XIV CBE - MESA 3 - Carlos Frederico Menezes - 24 outubro 2012
Desafios do Operador Nacional do Sistema Elétrico com as Fontes Limpas
1. Desafios do Operador Nacional do Sistema
Elétrico com as Fontes Limpas na Matriz de
Energia Elétrica
XIV Congresso Brasileiro de Energia
“Mesa 2 – Energia Limpa: Viabilidade e Desafios”
Francisco Arteiro
Diretor de Planejamento e
Programação
Rio de Janeiro, 23/10/2012
A energia que liga o País 1
2. Sumário da apresentação
Visão Geral do Sistema Interligado Nacional – SIN
Fontes Limpas X Intermitência
Planejamento e Programação da Operação do SIN
O Presente e o Futuro - Desafios
A energia que liga o País 2
4. Características Gerais do SIN
+3.400km
• O SIN cobre dois terços do território
nacional: 5 milhões de km²,
Sistemas Isolados
estendendo-se do Pará ao Rio Grande
do Sul.
• O SIN atende cerca de 98% do
consumo de energia elétrica do país.
• Geração hidroelétrica é predominante:
cerca de 74,6% da capacidade
instalada.
Sistema
Interligado
Nacional • Geração térmica complementar com
diversas fontes: nuclear, carvão, gás
natural, óleo combustível, diesel =
cerca de 20%.
• Pequena participação (~4%) de outras
+3.400km
fontes renováveis: eólicas e biomassa.
• Rede Básica de Transmissão
(≥ a 230 kV) com grande extensão.
A energia que liga o País 4
5. Características da Produção Hidráulica
Integração de Bacias
Xingu
Cemig
Tocantins
Madeira
Furnas Rio Grande
Parnaíba
AES-Tiete
Rio Tietê
São Francisco CESP Rio Paranaiba
Paraguai CDSA
Consorcios
Paranaíba
Copel ITAIPU Rio Paranapanema
Grande BINACIONAL
Paraná/Tietê Paraíba do Sul Tractebel
Paranapanema
Iguaçu Rio Iguaçu
Uruguai
Jacui
Múltiplos proprietários: 35 empresas públicas e privadas têm
Múltiplos proprietários: 35 empresas públicas e privadas têm
141 usinas hidro (>30MW) em 14 bacias hidrográficas – 85.690 MW.
141 usinas hidro (>30MW) em 14 bacias hidrográficas – 85.690 MW.
Há atualmente 69 usinas com reservatório (regulação mensal ou
Há atualmente 69 usinas com reservatório (regulação mensal ou
acima), 68 a fio d’água e 4 usinas de bombeamento.
acima), 68 a fio d’água e 4 usinas de bombeamento.
Com as novas usinas em construção, as hidroelétricas totalizarão
Com as novas usinas em construção, as hidroelétricas totalizarão
103 GW em 2016.
103 GW em 2016.
Interdependência entre usinas e bacias para produção requer a
Interdependência entre usinas e bacias para produção requer a
coordenação centralizada da operação do SIN.
coordenação centralizada da operação do SIN.
