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  • 2. IXQGDGRSRUVHXSDL -HDQ0DULH HP 0DULQH GHVSD FKDWUÈVGLDVSRUPÈVHPVHXHVFULWÐULR QR3DUODPHQWR(XURSHXGRTXDOÇGHSX WDGDHP(VWUDVEXUJRQD)UDQÆD1DHQ WUHYLVWDD9(-$LQWHUURPSLGDSRUEDIR UDGDVHPXPFLJDUURHOHWUÑQLFRHODVH PRVWURX IRUWHPHQWH HVWDWL]DQWH DQWLD PHULFDQD SURWHFLRQLVWD H QDFLRQDOLVWD (PERUDVLWXHQRHVSHFWURGHRSRVLÆÅRÃ )1 RV SROËWLFRV GH HVTXHUGD HQWUH RV TXDLV RV FKDYLVWDV YHQH]XHODQRV H RV JUHJRVGR6UL]D
  • 4. Entrevista 14 | 25 DE FEVEREIRO, 2015 | ģ fundamentalismo islâmico e punha em risco nossa segurança interna. A senhora é favorita nas pesquisas de intenção de voto para o pleito de 2017. Qual seria sua primeira medida como presidente da França? Devolver aos franceses seus direitos, sua sobera- nia. Hoje, com a União Europeia (UE), nossos direitos foram retirados. Não controlamos nossas fronteiras. Nosso orçamento e nossas leis são inferiores àqueles impostos pelos tecnocratas eu- ropeus. Quero o poder para devolvê-lo ao povo. Para isso, pretendo organizar um referendo sobre a saída da UE, que é um modelo totalitário. Que dados justificariam a saída da França da UE? Um dos continentes mais ricos do mundo está falido. Isso começou com o euro. O desemprego e a pobreza explodiram. Nossas econo- mias estão em crise. As políticas de austeridade criaram um sofrimento imenso. Hoje a UE é sinônimo de guer- UD2FRQnLWRQD8FUÁQLDDVGLVSXWDV em Kosovo, a luta econômica que co- loca os povos uns contra os outros e elimina direitos sociais. Isso criou o que chamo de “dumping social”, que agora se torna também ambiental e monetário. O que é exatamente o “dumping so- cial”? É a eliminação dos direitos so- ciais locais que exacerba a concorrên- cia entre os trabalhadores, produzindo um efeito do qual apenas algumas multinacionais se aproveitam. Não foi justamente o fim dos naciona- lismos e do protecionismo econômi- co, dois pilares da UE, que garantiu tantas décadas de paz na Europa? Isso é uma grande mentira. Foi a paz que permitiu a construção da UE, e não o contrário. Então o que produziu a paz, em sua opinião? Foram a vontade das nações e o aprendizado com os erros das guer- ras do passado que evitaram novos FRQnLWRV1D8FUÁQLDRTXHHVWÀDFRQ- WHFHQGRKRMHÇUHVXOWDGRGDLQnXÈQFLD americana. Para defenderem seus inte- resses, os Estados Unidos mostraram- se dispostos a lançar uma guerra no seio da Europa depois de terem feito o mesmo por