Plano estrategico-para-o-turismo-na-regiao-de-lisboa-2015-2019
Presentation of Unfi investor
1. VincentKessler/Reuters
Quem é Quem nos
VINHOS
em PORTUGAL
ESTE SUPLEMENTO FAZ PARTE INTEGRANTE DO DIÁRIO ECONÓMICO Nº 5519 DE 27 DE SETEMBRO DE 2012 E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE
Conheça os líderes portugueses
das exportações de vinhos
Q Vendas de vinhos ao exterior não param de aumentar
Q Saiba o que o enólogo Mark Squires tem a dizer sobre Portugal
Q Como vai ser a produção este ano
Quem é Quem nos
VINHOS
em PORTUGAL
2. II DiárioEconómico Quinta-feira27Setembro2012
QUEM É QUEM NOS VINHOS EM PORTUGAL
PÁGINA 4 E 5
Entrevista a ViniPortugal: “Só uma boa
articulação conduz ao sucesso”
PÁGINA 8 E 9
Entyrevista ao enólogo Mark Squires:
“Região do Dão é a que tem
mais potencial para se desenvolver”
PÁGINA 10
Como vai ser a produção este ano
PÁGINA 12 E 13
Conheça melhor a cidade europeia
do vinho e os seus projectos
PÁGINA 16 E 17
Produtos: o que mais se pode fazer
com vinho
PÁGINA 19
Quem é Quem nos Vinhos
PÁGINAS 20 A 27
ArndWiegmann/Reuters
Saiba quem são os maiores
exportadores
e importadores nacionais
Director: António Costa
Director-executivo: Bruno Proença
Subdirectores: Francisco Ferreira da Silva, Helena Cristina Coelho e Pedro Sousa Carvalho
Editora: Irina Marcelino
Redacção: António Albuquerque e Irina Marcelino
Produção: Ana Marques (chefia), Artur Camarão, Carlos Martins e João Santos
Departamento Gráfico: Dário Rodrigues (editor) e Ana Maria Almeida
Tratamento de Imagem: Samuel Rainho (coordenação), Paulo Garcia e Tiago Maia
Presidente: Nuno Vasconcellos
Vice-presidente: Rafael Mora
Administradores: Paulo Gomes, António Costa e Gonçalo Faria de Carvalho
Director Geral Comercial: Bruno Vasconcelos
Redacção
Rua Vieira da Silva, nº45,
1350-342 Lisboa,
Tel.: 21 323 67 00/ 21 323 68 00
Fax: 21 323 68 01
As vindimas deste ano foram melhores do que no ano passado.
A seca sentida em algumas regiões teve influência negativa,
mas em geral é um ano bom.
4. IV Diário Económico Quinta-feira 27 Setembro 2012
Quem são
as maiores
exportadoras
de vinho
As exportações portuguesas não param de aumentar.
Valor até Julho chegou aos 367 milhões.
IRINA MARCELINO
irina.marcelino@economico.pt
s exportações portuguesas de
vinho não param de aumen-
tar. Os dados do Instituto
Nacional de Estatística (INE)
revelam que em 2011 o valor
exportado foi de mais de 652
milhões de euros , cifra nun-
ca atingida ao longo dos últimos onze anos.
Até Julho deste ano o valor já tinha chegado
aos 367 milhões de euros, mais 30 milhões do
que no mesmo período do ano passado. A va-
riação entre o período de Janeiro a Julho de
2011 a 2012 foi, por isso, positiva: mais 9%.
A aposta em novos países e o facto de o mer-
cado interno estar a arrefecer poderão estar
entre as explicações para este incremento. De
facto, todas as empresas contactadas pelo
Diário Económico referiram que a sua estra-
tégia passa cada vez mais pela aposta externa.
Entre os mercados novos estão os asiáticos. É
o caso da China, para onde a venda de vinhos
portugueses tem vindo continuamente a
crescer. De acordo com o INE, em 2001 o va-
lor das exportações de vinhos para aquele
país era de 128 mil euros. Em 2011 foi de 8,6
milhões. E o primeiro semestre promete: até
Julho já se ultrapassaram os 5,6 milhões de
euros.
Este ainda não é, porém, o mercado mais im-
portante para os vinhos portugueses. França
continua a ser o principal destino. No entan-
to, os valores vendidos para aquele país (108
milhões de euros) estão a baixar pelo menos
desde 2007 - sendo que em 2006 atingiram
um valor ainda mais menor.
Logo de seguida vem Angola - que ultrapas-
sou já mercados tradicionais como os Estados
Unidos e o Reino Unido. As exportações de
vinho para Angola valeram em 2011 mais de
73 milhões de euros, sete milhões a mais que
em 2010. Dez anos antes, em 2001, o valor
passava pouco dos 11,8 milhões de euros. Até
Julho deste ano, o valor chegou aos 37,2 mi-
lhões, mais 19,9% face ao período homólogo.
Estados Unidos, Reino Unido, Bélgica, Ho-
landa, Alemanha, Canadá, Brasil e Suiça
complementam o top 10 dos países que mais
importaram vinho português no primeiro se-
mestre. I
A
Sogrape
A LÍDER DO MERCADO QUER OLHAR
COM ATENÇÃO PARA A ÁSIA
É a Sogrape quem lidera o mercado nacional e também nas exportações. Apesar
de sentir algumas dificuldades na Europa Ocidental – especialmente a Sul – o balanço
que a empresa faz das suas vendas para fora é positivo. “A América do Norte
mantém-se relativamente estável, apresentando crescimentos interessantes
em mercados como o da Europa de Leste, da Ásia, da África e da América Latina”,
refere fonte oficial da empresa presidida por Salvador Guedes (na foto). “No futuro será
de prever que a “geografia” das vendas se altere com o aparecimento de novos
mercados, como é o caso da Ásia”. A Sogrape exporta hoje para mais de 120 países.
As exportações representam 70% do total de vendas da empresa, um valor
que se deverá manter este ano. A marca mais vendida internacionalmente continua
ser a Mateus, “uma bandeira de sucesso além-fronteiras”. E o lançamento do Mateus
Rosé Sparkling veio reforçar esse reconhecimento. Noutro segmento, a Sandeman
“tem vindo a apresentar uma evolução muito favorável nos mercados mais importantes
do sector, nomeadamente a Bélgica, a Itália, o Reino Unido e o Brasil”. No mercado
interno, as marcas da Sogrape têm conseguido registar um comportamento positivo,
em especial marcas como Casa Ferreirinha, Herdade do Peso, Ferreira e Offley.
A Sogrape ocupava o primeiro lugar do ranking das exportadoras em 2011 e continua
a assumir esse posto no primeiro semestre deste ano, de acordo com o INE.
>> A Casa Ferreirinha, marca da Sogrape, foi distinguida pela revista
norte-americana “Wine & Spirits Magazine” com o prémio Produtor do Ano 2012.
O prémio foi justificado pelas consistentes e elevadas classificações dos seus vinhos
nas tabelas de provas da publicação.
QUEM É QUEM NOS VINHOS EM PORTUGAL O VINHO DO PORTO Quinta do Noval Nacional surge em 47.º
lugar no top 50 dos vinhos mais caros do mundo. A lista foi
feita pelo motor de busca Wine-Searcher. Em Março, o Porto
Quinta do Noval Vintage Nacional 2003 foi considerado o
melhor vinho do mundo. Seleccionado entre mais de oito mil
vinhos de todo o mundo, o vinho ganhou pela “extrema
elegância e personalidade que respeita tradição”.
As líderes entre Janeiro
e Julho deste ano
1 Sogrape
2 Symington
3 Gran Cruz Porto
4 Quinta and Vineyard
Bottlers
5 Companhia
dos Vinhos do Porto
e da Madeira
6 Aveleda
7 Adega Cooperativa
de São Mamede
da Ventosa
8 Cruz e Companhia
9 José Maria
da Fonseca
10 Adega Cooperativa
da Azueira
Top 10 das
exportadoras
Symington
HÁ CINCO GERAÇÕES NAS MÃOS DA MESMA FAMÍLIA
Está em segundo lugar do ranking das maiores exportadoras nacionais em 2011 e mantém
o lugar no primeiro semestre. É uma das maiores produtoras de vinho do Porto e a única
das grandes empresas do sector dos vinhos do Douro que ainda está em exclusivo nas mãos
de uma família. Produzem vinhos há cinco gerações. As exportações de Vinho do Porto valem,
na Symington, cerca de 70 milhões de euros. O total das vendas de Porto ronda os 75 milhões.
Em termos de mercados, os mais importantes são Inglaterra, Estados Unidos e Canadá para
os produtos ‘premium’; mas também a Bélgica, Luxemburgo e a França. Em termos de
mercados emergentes, Rússia , Polónia, Angola e a Ásia (Hong Kong, Singapura, Malásia) são as
regiões do globo onde a capacidade de crescimento das exportações do grupo liderado por
Paul Symington (na imagem) poderá destacar-se. Mas os vinhos do grupo estão presentes em
países como o Vietname, Trinidade e Tobago ou mesmo o Iémen. O Brasil também é importante,
mas tem havido algumas dificuldades na entrada naquele mercado. I.M. e A.F.S.
BrunoBarbosa
AS ESTRATÉGIAS DAS LÍDERES
NAS VENDAS AO EXTERIOR
5. Quinta-feira 27 Setembro 2012 Diário Económico V
HernâniPereira
Aveleda
QUEBRA NO MERCADO INTERNO
É COMPENSADO PELAS EXPORTAÇÕES
Vendem vinhos, queijos e aguardentes. E o país para onde mais
exportam é a Alemanha, onde a marca Casal Garcia tem uma
presença muito forte em termos de distribuição. Em 2011 a
Aveleda facturou 27 milhões de euros na venda destes produtos,
sendo que as exportações representam actualmente cerca
de 65% do total das vendas anuais. “Os nossos grandes
mercados de exportação continuam a ser seis: dois da Europa
(França e Alemanha); dois da América do Norte (EUA e Canadá)
e dois lusófonos (Brasil e Angola)”,disse Martim Guedes,
administrador do Grupo que está em sétimo lugar no ranking
das maiores exportadoras em 2011 (6º no primeiro semestre),
ao Diário Económico. A marca Casal Garcia é líder de vendas
em Portugal na categoria dos vinhos verdes, e é também a marca
que a empresa mais exporta. “Com mais de 70 anos de história
e uma presença em mais de 60 mercados, Casal Garcia é um
embaixador dos vinhos portugueses em todo o mundo”, afirma
Martim Guedes. No que respeita ao mercado interno, “sentimos
uma ligeira queda”, que está a ser “compensada por aumentos
na exportação”. “Apesar disso, prevemos crescimentos
importantes no mercado nacional nos produtos da nova marca
Aveleda, sobretudo no Alvarinho, que é uma novidade na qual
temos grandes expectativas. Com um preço ao público inferior
a 5 euros, é uma proposta de valor muito forte”. I.M.
OS VINHOS PORTUGUESES conquistaram 153 medalhas
no Concurso Internacional “Mundus Vini 2012”, na Alemanha.
