SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 63
Baixar para ler offline
Teorias e história da preservação do patrimônio.
AULA 01
DEBORAH PADULA KISHIMOTO
AGOSTO DE 2023
CONTEXTO INTERNACIONAL.
PATRIMÔNIOCULTURAL NA CONTEMPORANEIDADE
1º PERÍODO - CONSTITUIÇÃO DOS ESTADOS NACIONAIS (Séculos XVIII e XIX )
A Revolução Francesa, a constituição dos estados nação e a institucionalização das práticas de preservação
A constituição da preservação como umcampo do conhecimento
2º PERÍODO - PATRIMÔNIO CULTURAL NA AGENDA DA PAZ MUNDIAL (1919 a1970)
Entre as duas guerras mundiais
Pós- Segunda Guerra Mundial – respeito à cultura de todos os povos
3º PERÍODO – PATRIMÔNIO NA AGENDA POLÍTICA EDO DESENVOLVIMENTO (1970 ...)
Processo deenvolvimento continental /regional para inclusão da cultura na agenda das políticas públicas e do desenvolvimento econômico.
Aproximação entrepatrimônio cultural e natural, cooperação, produção deconhecimento e patrimônio e diversidade/identidades.
A apropriação do patrimônio culturalpara o consumo visual – enobrecimento e o seu uso como produtos na disputa entre cidades em um
mercado globalizado.
1º PERÍODO -
CONSTITUIÇÃO DOS
ESTADOS NACIONAIS
(Séculos XVIII e XIX )
Século XVIII e XIX as discussões
se concentraram na Europa
ocidental -
restauração, conservação, uso
e apropriação de bens,
desenvolvimento da
arqueologia etc.
Origem das práticas de
preservação e influência sobre
as práticas de construção
do patrimônio no mundo.
Palácio de Versalhes – Castelo real desde 1682, quando abrigouLuís XIV até 1789
SéculoXVIII - Revolução Francesa
Criação do Estado-nação, símbolos nacionais, instrumentos jurídicos. Surge, também, a noção de patrimônio como algo a ser
preservado, (...)
MONUMENTO HISTÓRICO - consagrado em 1830, quando foi criada a Inspetoria dos Monumentos Históricos (França)
estabelecendo a institucionalização da conservação do monumento histórico, uma jurisdição de proteção e fazendo da
restauração uma disciplina autônoma.
Canção revolucionária (1792), hino (1795) e hino
nacional(1830)
Paris
Georges-Eugène Haussmann
1851-73
Barcelona
Ildefonso Cerdà
1859-64
Bruxelas
Charles Buls
1881-99
Século XIX - Revolução Industrial
O conceito de patrimônio urbano está ligado à transformação do espaço urbano que se
seguiu à Revolução Industrial e à conversão da cidade material em objeto de
conhecimento histórico.
2º PERÍODO - PATRIMÔNIO CULTURAL NA AGENDA DA PAZ MUNDIAL (1919 a 1972)
• A Convenção de Haia de 1889 foi o primeiro documento que estipulou proibição ao
confisco, a destruição ou qualquer dano aos monumentos históricos, aos objetos de
arte e ciência, assim como a proteção de bens religiosos e educacionais. (Artigo 56
referente à crimes de guerra).
• No entanto, foi a partir da Primeira Guerra Mundial que se institucionalizou uma
ação que inclui o patrimônio cultural na agenda da paz mundial.
Quando da criação do SPHAN, em 1937, duas cartas internacionais
já indicavam princípios para a intervenção na vizinhança de monumentos
antigos ou históricos e que foram norteadores das ações do IPHAN:
▪ Carta de Atenas, de 1931 (Conferência do Escritório
Internacional de Museus, da Sociedade das Nações)
▪ Carta de Atenas, de 1933 (4º Congresso Internacional de
Arquitetura Moderna) – teoria e metodologia de planejamento
7
Carta de Atenas
Essa denominação indica dois escritos distintos, produzidos por instâncias diferentes:
Carta de Atenas (1931) - elaborada pelo 1º Congresso Internacional de Arquitetos e Técnicos de Monumentos Históricos e Carta de
Atenas (1933) - redigida no âmbito do Congresso Internacional de Arquitetura Moderna – CIAM
Os documentos apresentam dois enfoques distintos apontando para as particularidades de dois segmentos daquele contexto: de um lado,
os arquitetos voltados à ação de conservação do patrimônio arquitetônico e urbano; de outro, os setores engajados com o Movimento
Moderno.
Sobre a carta do encontro realizado em 1933, se conhece várias versões: a primeira corresponde à ata do IV CIAM, publicada nos Anais
Técnicos da Câmara Técnica de Atenas; a segunda, publicada em 1941, sob o título de “A Carta de Atenas”, atribuída a Le Corbusier, na
qual o arquiteto teria acrescentado tópicos e ênfases particulares ao conteúdo do documento dos Anais. A terceira, de autoria de José-
Luis Sert, foi publicada nos Estados Unidos em 1942, como parte da obra Can Our Cities Survive? Há, ainda, referência a uma quarta
versão publicada em holandês, cujo conteúdo confronta o texto de Le Corbusier com o da data do IV Congresso.
Cf. ALMEIDA, Eneida. Uma releitura dasCartas de Atenas. Disponível em < ftp://ftp.usjt.br/pub/revint/5_60.pdf>
Carta de Atenas - 1933
CIAM – Congresso Internacional de Arquitetura Moderna – 1933
1 - A Cidade é só uma parte de um conjunto econômico, social e político que constitui a região.
Raramente a unidade administrativa coincide com a unidade geográfica, ou seja, com a região.
