O documento discute a importância da reputação e do bom nome para o sucesso profissional. Ele afirma que o bom nome vale mais do que riquezas e é o maior patrimônio, e que aqueles que sacrificam sua integridade para obter sucesso rápido acabam pagando um alto preço. O documento também discute a importância de assumir responsabilidade por erros e repará-los rapidamente para manter a credibilidade.
1. A LEI DO NOME
“O bom nome vale mais do que muitas riquezas.”
Pv 22:01
Seu nome é seu maior patrimônio profissional. Por isso, a Lei do Nome é uma das mais
importantes para construção de uma carreira ou empresa de sucesso.
Sempre há quem esteja disposto a abrir mão de princípios e valores para conseguir
sucesso e bens materiais. Na minha opinião, essa troca não vale a pena. Como diz
Salomão, é neste principio que nos baseamos para chamar atenção de que seu nome
(sua credibilidade, respeitabilidade, responsabilidade etc., é o referencial mais
importante para sua carreira. O nome pode carregar, ou não, dignidade, alto valor
agregado e diferenciais positivos. Dizemos isso com conhecimento de causa, pois, ao
longo de nossa trajetória, observamos que aqueles que sacrificam sua honra pessoal,
sua integridade e sua honestidade para conseguir ascensão rápida pagam, depois um
preço muito alto. Alguns, de fato, conseguem resultados substanciais, mas ou por
pouco tempo ou a um custo não recomendável.
“O tempo se vinga de tudo o que é feito sem sua colaboração”, já dizia o jurista
Eduardo Couture. O transcurso do tempo faz a verdade de um nome – e do caráter de
uma pessoa – ser revelada. Basta aguardar. Abraham Lincoln também batia na mesma
tecla: “Você pode enganar uma pessoa por muito tempo; algumas pessoas por algum
tempo. Mas não consegue enganar todas as pessoas por todo o tempo.”
A Bíblia, por sua vez, afirma que “nada há encoberto que não venha ser revelado; e
oculto que não venha a ser conhecido”, Lucas 12:2. Logo, não pense que você vai longe
sem preencher o requisito do bom nome ou que conseguirá 100% de sucesso em
esconder alguma coisa errada que tenha feito para subir.
A Lei do Nome, quando aplicada às empresas, pode ser chamada também de Lei da
Marca ou do Branding, conceito que Adilson Romualdo Neves, autor de qualidade no
Atendimento, traduz como o processo de medir a percepção que os consumidores tem
sobre um produto ou serviço.
Quando trabalhamos com Liderança Cristã e consultoria organizacional, utilizamos de
ferramentas de marketing, administração, arquitetura, design, publicidade e
propaganda, antropologia, psicologia, sociologia e de outras áreas para consolidar a
marca perante a clientela.
Esses conceitos podem se aplicar às pessoas também e à construção de sua imagem
perante a sociedade e aqueles que as cercam.
2. E SE EU JÁ ERREI?
“O que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas os que as confessa e
deixa alcançará misericórdia”. Pv 28:13
O ideal é não fazer coisas erradas, mas sempre recomendamos às pessoas que, se já
cometeram algum erro, devem repará-lo o mais rápido possível. Já vimos casos de
profissionais que erraram, mas não ficaram esperando que o chefe descobrisse o
problema. Foram lá e contaram o que tinha acontecido. Essa atitude pesou a favor
deles, angariando confiança e até evitando que fossem demitidos. Os chefes sabem
que todo mundo erra, mas que lealdade e sinceridade são qualidades raras.
Da próxima vez que fechar algum negócio importante, lembre-se dos ensinamentos de
Salomão sobre o valor do seu nome e você terá um norte para saber como se portar.
Evite a ilusão de ganhar dinheiro fácil. Jamais engane os outros. Quem faz esse tipo de
coisa, em geral, só faz uma vez, porque o tempo é senhor da verdade.
Entre homens honrados, a palavra é o que basta. Quando você chega a ter esse grau
de credibilidade, com sua palavra valendo tanto ou mais do que um documento
assinado, seu caminho profissional está pavimentado. Existe um grau de confiança que
dispensa documentos assinados. Na verdade, se a pessoa é honesta, assinar contrato é
mera formalidade, mas quando ela não é confiável, nem mesmo o contrato garante
muita coisa. De qualquer forma, o certo é colocar os acordos no papel: não deixe de
fazer isso sempre que possível. Quando menos, entre pessoas de palavra, o papel
serve para lembrar o que foi tratado e também permite que a família saiba o que tinha
acertado, caso alguma das partes venha a falecer.
O bom nome exige honestidade, mas não é construído apenas com ela. Exige capricho,
seriedade e zelo profissional. Cuide do seu nome, cumpra com sua palavra, não fale
coisas sem pensar ou sobre as quais não tem conhecimento. Imagine um professor
que começa a ensinar coisas erradas, sem pesquisa nem critério. Ele está destruindo
seu maior patrimônio. O bom nome exige uma vigilância constante. Por outro lado,
quando a pessoa desenvolve uma rotina de se comportar de forma a zelar por ele, isso
vira um hábito construtor de sucesso. Funciona para quem é empregado, para que é
dono de empresa e para quem é profissional liberal.
“São precisos vinte anos para construir uma reputação e cinco minutos para perde-la.
Se você pensar nisso, fará as coisas de forma diferente”.
Luiz Nelson, administrador e operador logístico Supllychain, colaborador da Igreja
Missionária do Avivamento de Goiânia-GO.