O máximo de medalhas que já tinham recebido eram 139,
a edição de 2011. Participaram 6.019 vinhos de 42 países
na que foi considerada a maior prova cega do mundo. No total,
foram premiados 1.875 vinhos. Os portugueses ficaram
em quinto lugar na avaliação dos países participantes.
OS PRODUTORES de vinho chineses pediram ao Governo
para averiguar se os produtores europeus estão a colocar
na China vinhos abaixo do preço de mercado, chamando
ainda a atenção para que se analisem os subsídios de que
dispõem os produtores na União Europeia. As exportações
de vinho da Europa para a China não têm parado
de aumentar nos últimos anos.
Cruz e Cª
MAIOR EXPORTADOR DE VINHO A GRANEL
Com sede em Lageosa do Dão, Tondela, a Cruz e Companhia (Dão) está em sexto lugar entre
as maiores exportadoras. Considera-se “a maior exportadora de vinho a granel” e uma das suas
mais importantes instalações está dentro do porto de Aveiro. “Estas instalações permitem escoar
milhões de litros de vinho por via marítima. Além da via marítima é escoado vinho a granel por via
terrestre, graças à extensa frota própria de veículos de transporte de vinho”. A empresa é liderada
por Alfredo Cruz, que em 2009 foi condenado por crime de fraude na obtenção de subsídios
comunitários. Na tabela do INE, estava em sexto em 2011 e em oitavo no primeiro semestre.
Gran Cruz
A RECUPERAR DE ANOS MENOS BONS
O ano de 2012 tem vindo a ser positivo para
as exportações da Gran Cruz Porto, empresa
que detém as marcas de vinho do Porto Cruz
e que está em terceiro lugar na lista das maiores
empresas exportadoras de vinho em 2011, mantendo
o posto no primeiro semestre.
“Nos últimos anos o sector tem vindo a perder volume
e valor, facto que foi particularmente visível o ano
passado, mas este ano estamos a sentir uma ligeira
recuperação”, disse Jorge Dias, administrador, ao Diário
Económico.
A generalidade dos países francófonos são
os grandes mercados da Gran Cruz. A França representa
cerca de 35% do total das exportações de vinho do
Porto e o grupo Gran Cruz possui naquele mercado uma
quota de 45%. “A marca Porto CRUZ, que é igualmente
a marca de vinho do Porto com maior volume de vendas
a nível mundial”, vendeu cerca de 10 milhões
de garrafas no ano passado. Para este ano,
em termos de exportações globais, espera-se
um incremento de 3 a 4% mas vendas do grupo, que em
2011 exportou 22 milhões de garrafas. Sobre o mercado
interno, Jorge Dias afirma que “a grande contracção
do mercado interno fez-se sentir sobretudo em 2011,
por isso este ano o mercado está a crescer acima
a média”. I.M.
Quinta e Vineyard Bottlers
EXPORTAÇÕES DEVERÃO AUMENTAR ESTE ANO,
DEPOIS DE TEREM ARREFECIDO
No mercado externo a procura para os vinhos de categoria
especial continua a ser positiva para os vinhos da Quinta
e Vineyard Bottlers – a Heritage Wines, que detém marcas
como a Taylors. Exportam para o Reino Unido, EUA, Canadá
e para “um número crescente de novos mercados”,
como disse fonte oficial da empresa ao Diário Económico.
“Assistimos a mudanças estruturais nos mercado francês,
belga e holandês, nomeadamente à diminuição do consumo
per capita e à transferência do consumo de vinho do Porto
corrente para o consumo do vinho do Porto de qualidade,
ou seja das categorias especiais”, revela ainda.
Em 2011, a empresa exportou 87% da sua produção,
e conta este ano aumentar a quantidade em 5%.
E se em volume ocupa a quarta posição do ranking
das maiores exportadoras, “em termos de vinhos do Porto
de qualidade – categorias especiais - representamos 30%
do sector”, afirma a mesma fonte da empresa liderada por
Adrian Bridge (na foto). “Tudo isto se deve a trabalho árduo,
marcas fortes, elevado investimento nas marcas
e nos mercados e a uma visão de longo prazo”.
No mercado interno, a empresa continua a apostar
no segmento de vinho do Porto de qualidade. As marcas
mais vendidas são a Taylor’s e a Fonseca. I.M.
ImagemcedidaporQuintaeVineyardBottlers
ImagemcedidaporGranCruzPorto
ImagemcedidaporAveleda
8. VIII Diário Económico Quinta-feira 27 Setembro 2012
QUEM É QUEM NOS VINHOS EM PORTUGAL
“
“Só uma boa
articulação
conduz
ao sucesso”
Sector é pulverizado e a sua articulação é
essencial para a promoção internacional.
IRINA MARCELINO
irina.marcelino@economico.pt
presidente da ViniPortugal
considera que o país tem
hoje uma marca consisten-
te nos mercados externos.
Para o responsável, a pro-
moção dos vinhos deve
continuar a ser feita de for-
ma concertada.
As exportações de vinhos portugueses nunca fo-
ram tão elevadas como no ano passado. O que
tem sido feito para as promover?
Muita coisa tem sido feita. Primeiro, do ponto
de vista do produto, Portugal começa a ter
uma imagem consistente. Uma empresa que
hoje faz um bom vinho, deve continuar a fazer
sempre um bom vinho. E esta vertente é fun-
damental na criação de uma imagem. Segun-
do, Portugal apresenta propostas diferentes:
vinhos de lote (‘blend’) produzidos a partir de
castas autóctones. Embora existam castas in-
ternacionais plantadas pelo País fora, o que se
propõe é um produto diferente, que propor-
cione experiências diferentes. Isto acontece
pela diversidade das castas autóctones mas
também pela diversidade climática do nosso
País. Temos vinhos complexos, gastronómi-
cos, diferentes, de consistente qualidade e boa
relação custo–benefício. Finalmente, a fileira
encontra-se organizada e em crescente arti-
culação, no que respeita à promoção interna-
cional. Existem objectivos colectivos e coe-
rência nas mensagens transmitidas. Uma boa
articulação entre a marca País Wines of Portu-
gal, as Denominações de Origem (DO) e as
marcas privadas é fundamental para o suces-
so. Mas nenhuma por si só seria suficiente. Só
uma boa articulação conduz ao sucesso.
O vinho português é olhado no mundo como
um vinho de qualidade?
No último estudo encomendado, solicitado
pelo Instituto da Vinha e do Vinho, em 2008,
no quadro do processo de criação da marca
Wines of Portugal, constatou-se que nos EUA
e no Reino Unido Portugal não beneficiava de
qualquer imagem, nem boa nem má, enquan-
to país produtor de vinho. Sendo, de certa
forma uma surpresa, o facto de não possuir-
mos uma má imagem já seria um bom ponto
de partida. No caso do Reino Unido não deixa
de merecer um destaque o facto de, sendo um
O
grande consumidor de Vinho do Porto, tal não
ter contribuído para a construção de uma
imagem. Mas factos são factos!
As empresas que mais exportam continuam a
ser as do Douro,nomeadamente as do vinho do
Porto.Acha que algum dia este‘ranking’poderá
mudar?
Se considerarmos o Vinho de Porto de facto
estão no Douro os grandes exportadores. Mes-
mo sem Vinho do Porto a região do Douro
continua a ser uma grande exportadora. Se a
DO Douro representou em 2011 um pouco
mais de 23% das exportações de vinhos tran-
quilos com DO, já a percentagem nas exporta-
ções de vinhos certificados (DO + IG) ficou-se
pelos 12,4%. Isto não retira nenhuma impor-
tância à Região Demarcada do Douro. Porém,
é natural que as outras regiões, como o Dão,
Lisboa ou o Tejo vejam as suas exportações a
crescer a maior ritmo. Isto, associado à eleva-
da capacidade exportadora dos Verdes, Alen-
tejo e Península de Setúbal, poderá ajudar a
uma perda de algum peso dos Vinhos com DO
Douro. Sobretudo se pensarmos que os custos
são mais elevados aqui. Não será um drama
nem uma fraqueza, podendo ficar-se a dever à
menor notoriedade actual das outras regiões.
Mas hoje já encontramos grandes empresas
exportadoras nos Verdes, Alentejo, Setúbal ou
Dão, pelo que o ‘ranking’ poderá mudar.
Que tipo de vinho considera ter potencial para
exportar mais?
Num plano teórico, a nossa proposta é a ex-
portação de vinhos de ‘blend’, produzidos a
partir de castas autóctones. E é neste pressu-
posto que comunicamos a Marca Wines of
Portugal – a world of difference. Por outro
lado, os mercados têm especificidades que le-
vam a que um vinho possa ter grande aceita-
ção num dos mercados, mas não noutros.
Uma oferta diversa é o caminho, vinhos muito
marcados pelas castas e regiões. Por um lado
os rosados continuam a ser uma oportunida-
de, assim como os vinhos espumantes. Portu-
gal não tem acompanhado o crescimento da
procura mundial deste tipo de vinhos. As ex-
portações de espumantes nacionais em 2011,
representaram em volume, menos de 1% da
exportações de Espanha ou Itália. O que pode
ser uma perda de oportunidade. Igualmente
poderá constituir uma oportunidade interes-
sante, o segmento dos vinhos biológicos, onde
estão a trabalhar já algumas empresas portu-
guesas. I
Nos EUA
e no Reino Unido
Portugal não
beneficiava
de qualquer
imagem,
nem boa nem
má, enquanto
país produtor
de vinho.
Uma boa
articulação entre
a marca País
Wines of
Portugal,
as Denominações
de Origem e as
marcas privadas
é fundamental
para o sucesso.
Mas nenhuma
por si só seria
suficiente.
ENTREVISTA JORGE MONTEIRO,
PRESIDENTE DA VINIPORTUGAL “É natural queoutras regiões
como o Dão, Lisboa ou o Tejo vejam
as suas exportações crescerem
a maior ritmo”, defende.
JoãoPauloDias(ArquivoEconómico)
9. Quinta-feira 27 Setembro 2012 Diário Económico IX
PUB
O tema das alterações climáticas é olhado com
cada vez mais atenção por produtores de vi-
nho. Na região de Champagne, diz Jorge Mon-
teiro, já se considera recorrer à modificação
genética para melhorar a adaptabilidade de al-
gumas castas ao aquecimento global. Este ano,
segundo Jorge Monteiro, é de esperar uma co-
lheita de boa qualidade, dada que 2012 terá
uma produção de menor quantidade.
As mudanças climatéricas em Portugal têm afec-
tadoovinhonacional?Dequeforma?
As alterações climáticas são factor de cres-
cente preocupação, não no imediato ou no
curto prazo, embora o ano de 2012, muito
seco, afecte a campanha e seja preocupante.
