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TRICOGRAMA
Cristiana Marques Nº9
Esgueira
Janeiro, 2014
Tricograma
2
Índice
TRICOGRAMA................................................................................................................................ 1
Introdução................................................................................................................................. 3
O cabelo: introdução................................................................................................................. 4
Composição quimica do cabelo................................................................................................. 4
Propriedades do cabelo: ........................................................................................................... 5
Estrutura tubular do cabelo ...................................................................................................... 5
Ciclo de vida do cabelo.............................................................................................................. 5
Oleosidade do cabelo................................................................................................................ 6
TRICOGRAMA............................................................................................................................ 7
Como se faz? ............................................................................................................................. 7
Material necessário para realizar um tricograma:.................................................................... 7
Regiões de extração dos cabelos .............................................................................................. 8
Tricograma normal/ tricograma patológico............................................................................ 10
Em que doenças podemos indicar o tricograma?................................................................... 11
Deve ser utilizado só uma vez ou pode ser mais vezes?......................................................... 11
Porque usar o tricograma nos casos de calvície?.................................................................... 11
Quais as causas mais comuns para a queda de cabelo?......................................................... 12
Exemplo de um caso real ........................................................................................................ 12
Conclusão................................................................................................................................ 13
Bibliografia .............................................................................................................................. 14
Tricograma
3
Introdução
Este trabalho foi proposto com objectivo de aprofundar os meus conhecimentos sobre
o tricograma. É o único sistema existente para um diagnóstico completo da queda do cabelo
entre outros. Com este trabalho irei mostrar tudo o que que aprendi sobre este tema,
começando por falar um pouco sobre o que consiste, para que serve, como se usa, entre
outros.
Tricograma
4
O cabelo: introdução
O cabelo é um órgão anexo da pele,
queratinizado, morto e a sua estrutura tubular é
produzida na base do folículo piloso. É constituído por
duas partes, a haste (que é visivel externamente) e a
raiz (que se encontra inserida na derme).
O cabelo tem como órgãos anexos o folículo
piloso, o músculo erector e a glândula sebácea. O
folículo piloso suporta a raiz. Junto a ele encontramos
a glândula sebácea e o músculo erector. O músculo
erector tem como função eriçar o pelo. As glândulas
sebáceas têm como função produzir sebo, hidratar,
proteger a cutícula do cabelo. Na base do folículo
piloso encontra-se o bolbo piloso que é constituído
pela papila dérmica (responsável pela nutrição e
oxigenação do cabelo) e pela matriz (local de
produção do cabelo). Ele só está vivo no folículo
piloso.
Composição quimica do cabelo
O cabelo é constituído quimicamente por azoto, oxigénio, hidrogénio, enxofre e
carbono. Isto junta-se e transforma-se em melanina, em sais minerais, em queratina e em
gordura.
Tricograma
5
Propriedades do cabelo:
 Resistente à tracção
 É elástico
 É moldável
 Retém água e agentes poluentes
 Arde com facilidade
 É resistente à putrefacção
 Tem poder electrostático
Estrutura tubular do cabelo
O cabelo possui três camadas:
 Córtex: corresponde a 75% do fio de cabelo. É constituído
por algum queratina mas essencialmente melanina.
 Cutícula: é a camada mais externa, ocupa 10% do total do
fio de cabelo e é constituída completamente
queratinizadas e muito coesas. Protege o cabelo.
 Medula: constitui 15% do fio de cabelo. Possui alguma
queratina, alguma melanina e gordura.
Ciclo de vida do cabelo
 Fase anagénica: Nesta fase o cabelo nasce e
cresce. Tem uma duração média de 3 a 4 anos,
podendo chegar aos sete.
 Fase catagénica: Fase de repouso do crescimento do cabelo, porque se desprende da
papila dérmica. Tem uma duração média de 3 a 5 semanas.
 Fase talogénica: O cabelo morre e cai. Tem uma duração média de 3 a 5 meses.
