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ÊXODO 27 E 28
O ALTAR
 O altar (também chamado “o altar de bronze”; ver Ex 38:30)
ficaria localizado do lado de fora do santuário ou
tabernáculo propriamente dito, no meio do pátio quadrado em
frente ao Lugar Santo.
 Ele era de grande tamanho; um homem de altura média em pé
ao seu lado dificilmente conseguiria olhar por cima dele.
Qualquer coisa queimando sobre ele estaria aproximadamente
à altura da vista ou mais alto.
 Descobertas por arqueologistas indicam que pontas em forma
de chifre eram típicas de altares de pedra. 0 altar de
incenso também teria chifres (Ex 30:1-2), que podem ter
sido símbolos de força.
 O Sl 118:27 menciona o uso de cordas para amarrar um
sacrifício aos chifres do altar. O sangue era colocado nos
chifres tanto do altar da oferta queimada como no altar do
incenso (Êx 29:12).
 Uma pessoa em busca de refúgio na esperança de evitar a
morte se agarraria nos chifres sobre o altar da oferta
queimada (1Rs 1:50-51).
 Uma vez que o altar era oco, o que facilitava a sua
portabilidade, ele podia ser enchido de pedras e terra cada
vez que o tabernáculo fosse reconstruído (Ex 20:24).
 (Êxodo 27:9-18) A cerca do tabernáculo
 O pátio do tabernáculo seria circundado por uma cerca com
dois metros e vinte e cinco centímetros de altura, feita de
tecido de linho pendurado em colunas a cada dois metros e
vinte e cinco centímetros. Como o tabernáculo propriamente
dito, ela teria uma abertura para o leste.
 (Êxodo 27:20-21) Óleo puro
 v. 20 E ordenarás aos filhos de Israel para que tragam
óleo puro de oliva, batido, para a luz, para fazer a
lâmpada arder continuamente.
 v. 21 No tabernáculo da congregação fora do véu,
que está diante do Testemunho, Arão e seus filhos as porão
em ordem desde a tarde até a manhã diante do
SENHOR. Será um estatuto para sempre para as suas gerações
para os filhos de Israel.
 Esta variedade de óleo puro de oliva (esmagadas e prensadas
em vez de trituradas em moinho) forneceria uma luz
 A menção de Arão e seus filhos, que manterão acesas as
lâmpadas, prepara para o começo de uma longa seção (caps.
28-29) que descreve os preparativos para o seu serviço.
 O Tabernáculo é chamado de tabernáculo da consagração em
razão da intenção do Senhor de ali encontrar-se com o Seu
povo (Ex 25:22).
 Conclusão
 O Senhor especifica, aqui, as orientações acerca do altar
que serviria para holocaustos, ou seja, nele seriam
colocados os sacrifícios queimados para adoração.
 Ele ficava do lado de fora do tabernáculo e, ao seu redor,
haveria um átrio delimitado por colunas de bronze e
cortinas.
 Além de se tratar de um lugar de adoração, o altar servia
como local de refúgio. Aqueles que cometiam um homicídio,
não intencional, poderiam pedir asilo segurando as suas
pontas.
 Neste sentido, veremos, posteriormente, nas escrituras, a
história de Adonias, o qual, em determinado momento de sua
vida, vai ao Rei Salomão e lhe pede indulto, segurando nas
pontas do altar.
 Então, Salomão, o isenta de qualquer pena, naquele momento,
mandando que fosse para casa. Adonias era irmão de Salomão e,
sendo Davi já velho, se auto proclamou Rei, sem o
consentimento do pai.
 Contudo, Davi ungiria Salomão como rei, como será visto. Assim
que Salomão é ungido, Adonias estremece e corre segurar as
pontas do altar. Portanto, não havia cometido homicídio.
 Quando Davi unge Salomão, lhe pede que vingasse o fato de
Joabe ter matado dois comandantes do exército de Israel, em
tempos de paz, sendo eles Abner e Amasa.
 Por isso, vemos que Joabe, imediatamente, foge para o
tabernáculo e segura nas pontas do altar, contudo, Salomão
manda que fosse arremetido contra ele, ali, e fosse sepultado.
 Neste caso, havia sido cometido um homicídio intencional. Este
procedimento de Salomão, estava de acordo com as orientações
dadas por Deus, nos capítulos anteriores, quando das leis
acerca da violência, sendo que, se alguém matasse,
maliciosamente, o próximo, deveria ser tirado, até mesmo, do
altar, para morrer (Êxodo 21:14).
 Com isso, aprendemos que os preceitos do Senhor não possuem
o condão de isentar quem não os observa.
 Eles são claros e sempre favorecerão aqueles que o seguem,
ao passo que condenam aqueles que não temem.
 O altar é refúgio para a pureza e não para a impunidade! De
igual forma, nas palavras de Luciano Subirá, “a graça não é
cúmplice do pecado, ela é o antídoto”.
A importância do altar.
 Quando o Templo de Jerusalém foi construído pelo rei Salomão, um altar de bronze
foi projetado com dimensões bem maiores do que o altar do holocausto no antigo
Tabernáculo. As laterais do altar do Templo mediam cerca de nove metros; já sua
altura era de aproximadamente quatro metros e meio (2 Crônicas 4:1).
 O altar do holocausto no Templo foi restaurado algumas vezes (cf. 2 Crônicas 15:8;
29:18-24; 33:16). Mas obviamente o altar acabou sendo destruído quando
Jerusalém foi tomada pelo rei Nabucodonosor da Babilônia (2 Reis 25:14). Mas
quando o Templo foi reedificado após o cativeiro, um novo altar do holocausto foi
construído. Na verdade, antes mesmo da construção do novo Templo, os exilados
que retornaram do exílio reconstruíram o altar (Esdras 3:1-6).
 O propósito do holocausto era que por meio dele, as pessoas
fossem aceitas e perdoadas diante de Deus (Levítico 1:4).
 Para o holocausto, um animal macho era sacrificado: um
carneiro, um bode, um boi ou uma rola (ou um pombinho)
(Levítico 1:13-17). – Como veremos a seguir.
 A oferta deveria ser sem mancha ou defeito e mais saudável
possível.
