A indústria automobilística produz mais de 69 milhões de veículos por ano globalmente. No Brasil, a indústria começou em 1956 e cresceu para incluir montadoras globais. Recentemente, a indústria bateu recordes de produção, mas também enfrenta desafios como poluição e congestionamento nas cidades.
ANFAVEA - Anuário 2016 - Anuário da Indústria Automobilística Brasileira
Industria automobilistica
1. Indústria automobilística
Indústria automobilística
A indústria automobilística, automotiva ou automóvel, é a indústria envolvida com o projeto,
desenvolvimento, fabricação, publicidade e a venda de veículos automóveis. Em 2006, mais de 69
milhões de veículos, incluindo automóveis e veículos comerciais, foram produzidos no mundo.
Em 2006, mais de 16 milhões de automóveis foram vendidos nos Estados Unidos, mais de 15
milhões na Europa Ocidental e cerca de 7 milhões na China.Em 2007 vem sendo observada uma
2. estagnação nos mercados da América do Norte, da Europa e do Japão, enquanto ocorre um
crescimento nos mercados da América do Sul, especialmente do Brasil, e da Ásia, na Coréia do Sul
e na Índia.
A indústria automóvel produz automóveis para auxiliar no deslocamento e/ou transporte da
população, de bens ou serviços. Atualmente os automóveis estão entre os bens de maior
necessidade, expandindo sua relevância a diversos campos da natureza humana. O automóvel,
hoje, representa para muitos um símbolo. Em teoria, as pessoas optam por veículos por
necessidade. Porém, a indústria automóvel já percebeu que os veículos poderiam ter maior ou
menor procura em função de sua aparência. Um automóvel pode transmitir uma "ideia" de como
o seu dono é, ou de como ele gostaria de ser.
Com o aumento da população mundial, a redução de custos de produção, a revolução dos
materiais, e com técnicas de fabricação inovadoras, a frota de automóveis cresce a cada ano. Este
crescimento traz, principalmente nos centros urbanos, um conjunto de problemas inimagináveis
na época da criação do automóvel. A poluição, o barulho, os acidentes, os congestionamentos, são
alguns dos problemas oriundos do número excessivo de automóveis nos centros urbanos.
Algumas cidades do mundo tentam controlar, ou simplesmente proíbem, o uso de veículos. Há
diversas maneiras de limitar o uso dos automóveis nas grandes cidades. O fato é que as indústrias
de automóveis não parecem se importar muito com o grande número de carros na Terra. Ao
contrário, a disputa entre os fabricantes é acirrada. Os grandes fabricantes de automóveis, gastam
milhões de dólares por ano, na tentativa de convencer o usuário final, isto é, a população, de que
o seu "produto" é melhor.
A indústria automóvel, em geral, pesquisa e investe cada vez mais, elevando o nível a um custo
somente suportado por grandes empresas e por nações realmente desenvolvidas e com um alto
poder de compra.
Alguns fabricantes de veículos acabam por tornar-se uma espécie de representantes nacionais,
como por exemplo a Ford é para os Estados Unidos, ou a Ferrari é para os italianos, entre outros.
Há casos de grandes nações produtoras e consumidoras de veículos mas que não possuem um
"representante". Este é o caso do Brasil, possui fabricantes diversos, exportam para todo o globo,
contudo não tem uma marca internacionalmente expressiva.
Fonte : http://pt.wikipedia.org/wiki/Ind%C3%BAstria_automobil%C3%ADstica
Indústria automobilística no Brasil
Em 1956, na cidade de Santa Bárbara do Oeste, no estado de São Paulo, foi inaugurada a primeira
fábrica da Indústria automobilística no Brasil, a montadora Vemag, responsável por fabricar a
camioneta F91, produzida com peças e projeto da DKW. Em 1958, a fábrica iniciou a fabricação de
sedãs.Logo começaria a fabricar uma versão nacional do jipe Munga.
Em 1959, foi instalada em São Bernardo do Campo, estado de São Paulo, a primeira fábrica da
3. Volkswagen no Brasil, responsável por produzir a primeira Kombi feita no Brasil, posteriormente, a
fábrica viria a lançar linhas de automóveis sedans como o popular fusca.
Porém, em 1953, um empreendedor brasileiro havia lançado um mini-jipe, cujo modelo foi
batizado de Tupi e produzido no município de Rio Bonito, estado do Rio de Janeiro. No decorrer
dos anos 60, viriam as montadoras da Chevrolet e da Ford.
