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Prof. Ricardo Silveira
Mestranda Pâmela Renon
Deciv/EM/UFOP
CIV 611
Sistemas Estruturais
SUMÁRIO
1. Morfologia das Estruturas
2. Apoios e Vínculos
3. Tipos de Carregamentos e
Esforços Solicitantes
1. MORFOLOGIA DAS
ESTRUTURAS
1.1. ELEMENTOS ESTRUTURAIS
MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS
1.2 - VIGA
MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS
DEFINIÇÃO:
Estrutura linear, horizontal ou inclinada, onde
uma das dimensões (L) é preponderante em
relação às outras duas (b e h).
É assentada em um ou mais apoios.
A viga tem a função de suportar os
carregamentos normais à sua direção
VIGAS
MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS
VIGA
MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS
Madeira
VIGA
MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS
Aço
VIGA
MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS
Aço
VIGA
MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS
Concreto
1.3 - PILARES
MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS
DEFINIÇÃO:
Estrutura reticular, vertical ou inclinada, onde
uma das dimensões (L) é preponderante em
relação às outras duas (b e h).
Define e estabiliza planos horizontais,
elevados em relação ao plano do solo
PILAR
MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS
Aço
PILAR
MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS
Concreto
PILAR
MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS
Madeira
PILAR
MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS
Pedra
1.4 – QUADROS
(PÓRTICOS COM BARRAS RETILÍNEAS)
MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS
DEFINIÇÃO:
São estruturas lineares planas constituídas
por barras retas articuladas entre si.
São resultados da associação entre vigas e
pilares
QUADROS
MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS
Aço
QUADROS
MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS
Concreto
QUADROS
MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS
Madeira
QUADROS
MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS
Pedra
1.5 – ARCOS
(QUADROS/PÓRTICOS COM BARRAS CURVAS)
MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS
DEFINIÇÃO:
O que faz de um pórtico ser chamado de ARCO
é a sua forma curva, sendo que a parte central
é normalmente mais alta do que as
extremidades.
Trabalha principalmente com esforços de
compressão
ARCOS
MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS
Aço
ARCOS
MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS
Madeira
ARCOS
MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS
Concreto
ARCOS
MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS
Pedra
1.6 - TRELIÇAS
MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS
DEFINIÇÃO:
São elementos formados por barras
interligadas por articulações, onde as cargas
concentradas são aplicadas, ficando assim as
barras apenas sujeitas a esforços normais
(alinhados segundo o eixo barra)
de tração ou compressão
TRELIÇAS
MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS
Tipos
TRELIÇAS
MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS
Madeira
TRELIÇAS
MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS
Aço
2. APOIOS E VÍNCULOS
2.1. GRAUS DE LIBERDADE
DEFINIÇÃO:
Qualquer ponto do elemento ou sistema
estrutural plano possui três graus de liberdade,
pois pode-se ter três movimentos:
- translação horizontal
- translação vertical
- rotação
APOIOS E VÍNCULOS
Engaste
3º Ordem
3 reações de apoio:
Logo: 3 incógnitas
- reação momento (M)
- reação horizontal (H)
- reação vertical (R)
Apoio fixo
2º Ordem
2 reações de apoio:
Logo: 2 incógnitas
- reação horizontal (H)
- reação vertical (R)
Apoio móvel
1º Ordem
1 reação de apoio:
Logo: 1 incógnitas
- reação vertical (R)
APOIOS E VÍNCULOS
APOIOS E VÍNCULOS
APOIOS E VÍNCULOS
APOIOS E VÍNCULOS
Exemplos Práticos
Apoio Móvel de
uma ponte, onde
é utilizado uma
placa de neoprene
entre a junção do
pilar e
a superestrutura
APOIOS E VÍNCULOS
Exemplos Práticos
APOIOS E VÍNCULOS
Exemplos Práticos
APOIOS E VÍNCULOS
Exemplos Práticos
Apoio Móvel,
utilizado para
ensaios no
laboratório da
FEC-Unicamp
APOIOS E VÍNCULOS
Exemplos Práticos
Apoio Rótulado
de uma viga
utilizada em
uma estrutura
pré-fabricada de
concreto
APOIOS E VÍNCULOS
Exemplos Práticos
Engaste em uma
estrutura metálica;
este tipo de apoio
não permite
translações e
rotação
2.2. TIPOS DE ESTRUTURAS
APOIOS E VÍNCULOS
Isostática
3 incógnitas
Resolvidas com
as três equações
da estática
Exemplos:
Estrutura com um apoio fixo e um apoio móvel
(3 incógnitas), ou um engaste (3 incógnitas).
APOIOS E VÍNCULOS
Hiperestática
Mais de 3
incógnitas
Necessitam outras
equações além
das três equações
da estática
Exemplos:
Estrutura com 2 engastes (6 incógnitas), ou 1 engaste e
um apoio móvel (4 incógnitas), ou 1 engaste e um apoio
fixo (5 incógnitas) ou 2 apoios fixos (4 incógnitas).
APOIOS E VÍNCULOS
Hipostática
Menos de 3
incógnitas
Instáveis
Exemplos:
Estrutura com um apoio fixo (2 incógnitas), ou 2 apoios
móveis (2 incógnitas), ou 1 apoio móvel (1 incógnita).
3. TIPOS DE CARREGAMENTOS E
ESFORÇOS SOLICITANTES
3.1. TIPOS DE CARREGAMENTOS
CONCENTRADO:
Força aplicada
em um único
ponto da
estrutura.
DISTRIBUÍDO/ m:
Força distribuída sobre
uma linha da estrutura.
DISTRIBUÍDO/ m²:
Força distribuída
sobre uma
superfície da
estrutura.
3.2. ESFORÇOS SOLICITANTES
DEFINIÇÃO:
São as forças que equilibram as ações externas
que atuam na estrutura.
Formam pares (ação e reação),
de mesma direção e intensidade,
porém de sentidos contrários atuantes na seção
TIPOS DE CARREGAMENTOS E ESFORÇOS SOLICITANTES
Tração
Ocorre quando há duas forças, na mesma
direção, puxando em sentidos opostos
Compressão
Ocorre quando há duas forças, na mesma
direção, empurrando em sentidos opostos
TIPOS DE CARREGAMENTOS E ESFORÇOS SOLICITANTES
Cisalhamento
Ocorre quando há o escorregamento entre
seções paralelas devido à forças paralelas
TIPOS DE CARREGAMENTOS E ESFORÇOS SOLICITANTES
Flexão
Ocorre quando há carregamento
transversal entre os apoios
TIPOS DE CARREGAMENTOS E ESFORÇOS SOLICITANTES
Momento Fletor
Momento de uma força em relação a um ponto é
o produto desta força pela sua distância até o
ponto considerado
TIPOS DE CARREGAMENTOS E ESFORÇOS SOLICITANTES
Torção
Ocorre quando há o giro das extremidades
em direções opostas
TIPOS DE CARREGAMENTOS E ESFORÇOS SOLICITANTES
Esforços em Pilares
Causados por uma viga
TIPOS DE CARREGAMENTOS E ESFORÇOS SOLICITANTES
Esforços em Pilares
Causados por uma viga com balanço
TIPOS DE CARREGAMENTOS E ESFORÇOS SOLICITANTES
Caminho das Cargas
Na viga, o carregamento é normal à direção do eixo da peça,
portanto, para chegar até o solo, a carga "percorre" um
caminho mais longo, primeiro na horizontal e depois na vertical
TIPOS DE CARREGAMENTOS E ESFORÇOS SOLICITANTES

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