Isto representa o Senhor jesus, que foi examinado por Pilatos
– qual declarou: “Não acho nele crime algum“. (João 18:38).
 Normalmente eram queimados animais de gado (bois, ovelhas,
bodes, etc).
Os mais ricos ofereciam isso (bois, ovelhas, bodes, etc),
já os mais pobres ofereciam aves (pombas, rolinhas, etc).
Os mais pobres traziam essa oferta, pois estavam dentro de
suas possibilidades financeiras.
 “e disse a Arão: Toma um bezerro, para oferta pelo pecado,
e um carneiro, para holocausto,
ambos sem defeito, e traze-os perante o SENHOR.” (Lv 9. 20)
“Se a sua oferta ao SENHOR for holocausto de aves, trará a
sua oferta de rolas ou de pombinhos.” (Lv 1. 14)
 Em geral, as ofertas trazidas perante Deus deveriam custar
algo àquele que as trazia.
A oferta em si não era o mais importante, mas a mudança que
acontecia no coração das pessoas. Oferta sem mudança de
coração não valia de nada.
 O trabalho do ofertante: matar o animal oferecido
 O Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento, discorrendo sobre o sacrifício do
holocausto (em hebraico, olah), ressalta:
 Normalmente o ato de sacrifício era executado pelo sacerdote, mas no que diz respeito ao ‘ola,
O fogo arderá sobre o altar (Lv
6.13)
 Pentecostais costumam fazer referência a este texto sobre o fogo incessante no altar do holocausto aplicando-o ao
ardor constante do Espírito na Igreja. Embora de fato o Espírito de Deus seja retratado na figura de fogo que não
pode se extinguir (1Ts 5.19), não é esta a aplicação tipológica adequada do fogo constante no antigo tabernáculo
de Deus. Aquele fogo tinha a ver com ira de Deus e expiação de pecados. O evangelista pentecostal norte-
americano Jimmy Swaggart interpreta adequadamente o texto de Levítico, dizendo:
 “O fogo que ardia, e nunca tinha que apagar-se, atestou por um lado o deleite de Deus que nunca cessou no
Deus que nunca cessou no sacrifício de Cristo e, por outro lado, o Seu incessante ódio pelo pecado. Os falsos
pelo pecado. Os falsos mestres de hoje apagam este fogo ao negar as doutrinas da Expiação e da ira vindoura. O
Expiação e da ira vindoura. O fogo trata ambos, a ‘Expiação’ e a ‘ira'” [6]
 Não nos esqueçamos do que aprendemos na Lição passada (conforme estudo complementar postado no site
Gospel Prime), que o bronze em linguagem tipológica aponta para julgamento. O altar do holocausto era revestido
de bronze, e assim também chamado “altar de bronze” (para contrastar com o altar de ouro, que era o de incenso
no Lugar Santo). Aquele altar de bronze era o lugar de julgamento de pecados, quando a vítima sacrificada (um
animal inocente) era totalmente queimada em lugar do transgressor (excetuava-se a pele do animal, que uma vez
arrancada era entregue ao sacerdote, para alguma necessidade pessoal dele). O fogo, que um dia foi aceso pelo
próprio Deus (conf. Lv 9.24), deveria ser mantido sempre aceso para que os homens nunca se esquecessem duas
coisas: (1) Deus odeia o pecado e não o deixará impune (Rm 6.23); (2) somente mediante o sacrifício cruento de
um inocente é que a culpa do transgressor podia ser removida e assim apresentar-se diante de Deus sem culpa
(Hb 9.22).
 O altar do holocausto não aponta para o Pentecoste, mas para a cruz; não para a pomba, mas para o Cordeiro!
 O perfume agradável
 A queima do animal sobre o altar do holocausto produzia um aroma agradável (Lv 1.9) que
subia a Deus (daí vem o termo hebraico olah, oferta queimada, que deriva de alah, cujo
significado é ascender, subir), chamando a atenção para a Sua eterna satisfação com a obra de
Cristo. Como está escrito: “Pelo cumprimento dessa vontade fomos santificados, por meio do
sacrifício do corpo de Jesus Cristo, oferecido uma vez por todas (… ) porque, por meio de um
porque, por meio de um único sacrifício, ele aperfeiçoou para sempre os que estão sendo
os que estão sendo santificados” (Hb 10.10,14).
 o altar do holocausto era um sinal do favor de Deus que permitia que um pecador
se aproximasse dele ao ser purificado através dos sacrifícios ali apresentados; bem
como também era um sinal da gravidade do problema do pecado e do próprio
caráter temporário daquele sistema sacrifical. Todos os dias sacrifícios eram
oferecidos no altar do holocausto. O sangue de inúmeros animais inocentes foi
derramado naquele altar, sem que com isso o pecador pudesse ficar
definitivamente justificado perante Deus.
 Jesus Cristo e o significado do altar do holocausto
 Mas o altar do holocausto, e os sacrifícios oferecidos nele, simplesmente
prefiguravam o holocausto perfeito e definitivo que Deus providenciaria para
resolver o problema do pecado. Ao interpretar o Salmo 40, o escritor de
Hebreus escreve sobre como Deus não se deleitou com holocaustos e ofertas pelo
pecado (Hebreus 10:5-8).
 Então ele aponta para a obediência de Cristo em cumprir o propósito imutável de
Deus, quando no Calvário Ele expiou o pecado de seu povo através do sacrifício de
seu próprio corpo. Os sacrifícios no altar do holocausto eram oferecidos dia após
dia pelos sacerdotes, mas jamais puderem remover permanentemente os pecados.
 Porém, Jesus ofereceu, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, e agora
está exaltado à destra de Deus. Ele redimiu, purificou e justificou, de uma vez por
todas, todos aqueles que estão unidos com Ele pela fé. Estes, e somente estes,
através do altar do holocausto de Cristo onde seu sangue foi derramado, podem se
aproximar de Deus com confiança (Hebreus 10:9-22).
 O altar do holocausto representava o “calvário”, o caminho da
salvação para o pecador. No altar do holocausto o pecador
tinha seus pecados expiados. Aqui é uma figura exata de
Cristo. O Cordeiro de Deus fez-se de oferta para expiar todo o
pecado da humanidade.