todo o Oriente Médio. O que a senhora acha da coalizão in- ternacional, liderada pelos Estados Unidos, para combater o Estado Islâ- mico (Isis)? A França está indo atrás dos americanos, que estão deslegitima- dos naquela parte do mundo. Eles são responsáveis pelo desequilíbrio da re- gião, pela ascensão do Isis e do funda- mentalismo islâmico. Quero a França com uma diplomacia independente. $QWHVWËQKDPRVUHSXWDÆÅRHLQnXÈQ- cia. Isso foi perdido. Estamos submis- sos à diplomacia americana. Os Estados Unidos devem mandar ar- mas aos ucranianos? Não. A Rússia não é um agressor. Foram os Estados Unidos que criaram as condições para a violência na Ucrânia. São os euro- peus que devem solucionar esse pro- blema. Os americanos não têm nada que fazer em nosso território. Seria melhor que os Estados Unidos não fizessem nada? Eles deveriam pa- rar de tentar ser os policiais do mundo. Se os Estados Unidos não ajudarem, como os ucranianos poderão se de- fender? Como não há agressão, não há do que se defender. São os ucrania- nos que estão bombardeando parte de sua população civil. O resultado das conversas diplomáticas deve incluir a federalização da Ucrânia, mas para is- so é preciso um compromisso de que Kiev não se junte à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Isso é desejo dos americanos, que querem, por meio da Otan, abrir fren- tes até a fronteira russa, o que é inad- missível para Moscou. O papel da Otan não seria impedir ou pelo menos retardar o expansionismo de Putin? A Otan não tem razão de H[LVWLU'HSRLVGRmPGD8QLÅR6RYLÇ- tica, essa entidade deveria ter sido dissolvida. Em vez disso, ela se tor- nou uma arma nas mãos dos Estados Unidos. A Rússia e Vladimir Putin, por outro lado, não têm nenhuma pre- tensão expansionista. Só o que fazem é responder a uma agressão dos ame- ULFDQRVHPVXD]RQDGHLQnXÈQFLD econômica. O Brasil tem uma empresa energética, a Petrobras, que, por ser estatal, vi- rou presa da corrupção. Não é um contrassenso defender a estatização hoje? Acho que os governos precisam atuar a partir de uma estratégia, mas QÅRGLJRTXHLVVRVLJQLmTXHHVWDWL]DU tudo. É precisamente quando há pes- soas que só pensam no próprio bolso e põem a mão em bens do Estado que se deve intervir. Nicolás Maduro, na Venezuela, tam- bém fala, a exemplo da senhora, em defesa de interesses nacionais, mas os resultados são desastrosos. A se- nhora admira esse pessoal? Uma na- ção