A energia que liga o País 5
6. A Importância Estratégica da Transmissão
• Rede Básica tem múltiplos
proprietários: 72
• Além da função transporte de
energia das usinas aos
centros de carga, permite:
a otimização econômica
do uso dos recursos
energéticos do SIN
melhoria da segurança
elétrica
Extensão de linhas de transmissão ≥ 230 kV (km)
ano 2002 2010 2012 2019
km 72.500 98.649 116.000 132.379 (*)
(*) Fonte EPE
A energia que liga o País 6
8. Variabilidade e Sazonalidade Hidrológica
MWmed
ENA ENA Nordeste
Norte
ENA
ENA Sul
Sudeste/C.Oeste
A energia que liga o País 8
9. Diversidade do Armazenamento
N: 14.267
5,0% NE: 51.859
18.1%
SE: 201.265 Total do SIN
70,1% 287.009 MWmês
S: 19.618
6,8%
Legenda:
Cap.armazenamento
xxx.xxx MWmês
xx,x % do SIN
A energia que liga o País 9
10. Perspectiva de Geração Hidroelétrica
4 IMPACTOS DO USO DO POTENCIAL HIDRELÉTRICO POR REGIÃO
Escassez eepoucos rios
Escassez poucos rios
Riscos de inundação de
Riscos de inundação de perenes
perenes
grandes áreas de
grandes áreas de
florestas tropicais
florestas tropicais Conflitos de uso:
Conflitos de uso:
agricultura (irrigação)
agricultura (irrigação)
Conflito de usos:
Conflito de usos:
navegação, agricultura,
navegação, agricultura, 113GW
113GW
terras indígenas ee
terras indígenas 43%
43%
biodiversidade
biodiversidade
26GW
26GW
11%
11%
, 36GW
36GW
14%
14% 43GW
43GW
16%
16%
42GW
42GW Enchentes eepoluição agruindustrial, rios
Enchentes poluição agruindustrial, rios
16%
16% fronteiriços
fronteiriços
Conflitos de uso: agricultura eeturismo
Conflitos de uso: agricultura turismo
A energia que liga o País 10
11. Sinergia das diversas Fontes
SIN - Complementaridade entre as fontes
Complementaridade Média Anual
Ano 2015 (Base PEN 2011)
1,80
1,60
Safra da cana-de-açucar
1,40
1,20
1,00
0,80 Eólicas
W
0,60
M
m
o
n
u
p
ê
a
/
s
)
(
.
0,40
0,20
Período seco do SIN
-
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Bio
PCT EOL UHEs
Fonte : ONS Ref. Maio/2011
A energia que liga o País
11 11
12. Sinergia das diversas Fontes
Complementaridade Verificada
12
A energia que liga o País 12
13. Características do Vento
Região NE
- Ventos alísios
- predomínio de SE
- constantes ao longo do ano
Região Sul
- afetada por vários sistemas
meteorológicos
- variações bruscas de
intensidade e direção
A energia que liga o País 13
15. Previsão Eólica - Estado da Arte
Região NE - Previsão de Geração Eólica
Projeto Inédito no Brasil
Contratação do INESC/Porto
“road map” para
Suporte Simulação de casos evolução e
técnico e em plataforma desenvolvimento
própria para continuado do
transferência
sistema de previsão
de tecnologia à estabelecimento de
UFPE/FADE “benchmarking”
A energia que liga o País 15
16. Acompanhamento Geração Eólica – Região Sul
Máximo diário 2º Sem/2011:
236,3 MWmed Máximo diário 1º Sem/2012:
219,6 MWmed
Máximo diário 1º Sem/2011:
218,2 MWmed
Mínimo diário 1º Sem/2012:
8,1 MWmed
Mínimo diário 1º Sem/2011: Mínimo diário 2º Sem/2011:
2,6 MWmed 14,6 MWmed
A energia que liga o País 16
17. Acompanhamento Geração Eólica – Região NE
Máximo diário 2º Sem/2011:
367,4 MWmed
Máximo diário 1º Sem/2012:
368,1 MWmed
Máximo diário 1º Sem/2011:
154,2 MWmed
Mínimo diário 1º Sem/2012:
Mínimo diário 2º Sem/2011: 27,7 MWmed
Mínimo diário 1º Sem/2011: 24,1 MWmed
1,4 MWmed
A energia que liga o País 17
20. Integração das Fontes Renováveis Alternativas
Geração Eólica (Modalidade geração dispersa):
•Desenvolver modelos de previsão de geração (até 72 horas antes) a partir do
acompanhamento dos dados históricos, das previsões das condições climáticas
e dos dados topográficos;
•Estabelecer estratégias de reserva de potência, para fazer frente ao caráter
intermitente do vento e as imprecisões da previsão (particularmente para
variações bruscas de vento);
•Acompanhamento de desempenho dinâmico do conjunto de parques eólicos
conectados a um mesmo barramento da rede elétrica, em função do eventual
valor baixo de relação de curto-circuito;
•Estabelecimento de requisitos de supervisão de forma a “enxergar” a geração
eólica em montante adequado;
•Avaliação de centros de despacho regionais para concentrar a operação e
relacionamento de um conjunto destas fontes com o operador do sistema;
•Monitoração de valores de indicadores de qualidade de energia elétrica,
principalmente os indicadores de distorção harmônica e flutuação de tensão.