 Ele é “o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo
1.29). Assim, nosso Senhor suportou, em nosso lugar, o juízo
de Deus sobre o pecado, fazendo-se pecado por nós (Is 53.4,10;
Zc 13.7; Mt 26.39; 1 Tm 2.5,6).
 Segundo a doutrina do Antigo Testamento, confirmada no Novo,
“quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com
sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão” (Hb
9.22). O lugar em que foi cumprida de uma vez por todas tal
realidade foi no Calvário (Hb 9.27,28). Nele, o Cordeiro de
Deus, o Filho Unigênito, foi sacrificado por amor a nós (Jo
3.16).
 Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas
dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e
oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído
por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre
ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos
desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o
Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos” (Is 53.4-6)
 Em Isaías, Jesus é o cordeiro levado ao matadouro e a ovelha muda perante os seus
tosquiadores (Is 53.7); no Novo Testamento, Jesus é o verdadeiro Cordeiro de Deus que tira o
pecado do mundo! (Jo 1.29) Ele não só perdoa nossos pecados, afastando de nós a ira de
Deus, como também nos justifica (Rm 5.1), declarando-nos inocentes no tribunal do céu, e
ainda mais: reconcilia-nos com Deus (2Co 5.19)
 Conclusão
 Tomamos as palavras do autor da Carta aos Hebreus: “temos um altar” (Hb 13.10), e este altar é
Cristo, cujo sacrifício uma vez efetuado no Calvário é suficiente e poderoso para redimir toda a
raça humana! Entretanto, nem religiosos não convertidos a Cristo nem os ímpios podem ter
direito aos benefícios deste altar, senão somente aqueles que se achegarem a ele por fé,
crendo de todo coração, encontrarão perdão e purificação dos pecados. Creiamos neste Cristo
bendito, “o Salvador do mundo” (Jo 4.42). Amém!
ÊXODO 28
 28.1 Arão e seus filhos. A primeira menção a Arão se dá quando ele
reencontra o irmão Moisés, após o exílio de 40 anos do profeta em Midiã (Êx
4.14, 27-31). A descendência de sua família e uma grande experiência são
mencionadas em Êxodo 6.147.7.
No versículo em questão, a natureza do verdadeiro sacerdócio é comentada
pela expressão do meio dos filhos de Israel. Como o sacerdote tinha de ser um
autêntico representante do povo, ele também deveria pertencer ao povo (Hb
5.1). Para que o Senhor Jesus se tomasse nosso Sumo Sacerdote, foi
necessário primeiro que Ele se tornasse membro da nação que representaria.
Assim, a encarnação era uma necessidade não apenas para Sua vida humana,
Sua morte e Sua ressurreição, mas também para o ministério sacerdotal para
aqueles que herdarem a vida eterna (livro de Hebreus). Os sacerdotes
prestavam serviços para o bem do povo, mas seu principal foco era servir ao
Senhor, como se verifica na sentença para me administrarem o ofício
sacerdotal. Assim como os anjos são espíritos que se dedicam a Deus, os
sacerdotes são os israelitas escolhidos pelo Senhor para se consagrar a Ele.
 28.2 As vestes santas se tornavam santas por sua consagração no culto a
Deus, da mesma forma que acontecia com a mobília e os utensílios do
tabernáculo. É provável que as magníficas vestes dos sacerdotes
representassem o conceito da justiça imputada perante o Senhor (Zc 3.1-5),
para glória e ornamento.
28.3 Sábios de coração. Esta é a primeira descrição da destreza humana que
moldaria os itens para a adoração no tabernáculo (em Êx 35.25, a mesma
expressão é usada para definir as mulheres habilidosas que fizeram a
tecelagem). Essas pessoas possuíam uma habilidade que lhes fora concedida
pelo Senhor. Além disso, Deus adicionou a essa capacidade um dom especial
do Espírito para auxiliar em Sua obra, por isso a especificação a quem eu
tenha enchido do espírito de sabedoria. O estudo dos dons do Espírito (Rm
12.3-8; 1 Co 12.1-11) pode começar com esse registro dos artesãos guiados
espiritualmente.
28.4 As vestimentas sacerdotais foram especificadas: um éfode (v. 5-14), um
peitoral (v. 15- 30), um manto (v. 31-35), uma túnica (v. 39), uma mitra (v. 36-
38) e um cinto (v. 39). Outras vestes foram feitas para os filhos de Arão (v. 40-
43).
 28.5-14 O éfode (uma transliteração do hebraico da palavra 'ephod) tem sido
descrito de forma variada. Algumas vezes se encontra a referência a um manto
sem mangas; outras vezes, a um colete feito de linho fino de cores vibrantes.
Suas duas partes cobriam o peito e as costas, com costuras nos ombros e uma
faixa na cintura. Os ombros eram ornados com belas pedras memoriais.
 CADA UM DOS NOMES DAS TRIBOS DE ISRAEL DEVERIA ESTÁ ESCRITO
NELE, PARA QUANDO ARÃO ENTRASSE NA PRESENÇA DE DEUS
ESTARIA LEVANDO CONSIGO AS TRIBOS E O POVO. VS12
 28.7-12 A s duas pedras sardônicas, talhadas com os nomes das tribos de
Israel, eram presas em engastes de ouro. Elas simbolizavam o trabalho
intercessor de um sacerdote. Ele deveria representar o povo perante Deus. Os
nomes das tribos estavam literalmente escritos em seus ombros, de forma que
o sacerdote pudesse levar seus nomes como um memorial diante de Deus.
 28.13, 14 O uso do ouro acentuava a beleza e o valor do ornamento. Todo tipo de enfeite nas
vestes de um sacerdote falava da maravilha de sua aproximação com o Deus vivo. Imagine
como nossas vestimentas serão no céu, quando veremos o Senhor!
28.15 O peitoral era uma pequena bolsa que ficava pendurada abaixo do pescoço do
sacerdote. Era decorado com 12 pedras, uma para cada tribo de Israel. Nele ficavam o Urim e
o Tumim (v. 30). Esse assessório era usado pelo sacerdote em julgamentos solicitados, isto é,
quando ele necessitava de uma decisão vinda do Senhor acerca de uma questão que fora
apresentada para sua apreciação. O peitoral era feito dos mesmos tecidos que o éfode, no
qual deveria ser devidamente amarrado.
