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Parceria Brasil Argentina na Conversão
de Ônibus a Diesel para Gás Natural
Antonio Luiz Fernandes dos Santos
Gerente de Tecnologia para Desenvolvimento de Mercado
Buenos Aires, Outubro de 2005
ARGENTINA OIL&GAS 2005
2
As apresentações podem conter previsões acerca de
eventos futuros. Tais previsões refletem apenas
expectativas dos administradores da Companhia. Os
termos “antecipa", "acredita", "espera", "prevê",
"pretende", "planeja", "projeta", "objetiva", "deverá",
bem como outros termos similares, visam a identificar
tais previsões, as quais, evidentemente, envolvem
riscos ou incertezas previstos ou não pela Companhia.
Portanto, os resultados futuros das operações da
Companhia podem diferir das atuais expectativas, e o
leitor não deve se basear exclusivamente nas
informações aqui contidas. A Companhia não se obriga
a atualizar as apresentações e previsões à luz de
novas informações ou de seus desdobramentos
futuros.
3
PETRÓLEO E
DERIVADOS
40,2%
DERIVADOS DA
CANA-DE-
AÇÚCAR
13,4%
OUTRAS
RENOVÁVEIS
2,9%
GÁS NATURAL
7,7%
HIDRÁULICA E
ELETRICIDADE
14,6%
LENHA E
CARVÃO
VEGETAL
12,9%
CARVÃO
MINERAL E
DERIVADOS
6,5%
URÂNIO E
DERIVADOS
1,8%
12%
da matriz
energética
em 2015
Fonte: Projeção Petrobras
Matriz Energética Brasileira
Fonte: BEN 2004 do MME
A participação dogás natural na matriz energética vem
crescendo rapidamente: 4,7% em 2000 e 7,7% em 2003
4
BRASIL
313 bilhões m3
(reservas provadas)
REMAN
REGAP
REVAP
Belém
São Luis
Maceió
RLAM
REDUC
RECAPRPBC
REPLAN
REPAR
REFAP
Porto Velho
Cuiabá
Goiânia
Guamaré
Fortaleza
Natal
João Pessoa
Recife
Aracaju
VITÓRIA
REGÊNCIA
LAGOA
PARDA
CAMPOS
CABIÚNAS
ARRAIAL DO CABO
S.FRANCISCO DO SUL
GUARAREMA
CURITIBA
S.PAULO
PILAR
CABO
CORUMBÁ
RUC-4 (E&P)
Porto Terminal
(Urucu)
Terminal
do Solimões
Coari
Campo
Grande
Fonte: Assessoria de Imprensa da Petrobras
Reserva Provada, Produção e Oferta de GN
BRASIL
313 bilhões m3
(reservas
provadas)
CAPACIDADE DE FORNECIMENTO
PROJETADA PARA 2010
113,8 milhões m3/dia
30 (Bolivia) + 83,8 (Brasil)
VOLUMES MÉDIOS DE 2004
Produção de GN: 42 milhões m3/dia
Vendas de GN: 36 milhões m3/dia
Importação Bolívia: 20 milhões m3/dia
Situação Atual do Gás Natural
5
0
20.000
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60.000
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100.000
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140.000
2004 2007 2010 2013
Consumo Interno Peq. Cons. Residencial/Comercial
Gdes/Med Cons. Industrial/Comercial
(cogeração/mat. Prima)
Veicular
Térm. Cogeração (Despacho 95%) Merchants
mil m3
/dia
Térmica
Projeção da Demanda
(Cenário Médio Consumo)
Projeção de demanda de gás natural
6
Matriz Energética do Setor Automotivo
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50
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2004 2015
Diesel Gasolina Álcool GNC Biodiesel
milhões de tep
46,2
67,4
55% 50%
30%
24%12%
15%
3%
3%
8%
Fonte:Previão Petrobras
7
País Frota GN Frota Total % GN
EUA 9.745 75.800 12,9
ITÁLIA 2.300 9.800 23,5
AUSTRÁLIA 1.830 8.600 21,3
CHINA 1.600 100.000 1,6
FRANÇA 1.100 6.800 16,2
GRÉCIA 300 1.500 20,0
ESPANHA 125 1.958 6,4
Exemplos de frotas - ônibus a gás natural
O Brasil possui um frota de 95.000 ônibus
35.000 operam em cidades com gás natural
8
Mercado projetado de GNV – Veículos Leves
milhões de m3 de gasolina equivalente