Tricograma
6
Oleosidade do cabelo
Quando à oleosidade do o cabelo
poder ser seco, normal ou oleoso. O
cabelo seco apresenta se com volume,
áspero, quebradiço, com pontas duplas,
sensibilizado. Deve ser bem massajado
para activar a produção do sebo e a
circulação do sangue. Não deve ser muito
exposto ao secador. O cabelo oleoso
apresenta-se com um brilho oleoso,
empastado, com aspecto sujo, sem volume. Na lavagem não deve ser muito massajado para
não estimular produção do sebo, a água não deve ser muito quente. O cabelo normal
apresenta-se com brilho, saudável, é aveludado fácil de pentear e por isso deve ser apenas
hidratado.
Tricograma
7
TRICOGRAMA
Serve para detectar alterações no ciclo biológico do paciente podendo ser usado para
o diagnóstico e para a evolução das doenças que atingem os cabelos. Através deste exame, o
médico poderá escolher o tratamento mais adequado. O tricograma determina o número de
cabelos, sua densidade e quantifica a proporção destes nas diferentes fases de seu
crescimento. O tricograma digital, diferentemente do método convencional, é rápido e
indolor. É o único sistema para um diagnóstico completo da queda do cabelo entre outros.
Como se faz?
Realiza-se o corte do cabelo em uma pequena área de 1cm2 e após 3 dias é feito o
registo microscópico e análise dos fios.
Material necessário para realizar um tricograma:
 Pinças para a extracção dos cabelos
 Pente para separar as partes dos cabelos
 Microvisor de 80 a 100 aumentos – microscópio ótico
Tricograma
8
Regiões de extração dos cabelos
1 – Região frontal: 2 cm desde a linha de inserção e 2 cm à direita ou à esquerda da linha
média, seguindo uma trajectória até à zona da coroa.
2 – Região occipital: 2 cm à direita ou à esquerda da coroa; esta zona é muito importante
porque é a zona mais “tensa” da cabeça.
3 – Região parietal: 3 cm por cima da zona auricular (serve como referência, pois que esta
zona é a menos afectada durante os casos de anomalias).
Nos casos de alopécia circunscrita ou localizada, a recolha de cabelos para este teste realiza-se
nas margens da calva alopécia e na região circundante não afectada. Para realizar uma análise
capilar é imprescindível não ter cortado nem lavado o cabelo pelo menos há 3 ou 4 dias.
Necessitam-se pelo menos 30/35 cabelos por cada colheita .
Na microvisualização, as raízes dos cabelos podem apresentar-se de várias formas:
 Anagénese trófico:
 É aquela raiz que se encontra na sua forma ideal de
crescimento;
 Tem uma forma cilíndrica e diferenciam-se duas
zonas mais escuras: a base (em que se encontram
melanócitos e células da matriz que se estão a
dividir) e a zona queratogénica, situada um pouco
mais acima;
 As bandas ou baínhas próprias do cabelo são bem
visíveis;
 A banda ou baínha externa resulta bastante mais larga e observa-se um pouco mais
escura que a interna;
 Desta distinguimos dois estratos: a capa de Henle e a de Huxley.
 Anagénese displásico:
 Este bolbo não se encontra na forma ideal, já que é o
resultado de uma pequena duração do ciclo de crescimento do
cabelo;
 A dita alteração pode ser devida a diferentes motivos:
hipersecreção sebácea, hiperidrose, pitiriasis simplex, sabões ou
shampôs demasiado agressivos, etc;
Tricograma
9
 A interferência sobre a atividade de crescimento é tal que se reduz em boa parte à
atividade mitótica (multiplicação celular) a nível da matriz bulbar;
 O bolbo apresenta-se escuro na base mas com os limites bastante irregulares e com
uma falta parcial das bandas ou baínhas próprias do cabelo. Por vezes uma raiz
displásica pode ser devida a uma má formação.
 Anagénese distrófico:
 Caracteriza-se pela ausência do engrossamento típico
da raiz, da zona queratogénica e das bandas ou
baínhas;
 O cabelo apresenta um bolbo em “ponto
exclamativo”, mas de facto, pode adotar as formas
mais diversas;
 Isto deve-se ao facto das células da matriz terem sido danificadas seriamente durante
a fase anagénica;
 Não se excluem causas que possam levar a uma vasocontracção periférica, com a
consequente falta de oxigénio e pouco sangue a nível do couro cabeludo;
 Também não se descartam as lavagens demasiado
agressivas.