 O SACERDOTE “CARREGA” O POVO PARA A PRESENÇA DE DEUS.
 O TIM CHESTER TEM UMA CITAÇÃO MUITO IMPORTANTE: “PRECISAMOS CAPTAR ESSA IAMGEM,
POIS A ESSA ALTURA DA HISTÓRIA DE ÊXODO, SABEMOS QUE PECADORES QUE ENTRAM NA
PRESENÇA DE DEUS CORREM RISCO MORTAL. PODE ACONTECER DE DEUS “SE VOLTAR CONTRA
ELES”. É COMO SE DEUS FOSSE RADIOTIVO E ENTRAR EM SUA PRESENÇA CORRESPONDESSE A
SER IRRADIADO POR SUA SANTIDADE. OU, USANDO O VOCABÚLARIO DAS ECRITURAS, DEUS É
UM FOGO CONSUMIDOR QUE QUEIMA TUDO QUE É IMPURO (HB12:29). NO ENTANDO O
SACERDOTE ENTRA NA PRESENÇA DE DEUS EM FAVOR DO POVO.

28.16 Quadrado. O peitoral media um palmo de comprimento e um palmo de largura. O palmo
é verificado com a mão estendida, fazendo - se a medição do polegar até o dedo mínimo.
28.17-28 Quatro ordens de pedras preciosas e semipreciosas seriam fixadas ao peitoral.
Essas 12 pedras levariam os nomes das 12 tribos de Israel, outro símbolo da representação
sacerdotal do povo perante Deus. Nem todas as pedras podem ser precisamente identificadas
hoje.
 28.29 Sobre o seu coração é uma tocante expressão que lembrava o
sacerdote de sua solene responsabilidade. Ele representava a nação perante o
Deus vivo. Qualquer dedicação menor merecia o divino julgamento (veja o
triste destino de Nadabe e Abiú, filhos de Arão, em Lv 10.1, 2).
 28.30 O peitoral continha as misteriosas pedras chamadas de Urim e Tumim. Estas
palavras, transliteradas do hebraico, significam luzes e perfeições (ambas no sentido
superlativo e plural). Juntos, seus nomes significam perfeito conhecimento, ou uma ideia
similar. Não se sabe como Arão e seus sucessores fizeram uso dessas pedras (e se, de
fato, eram pedras). Só sabemos que Deus instruiu seus sacerdotes de muitas maneiras.
É possível que esses elementos minerais garantissem ao sacerdote que Deus revelaria
Sua verdadeira ordem para ele. Entretanto, a expressão to consult with the Urim and the
Thummim (consultar com o Urim e o Tumim), na versão em inglês New King James,
pode indicar a apresentação de uma questão perante o Senhor com o Urim e o Tumim
no peitoral, o que seria um sinal de que o sacerdote esperava confiantemente que o
Senhor resolvesse o caso (compare com Lv 8.8; Nm 27.21; Dt 33.8; 1 Sm 28.6; Ed 2.63;
Ne 7.65).
 PROVAVELMENTE ESSE URIM TUMIM ERAM PEDRAS, QUE FUNCINAVAM
COMO UM SORTEIO PARA SABER A VONTADE DE DEUS. PERGUNTAVAM
E JOGAVAM O O URIM TUMIM E SE AS DUAS FASES CAISSEM PARA CIMA
DEUS ESTAVA RESPONDENDO SIM.
 NÃO DUROU MUITO POIS DEUS COMESSOU A FALAR POR MEIO DOS
PROFETAS E ESSES SE TORNARAM VOZ DIRETA DE DEUS.
 28.31, 32 O manto era uma vestimenta longa e esvoaçante feita de fios de tecido azul.
Foi, provavelmente, uma peça de roupa sem costura. Uma abertura para a cabeça é
mencionada, mas nenhuma para os braços. Talvez houvesse cortes para estes.
28.33-35 As romãs em volta da borda eram decorativas. Os sinos tiniam à medida que o
sacerdote se movia nos lugares santos. Esse som provavelmente assegurava às
pessoas do lado de fora que um sacerdote estava intercedendo em favor delas.
 ROMÃS SÃO FRUTOS QUE REMETEM AO ÉDEN. O SINOS DEVERIAM SER
COLOCADOS NO MANTO PARA SABER QUANDO O SACERDOTE ENTRASSE NA
PRESENÇA DE DEUS, ISSO FOI PARA EDUCAR O POVO ENTENDER, UMA
EDUCAÇÃO AUDIVEL QUE NINGUÉM PODE ENTRAR NA PRESENÇA SEM O
MEDIADOR.
28.36-38 A mitra do sumo sacerdote era feita de linho branco, na qual havia fixada uma
lâmina de ouro onde estavam gravadas as palavras: Santidade ao Senhor. A lâmina
ficava na altura da testa do sacerdote. O significado da expressão leve a iniquidade das
coisas santas parece indicar que as sagradas ofertas do povo seriam aceitas somente
quando apresentadas pelas mediações do sacerdote consagrado. Essas palavras
antecipavam a obra do Salvador, que carregou nossos pecados em Seu próprio corpo (1
Pe 2.24).
 28.39 O registro da completude destes itens está em Êxodo 39.27-29.
28.40, 41 E vestirás [...] e os ungirás, e os consagrarás. Os ritos de
consagração dos sacerdotes para executarem seu ofício são detalhados de
forma completa em Êxodo 29 e 40.13-15, e em Levítico de 8 a 10.
28.42 A instrução para usar calções de linho visava proteger a nudez dos
sacerdotes. Visto que a sexualidade fazia parte da adoração praticada pelos
vizinhos de Israel, esse procedimento era uma manifestação da contracultura
do povo de Deus.
28.43 Para que não levem iniquidade e morram. E difícil compreender o
nível de responsabilidade que os sacerdotes tinham, na medida em que
ministravam em nome do Deus vivo. Eles tinham de servir ao Senhor com o
coração puro, representar o povo sem enganá-lo, e adorar sem desviar-se dos
Dez Mandamentos. Falhar era sinônimo de julgamento e morte. Infelizmente,
sacerdotes morreram porque fracassaram em mostrar o devido respeito pela
santidade de Deus (Lv 10.1, 2; 1 Sm 4.17; 2 Sm 6.7).