É no longo prazo que as preocupações são
maiores, mas por isso mesmo, algumas enti-
dades nacionais estão já a estudar os impactos
na vinha. Desde logo porque o aumento da
temperatura poderá ter efeitos nas fronteiras
da vinha. Regiões, hoje dentro de territórios
de vinha, podem ser excluídas, como outras,
hoje fora, podem vir a surgir como excelentes
para a produção de excelentes vinhos. Haverá
também que analisar os impactos na qualida-
de, mas também na produtividade. Por outro
lado, há que conhecer de que forma as castas
actuais se adaptarão às alterações climáticas,
quer utilizando outros clones, ou até mesmo
recorrendo a outras castas hoje menos utili-
zadas. De qualquer forma o riquíssimo patri-
mónio genético que Portugal detêm pode
constituir uma importante vantagem com-
petitiva. A título de exemplo repare-se que a
região do Champagne admite, pelo menos no
plano teórico, o recurso à modificação gené-
tica como forma de melhorar a adaptabilida-
de de algumas castas ao aquecimento global.
Foi pela preocupação crescente com esta te-
mática que a ADVID, ainda recentemente
realizou estudo de avaliação de impacto das
alterações climáticas na produção de vinho
na região do Douro, que será certamente uma
das mais sensíveis a tais alterações.
É tempo de se estudar com profundidade até
porque o ciclo da videira é longo e, muito pro-
vavelmente, as alterações terão forte impacto
nos perfis dos vinhos que hoje produzimos.
Sobre a produção este ano, e tendo em conta as
condições climatéricas do ano que passou, que
tipodevinhopodemosesperar?
Quem anda na vindima terá já uma percepção
qualitativa dos vinhos desta colheita, o que
não é o nosso caso. Tradicionalmente associa-
se menor produção a melhor produção, o que
se deseja venha a ser o caso de 2012. O bom
domínio da viticultura, uma maior profissio-
nalização na gestão da vinha, e as boas práticas
enológicas fazem-nos encarar esta vindima,
do ponto de vista da qualidade, com optimis-
mo. A questão é se vamos ter vinhos excelen-
tes ou vinhos muito bons. Portugal afirma-se
hoje por produzir vinhos de consistente quali-
dade, o que não acontecia há dez anos. Obvia-
mente que a natureza se encarrega de trans-
formar um vinho de boa qualidade num vinho
excepcional.
As previsões de colheita foram feitas no final de
Agosto,mas nesta altura ainda estão a decorrer
vindimas.Alguma das previsões deverá mudar?
Sim é natural que mudem. Primeiro porque
previsões são previsões; segundo porque po-
dem surgir comportamentos climáticos, pos-
teriores às previsões e que as alterem. Neste
momento, o mais prudente é mesmo aguar-
dar os dados finais. No entanto, para a Vini-
Portugal e para a promoção da marca Wines
of Portugal, as variações de volumes produzi-
dos de ano para ano não afectam a sua estra-
tégia. I I.M.
“Alterações climáticas terão forte impacto
nos perfis de vinhos que hoje produzimos”
O clima está a levar produtores a olhar com atenção para o tipo de uva que daí resulta.
Barragem
do Tua em causa
Foi há pouco menos
de um mês que o
Grupo Symington,
um dos maiores
produtores nacionais
de vinho e líder dos
vinhos do Porto,
enviou uma carta
aos membros do
Comité do
Património Mundial
da UNESCO.
Na carta, mostrava
os seus receios
e preocupações
sobre a construção
da barragem
do Tua e dos “danos
irreversíveis”
que poderia causar
à região do Douro.
10. X DiárioEconómico Quinta-feira27Setembro2012
QUEM É QUEM NOS VINHOS EM PORTUGAL
“
“A região do Dão
é a que tem mais
potencial para
se desenvolver”
Um dos enólogos mais conhecidos do mundo
diz o que pensa sobre os vinhos nacionais.
IRINA MARCELINO
irina.marcelino@economico.pt
o enólogo destacado para ana-
lisar os vinhos portugueses na
revista Wine Advocate. Norte-
americano, advogado, diz que
gosta de se divertir enquanto
trabalha. E que isso foi algo que
sentiu quando, a certa altura,
quis provar mais uma vez o vinho da véspera -
um Porto Vintage de 2003 da casa Nierpoort.
Tem sentido uma evolução positiva da quali-
dade dos vinhos portugueses nos últimos
anos?
Não há dúvida de que a qualidade continua a
melhorar e que o número de produtores num
patamar elevado de qualidade é cada vez
maior. Isto tem sido mais notório nos últimos
15 anos. Passado o período inicial, quando já
conhecem bem a vinha, tornam-se mais con-
fiantes e isso reflecte-se na qualidade. É a
conclusão a que chegamos depois de uma pro-
va vertical de vinhos produzidos por Jorge
Moreira (Poeira) ou pelo Wine and Soul.
Que tipo de vinho teve a maior evolução?
Todos melhoraram e, no caso dos brancos, é
cada vez mais fácil encontrar propostas de
qualidade. No que respeita ao vinho verde, há
alguns produtores que estão a fazer um exce-
lente trabalho que nos dá uma visão comple-
tamente nova. Nem toda a gente percebe essa
visão – os consumidores norte-americanos
continuam a pensar no vinho como uma bebi-
da gasosa. Os brancos também melhoraram
noutras regiões e há cada vez mais brancos in-
teressantes disponíveis ‘online’, do Douro e
Bucelas ao Alentejo. Estou também verdadei-
ramente surpreendido com alguns espuman-
tes, nomeadamente da Bairrada, que provei
este ano. No entanto, gostaria de sublinhar
que os tintos foram os que registaram a maior
evolução, visto já terem chegado à massa crí-
tica. O leque de escolha de tintos de qualidade
é muito amplo e abarca toda a gama de preços.
Os tintos são, sem dúvida, o centro das aten-
ções e o maior orgulho do país. É neste campo
que Portugal é normalmente avaliado, por
isso, há que começar por aqui.
E acerca das regiões, qual é a que se destaca?
O Douro é a região que mais se destaca. Ne-
nhuma outra tem tantos produtores de exce-
lência e um leque de vinhos de qualidade tão
alargado. Além disso, os vinhos têm uma per-
É
sonalidade muito própria, isto é, utilizam cas-
tas portuguesas e mantêm a tradição. Importa
dizer que existem produtores igualmente bons
fora da região do Douro. Por isso, aqueles que
se focalizarem apenas nesta região estão a co-
meter um grande erro. Ninguém pode dizer
que conhece os vinhos portugueses se apenas
conhecer os do Douro. O Alentejo, a região de
Estremoz, por exemplo, tem vinhos extraor-
dinários, como Mouro, Zambujeiro, Dona Ma-
ria, J.P. Ramos e Mouchão – todos à altura do
Douro. Mas o Alentejo não se resume a estes
nomes. Há muitos outros produtores de quali-
dade. Pessoalmente, a região do Dão é a que
tem mais potencial para evoluir. Para isso, é
preciso que mais produtores apostem na qua-
lidade. É um gigante que começa a despertar.
Qual foi o melhor vinho português que já
provou?
Não consigo citar apenas um. Há muitas va-
riáveis e múltiplas fontes de inspiração para
momentos diferentes.
Acha que os vinhos portugueses têm poten-
cial para ir mais longe?
Não vejo nenhuma razão para que os vinhos
portugueses não continuem a evoluir, espe-
cialmente ao nível da qualidade dos produ-
tores.
Consegue identificar os pontos positivos e os
pontos negativos dos vinhos portugueses?
Positivos: os preços são muito convidativos.
Quem procura bons preços, Portugal oferece
uma excelente relação qualidade/preço. Os
vinhos têm carácter e são muito diferentes…
Loureiro, Touriga Nacional, etc., castas portu-
guesas tradicionais. É óptimo poder escolher.
Negativos: será interessante acompanhar as
repercussões que o aquecimento global vai ter
num clima como o do Douro Superior. Uma
coisa é produzir um excelente vinho do Porto,
outra é manter os equilíbrios que hoje existem
nas várias regiões. Até agora tem corrido tudo
bem, mas nem sempre vai ser fácil. As castas
tradicionais contribuem para a personalidade
dos vinhos, mas isso também os torna mais
difíceis de vender a pessoas que procuram no-
mes mais familiares nos EUA. É uma questão
de marketing – têm de continuar a tentar.
Para que países deve Portugal olhar como
potenciais clientes?
Na minha opinião, o mercado dos EUA é estra-
tegicamente importante. I
A região do Dão
é a que tem mais
potencial.
É um gigante
que começa
a despertar.
[Sobre os pontos
negativos
dos vinhos
portugueses]
Será interessante
acompanhar as
repercussões que
o aquecimento
global vai ter
num clima como
o do Douro
Superior. Uma
coisa é produzir
um excelente
vinho do Porto,
outra é manter
os equilíbrios que
hoje existem nas
várias regiões.
Até agora tem
corrido tudo
bem, mas nem
sempre vai ser
fácil.
ENTREVISTA MARK SQUIRES, ENÓLOGO
No seu último relatório, publicado
em Dezembro, Mark Squires atribuiu
96 pontos, em 100, a três vinhos
portugueses: os tintos alentejanos
Quinta do Zambujeiro 2007
e Quinta do Mouro Rótulo Dourado
2007 e o duriense Quinta do Vale
Dona Maria 2009 (na foto). Nunca
a Wine Advocate tinha dado
tão boas classificações
a tantos vinhos portugueses.
>> AVALIAÇÕES
DR
12. XII Diário Económico Quinta-feira 27 Setembro 2012
QUEM É QUEM NOS VINHOS EM PORTUGAL OS DOURO BOYS, em parceria com a AICEP, Vai representar
Portugal na final europeia dos European Enterprise Promotion
Awards, que visam promover as boas práticas na promoção
do empreendedorismo na Europa. A categoria em que
os empresários de vinho do Douro venceram foi no apoio
à internacionalização das empresas. O projecto vai representar
Portugal na final europeia dos prémios.
Infografia:MárioMalhão|mario.malhao@economico.pt
13. Quinta-feira 27 Setembro 2012 Diário Económico XIII
WWW.ALORNA.PTWWW.ALORNA.PT
Três Séculos, Cinco Gerações,Três Séculos, Cinco Gerações,
Vinhos de Excelência.Vinhos de Excelência.
PUB
A produção de vinho em Portugal deverá me-
lhorar ligeiramente este ano face a 2011. O ano
passado foi dos piores de que há memória -
devido ao mau tempo e a outros factores cli-
matéricos.
De acordo com as previsões do Instituto da Vi-
nha e do Vinho (IVV), estima-se que a produ-
ção de vinho nesta campanha atinja um volu-
me entre os 5,8 e os 5,9 milhões de hectolitros.
Tal quantidade significará um incremento de
4 a 5 % face ao ano passado .
Em quase todas as regiões do país a vindima
foi feita cerca de 15 dias mais tarde do que no
ano passado (ver caixa ao lado). Um fenómeno
que se deveu ao atraso na maturação da uva.
Na altura da elaboração do relatório, nos finais
do mês de Agosto, o IVV antecipava um au-
mento da produção na maior parte das regiões
nacionais. Não foi, no entanto, o caso do Mi-
nho, que caiu 15%, devido à chuva e à tempe-
ratura baixa. Também a colheita na Bairrada e
no Dão desceu 10%. Mas nestas duas regiões a
principal causa apontada é a falta de chuva.