 Catagénese:
 Raramente encontramos esta raiz no tricograma (só
1% dos cabelos se encontram neste estado);
 O bolbo não apresenta zonas escuras, estando só
pigmentado na sua parte central;
 É visível no extremo o chamado cordão epitelial, o qual constitui o único elo de união
entre o bolbo e a papila dérmica;
 As bandas ou baínhas estão ausentes ou muito adelgaçadas.
 Telogénese:
 É o clássico bolbo em forma de “moca”, no qual cessou
por completo qualquer atividade mitótica e que será
expulso em 2 ou 3 meses;
 Não se observam zonas escuras, mas sim claras ao
centro, com contornos limpos e bem delimitados.
Tricograma
10
Tricograma normal/ tricograma patológico
Tricograma normal:
 As percentagens dos cabelos variam conforme a idade, sexo e ainda, as diferentes
zonas do couro cabeludo;
 No que respeita à idade, um recém-nascido tem mais ou menos 90% do total dos seus
cabelos em fase telogénica. Durante o primeiro ano de vida esta percentagem
mantém-se entre os 70 e os 80%;
 Lentamente, a proporção modifica-se a favor dos cabelos em fase anagénica e na
infância a relação é de 90%. Após a puberdade, a dita relação estabiliza-se
aproximadamente em 83/16 (para o homem) e em 87/12 (para a mulher). Os
restantes 1% correspondem aos cabelos em fase catagénica;
 Portanto, quando se realiza o tricograma a uma pessoa que crê ter uma excessiva
queda e as proporções se ajustam às referências, pode-se tranquilizá-la, já que
provavelmente se trata de uma queda sazonal.
Tricograma patológico:
 É um tricograma telogénese, caracterizado por um aumento dos cabelos em
telogénese, em referência aos que estão em anagénese;
 Um caso típico é o da alopécia, na qual, o aumento da atividade de uma determinada
enzima (5-cx-redoctasa) conduz a um aumento da concentração de didrotestosterona
(hormona). Esta última aumenta a velocidade do ciclo vital do cabelo, o que provocará
um aumento dos cabelos em fase telogénica (a fase anagénica é cada vez mais curta);
 Por sua vez, o tricograma distrófico é caracterizado pela presença de cabelos em
anagénese displásico (se a anomalia é ligeira) ou em anagénese distrófico (se é grave);
Estas raízes são características em alopécia de curso agudo, nas alopécias por
fármacos, e nos aclaramentos (falhas) depois de tratamentos cosméticos demasiado
agressivos. Neste último caso, além de nos encontrarmos com cabelos em anagénese
distrófico, podemo-nos defrontar com um aumento de cabelos em telogénese;
Tricograma
11
 Na alopécia circunscrita de curso crónico temos raízes distróficas nas margens da calva
e cabelos em telogénese ou anagénese na região oposta e sem anomalias;
 Na tricotilomania há um tricograma caracterizado por uma redução dos cabelos em
telogénese até 0% nos limites da calva; nas zonas circundantes, clinicamente sem
problemas, há uma normal relação A/T. O motivo é fácil de prever, pois os cabelos são
arrancados antes de alcançarem o estado terminal.
Em que doenças podemos indicar o tricograma?
Em todos os tipos de queda de cabelos, para determinar um diagnóstico mais preciso.
Pode ainda ser utilizado após a instituição do tratamento local ou sistêmico para avaliar sua
resposta.
Deve ser utilizado só uma vez ou pode ser
mais vezes?
A execução periódica do tricograma pode avaliar o estado evolutivo de uma
determinada doença, bem como analisar os resultados de um tratamento.
Porque usar o tricograma nos casos de calvície?
Este tipo de queda de cabelo, apesar de muito frequente nos consultórios
dermatológicos, na sua fase inicial pode ainda não apresentar características clínicas que
permitam o seu diagnóstico.
Na calvície a redução dos cabelos ocorre por um processo contínuo de miniaturização
dos folículos pilosos, transformando pêlos espessos em pêlos curtos e finos. No inicio da
queda, o tricograma é de grande importância para o diagnóstico precoce, para avaliar a
evolução e mensurar o efeito da medicação utilizada no seu tratamento.
