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Dyonélio Machado: Os Ratos
"Os Ratos" é um romance do escritor Dyonélio Machado, publicado em 1935, considerado o
mais importante do autor.
O livro nasceu de um pedido do escritor Erico Veríssimo (1905 - 1975) para participar de um
concurso literário . Narra um dia na vida de um funcionário público, Naziazeno Barbosa, um
cidadão comum que acorda com um sério problema: o leiteiro ameaça cortar-lhe o
fornecimento de leite caso ele não pague, na manhã seguinte, a dívida de 53 mil réis. Durante
todo o dia, Naziazeno perambula pelo centro de Porto Alegre em busca de algum dinheiro para
saldar a dívida. A trama se passa em aproximadamente vinte e quatro horas e descreve
detalhadamente as perspectivas, angústias, esperanças e desilusões do personagem durante
este tempo.
Comentário: Eu gostei muito dos resultados das minhas pesquisas sobre o livro "Os Ratos",
parece ser uma história muito boa, daquele que lemos com tranquilidade e até demoramos a
continuar a leitura, para que não acabe logo.
Erico Verissimo: O Tempo e o Vento
"O Tempo e o Vento" é uma série literária do escritor brasileiro Érico Veríssimo. Dividido em O
Continente (1949) , O Retrato (1951) e O Arquipélago (1961), o romance conta uma parte da
história do Brasil vista a partir do Sul - da ocupação do "Continente de São Pedro" (1745) até
1945 (fim do Estado Novo), através da saga das famílias Terra e Cambará. É considerada por
muitos a obra definitiva do estado do Rio Grande do Sul e uma das mais importantes do Brasil.
Comentário: A obra "O Tempo e o Vento" transpareceu-me ser boa, principalmente até para
estudos sobre a história de nosso país.
Fernando Sabino: O Encontro Marcado
Escrito em 1956, O encontro marcado conta a vida de Eduardo Marciano, um jovem que busca
desesperadamente um sentido para a sua vida. Em meio à vida boêmia de BH e do Rio de
Janeiro, ele tenta encontrar o lugar de sua literatura, dos seus atos e do destino, que teima
levá-lo para longe dos sonhos.
Comentário: O livro de Fernando Sabino, " O Encontro Marcado" parece ser bem interessante,
sobre uma luta contra o que afasta a personagem dos seus objetivos de vida.
Ferreira Gullar: Poema Sujo
Publicado em 1976, Poema Sujo é considerada a obra mais ousada de Ferreira Gullar.
Produzido no exílio, em Buenos Aires, surgiu da necessidade de, como ele mesmo afirmou,
"escrever um poema que fosse o meu testemunho final, antes que me calassem para sempre".
Numa época de forte repressão política, Gullar sentia-se acossado pela ânsia de rememorar o
passado e a dificuldade de expressar, em linguagem poética, o universo interior, o que
transparece, logo nos primeiros versos, no nível formal do texto.
Comentário: Na pesquisa sobre o livro " Poema Sujo" de Ferreira Gullar, tive a impressão de
que a criação dele foi para poder dizer tudo o que Gullar sentia sobre poemas, e parece ser um
bom livro.
Graciliano Ramos: Vidas Secas
"Vidas Secas", romance publicado em 1938, retrata a vida miserável de uma família de
retirantes sertanejos obrigada a se deslocar de tempos em tempos para áreas menos
castigadas pela seca. A obra pertence à segunda fase modernista, conhecida como
regionalista, e é qualificada como uma das mais bem-sucedidas criações da época.
Comentário: A obra de Graciliano Ramos é boa e interessante, pois retrata bem as histórias de
vida de nordestinos.