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ÊXODO 27 e 28.Estudo sobre tabernáculo e

  • 2. O ALTAR  O altar (também chamado “o altar de bronze”; ver Ex 38:30) ficaria localizado do lado de fora do santuário ou tabernáculo propriamente dito, no meio do pátio quadrado em frente ao Lugar Santo.  Ele era de grande tamanho; um homem de altura média em pé ao seu lado dificilmente conseguiria olhar por cima dele. Qualquer coisa queimando sobre ele estaria aproximadamente à altura da vista ou mais alto.  Descobertas por arqueologistas indicam que pontas em forma de chifre eram típicas de altares de pedra. 0 altar de incenso também teria chifres (Ex 30:1-2), que podem ter sido símbolos de força.  O Sl 118:27 menciona o uso de cordas para amarrar um sacrifício aos chifres do altar. O sangue era colocado nos chifres tanto do altar da oferta queimada como no altar do incenso (Êx 29:12).  Uma pessoa em busca de refúgio na esperança de evitar a morte se agarraria nos chifres sobre o altar da oferta queimada (1Rs 1:50-51).
  • 3.  Uma vez que o altar era oco, o que facilitava a sua portabilidade, ele podia ser enchido de pedras e terra cada vez que o tabernáculo fosse reconstruído (Ex 20:24).  (Êxodo 27:9-18) A cerca do tabernáculo  O pátio do tabernáculo seria circundado por uma cerca com dois metros e vinte e cinco centímetros de altura, feita de tecido de linho pendurado em colunas a cada dois metros e vinte e cinco centímetros. Como o tabernáculo propriamente dito, ela teria uma abertura para o leste.  (Êxodo 27:20-21) Óleo puro  v. 20 E ordenarás aos filhos de Israel para que tragam óleo puro de oliva, batido, para a luz, para fazer a lâmpada arder continuamente.  v. 21 No tabernáculo da congregação fora do véu, que está diante do Testemunho, Arão e seus filhos as porão em ordem desde a tarde até a manhã diante do SENHOR. Será um estatuto para sempre para as suas gerações para os filhos de Israel.  Esta variedade de óleo puro de oliva (esmagadas e prensadas em vez de trituradas em moinho) forneceria uma luz
  • 4.  A menção de Arão e seus filhos, que manterão acesas as lâmpadas, prepara para o começo de uma longa seção (caps. 28-29) que descreve os preparativos para o seu serviço.  O Tabernáculo é chamado de tabernáculo da consagração em razão da intenção do Senhor de ali encontrar-se com o Seu povo (Ex 25:22).  Conclusão  O Senhor especifica, aqui, as orientações acerca do altar que serviria para holocaustos, ou seja, nele seriam colocados os sacrifícios queimados para adoração.  Ele ficava do lado de fora do tabernáculo e, ao seu redor, haveria um átrio delimitado por colunas de bronze e cortinas.  Além de se tratar de um lugar de adoração, o altar servia como local de refúgio. Aqueles que cometiam um homicídio, não intencional, poderiam pedir asilo segurando as suas pontas.
  • 5.  Neste sentido, veremos, posteriormente, nas escrituras, a história de Adonias, o qual, em determinado momento de sua vida, vai ao Rei Salomão e lhe pede indulto, segurando nas pontas do altar.  Então, Salomão, o isenta de qualquer pena, naquele momento, mandando que fosse para casa. Adonias era irmão de Salomão e, sendo Davi já velho, se auto proclamou Rei, sem o consentimento do pai.  Contudo, Davi ungiria Salomão como rei, como será visto. Assim que Salomão é ungido, Adonias estremece e corre segurar as pontas do altar. Portanto, não havia cometido homicídio.  Quando Davi unge Salomão, lhe pede que vingasse o fato de Joabe ter matado dois comandantes do exército de Israel, em tempos de paz, sendo eles Abner e Amasa.  Por isso, vemos que Joabe, imediatamente, foge para o tabernáculo e segura nas pontas do altar, contudo, Salomão manda que fosse arremetido contra ele, ali, e fosse sepultado.  Neste caso, havia sido cometido um homicídio intencional. Este procedimento de Salomão, estava de acordo com as orientações dadas por Deus, nos capítulos anteriores, quando das leis acerca da violência, sendo que, se alguém matasse, maliciosamente, o próximo, deveria ser tirado, até mesmo, do altar, para morrer (Êxodo 21:14).
  • 6.  Com isso, aprendemos que os preceitos do Senhor não possuem o condão de isentar quem não os observa.  Eles são claros e sempre favorecerão aqueles que o seguem, ao passo que condenam aqueles que não temem.  O altar é refúgio para a pureza e não para a impunidade! De igual forma, nas palavras de Luciano Subirá, “a graça não é cúmplice do pecado, ela é o antídoto”.
  • 7. A importância do altar.  Quando o Templo de Jerusalém foi construído pelo rei Salomão, um altar de bronze foi projetado com dimensões bem maiores do que o altar do holocausto no antigo Tabernáculo. As laterais do altar do Templo mediam cerca de nove metros; já sua altura era de aproximadamente quatro metros e meio (2 Crônicas 4:1).  O altar do holocausto no Templo foi restaurado algumas vezes (cf. 2 Crônicas 15:8; 29:18-24; 33:16). Mas obviamente o altar acabou sendo destruído quando Jerusalém foi tomada pelo rei Nabucodonosor da Babilônia (2 Reis 25:14). Mas quando o Templo foi reedificado após o cativeiro, um novo altar do holocausto foi construído. Na verdade, antes mesmo da construção do novo Templo, os exilados que retornaram do exílio reconstruíram o altar (Esdras 3:1-6).  O propósito do holocausto era que por meio dele, as pessoas fossem aceitas e perdoadas diante de Deus (Levítico 1:4).  Para o holocausto, um animal macho era sacrificado: um carneiro, um bode, um boi ou uma rola (ou um pombinho) (Levítico 1:13-17). – Como veremos a seguir.  A oferta deveria ser sem mancha ou defeito e mais saudável possível. Isto representa o Senhor jesus, que foi examinado por Pilatos – qual declarou: “Não acho nele crime algum“. (João 18:38).