(...)
6 - No decorrer da História, circunstâncias particulares determinaram as características da cidade: defesa
militar, descobertas científicas, administrações sucessivas, desenvolvimento progressivo das
comunicações e dos meios de transporte (rotas terrestres, fluviais e marítimas, ferroviárias e aéreas).
A história está inscrita no traçado e na arquitetura das cidades. Aquilo que deles subsiste forma
o fio condutor que, juntamente com os textos e os documentos gráficos, permite a
representação de imagens sucessivas do passado. Os motivos que deram origem às cidades
foram de natureza diversa. (...) Podemos encontrar ainda no desenho das cidades o primeiro núcleo
compacto do burgo, as muralhas sucessivas e o traçado dos caminhos divergentes.
Construção da noção de patrimônio cultural no Brasil
A década de 1930/1967 – A fase heroica
A necessidade de preservar os imóveis históricos – Institucionalização da preservação do patrimônio
histórico e artístico nacional.
Construção de uma Identidade Nacional
Construção de uma legitimidade Nacional
Construção de uma memória coletiva
Construção de um Estado unificado
Construção da Cultura brasileira.
Os responsáveis: Gustavo Capanema – Ministro da Educação e Saúde (1930)
Mário de Andrade - Anteprojeto de 1936
Rodrigo M. F. De Andrade - Texto do Decreto- Lei 25/1937
Construção de valor no campo do Patrimônio Cultural.
O Estadoera o responsável na atribuição de valores;
- Monumental;
- Nacional;
- Excepcional.
Legados deixados até hoje.
Intelectuais Modernistas
Estilo Barroco Mineiro – Artístico Nacional
Arquitetura Colonial
O que gostaria que fosse a imagem da Nação Brasileira;
Quais seriam os objetos que representaria a verdadeira cultura brasileira;
A legitimidade artística Brasileira.
Construção de valor no campo do Patrimônio Cultural.
História da preservação do
patrimônio histórico no Brasil
“...colocar em evidência aspectos das políticas públicas para o
campo do patrimônio cultural no Brasil a partir da construção
histórica da noção de patrimônio, distanciando-se da
concepção de uma linha de continuidade em que bens
culturais de diferentes naturezas e tipos foram sendo
agregados a essa categoria, segundo qual praticamente tudo
pode ser patrimonializado.” (CHUVA, 2011, p.149)
Serra da Capivara, São Raimundo Nonato, Piauí
Texto: A rosa por outro nome tão doce...seria?
Autora: Ruth Verde Zein, Anita di Marco
Publicado: 7º Seminário Docomomo Brasil,Porto Alegre, 2007.
Esclarecimentos gerais:
(séc. XVIII) Giuseppe Valadier: RestauroArqueológico
(1814-1879)Violet Le-Duc : RestauroEstilístico
(1818-1900)John Ruskin : RestauroRomântico
(1836– 1914)Camilo Boito: Restauro Histórico (Monumentoe Documento)
Restauro Moderno (Ato excepcional)
(1873– 1943)GustavoGiovannoni : Restauro Científico (valor de documento é maior que a real forma)
Carta de Restauraçãode Atenas (1931)/Inventários(1932)Rest. Italiano
(1843 – 1903) Camillo Sitte: Tecido Urbano tradicional + edificação como meio circundante
(1858 - 1905)Alois Riegl: Criou o Inventário dos bens austríacos
(1940) Cesare Brandi: Restauro Crítico – Reconhecimento como Obra de Arte
- Cesare Brandi, Roberto Pane, Pietro Gazzala e Renato Bonelli: Carta de Veneza (1964)
- Contribuição da Carta de Veneza: Cada país possui a tarefa de empregar as terminologias de acordo com sua cultura;
- Ampliou da noção de patrimônio cultural para abranger a arquitetura não excepcional e o entorno;
-Preservação como “procedimento interdisciplinar”
Uso constante da edificação como garantia da conservação;
Restauração termina quando começa as hipóteses e conjecturas”
(1950) Restauro Urbanístico – requalificação de todo o ambiente urbano, as reutilizações dos imóveis.
Texto: A rosa por outro nome tão doce...seria?
Continuação
Teoria da Restauração – Cesare Brandi
Debate em sala sobre o livro
Capitulo 1
Capitulo 3
Apêndice 2
Apêndice 3
Definição do imóvel a ser trabalhado
Panorama geral da obra:
Publicado em 1964;
Uma das principais referenciais teóricos para as práticas de restauro;
É a base teórica para documentos patrimoniais, como exemplo Carta de
Veneza (1964);
A concepção de restauro para Brandi, era de uma intervenção voltada a
dar novamente a eficiência a um produto da atividade humana.
Mas...
Questiona as distintas restaurações, no caso, de um produto industrial e
de uma obra de arte;
O objetivo de devolver um uso a obra de arte jamais deve ser o fim
principal, pois no caso das obras de artes é indissociável a matéria da
imagem. http://www.atelie.c
om.br/shop/img/loj
a/249_01.jpg
O autor, assim, preconizava a importância do caráter de
reversibilidade que as intervenções deveriam seguir.
Brandi conclui que a restauração não pode presumir nem o
tempo passado como reversível, nem a abolição da historia, a
ação do restauro deve ser pontuada como evento histórico, tal