A falta de chuva teve também influência nas
uvas do Alentejo, onde se prevê uma diminui-
ção da produção entre 3 a 5% face a 2011 (3% a
5%). “O tempo seco e a falta de humidade no
solo estão a ter efeitos no desenvolvimento
vegetativo da videira, causando atraso na ma-
turação das uvas”, afirma o IVV.
No Algarve a produção cairá 15% para um dos
volumes mais baixos dos últimos anos. Mais
uma vez, a principal razão prende-se com a
fraca pluviosidade no Inverno e na Primavera.
Já no que concerne ao aumento da produção, a
região de Trás-os-Montes é uma das que mais
aumenta face ao ano passado (20%).
Já a região do Douro - a que mais produz em
Portugal - estima subidas na ordem dos 5%.
Um valor que já está longe dos 20% previstos
no final de Junho. A razão é a seca e o granizo
que ocorreram entre Julho e Agosto.
Nas regiões do Tejo, Península de Setúbal e
Lisboa, as perspectivas são de acréscimos na
ordem dos 20 a 25%. Nesta zona, a seca que se
sentiu no ano originou bagos mais pequenos
que podem significar maior qualidade. Em al-
gumas castas - como a Castelão e a Moscatel,
na Península de Setúbal - houve ainda escal-
dão das uvas.
Na Beira Interior e Távora-Varosa espera-se
um aumento de 10% na produção.
Nas Regiões Autónomas, a Madeira espera um
crescimento na ordem dos 24%, enquanto nos
Açores se registam quebras muito elevadas es-
pecialmente nas ilhas do Pico e São Jorge em
que se verificaram ataques fortes de oídio e
míldio. I I.M.
Falta de chuva
provoca
algumas quebras
mas ano é bom
Serão feitos quase 5,9 milhões de hectolitros
de vinho em Portugal este ano.
Licenciados, reformados,
desempregados e pessoas
que tiram férias para
complementar o seu
rendimento. É este o perfil
de que têm procurado
trabalho nas vindimas
de Norte a Sul do País.
A procura por trabalho
supera hoje
a oferta, já que muitas
das vinhas são já
vindimadas por máquinas.
Procura
de trabalho
nas vindimas
JÁ CHEGOU ÀS LIVRARIAS o Guia Popular de Vinhos 2013 – As melhores
escolhas de vinhos entre dois e 10 euros no supermercado, do enólogo
Aníbal Coutinho. Ao DE, Coutinho afirmou que “todas somadas”,
as marcas próprias serão hoje “líderes de mercado”. “O processo
de selecção é muito criterioso e envolve enólogos de ambas as partes.
As medalhas garantem a confiança e fidelização dos clientes
na marca própria”.
14. XIV DiárioEconómico Quinta-feira27Setembro2012
QUEM É QUEM NOS VINHOS EM PORTUGAL
Cinco pequenos produtores resolveram juntar-se para unir forças e criar sinergias a nível co-
mercial, de comunicação e de marketing. A ideia surgiu há cerca de um ano, mas a empresa -
Local Handcrafted Wines - foi constituída em Agosto. Junta cinco empresários de cinco regiões
distintas, que produzem um total de 100 mil garrafas por ano em Portugal. “Cada vez mais há
necessidade dos produtores se juntarem e esta é uma realidade muito presente. A par de tudo
isto, queríamos dar mais alternativas ao cliente e assim sendo surgiu a ideia do projecto arran-
car logo com cinco regiões”. Os produtores já se conheciam e tinham “formas semelhantes de
pensar e estar no sector”. Na prática, terão um único departamento comercial e trabalharão
juntos a área de comunicação e imagem. O objectivo é funcionar cada vez melhor em Portugal
e, um dia, vir a apostar no internacional. I I.M.
Em 2011, os resultados da Quinta do Vallado terão crescido
17%. No primeiro semestre de 2012 este incremento face ao
período homólogo do ano passado terá já atingido os 32%.
Os números das exportações são também bastante opti-
mista: no primeiro semestre do ano cresceram 112%, es-
tando já presentes em 26 países além de Portugal. Neste
momento, os mercados externos já representam 40% do
negócio da Quinta. Para breve dar-se-á a entrada na Chi-
na, Polónia, Dinamarca e Estados Unidos. “A estratégia no
exterior baseia-se na qualidade dos vinhos e no prestígio
que muito lentamente o Douro vai ganhando. Mas a princi-
pal dificuldade é que quase ninguém sabe o que são os vi-
nhos do Douro, e a qualidade que tem um factor decisivo”,
afirma João Álvares Ribeiro, administrador da empresa. O
reconhecimento dos mais importantes críticos internacio-
nais do sector também tem contribuído para que a Quinta
do Vallado faça cada vez maior eco no mercado mundial.
“Exemplo disso é presença dos nossos vinhos na lista do
Top 100 dos melhores do mundo da “Wine Spectator”, que
é considerada a bíblia dos vinhos nos últimos anos, com
elevadas pontuações”, conclui o responsável. I I.M.
LOCAL HANDCRAFTED WINES:
JUNTOS SERÃO MAIS FORTES
Os cinco produtoresda Local
Handcrafted Wines são de cinco
regfões diferentes do País.
ImagemcedidaporQuintadoVallado
ImagemcedidaporLocalhadcraftedWines
QUINTA DO VALLADO
COM RESULTADOS A CRESCER
João Álvares Ribeiro,
da Quinta do Vallado.
Tem 35 anos e está à frente da Quinta do Filoco. É a “única enóloga da família” que, depois de
tentar entrar no mercado nacional, um trabalho “muito difícil”, resolveu não parar nem desa-
nimar e procurar então o mercado externo. O primeiro cliente conseguiu-o na Bélgica. Hoje,
exporta também para a Holanda, Polónia, Suíça, Angola, Estados Unidos, Reino Unido. Filipi-
nas, China, Japão e Alemanha. A nível nacional, estão hoje apenas presentes no El Corte Inglés
com a marca Quinta do Filoco. “Já conquistamos três medalhas de ouro e uma de prata, em
concursos lá fora, e com excelentes pontuações nas revistas nacionais e internacionais da es-
pecialidade”, conta Marta Macedo. “Produzimos vinhos do Porto para venda a granel para ca-
sas exportadoras de vinhos do Porto, neste momento para a Gran Cruz, e vinificamos vinhos
DOC Brancos e Tintos e dos quais reservas e Grandes Reservas em anos excepcionais. Fazemos
cerca de 500 mil litros de vinho do Porto e cerca de 200 mil litros de vinhos DOC, com capaci-
dade para aumentar devido a novas plantações. As vinhas estão integradas na região demar-
cada do Douro. “Temos cerca de 130 hectares de vinha toda junta no Douro, Cima Corgo, onde
temos diferentes altitudes, desde os 50 metros até aos 500 metros”. Apesar do mercado exter-
no ser importante, a empresa quer agora dar-se a conhecer em Portugal. I I.M.
MARTA MACEDO, FOZ DE TÁVORA
ImagemcedidaporMartaMacedo
Marta Macedo quer dar a conhecer
a marca Quinta do Filoco em Portugal.
1. CAZAS NOVAS
O projecto Cazas
Novas tem por base
a Casa de
Guimarães, no
concelho de Baião.
É liderado por três
jovens: Diogo
Lopes, Vasco
Magalhães e Carlos
Coutunho.
2. HERDADE
DE TORAIS
A vinha da Herdade
de Torais tem cerca
de 20 hectares
daregião DOC
Alentejo, sub-região
de Évora. O
primeiro vinho a ser
produzido foi o
TORAIS 2004 tinto.
3. QUINTA
DO MONDEGO
A Quinta do
Mondego está
localizada no Dão.
As vinhas estão nas
margens do Rio
homónimo. A família
Fontes da Cunha
tem mais de 60
hectares de vinha.
4. QUINTA
DOS AVIDAGOS
Pertencente à
família Nunes de
Matos, a cinco
quilómetros da
Régua, na região do
Douro, os vinhos
têm merecido
destaque dos
críticos
.
5. VALE
DA CAPUCHA
O Vale da Capucha é
uma empresa
familiar sediada na
Quinta de S. José,
em Torres Vedras. A
proximidade do mar
influencia bastante
o estilo destes
vinhos.
Os produtores
16. XVI Diário Económico Quinta-feira 27 Setembro 2012
QUEM É QUEM NOS VINHOS EM PORTUGAL
A Rota dos Vinhos entrou num novo ciclo,
quem o afirma é o próprio presidente da Adega
Cooperativa de Palmela, José Carlos Caleiro. A
aposta é atrair mais turistas, tanto nacionais
como estrangeiros, através de cruzeiros eno-
turísticos, ou ainda com iniciativas como Sons
do Vinho ou o Teatro nas Adegas, revela José
Carlos Caleiro.
As empresas e agricultores têm beneficiado da
iniciativa Rota dos Vinhos?
O elevado nível de satisfação manifestado pe-
los associados da Rota de Vinhos, satisfação
também manifestada por quem nos visita,
leva-me a acreditar que o trabalho que temos
desenvolvido tem contribuído para a notorie-
dade da região e das suas potencialidades tu-
rísticas. E também tem, certamente, contri-
buído para a notoriedade da qualidade dos
nossos vinhos e produtos locais, promovendo
assim a dinâmica da economia local. Além das
impressões positivas, temos vindo a receber
diversas propostas de adesão à Associação da
Rota de Vinhos o que corrobora a importância
e os bons resultados do nosso trabalho.
A iniciativa também tem contribuído para a
criação de novos empregos na região?
Não temos números que confirmem a hipótese
de criação de novos postos de trabalho em re-
sultado do desenvolvimento do enoturismo,
mas acreditamos que foram abertas novas
oportunidades de negócio.
“Queremos mais visitantes
Cativar novos turistas é aposta da Rota dos Vinhos e para isso vai
3 PERGUNTAS A JOSÉ CARLOS CALEIRO, PRESIDENTE DA ADEGA
Palmela aposta
no enoturismo
para reforçar
vendas
Desde que foi considerada Cidade Europeia
do Vinho, enoturismo aumentou em Palmela.
ANTÓNIO DE ALBUQUERQUE
antonio.albuquerque@economico.pt
otenciar novos negócios é um
dos objectivos dos responsáveis
pela Rota dos Vinhos da penín-
sula de Setúbal-Costa Azul, se-
deada em Palmela. Um con-
junto de iniciativas, das quais
se destaca a promoção do eno-
turismo, está a contribuir para o reforço das
vendas das empresas e agricultores produto-
res de vinhos da região. No ano passado, mais
de 23.800 pessoas visitaram a península de
Setúbal para degustarem os seus vinhos e
apreciarem a região. Um número que contras-
ta, pela positiva, com as mais de 7.400 visitas
registadas em 2005. Aliás, no ano passado,
houve um acréscimo de 391% nas reservas
para visitas às adegas, a par da realização de
dez cruzeiros enoturísticos e de outras tantas
feiras e certames. E os resultados na factura-
ção não se fizeram esperar, segundo a Asso-
ciação da Rota de Vinhos da Península de Se-
túbal-Costa Azul, que gere a Casa Mãe e pro-
move o desenvolvimento da Rota dos Vinhos
desde Novembro de 2004. Em 2005, as vendas
ficaram nos 54,6 mil euros para quadruplica-
rem até ao ano passado, quando totalizaram
mais de 217,7 mil euros.