  • 8.  Normalmente eram queimados animais de gado (bois, ovelhas, bodes, etc). Os mais ricos ofereciam isso (bois, ovelhas, bodes, etc), já os mais pobres ofereciam aves (pombas, rolinhas, etc). Os mais pobres traziam essa oferta, pois estavam dentro de suas possibilidades financeiras.  “e disse a Arão: Toma um bezerro, para oferta pelo pecado, e um carneiro, para holocausto, ambos sem defeito, e traze-os perante o SENHOR.” (Lv 9. 20) “Se a sua oferta ao SENHOR for holocausto de aves, trará a sua oferta de rolas ou de pombinhos.” (Lv 1. 14)  Em geral, as ofertas trazidas perante Deus deveriam custar algo àquele que as trazia. A oferta em si não era o mais importante, mas a mudança que acontecia no coração das pessoas. Oferta sem mudança de coração não valia de nada.
  • 9.
  • 10.  O trabalho do ofertante: matar o animal oferecido  O Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento, discorrendo sobre o sacrifício do holocausto (em hebraico, olah), ressalta:  Normalmente o ato de sacrifício era executado pelo sacerdote, mas no que diz respeito ao ‘ola,
  • 11. O fogo arderá sobre o altar (Lv 6.13)  Pentecostais costumam fazer referência a este texto sobre o fogo incessante no altar do holocausto aplicando-o ao ardor constante do Espírito na Igreja. Embora de fato o Espírito de Deus seja retratado na figura de fogo que não pode se extinguir (1Ts 5.19), não é esta a aplicação tipológica adequada do fogo constante no antigo tabernáculo de Deus. Aquele fogo tinha a ver com ira de Deus e expiação de pecados. O evangelista pentecostal norte- americano Jimmy Swaggart interpreta adequadamente o texto de Levítico, dizendo:  “O fogo que ardia, e nunca tinha que apagar-se, atestou por um lado o deleite de Deus que nunca cessou no Deus que nunca cessou no sacrifício de Cristo e, por outro lado, o Seu incessante ódio pelo pecado. Os falsos pelo pecado. Os falsos mestres de hoje apagam este fogo ao negar as doutrinas da Expiação e da ira vindoura. O Expiação e da ira vindoura. O fogo trata ambos, a ‘Expiação’ e a ‘ira'” [6]  Não nos esqueçamos do que aprendemos na Lição passada (conforme estudo complementar postado no site Gospel Prime), que o bronze em linguagem tipológica aponta para julgamento. O altar do holocausto era revestido de bronze, e assim também chamado “altar de bronze” (para contrastar com o altar de ouro, que era o de incenso no Lugar Santo). Aquele altar de bronze era o lugar de julgamento de pecados, quando a vítima sacrificada (um animal inocente) era totalmente queimada em lugar do transgressor (excetuava-se a pele do animal, que uma vez arrancada era entregue ao sacerdote, para alguma necessidade pessoal dele). O fogo, que um dia foi aceso pelo próprio Deus (conf. Lv 9.24), deveria ser mantido sempre aceso para que os homens nunca se esquecessem duas coisas: (1) Deus odeia o pecado e não o deixará impune (Rm 6.23); (2) somente mediante o sacrifício cruento de um inocente é que a culpa do transgressor podia ser removida e assim apresentar-se diante de Deus sem culpa (Hb 9.22).  O altar do holocausto não aponta para o Pentecoste, mas para a cruz; não para a pomba, mas para o Cordeiro!
  • 12.  O perfume agradável  A queima do animal sobre o altar do holocausto produzia um aroma agradável (Lv 1.9) que subia a Deus (daí vem o termo hebraico olah, oferta queimada, que deriva de alah, cujo significado é ascender, subir), chamando a atenção para a Sua eterna satisfação com a obra de Cristo. Como está escrito: “Pelo cumprimento dessa vontade fomos santificados, por meio do sacrifício do corpo de Jesus Cristo, oferecido uma vez por todas (… ) porque, por meio de um porque, por meio de um único sacrifício, ele aperfeiçoou para sempre os que estão sendo os que estão sendo santificados” (Hb 10.10,14).
  • 13.  o altar do holocausto era um sinal do favor de Deus que permitia que um pecador se aproximasse dele ao ser purificado através dos sacrifícios ali apresentados; bem como também era um sinal da gravidade do problema do pecado e do próprio caráter temporário daquele sistema sacrifical. Todos os dias sacrifícios eram oferecidos no altar do holocausto. O sangue de inúmeros animais inocentes foi derramado naquele altar, sem que com isso o pecador pudesse ficar definitivamente justificado perante Deus.  Jesus Cristo e o significado do altar do holocausto  Mas o altar do holocausto, e os sacrifícios oferecidos nele, simplesmente prefiguravam o holocausto perfeito e definitivo que Deus providenciaria para resolver o problema do pecado. Ao interpretar o Salmo 40, o escritor de Hebreus escreve sobre como Deus não se deleitou com holocaustos e ofertas pelo pecado (Hebreus 10:5-8).  Então ele aponta para a obediência de Cristo em cumprir o propósito imutável de Deus, quando no Calvário Ele expiou o pecado de seu povo através do sacrifício de seu próprio corpo. Os sacrifícios no altar do holocausto eram oferecidos dia após dia pelos sacerdotes, mas jamais puderem remover permanentemente os pecados.  Porém, Jesus ofereceu, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, e agora está exaltado à destra de Deus. Ele redimiu, purificou e justificou, de uma vez por todas, todos aqueles que estão unidos com Ele pela fé. Estes, e somente estes, através do altar do holocausto de Cristo onde seu sangue foi derramado, podem se aproximar de Deus com confiança (Hebreus 10:9-22).