como é, pelo fato de ser ato humano e de se inserir no processo
de transmissão da obra de arte para o futuro. O autor entende
que “na atuação prática essa exigência histórica deverá traduzir-
se não apenas na diferença das zonas integradas, mas também
no respeito pela pátina, que pode ser concebida como o próprio
sedimentar-se do tempo sobre a obra”. Grifo nosso.
Imagem 01: Cesare Brandi
1. O conceito de Restauro
Os conceitos de restauro e de obra de arte são os entendimentos centrais
da Teoria de Restauro;
Conceito RESTAURO:
- Qualquer intervenção voltada a eficiência ao produto da atividade
humana;
“... A restauração constitui o momento metodológico do reconhecimento
da obra de arte, na sua consistência física e na sua dúplice polaridade
estética e histórica, com vistas à sua transmissão para o futuro”
(BRANDI,2004, p.30)
“ ... A restauração deve visar ao restabelecimento da unidade potencial da
obra de arte, desde que isso seja possível sem cometer um falso artístico
ou um falso histórico, e sem cancelar nenhum traço da passagem da obra
de arte no tempo. Grifo nosso.
Imagem 03: Escultura de David.
Autor: Michelangelo,1504.
3. A Unidade Potencial da Obra de Arte
Necessário fazer as referencias para definir os limites da
restauração. (BRANDI,2004,P.41)
Critérios de intervenção:
1º a intervenção deverá sempre ser facilmente
reconhecível, sem infringir a unidade reconstruída;
2º Matéria que resulta a imagem, os suportes, as
estruturas portantes;
3º “se refere ao futuro: prescreve que qualquer
intervenção de restauro facilite as eventuais intervenções
futuras;
Imagem 03. Restauraçãochamada
arqueológicaFonte:Sítio
Eletrônico.
Imagem 05: Anunciação,1474.
por Antonelloda Messina
3. A Unidade Potencial da Obra de Arte
A analise das formas (gestaltimos) ajuda a
interpretar o sentido da lacuna e a buscar
os meios para neutraliza-la. (BRANDI,2004,
p.49)
*Gestaltismo: teoria psicológica que
considera os fenômenos como conjuntos
constitutivos de unidades autônomas,
dotadas de solidariedade interna e de leis
próprias; teoriada forma.
- Mutilação da imagem = desvalorização;
-Tinta neutra, deixar-se perceber a
continuidade da pintura sob a mancha;
(mancha no vidro = lacuna) Imagem 06: Anunciação,1474.
por Antonelloda Messina.
Outras intervenções.
Apêndice 2.
Apostila Teórica para o Tratamento das Lacunas.
Dizer para que consiste a premissateórica e assim assegurar a racionalidade do tratamento das
lacunas;
Sobre a obra de arte; aspectos que vão da sua consistência material, do estado de conservação
até a apresentação museográfica;
Tratamento da Obra de arte como circuito fechado, apenas intervir nos casos de conservação da
estrutura material;
Não podemos interver o curso do tempo – importante deixar As Marcas do Tempo. – seus
valores de antiguidade.
A questão do gestaltimos comoferramenta de trabalho.
Apêndice 2.
Apostila Teórica para o Tratamento das Lacunas.
“...A nossa única postura, em relação à obra de arte que entrou no mundo da vida, é considerar
a obra de arte na presença atual que se faz realidade em nossa consciência e de restringir nosso
comportamentoem relação à obra de arte ao respeito pela obra de arte, o que implica a sua
conservação e o respeito à integridade daquilo que chegou até nós, sem prejudicar o seu
futuro.”(p.126)
“...não demos receitas e não as daremos; mas o principio não muda e os dois monumentos da
história da arte permanecerão sempre distintos, assim como permanece distinta a historicidade
da obra de arte como criação do artista, da historicidade de que gozauma vez que entrou no
mundo da vida”.(p.129)
Apêndice 3.
Princípios para a Restauração dos Monumentos
Instancia histórica e Estética recaem sobre as questões dos
monumentos históricos, obras de arte e restauro
arquitetônico;
Em caso de necessidade, a possibilidade de reconstruir –
ainda que não totalmente – o bem cultural, utilizando de
sua anastilose no próprio lugar.
ANASTILOSE. Sig. substantivofeminino
restauração de monumento(s) ou construções em que se
reagrupam as partes arruinadas, utilizando-se, se
necessário, novos materiais;
Imagem 08: exemplo de anastilose
Apêndice 3.
Princípios para a Restauração dos Monumentos
Inabilidade do Monumento:
Ilegitimidade da decomposição e recomposição de um
monumentoem outro lugar – invalida como obra de arte;
Sobrepor a questão estética sobre a histórica anulando seus
valores imateriais;
Imagem 07: Acervo Museu do Louvre.
Imagem 02: Parthenon. Atenas, Grécia.
Apêndice 3.
Princípios para a Restauração dos Monumentos
A legitimidade da decomposição e
recomposição ligada apenas a salvaguarda
do monumento, quando não for possível
assegurar a sua salvação de outro modo,
mas sempre e somente em relação ao sitio
histórico onde foi realizado. (p.134)
Apêndice 3.
Princípios para a Restauração dos Monumentos
Exemplos de Brandi.
Imagem 09: colinaSan Miniatoal Todesco Imagem 10: Torre de Frederico II
