1) Uma expedição coletou amostras biológicas de animais do Pantanal para criar um banco de germoplasma e preservar a diversidade genética de espécies ameaçadas.
2) As queimadas de 2020 no Pantanal aceleraram o projeto de criação deste banco de germoplasma para espécies como o tamanduá-bandeira.
3) Amostras de tecido de animais vivos foram coletadas e armazenadas em nitrogênio líquido para preservar informações biológic
2. Recém-chegada de uma expedição que rodou mais de cinco mil quilômetros em dez
dias entre o Pantanal de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, a veterinária fundadora
e presidente do Instituto Tamanduá demonstrava uma preocupação permanente com
o bioma. “Cenário triste, de uma perda grande do Pantanal, com baixa regeneração
ainda. Nunca tinha visto uma
queimada tão grande”, disse em entrevista por vídeochamada.
“Agora, temos que quebrar cabeça e pensar na regeneração deste
ambiente, da fauna e da flora, porque tudo está conectado”
https://www.nationalgeographicbrasil.com/animais/2020/11/pesquisadores-correm-para-coletar-informacoes-biologicas-de-animais-do-pantanal
3. Mesmo assim, era possível perceber a expectativa de dar início a um
projeto ainda inédito no mundo. Com as queimadas, Miranda decidiu antecipar a criação de um
banco de germoplasma, um esforço para armazenar material biológico em nitrogênio líquido para
garantir a diversidade genética de espécies ameaçadas de extinção, principalmente o tamanduá-
bandeira, no Pantanal. A expedição teve como missão implantar uma nova ferramenta para a
conservação dos xenarthra, superordem de mamíferos mais antigos do continente sul-americano
que engloba
os tatus, as preguiças e os tamanduás. O esforço visa preservar informações biológicas de
populações cruciais para a manutenção de espécies inteiras em tempo reduzido.
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4. A ideia do projeto, chamado provisoriamente de Arca
Xenarthra, já vinha sendo pensada pela equipe do
Instituto Tamanduá para ser estabelecida na Bahia, no
Piauí e no Pantanal, áreas de atuação da ONG onde
seriam criados protocolos para a coleta de material das
espécies. Só que a agressividade e a expansão dos
incêndios no Pantanal em 2020 aceleraram tudo. Virou
um projeto de emergência.
As características genéticas do tamanduá-bandeira no Pantanal,
conta Miranda, são únicas desse ambiente. E para ter sucesso em
uma etapa de refaunação, o processo de restaurar a fauna, a
compatibilidade é extremamente importante. As características
genéticas do tamanduá-bandeira no Pantanal, conta Miranda, são
únicas desse ambiente.
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5. Ao todo, os pesquisadores coletaram material de quinze animais – entre eles, tatus,
tamanduás-mirins e, principalmente, tamanduás-bandeira. O processo é feito sempre
com animais vivos e passa pela anestesia inalatória e uma biopsia de pele. Depois de
retirada, a amostra é colocada em geladeira por três horas antes de ser congelada em
botijões com nitrogênio líquido.
“Com essa amostra conseguimos separar
célula de tecido conjuntivo, o fibroblasto, que
vai dar origem a outras células.” O grande
desafio do
Arca Xenarthra é manter as
células dos animais vivas
dentro do crio protetor, o
tubo que contém a amostra.
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8. HABITAT
Tamanduá-bandeira
Vive em campos, áreas abertas
e florestas tropicais
América do Sul e América
Central
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https://i.pinimg.com/originals/63/07/81/6307818237243449df285f41504bbf9c.png
10. 1. Em um dado espaço habitam sete tamanduás-bandeiras, uma onça
e 10 araras. Esses indivíduos constituem:
a. Um Ecossistema.
b. Uma comunidade.
c. Uma população.
d. Um bioma.
14. 2. A madeira das árvores serve de alimento para o cupim. Este, por
sua vez, pode ser consumido por um besouro que, assim como o
cupim, pode se nutrir de madeira e é presa de sapo. Considerando a
teia alimentar descrita, é possível afirmar que o besouro ocupou os
níveis tróficos:
a. Consumidor Primário, Consumidor Secundário e Consumidor
Terciário.
b. Produtor e Consumidor Primário.
c. Consumidor Secundário e Consumidor Terciário.
d. Consumidor Primário e Consumidor Secundário.
16. 3. Considerando a poluição de um ecossistema aquático por produtos
clorados, a exemplo do DDT, o componente biótico da cadeia que
deverá apresentar maior concentração do produto será:
a. o fitoplâncton
b. os peixes planctófagos
c. os peixes carnívoros
d. as aves piscívoras
19. 1. Recentemente, foi descoberta uma nova espécie de inseto flebotomídeo,
batizado de Lutzomya maruaga. O novo inseto possui apenas fêmeas que
se reproduzem a partir da produção de ovos sem a intervenção de machos,
em um processo conhecido como partenogênese. A espécie está restrita a
uma caverna na região amazônica, não sendo encontrada em outros
lugares. O inseto não se alimenta de sangue nem transmite doenças, como
o fazem outros mosquitos de seu mesmo gênero. Os adultos não se
alimentam e as larvas parecem se alimentar apenas de fezes
de morcego (guano) existente no fundo da caverna.
Essa dieta larval acumularia reservas a serem usadas
na fase adulta.
20. Em relação a essa descoberta, vê-se que a nova espécie de flebotomídeo
a. deve apresentar maior variabilidade genética que seus congêneres.
b. deve ter uma fase adulta longa se comparado com seus congêneres.
c. é mais vulnerável a desequilíbrios em seu ambiente que seus congêneres.
d. está livre de hábitos hematófagos e de transmissão de doenças devido à
ausência de machos.
e. tem grandes chances de se dispersar para outros
ambientes, tornando-se potencialmente invasora.
21. Na aula de hoje:
Retomamos conceitos de Ecologia
Habitat e nicho ecológico
Relações ecológicas
Biomas
Impactos ambientais
Sucessão ecológica