Tricograma
12
Quais as causas mais comuns para a queda de
cabelo?
 Alopecia androgenética (calvície)
 Alterações hormonais na mulher
 Alterações da tiróide
 Dietas para emagrecimento
 Stress físico e emocional
 Pós cirurgias e partos
 Uso de alguns medicamentos
 Febre de qualquer etiologia
 Desnutrição grave
 Psoríase, dermatite seborreica
 Alopécia areata (pelada)
 Uso de produtos capilares excessivos, tais como cores permanentes, água oxigenada,
descolorantes, etc
Exemplo de um caso real
"Tricograma Digital (realizado comTrichoscan V 2.0)
Exame realizado na região parietal direita. Foram analisados 106 fios e detectada a presença
de 24% de fios telógenos e 76% de fios
anágenos, caracterizando:
TRICOGRAMA DE PADRÃO TELÓGENO
Considerações de padrão normal
Anágenos- 80 a 90%
Telógenos- 10 a 20%
Distróficos- 2%
Dermatoscopia do Couro Cabeludo
Observam-se fios miniaturizados (velus) na região fronto-parietal em maior proporção, quando
comparado ãaregião occipital. Na região fronto-parietal encontramos, ainda, um espaçamento
maior entre os folículos pilosos e óstios foliculares vazios. Esses achados são sugestivos de
alopecia androgenética.
Tricograma
13
Conclusão
Com este trabalho cheguei à conclusão que apesar de não haver muita informação
sobre o tricograma, a que existe mostra que é bastante útil para analisarmos o nosso cabelo.
Caso tenhamos algum problema capilar a pessoa que analisar os resultados do tricograma vai
saber indicar o tratamento adequado. Porém para conseguirmos obter um diagnóstico
correcto devemos dialogar com o paciente, tentando angariar mais informações, visualizar o
couro cabeludo da cliente e observar com a ajuda do microvisor as raízes capilares recolhidas
de diferentes zonas. É óptimo saber que graças à ciência existem cada vez mais formas de
descobrir e tratar problemas capilares, entre outros. Para mim este trabalho foi bastante
enriquecedor.
Tricograma
14
Bibliografia
Sítios da Internet:
www.cabeleireirospt.com
www.hairboutique.com
www.revistacabeleireiros.com
www.hair-factory.com
www.cabelosonline.pt
www. diagcel.com.br
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Tricograma

  • 1. Escola profissional de cabeleireiro e estética/cosmetologia Formaçaão em cabeleireiro unisexo TRICOGRAMA Cristiana Marques Nº9 Esgueira Janeiro, 2014
  • 2. Tricograma 2 Índice TRICOGRAMA................................................................................................................................ 1 Introdução................................................................................................................................. 3 O cabelo: introdução................................................................................................................. 4 Composição quimica do cabelo................................................................................................. 4 Propriedades do cabelo: ........................................................................................................... 5 Estrutura tubular do cabelo ...................................................................................................... 5 Ciclo de vida do cabelo.............................................................................................................. 5 Oleosidade do cabelo................................................................................................................ 6 TRICOGRAMA............................................................................................................................ 7 Como se faz? ............................................................................................................................. 7 Material necessário para realizar um tricograma:.................................................................... 7 Regiões de extração dos cabelos .............................................................................................. 8 Tricograma normal/ tricograma patológico............................................................................ 10 Em que doenças podemos indicar o tricograma?................................................................... 11 Deve ser utilizado só uma vez ou pode ser mais vezes?......................................................... 11 Porque usar o tricograma nos casos de calvície?.................................................................... 11 Quais as causas mais comuns para a queda de cabelo?......................................................... 12 Exemplo de um caso real ........................................................................................................ 12 Conclusão................................................................................................................................ 13 Bibliografia .............................................................................................................................. 14
  • 3. Tricograma 3 Introdução Este trabalho foi proposto com objectivo de aprofundar os meus conhecimentos sobre o tricograma. É o único sistema existente para um diagnóstico completo da queda do cabelo entre outros. Com este trabalho irei mostrar tudo o que que aprendi sobre este tema, começando por falar um pouco sobre o que consiste, para que serve, como se usa, entre outros.