Abatidapelos alemães
Apêndice 3.
Princípios para a Restauração dos Monumentos
Imagem 11: Praça Navona.Itália.
Exemplos de Brandi.
Imagem 12: Intervençãopor contraste
A elaboraçãode uma intervençãode maneira originalinserindo uma imagem novano sítio histórico.
Concluir que...
A teoria da restauração construída por Brandi traz contribuições absolutamente validas para os
dias atuais. A maior delas foi, sem dúvida, romper com as abordagens anteriores que definiam
fórmulas prontas e fechadas de restauro, como o fizeram Ruskin e Viollet-le-Duc, ao propor uma
metodologia de restauro, aplicável a qualquer tempo e em qualquer lugar, estritamente
vinculada as características do bem. (LIRA, 2012)
Próxima Aula
RODA DE CONVERSA E APRESENTAÇÃO DAS CARTAS PATRIMONIAIS - PPT MAXIMO 10 SLIDES
1931 - Carta de Atenas
1964 - Carta de Veneza
1964 - Carta de Brasília
1967 - Normas de Quito
1972 - Convenção do Patrimônio Mundial Cultural e Natural
1975 - Manifesto de Amsterdã
1976 - Recomendação de Nairobi
1977 - Carta de Machu Picchu
1980 - Carta de Burra
1988 - Constituição Federal do Brasil
2003 - Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial (2003)
2010 - Plano Nacional de Cultura (2010)
Referências bibliográficas da aula.
Bibliografias:
BRANDI, Cesare. Teoria da Restauração. Tradução Beatriz MugayarKuhl; Cotia, SP: Atelie
Editorial, 2004.
LIRA, Flaviana Barreto. Teoria do RestauroII. Centro de Estudos Avançados da Conservação
Integrada – CECI, 2012.
Referências bibliográficas da aula.
Sítios eletrônicos consultados - acesso em: 24/08/2015
Imagem 01: http://rethalhos.blogspot.com.br/2011/07/teorias-da-restauracao-cesare-brandi.html acesso em
23/08/2015 as 23:27PM.
Imagem 02. http://www.livreacesso.tur.br/upload/noticias/not20140324092401.jpg acesso as 9:49AM
Imagem 03. http://2.bp.blogspot.com/-
MuLjN9MDqV4/UbVPIFwBExI/AAAAAAAAAFY/cJeB3d_C9TU/s1600/Michelangelos_David.jpg acesso em: 24/08/2015
Imagem 04. http://4.bp.blogspot.com/-
QK7qDeTlS1c/VT7kyTSg75I/AAAAAAAALrI/sRLaFugdAQQ/s1600/ceramica%2Bjap.jpg acesso em: 24/08/2015
Imagem 05: http://imgc.allpostersimages.com/images/P-473-488-90/13/1353/MGJS000Z/posters/antonello-da-messina-
a-anunciacao-1474-75.jpg acesso em: 24/08/2015
Imagem 06: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/80/Antonello_da_Messina_035.jpg
Imagem 07: http://rsiqueira.postbit.com/upload/2/20110820/Louvre-Egito-Mumia-sarcofago-1024-postbit-632.jpg
Imagem 08: http://www.vitruvius.com.br/media/images/magazines/grid_9/c9361daa6068_7.jpg
Imagem 09:
http://www.pisaonline.it/foto_pisa/imgs_dintorni/info/dintorni_risolaverde_1834.jpg
Imagem 10: http://media.zonzofox.com/trips/1200x600/trip-san-miniato.jpg
Imagem 11: http://media.zonzofox.com/trips/1200x600/trip-san-miniato.jpg
Igreja São Cosme e Damião,Igarassu, PE.
Tombamneto,1945
Igreja São Cosme e Damião,Igarassu, PE.
Tombamneto,1945
Igarassu, PE, Frans Poust, acervo Brennand Igarassu, PE, desconhecido,acervo arquidiocese
Igreja do Seminário de Belém, Cachoeira, Bahia
Tombamento 1938
Sítios Urbanos Tombados
Primeira fase
As cidades-monumento
(1937 – 1967)
Largo do Pilar, Ouro Preto, Minas Gerais
Acervo: IPHAN
Ouro Preto, Minas Gerais
Acervo: IPHAN
Diamantina, Minas Gerais
Acervo: IPHAN
Largo de São Francisco, Salvador, Bahia
Acervo: IPHAN
Pátio de São Pedro, Recife, Pernambuco
Acervo: IPHAN
Sítios Urbanos Tombados
Segunda fase
As cidades históricas e o turismo
(os anos 1970)
Cachoeira, Bahia
Cachoeira, Bahia
Porto Seguro, Bahia
Porto Seguro, Bahia
Lençois, Bahia
Lençois, Bahia
Rio de Contas, Bahia
Rio de Contas, Bahia
Largo de São Francisco, Rio de Janeiro
Sítios Urbanos Tombados
Terceira fase
As cidades-documento
(os anos 1980)
Laguna, Santa Catarina
Laguna, Santa Catarina
Laguna, Santa Catarina
Antonio Prado, Rio Grande do Sul
Cuiabá, Mato Grosso
Cuiabá, Mato Grosso
Brasília, Distrito Federal
Plano Piloto, Brasília, Distrito Federal
1a Fase heróica
2ª Fase moderna
3a Fase monumento
Na atualidade,a área do patrimônioenglobaum
conjuntosignificativode questões de ordem politica,
de relações de poder, de campos de forças e âmbitos
do social;
• Propriedade intelectual
• Meio ambiente
• Direitosculturais
• Direitosdifusos
• Direitosautorais
• Impacto cultural pelo grande empreendimentos
• Questões de urbanismo
• Uso do solo
• Expansões urbanassobre áreas históricas
decadentes
• Questões habitacionaisem áreas históricas
urbanas
• Os limitesque o tombamentoimpõe à
propriedadeprivada
Resumo
Patrimônio Cultural constitui em uma atribuição de valor de um grupo ou sociedade que
reconhecem o bem cultural, sejam eles materiais ou imateriais;
Os pensamentos e ideais impressos desde os anos 30 ainda são praticados por algumas
vertentes intelectuais, sendo importante compreender!
Na atualidade as leis, portarias, instruções normativas e etc são o instrumento utilizado pelas
instituições para balizar as ações institucionalizadas.