Mas os seus responsáveis querem mais, depois
de Palmela ter sido considerada Cidade Euro-
peia do Vinho 2012, como salientou Maria do
Carmo Guilherme, desta câmara e directora
da Rota dos Vinhos. Com a aposta numa “es-
tratégia de desenvolvimento do enoturismo
acreditamos que venha a criar novas oportu-
nidades de negócio”, salientou, lembrando
ainda que a península de Setúbal conta “com
uma geração de jovens produtores dinâmicos
e conscientes da identidade da região”.
O sucesso do enoturismo está a levar à adesão
de mais adegas e outros empresários ao pro-
jecto. Aliás, este é um dos pontos que os res-
ponsáveis pretendem reforçar, no sentido de
criar uma oferta mais alargada e atrair novos
públicos. José Carlos Caleiro, presidente da
Adega Cooperativa de Palmela e líder da ini-
ciativa, confessa a vontade de conquistar no-
vos públicos e, para isso, entraram “num novo
ciclo para aprofundar o processo de comuni-
cação”. Revelando a estratégia da Rota dos Vi-
nhos para os próximos anos – a par da várias
iniciativas de enoturismo estão previstos pro-
jectos como o Sons do Vinho ou ainda o Teatro
nas Adegas –, Maria do Carmo Guilherme
acredita numa “ampla parceria com outros
agentes do território, por forma potenciar a
oferta no enoturismo”. I
P
MARIA DO CARMO
GUILHERME
Directora da Rota dos Vinhos
“A Península
de Setúbal conta
com uma
geração
de jovens
produtores
dinâmicos
e conscientes
da identidade
da região. INOVAÇÃO NA REGIÃO DE PALMELA
‘Bag-in-the-box’, Casa Assis Lobo
Três castas numa só ‘bag-in-the-box’. É este
um dos produtos de maior sucesso da Casa Assis
Lobo, uma das empresas de vinhos que têm
apostado na inovação em Palmelas inovadoras.
A mesma caixa tem três embalagens de castas
diferentes: uma castelão, uma Cabernet
e outra Syrah.
Vindimas, Palmela
Na região são produzidos os
vinhos Regional Terra do Sado,
DOC Palmela e DOC Setúbal
(vinho moscatel). A casta mais
conhecida da região é a
Castelão. As vindimas nesta
região parecem ter corrido bem.
Para Fernando Pereira, gerente
da Xavier Santana, empresa
sedeada em Palmela, “há razão
para optimismo”. “Se as uvas se
mantiverem sãs, o tempo não
atraiçoar as vindimas e tudo se
mantiver como o previsto,
iremos ter uma colheita muito
promissora”. Henrique Soares,
presidente da Comissão
Vitivinícola Regional da
Península de Setúbal, diz que
“apesar de ainda ser cedo para
tirar conclusões, com
a estabilidade das condições
climatéricas e a ausência
de registos de pragas, temos
todo o potencial para criar
vinhos de qualidade
excepcional!”
VINHA
17. Quinta-feira 27 Setembro 2012 Diário Económico XVII PUB
e turistas”
lançar novas iniciativas.
COOPERATIVA DE PALMELA
“Queremos atrair
à região cada vez mais
visitantes e turistas
ao mesmo tempo que
criamos novos públicos
e consumidores
informados, fiéis
e conscientes sobre
o consumo moderado
do vinho”, diz José
Carlos Caleiro.
Quais são os novos desafios?
Os novos desafios, depois de termos criado
muitas actividades novas, inovando a nossa
oferta no quadro da parceria que temos com
Palmela, Cidade Europeia do Vinho, e dou
como exemplo os cruzeiros enoturísticos, os
Sons do Vinho, o Teatro nas Adegas, entramos
num novo ciclo para aprofundarmos o nosso
processo de comunicação. Queremos conti-
nuar a reforçar a nossa parceria, mas sobretu-
do queremos melhorar a nossa comunicação.
Atrair à região cada vez mais visitantes e tu-
ristas ao mesmo tempo que criamos novos
públicos e consumidores informados, fiéis e
conscientes sobre o consumo moderado do
vinho. I A.A.
Marca renovada,
Moscatel
O vinho moscatel terá um
‘rebranding’ brevemente,
pretendendo-se uma
“reaproximação ao cliente”.
Recentemente, o Moscatel
de Setúbal de 2007 recebeu
o “Troféu Internacional” no
concurso internacional Decanter
World Wine Awards 2012.
18. XVIII Diário Económico Quinta-feira 27 Setembro 2012
OUTROS HOTÉIS VÍNICOS
The Vine Funchal
Toda a decoração foi inspirada no tema
das vinhas e do vinho. Mas fica bem no centro
do Funchal. “Cada piso tem a ver com
as estações do ano e com a maturação da uva
em cada uma dessas estações”, explica fonte
oficial. A aposta no vinho não é, no entanto,
apenas decorativa neste hotel de cinco
estrelas com 79 quartos. O restaurante UVA
tem uma lista de vinhos de grande qualidade,
funde cozinha francesa e portuguesa.
O acesso é reservado a 12 pessoas e é dirigido
pelo chef Antoine Westermann, distinguido
com três estrelas Michelin. O hotel tem ainda
um spa de vinoterapia que proporciona
tratamentos como massagens com vinho
da Madeira.
Hotel Quinta
do Vallado
Régua
Passou de um simples
hotel rural para um
hotel rural vínico que
abriu em Março último.
A quinta, que tinha
cinco quartos na casa
antiga e tem agora 13
com a construção
de um novo edifício de autor – o arquitecto
Francisco Vieira de Campos – passou também
a apostar na diversidade gastronómica
e vínica, mas também na própria experiência.
“Concluímos que a Casa Tradicional, mesmo
com toda a beleza, a história e o simbolismo
que transmite, não chegava para satisfazer
as necessidades dos nossos hóspedes
e decidimos investir numa maior qualificação,
dimensão e diversificação do nosso projecto
de enoturismo”, diz João Álvares Ribeiro,
administrador da quinta que pertence aos
tetranetos de Dona Antónia Adelaide Ferreira,
a lendária Ferreirinha. A área de enoturismo
tem vindo progressivamente a ganhar mais
importância dentro da Quinta do Vallado, que
também produz vinhos de grande qualidade.
Em 2012 o peso das receitas desta área
de negócio deverá chegar aos 250 milhões
de euros, cerca de 7% do total.
Yeatman Vila Nova de Gaia
Tem 82 quartos com uma vista “dramática”
sobre o Porto. O Yeatman fica do outro lado
do rio, em Gaia, e é hoje um dos mais
conhecidos hotéis vínicos do País. Os vinhos
disponibilizados são, claro, de elevada
qualidade. E são de produtores portugueses
com que o hotel tem parcerias. Aliás, alguns
destes produtores patrocinam os quartos
e suites do hotel, que têm assim imagens
e objectos provenientes das suas produções.
A proximidade das caves do vinho do Porto
e das vinhas do Douro, Dão, Bairrada e Minho
é outra das vantagens assumidas pelo hotel.
O espaço tem ainda disponível um spa com
produtos vínicos. O restaurante foi premiado
com uma estrela em Novembro do ano
passado. Em Julho, a revista norte-americana
“Wine Spectator” distinguiu a sua carta
de vinhos do The Yeatman como uma
das melhores do mundo.
QUEM É QUEM NOS VINHOS EM PORTUGAL
L’And: arquitectura
e vinhas em harmonia
Tem hotel de luxo e casas com assinatura onde os proprietários podem também
ser produtores de vinho com a ajuda do enólogo Paulo Laureano.
IRINA MARCELINO
irina.marcelino@economico.pt
vinho é a “âncora” da inspi-
ração do projecto L’AND -
Vineyards Resort, em Mon-
temor-o-Novo.
O pequeno hotel de luxo
com 22 suites, 10 com vista
para o céu e 12 com vista
para as vinhas, é só uma das partes que com-
põe este empreendimento vínico.
Além do hotel, há também uma componente
residencial distribuída por cerca de 66 hecta-
res organizados em sete núcleos, que com-
preendem 135 unidades e uma área central
que integra todos os serviços turísticos que
estão a ser desenvolvidas em duas fases. A
primeira fase arrancou em 2008 e a segunda
em 2011. Esta fase é composta por 11 moradias
do arquitecto João Luís Carrilho da Graça.
Muitas - mas não todas - das casas da primei-
ra fase estão vendidas.
Mas a originalidade deste empreendimento da
família Sousa Cunhal é o facto de cada pro-
prietário poder ter a experiência rural “única”
de se tornar produtor vitivinícola. Mas não só.
O proprietário pode ainda escolher a sua pró-
pria embalagem, bem como um rótulo perso-
nalizado. A produção poderá ser armazenada
em cofres individuais na garrafeira do restau-
rante do aldeamento, oferecida ou mesmo co-
mercializada. Tanto os proprietários como os
hóspedes do hotel serão ainda membros ex-
O
clusivos do WineClub, um espaço privilegiado
de promoção da cultura do vinho e da partilha
de experiências, como acesso à Adega para a
produção do vinho, vindima da vinha co-
mum, cursos de enologia, concursos de vinho
e eventos temáticos.
A produção do vinho terá sempre o apoio do
enólogo Paulo Laureano, que acompanha de
perto o crescimento da uva e da vinha até ao
momento da vindima.
Neste momento - e porque a produção de vi-
nho próprio teve início em 2011 - já há cinco
proprietários produtores. Os seus vinhos es-
tarão prontos no final deste ano ou no início de
2013, disse ao Diário Económico Marlene Ta-
vares, directora de marketing do empreendi-
mento.
As castas utilizadas na vinha de sete hectares
são tintas Touriga Nacional, Touriga Franca e
Alicante Bouschet. As brancas são Verdelho e
Arinto.
O empreendimento L’AND Vineyards tem
sido procurado “maioritariamente” pelo
mercado nacional. No entanto, “e após um
ano de actividade, verificamos um aumento
significativo do mercado internacional, es-
sencialmente França, Espanha e Bélgica.
Sentimos também um aumento da procura
por parte de mercados mais distantes como
por exemplo o Brasil e os EUA”, conclui ainda
Marlene Tavares. I
ImagemcedidaporL’And
O hotel, as moradias e a produção de vinho
da L’And, tem lugar em Montemor-o-Novo.
135moradias
O empreendimento
habitacional é distribuído
por uma área de 66 hectares
e sete núcleos, que
compreendem 135 unidades
e uma área central que
integra todos os serviços
turísticos.
CASAS
22suites
L’AND Vineyards Resort –
small luxury hotel of the
World 5 estrelas conta
apenas com 22 suites - 10
L’AND Sky View Suites e 12
L’AND View Suites, numa
atmosfera de luxo sóbrio.