  • 4. Tricograma 4 O cabelo: introdução O cabelo é um órgão anexo da pele, queratinizado, morto e a sua estrutura tubular é produzida na base do folículo piloso. É constituído por duas partes, a haste (que é visivel externamente) e a raiz (que se encontra inserida na derme). O cabelo tem como órgãos anexos o folículo piloso, o músculo erector e a glândula sebácea. O folículo piloso suporta a raiz. Junto a ele encontramos a glândula sebácea e o músculo erector. O músculo erector tem como função eriçar o pelo. As glândulas sebáceas têm como função produzir sebo, hidratar, proteger a cutícula do cabelo. Na base do folículo piloso encontra-se o bolbo piloso que é constituído pela papila dérmica (responsável pela nutrição e oxigenação do cabelo) e pela matriz (local de produção do cabelo). Ele só está vivo no folículo piloso. Composição quimica do cabelo O cabelo é constituído quimicamente por azoto, oxigénio, hidrogénio, enxofre e carbono. Isto junta-se e transforma-se em melanina, em sais minerais, em queratina e em gordura.
  • 5. Tricograma 5 Propriedades do cabelo:  Resistente à tracção  É elástico  É moldável  Retém água e agentes poluentes  Arde com facilidade  É resistente à putrefacção  Tem poder electrostático Estrutura tubular do cabelo O cabelo possui três camadas:  Córtex: corresponde a 75% do fio de cabelo. É constituído por algum queratina mas essencialmente melanina.  Cutícula: é a camada mais externa, ocupa 10% do total do fio de cabelo e é constituída completamente queratinizadas e muito coesas. Protege o cabelo.  Medula: constitui 15% do fio de cabelo. Possui alguma queratina, alguma melanina e gordura. Ciclo de vida do cabelo  Fase anagénica: Nesta fase o cabelo nasce e cresce. Tem uma duração média de 3 a 4 anos, podendo chegar aos sete.  Fase catagénica: Fase de repouso do crescimento do cabelo, porque se desprende da papila dérmica. Tem uma duração média de 3 a 5 semanas.  Fase talogénica: O cabelo morre e cai. Tem uma duração média de 3 a 5 meses.
  • 6. Tricograma 6 Oleosidade do cabelo Quando à oleosidade do o cabelo poder ser seco, normal ou oleoso. O cabelo seco apresenta se com volume, áspero, quebradiço, com pontas duplas, sensibilizado. Deve ser bem massajado para activar a produção do sebo e a circulação do sangue. Não deve ser muito exposto ao secador. O cabelo oleoso apresenta-se com um brilho oleoso, empastado, com aspecto sujo, sem volume. Na lavagem não deve ser muito massajado para não estimular produção do sebo, a água não deve ser muito quente. O cabelo normal apresenta-se com brilho, saudável, é aveludado fácil de pentear e por isso deve ser apenas hidratado.
  • 7. Tricograma 7 TRICOGRAMA Serve para detectar alterações no ciclo biológico do paciente podendo ser usado para o diagnóstico e para a evolução das doenças que atingem os cabelos. Através deste exame, o médico poderá escolher o tratamento mais adequado. O tricograma determina o número de cabelos, sua densidade e quantifica a proporção destes nas diferentes fases de seu crescimento. O tricograma digital, diferentemente do método convencional, é rápido e indolor. É o único sistema para um diagnóstico completo da queda do cabelo entre outros. Como se faz? Realiza-se o corte do cabelo em uma pequena área de 1cm2 e após 3 dias é feito o registo microscópico e análise dos fios. Material necessário para realizar um tricograma:  Pinças para a extracção dos cabelos  Pente para separar as partes dos cabelos  Microvisor de 80 a 100 aumentos – microscópio ótico