João do Rio:A Alma Encantadora das Ruas
João do Rio (1881-1921, pseudônimo de Paulo Barreto) fez da crônica jornalística uma janela
através da qual contemplava as glórias e as misérias do Brasil republicano. Em A alma
encantadora das ruas, reunião de textos publicados na imprensa carioca entre 1904 e 1907,
ele percorre as ruas do Rio de Janeiro para reter a "Cosmópolis num caleidoscópio". A cidade
vivia um processo de transformação acelerada, passando de corte modorrenta a ambiciosa
capital federal. Ela será o palco das perambulações de João do Rio, o dândi para quem o hábito
de flanar definia um modo de ser e um estilo de vida. João do Rio saturava seus textos de
reminiscências decadentistas, mas o olhar que fixava no presente era o de um observador que
se abria para os tempos modernos.
Comentário: O livro de João Rios parece ser interessante aos que procuram sobre o passado do
Rio de Janeiro.
José J. Veiga: Os Cavalinhos de Platiplanto
Conjunto de 12 contos, Os Cavalinhos de Platiplanto (1959), obra de estréia do goiano José J.
Veiga, o livro despertou a atenção da crítica e ganhou o Prêmio Fábio Prado, um dos mais
disputados da época. O livro traz, no geral, histórias de reminiscências, a maioria da infância,
contadas com grande simplicidade na primeira pessoa por narradores que procuram
estabelecer uma relação de confiança sobre o que está sendo relatado. Outro aspecto desse
tipo de foco narrativo merece destaque: o envolvimento psicológico entre o narrador e a
história é maior, já que sua participação emocional é grande. Nestas fábulas, também é
comum sobrevir a dissolução repentina do mundo organizado: com o desequilíbrio, os
personagens passam a viver o clima do absurdo que se instala na narrativa.
Comentário: A obra " Os Cavalinhos de Platiplanto" parece ser um bom livro, de uma narrativa
que se propõe a ser um pouco diferente.
Mário Quintana: Nova Antologia Poética
Nova Antologia Poética, lançada em 1981, incluindo 40 poemas novos à antologia anterior
(sem o "nova"), coligida pelo poeta em 1966, com o auxílio dos colegas Paulo Mendes Campos
e Rubem Braga. A nova coletânea contempla toda a evolução artística do poeta.
Independentemente da forma de expressão escolhida (poema em prosa, composições breves,
soneto), percebe-se um poeta sempre fiel a si mesmo; seja no seu amor à terra ("Na mais
profunda treva eu sonharei contigo / minha terra em flor"), seja no acolhimento da morte
("Morrer é simplesmente esquecer as palavras"), seja nos acordes autobiográficos ("O outono
toca realejo / no pátio de minha vida").
Comentário: O livro de Mário Quintana, " A Nova Antologia Poética" é muito bom para os que
gostam de poemas diferenciados, no modo de escrita, relato e tempos.
Sérgio Sant'Anna: A Senhorita Simpson
Sérgio Sant'Anna é, no Brasil, o representante de uma comunidade internacional da
imaginação formada por alguns escritores - Thomas Pynchon e John Barth, entre outros - para
os quais o mundo existe para ser transformado nos "mistérios gozosos" da literatura. Em A
senhorita Simpson - a novela que, junto com alguns contos novos, compõe este volume -, as
personagens do livro didático de um curso de inglês em Copacabana, misturam-se aos alunos,
numa fábula anglo-americana-carioca vertiginosa. Num primeiro momento, impassível como
uma personagem de Henry James; depois, decididamente à vontade, uma bostoniana
senhorita Simpson assiste a esse efeito delicioso de empastelamento cultural.
Comentário: " A Senhorita Simpson" parece ser um bom livro, com uma história diferente de
muitos.
Visconde de Taunay: Inocência
Ambientado no sertão de Mato Grosso, em 1860, o romance tem como protagonista
Inocência. Órfã de mãe, ela foi criada pelo pai, o mineiro Martinho dos Santos Pereira, que
pauta a sua vida por valores como a honra e a palavra dada, além do amor incondicional pela
filha. Julgando que está fazendo o melhor por ela, decide casá-la com Manecão Doca, um
homem simples e rude, mas rico.