Consumo por motorização de cada combustível
32,6%
1,1%
52,5%
13,8%
0
5
10
15
20
25
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35
40
45
1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014
Gasolina C Flex-fuel
Hidratado GNV
Fonte: Petrobras
9
Mercado projetado de GNV – Veículos Pesados
• Potencial de mercado
estimado em função da
utilização das frotas e
da competitividade do
gás natural frente ao
diesel
• Transporte de
Passageiros – ônibus
em regiões
metropolitanas
• Transporte de Carga –
caminhões leves e
médios de circulação
urbana
Fonte: Previsão Petrobras
milhões m3/dia
0
1
2
3
4
5
2005 2007 2009 2011 2013 2015
10
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DE TRANSPORTE COLETIVO
URBANO MOVIDO A GÁS NATURAL COM ADOÇÃO DE
CILINDROS DE MATERIAL COMPOSTO
11
ESTÍMULO A CADEIA PRODUTIVA
AMBIENTE
COOPERATIVO
POTÊNCIA
40
50
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70
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110
120
130
140
150
160
170
180
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RPM
Potência(kW)
366 LA
366 LAG
12
Objetivo Geral –
Realizar levantamento de dados operacionais de um ônibus urbano convertido
para o uso do GNV e adotando motor de combustão interna, em ciclo Otto, e
cilindros de armazenamento de gás em material composto.
Características do Projeto –
- Conversão de um motor diesel para ciclo Otto;
- Teste de campo com passageiros pela SOUL- Sociedade de Ônibus União;
- Comparação com ônibus a diesel operando na mesma linha em Potro Alegre,
Rio Grande do Sul;
- Instalação do sistema de aquisição de dados pela UFRGS – Universidade
Federal do Rio Grande do Sul;
- Utilização de cilindros leves feitos pela DYNETEK no Canadá
- Kit de instalação reversível, feito pela TOMASETTO ACHILLE na Argentina
- Suporte da distribuidora de gás SULGAS
13
Instalação dos Cilindros –
-Instalação dos cilindros, suportes. tubulação e central de abastecimento
(SOUL / UFRGS / CONVERGÁS / DYNETEK);
Modelo do Cilindro
14
“Ottolização” do Motor –
-Conversão de motor OM-366LA de Diesel para operação com Gás Natural
(UFRGS / SOUL / TOMASETTO ACHILLE);
15
Instrumentação Embarcada –
-Instalação do Sistema de Aquisição de Dados (UFRGS / SOUL / TOMASETTO
ACHILLE);
- Velocidade instantânea do ônibus;
- Data e hora da amostragem;
- Depressão no coletor de admissão;
- Emissões de CO, CO2, NOx e HC;
- Consumo;
- Quilometragem percorrida;
- Temperaturas do óleo e água;
- Temperatura ambiente
16
GNV não necessita
estocagem
(ganhos financeiros)
GNV não pode ser
adulterado /desviado
(melhor gestão)
Redução da emissão de
fumaça negra e outros
poluentes
(saúde pública)
Cria alternativa ao diesel
(economia de divisas)
Motivadores para GNV em ônibus
17
Comparação entre as três rotas tecnológicas –
Rota tecnológica DEDICADO OTTOLIZADO DIESEL/GÁS
Potência 231 cv 210 cv 206 cv
Motor(modelo)
Mercedes Benz
OM 366 LAG
Mercedes Benz
OM 366 LA
MWM 6.10 TCA Turbo
Aftercooler
Volume do cilindro
30 m3
(240 m3)
45 m3
(225 m3)
30 m3
(120 m3)
Tx de Substituição 100% (GN) 100% (GN)
70% (GN)
30% (Diesel)
Volume de diesel - - 50 l
Consumo (Km/m3)
*utilizando-se a proporção 70%GN
+ 30% Diesel
1,8 2,7 2,5*
Autonomia (em Km) 432 607 425
Obs.: O ônibus Ottolizado roda em média 250 km por dia desde janeiro e nunca
apresentou problemas de manutenção
18
Médias do ensaio de emissões, veículo com velocidade constante.