A energia que liga o País 20
21. Questões Relevantes
Avaliação dos impactos decorrentes das intermitências
relacionadas à operação em regime normal de grandes montantes
de geração eólica regionalizada.
Necessidade de reserva adicional de potência nas usinas
hidrelétricas.
Necessidade de recursos extras de controle rápido de tensão nas
grandes interligações.
Necessidades de novas soluções estruturais robustas o suficiente
para possibilitar troca de grandes montantes de geração com
mínimo impacto na frequência e tensões da rede.
Avaliação dos impactos decorrentes de contingências na rede,
especialmente nas interligações, buscando evitar sua propagação.
A energia que liga o País 21
22. Perspectiva de Geração Solar no Brasil
Valores anuais médios da irradiação
solar do Brasil:
1.550 a 2.370 kWh/m²
Valores de referência no mundo:
Média Europa: 1.200 kWh/m²
Oriente Médio:
1.800 – 2.300 kWh/m²
Fonte: Atlas Brasileiro de Energia Solar – INPE/2006
A energia que liga o País 22
26. O “Problema” da operação ótima e segura
Repartir adequadamente a geração entre usinas
termoelétricas, e hidroelétricas a fim de minimizar o custo
da operação, respeitando-se as restrições operativas
Condições hidrológicas
(m3/s)
Abatidas da carga
Custo de operação
CVU
($/MWh)
Outras Fontes
A energia que liga o País 26
27. Operação Hidrotérmica - Desafios
Futuro
Decisão Afluências Consequências
Úmidas
OK
Usar Água
Geração Térmica Ações do ONS
Minimizada Secas para evitar déficit
Vertimento =
Úmidas Desperdício
Guardar Água
Geração Térmica
Secas
Maximizada OK
A energia que liga o País 27
28. Novos paradigmas da abordagem do “Problema”
OBJETIVO:
Minimizar custo total,
do presente ao futuro, através de decisões de:
Geração Térmica
Restrições operativas
Sujeito a Restrições hidráulicas
Geração Hidráulica
Restrições
de Segurança
Intercâmbio entre regiões
Operativa
(CAR/POC)
Corte de carga (déficit)
A energia que liga o País 28
29. Novos paradigmas da abordagem do “Problema”
Características da Oferta Térmica
Geração GT Inflexível • Independem do CVU
Térmica • Aumentam a segurança
(Recurso GT Flexível
Previsível)
CVU baixo CVU alto
• Normalmente despachadas • Despachadas por ordem de mérito
• Aumentam segurança somente a partir da caracterização
de condições hidrológicas
adversas
• Utilizadas por segurança
“Esvaziam os reservatórios” energética quando da aplicação de
POCP
A energia que liga o País 29
30. Planejamento e Programação da Operação
Etapas de Estudos e Cadeia de Modelos Matemáticos
Mais incertezas e menos detalhes
Médio horizonte: 5 anos
prazo PEN etapas: mensais
revisões NEWAVE
Curto horizonte: 1 mês
PMO
prazo etapas: semanais
revisões semanais DECOMP
Programação horizonte: 1 a 4 dias
diária PDE
etapas: ½ hora
revisões diárias
DESSEM
futuro
Menos incertezas e mais detalhes
PEN Plano Energético Anual
PMO Programa Mensal da Operação PDE Programa Diário Eletroenergético
A energia que liga o País 30
31. Cadeia do Planejamento e Programação da Operação Energética
– Produtos
1 ano a 5 anos a frente
Planejamento de Médio Prazo
Planejamento de Médio Prazo PEN Análise das Condições de Atendimento à Carga;
PEN
Estimativas de CMO, Intercâmbios, Geração
Função de Custo Futuro