  • 14.  O altar do holocausto representava o “calvário”, o caminho da salvação para o pecador. No altar do holocausto o pecador tinha seus pecados expiados. Aqui é uma figura exata de Cristo. O Cordeiro de Deus fez-se de oferta para expiar todo o pecado da humanidade.  Ele é “o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29). Assim, nosso Senhor suportou, em nosso lugar, o juízo de Deus sobre o pecado, fazendo-se pecado por nós (Is 53.4,10; Zc 13.7; Mt 26.39; 1 Tm 2.5,6).  Segundo a doutrina do Antigo Testamento, confirmada no Novo, “quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão” (Hb 9.22). O lugar em que foi cumprida de uma vez por todas tal realidade foi no Calvário (Hb 9.27,28). Nele, o Cordeiro de Deus, o Filho Unigênito, foi sacrificado por amor a nós (Jo 3.16).  Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos” (Is 53.4-6)
  • 15.  Em Isaías, Jesus é o cordeiro levado ao matadouro e a ovelha muda perante os seus tosquiadores (Is 53.7); no Novo Testamento, Jesus é o verdadeiro Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo! (Jo 1.29) Ele não só perdoa nossos pecados, afastando de nós a ira de Deus, como também nos justifica (Rm 5.1), declarando-nos inocentes no tribunal do céu, e ainda mais: reconcilia-nos com Deus (2Co 5.19)  Conclusão  Tomamos as palavras do autor da Carta aos Hebreus: “temos um altar” (Hb 13.10), e este altar é Cristo, cujo sacrifício uma vez efetuado no Calvário é suficiente e poderoso para redimir toda a raça humana! Entretanto, nem religiosos não convertidos a Cristo nem os ímpios podem ter direito aos benefícios deste altar, senão somente aqueles que se achegarem a ele por fé, crendo de todo coração, encontrarão perdão e purificação dos pecados. Creiamos neste Cristo bendito, “o Salvador do mundo” (Jo 4.42). Amém!
  • 16. ÊXODO 28  28.1 Arão e seus filhos. A primeira menção a Arão se dá quando ele reencontra o irmão Moisés, após o exílio de 40 anos do profeta em Midiã (Êx 4.14, 27-31). A descendência de sua família e uma grande experiência são mencionadas em Êxodo 6.147.7. No versículo em questão, a natureza do verdadeiro sacerdócio é comentada pela expressão do meio dos filhos de Israel. Como o sacerdote tinha de ser um autêntico representante do povo, ele também deveria pertencer ao povo (Hb 5.1). Para que o Senhor Jesus se tomasse nosso Sumo Sacerdote, foi necessário primeiro que Ele se tornasse membro da nação que representaria. Assim, a encarnação era uma necessidade não apenas para Sua vida humana, Sua morte e Sua ressurreição, mas também para o ministério sacerdotal para aqueles que herdarem a vida eterna (livro de Hebreus). Os sacerdotes prestavam serviços para o bem do povo, mas seu principal foco era servir ao Senhor, como se verifica na sentença para me administrarem o ofício sacerdotal. Assim como os anjos são espíritos que se dedicam a Deus, os sacerdotes são os israelitas escolhidos pelo Senhor para se consagrar a Ele.
  • 17.  28.2 As vestes santas se tornavam santas por sua consagração no culto a Deus, da mesma forma que acontecia com a mobília e os utensílios do tabernáculo. É provável que as magníficas vestes dos sacerdotes representassem o conceito da justiça imputada perante o Senhor (Zc 3.1-5), para glória e ornamento. 28.3 Sábios de coração. Esta é a primeira descrição da destreza humana que moldaria os itens para a adoração no tabernáculo (em Êx 35.25, a mesma expressão é usada para definir as mulheres habilidosas que fizeram a tecelagem). Essas pessoas possuíam uma habilidade que lhes fora concedida pelo Senhor. Além disso, Deus adicionou a essa capacidade um dom especial do Espírito para auxiliar em Sua obra, por isso a especificação a quem eu tenha enchido do espírito de sabedoria. O estudo dos dons do Espírito (Rm 12.3-8; 1 Co 12.1-11) pode começar com esse registro dos artesãos guiados espiritualmente. 28.4 As vestimentas sacerdotais foram especificadas: um éfode (v. 5-14), um peitoral (v. 15- 30), um manto (v. 31-35), uma túnica (v. 39), uma mitra (v. 36- 38) e um cinto (v. 39). Outras vestes foram feitas para os filhos de Arão (v. 40- 43).
  • 18.  28.5-14 O éfode (uma transliteração do hebraico da palavra 'ephod) tem sido descrito de forma variada. Algumas vezes se encontra a referência a um manto sem mangas; outras vezes, a um colete feito de linho fino de cores vibrantes. Suas duas partes cobriam o peito e as costas, com costuras nos ombros e uma faixa na cintura. Os ombros eram ornados com belas pedras memoriais.  CADA UM DOS NOMES DAS TRIBOS DE ISRAEL DEVERIA ESTÁ ESCRITO NELE, PARA QUANDO ARÃO ENTRASSE NA PRESENÇA DE DEUS ESTARIA LEVANDO CONSIGO AS TRIBOS E O POVO. VS12  28.7-12 A s duas pedras sardônicas, talhadas com os nomes das tribos de Israel, eram presas em engastes de ouro. Elas simbolizavam o trabalho intercessor de um sacerdote. Ele deveria representar o povo perante Deus. Os nomes das tribos estavam literalmente escritos em seus ombros, de forma que o sacerdote pudesse levar seus nomes como um memorial diante de Deus.