Em 1976, se instalou no país a fábrica italiana Fiat. Até o final dos anos 1990, essas quatro grandes
marcas: Volks, Chevrolet, Ford e Fiat; dominaram o mercado automotivo brasileiro. Até a década
de 90, a importação de carros era praticamente proibida.
A partir do reaquecimento da economia brasileira em meados dos anos 1990, depois da
implantação do plano real e da paridade entre o real e o dólar, era crescente a importação de
carros no país, o que prejudicou o mercado interno para as fábricas de modelos nacionais, mas,
por outro lado, isso incentivou a modernização da frota brasileira como meio de superar a
concorrência estrangeira e atraiu os fabricantes de modelos importados para produzir no Brasil.
Fábricas como Renault, Peugeot e Citroen instalaram fábricas no país. A primeira unidade de
montagem de caminhão e carros no Brasil seria inaugurada em 1998, na cidade de Juiz de Fora,
Minas Gerais.
No decorrer dessa história, houve diversas tentativas de investimentos 100% nacionais em
fábricas brasileiras, sem relação com o capital estrangeiro, foram os caso das extintas Miura,
Gurgel e da marca Puma. Uma das últimas fabricantes nacionais, a Troller, foi comprada pela Ford.
Depois de um período de quedas de vendas registradas até o ano de 2004, o Brasil fortaleceu sua
economia e iniciou um período de crescimentos significativo a partir de 2007, quando o país
passou a ocupar a sexta posição na produção mundial. O Brasil no momento não possui uma
montadora genuinamente nacional.
Esse crescimento se deve a investimentos atraídos por políticas econômicas inseridas pelo
governo brasileiro, sendo o nosso mercado mais atraente para os investidores estrangeiros, além
das vendas, tem havido projetos de ampliação das montadoras.
Por Fernando Rebouças
Fonte :http://www.infoescola.com/economia/industria-automobilistica-no-brasil/
Indústria automobilística do País bate recorde de produção em 2013
Segundo Anfavea, setor produziu 3,74 milhões de unidades de veículos, com alta de 9,9% em
relação ao ano anterior.
A indústria automobilística bateu recorde na produção de veículos em 2013, com alta de 9,9%
sobre o ano anterior, totalizando 3,74 milhões de unidades, informou a Associação Nacional dos
Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
Foi o melhor desempenho da história do setor. O total de veículos novos nacionais licenciados
4. também obteve desempenho recorde, com um total de 3,06 milhões de unidades, resultado 1,5%
acima de 2012. Em dezembro, os licenciamentos cresceram 17% na comparação com novembro.
Na comparação com dezembro de 2012, o movimento ficou estável, com variação de 0,1%.
Incluindo os emplacamentos de automóveis importados, o total de veículos vendidos subiu para
3,7 milhões de unidades, quantidade 0,9% inferior à de 2012. A participação dos importados no
licenciamento ficou em 18,8%, ante 20,7% no ano anterior.
As exportações em 2013 atingiram o melhor desempenho da história, com crescimento de 13,5%,
totalizando US$ 16,5 milhões.
Fonte: Portal Brasil com informações da Anfavea e Agência Brasil
http://www.brasil.gov.br/economia-e-emprego/2014/01/industria-automobilistica-do-pais-bate-
recorde-de-producao-em-2013
Indústria automobilística busca sair da lista dos vilões ambientais
Os dados foram registrados pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado
de São Paulo (Cetesb) e divulgados no recém-publicado relatório de 2006 de qualidade do ar no
estado. Os números mostram a considerável participação dos veículos automotores nos níveis de
poluição urbana e no conseqüente aumento no efeito estufa. A indústria automobilística, por
força de lei e para atrair um público cada vez mais interessado em questões ambientais, está
respondendo ao problema com novas tecnologias de redução de poluentes.
Uma das respostas do setor ao mal que sai dos escapamentos está na próxima geração dos
sistemas de partida a frio para motores bicombustíveis. Desde o seu lançamento no fim da década
de 1970, o motor a álcool brasileiro sempre apresentou dificuldades para entrar em
funcionamento nos dias frios. De lá para cá, pouca coisa mudou na solução encontrada para
contornar o problema: um mini-tanque de gasolina para ajudar na partida. A diferença é que na
década de 1980 era o motorista que apertava um botão para injetar gasolina durante as manhãs
de inverno, hoje um software faz isso automaticamente, mas o tanquinho ainda está lá anexado
aos modernos motores flex.