Função de Custo Futuro Térmica, Evolução Armazenamento
PMO Despacho Térmico; Intercâmbio entre
PMO Subsistemas
1 mês a frente
CMO por Subsistema / Patamar
Planejamento de Curto Prazo
Planejamento de Curto Prazo Metas de Geração e Armazenamento por
– Políticas Energéticas
– Políticas Energéticas Usina
1 dia a frente
Programação Diária
Programação Diária
– Diretrizes Eletroenergéticas
– Diretrizes Eletroenergéticas
Previsão de Carga; Programa de Geração
(Hidro + Termo)
Calculo PLD
Calculo PLD
Agentes
Agentes Intercâmbio entre subsistemas
Deck
Deck Deck
Deck Diretrizes Eletroenergéticas para Operação
Newave Decomp em Tempo Real
Newave Decomp MME // CMSE // ANEEL
MME CMSE ANEEL
A energia que liga o País 31
32. Restrições Hidráulicas na Operação do SIN
Subestação
Reservatório
Vertedouro
Nível d’água Mínimo
Nível d’água Máximo Vazão Vertida
Taxa de Variação Máxima de Nível
e taxa de variação
máxima
Casa de Força
Vazão
Barragem Defluente
Vazão NA e taxa de
Turbinada Jusante variação
e taxa de máxima
e taxa de
variação variação
máxima máxima
32
33. Restrições Hidráulicas na Operação do SIN
restrição de volume (hm3)
~ 35 restrições
restrição elétrica (MW)
~ 99 restrições
CASA DE FORÇA
N.A.min
AFLUÊNCIA
restrição de defluência (m3/s)
GERADOR ~ 117 restrições
DEFLUÊNCIA
TURBINA CANAL DE FUGA
Situação atual
33
34. Natureza das Restrições Hidráulicas
USOS MÚLTIPLOS DA ÁGUA
CONDICIONANTES AMBIENTAIS
CONTROLE DE CHEIAS
saneamento hidrovias
controle de cheias
34
36. Modelo de Expansão da Oferta
A totalidade do mercado deve estar 100% contratada.
Preços dos Preços dos
Contratos Contratos
resultados de Livremente
leilões negociados
Leilões Projetos Estruturantes,
LEN A - 5 LEN A - 3
LER/LFA (Eólicas, Biomassa, Solar)
Definem as características da Oferta
Definem as características da Oferta
A energia que liga o País 36
37. A Matriz de Energia Elétrica – 2012 a 2016 (*)
Crescimento 2011-
2011 2016 2016
Tipo
MW % MW % MW %
Hidráulica 87.791 78,7 103.447 71,2 15.656 18
Nuclear 2.007 1,8 3.395 2,3 1.388 69
Gás / GNL 9.263 8,3 12.686 8,7 3.423 37
Carvão 1.765 1,6 3.205 2,2 1.440 82
Biomassa 4.999 4,5 6.811 4,7 1.812 36
Óleo /
4.451 4,0 7.657 5,3 3.206 72
Diesel
Eólica 1.342 1,1 8.176 5,6 6.834 509
Total 111.618 100 145.377 100 33.759 29
(*) Objeto de Leilões de Energia Nova (A-3, A-5, LER, LFA, Leilões Estruturantes)
A energia que liga o País 37
38. Geração Eólica – 2012 a 2016
(ano) = ano de entrega
Montante Contratado [MW]
Montante Contratado [MW] 2º LER/2009 (2012) 543,00
13º LEN A-5/2011 (2016) 57,60 2º LFA/2010 (2014) 150,00
TOTAL 57,60 12º LEN A-3/2011 (2014) 103,60
4º LER/2011 (2014) 174,50
Montante Contratado [MW] 13º LEN A-5/2011 (2014) 328,00
12º LEN A-3/2011 (2013) 75,60 TOTAL 1.299,10
TOTAL 75,60
Montante Contratado [MW]
2º LER/2009 (2013) 549,27
2º LFA/2010 (2013) 829,00
3º LER/2010 (2012) 227,40
Montante Contratado [MW] 12º LEN A-3/2011 (2014) 52,80
2º LER/2009 (2012) 323,60 4º LER/2011 (2014) 405,36
2º LFA/2010 (2013) 150,00 13º LEN A-5/2011 (2016) 321,80
3º LER/2010 (2012) 261,00 TOTAL 2.385,63
12º LEN A-3/2011 (2014) 265,60
4º LER/2011 (2014) 148,80
13º LEN A-5/2011 (2016) 149,90 Montante Contratado [MW]
12º LEN A-3/2011 (2014) 78,00
TOTAL 1.298,90
TOTAL 78,00
Montante Contratado [MW]
