O documento apresenta informações sobre tecnologias construtivas em estruturas de aço e madeira. Aborda os principais tipos de materiais utilizados, suas propriedades, sistemas estruturais e elementos, com foco em superestruturas e coberturas. Também descreve os conteúdos a serem ensinados em um curso sobre o tema, com carga horária de 40 horas ao longo de 10 dias.
3. Engº Rafael Barbosa Mendes
Graduado em Engenharia Civil pela
Universidade Salvador (UNIFACS);
Pós-graduando em Tecnologia e
Gerenciamento de Obras pelo Senai-CIMATEC;
Engenheiro Civil voluntário do Observatório
Acadêmico de Engenharia e Tecnologia da
Informação (OAETI) da UNIFACS;
Professor da área Construção Civil do
Senai-BA unidade Dendezeiros.
Apresentação
4. Madeira
Tipos e propriedades das telhas;
Superestruturas e coberturas de madeira;
Sistemas estruturais, elementos, seções
comerciais, noções de projeto, ligações.
Aço
Superestruturas e coberturas em aço;
Sistemas estruturais, tipos de aço, seções
comerciais, noções de projeto, ligações.
Comportamento de materiais da engenharia
estrutural.
Conteúdos Formativos / Bases Tecnológicas:
5. Competências e habilidades:
Identificar os elementos constituintes de
coberturas;
Compreender o comportamento de estruturas
de aço e madeira;
Orientar equipes, supervisionar a execução de
estruturas de aço e madeira atendendo aos
critérios estabelecidos nas normas brasileiras.
Carga horária:
40 horas/aula perfazendo 10 dias de aula.
Competências e habilidades/ Carga horária
6. Cronograma de aulas e avaliações
Aula Atividade Carga horária
1 Introdução / Início do assunto Madeira na construção civil 4 hrs/aula
2 Madeira na construção civil 4 hrs/aula
3 Madeira na construção civil 4 hrs/aula
4 Madeira na construção civil / 1ª Avaliação 4 hrs/aula
5 Início do assunto Aço na construção civil 4 hrs/aula
6 Aço na construção civil 4 hrs/aula
7 Aço na construção civil 4 hrs/aula
8 Aço na construção civil / 2ª Avaliação 4 hrs/aula
9 Seminário (2 aulas) + 3ª avaliação (2 aulas) 4 hrs/aula
10 Conclusões / Prova Final 4 hrs/aula
7. Critérios de avaliação:
1ª avaliação com peso 1,5;
2ª avaliação com peso 1,5;
Seminário com peso 1,0;
3ª avaliação com peso 3,0.
Obs: Após 15 min de tolerância será contabilizada
falta ao aluno que não estiver em sala no início das
aulas.
Avaliações
14. • A estrutura da madeira:
Casca, líber, alburno, cerne e a medula
Estrutura da madeira
15.
16. • A estrutura da madeira:
Casca, líber, alburno, cerne e a medula
Estrutura da madeira
17. Material A B C D E F G
Concreto 2,4 1,920 20 20,000 96 8 8,333
Aço 7,8 234,000 250 210,000 936 32 26,923
Madeira
conífera
0,6 600 50 10,000 12 83 16,667
Madeira
dicotiledônea
0,9 630 75 15,000 8 83 16,667
A – Densidade
B – Energia Consumida
C – Resistência
D – Módulo de Elasticidade
E – Energia Consumida/ Resistência
F – Resistência/ Densidade
G – Módulo de Elasticidade/ Densidade
18. Estrutura das coníferas e das angiospermas
• Angiospermas:
Vasos;
Fibras;
Parênquima;
Raios modulares;
• Coníferas
Raios modulares;
Traqueóides;
19. Materiais de Construção e princípios de Ciência e
Engenharia dos Materiais, Volume 2, Editor G.C. Isaia,
Editora IBRACON
20. Como vantagens da madeira na construção citam-se:
• Grandes quantidades e preço baixo;
• São desdobráveis em peças menores ;
• Utilização de ferramentas simples e são reempregadas;
• Massa especifica baixa e grande resistência mecânica;
• Permitem fáceis ligações e emendas;
• Sua resiliência permite absorver choques;
• Isolamento térmico e absorção acústica;
21.
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23.
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27.
28.
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30.
31. Como desvantagens da madeira na construção citam-se
• É um material heterogêneo e anisotrópico;
• É bastante vulnerável a agentes externos;
• Sua durabilidade é limitada;
• É bastante sensível aos agentes ecológicos;
• Formas limitadas, alongadas, de seção transversal reduzida;
32. Características físicas da madeira
• Umidade.
100.
m
=(%) i
s
s
m
m
U
• Densidade de massa da madeira
• Densidade de massa básica
3
cmg
V
m
3
cmg
V
m
sat
s
bas
33. A água, como condição natural de crescimento da árvore,
apresenta-se na madeira sob três formas:
• Água de constituição;
• Água de adesão ou impregnação;
• Água de capilaridade;
34. • Densidade de massa aparente - Definida uma dada
umidade, que segundo a NBR 7190(ABNT, 1997) se trata do
valor de 12%:
3
12
12
cmg
V
m
ap
35. Variação dimensional da madeira
Está relacionada à retração e ao inchamento da madeira.