  • 19.  28.13, 14 O uso do ouro acentuava a beleza e o valor do ornamento. Todo tipo de enfeite nas vestes de um sacerdote falava da maravilha de sua aproximação com o Deus vivo. Imagine como nossas vestimentas serão no céu, quando veremos o Senhor! 28.15 O peitoral era uma pequena bolsa que ficava pendurada abaixo do pescoço do sacerdote. Era decorado com 12 pedras, uma para cada tribo de Israel. Nele ficavam o Urim e o Tumim (v. 30). Esse assessório era usado pelo sacerdote em julgamentos solicitados, isto é, quando ele necessitava de uma decisão vinda do Senhor acerca de uma questão que fora apresentada para sua apreciação. O peitoral era feito dos mesmos tecidos que o éfode, no qual deveria ser devidamente amarrado.  O SACERDOTE “CARREGA” O POVO PARA A PRESENÇA DE DEUS.  O TIM CHESTER TEM UMA CITAÇÃO MUITO IMPORTANTE: “PRECISAMOS CAPTAR ESSA IAMGEM, POIS A ESSA ALTURA DA HISTÓRIA DE ÊXODO, SABEMOS QUE PECADORES QUE ENTRAM NA PRESENÇA DE DEUS CORREM RISCO MORTAL. PODE ACONTECER DE DEUS “SE VOLTAR CONTRA ELES”. É COMO SE DEUS FOSSE RADIOTIVO E ENTRAR EM SUA PRESENÇA CORRESPONDESSE A SER IRRADIADO POR SUA SANTIDADE. OU, USANDO O VOCABÚLARIO DAS ECRITURAS, DEUS É UM FOGO CONSUMIDOR QUE QUEIMA TUDO QUE É IMPURO (HB12:29). NO ENTANDO O SACERDOTE ENTRA NA PRESENÇA DE DEUS EM FAVOR DO POVO.  28.16 Quadrado. O peitoral media um palmo de comprimento e um palmo de largura. O palmo é verificado com a mão estendida, fazendo - se a medição do polegar até o dedo mínimo. 28.17-28 Quatro ordens de pedras preciosas e semipreciosas seriam fixadas ao peitoral. Essas 12 pedras levariam os nomes das 12 tribos de Israel, outro símbolo da representação sacerdotal do povo perante Deus. Nem todas as pedras podem ser precisamente identificadas hoje.
  • 20.  28.29 Sobre o seu coração é uma tocante expressão que lembrava o sacerdote de sua solene responsabilidade. Ele representava a nação perante o Deus vivo. Qualquer dedicação menor merecia o divino julgamento (veja o triste destino de Nadabe e Abiú, filhos de Arão, em Lv 10.1, 2).  28.30 O peitoral continha as misteriosas pedras chamadas de Urim e Tumim. Estas palavras, transliteradas do hebraico, significam luzes e perfeições (ambas no sentido superlativo e plural). Juntos, seus nomes significam perfeito conhecimento, ou uma ideia similar. Não se sabe como Arão e seus sucessores fizeram uso dessas pedras (e se, de fato, eram pedras). Só sabemos que Deus instruiu seus sacerdotes de muitas maneiras. É possível que esses elementos minerais garantissem ao sacerdote que Deus revelaria Sua verdadeira ordem para ele. Entretanto, a expressão to consult with the Urim and the Thummim (consultar com o Urim e o Tumim), na versão em inglês New King James, pode indicar a apresentação de uma questão perante o Senhor com o Urim e o Tumim no peitoral, o que seria um sinal de que o sacerdote esperava confiantemente que o Senhor resolvesse o caso (compare com Lv 8.8; Nm 27.21; Dt 33.8; 1 Sm 28.6; Ed 2.63; Ne 7.65).  PROVAVELMENTE ESSE URIM TUMIM ERAM PEDRAS, QUE FUNCINAVAM COMO UM SORTEIO PARA SABER A VONTADE DE DEUS. PERGUNTAVAM E JOGAVAM O O URIM TUMIM E SE AS DUAS FASES CAISSEM PARA CIMA DEUS ESTAVA RESPONDENDO SIM.  NÃO DUROU MUITO POIS DEUS COMESSOU A FALAR POR MEIO DOS PROFETAS E ESSES SE TORNARAM VOZ DIRETA DE DEUS.
  • 21.  28.31, 32 O manto era uma vestimenta longa e esvoaçante feita de fios de tecido azul. Foi, provavelmente, uma peça de roupa sem costura. Uma abertura para a cabeça é mencionada, mas nenhuma para os braços. Talvez houvesse cortes para estes. 28.33-35 As romãs em volta da borda eram decorativas. Os sinos tiniam à medida que o sacerdote se movia nos lugares santos. Esse som provavelmente assegurava às pessoas do lado de fora que um sacerdote estava intercedendo em favor delas.  ROMÃS SÃO FRUTOS QUE REMETEM AO ÉDEN. O SINOS DEVERIAM SER COLOCADOS NO MANTO PARA SABER QUANDO O SACERDOTE ENTRASSE NA PRESENÇA DE DEUS, ISSO FOI PARA EDUCAR O POVO ENTENDER, UMA EDUCAÇÃO AUDIVEL QUE NINGUÉM PODE ENTRAR NA PRESENÇA SEM O MEDIADOR. 28.36-38 A mitra do sumo sacerdote era feita de linho branco, na qual havia fixada uma lâmina de ouro onde estavam gravadas as palavras: Santidade ao Senhor. A lâmina ficava na altura da testa do sacerdote. O significado da expressão leve a iniquidade das coisas santas parece indicar que as sagradas ofertas do povo seriam aceitas somente quando apresentadas pelas mediações do sacerdote consagrado. Essas palavras antecipavam a obra do Salvador, que carregou nossos pecados em Seu próprio corpo (1 Pe 2.24).
  • 22.  28.39 O registro da completude destes itens está em Êxodo 39.27-29. 28.40, 41 E vestirás [...] e os ungirás, e os consagrarás. Os ritos de consagração dos sacerdotes para executarem seu ofício são detalhados de forma completa em Êxodo 29 e 40.13-15, e em Levítico de 8 a 10. 28.42 A instrução para usar calções de linho visava proteger a nudez dos sacerdotes. Visto que a sexualidade fazia parte da adoração praticada pelos vizinhos de Israel, esse procedimento era uma manifestação da contracultura do povo de Deus. 28.43 Para que não levem iniquidade e morram. E difícil compreender o nível de responsabilidade que os sacerdotes tinham, na medida em que ministravam em nome do Deus vivo. Eles tinham de servir ao Senhor com o coração puro, representar o povo sem enganá-lo, e adorar sem desviar-se dos Dez Mandamentos. Falhar era sinônimo de julgamento e morte. Infelizmente, sacerdotes morreram porque fracassaram em mostrar o devido respeito pela santidade de Deus (Lv 10.1, 2; 1 Sm 4.17; 2 Sm 6.7).