A prosa romântica regionalista

H
A prosa
romântica
regionalista
Colégio Militar do Corpo de
Bombeiros -CMCB
A prosa romântica regionalista
Memórias De Um Sargento De
Milícias
1º Diferença de tom na apresentação das personagens:
 solenidade da linguagem metafórica (J.A)
 Tom descontraído e ligeiro (M.A.A)
 A idealização dos personagens (J.A)
 Descrição realista e irônica, tipos caricaturais, ridículos (M.A.A)
 Os estratos sociais focalizados ( classe média alta, meio
burguesa, meio patriarcal, em senhora) (J.A)
 Classe média baixa, trabalhadores imigrantes do comércio - o
algebibe – a saloia – em Memórias de um sargento de milícias.
(M.A.A)
A prosa romântica regionalista
Augusto x Carolina |
Leonardo e Maria
 Convenções e Interdições – autorização de D.
Ana para que Augusto procurasse Carolina no
quarto da ama, dada como exceção e uma
prova de confiança – A Moreninha.
 Namoro livre – ao descerem do navio, Maria já
estava grávida de Leonardo.
A linguagem também é muito diferente:
 Cerimoniosa para marcar a distância respeitosa
entre os namorados (A Moreninha)
 Franca, gestual e até agressiva – Memorias de um
sargento de milícias.
Augusto x Carolina |
Leonardo e Maria
 Classe média alta – tempos de D.João VI
(1808 e 1821)
 As camadas populares.
Prosa regionalista
 Amofinar-se: aborrecer-se, tornando-se infeliz;
 Arrepelar-se: arrancar os cabelos, lastimar-se;
 Francelho: individuo que gosta de coisas
francesas ( o francesismo era moda na
época),tagarela;
 écarté : jogo de baralho;
 Polca: dança da Boêmia; música para essa
dança;
 Pélago: mar profundo, abismo marítimo;
 Escolho: recife, rochedo à flor da água.
A prosa romântica regionalista
1. As comédias de costumes retratam satiricamente
os hábitos, as ideias e valores de um grupo social.
Quais são os costumes familiares e os valores
educacionais da época satirizados no texto.
Poder paterno irrestrito, que exigia obediência
incondicional, decidia sempre o futuro dos filhos e
determinava a profissão que deviam seguir, sem levar
em conta suas inclinações e escolhas pessoais. A
posição da mulher no casamento, submissas as
decisões do marido.
2. Releia a fala em que Florência tenta explicar a
Emília o que é o mundo e, com base nesse
trecho, explique a convenção da “fala à parte”.
As “falas à parte” indicadas entre
parênteses, traduzem o pensamento da
personagem, como se ela apenas
murmurasse, baixinho consigo mesma. Toda a plateia
ouve essas falas, mas, por convenção, os outros
personagens não a escutam.
3. Explique as reticências na fala de Florência.
As interrupções das frases, marcadas pelas
reticências, mostram que Florência não tem ideias
próprias. Para convencer a filha, procura reproduzir o
que ouvira de Ambrósio, mas, por não ter
compreendido, precisa repetir as palavras
exatas, das quais não se lembra.
4. Explique a seguinte afirmação: O pequeno discurso
de Ambrósio sobre o mundo e o convento tem a
finalidade de enganar os interlocutores ingênuos.
Ambrósio define o mundo como um lugar de muitos
perigos e o convento como um lugar de salvação.
Para isso, utiliza metáforas
grandiloquentes, pomposas, feitas de palavras
difíceis, como pélago e escolho. Assim, os lugares-
comuns, as ideias banais, ganham a aparência de
pensamentos originais e profundos para os
interlocutores ingênuos, como Florência.
A prosa romântica regionalista
XVI – O sarau
1. Segundo o narrador, o sarau era “o
bocado mais delicioso” dos lares cariocas.
Que importância tinha para a vida social
de então?
Além de ser ocasião para se divertir –
namorar, jogar, ouvir musica, dançar,
fofocar, tomar chá -, servia também para
coisas mais sérias e práticas, como ajuste
de negócios.
2. A que classe social, pertencem os frequentadores
de sarau? Justifique sua resposta com expressões do
texto.
Pertencem à classe alta, à elite da corte: diplomatas,
negociantes, dândis, sinhás, senhoras e senhores,
recomendáveis por caráter e qualidade; “alegre,
numerosa e escolhida sociedade”.
