O documento discute as influências da filosofia, da Igreja Católica e da organização militar sobre o desenvolvimento da administração. A filosofia buscava soluções para problemas e princípios como planejamento e organização. A Igreja Católica serviu como modelo de hierarquia. A organização militar levou a princípios como centralização, delegação e planejamento estratégico que foram aplicados à administração de empresas.
A Escola de Configuração:A Formação de Estratégia como um Processo de Transf...
Influência filósofos, Igreja e militar na administração
1. A influência dos filósofos:
Desde os tempos da Antiguidade a administração recebeu influência da filosofia. Pois os
filósofos buscam constantemente soluções para os problemas que o correm em seu meio
podendo ser externo ou até mesmo interno. Eles buscaram em sua época o que as
organizações buscam constantemente: planejamento, organização das tarefas, direção e
controle, porém vemos que em um período tão desglobalizado, houve mais resultados
positivos do que muitas empresas que existem hoje em dia.
A influência da organização da igreja católica:
As teorias advêm de diferentes vertentes e contribuições. As teorias de Administração
praticadas ao longo do tempo, tiveram como base modelos diversos de condução de
organizações, como por exemplo: organização da Igreja Católica (modelo de hierarquia
simples); organização militar (conceitos de: unidade de comando, linha, centralização,
descentralização, estratégia); Revolução Industrial (modelo de Administração hoje conhecido),
entre outras.
Segundo Chiavenato, "cada teoria administrativa surgiu como resposta aos problemas
empresariais relevantes de sua época e todas foram bem-sucedidas nas soluções específicas
para tais problemas. Assim, todas as teorias administrativas são aplicáveis às situações atuais e
o administrador precisa conhecê-las para ter à sua disposição um naipe de alternativas para
cada situação".
A influência da organização militar:
Conforme Chiavenato (1893), com o passar do tempo, o aumento de operações militar
ocasionava no crescimento de delegação de autoridade. Entre (1769-1821) Napoleão, além de
gerenciar o seu exercito tinha como responsabilidade de vigiar o campo de batalha. Provém de
que em grandes lutas o comando operacional das guerras passou a exigir uma ampliação dos
princípios, ou seja, das táticas já utilizadas no campo de batalha, levando a propor a um
planejamento e controle centralizado, ocasionou também a descentralização na execução de
suas táticas.
Chiavento (1983) visa que a hierarquia dentro da organização militar é tão antiga quanto à
guerra, pois a necessidade de haver um Estado-Maior, sempre foi primordial ao exercício
militar. Enfim, o quartel general apareceu graças à idéia de Estado-Maior com a Marca de
Brandenburgo, com o desejo de aprimorar a estrutura na organização militar foram feitas
algumas inovações com a criação do Staff (Estado-Maior) servindo para assorear o comando
militar. Eram feitos planejamentos para a execução de tarefas, os oficiais tinham acessórias e
trabalhavam independentemente separados conforme o planejamento. Os oficiais eram
transferidos para as posições de comando (linha) de acordo com suas experiências e sua
formação no Estado-Maior.
Analisa-se que nas guerras eram necessários estratégias, táticas, planejamento, como também
dar cargos, para que ocorresse tudo bem no campo de batalha. O militarismo contribuiu
bastante para o surgimento da administração com a sua formação, estrutura e organização.