Comentário: A obra do autor " Visconde de Taunay" parece ser muito boa, contando uma
história que é vista em alguns lugares.

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  • 1. Dyonélio Machado: Os Ratos "Os Ratos" é um romance do escritor Dyonélio Machado, publicado em 1935, considerado o mais importante do autor. O livro nasceu de um pedido do escritor Erico Veríssimo (1905 - 1975) para participar de um concurso literário . Narra um dia na vida de um funcionário público, Naziazeno Barbosa, um cidadão comum que acorda com um sério problema: o leiteiro ameaça cortar-lhe o fornecimento de leite caso ele não pague, na manhã seguinte, a dívida de 53 mil réis. Durante todo o dia, Naziazeno perambula pelo centro de Porto Alegre em busca de algum dinheiro para saldar a dívida. A trama se passa em aproximadamente vinte e quatro horas e descreve detalhadamente as perspectivas, angústias, esperanças e desilusões do personagem durante este tempo. Comentário: Eu gostei muito dos resultados das minhas pesquisas sobre o livro "Os Ratos", parece ser uma história muito boa, daquele que lemos com tranquilidade e até demoramos a continuar a leitura, para que não acabe logo. Erico Verissimo: O Tempo e o Vento "O Tempo e o Vento" é uma série literária do escritor brasileiro Érico Veríssimo. Dividido em O Continente (1949) , O Retrato (1951) e O Arquipélago (1961), o romance conta uma parte da
  • 2. história do Brasil vista a partir do Sul - da ocupação do "Continente de São Pedro" (1745) até 1945 (fim do Estado Novo), através da saga das famílias Terra e Cambará. É considerada por muitos a obra definitiva do estado do Rio Grande do Sul e uma das mais importantes do Brasil. Comentário: A obra "O Tempo e o Vento" transpareceu-me ser boa, principalmente até para estudos sobre a história de nosso país. Fernando Sabino: O Encontro Marcado Escrito em 1956, O encontro marcado conta a vida de Eduardo Marciano, um jovem que busca desesperadamente um sentido para a sua vida. Em meio à vida boêmia de BH e do Rio de Janeiro, ele tenta encontrar o lugar de sua literatura, dos seus atos e do destino, que teima levá-lo para longe dos sonhos. Comentário: O livro de Fernando Sabino, " O Encontro Marcado" parece ser bem interessante, sobre uma luta contra o que afasta a personagem dos seus objetivos de vida. Ferreira Gullar: Poema Sujo Publicado em 1976, Poema Sujo é considerada a obra mais ousada de Ferreira Gullar. Produzido no exílio, em Buenos Aires, surgiu da necessidade de, como ele mesmo afirmou, "escrever um poema que fosse o meu testemunho final, antes que me calassem para sempre". Numa época de forte repressão política, Gullar sentia-se acossado pela ânsia de rememorar o
  • 3. passado e a dificuldade de expressar, em linguagem poética, o universo interior, o que transparece, logo nos primeiros versos, no nível formal do texto. Comentário: Na pesquisa sobre o livro " Poema Sujo" de Ferreira Gullar, tive a impressão de que a criação dele foi para poder dizer tudo o que Gullar sentia sobre poemas, e parece ser um bom livro. Graciliano Ramos: Vidas Secas "Vidas Secas", romance publicado em 1938, retrata a vida miserável de uma família de retirantes sertanejos obrigada a se deslocar de tempos em tempos para áreas menos castigadas pela seca. A obra pertence à segunda fase modernista, conhecida como regionalista, e é qualificada como uma das mais bem-sucedidas criações da época. Comentário: A obra de Graciliano Ramos é boa e interessante, pois retrata bem as histórias de vida de nordestinos. João do Rio:A Alma Encantadora das Ruas João do Rio (1881-1921, pseudônimo de Paulo Barreto) fez da crônica jornalística uma janela através da qual contemplava as glórias e as misérias do Brasil republicano. Em A alma encantadora das ruas, reunião de textos publicados na imprensa carioca entre 1904 e 1907,