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Trabalhos com restauração em centros his

CHOAY_Francoise_A_Revolucao_Francesa_A_a.pdf
CHOAY_Francoise_A_Revolucao_Francesa_A_a.pdfCHOAY_Francoise_A_Revolucao_Francesa_A_a.pdf
CHOAY_Francoise_A_Revolucao_Francesa_A_a.pdfgersonmedeirosduarte
 
CHOAY_Francoise_A_Revolucao_Francesa_A_a.pdf
CHOAY_Francoise_A_Revolucao_Francesa_A_a.pdfCHOAY_Francoise_A_Revolucao_Francesa_A_a.pdf
CHOAY_Francoise_A_Revolucao_Francesa_A_a.pdfgersonmedeirosduarte
 
artigo_museologia social_ apontamentos históricos e conceituais.pdf
artigo_museologia social_ apontamentos históricos e conceituais.pdfartigo_museologia social_ apontamentos históricos e conceituais.pdf
artigo_museologia social_ apontamentos históricos e conceituais.pdfDanieSegadilha
 
Inventário de projetos Caetano Casaretto: Patrimônio arquitetônico urbano em ...
Inventário de projetos Caetano Casaretto: Patrimônio arquitetônico urbano em ...Inventário de projetos Caetano Casaretto: Patrimônio arquitetônico urbano em ...
Inventário de projetos Caetano Casaretto: Patrimônio arquitetônico urbano em ...Guilherme Daltoé
 
Apostila Projeto Urbano para o curso de Arquitetura e Urbanismo
Apostila Projeto Urbano para o curso de Arquitetura e UrbanismoApostila Projeto Urbano para o curso de Arquitetura e Urbanismo
Apostila Projeto Urbano para o curso de Arquitetura e UrbanismoGRUPO S.I.T.U
 
Planejamento e Projeto - Pariticpação, Transparência e Democracia
Planejamento e Projeto - Pariticpação, Transparência e DemocraciaPlanejamento e Projeto - Pariticpação, Transparência e Democracia
Planejamento e Projeto - Pariticpação, Transparência e DemocraciaInstituto_Arquitetos
 
Hs arquitetura moderna
Hs arquitetura modernaHs arquitetura moderna
Hs arquitetura modernaMarcele Matos
 
Jornalismo e patrimônio cultural
Jornalismo e patrimônio culturalJornalismo e patrimônio cultural
Jornalismo e patrimônio culturalMargareth Michel
 
Arquivos – bibliotecas e museus
Arquivos – bibliotecas e museusArquivos – bibliotecas e museus
Arquivos – bibliotecas e museusSonia Montaño
 
Fichamento - Uma introdução a história do design
Fichamento - Uma introdução a história do designFichamento - Uma introdução a história do design
Fichamento - Uma introdução a história do designVinicius Gomes
 
Manifestacoes artisticas contemporaneas
Manifestacoes artisticas contemporaneasManifestacoes artisticas contemporaneas
Manifestacoes artisticas contemporaneasCrícia Silva
 

Semelhante a Trabalhos com restauração em centros his (20)

4119_Património.pdf
4119_Património.pdf4119_Património.pdf
4119_Património.pdf
 
CHOAY_Francoise_A_Revolucao_Francesa_A_a.pdf
CHOAY_Francoise_A_Revolucao_Francesa_A_a.pdfCHOAY_Francoise_A_Revolucao_Francesa_A_a.pdf
CHOAY_Francoise_A_Revolucao_Francesa_A_a.pdf
 
CHOAY_Francoise_A_Revolucao_Francesa_A_a.pdf
CHOAY_Francoise_A_Revolucao_Francesa_A_a.pdfCHOAY_Francoise_A_Revolucao_Francesa_A_a.pdf
CHOAY_Francoise_A_Revolucao_Francesa_A_a.pdf
 
artigo_museologia social_ apontamentos históricos e conceituais.pdf
artigo_museologia social_ apontamentos históricos e conceituais.pdfartigo_museologia social_ apontamentos históricos e conceituais.pdf
artigo_museologia social_ apontamentos históricos e conceituais.pdf
 
Projeto de Restauração da Casa Modernista-SP
Projeto de Restauração da Casa Modernista-SPProjeto de Restauração da Casa Modernista-SP
Projeto de Restauração da Casa Modernista-SP
 
Inventário de projetos Caetano Casaretto: Patrimônio arquitetônico urbano em ...
Inventário de projetos Caetano Casaretto: Patrimônio arquitetônico urbano em ...Inventário de projetos Caetano Casaretto: Patrimônio arquitetônico urbano em ...
Inventário de projetos Caetano Casaretto: Patrimônio arquitetônico urbano em ...
 
Apostila Projeto Urbano para o curso de Arquitetura e Urbanismo
Apostila Projeto Urbano para o curso de Arquitetura e UrbanismoApostila Projeto Urbano para o curso de Arquitetura e Urbanismo
Apostila Projeto Urbano para o curso de Arquitetura e Urbanismo
 
Planejamento e Projeto - Pariticpação, Transparência e Democracia
Planejamento e Projeto - Pariticpação, Transparência e DemocraciaPlanejamento e Projeto - Pariticpação, Transparência e Democracia
Planejamento e Projeto - Pariticpação, Transparência e Democracia
 
Hs arquitetura moderna
Hs arquitetura modernaHs arquitetura moderna
Hs arquitetura moderna
 
O renascimento
O renascimentoO renascimento
O renascimento
 
4616 9209-1-sm
4616 9209-1-sm4616 9209-1-sm
4616 9209-1-sm
 
O Renascimento.pptx
O Renascimento.pptxO Renascimento.pptx
O Renascimento.pptx
 
Jornalismo e patrimônio cultural
Jornalismo e patrimônio culturalJornalismo e patrimônio cultural
Jornalismo e patrimônio cultural
 
