1. 1 MOTORES ELÉTRICOS
1.1 MAQUINA CA
Os motores CA ou motores de corrente alternada são maquinas motrizes transformadora de
energia elétrica em energia mecânica rotacional. Estas maquinas tem como vantagem por
serem mais simples de construir tem uma vida útil mais longa e um baixo custo de compra em
comparação as maquinas de corrente continua.
1.1.1 Motor de indução trifásico
O motor de indução trifásico (MIT) é composto por um estator e um rotor, onde um
componente é responsável por gerar o campo elétrico girante e o outro é responsável em
gerar a força rotacional.
1.1.1.1 Estator
• Carcaça
• Núcleo de chapa
• Enrolamento
1.1.1.2 Rotor
• Eixo
• Núcleo de chapa
• Barra de anéis de corrente continua (Gaiola)
• Enrolamento (rotor bobina)
1.1.1.3 Demais componentes
• Ventilado
• Tampa defletora
• Terminais
• Rolamentos
• Tampas
• Caixa de Ligação
1.1.2 Motores assíncronos trifásicos com rotor gaiola
2. 1.1.2.1 Potencia nominal
➢ Potencia fornecida no eixo do motor em regime permanente
➢ Razão de energia pelo tempo
𝑃𝑛 = 𝐹 ∙ 𝑑
𝑡⁄
Bomba
Dimensionamento de motores elétrico para bombas centrifugas.
𝑃𝑏 =
9,8 ∙ 𝑄 ∙ 𝛾 ∙ 𝐻
𝜂
𝑃𝑏: Potência da bomba em kW
𝑄: Quantidade de fluido [𝑚3
/𝑠] vazão
𝛾: Densidade do fluido [𝑘𝑔/𝑑𝑚³], densidade da agua é 1 𝑘𝑔/𝑑𝑚³
𝐻: Altura mais alta do recalque mais alta, considerando toda a tubulação e equipamentos
instalados como válvulas, curvas e registros em [𝑚]
𝜂: eficiência da bomba 0,87 ≤ 𝜂 ≤ 0,90 Bomba pistão; 0,40 ≤ 𝜂 ≤ 0,70 Bombas centrífugas
1.1.2.2 Tensão Nominal
Tensão nominal de motores elétricos podem ser 220V, 380V, 440V.
Essa tensão pode variar ±10%
A frequência não varia para um bom funcionamento (exceto por questões de controle)
1.1.2.3 Corrente nominal
A corrente nominal do motor é aquela consumida da rede em regime permanente, com tensão
e potência nominal, definida pela formula:
: Potencia mecânica nominal do motor [cv]
: Tensão nominal do motor [V]
: rendimento do motor
: fator de potência do motor
1.1.2.4 Frequência nominal
A frequência é dimensionada de acordo com o projeto do motor dependendo do sistema
elétrico utilizado 50Hz ou 60Hz, a frequência pode variar ±5% para manter um funcionamento
satisfatório mantendo a tensão nominal constante.
a) Motor 50Hz ligado em 60Hz.
➢ Potência mecânica não varia
➢ Corrente de carga não varia
➢ Corrente de partida diminui 17%
➢ Na proporção de aumento da frequência a velocidade aumenta 20%
3. ➢ Relação entre o conjugado máximo e o conjugado nominal diminui 17%
➢ Relação entre o conjugado de partida e o conjugado nominal diminui 17%
b) Motor 60Hz ligado em 50Hz.
➢ Potencia aumenta 20% para motor de IV, VI e VII polos
➢ A corrente de carga não varia.
➢ A velocidade nominal diminui na mesma proporção da redução da frequência.
➢ A referência entre o conjugado máximo e o conjugado mínimo aumenta.
➢ A relação entre conjugado de partida e o conjugado nominal aumenta.
1.1.2.5 Fator de potência
O fator de potência é uma relação entre a potência ativa e a potência aparente, que pode ser
calculado pelo cosseno do ângulo da impedância do motor o qual gera uma defasagem da
corrente em relação a tensão.
O fator de potência existe devido se tratar de uma carga indutiva alta dos motores e muitas
das vezes essa relação deve ser corrigida por capacitores para evitar multas da concessionária
de energia.
𝑓𝑝 = cos 𝜃 =
𝑃
𝑆
𝑓𝑝: Fator de potência, por se tratar de uma relação não tem unidade.
𝜃: Defasagem entre corrente e tensão por se tratar de um equipamento indutivo o ângulo da
tensão é sempre maior que o ângulo que o da corrente indutiva.
𝑃: Potência ativa [𝑊]
𝑆: Potência reativa [𝑉𝐴]
1.1.2.6 Fator de serviço
O fator de serviço é a relação entre a potência máxima admitida e a potência nominal sempre
sendo um valor maior que um, este fator é o valor máximo que é admitido que um motor pode
trabalhar em regime continuo menor que o regime de sobre carga.
1.1.2.7 Perdas ôhmicas
Perdas ôhmicas são as perdas por aquecimento, refrigeração, magnética todas as perdas que
diferencia a potência de entrada com a de saída representada no gráfico abaixo.
4. Pcu: Perdas no cobre.
Pfe: perdas no ferro.
Pvet: perdas por ventilação
Pmec: perdas mecânica
1.1.2.8 Expectativa de vida útil
A expectativa de vida útil esta diretamente relacionada ao aquecimento das bobinas fora dos
limites prevista pelo fabricante, uma temperatura 10o
C acima da especificada pode reduzir a
vida útil pela metade.
Condições desfavoráveis
a) Aquecimento
b) Umidade
c) Vapor corrosivo
d) Trepidação
1.1.2.9 Classe de isolamento
➢ Classe A: 105o
C
o Isolante: seda, algodão, papel e similares impregnado em líquido isolante.
➢ Classe E: 120o
C
o Isolante: Fibra orgânica, ou sintética
➢ Classe B: 130o
C
o Isolante: Asbesco, mica e material a base de poliester
➢ Classe F: 155o
C
o Isolante: fibra de vidro, amianto associado a material sintético (silicone)
➢ Classe H: 180o
C
o Isolante: Fibra de vidro, mica, associados a silicone de alta estabilidade
térmica.
1.1.2.10 Elevação de temperatura
TEMPERATURA MÉDIA DO EMROLAMENTO
5. 𝑇 =
𝑅 𝑞
𝑅𝑓
×(235 − 𝑇𝑓) − 235 ℃
VARIAÇÃO DE TEMPERATURA
∆𝑇 =
𝑅 𝑞 − 𝑅𝑓
𝑅𝑓
×(235 − 𝑇𝑓) + (𝑇𝑓 − 𝑇𝑎) ℃
𝑅 𝑞: Resistencia do enrolamento do motor na temperatura em regime permanente.
𝑅𝑓: Resistencia com o motor frio.
𝑇𝑓: Temperatura da armadura frio, temperatura ambiente.
𝑇𝑎: Temperatura do meio refrigerante no fim do ensaio.
1.1.2.11 Tipo de Ligação
Ligação Tensão Corrente
𝑌: 𝑉𝑓 =
𝑉𝐿
√3
⁄ 𝐼𝑓 = 𝐼𝐿
𝛥: 𝑉𝑓 = 𝑉𝐿 𝐼𝑓 =
𝐽𝐿
√3
⁄