2º LER/2009 (2012) 50,00
Montante Contratado [MW]
2º LFA/2010 (2013) 226,20
2º LER/2009 (2012) 30,00
3º LER/2010 (2012) 20,00
SIN [MW] TOTAL 30,00
12º LEN A-3/2011 (2013) 492,00
4º LER/2011 (2014) 132,40 TOTAL 6.265,03
13º LEN A-5/2011 (2015) 119,60 241 EMPREENDIMENTOS
TOTAL 1.040,20
A energia que liga o País 38
39. Geração a Biomassa – 2012 a 2016
(ano) = ano de entrega
Montante Contratado [MW]
1º LER 2008 (2013) 45,00
TOTAL 45,00
Montante Contratado [MW]
3º LER 2010 (2013) 80,00
Montante Contratado [MW] TOTAL 80,00
1º LER 2008 (2013) 72,70
4º LER 2011 (2012) 30,00
TOTAL 102,70 Montante Contratado [MW]
1º LFA A-3/2007 (2012) 20,00
TOTAL 20,00
Montante Contratado [MW]
1º LER 2008 (2012) 257,53
4º LER 2011 (2014) 50,00
Montante Contratado [MW]
13º LEN A-5/2011 (2014) 50,00
1º LFA A-3/2007 (2012) 50,00
TOTAL 357,53
1º LER 2008 (2012) 162,00
Montante Contratado [MW] 2º LFA A-3/2010 (2013) 25,00
4º LER 2011 (2014) 30,00 3º LER 2010 (2013) 33,00
12º LEN A-3/2011 (2014) 67,80 4º LER 2011 (2012) 187,00
SIN [MW] TOTAL 457,00
TOTAL 97,80
TOTAL 1.160,03
20 EMPREENDIMENTOS
A energia que liga o País 39
40. Perda da Capacidade de Regularização
Evolução do Volume Útil Acumulado e da Potência Instalada (Geração Hidráulica) no SIN
110.000 330
Potência Instalada Serra da Mesa
100.000 Volume Útil - 43,3 . 103hm3 300
Emborcação
- 13,1 . 103hm3
90.000 Nova Ponte 270
3 3
Capivara - 5,7 . 10 hm Tucuruí - 10,4 . 103hm3
- 39,0 . 103hm3
80.000 3
Sobradinho - 28,7 . 10 hm
3 240
Potência Instalada Hidro (MW)
São Simão - 5,5 . 103hm3
70.000 210
Volume Útil(1000 hm )
3
Á. Vermelha - 5,2 . 103hm3
60.000 180
-
Itumbiara - 12,5 . 103hm3
50.000 150
Ilha Solteira e
Crescimento no Período 2000-2014
Três Irmãos - 16,3 .
40.000 3 3 120
10 hm Potência Instalada -> 47,2%
Volume Útil -> 10,8%
Marimbondo - 5,3 .
30.000 3 3 90
Três Marias -15,3 . 10 hm
103hm3
20.000 60
Furnas
- 17,2 . 103hm3
10.000 30
0 0
1950 1955 1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 2010 2014
Os 13 maiores reservatórios identificados na figura possuem volume útil maior que 5 x 103 hm3 e, juntos, correspondem a 74% do Volume Útil total acumulado no
A energia que liga o País 40
41. Evolução do Grau de Regularização SIN
Meses de estoque
Capacidade de estoque
Plano Decenal 2020
2020
A energia que liga o País 41
42. Balanço Estático de Garantias Físicas - Sul
Plano da Operação 2012/2016 – PEN 2012 (agosto)
SUL - Oferta (MWmed) 2013 2014 2015 2016
UHE TOTAL 6.933 6.945 7.015 7.266
UTE TOTAL 1.374 1.374 1.374 1.374
PCHs, PCTs e UEEs 1.028 1.254 1.291 1.331
OFERTA TOTAL 9.335 9.573 9.680 9.971
CARGA 10.483 10.873 11.278 11.698
BALANÇO (1.148) (1.300) (1.598) (1.727)
LER (1º, 2º e 3º) 54 87 116 116
Balanço com LER (1.094) (1.213) (1.482) (1.611)
A energia que liga o País 42
43. Balanço Estático do Sul em Situações Críticas
PEN 2012 - Agosto
(MWmed) 2012 2013 2014 2015 2016
~
Importação
Gernão simuladas Carga 10.106 10.483 10.873 11.278 11.698
GTmax 1.417 1.535 1.511 1.511 1.511
~ GT Intercâmbio
Não simuladas
5.300
907
5.300
1082
5.300
1341
5.300
1407
5.300
1447
ENA necessária* 2.482 2.566 2.721 3.060 3.440
~
Carga
GH % MLT 28% 29% 31% 35% 39%
* Necessária para fechar o balanço (MWmed/%MLT)
Obs.1: Pior ENA do histórico = 34% MLT.