  • 4. ele percorre as ruas do Rio de Janeiro para reter a "Cosmópolis num caleidoscópio". A cidade vivia um processo de transformação acelerada, passando de corte modorrenta a ambiciosa capital federal. Ela será o palco das perambulações de João do Rio, o dândi para quem o hábito de flanar definia um modo de ser e um estilo de vida. João do Rio saturava seus textos de reminiscências decadentistas, mas o olhar que fixava no presente era o de um observador que se abria para os tempos modernos. Comentário: O livro de João Rios parece ser interessante aos que procuram sobre o passado do Rio de Janeiro. José J. Veiga: Os Cavalinhos de Platiplanto Conjunto de 12 contos, Os Cavalinhos de Platiplanto (1959), obra de estréia do goiano José J. Veiga, o livro despertou a atenção da crítica e ganhou o Prêmio Fábio Prado, um dos mais disputados da época. O livro traz, no geral, histórias de reminiscências, a maioria da infância, contadas com grande simplicidade na primeira pessoa por narradores que procuram estabelecer uma relação de confiança sobre o que está sendo relatado. Outro aspecto desse tipo de foco narrativo merece destaque: o envolvimento psicológico entre o narrador e a história é maior, já que sua participação emocional é grande. Nestas fábulas, também é comum sobrevir a dissolução repentina do mundo organizado: com o desequilíbrio, os personagens passam a viver o clima do absurdo que se instala na narrativa. Comentário: A obra " Os Cavalinhos de Platiplanto" parece ser um bom livro, de uma narrativa que se propõe a ser um pouco diferente. Mário Quintana: Nova Antologia Poética
  • 5. Nova Antologia Poética, lançada em 1981, incluindo 40 poemas novos à antologia anterior (sem o "nova"), coligida pelo poeta em 1966, com o auxílio dos colegas Paulo Mendes Campos e Rubem Braga. A nova coletânea contempla toda a evolução artística do poeta. Independentemente da forma de expressão escolhida (poema em prosa, composições breves, soneto), percebe-se um poeta sempre fiel a si mesmo; seja no seu amor à terra ("Na mais profunda treva eu sonharei contigo / minha terra em flor"), seja no acolhimento da morte ("Morrer é simplesmente esquecer as palavras"), seja nos acordes autobiográficos ("O outono toca realejo / no pátio de minha vida"). Comentário: O livro de Mário Quintana, " A Nova Antologia Poética" é muito bom para os que gostam de poemas diferenciados, no modo de escrita, relato e tempos. Sérgio Sant'Anna: A Senhorita Simpson Sérgio Sant'Anna é, no Brasil, o representante de uma comunidade internacional da imaginação formada por alguns escritores - Thomas Pynchon e John Barth, entre outros - para os quais o mundo existe para ser transformado nos "mistérios gozosos" da literatura. Em A senhorita Simpson - a novela que, junto com alguns contos novos, compõe este volume -, as personagens do livro didático de um curso de inglês em Copacabana, misturam-se aos alunos, numa fábula anglo-americana-carioca vertiginosa. Num primeiro momento, impassível como uma personagem de Henry James; depois, decididamente à vontade, uma bostoniana senhorita Simpson assiste a esse efeito delicioso de empastelamento cultural. Comentário: " A Senhorita Simpson" parece ser um bom livro, com uma história diferente de muitos.
  • 6. Visconde de Taunay: Inocência Ambientado no sertão de Mato Grosso, em 1860, o romance tem como protagonista Inocência. Órfã de mãe, ela foi criada pelo pai, o mineiro Martinho dos Santos Pereira, que pauta a sua vida por valores como a honra e a palavra dada, além do amor incondicional pela filha. Julgando que está fazendo o melhor por ela, decide casá-la com Manecão Doca, um homem simples e rude, mas rico. Comentário: A obra do autor " Visconde de Taunay" parece ser muito boa, contando uma história que é vista em alguns lugares.