Arquivos – bibliotecas e museus
Arquivos – bibliotecas e museusArquivos – bibliotecas e museus
Arquivos – bibliotecas e museus
 
47480616
4748061647480616
47480616
 
Fichamento - Uma introdução a história do design
Fichamento - Uma introdução a história do designFichamento - Uma introdução a história do design
Fichamento - Uma introdução a história do design
 
Manifestacoes artisticas contemporaneas
Manifestacoes artisticas contemporaneasManifestacoes artisticas contemporaneas
Manifestacoes artisticas contemporaneas
 
Preseed 2014-revisão 7
Preseed 2014-revisão 7Preseed 2014-revisão 7
Preseed 2014-revisão 7
 
Brutalismo
BrutalismoBrutalismo
Brutalismo
 
M8
M8M8
M8
 

Último

Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila RibeiroMarcele Ravasio
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?Rosalina Simão Nunes
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasNova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasraveccavp
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfCD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfManuais Formação
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxRonys4
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxLaurindo6
 

Último (20)

Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisasNova BNCC Atualizada para novas pesquisas
Nova BNCC Atualizada para novas pesquisas
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfCD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
 

Trabalhos com restauração em centros his

  • 1. Teorias e história da preservação do patrimônio. AULA 01 DEBORAH PADULA KISHIMOTO AGOSTO DE 2023
  • 2. CONTEXTO INTERNACIONAL. PATRIMÔNIOCULTURAL NA CONTEMPORANEIDADE 1º PERÍODO - CONSTITUIÇÃO DOS ESTADOS NACIONAIS (Séculos XVIII e XIX ) A Revolução Francesa, a constituição dos estados nação e a institucionalização das práticas de preservação A constituição da preservação como umcampo do conhecimento 2º PERÍODO - PATRIMÔNIO CULTURAL NA AGENDA DA PAZ MUNDIAL (1919 a1970) Entre as duas guerras mundiais Pós- Segunda Guerra Mundial – respeito à cultura de todos os povos 3º PERÍODO – PATRIMÔNIO NA AGENDA POLÍTICA EDO DESENVOLVIMENTO (1970 ...) Processo deenvolvimento continental /regional para inclusão da cultura na agenda das políticas públicas e do desenvolvimento econômico. Aproximação entrepatrimônio cultural e natural, cooperação, produção deconhecimento e patrimônio e diversidade/identidades. A apropriação do patrimônio culturalpara o consumo visual – enobrecimento e o seu uso como produtos na disputa entre cidades em um mercado globalizado.
  • 3. 1º PERÍODO - CONSTITUIÇÃO DOS ESTADOS NACIONAIS (Séculos XVIII e XIX ) Século XVIII e XIX as discussões se concentraram na Europa ocidental - restauração, conservação, uso e apropriação de bens, desenvolvimento da arqueologia etc. Origem das práticas de preservação e influência sobre as práticas de construção do patrimônio no mundo.
  • 4. Palácio de Versalhes – Castelo real desde 1682, quando abrigouLuís XIV até 1789 SéculoXVIII - Revolução Francesa Criação do Estado-nação, símbolos nacionais, instrumentos jurídicos. Surge, também, a noção de patrimônio como algo a ser preservado, (...) MONUMENTO HISTÓRICO - consagrado em 1830, quando foi criada a Inspetoria dos Monumentos Históricos (França) estabelecendo a institucionalização da conservação do monumento histórico, uma jurisdição de proteção e fazendo da restauração uma disciplina autônoma. Canção revolucionária (1792), hino (1795) e hino nacional(1830)
  • 5. Paris Georges-Eugène Haussmann 1851-73 Barcelona Ildefonso Cerdà 1859-64 Bruxelas Charles Buls 1881-99 Século XIX - Revolução Industrial O conceito de patrimônio urbano está ligado à transformação do espaço urbano que se seguiu à Revolução Industrial e à conversão da cidade material em objeto de conhecimento histórico.
  • 6. 2º PERÍODO - PATRIMÔNIO CULTURAL NA AGENDA DA PAZ MUNDIAL (1919 a 1972) • A Convenção de Haia de 1889 foi o primeiro documento que estipulou proibição ao confisco, a destruição ou qualquer dano aos monumentos históricos, aos objetos de arte e ciência, assim como a proteção de bens religiosos e educacionais. (Artigo 56 referente à crimes de guerra). • No entanto, foi a partir da Primeira Guerra Mundial que se institucionalizou uma ação que inclui o patrimônio cultural na agenda da paz mundial.
  • 7. Quando da criação do SPHAN, em 1937, duas cartas internacionais já indicavam princípios para a intervenção na vizinhança de monumentos antigos ou históricos e que foram norteadores das ações do IPHAN: ▪ Carta de Atenas, de 1931 (Conferência do Escritório Internacional de Museus, da Sociedade das Nações) ▪ Carta de Atenas, de 1933 (4º Congresso Internacional de Arquitetura Moderna) – teoria e metodologia de planejamento 7