Obs.2: Cerca de 21% MLT no período abr - junho em 2006 e 2009.
Obs.3: Considera a indisponibilidade da LT 500 kV C2 Ibiuna-Bateias (limite 7.200 MW rede completa a
partir da entrada da LT Foz – Cascavel do Oeste em dez/11)
A energia que liga o País 43
44. Desafio de Geração de Médio Prazo – Leilões Regionais
por Fonte
Comentário:
1) Default estrutural de oferta na região Sul é suprido por
importação de energia do Sudeste. Condições hidrológicas
adversas em outras regiões e/ou indisponibilidades nas
interligações inter-regionais podem limitar a capacidade de
exportação para a Região Sul
2) Aumento da capacidade de exportação do Sudeste através
de expansão da transmissão é recomendável, ainda que não
equacione completamente a questão
Com isso, recomenda-se avaliar leilão regional por fonte, em
situações especiais
A energia que liga o País 44
45. Características das Usinas da Amazônia
Perfil de Geração – UHE Jirau
3300
3200 Jirau
3100
3000 Ger.
2900 Máxima
2800
2700 3.283,5
2600
2500
2400
2300 Máxima
2200
2100
2000
1900
1800
1700
1600
1500
W
M
m
d
e
1400 Média
1300
1200
1100
1000
900
800 Mínima
700
600
500
400
300
200
100
0
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
máximo 3283,5 3283,5 3283,5 3283,5 3283,5 3283,5 3089,1 2705,5 2479,5 2433,4 2793,4 3262,7
média 3084,2 3013,5 2799,4 2847,1 3083,9 2709,5 1900,2 1223,9 925,3 1108,1 1700,0 2506,1
mínimo 2189,8 2323,5 2256,1 2195,7 2210,7 1202,0 651,1 397,2 232,6 622,5 935,1 1533,8
A energia que liga o País 45
46. Características das Usinas da Amazônia
Perfil de Geração – UHE Santo Antônio
3300
3200 Santo Antônio
3100
3000
2900
2800 Ger.
2700 Máxima
2600
2500 3.134,7
2400
2300
2200
2100 Máxima
2000
1900
1800
1700
1600
1500 Média
W
M
m
d
e
1400
1300
1200
1100
1000
900
800
700
600 Mínima
500
400
300
200
100
0
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
máximo 3134,7 3134,7 3134,7 3134,7 3134,7 3108,2 2850,5 2573,3 2405,3 2370,8 2638,7 3088,0
média 2892,0 2798,9 2557,4 2611,9 2881,1 2577,7 1931,0 1338,6 1049,0 1230,8 1765,0 2416,4
mínimo 2182,3 2015,6 1949,8 1896,1 2198,7 1333,9 776,7 491,2 296,2 747,3 1074,3 1637,2
A energia que liga o País 46
47. Características das usinas da Amazônia
Perfil de Geração – UHE Belo Monte
MWmed
11.000
10.000
9.000 Ger. Máxima
10.679
8.000
7.000 Máxima
6.000
5.000
4.000
3.000 Média
2.000
1.000
Mínima
-
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Máxima 10.679 10.679 10.679 10.679 10.679 10.337 3.664 1.759 1.113 1.619 3.146 7.680
Média 5.870 9.553 10.539 10.539 10.149 5.394 2.156 1.099 702 765 1.358 2.842
Mínima 520 4.098 8.955 9.542 6.469 1.941 937 552 212 202 293 699
Geração Máxima 10.679 10.679 10.679 10.679 10.679 10.679 10.679 10.679 10.679 10.679 10.679 10.679
A energia que liga o País 47
48. Características da Expansão da Oferta
Usinas hidrelétricas de grande capacidade, sem
Usinas hidrelétricas de grande capacidade, sem
reservatório de acumulação, com grande produção no
reservatório de acumulação, com grande produção no
período chuvoso e baixa produção no período seco,
período chuvoso e baixa produção no período seco,
causando uma acentuada sazonalidade da oferta.
causando uma acentuada sazonalidade da oferta.