3. Explique e comente a seguinte frase do texto:
“Finalmente, no sarau não é essencial ter cabeça
nem boca, porque, para alguns é regra, durante ele,
pensar pelos pés e falar pelos olhos”.
O narrador que dizer que os frequentadores do sarau
não precisam ter grande inteligência e cultura, nem
falar bem, pois o que interessa para eles nessas
reuniões é a dança e o flerte. Assim, ele comenta,
ironicamente, a futilidade da vida social.
A prosa romântica regionalista
Amores
4. a) Que impressão Luisinha causou em
Leonardo quando foi apresentada a ele?
Ela lhe pareceu um tanto ridícula,
provocando nele um riso incontido.
b) O padrinho barbeiro mostra-se um bom
psicólogo. O que revela, ao leitor e a
Leonardo, o seu comentário a respeito do
riso do afilhado?
Revela que, apesar da impressão
ridicula, Luisinha despertara o amor de
Leonardo e que ele não deixara de pensar
nela.
5. Compare a descrição de Luisinha no parágrafo
7, à de Aurélia, no texto da página 95. O que esta
comparação nos revela sobre as características do
romance romântico Memórias de um sargento de
milícias?
Aurélia é idealizada como uma mulher fatal, cuja
beleza exerce uma atração irresistível sobre os
homens. Luisinha é o seu oposto: é
feia, tímida, desajeitada e deselegante. Esta
comparação nos revela o quanto a obra de Manuel
Antônio de Almeida se diferencia dos típicos
romances românticos brasileiros. Nele, nem a
mulher, nem o amor são idealizados. Luisinha é um ser
humano comum e nem por isso deixa de provocar o
amor do também desajeitado herói do romance.
A prosa romântica regionalista
Caçada
6. a) Compare atitudes da onça e do índio
enquanto se preparam para a luta.
As atitudes são opostas. O narrador
estabelece um contraste entre a excitação
feroz da onça, sua terrível e impactante
disposição para o ataque, e a tranquilidade
do índio, cujo o único temor era que a
presa lhe escapasse.
b) Releia o 3 parágrafo do texto. A partir dele e do
desfecho da luta travada entre Peri e a onça,
explique a idealização do índio realizada por Alencar
e pelos indianistas românticos.
No parágrafo 3, o índio e a onça são igualados como
manifestações da natureza selvagem. Mas ele não
age apenas por instinto; a força, a coragem e a
agilidade, soma-se nele a inteligência humana. Por
isso, ele sobrepuja a natureza e se torna uma espécie
de invencível super-homem.
Morreu Peri, incomparável idealização dum
homem natural como o sonhava Rousseau, protótipo
de tantas perfeições humanas que no romance,
ombro a ombro com altos tipos civilizados, a todos
sobrelevava em beleza d'alma e corpo.
Contrapôs-lhe a cruel etnologia dos sertanistas
modernos um selvagem real, feio e brutesco,
anguloso e desinteressante, tão incapaz,
muscularmente, de arrancar uma palmeira, como
incapaz, moralmente, de amar Ceci.
7. Você concorda com a crítica de Lobato? Justifique
sua resposta.
Se de um lado é correta a critica à idealização
romântica do índio, a descrição do “selvagem real”
por Lobato é preconceituosa. Esta descrição está
longe de ser científica, etnológica, por esta vincada
por um padrão estético de beleza europeu e por
desconsiderar a ação destruidora do homem branco
no processo de aculturação imposto ao longo da
história.
8. (Fuvest-SP)
a) A frase: “Era no tempo do rei” refere-se a um
período histórico determinado e possui, também,
uma conotação marcada pela indeterminação
temporal. Identifique tanto o período histórico a que
se refere a frase quando a mencionada conotação
que ela também apresenta.
O período histórico determinado é a época da
permanência de D. João VI no Brasil, entre 1808 a
1821. A frase lembra também à fórmula com que se
iniciam os contos de fada – “Era uma vez, num reino
muito distante...” -, e essa associação cria uma
conotação de tempo remoto e indeterminado.
b) No trecho aqui reproduzido, o narrador compara
duas épocas diferentes: seu próprio tempo e o tempo
do rei. Esse procedimento é raro ou frequente no
livro? Com que objetivos o narrador o adota?