Em paralelo com as pesquisas de otimização de consumo estão as de desenvolvimento de motores
que usam combustíveis mais limpos. É no que aposta a unidade brasileira do grupo francês PSA
Peugeot Citroën. Desde junho a empresa exporta motores bicombustíveis para o mercado
europeu. A fábrica de Porto Real (RJ) é a primeira do Brasil a fornecer motores flex para outros
países e atualmente equipa veículos vendidos na França e na Suécia. Com uma legislação
ambiental cada vez mais exigente, a Europa viu na tecnologia brasileira uma alternativa de
redução da poluição. Os motores flex feitos aqui se ajustaram bem ao álcool europeu, que usa
beterraba como matéria-prima e é vendido sempre misturado à gasolina.
Ainda visando o exigente mercado europeu, a PSA firmou uma parceria com o Laboratório de
Desenvolvimento de Tecnologias Limpas (Ladetel) da USP de Ribeirão Preto para testar veículos de
5. passeio movidos a biodiesel. O Laboratório tem obtido sucesso com o B30, 30% de biodiesel
misturado com 70% de óleo diesel. Um dos objetivos do projeto é examinar amostras de biodiesel
feitas a partir de diferentes matérias-primas como soja, soja com mamona e palma. Até agora os
técnicos não encontraram sinais de desgaste em componentes provocados pelo novo combustível
e ainda registraram uma redução de 23% na emissão de partículas e de 11% nas emissões de
monóxido de carbono.
Além das vantagens ambientais, o biodiesel pode trazer benefícios sociais e econômicos ao Brasil.
É no que acredita o químico Miguel Dabdoub, coordenador do Ladetel e Presidente da Câmara
Setorial de Biocombustíveis do Governo do Estado de São Paulo. "Todos os estados brasileiros
poderão se desenvolver com o biodiesel através da utilização de oleaginosas oriundas de cada
região," aposta o pesquisador.
Além do chamado marketing ambiental, todos esses investimentos têm por trás outro poderoso
motivador, a legislação. Baseado em países desenvolvidos, o Programa de Controle de Poluição do
Ar por Veículos Automotores (Proconve) estabelece reduções graduais de emissões nos veículos
novos. Desde o seu início em 1986, o Programa registrou uma redução de até 96% nos poluentes
em comparação aos motores produzidos há duas décadas. Atualmente, os veículos leves são a
maior prioridade do Proconve. Devido à sua grande quantidade, os carros de passeio formam o
grupo que leva a maior culpa pela baixa qualidade do ar dos grandes centros. Por isso, automóveis
que poluem menos podem significar céus mais azuis e consciências mais leves na hora de ligar o
motor.
Fonte : Por FÁBIO REYNOL
http://inovacao.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-
23942007000600009&lng=pt&nrm=iso
Produção Publicitária / Fabiana Lemos
6. passeio movidos a biodiesel. O Laboratório tem obtido sucesso com o B30, 30% de biodiesel
misturado com 70% de óleo diesel. Um dos objetivos do projeto é examinar amostras de biodiesel
feitas a partir de diferentes matérias-primas como soja, soja com mamona e palma. Até agora os
técnicos não encontraram sinais de desgaste em componentes provocados pelo novo combustível
e ainda registraram uma redução de 23% na emissão de partículas e de 11% nas emissões de
monóxido de carbono.
Além das vantagens ambientais, o biodiesel pode trazer benefícios sociais e econômicos ao Brasil.
É no que acredita o químico Miguel Dabdoub, coordenador do Ladetel e Presidente da Câmara
Setorial de Biocombustíveis do Governo do Estado de São Paulo. "Todos os estados brasileiros
poderão se desenvolver com o biodiesel através da utilização de oleaginosas oriundas de cada
região," aposta o pesquisador.
Além do chamado marketing ambiental, todos esses investimentos têm por trás outro poderoso
motivador, a legislação. Baseado em países desenvolvidos, o Programa de Controle de Poluição do
Ar por Veículos Automotores (Proconve) estabelece reduções graduais de emissões nos veículos
novos. Desde o seu início em 1986, o Programa registrou uma redução de até 96% nos poluentes
em comparação aos motores produzidos há duas décadas. Atualmente, os veículos leves são a
maior prioridade do Proconve. Devido à sua grande quantidade, os carros de passeio formam o
grupo que leva a maior culpa pela baixa qualidade do ar dos grandes centros. Por isso, automóveis
que poluem menos podem significar céus mais azuis e consciências mais leves na hora de ligar o
motor.
Fonte : Por FÁBIO REYNOL
http://inovacao.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-
23942007000600009&lng=pt&nrm=iso
Produção Publicitária / Fabiana Lemos