precisa preservar sua identidade econômica e fazer escolhas que são do interesse do povo. Olhe só a ques- tão da indústria do aço na França. Um país grande como o nosso, com uma grande indústria de armamentos, não pode depender de uma multinacional estrangeira e fundos de investimentos ČNo século XX, houve dois tipos de totalitarismo: o comunismo e o nazismo. Os de hoje são o islamismo, que quer impor a lei muçulmana a tudo, e a globalização, que reconhece apenas a lei do comércioď MARINE LE PEN
  • 5. ģ|'()(9(5(,52| PXOWLQDFLRQDLVSDUDHVVHVHWRU2(V- WDGRWHPGHWHUHPVXDVPÅRVRVVHWR- UHVHVVHQFLDLVSDUDVHXGHVHQYROYL- PHQWRªSUHFLVRLQGHSHQGÈQFLDDOL- PHQWDUHQHUJÇWLFDHPLOLWDU,VVRGÀ OLEHUGDGHSDUDTXHRSRYRIDÆDDV SUÐSULDVHVFROKDV4XDQGRXPDHP- SUHVDHVWUDWÇJLFDHVWÀQDVPÅRVGHXP SDËVFRPRRDWDUTXHmQDQFLDRIXQ- GDPHQWDOLVPRLVOÁPLFRQRVVDQDÆÅR mFDYXOQHUÀYHO Hugo Chávez era um político de es- querda. Qual é sua opinião sobre ele? KÀYH]WLQKDXPDSRVLÆÅRSROËWLFDWR- WDOPHQWHRSRVWDÃGD)UHQWH1DFLRQDO 0DVYDOHUHnHWLUTXHRVDPHULFDQRVKÀ PXLWRWHPSRGHPRQL]DPVHXVDGYHUVÀ- ULRV6HSDUDPRPXQGRHQWUHEHPH PDO,VVRSRGHIXQFLRQDUSDUDFULDQ- ÆDVPDVQÅRSDUDSHVVRDVTXHSHQVDP FRPROLYUHDUEËWULRTXHMXOJDPRVID- WRVDSDUWLUGHXPSRQWRGHYLVWDPDLV LQWHOLJHQWHHHTXLOLEUDGR Os venezuelanos que já protestaram contra o governo julgaram de maneira errônea o ex-presidente Chávez?3R- GHULDPDSUHFLÀORSRUQÅRVHVXEPH- WHUÃSUHVVÅRHVWUDQJHLUD1ÐVIUDQFH- VHVVRIUHPRVPXLWRSRUHVWDUVXEPH- WLGRVÃ8QLÅR(XURSHLD2SULPHLUR GLUHLWRGHXPSRYRÇQÅRVHUVXEPLVVR DRXWURV1ÅRSRVVRMXOJDUDSROËWLFD HFRQÑPLFDGRH[SUHVLGHQWHKÀYH] SRUTXHQÅRDFRQKHÆRHPGHWDOKHV 1ÅRSRVVRGL]HURTXHHOHGHYHULDRX QÅRWHUIHLWR0DVFRQFRUGRLQWHJUDO- PHQWHFRPRFRQFHLWRGHQÅRVHFXU- YDUDSUHVVÔHVH[WHUQDV Que pressões são essas, na opinião da senhora?1RVÇFXOR;;KRXYHGRLVWL- SRVGHWRWDOLWDULVPRRFRPXQLVPRHR QD]LVPR2VGHKRMHVÅRRXWURV6ÅRR LVODPLVPRTXHTXHULPSRUDOHLPXÆXO- PDQDHPWXGRHDWRGRVHDJOREDOL]D- ÆÅRTXHUHFRQKHFHDSHQDVDOHLGR FRPÇUFLR(XFRPEDWRRWRWDOLWDULVPR HSRUWDQWRPHFRORFRFRPRRSRVLÆÅR DHVVDVIRUÆDV A senhora apoiou a ascensão do parti- do de esquerda Syriza, na Grécia? 26UL]DÇXPDVLJODTXHGHIHQGHPXLWD FRLVDWRWDOPHQWHFRQWUÀULDÃVLGHLDVGD )UHQWH1DFLRQDO2TXHDSRLRÇDGHFLVÅR GRSRYRJUHJRGHWRPDUDVUÇGHDVGRSUÐ- SULRGHVWLQR'HIHQGRDYRQWDGHPDQL- IHVWDGRVJUHJRVGHVHRSRUDRVPDQGRV GD8QLÅR(XURSHLDHDGPLURVXDOXWD SDUDHVFDSDUGDHVFUDYLGÅRTXHOKHVIRL LPSRVWDSHODGËYLGDTXHFRQWUDËUDP A senhora acredita ou vê progressos nas iniciativas de muçulmanos mode- rados