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Transforme sua empresa em uma franquia
Cada vez mais, o sistema de franchising ganha
força no mercado e atrai empresas de todos os tipos.
Depois de dez anos de experiência no segmento de
material elétrico, o empresário Daniel Ramos decidiu
expandir o negócio. E ele não teve dúvidas: escolheu
o sistema de franquia.
“Por causa da velocidade do crescimento que a gente
consegue fazer na rede. Porque você não precisa
dispor de um grande capital próprio para fazer uma
rede de lojas próprias. E por causa da gestão. Um negócio com terceiros à frente é muito mais
fácil de crescer”, avalia o franqueador.
O empresário contratou o consultor Paulo Ancona para criar a franquia. O investimento foi de
R$ 70 mil, gastos em análises de mercado, formatação e divulgação do negócio. Segundo o
consultor, o empresário acertou ao escolher o sistema de franchising: no primeiro ano de
vida, 3% das franquias no Brasil fecham as portas, contra 30% nos negócios próprios.
“É muito mais difícil partir do zero para criar um negócio. Seja zero do conhecimento da marca,
da confiança do consumidor, do know how que vai ter que ser desenvolvido nesse primeiro
ano. Quando você adquire uma franquia, já recebe know how, treinamento, supervisão de um
negócio que já existe, que já foi testado e que é mais garantido”, ressalta o consultor Paulo
Ancona.
Os quatro passos para transformar sua empresa em uma franquia
1º Passo: O primeiro passo para criar uma franquia é fazer um plano de negócios. Ele inclui
um ponto vital para o sucesso: o estudo financeiro.
“Ele mostra a viabilidade do negócio para o franqueador e para o franqueado. Ele aponta as
taxas que o franqueador vai receber dos franqueados – seja a taxa inicial, sejam royalties. Ele
vê quanto que o franqueado vai ganhar ao longo dos anos e o tempo de retorno do
investimento do franqueado”, explica Paulo Ancona.
Veja o artigo que fala sobre o que fazer antes de transformar sua empresa em uma franquia.
2º Passo: O segundo passo são os manuais de operação da franquia. Eles devem orientar
desde a implantação até o funcionamento da loja.
“Para o franqueado é seguro, porque ele não tem que criar um negócio. Ele recebe know how,
é treinado para isso, é supervisionado e acompanhado pelo franqueador”, diz Paulo Ancona.
3º Passo: O franqueador precisa fazer um contrato de franquia. É preciso detalhar tudo o que
ele oferece.
“A gente oferece para o franqueado uma gestão bem sólida. Uma gestão de estoque, que é um
dos nossos grandes focos. Uma gestão de competitividade, um preço competitivo, um bom
preço de ruas famosas de São Paulo”, diz o franqueador Daniel Ramos.
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4º Passo: Chegou a hora de começar a vender a franquia. A divulgação do negócio pode ser
feita em anúncios de revistas e jornais, sites e eventos. O franqueador seleciona entre os
interessados aqueles com o melhor perfil de empreendedor. E quanto mais segurança o
negócio oferecer mais as chances de conquistar investidores.
O franqueado Carlos Henrique da Silva montou uma loja de material elétrico há um ano. O
negócio já atingiu o ponto de equilíbrio. Para dar lucro, serão necessários mais três meses.
Segundo Carlos Henrique da Silva, a franquia deu o apoio que ele precisava para se tornar
empresário. “Eu já tenho alguma experiência no ramo comercial, mas não como
empreendedor. A franquia me passou todo o respaldo disso, tudo aquilo de que necessitava
para abrir esse negócio e começar a andar com minhas próprias pernas”, conta o franqueado.
Criando um diferencial para sua franquia
Uma estratégia de convencimento é oferecer vantagens especiais. Por exemplo, a recompra de
produtos. Em um dos casos, o franqueador se compromete a comprar de volta todos os artigos
que não forem vendidos em 120 dias. Sem o risco de encalhe na loja, o franqueado se sente
mais seguro para apostar no negócio.
O investimento na franquia de material elétrico é de R$ 300 mil. Este dinheiro é para pagar a
taxa de franquia, reforma do local e estoque de mercadoria. Depois de 28 meses, o
faturamento médio de uma unidade é de R$ 120 mil por mês. E a margem de lucro é de 14%.
E a rede tem metas ousadas de expansão. “Temos a pretensão de ter mais quatro franquias
em 2010 e, em cinco anos, atingir 100 lojas”, adianta Daniel Ramos.
Para o consultor Paulo Ancona, a franquia é um segundo negócio. A rede de material elétrico
cobra 5% de royalty sobre o faturamento bruto de cada loja. Quanto mais unidades vendidas
mais lucro.
“É bom para o franqueador porque a marca se expande e se valoriza. Para o franqueado é
importante porque ele recebe know how e tem um negócio mais seguro na mão. E para o
consumidor, porque compra de marcas conhecidas”, finaliza Paulo Ancona.
Para ler a publicação original acesse – http://www.empreendedoronline.net.br/transforme-sua-
empresa-em-uma-franquia/