É um procedimento frequente no livro. O objetivo do
autor ao adotar esse procedimento é mostrar um Rio
de Janeiro de costumes populares mais simples e
mais autenticas, que já tinham perdido na época do
narrador, ou seja, o Segundo Reinado.
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A prosa romântica regionalista

  • 3. Memórias De Um Sargento De Milícias 1º Diferença de tom na apresentação das personagens:  solenidade da linguagem metafórica (J.A)  Tom descontraído e ligeiro (M.A.A)  A idealização dos personagens (J.A)  Descrição realista e irônica, tipos caricaturais, ridículos (M.A.A)  Os estratos sociais focalizados ( classe média alta, meio burguesa, meio patriarcal, em senhora) (J.A)  Classe média baixa, trabalhadores imigrantes do comércio - o algebibe – a saloia – em Memórias de um sargento de milícias. (M.A.A)
  • 5. Augusto x Carolina | Leonardo e Maria  Convenções e Interdições – autorização de D. Ana para que Augusto procurasse Carolina no quarto da ama, dada como exceção e uma prova de confiança – A Moreninha.  Namoro livre – ao descerem do navio, Maria já estava grávida de Leonardo. A linguagem também é muito diferente:  Cerimoniosa para marcar a distância respeitosa entre os namorados (A Moreninha)  Franca, gestual e até agressiva – Memorias de um sargento de milícias.
  • 6. Augusto x Carolina | Leonardo e Maria  Classe média alta – tempos de D.João VI (1808 e 1821)  As camadas populares.
  • 7. Prosa regionalista  Amofinar-se: aborrecer-se, tornando-se infeliz;  Arrepelar-se: arrancar os cabelos, lastimar-se;  Francelho: individuo que gosta de coisas francesas ( o francesismo era moda na época),tagarela;  écarté : jogo de baralho;  Polca: dança da Boêmia; música para essa dança;  Pélago: mar profundo, abismo marítimo;  Escolho: recife, rochedo à flor da água.
  • 9. 1. As comédias de costumes retratam satiricamente os hábitos, as ideias e valores de um grupo social. Quais são os costumes familiares e os valores educacionais da época satirizados no texto. Poder paterno irrestrito, que exigia obediência incondicional, decidia sempre o futuro dos filhos e determinava a profissão que deviam seguir, sem levar em conta suas inclinações e escolhas pessoais. A posição da mulher no casamento, submissas as decisões do marido.
  • 10. 2. Releia a fala em que Florência tenta explicar a Emília o que é o mundo e, com base nesse trecho, explique a convenção da “fala à parte”. As “falas à parte” indicadas entre parênteses, traduzem o pensamento da personagem, como se ela apenas murmurasse, baixinho consigo mesma. Toda a plateia ouve essas falas, mas, por convenção, os outros personagens não a escutam.
  • 11. 3. Explique as reticências na fala de Florência. As interrupções das frases, marcadas pelas reticências, mostram que Florência não tem ideias próprias. Para convencer a filha, procura reproduzir o que ouvira de Ambrósio, mas, por não ter compreendido, precisa repetir as palavras exatas, das quais não se lembra.
  • 12. 4. Explique a seguinte afirmação: O pequeno discurso de Ambrósio sobre o mundo e o convento tem a finalidade de enganar os interlocutores ingênuos. Ambrósio define o mundo como um lugar de muitos perigos e o convento como um lugar de salvação. Para isso, utiliza metáforas grandiloquentes, pomposas, feitas de palavras difíceis, como pélago e escolho. Assim, os lugares- comuns, as ideias banais, ganham a aparência de pensamentos originais e profundos para os interlocutores ingênuos, como Florência.
  • 14. XVI – O sarau 1. Segundo o narrador, o sarau era “o bocado mais delicioso” dos lares cariocas. Que importância tinha para a vida social de então? Além de ser ocasião para se divertir – namorar, jogar, ouvir musica, dançar, fofocar, tomar chá -, servia também para coisas mais sérias e práticas, como ajuste de negócios.
  • 15. 2. A que classe social, pertencem os frequentadores de sarau? Justifique sua resposta com expressões do texto. Pertencem à classe alta, à elite da corte: diplomatas, negociantes, dândis, sinhás, senhoras e senhores, recomendáveis por caráter e qualidade; “alegre, numerosa e escolhida sociedade”.