  • 8. Tricograma 8 Regiões de extração dos cabelos 1 – Região frontal: 2 cm desde a linha de inserção e 2 cm à direita ou à esquerda da linha média, seguindo uma trajectória até à zona da coroa. 2 – Região occipital: 2 cm à direita ou à esquerda da coroa; esta zona é muito importante porque é a zona mais “tensa” da cabeça. 3 – Região parietal: 3 cm por cima da zona auricular (serve como referência, pois que esta zona é a menos afectada durante os casos de anomalias). Nos casos de alopécia circunscrita ou localizada, a recolha de cabelos para este teste realiza-se nas margens da calva alopécia e na região circundante não afectada. Para realizar uma análise capilar é imprescindível não ter cortado nem lavado o cabelo pelo menos há 3 ou 4 dias. Necessitam-se pelo menos 30/35 cabelos por cada colheita . Na microvisualização, as raízes dos cabelos podem apresentar-se de várias formas:  Anagénese trófico:  É aquela raiz que se encontra na sua forma ideal de crescimento;  Tem uma forma cilíndrica e diferenciam-se duas zonas mais escuras: a base (em que se encontram melanócitos e células da matriz que se estão a dividir) e a zona queratogénica, situada um pouco mais acima;  As bandas ou baínhas próprias do cabelo são bem visíveis;  A banda ou baínha externa resulta bastante mais larga e observa-se um pouco mais escura que a interna;  Desta distinguimos dois estratos: a capa de Henle e a de Huxley.  Anagénese displásico:  Este bolbo não se encontra na forma ideal, já que é o resultado de uma pequena duração do ciclo de crescimento do cabelo;  A dita alteração pode ser devida a diferentes motivos: hipersecreção sebácea, hiperidrose, pitiriasis simplex, sabões ou shampôs demasiado agressivos, etc;
  • 9. Tricograma 9  A interferência sobre a atividade de crescimento é tal que se reduz em boa parte à atividade mitótica (multiplicação celular) a nível da matriz bulbar;  O bolbo apresenta-se escuro na base mas com os limites bastante irregulares e com uma falta parcial das bandas ou baínhas próprias do cabelo. Por vezes uma raiz displásica pode ser devida a uma má formação.  Anagénese distrófico:  Caracteriza-se pela ausência do engrossamento típico da raiz, da zona queratogénica e das bandas ou baínhas;  O cabelo apresenta um bolbo em “ponto exclamativo”, mas de facto, pode adotar as formas mais diversas;  Isto deve-se ao facto das células da matriz terem sido danificadas seriamente durante a fase anagénica;  Não se excluem causas que possam levar a uma vasocontracção periférica, com a consequente falta de oxigénio e pouco sangue a nível do couro cabeludo;  Também não se descartam as lavagens demasiado agressivas.  Catagénese:  Raramente encontramos esta raiz no tricograma (só 1% dos cabelos se encontram neste estado);  O bolbo não apresenta zonas escuras, estando só pigmentado na sua parte central;  É visível no extremo o chamado cordão epitelial, o qual constitui o único elo de união entre o bolbo e a papila dérmica;  As bandas ou baínhas estão ausentes ou muito adelgaçadas.  Telogénese:  É o clássico bolbo em forma de “moca”, no qual cessou por completo qualquer atividade mitótica e que será expulso em 2 ou 3 meses;  Não se observam zonas escuras, mas sim claras ao centro, com contornos limpos e bem delimitados.