Projetos hidrelétricos distantes dos grandes centros de
Projetos hidrelétricos distantes dos grandes centros de
carga, exigindo sistemas de transmissão extensos para o
carga, exigindo sistemas de transmissão extensos para o
transporte de grandes blocos de energia no período
transporte de grandes blocos de energia no período
chuvoso e pequenos montantes nos períodos secos.
chuvoso e pequenos montantes nos períodos secos.
Amazônia - Novas fronteiras da Hidroeletricidade
A energia que liga o País 48
49. Grandes usinas e Interligações internacionais
Belo Monte ~ Necessidade de expansão das
Necessidade de expansão das
interligações inter-regionais eedos
interligações inter-regionais dos
a
W grandes troncos de transmissão
grandes troncos de transmissão
0M
100 00 MW receptores regionais
receptores regionais
112
Teles Pires
Madeira
~
25000 km
4.875 MW
~ 600
a6
3
10 480 NE (Jul. 2014) ~
300 00 M
240 MW km W Eólicas (*)
0k
m
Integração de usinas a fio
14000 MW d’água distantes dos
Itaipu SE
~ 800 km
centros de carga variando
de 6.000 a 600 MW
(Madeira) e de 11.000 a
1.000 MW (Belo Monte),
requerendo intercâmbio
mínimo no período seco
2000 MW
Argentina 1.254 MW
SUL (Jul. 2014) ~ Eólicas (*)
W
Uruguai 500 M
(*) conectadas à Rede Básica
A energia que liga o País 49
50. Constatações
Os principais reservatórios têm enchimento e
Os principais reservatórios têm enchimento e
esvaziamento com periodicidade anual.
esvaziamento com periodicidade anual.
O SIN perde capacidade de regularização devido a
O SIN perde capacidade de regularização devido a
restrições ambientais.
restrições ambientais.
Expectativa de crescimento da carga a taxas de 4 a 5% a.a.
Expectativa de crescimento da carga a taxas de 4 a 5% a.a.
Necessidade de complementação térmica e/ou
fontes alternativas para a garantia do suprimento
A energia que liga o País 50
51. Constatações Adicionais
Deve haver equilíbrio entre a construção de hidrelétricas a fio
Deve haver equilíbrio entre a construção de hidrelétricas a fio
d’água com restrições ambientais X necessidade de expansão
d’água com restrições ambientais X necessidade de expansão
termelétrica para garantir o atendimento energético e à ponta
termelétrica para garantir o atendimento energético e à ponta
Qual o ponto ótimo de equilíbrio, considerando:
Qual o ponto ótimo de equilíbrio, considerando:
?
modicidade tarifária
modicidade tarifária
mínimo custo global expansão & operação
mínimo custo global expansão & operação
redução da emissão de CO22
redução da emissão de CO
A energia que liga o País 51
53. Balanço de Ponta com Inflexibilidade das UTEs
SE/CO-S Curto Prazo 2012-2013
A energia que liga o País 53
54. Balanço de Ponta com Inflexibilidade das UTEs
SE/CO-S Curto Prazo 2012/2013
A energia que liga o País 54
55. Balanço de Ponta com Inflexibilidade das UTEs
SE/CO-S Estrutural 2014-2016
A energia que liga o País 55
56. Balanço de Ponta com Inflexibilidade das UTEs
SE/CO-S Estrutural 2014-2016
A energia que liga o País 56
57. Recursos para atendimento à ponta
- Poços Existentes *
Potência disponível
Usina Subsistema
MW
Cachoeira Dourada SE/CO 105
Curua-una N 10
G.B.Munhoz S 838
Ilha Solteira Eqv. SE/CO 485
Itaparica NE 1000
Jaguara SE/CO 213
Porto Primavera SE/CO 440
Rosana SE/CO 89
São Simão SE/CO 1075
Salto Santiago S 710
Taquaruçu SE/CO 105
Três Marias SE/CO 123
Total usinas com repotenciação 5193
OBS: As máquinas adicionais de Três Irmãos são representadas na usina Ilha Solteira Equivalente
(*) Fonte: ABRAGE
A energia que liga o País 57