Todas as suites, com 120m2,
têm um terraço privado com
lareira. As dez L’AND Sky
View Suites permitem dormir
“debaixo das estrelas”,
através da abertura integral
do tecto do quarto
oferecendo a observação do
céu nocturno aos visitante.
HOTEL
19. Quinta-feira 27 Setembro 2012 Diário Económico XIX
PUB
OUTRAS FORMAS DE USAR O VINHO E A UVA
Há mais de 25 anos que os laboratórios Dior
pesquisam as propriedades benéficas
do vinho. L’Or de Vie é fruto do Yquem,
uma vinha cuja qualidade a tornou
mundialmente famosa
e da Casa Dior.
Os investigadores descobriram
que o polifenol extraído
dos ramos da videira,
da variedade Sauvignon,
possui princípios activos
como nenhuma outra espécie.
Com uma textura rica,
acetinada e em tom de ouro,
o Extracto, um concentrado
puro de L’Or de Vie, protege,
hidrata, regenera, corrige
as rugas, uniformiza
e dá firmeza.
Extracto L’Or de Vie
382,10€
L’Or de Vie
SPAUSA: COSMÉTICA DE UVAS PORTUGUESA
Com ingredientes à base de uva (suco, concentrado
e óleo de graínhas), embalagens recicláveis e defensora
da não utilização de animais em testes, a Spausa
é uma marca 100% portuguesa. A linha Revitalizante
para o corpo proporciona uma experiência
rejuvenescedora através das propriedades antioxidantes
e nutritivas. A pele fica mais macia, sedosa e perfumada.
Gel Esfoliante Revitalizante corporal
22,90€
Spausa
O NOVO ANTI-
ENVELHECIMENTO
DA CAUDALIE
Em 1997, a Caudalie e o Professor
Vercauteren descobrem os poderes
do resveratrol – molécula
anti-envelhecimento presente
na vinha. Conseguem isolá-la
e em 1999 nasce a linha Vinexpert.
Após anos de pesquisa a marca cria
um novo composto:
o resveratrol-oleyl. Que estimula
a produção de colagénio, aumenta
a espessura da pele, impede
a glicação, dota a pele de ácidos
gordos que protegem das agressões,
regeneram e alimentam em
profundidade. Resultado: Hidrata,
ilumina, protege e corrige as rugas
e perda de firmeza da pele.
Vinexpert Creme de dia
Luminosidade FPS 15
39,90€
Caudalie
UMA VIDEIRA PRODUZ APENAS UM COPO
DE VINHO, O EQUIVALENTE A UM BOIÃO
DE L’OR DE VIE
20. XX Diário Económico Quinta-feira 27 Setembro 2012
QUEM É QUEM NOS VINHOS EM PORTUGAL
Adega Cooperativa de Favaios
Marcas comercializadas
I Moscatel de Favaios
I Favaito Aperitivo
I Vinho DOC Foral da Vila
I Vinho Regional Encostas de Favaios
I Vinho do Porto Monge
Prémios
I Favaito “ sabor do ano 2012”
I Moscatel Favaios 10 anos Medalhas de Ouro
I Moscatel Favaios 1989 “ Premio Excelencia”
I Moscatel Favaios 1980”
o 3º Melhor Moscatel do Mundo
I Foral da Vila Tinto e Branco
- medalha de Prata
I Espumante Adega de Favaios
- 16,5 pontos na Wine Passion
Região
I Douro
CEO
I Eng. Mario Monteiro
Enólogo
I Eng. Miguel Ferreira
Director Financeiro
Administrativo
I Dr. Rui Marques
ENG. MARIO
MONTEIRO
CEO
CONTACTOS
Morada: Adega Cooperativa de Favaios
Lugar dos Pousados; 5070-265 Favaios- Portugal
Tel.: +351 259 949 166
Fax: +351 259 958 345
E-mail: geral@adegafavaios.com.pt
Site: www.adegadefavaios.pt
Director Comercial
e Marketing
I Dra Gina Francisco
Países de Exportação
I França
I Bélgica
I Suíça
I Luxemburgo
I Alemanha
I Holanda
I Polónia
I Angola
I EUA
I China
I Brasil
Casa de Santa Vitória Sociedade Agro-Industrial, SA
Prémios
Concours Mondial de Bruxelles 2012
I Casa de Santa Vitória Tinto 2009
– Medalha de Ouro
Expovinis 2012
I Casa de Santa Vitória Touriga Nacional 2008
- Melhor Vinho na Categoria “Tinto Velho
Mundo”
Decanter World Wine Awards 2011
I Casa de Santa Vitória Reserva Tinto 2007
– Recomendado
I Casa de Santa Vitória Reserva Branco 2009
– Medalha de Bronze
I Casa de Santa Vitória Touriga Nacional 2008
– Medalha de Bronze
I Inevitável 2007 - Medalha de Bronze
International Wine Challenge 2011
I Casa de Santa Vitória Reserva Tinto 2007
- Medalha de Ouro
I Casa de Santa Vitória Tinto 2008
– Medalha de Prata
I Versátil Tinto 2009 - Medalha de Bronze
Concours Mondial de Bruxelles 2011
I Casa de Santa Vitória Touriga Nacional 2008
– Medalha de Ouro
I Versátil Tinto 2009 – Medalha de Ouro
I Inevitável 2007 – Medalha de Prata
JORGE REBELO
DE ALMEIDA
Administrador
CONTACTOS
Morada: Herdade da Malhada
7800 - 730 Santa Vitória
GPS: N37 53.264 W8 01.140
Tel.: (+351) 284 970 170
Fax: (+351) 284 970 175
E-mail: info@santavitoria.pt
Administradores
I Jorge Rebelo de Almeida
I Gonçalo Rebelo de Almeida
I José Silvestre Lavrador
Marcas comercializadas
I Versátil
I Casa de Santa Vitória
I Inevitável
Global Wines
Administradores
I Jorge Pina
I Paulo Amorim
I Jorge Mota
Enólogo
I Osvaldo Amado
Marcas comercializadas
I Cabriz
I Casa de Santar
I Paço dos Cunhas de Santar
I Grilos
I Quinta das Tecedeiras
I Quinta do Encontro
I Monte da Cal
I Quinta de Lourosa
Prémios
I Cabriz Colheita Seleccionada
Branco 2011
– Medalha de Ouro,
Concurso Mundial de Bruxelas 2012
I Cabriz Colheita Seleccionada
Tinto 2009
– Medalha de Ouro, Concurso Bacchus 2012
I Grilos Tinto 2009
– Medalha de Ouro, Concurso Bacchus 2012
I Casa de Santar Reserva Tinto 2007
– Melhor Vinho em Business Class (TAP), 2011
JOAQUIM COIMBRA
Presidente do Conselho
Administração
CONTACTOS
Continentes de exportação
I Europa
I América do Norte
I América do Sul
I Ásia
I Médio Oriente
I Africa
Morada: Quinta das Sarzedas, Apartado 28
3430 - 909 Carregal do Sal
Tel.: 232 960 140
Fax: 232 961 203
E-mail: daosul@daosul.com
Site: www.daosul.com
Henrique Vieira & Filhos, S.A.
Marcas comercializadas
I CMA
I CME
I SIPREM
I GANIMEDE
I ZOPPI
I SAVE
I LIVERANI
I SPADONI
I PETIT DEMENGE
I CHAMPAGEL
I TDD
I FIMER
I MEB
I NORTAN
I MASPACK
I ZEVATHENER
I MOOG
I TEM (OLIOMIO)
Prémios
I PME Líder 15 Junho de 2011
I PME Excelência – 1998, 1999, 2000, 2001
I Estatuto PME Prestígio Indústria 1995 e 1996
I AINMAP – Diploma Sócio Fundador
e 50 anos de Filiação
I Diploma Medalha de Mérito de 06 de Maio
de 2010, atribuído pelo Município de Aveiro
I Diplomas de Participação em Feiras
relacionadas com o nosso ramo de atividade
ACÁCIO VIEIRA
Presidente Conselho
Administração
CONTACTOS
Morada: Rua Direita 65, Apartado 3 | Costa do
Valado
3811-552 Aveiro
Tel.: +351 234 940 440/1
Fax: +351 234 944 266
E-mail: info@vieirinox.pt
Site: www.vieirinox.pt
Regiões
I Todo o País, incluindo Regiões Autónomas
Continentes de Exportação
I Europa (vários países)
I África (vários países)
I América do Sul (vários países)
I Asia
21. Quinta-feira 27 Setembro 2012 Diário Económico XXI
Heritage Wines
I Distribuidora de grandes vinhos
para Portugal; a Heritage Wines representa
marcas e produtores de grande distinção
que são referências de qualidade nas suas
respectivas regiões. Encontram-se unidos
pela tradição familiar, a inspiração criativa
e a dedicação intransigente à qualidade.
Cada produtor é uma referência na sua região.
O seu vinho exprime o carácter único
da sua origem e alia a originalidade e a inovação
ao respeito pela sabedoria herdada de gerações
anteriores.
A Heritage Wines não procura apresentar
a maior gama de vinhos do mercado.
Simplesmente a melhor.
Administradores
I Presidente – Adrian Bridge
I Director Geral – Luís Sequeira
I Director Financeiro – Rui Magalhães
Marcas Comercializadas
I Taylor’s
I Fonseca
I Croft
I Romariz
I Quinta do Crasto
I Mouchão
I Ayala
I Roda
I Bollinger
LUÍS SEQUEIRA
Director Geral
CONTACTOS
Morada: Rua Rei Ramiro 318, Vila Nova de Gaia
4400-281 Vila Nova de Gaia
Tel.: (+351) 223 742 800 | Fax: (+351) 223 742 899
E-mail: heritage@heritagewines.pt
Site: http://www.heritagewines.pt
Prémios
I Taylor’s Vintage 2009
19.5 pontos na Decanter
I Croft Vintage 2009
93 pontos por Robert Parker
I Fonseca Vintage de 1963
100 pontos por Robert Parker
I Quinta do Crasto, Vinha da Ponte no Top
100 dos Melhores Vinhos do Mundo da Falstaff
I Champagne Ayala
# 77 no Top 100 da Wine Spectator
I Ayala Brut Majeur – o único champagne
no Top 100 da Wine Spectator
Quinta da Alorna Vinhos Lda.