dispostos a agir com o objetivo de conter a radicalização?8PDJUDQGH SDUWHGRVPXÆXOPDQRVPRGHUDGRV WHPPHGRGHID]HUTXDOTXHUFRLVDQHV- VHVHQWLGR0XLWRVPRUDPHPVXEÖU- ELRVRQGHVRIUHPFRPRWHUURULVPRLQ- WHOHFWXDOGRVUDGLFDLVVREUHHOHV 9LYHPVRESUHVVÅR$VLQVWLWXLÆÔHV SRUVHXODGRTXHGHYHULDPSURWHJHU RVPRGHUDGRVVÅRWÅRIUDFDVTXHQÅR FRQVHJXHPOKHVSDVVDUVHJXUDQÆD DOJXPD$VVLPHOHVVHVHQWHPÃPHUFÈ GDRQGDLVODPLVWD$LQLFLDWLYDSDWÇWLFD GRJRYHUQRIUDQFÈVIRLDEULUXPVLWHQR TXDOVHOÈj3DUHRMLKDGLVPRw6LQFHUD- PHQWHQÅRVHLVHÇSDUDULURXSDUD FKRUDU)DOWDFRUDJHPSDUDHQIUHQWDU TXHVWÔHVUHDLV7HPRVPHVTXLWDV mQDQFLDGDVSRUSDËVHVHVWUDQJHLURV HQÅRH[LVWHQHQKXPFRQWUROHVREUH HODVHVXDVmQDQÆDV$5HSÖEOLFD IUDQFHVDMÀQÅRH[LVWHHPGHWHUPLQD- GRVVXEÖUELRV7XGRLVVRRFRUUHQGR HRJRYHUQRVHOLPLWDDFULDUXPVLWH QDLQWHUQHW A senhora concorda que, no passa- do, o período de bonança econômica na Europa se deveu aos imigrantes? 1ÅRDEVROXWDPHQWH$)UDQÆDDFR- OKHXLPLJUDQWHVHXURSHXVHPXPD SURSRUÆÅRUD]RÀYHOHHOHVIRUDPDVVL- PLODGRVFRPSOHWDPHQWHSHODFXOWXUD GRQRVVRSDËV1RVDQRVDSHGL- GRGRVSDWUÔHVGDVPDLRUHVHPSUHVDV D)UDQÆDDFHLWRXXPnX[RPDVVLYRGH LPLJUDQWHVFRPRREMHWLYRÖQLFRGH IRUÆDUDGLPLQXLÆÅRGRVVDOÀULRV )RLXPDPDQREUDSDUDUHGX]LURVFXV- WRVGDVHPSUHVDVHUHSDVVÀORVDRSR- YR2UHVXOWDGRIRLTXHRVLVWHPDVR- FLDOIUDQFÈVWHYHGHDFROKHURVLPL- JUDQWHVVXEUHPXQHUDGRVHDSREUH]D HRGHVHPSUHJRFRQWLQXDUDPLQWDFWRV Deportar imigrantes é uma solução? 3ULPHLURÇSUHFLVRLQWHUURPSHUDLPL- JUDÆÅR$DVVLPLODÆÅRQD(XURSDWHP VLGRXPIUDFDVVRWRWDO$VLWXDÆÅR HFRQÑPLFDQÅRSHUPLWHUHFHEHUDVSHV- VRDVQDVFRQGLÆÔHVGHVHMÀYHLV3UHFLVD- PRVPRVWUDULVVRHDVVLPUHGX]LUD DWUDWLYLGDGHGRQRVVRSDËVMXQWRÃV SRSXODÆÔHVSREUHVTXHWÈPDLQWHQÆÅR GHYLUSDUDFÀ O que fazer com os filhos de imigran- tes que foram se juntar a extremistas na Síria e no Iraque e agora querem retornar à França?(XRVPDQGDULDGH YROWDDROXJDUGHRQGHYLHUDP Como a senhora explica que judeus na França tenham medo da ascensão da Frente Nacional?0XLWRVMXGHXVIUDQ- FHVHVHVSHUDPLPSDFLHQWHVTXHFKH- JXHPRVDRSRGHU(OHVQÅRGHYHPWHU PHGRGHQÐVSHORFRQWUÀULR1RVVD YRQWDGHÇOXWDUGHPDQHLUDPDLVmUPH FRQWUDRLVODPLVPRHGDUDHOHVPDLV VHJXUDQÆD6HRVMXGHXVIRUHPHPERUD GD)UDQÆDQÅRVHUÀSRUFDXVDGD)UHQ- WH1DFLRQDOHVLPSRUFDXVDGR,VOÅUD- GLFDO2VMXGHXVVLPVÅRRPDLRUDOYR GRVUDGLFDLV0DVLQFRQWHVWDYHOPHQWH WRGRVHVWDPRVQDPLUD ƒ ČO Syriza, da Grécia, é uma sigla totalmente oposta à Frente Nacional. O que eu apoio é a vontade do povo grego de tomar as rédeas do próprio destino. Defendo a vontade de se opor aos mandos da União Europeiaď