  • 8. Carta de Atenas Essa denominação indica dois escritos distintos, produzidos por instâncias diferentes: Carta de Atenas (1931) - elaborada pelo 1º Congresso Internacional de Arquitetos e Técnicos de Monumentos Históricos e Carta de Atenas (1933) - redigida no âmbito do Congresso Internacional de Arquitetura Moderna – CIAM Os documentos apresentam dois enfoques distintos apontando para as particularidades de dois segmentos daquele contexto: de um lado, os arquitetos voltados à ação de conservação do patrimônio arquitetônico e urbano; de outro, os setores engajados com o Movimento Moderno. Sobre a carta do encontro realizado em 1933, se conhece várias versões: a primeira corresponde à ata do IV CIAM, publicada nos Anais Técnicos da Câmara Técnica de Atenas; a segunda, publicada em 1941, sob o título de “A Carta de Atenas”, atribuída a Le Corbusier, na qual o arquiteto teria acrescentado tópicos e ênfases particulares ao conteúdo do documento dos Anais. A terceira, de autoria de José- Luis Sert, foi publicada nos Estados Unidos em 1942, como parte da obra Can Our Cities Survive? Há, ainda, referência a uma quarta versão publicada em holandês, cujo conteúdo confronta o texto de Le Corbusier com o da data do IV Congresso. Cf. ALMEIDA, Eneida. Uma releitura dasCartas de Atenas. Disponível em < ftp://ftp.usjt.br/pub/revint/5_60.pdf>
  • 9. Carta de Atenas - 1933 CIAM – Congresso Internacional de Arquitetura Moderna – 1933 1 - A Cidade é só uma parte de um conjunto econômico, social e político que constitui a região. Raramente a unidade administrativa coincide com a unidade geográfica, ou seja, com a região. (...) 6 - No decorrer da História, circunstâncias particulares determinaram as características da cidade: defesa militar, descobertas científicas, administrações sucessivas, desenvolvimento progressivo das comunicações e dos meios de transporte (rotas terrestres, fluviais e marítimas, ferroviárias e aéreas). A história está inscrita no traçado e na arquitetura das cidades. Aquilo que deles subsiste forma o fio condutor que, juntamente com os textos e os documentos gráficos, permite a representação de imagens sucessivas do passado. Os motivos que deram origem às cidades foram de natureza diversa. (...) Podemos encontrar ainda no desenho das cidades o primeiro núcleo compacto do burgo, as muralhas sucessivas e o traçado dos caminhos divergentes.
  • 10. Construção da noção de patrimônio cultural no Brasil A década de 1930/1967 – A fase heroica A necessidade de preservar os imóveis históricos – Institucionalização da preservação do patrimônio histórico e artístico nacional. Construção de uma Identidade Nacional Construção de uma legitimidade Nacional Construção de uma memória coletiva Construção de um Estado unificado Construção da Cultura brasileira. Os responsáveis: Gustavo Capanema – Ministro da Educação e Saúde (1930) Mário de Andrade - Anteprojeto de 1936 Rodrigo M. F. De Andrade - Texto do Decreto- Lei 25/1937
  • 11. Construção de valor no campo do Patrimônio Cultural. O Estadoera o responsável na atribuição de valores; - Monumental; - Nacional; - Excepcional. Legados deixados até hoje.
  • 12. Intelectuais Modernistas Estilo Barroco Mineiro – Artístico Nacional Arquitetura Colonial O que gostaria que fosse a imagem da Nação Brasileira; Quais seriam os objetos que representaria a verdadeira cultura brasileira; A legitimidade artística Brasileira. Construção de valor no campo do Patrimônio Cultural.
  • 13. História da preservação do patrimônio histórico no Brasil “...colocar em evidência aspectos das políticas públicas para o campo do patrimônio cultural no Brasil a partir da construção histórica da noção de patrimônio, distanciando-se da concepção de uma linha de continuidade em que bens culturais de diferentes naturezas e tipos foram sendo agregados a essa categoria, segundo qual praticamente tudo pode ser patrimonializado.” (CHUVA, 2011, p.149) Serra da Capivara, São Raimundo Nonato, Piauí
  • 14. Texto: A rosa por outro nome tão doce...seria? Autora: Ruth Verde Zein, Anita di Marco Publicado: 7º Seminário Docomomo Brasil,Porto Alegre, 2007. Esclarecimentos gerais: (séc. XVIII) Giuseppe Valadier: RestauroArqueológico (1814-1879)Violet Le-Duc : RestauroEstilístico (1818-1900)John Ruskin : RestauroRomântico (1836– 1914)Camilo Boito: Restauro Histórico (Monumentoe Documento) Restauro Moderno (Ato excepcional) (1873– 1943)GustavoGiovannoni : Restauro Científico (valor de documento é maior que a real forma) Carta de Restauraçãode Atenas (1931)/Inventários(1932)Rest. Italiano
  • 15. (1843 – 1903) Camillo Sitte: Tecido Urbano tradicional + edificação como meio circundante (1858 - 1905)Alois Riegl: Criou o Inventário dos bens austríacos (1940) Cesare Brandi: Restauro Crítico – Reconhecimento como Obra de Arte - Cesare Brandi, Roberto Pane, Pietro Gazzala e Renato Bonelli: Carta de Veneza (1964) - Contribuição da Carta de Veneza: Cada país possui a tarefa de empregar as terminologias de acordo com sua cultura; - Ampliou da noção de patrimônio cultural para abranger a arquitetura não excepcional e o entorno; -Preservação como “procedimento interdisciplinar” Uso constante da edificação como garantia da conservação; Restauração termina quando começa as hipóteses e conjecturas” (1950) Restauro Urbanístico – requalificação de todo o ambiente urbano, as reutilizações dos imóveis. Texto: A rosa por outro nome tão doce...seria? Continuação
  • 16. Teoria da Restauração – Cesare Brandi Debate em sala sobre o livro Capitulo 1 Capitulo 3 Apêndice 2 Apêndice 3 Definição do imóvel a ser trabalhado
  • 17. Panorama geral da obra: Publicado em 1964; Uma das principais referenciais teóricos para as práticas de restauro; É a base teórica para documentos patrimoniais, como exemplo Carta de Veneza (1964); A concepção de restauro para Brandi, era de uma intervenção voltada a dar novamente a eficiência a um produto da atividade humana. Mas... Questiona as distintas restaurações, no caso, de um produto industrial e de uma obra de arte; O objetivo de devolver um uso a obra de arte jamais deve ser o fim principal, pois no caso das obras de artes é indissociável a matéria da imagem. http://www.atelie.c om.br/shop/img/loj a/249_01.jpg