Espécie R(%) T(%) T/R
Angelim Pedra 4,3 7,0 1,6
Cupiúba 4,3 7,1 1,7
Ipê 5,1 7,8 1,5
Jatobá 3,6 6,9 1,9
Eucalipto Citriodora 6,5 9,6 1,5
Sucupira 5,9 7,3 1,2
36. Fatores que influenciam as propriedades da madeira
• Fatores anatômicos;
Inclinação das fibras;
Nós;
Presença de medula;
Defeitos naturais da madeira;
Faixa de parênquima;
37. • Fatores ambientais e de utilização
Umidade;
Defeitos de ataques biológicos;
Defeitos decorrentes do processo de secagem;
Encanoamento
Encurvamento Arqueamento
Torcimento
Figura 10
38. Sistema de classes de risco
Quadro 1 – classes de risco para uso da madeira na construção civil
39. Escolha do método de tratamento e do produto
preservativo
• Produtos químicos;
• Espécie de madeira;
• Fatores que influenciam em um tratamento preservativo.
40. Propriedades do produto preservativo
• Eficiência na prevenção;
• Segurança em relação ao homem e ao meio ambiente;
• Permanência na madeira;
• Não ser corrosivo;
• Custo acessível;
• Não deve alterar as propriedades físicas e mecânicas da
madeira.
41. Tipos de agrupamentos de preservativos de madeira
• Oleosos – derivados do alcatrão de hulha;
• Oleossolúveis – misturas de fungicidas e/ou inseticidas;
• Hidrossolúveis – misturas de sais metálicos.
42. Madeira como Material Estrutural
• MDF (médium density fibreboard)
• OSB (oriented strand board)
• A madeira como material estrutural geralmente se
encontra em diferentes formas, tais como: madeira em
tora, madeira serrada, madeira laminada colada,
madeira compensada e madeiras reconstituídas.
43. Propriedades estruturais da madeira
• Estrutura interna
Figura 11 – Diagrama esquemático da fisiologia da árvore
44. Figura 12 – Arranjo esquemático da estrutura interna da madeira
Figura 13 – Defeitos de secagem
45. • Umidade
A umidade utilizada para a determinação das
propriedades de resistência e de rigidez na condição-
padrão de referência da madeira é de 12%.
Quadro 2 – Classes de umidade
46. • Rigidez
Figura 14 – Orientação dos planos preferenciais de simetria elástica do modelo
ortótropo da madeira
47. Resistência
Quadro 3 – Relações entre as resistências da madeira, em valores
característicos
48. Classe de resistência
• Madeira serrada;
• Madeira laminada colada;
• Madeira compensada;
• Madeira recomposta.
49. Quadro 4 – Classes de resistência das coníferas
Quadro 5 – Classes de resistência das folhosas
51. Valores representativos das propriedades estruturais
da madeira
kmod = kmod1 . kmod2 . kmod3
γ w = γw1 . γw2 . γw3
Quadro 6 – Valores de yw para projetos de estruturas de madeira – Estados Limites
Últimos
Para efeito de estados limites de utilização ou de serviço, considera-se yw = 1,0
52. Quadro 7 – Valores de kmod1
Quadro 8 – Valores de kmod2
kmod3 = 1,0 - Primeira categoria
kmod3 = 0,8 - Segunda categoria
53. Valores efetivos das propriedades de rigidez da
madeira
Ec0ef = kmod1⋅kmod2⋅kmod3⋅Ec0m
54. Madeiras para acabamento
• Pode ser utilizada em forma de madeira maciça (sólida) e
também como madeira reconstituída (produtos derivados da
madeira).
• Qualificações da madeira maciça para acabamento.
56. • Assoalhos
São feitos de tábuas de madeira maciça.
Geralmente as tábuas são aplicadas diretamente sobre
contra-piso (piso sem acabamento) e fixadas por
barroteamento.
Podem ainda, ser fixadas em tarugos trapezoidais fixos ao
cimento.
58. • Assoalhos
As peças são encaixadas de modo a não deixar qualquer
espaço vazio.
Pode ser instalado de forma longitudinal ou diagonal . Sendo
o assentamento longitudinal mais econômico.
Existem lâminas mais finas, de 7 mm de espessura. Elas
custam, em média, 20% menos que o assoalho de 2 cm de
espessura.
59. • Assoalhos
As principais características:
Dureza.
Estabilidade dimensional.
Resistência à abrasão.
60. • Tacos
Pequenas placas de madeira maciça - de 3 a 10cm de largura e
de 10cm a 1m de comprimento.
Diferentemente do assoalho - que pode ser aparafusado no
contra-piso - ele é sempre colado.
Um problema comum neste tipo de piso é o descolamento
das peças.
61. Revestimento de parede e divisórias
• Muitas das características das madeiras utilizadas para pisos
se aplicam às paredes.
• Para divisórias, é muito comum a escolha de derivados da
madeira como compensado e MDF.
62. Forros
• Assim como ocorre com as paredes, a madeira utilizada em
forros também recebe a denominação de lambril.
• Em geral apresenta espessura de 10 mm e largura de 10 cm.
• A madeira deve ter uma densidade de média a baixa,
facilidade de processamento mecânico, baixo índice de
contração e baixo índice de fendilhamento.
63. Madeiras para esquadrias
• Deve-se escolher com cuidado as espécies de madeira que
serão empregadas.
• São escolhidas, em 1º lugar, atendendo ao custo e a facilidade
de manuseio e, depois, a durabilidade.
• Esquadrias mistas.
• Não são recomendáveis densidades abaixo de 600 kg/m³.
65. Derivados da madeira:
• Compensado - Notar que os veios das folhas devem ser
sempre dispostos em direções cruzadas uns aos outros.
• O MDF – Por um processo de alta temperatura e emprego de
pressão, fibras de madeira são aglutinadas por resinas
sintéticas.