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PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ
      FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE SÃO JOSÉ
CENTRO UNIVERSITÁRIO MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ – USJ
           CURSO DE ADMINISTRAÇÃO




           WILLIAN FELLIPE DOS SANTOS




            A INVENÇÃO DO CONSUMO




                    São José
                      2011
PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ
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CENTRO UNIVERSITÁRIO MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ – USJ
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           WILLIAN FELLIPE DOS SANTOS




             INVENÇÃO DO CONSUMO

                         Trabalho elaborado para a disciplina de
                         Marketing I do Curso de Administração do
                         Centro Universitário Municipal de São
                         José – USJ

                         Prof (a): Tibério da Costa Mitidierio




                    São José
                      2011
A palavra inventar remete ao significado de criar algo totalmente novo, trazer a
existência algo que de fato não existe. Porém “a invenção do consumo” trata-se não de
uma criação propriamente dita, mas da maneira de exprimir a relevância da adesão da
cultura consumista no Brasil e, de maneira breve, como esta foi instaurada, e qual a
principal ferramenta utilizada.
       A autora leva o leitor a uma reflexão que remonta à década de 50, período chave
para o desenvolvimento industrial, ponto de partida para o desenvolvimento de uma
sociedade cada vez mais consumista, cuja cultura e valores têm sido modificados ao
longo dos anos. Porém o grande foco destacado pela autora é a estratégia por parte de
empresas nacionais e, principalmente das multinacionais que impulsionaram tal
desenvolvimento.
       Segundo Carla, uma das grandes “sacadas” utilizadas na época foi utilização de
pesquisa de opinião junto a uma amostragem da população que representava
determinado perfil de consumidor em potencial. Entretanto, constatou-se que a carga de
informação cultural foi, é, e provavelmente sempre será, fator determinante e norteador
para qualquer tipo de estratégia empresarial, principalmente quando o assunto em
questão é marketing, estratégia e exploração de novos mercados e perfis de
consumidores.
       Em termos práticos e usuais, pode-se dizer que o grande “pulo do gato” foi à
busca incessante, não somente em pesados investimentos como os realizados por
Juscelino Kubitschek, mas também em criar uma nova cultura de consumo, novos
hábitos, ou seja, a grande questão implícita nesse processo de transformação é a
necessidade de ação em prol da mudança cultural de uma sociedade.
        A sociedade brasileira da década de 50, não foi conquistada com a simples
importação de industrial proveniente dos Estados Unidos da América. As
multinacionais que se estabeleceram no país enfrentaram grandes desafios concernentes
a grande carga de informação e hábitos culturais que o povo brasileiro (somente
paulistas e cariocas nessa época), porém ferramentas mercadológicas como a citada
pesquisa de opinião foram importantes para entender o que pensava o, até então recém-
formado consumidor brasileiro.
       Como opinião pessoal, posso dizer que, apesar do artigo trazer um tema
interessante e relevante para o entendimento da formação do mercador consumidor e da
cultura de consumo no Brasil, talvez o enfoque não tenha sido muito feliz, pois há
fatores mais interessantes e importantes a serem relatados que dizem respeito a tal
época. Todavia, fica claro que, conforme afirmou Carla éimpossível penetrar em um
mercado estrangeiro sem conhecimento prévio do mercado, sem conhecer a cultura
local e, até mesmo sem levar em consideração as preferências habituais dos
consumidores. Pode-se concluir que ferramentas de levantamento de informações e a
obtenção do conhecimento de um mercado local são fundamentais para a
implementação de novas estratégias e produtos. Em outras palavras, o grande segredo é
compreender o consumidor, saber como ele pensa, e seus motivos que levam a suas
ações.
Referências Bibliográficas

RODRIGUES, Carla. Artigo: A invenção do consumo. Ed. 2011. Jornal Valor,
ano 12 – nº 568. (16,17 e 18 de setembro de 2011).

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  • 3. A palavra inventar remete ao significado de criar algo totalmente novo, trazer a existência algo que de fato não existe. Porém “a invenção do consumo” trata-se não de uma criação propriamente dita, mas da maneira de exprimir a relevância da adesão da cultura consumista no Brasil e, de maneira breve, como esta foi instaurada, e qual a principal ferramenta utilizada. A autora leva o leitor a uma reflexão que remonta à década de 50, período chave para o desenvolvimento industrial, ponto de partida para o desenvolvimento de uma sociedade cada vez mais consumista, cuja cultura e valores têm sido modificados ao longo dos anos. Porém o grande foco destacado pela autora é a estratégia por parte de empresas nacionais e, principalmente das multinacionais que impulsionaram tal desenvolvimento. Segundo Carla, uma das grandes “sacadas” utilizadas na época foi utilização de pesquisa de opinião junto a uma amostragem da população que representava determinado perfil de consumidor em potencial. Entretanto, constatou-se que a carga de informação cultural foi, é, e provavelmente sempre será, fator determinante e norteador para qualquer tipo de estratégia empresarial, principalmente quando o assunto em questão é marketing, estratégia e exploração de novos mercados e perfis de consumidores. Em termos práticos e usuais, pode-se dizer que o grande “pulo do gato” foi à busca incessante, não somente em pesados investimentos como os realizados por Juscelino Kubitschek, mas também em criar uma nova cultura de consumo, novos hábitos, ou seja, a grande questão implícita nesse processo de transformação é a necessidade de ação em prol da mudança cultural de uma sociedade. A sociedade brasileira da década de 50, não foi conquistada com a simples importação de industrial proveniente dos Estados Unidos da América. As multinacionais que se estabeleceram no país enfrentaram grandes desafios concernentes a grande carga de informação e hábitos culturais que o povo brasileiro (somente paulistas e cariocas nessa época), porém ferramentas mercadológicas como a citada pesquisa de opinião foram importantes para entender o que pensava o, até então recém- formado consumidor brasileiro. Como opinião pessoal, posso dizer que, apesar do artigo trazer um tema interessante e relevante para o entendimento da formação do mercador consumidor e da cultura de consumo no Brasil, talvez o enfoque não tenha sido muito feliz, pois há fatores mais interessantes e importantes a serem relatados que dizem respeito a tal
  • 4. época. Todavia, fica claro que, conforme afirmou Carla éimpossível penetrar em um mercado estrangeiro sem conhecimento prévio do mercado, sem conhecer a cultura local e, até mesmo sem levar em consideração as preferências habituais dos consumidores. Pode-se concluir que ferramentas de levantamento de informações e a obtenção do conhecimento de um mercado local são fundamentais para a implementação de novas estratégias e produtos. Em outras palavras, o grande segredo é compreender o consumidor, saber como ele pensa, e seus motivos que levam a suas ações.
  • 5. Referências Bibliográficas RODRIGUES, Carla. Artigo: A invenção do consumo. Ed. 2011. Jornal Valor, ano 12 – nº 568. (16,17 e 18 de setembro de 2011).