Emissões do Ônibus “Ottolizado”
CO [g/km]
0
2
4
6
8
10
12
Teste 1 Teste 2 Teste 3 Teste 4 Diesel FTP 75
HC [g/km]
0
0,05
0,1
0,15
0,2
0,25
0,3
Teste 1 Teste 2 Teste 3 Teste 4 Diesel FTP 75
19
Próximos Passos
Teste de Bancada para avaliação detalhada de emissão de gases
Mais seis meses de testes de campo
Análise dos custos de operação e de manutenção
Implantação em outras regiões do Brasil
Desenvolvimento do abastecimento para Ônibus a GNV
21
Projetos – Carteira Veicular
Abastecimento Rápido
Híbrido:
Diesel-Gás/Elétrico
Ottolização & Ônibus Modelo
Ferry Boat
Diesel-Gás: Ferroviário
22
Investimentos em ampliação da oferta de gás
natural no Brasil e mudança da matriz energética.
Suporte tecnológico para soluções inovadoras no
uso do gás natural, através da RedeGasEnergia
(ônibus e abastecimento).
Suporte ao desenvolvimento e capacitação
quanto ao uso do gás natural, através do CTGAS.
Estrutura de preços de gás natural para
transporte coletivo urbano, por 10 anos
(1 m3 de gás natural = 55% do litro de diesel)
Iniciativas da Petrobras
23
Obrigado
aluizfsantos@petrobras.com.br
WWW.REDEGASENERGIA.COM.BR

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  • 1. Parceria Brasil Argentina na Conversão de Ônibus a Diesel para Gás Natural Antonio Luiz Fernandes dos Santos Gerente de Tecnologia para Desenvolvimento de Mercado Buenos Aires, Outubro de 2005 ARGENTINA OIL&GAS 2005
  • 2. 2 As apresentações podem conter previsões acerca de eventos futuros. Tais previsões refletem apenas expectativas dos administradores da Companhia. Os termos “antecipa", "acredita", "espera", "prevê", "pretende", "planeja", "projeta", "objetiva", "deverá", bem como outros termos similares, visam a identificar tais previsões, as quais, evidentemente, envolvem riscos ou incertezas previstos ou não pela Companhia. Portanto, os resultados futuros das operações da Companhia podem diferir das atuais expectativas, e o leitor não deve se basear exclusivamente nas informações aqui contidas. A Companhia não se obriga a atualizar as apresentações e previsões à luz de novas informações ou de seus desdobramentos futuros.