  • 16. 3. Explique e comente a seguinte frase do texto: “Finalmente, no sarau não é essencial ter cabeça nem boca, porque, para alguns é regra, durante ele, pensar pelos pés e falar pelos olhos”. O narrador que dizer que os frequentadores do sarau não precisam ter grande inteligência e cultura, nem falar bem, pois o que interessa para eles nessas reuniões é a dança e o flerte. Assim, ele comenta, ironicamente, a futilidade da vida social.
  • 18. Amores 4. a) Que impressão Luisinha causou em Leonardo quando foi apresentada a ele? Ela lhe pareceu um tanto ridícula, provocando nele um riso incontido.
  • 19. b) O padrinho barbeiro mostra-se um bom psicólogo. O que revela, ao leitor e a Leonardo, o seu comentário a respeito do riso do afilhado? Revela que, apesar da impressão ridicula, Luisinha despertara o amor de Leonardo e que ele não deixara de pensar nela.
  • 20. 5. Compare a descrição de Luisinha no parágrafo 7, à de Aurélia, no texto da página 95. O que esta comparação nos revela sobre as características do romance romântico Memórias de um sargento de milícias? Aurélia é idealizada como uma mulher fatal, cuja beleza exerce uma atração irresistível sobre os homens. Luisinha é o seu oposto: é feia, tímida, desajeitada e deselegante. Esta comparação nos revela o quanto a obra de Manuel Antônio de Almeida se diferencia dos típicos romances românticos brasileiros. Nele, nem a mulher, nem o amor são idealizados. Luisinha é um ser humano comum e nem por isso deixa de provocar o amor do também desajeitado herói do romance.
  • 22. Caçada 6. a) Compare atitudes da onça e do índio enquanto se preparam para a luta. As atitudes são opostas. O narrador estabelece um contraste entre a excitação feroz da onça, sua terrível e impactante disposição para o ataque, e a tranquilidade do índio, cujo o único temor era que a presa lhe escapasse.
  • 23. b) Releia o 3 parágrafo do texto. A partir dele e do desfecho da luta travada entre Peri e a onça, explique a idealização do índio realizada por Alencar e pelos indianistas românticos. No parágrafo 3, o índio e a onça são igualados como manifestações da natureza selvagem. Mas ele não age apenas por instinto; a força, a coragem e a agilidade, soma-se nele a inteligência humana. Por isso, ele sobrepuja a natureza e se torna uma espécie de invencível super-homem.
  • 24. Morreu Peri, incomparável idealização dum homem natural como o sonhava Rousseau, protótipo de tantas perfeições humanas que no romance, ombro a ombro com altos tipos civilizados, a todos sobrelevava em beleza d'alma e corpo. Contrapôs-lhe a cruel etnologia dos sertanistas modernos um selvagem real, feio e brutesco, anguloso e desinteressante, tão incapaz, muscularmente, de arrancar uma palmeira, como incapaz, moralmente, de amar Ceci.
  • 25. 7. Você concorda com a crítica de Lobato? Justifique sua resposta. Se de um lado é correta a critica à idealização romântica do índio, a descrição do “selvagem real” por Lobato é preconceituosa. Esta descrição está longe de ser científica, etnológica, por esta vincada por um padrão estético de beleza europeu e por desconsiderar a ação destruidora do homem branco no processo de aculturação imposto ao longo da história.
  • 26. 8. (Fuvest-SP) a) A frase: “Era no tempo do rei” refere-se a um período histórico determinado e possui, também, uma conotação marcada pela indeterminação temporal. Identifique tanto o período histórico a que se refere a frase quando a mencionada conotação que ela também apresenta.
  • 27. O período histórico determinado é a época da permanência de D. João VI no Brasil, entre 1808 a 1821. A frase lembra também à fórmula com que se iniciam os contos de fada – “Era uma vez, num reino muito distante...” -, e essa associação cria uma conotação de tempo remoto e indeterminado.
  • 28. b) No trecho aqui reproduzido, o narrador compara duas épocas diferentes: seu próprio tempo e o tempo do rei. Esse procedimento é raro ou frequente no livro? Com que objetivos o narrador o adota? É um procedimento frequente no livro. O objetivo do autor ao adotar esse procedimento é mostrar um Rio de Janeiro de costumes populares mais simples e mais autenticas, que já tinham perdido na época do narrador, ou seja, o Segundo Reinado.