Marcas Comercializadas
I Quinta da Alorna
I Cardal
I Portal da Águia (Exportação)
Prémios 2012
MarttaReisSimões
EnólogadoAno2011–VinhosdoTejo
Quinta da Alorna Branco 2011
I Medalha de Prata no Concours Mondial
de Bruxelles
I Medalha de Prata no MUNDUSVINI
Quinta da Alorna Tinto 2009
I Medalha de Ouro no Concours Mondial
de Bruxelles
I Medalha de Ouro no MUNDUSVINI
I ‘Best Buy - Wine Enthusiast Magazine’
(88 Pontos)
Quinta da Alorna Reserva Tinto 2009
I Medalha de Ouro no MUNDUSVINI
I ‘Cellar Selection - Wine Enthusiast Magazine’
(92 Pontos)
Marquesa de Alorna Reserva
Branco 2011
I Medalha de Prata no ‘Concurso Nacional
de Vinhos Engarrafados’
Cardal Branco 2011
I Medalha de Prata no Concours Mondial
de Bruxelles
Cardal Tinto 2010
I Medalha Grand Gold no Concours Mondial
deBruxelles
PEDRO LUFINHA
Director Geral
CONTACTOS
Morada: Quinta da Alorna
2080-187 Almeirim
Tel.: 243 570 700
E-mail: geral@alorna.pt
Site: www.alorna.pt
Portal da Águia Regional Branco 2011
I Medalha de Prata no Concours Mondial
deBruxelles
Portal da Águia Regional Tinto 2010
I Medalha Grand Gold no Concours Mondial
deBruxelles
Portal da Águia Reserva Tinto 2009
I Medalha de Prata no International Wine
Challenge
Portal da Águia Rosé bib 2011
I VINORDIC Wine Challenge – ‘Gold Trophy’
e‘BestValue’
Quinta da Chinchorra Douro
Marcas comercializadas
I Quinta da Chinchorra Douro
I Quinta do Cascalhal Douro
I A Quinta da Chinchorra foiadquiridaem
1998peloactualproprietárioAlfredoGomes
Bastos,encontrando-acomcercade50%da
áreadavinhaabandonada.Estafoitotalmente
renovadaempatamarescomnovasplantações
decastastradicionaisdoDouro(TintaRoriz,Tinta
Barroca,TourigaNacionaleTourigaFranca).
I Em 2002 foi adquirida a “Quinta
do Cascalhal”.
I A modernização da quinta continuou
com a construção de um novo armazém
e a instalação de uma nova linha
de engarrafamento automático.
I Os vinhos “Quinta da Chinchorra Douro”
começatam a ser comercializados em 2003.
Foram, desde o início, vinhos de carácter
distinto, produzidos a partir de castas
seleccionadas, destinados a um mercado
que aposta na qualidade e ao mesmo tempo,
numa excelente relação qualidade / preço.
São vinhos que, para além de premiados,
são muito elogiados e altamente classificados
quer pelas revistas, como pelos livros
da especialidade.
I Os desafios da “Quinta da Chinchorra Douro”
passam agora pela sua consolidação
no mercado nacional e pelo reforço sa aposta
na Internacionalização.
ALFREDO GOMES
BASTOS
Administrador
CONTACTOS
Morada: Rua Luis de Camões nº 101
4420-186 Gondomar
Tel.: 224 663 424 e 968 049 495
E-mail: info@quintadachinchorra.com
Site: www.quintadachinchorra.com
Prémios
I Medalha de Ouro no Concurso
Mundial de Bruxelas 2011,
no seu vinho “Quinta da Chinchorra Douro
Tinto Grande Reserva 2007”;
I Medalha de prata nos Prémios
Arribes 2011 de Salamanca,
com o seu vinho “Quinta da Chinchorra
Douro Tinto Reserva 2006”.
I Diplomas de Mérito do Concurso
Nacional de Vinhos 2011,
nos seus vinhos “Quinta da Chinchorra
Douro Tinto Reserva 2007” e “Quinta
da Chinchorra Douro Branco Reserva 2010”
I “Os Symington são produtores de Porto
há cinco gerações desde 1882, mas o seu
envolvimento no vinho do Porto remonta
a 1652, catorze gerações através da sua bisavó
Beatrice Leitão de Carvalhosa Atkinson.
A empresa familiar é o principal produtor de
Portos ‘premium’, com marcas como Graham’s,
Cockburn’s, Warre’s e Dow’s. A familia está entre
os principias proprietários de vinhas no vale
do Douro, com 965 hectares de vinha
distribuidos por 26 Quintas, estando estas
entre as melhores propriedades da região.”
Symington Family Estates, Vinhos, Lda
Principais Administradores
I Paul Symington
I Johnny Symington
I Rupert Symington
Marcas comercializadas
I Porto Graham’s
I Porto Cockburn’s
I Porto Dow’s
I Porto Warre’s
I Quinta do Vesúvio (Porto e DOC Douro)
I Altano (DOC Douro)
I Chryseia, Post Scriptum, Prazo de Roriz
(DOC Douro) – em parceria com a família
Prats de Bordéus.
Prémios 2012
I International Wine Challenge:
6 medalhas de ouro
I Decanter World Wine Awards:
6 medalhas de ouro e um Troféu
de Vinho do Porto
I International Wine & Spirit
Competition: 3 medalhas de ouro
I Prémio ‘Viticultura do Ano 2011’:
atribuído pela ‘Revista de Vinhos’
PAUL SYMINGTON
Presidente do Concelho
de Administração*
*Nomeado ‘Homem do Ano
2012’ pela prestigiada revista
britânica – ‘Decanter’.
CONTACTOS
Morada: Travessa Barão de Forrester, 86 – Apartado 26
4431-901 Vila Nova de Gaia
Tel.: 223 776 300 | Fax: 223 776 301 | Site: www.symington.com
22. XXII DiárioEconómico Quinta-feira27Setembro2012
QUEM É QUEM NOS VINHOS EM PORTUGAL
ADEGA COOP. DE ALCANHÕES,
C.R.L.
2000-371 Alcanhões
Tel.: 243 429 151
E-Mail: adega.coop.alcanhoes@sapo.pt
Site: http://adegaalcanhoes.com
ADEGA COOP. DE ALMEIRIM, C.R.L.
Zona Industrial, Apartado 83
2081-901 Almeirim
Tel.: 243 570 560
E-Mail: marketing@adegaalmeirim.pt
Site: www.adegaalmeirim.pt
ADEGA COOP. DE
ARRUDA DOS VINHOS, C.R.L.
Vale Quente
2630-162 Arruda dos Vinhos
Tel.: 263 975 125
E-Mail: adegarruda@hotmail.com
Site: www.adegaarruda.com
ADEGA COOP. DE
BENFICA DO RIBATEJO, C.R.L.
Estrada Nacional 118
2080-321 Benfica do Ribatejo
Tel.: 243 589 279
E-Mail:adegacoopbenfica@
mail.telepac.pt
Site: www.adegabenfica.pai.pt
ADEGA COOP. DE BORBA, C.R.L.
Lg. Gago Coutinho e Sacadura Cabral,
25 - Apartado 20 | 7151-913 Borba
Tel.: 268 891 660
E-Mail: geral@adegaborba.pt
Site: www.adegaborba.pt
ADEGA COOP.
DE CANTANHEDE, C.R.L.
Rua Eng. Amaro da Costa, 117
3064-909 Cantanhede
Tel.: 231 419 540
E-Mail: geral@cantanhede.com
Site: www.cantanhede.com
ADEGA COOP. DO CARTAXO
Estrada Nacional 365 – 2
2070-220 Cartaxo
Tel.: 243 770 987
E-Mail: geral@adegacartaxo.pt
Site: www.adegacartaxo.pt
ADEGA COOP. DE CARVOEIRA
Estrada Nacional 9 – N.º 5
2565-138 Carvoeira
Tel.: 261 743 257
E-Mail: info@accarvoeira.com
Site: ww.adccarvoeira.com
ADEGA COOP.
DE DOIS PORTOS, C.R.L.
Av. 25 de Abril, 79
2565-206 Dois Portos TVD
Tel.: 261 712 150
E-Mail: geral@acdoisportos.com
Site: www.acdoisportos.com
ADEGA COOP.
DE FAVAIOS, C.R.L.
Lugar de Pousados
5070-265 Favaios
Tel.: 259 949 166
E-Mail: geral@adegafavaios.com.pt
Site: www.adegadefavaios.pt
ADEGA COOP.
DO FUNDÃO, C.R.L.
Rua Cidade da Covilhã
6230-346 Fundão
Tel.: 275 752 275
E-Mail: geral@adegafundao.com
Site: www.adegafundao.com
ADEGA COOP.
DE GUIMARÃES, C.R.L.
Rua Boavista,
Quinta De Cima Prazins
Apartado 153
4801-910 Guimarães
Tel.: 253 570 055
E-Mail: geral@adegaguimaraes.pt
Site: www.adegaguimaraes.pt
ADEGA COOP.
DE LABRUGEIRA,
C.R.L.
Labrugeira
2580-405 Ventosa – Alenquer
Tel.: 263 770 907
E-Mail:
adega.labrugeira@clix.pt
Site: www.labrugeira.pt.vu
ADEGA COOP. DE LAMEGO
Lugar de São João
– Apartado 102 – Almacave
5100-909 Lamego
Tel.: 254 609 320
E-Mail:adegacooplamego@mail.telepac.pt
ADEGA COOP.
DA LOURINHÃ, C.R.L.
Av. de Moçambique
2530-111 Lourinhã
Tel.: 261 422 107
E-Mail: adega.lourinha@iol.pt
ADEGA COOP.
DA MEALHADA, C.R.L.
Rua Mário Navega, 62
3060-366 Mealhada
Tel.: 231 202 014
E-Mail: geral@adegadamealhada.pt
ADEGA COOP.
DE MÊDA, C.R.L.
Av. Gago Coutinho e Sacadura
Cabral, 520 | 6430-148 Mêda
Tel.: 279 882 320
E-Mail: adega.meda.douro@clix.pt
Site: www.adegacoopmeda.com
ADEGA COOP.
DE MONÇÃO, C.R.L.
Cruzes – Mazedo
4950-279 Monção
Tel.: 251 652 167
E-Mail:adegademoncao@mail.telepac.pt
Site: www.adegademoncao.pt
ADEGA COOP.
DE MONCORVO
Av. Bombeiros Voluntários
Apartado 18
5160-216 Torre de Moncorvo
Tel.: 279 254 089
E-Mail:moncorvo@adegamoncorvo.com
Site: www.adegamoncorvo.com
ADEGA COOP. DE PENAFIEL
- MARGEM TAMEGA, C.R.L.
Miravale | 4560-210 Luzim
Tel.: 255942126
E-Mail: adegapenafiel@hotmail.com
adegapenafiel@sapo.pt
Site: www.foraisdepenafiel.pt
ADEGA COOP.
DE PENALVA DO CASTELO, C.R.L.
Calvário - Ínsua
3550-167 Penalva do Castelo
Tel.: 232 642 264
E-Mail: geral@adegapenalva.com
Site: www.adegapenalva.com
ADEGA COOP.
DE PONTE DA BARCA, C.R.L.
Lugar de Agrelos
4980-601 Ponte da Barca
Tel.: 258 480 220
E-Mail: geral@adegapontedabarca.pt
Site: www.adegapontedabarca.pt
ADEGA COOP.
DE PONTE DE LIMA, C.R.L.
Rua Conde de Bertiandos
4990-078 Ponte de Lima
Tel.: 258 909 700
E-Mail: geral@adegapontelima.pt
Site: www.adegapontelima.pt
ADEGA COOP.
DE PORTALEGRE, C.R.L.