  • 3. 3 PETRÓLEO E DERIVADOS 40,2% DERIVADOS DA CANA-DE- AÇÚCAR 13,4% OUTRAS RENOVÁVEIS 2,9% GÁS NATURAL 7,7% HIDRÁULICA E ELETRICIDADE 14,6% LENHA E CARVÃO VEGETAL 12,9% CARVÃO MINERAL E DERIVADOS 6,5% URÂNIO E DERIVADOS 1,8% 12% da matriz energética em 2015 Fonte: Projeção Petrobras Matriz Energética Brasileira Fonte: BEN 2004 do MME A participação dogás natural na matriz energética vem crescendo rapidamente: 4,7% em 2000 e 7,7% em 2003
  • 4. 4 BRASIL 313 bilhões m3 (reservas provadas) REMAN REGAP REVAP Belém São Luis Maceió RLAM REDUC RECAPRPBC REPLAN REPAR REFAP Porto Velho Cuiabá Goiânia Guamaré Fortaleza Natal João Pessoa Recife Aracaju VITÓRIA REGÊNCIA LAGOA PARDA CAMPOS CABIÚNAS ARRAIAL DO CABO S.FRANCISCO DO SUL GUARAREMA CURITIBA S.PAULO PILAR CABO CORUMBÁ RUC-4 (E&P) Porto Terminal (Urucu) Terminal do Solimões Coari Campo Grande Fonte: Assessoria de Imprensa da Petrobras Reserva Provada, Produção e Oferta de GN BRASIL 313 bilhões m3 (reservas provadas) CAPACIDADE DE FORNECIMENTO PROJETADA PARA 2010 113,8 milhões m3/dia 30 (Bolivia) + 83,8 (Brasil) VOLUMES MÉDIOS DE 2004 Produção de GN: 42 milhões m3/dia Vendas de GN: 36 milhões m3/dia Importação Bolívia: 20 milhões m3/dia Situação Atual do Gás Natural
  • 5. 5 0 20.000 40.000 60.000 80.000 100.000 120.000 140.000 2004 2007 2010 2013 Consumo Interno Peq. Cons. Residencial/Comercial Gdes/Med Cons. Industrial/Comercial (cogeração/mat. Prima) Veicular Térm. Cogeração (Despacho 95%) Merchants mil m3 /dia Térmica Projeção da Demanda (Cenário Médio Consumo) Projeção de demanda de gás natural
  • 6. 6 Matriz Energética do Setor Automotivo 0 10 20 30 40 50 60 70 80 2004 2015 Diesel Gasolina Álcool GNC Biodiesel milhões de tep 46,2 67,4 55% 50% 30% 24%12% 15% 3% 3% 8% Fonte:Previão Petrobras
  • 7. 7 País Frota GN Frota Total % GN EUA 9.745 75.800 12,9 ITÁLIA 2.300 9.800 23,5 AUSTRÁLIA 1.830 8.600 21,3 CHINA 1.600 100.000 1,6 FRANÇA 1.100 6.800 16,2 GRÉCIA 300 1.500 20,0 ESPANHA 125 1.958 6,4 Exemplos de frotas - ônibus a gás natural O Brasil possui um frota de 95.000 ônibus 35.000 operam em cidades com gás natural
  • 8. 8 Mercado projetado de GNV – Veículos Leves milhões de m3 de gasolina equivalente Consumo por motorização de cada combustível 32,6% 1,1% 52,5% 13,8% 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014 Gasolina C Flex-fuel Hidratado GNV Fonte: Petrobras
  • 9. 9 Mercado projetado de GNV – Veículos Pesados • Potencial de mercado estimado em função da utilização das frotas e da competitividade do gás natural frente ao diesel • Transporte de Passageiros – ônibus em regiões metropolitanas • Transporte de Carga – caminhões leves e médios de circulação urbana Fonte: Previsão Petrobras milhões m3/dia 0 1 2 3 4 5 2005 2007 2009 2011 2013 2015
  • 10. 10 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DE TRANSPORTE COLETIVO URBANO MOVIDO A GÁS NATURAL COM ADOÇÃO DE CILINDROS DE MATERIAL COMPOSTO
  • 11. 11 ESTÍMULO A CADEIA PRODUTIVA AMBIENTE COOPERATIVO POTÊNCIA 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 800 900 1000 1100 1200 1300 1400 1500 1600 1700 1800 1900 2000 2100 2200 2300 2400 2500 2600 2700 RPM Potência(kW) 366 LA 366 LAG