  • 10. Tricograma 10 Tricograma normal/ tricograma patológico Tricograma normal:  As percentagens dos cabelos variam conforme a idade, sexo e ainda, as diferentes zonas do couro cabeludo;  No que respeita à idade, um recém-nascido tem mais ou menos 90% do total dos seus cabelos em fase telogénica. Durante o primeiro ano de vida esta percentagem mantém-se entre os 70 e os 80%;  Lentamente, a proporção modifica-se a favor dos cabelos em fase anagénica e na infância a relação é de 90%. Após a puberdade, a dita relação estabiliza-se aproximadamente em 83/16 (para o homem) e em 87/12 (para a mulher). Os restantes 1% correspondem aos cabelos em fase catagénica;  Portanto, quando se realiza o tricograma a uma pessoa que crê ter uma excessiva queda e as proporções se ajustam às referências, pode-se tranquilizá-la, já que provavelmente se trata de uma queda sazonal. Tricograma patológico:  É um tricograma telogénese, caracterizado por um aumento dos cabelos em telogénese, em referência aos que estão em anagénese;  Um caso típico é o da alopécia, na qual, o aumento da atividade de uma determinada enzima (5-cx-redoctasa) conduz a um aumento da concentração de didrotestosterona (hormona). Esta última aumenta a velocidade do ciclo vital do cabelo, o que provocará um aumento dos cabelos em fase telogénica (a fase anagénica é cada vez mais curta);  Por sua vez, o tricograma distrófico é caracterizado pela presença de cabelos em anagénese displásico (se a anomalia é ligeira) ou em anagénese distrófico (se é grave); Estas raízes são características em alopécia de curso agudo, nas alopécias por fármacos, e nos aclaramentos (falhas) depois de tratamentos cosméticos demasiado agressivos. Neste último caso, além de nos encontrarmos com cabelos em anagénese distrófico, podemo-nos defrontar com um aumento de cabelos em telogénese;
  • 11. Tricograma 11  Na alopécia circunscrita de curso crónico temos raízes distróficas nas margens da calva e cabelos em telogénese ou anagénese na região oposta e sem anomalias;  Na tricotilomania há um tricograma caracterizado por uma redução dos cabelos em telogénese até 0% nos limites da calva; nas zonas circundantes, clinicamente sem problemas, há uma normal relação A/T. O motivo é fácil de prever, pois os cabelos são arrancados antes de alcançarem o estado terminal. Em que doenças podemos indicar o tricograma? Em todos os tipos de queda de cabelos, para determinar um diagnóstico mais preciso. Pode ainda ser utilizado após a instituição do tratamento local ou sistêmico para avaliar sua resposta. Deve ser utilizado só uma vez ou pode ser mais vezes? A execução periódica do tricograma pode avaliar o estado evolutivo de uma determinada doença, bem como analisar os resultados de um tratamento. Porque usar o tricograma nos casos de calvície? Este tipo de queda de cabelo, apesar de muito frequente nos consultórios dermatológicos, na sua fase inicial pode ainda não apresentar características clínicas que permitam o seu diagnóstico. Na calvície a redução dos cabelos ocorre por um processo contínuo de miniaturização dos folículos pilosos, transformando pêlos espessos em pêlos curtos e finos. No inicio da queda, o tricograma é de grande importância para o diagnóstico precoce, para avaliar a evolução e mensurar o efeito da medicação utilizada no seu tratamento.
  • 12. Tricograma 12 Quais as causas mais comuns para a queda de cabelo?  Alopecia androgenética (calvície)  Alterações hormonais na mulher  Alterações da tiróide  Dietas para emagrecimento  Stress físico e emocional  Pós cirurgias e partos  Uso de alguns medicamentos  Febre de qualquer etiologia  Desnutrição grave  Psoríase, dermatite seborreica  Alopécia areata (pelada)  Uso de produtos capilares excessivos, tais como cores permanentes, água oxigenada, descolorantes, etc Exemplo de um caso real "Tricograma Digital (realizado comTrichoscan V 2.0) Exame realizado na região parietal direita. Foram analisados 106 fios e detectada a presença de 24% de fios telógenos e 76% de fios anágenos, caracterizando: TRICOGRAMA DE PADRÃO TELÓGENO Considerações de padrão normal Anágenos- 80 a 90% Telógenos- 10 a 20% Distróficos- 2% Dermatoscopia do Couro Cabeludo Observam-se fios miniaturizados (velus) na região fronto-parietal em maior proporção, quando comparado ãaregião occipital. Na região fronto-parietal encontramos, ainda, um espaçamento maior entre os folículos pilosos e óstios foliculares vazios. Esses achados são sugestivos de alopecia androgenética.
  • 13. Tricograma 13 Conclusão Com este trabalho cheguei à conclusão que apesar de não haver muita informação sobre o tricograma, a que existe mostra que é bastante útil para analisarmos o nosso cabelo. Caso tenhamos algum problema capilar a pessoa que analisar os resultados do tricograma vai saber indicar o tratamento adequado. Porém para conseguirmos obter um diagnóstico correcto devemos dialogar com o paciente, tentando angariar mais informações, visualizar o couro cabeludo da cliente e observar com a ajuda do microvisor as raízes capilares recolhidas de diferentes zonas. É óptimo saber que graças à ciência existem cada vez mais formas de descobrir e tratar problemas capilares, entre outros. Para mim este trabalho foi bastante enriquecedor.