Tebaida – Ribeiro do Baco
– Apartado 126
7301-901 Portalegre
Tel.: 245 300 530
E-Mail:adegaportalegre@adegaportalegre.pt
Site: www.adegaportalegre.pt
ADEGA COOP.
DO REDONDO, C.R.L.
Estrada de Évora
7170-999 Redondo
Tel.: 266 989 100
E-Mail: geral@acr.com.pt
Site: www.acr.com.pt
ADEGA COOP.
DE SABROSA, C.R.L.
Rua Das Flores, 27
5060-321 Sabrosa
Tel.: 259 939 177
E-Mail: adega.sabrosa@gmail.com
ADEGA COOP. DA VIDIGUEIRA,
CUBA E ALVITO, C.R.L.
Bairro Industrial
7960-305 Vidigueira
Tel.: 284 437 240
E-Mail: acvidigueira@mail.telepac.pt
Site: www.adegavidigueira.com.pt
ADEGA COOP. DE VILA REAL
CAVES VALE DO CORGO, C.R.L.
Vale Frio
5000-101 Folhadela
Tel.: 259 330 500
E-Mail: geral@adegavilareal.com
ADEGA ERVIDEIRA
Herdadinha – Vendinha
7200-042 Reguengos de Monsaraz
Tel.: 266 950 010
E-Mail: ervideira@ervideira.pt
Site: www.ervideira.pt
ADEGA MAYOR
Herdade das Argamassas
7370-171 Campo Maior
Tel.: 268 699 440
E-Mail: geral@adegamayor.pt
Site: www.adegamayor.pt
ADEGA REGIONAL DE COLARES, C.R.L.
Alameda Coronel Linhares de Lima, 32
2705-351 Colares
Tel.: 219 291 210
E-Mail: geral@arcolares.com
Site: www.arcolares.com
ADRIANO RAMOS PINTO
VINHOS, S.A.
Morada:Av. Ramos Pinto, nº 380 -
Apartado 1320
4401-554 Vila Nova de Gaia
Tel.: 223 707 000
E-Mail: ramospinto@ramospinto.pt
Site: www.ramospinto.pt
AGRO-BATORÉU, LDA.
Rua António Amaro dos Santos, 65
2050-075 Aveiras de Cima
Tel.: 263 475 154
E-Mail: batoreus@iol.pt
Site: www.agrobatoreu.com
ALIANÇA – VINHOS
DE PORTUGAL, S.A.
Rua do Comércio, 444 – Apartado 6
3781-908 Sangalhos
Tel.: 234 732 000
E-Mail: alianca@alianca.pt
Site: www.alianca.pt
ALTAS QUINTAS, EXPLORAÇÃO
AGRICOLA E VINÍCOLA, LDA.
Quinta da Queijeirinha – Estrada
de Alegrete | 7300-563 Portalegre
Tel.: 245 328 040
E-Mail: altasquintas@mail.telepac.pt
Site: www.altasquintas.com
ALVEIRÃO, SOC. AGRÍCOLA
DO VALE GODINHO, LDA.
Travessa da Manutenção, 4 – 3º
1900-322 Lisboa
Tel.: 218 515 122
E-Mail: info@alveirao.com
Site: www.alveirao.com
ANTÓNIO F. BONIFÁCIO
& FILHOS, LDA.
Rua das Taipas, Nrº51 - Zona industrial
da Carvoeira
2565-148 Carvoeira TVD
Tel.: 261 740 100
E-Mail: geral@ bonifaciowines.com
Site: www.bonifaciowines.com
ASTA RÉGIA – VINHOS
DE PORTUGAL, S.A.
Av. Sidónio Pais, 379- 1.º – Sala 112
Edificio Hoechst
4100-468 Porto
Tel.: 226 069 919
E-Mail: antonio.gama@astaregia.pt
AURÉLIO G. COELHO
UNIPESSOAL, LDA.
Av. Júlio Dinis, Nº 10 - 6º Dto.
1050-131 Lisboa
Tel.: 217 970 896
E-Mail: galhardos@sapo.pt
Site: www.quintadasvermelhas.com
AVELEDA – SOC. AGRÍCOLA
E COMERCIAL DA QUINTA
DA AVELEDA, S.A.
Quinta da Aveleda –
Apartado 77
4564-909 Penafiel
Tel.: 255 718 200
E-Mail: info@aveleda.pt
Site: www.aveleda.pt
BACALHÔA VINHOS
DE PORTUGAL
Estrada Nacional, Nr. 10
2925-901 Vila Nogueira de Azeitão
Tel.: 212 198 060
E-Mail: info@bacalhoa.pt
Site: www.bacalhoa.com
BACARDI-MARTINI
PORTUGAL, LDA.
Qta. da Barrada
2600-659 Castanheira Do Ribatejo
Tel.: 263 856 600
E-Mail: bmportugal@bacardi.com
Site: www.martini.com
BAGO DE TOURIGA VINHOS, LDA.
Urbanização Vila Paulista, Lote 65
5000-262 Vila Real
Tel.: 932 66 71 48
E-Mail:bagodetouriga@mail.telepac.pt
BARÃO DE VILAR VINHOS, S.A.
Rua Cândido dos Reis, 575
4400-075 Vila Nova de Gaia
Tel.: 223 773 330
E-Mail: vinko@vinkowines.com
Site: www.baraodevilar.com
BCH – COMERCIO DE VINHOS, S.A.
Herdade da Calada - Estrada
de Évora 18 – Estremoz - km 12
7005-000 Évora
Tel.: 266 470 030
E-Mail: geral@herdadecalada.com
Site: www.herdadecalada.com
BERGQVIST VINHOS UNIP., LDA.
Quinta de La Rosa
5085-215 Covas Do Douro
Tel.: 254732254
E-Mail: sophia@quintadelarosa.com
Site: www.quintadelarosa.com
C. DA SILVA – VINHOS, S.A.
Rua de Felizardo Lima, 247
4400-140 Vila Nova de Gaia
Tel.: 223 746 040
E-Mail: webmaster@cdasilva.pt
Site: www.cdasilva.pt
CASA AGRÍCOLA HMR, S.A.
Rua Soeiro Pereira Gomes,
Lote 1 – 6ºB
1600-196 Lisboa
Tel.: 217 958 188
E-Mail: geral@casaagricolahmr.pt
Site: www.casaagricolahmr.pt
CASA AGRICOLA
HORÁCIO SIMÕES
Rua João de Deus, 10
2950-731 Quinta do Anjo
Tel.: 212 870 137
E-Mail: chsimoes9@gmail.com
Site: www.horaciosimoes.com
CASA AGRÍCOLA MONTE REAL
Av. José Luís Brito Seabra, 131
2120-059 Salvaterra de Magos
Tel.: 263 504 347
E-Mail: cmontereal@sapo.pt
CASA CADAVAL
INVESTIMENTOS AGRÍCOLAS, S.A.
Estrada Nacional 118
2125-317 Muge
Tel.: 243 588 040
E-Mail: geral@casacadaval.pt
Site: www.casacadaval.pt
CASA ERMELINDA FREITAS
Caixa Postal 2501
2965-621 Águas de Moura
Tel.: 265 988 000
E-Mail: geral@ermelindafreitas.pt
Site: www.ermelindafreitas.pt
CASA DE SANTA VITÓRIA
SOC. AGRO-INDUSTRIAL, S.A.
Herdade da Malhada
7800-730 Santa Vitória
Tel.: 284 970 170
E-Mail: info@santavitoria.pt
CASA SANTOS LIMA
COMPANHIA DAS VINHAS
DE S. DOMINGOS, S.A.
Quinta da Boavista
2580-081 Aldeia Galega da Merceana
Tel.: 263 760 621
E-Mail: casasantoslima@mail.telepac.pt
Site: www.casasantoslima.com
CASA DE SEZIM
Apartado 2210 – Guimarães
4811-909 Guimarães
Tel.: 253 523 000
E-Mail: geral@sezim.pt
Site: www.sezim.pt
CASA DA TAPADA
– SOC. AGRÍCOLA, S.A.
Quinta da Tapada
4720-464 Fiscal - Amares
Tel.: 253 361 122 / 919 710 651
E-Mail: casa.tapada@clix.pt
Site: www.casadatapada.com
CASA DA VÁRZEA
Várzea de Abrunhais
5100-878 Lamego
Tel.: 254 690 020
E-Mail: hrcvv@netcabo.pt
Site:www.hotelruralviscondesvarzea.com
CASA DO VALLE
SOC. AGRÍCOLA, LDA.
Rua Dr. Melo Leote, 12 - 1º Esq.
4150-341 Porto
Tel.: 226 106 573
E-Mail: casadovalle@gmail.com
Site: www.casadovalle.pt
CASAL BRANCO
SOC. DE VINHOS, S.A.
Quinta do Casal Branco – Almeirim
2080-362 Benfica do Ribatejo
Tel.: 243 592 412
E-Mail: info@casalbranco.com
Site: www.casalbranco.com
CASAL DO PAÇO PADREIRO
SOC. VITIVINICOLA, LDA.
Quinta do Casal do Paço. Padreiro
(Salvador)
4970-500 Arcos de Valdevez
Tel.: 914 206 772
E-Mail: vcroft@afros-wine.com
CASTELINHO VINHOS, S.A.
Caves do Cabouco – Cambres
5100-385 Lamego
Tel.: 254 320 100
E-Mail: castelinho@castelinhomail.vinhos.pt
Site: www.castelinho-vinhos.pt
CAVAGRI – COOP. AGRICOLA
ALTO CAVADO, C.R.L.
Campo Das Carvalheiras 1 Se
4700-419 Braga
Tel.: 253 609 230
E-Mail: cavagri@cavagri.pt
CAVE CENTRAL
DA BAIRRADA, S.A.
Apartado 38 | 3780-907 Anadia
Tel.: 231 510 440
E-Mail:
cave.bairrada@cavecentraldabairrada.com
CAVE INTERNACIONAL,
COMÉRCIO DE VINHOS, S.A.
( WINE O’CLOCK)
Rua Sousa Aroso, 303 – 1º Dtº
4450-289 Matosinhos
Tel.: 229 397 260
E-Mail: cave@wineoclock.com.pt
Site: www.wineoclock.com.pt
CAVES ALTOVISO, LDA.
Apartado 20 | 3781-908 Sangalhos
Tel.: 234 743 238
E-Mail: altoviso@altoviso.pt
Site: www.altoviso.pt
CAVES ARCOS DO REI, LDA.
Apartado 147 - Anadia
3781-907 Anadia
Tel.: 231 511 267
E-Mail: rribeiro@arcosrei.pt
Site: www.arcosrei.pt
CAVES DO BARROCÃO, LDA.
Fogueira |Apartado 1
Sangalhos
3781-908 Sangalhos
Tel.: 234 743 350
E-Mail: caves.barrocao@mail.telepac.pt
CAVES CAMPELO, S.A.
Lugar de Monte Real
4755-357 Moure – Barcelos
Tel.: 253 831 399
E-Mail: correio@campelo.pt
Site: www.campelo.pt
CAVES DO CASALINHO, S.A.
R Costa Cabral, 777 – R/c, lj. 10
4200-224 Porto