  • 12. 12 Objetivo Geral – Realizar levantamento de dados operacionais de um ônibus urbano convertido para o uso do GNV e adotando motor de combustão interna, em ciclo Otto, e cilindros de armazenamento de gás em material composto. Características do Projeto – - Conversão de um motor diesel para ciclo Otto; - Teste de campo com passageiros pela SOUL- Sociedade de Ônibus União; - Comparação com ônibus a diesel operando na mesma linha em Potro Alegre, Rio Grande do Sul; - Instalação do sistema de aquisição de dados pela UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul; - Utilização de cilindros leves feitos pela DYNETEK no Canadá - Kit de instalação reversível, feito pela TOMASETTO ACHILLE na Argentina - Suporte da distribuidora de gás SULGAS
  • 13. 13 Instalação dos Cilindros – -Instalação dos cilindros, suportes. tubulação e central de abastecimento (SOUL / UFRGS / CONVERGÁS / DYNETEK); Modelo do Cilindro
  • 14. 14 “Ottolização” do Motor – -Conversão de motor OM-366LA de Diesel para operação com Gás Natural (UFRGS / SOUL / TOMASETTO ACHILLE);
  • 15. 15 Instrumentação Embarcada – -Instalação do Sistema de Aquisição de Dados (UFRGS / SOUL / TOMASETTO ACHILLE); - Velocidade instantânea do ônibus; - Data e hora da amostragem; - Depressão no coletor de admissão; - Emissões de CO, CO2, NOx e HC; - Consumo; - Quilometragem percorrida; - Temperaturas do óleo e água; - Temperatura ambiente
  • 16. 16 GNV não necessita estocagem (ganhos financeiros) GNV não pode ser adulterado /desviado (melhor gestão) Redução da emissão de fumaça negra e outros poluentes (saúde pública) Cria alternativa ao diesel (economia de divisas) Motivadores para GNV em ônibus
  • 17. 17 Comparação entre as três rotas tecnológicas – Rota tecnológica DEDICADO OTTOLIZADO DIESEL/GÁS Potência 231 cv 210 cv 206 cv Motor(modelo) Mercedes Benz OM 366 LAG Mercedes Benz OM 366 LA MWM 6.10 TCA Turbo Aftercooler Volume do cilindro 30 m3 (240 m3) 45 m3 (225 m3) 30 m3 (120 m3) Tx de Substituição 100% (GN) 100% (GN) 70% (GN) 30% (Diesel) Volume de diesel - - 50 l Consumo (Km/m3) *utilizando-se a proporção 70%GN + 30% Diesel 1,8 2,7 2,5* Autonomia (em Km) 432 607 425 Obs.: O ônibus Ottolizado roda em média 250 km por dia desde janeiro e nunca apresentou problemas de manutenção
  • 18. 18 Médias do ensaio de emissões, veículo com velocidade constante. Emissões do Ônibus “Ottolizado” CO [g/km] 0 2 4 6 8 10 12 Teste 1 Teste 2 Teste 3 Teste 4 Diesel FTP 75 HC [g/km] 0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 Teste 1 Teste 2 Teste 3 Teste 4 Diesel FTP 75
  • 19. 19 Próximos Passos Teste de Bancada para avaliação detalhada de emissão de gases Mais seis meses de testes de campo Análise dos custos de operação e de manutenção Implantação em outras regiões do Brasil Desenvolvimento do abastecimento para Ônibus a GNV
  • 20. 21 Projetos – Carteira Veicular Abastecimento Rápido Híbrido: Diesel-Gás/Elétrico Ottolização & Ônibus Modelo Ferry Boat Diesel-Gás: Ferroviário
  • 21. 22 Investimentos em ampliação da oferta de gás natural no Brasil e mudança da matriz energética. Suporte tecnológico para soluções inovadoras no uso do gás natural, através da RedeGasEnergia (ônibus e abastecimento). Suporte ao desenvolvimento e capacitação quanto ao uso do gás natural, através do CTGAS. Estrutura de preços de gás natural para transporte coletivo urbano, por 10 anos (1 m3 de gás natural = 55% do litro de diesel) Iniciativas da Petrobras