  • 18. O autor, assim, preconizava a importância do caráter de reversibilidade que as intervenções deveriam seguir. Brandi conclui que a restauração não pode presumir nem o tempo passado como reversível, nem a abolição da historia, a ação do restauro deve ser pontuada como evento histórico, tal como é, pelo fato de ser ato humano e de se inserir no processo de transmissão da obra de arte para o futuro. O autor entende que “na atuação prática essa exigência histórica deverá traduzir- se não apenas na diferença das zonas integradas, mas também no respeito pela pátina, que pode ser concebida como o próprio sedimentar-se do tempo sobre a obra”. Grifo nosso. Imagem 01: Cesare Brandi
  • 19. 1. O conceito de Restauro Os conceitos de restauro e de obra de arte são os entendimentos centrais da Teoria de Restauro; Conceito RESTAURO: - Qualquer intervenção voltada a eficiência ao produto da atividade humana; “... A restauração constitui o momento metodológico do reconhecimento da obra de arte, na sua consistência física e na sua dúplice polaridade estética e histórica, com vistas à sua transmissão para o futuro” (BRANDI,2004, p.30) “ ... A restauração deve visar ao restabelecimento da unidade potencial da obra de arte, desde que isso seja possível sem cometer um falso artístico ou um falso histórico, e sem cancelar nenhum traço da passagem da obra de arte no tempo. Grifo nosso. Imagem 03: Escultura de David. Autor: Michelangelo,1504.
  • 20. 3. A Unidade Potencial da Obra de Arte Necessário fazer as referencias para definir os limites da restauração. (BRANDI,2004,P.41) Critérios de intervenção: 1º a intervenção deverá sempre ser facilmente reconhecível, sem infringir a unidade reconstruída; 2º Matéria que resulta a imagem, os suportes, as estruturas portantes; 3º “se refere ao futuro: prescreve que qualquer intervenção de restauro facilite as eventuais intervenções futuras; Imagem 03. Restauraçãochamada arqueológicaFonte:Sítio Eletrônico.
  • 21. Imagem 05: Anunciação,1474. por Antonelloda Messina 3. A Unidade Potencial da Obra de Arte A analise das formas (gestaltimos) ajuda a interpretar o sentido da lacuna e a buscar os meios para neutraliza-la. (BRANDI,2004, p.49) *Gestaltismo: teoria psicológica que considera os fenômenos como conjuntos constitutivos de unidades autônomas, dotadas de solidariedade interna e de leis próprias; teoriada forma. - Mutilação da imagem = desvalorização; -Tinta neutra, deixar-se perceber a continuidade da pintura sob a mancha; (mancha no vidro = lacuna) Imagem 06: Anunciação,1474. por Antonelloda Messina. Outras intervenções.
  • 22. Apêndice 2. Apostila Teórica para o Tratamento das Lacunas. Dizer para que consiste a premissateórica e assim assegurar a racionalidade do tratamento das lacunas; Sobre a obra de arte; aspectos que vão da sua consistência material, do estado de conservação até a apresentação museográfica; Tratamento da Obra de arte como circuito fechado, apenas intervir nos casos de conservação da estrutura material; Não podemos interver o curso do tempo – importante deixar As Marcas do Tempo. – seus valores de antiguidade. A questão do gestaltimos comoferramenta de trabalho.
  • 23. Apêndice 2. Apostila Teórica para o Tratamento das Lacunas. “...A nossa única postura, em relação à obra de arte que entrou no mundo da vida, é considerar a obra de arte na presença atual que se faz realidade em nossa consciência e de restringir nosso comportamentoem relação à obra de arte ao respeito pela obra de arte, o que implica a sua conservação e o respeito à integridade daquilo que chegou até nós, sem prejudicar o seu futuro.”(p.126) “...não demos receitas e não as daremos; mas o principio não muda e os dois monumentos da história da arte permanecerão sempre distintos, assim como permanece distinta a historicidade da obra de arte como criação do artista, da historicidade de que gozauma vez que entrou no mundo da vida”.(p.129)
  • 24. Apêndice 3. Princípios para a Restauração dos Monumentos Instancia histórica e Estética recaem sobre as questões dos monumentos históricos, obras de arte e restauro arquitetônico; Em caso de necessidade, a possibilidade de reconstruir – ainda que não totalmente – o bem cultural, utilizando de sua anastilose no próprio lugar. ANASTILOSE. Sig. substantivofeminino restauração de monumento(s) ou construções em que se reagrupam as partes arruinadas, utilizando-se, se necessário, novos materiais; Imagem 08: exemplo de anastilose
  • 25. Apêndice 3. Princípios para a Restauração dos Monumentos Inabilidade do Monumento: Ilegitimidade da decomposição e recomposição de um monumentoem outro lugar – invalida como obra de arte; Sobrepor a questão estética sobre a histórica anulando seus valores imateriais; Imagem 07: Acervo Museu do Louvre.
  • 26. Imagem 02: Parthenon. Atenas, Grécia. Apêndice 3. Princípios para a Restauração dos Monumentos A legitimidade da decomposição e recomposição ligada apenas a salvaguarda do monumento, quando não for possível assegurar a sua salvação de outro modo, mas sempre e somente em relação ao sitio histórico onde foi realizado. (p.134)
  • 27. Apêndice 3. Princípios para a Restauração dos Monumentos Exemplos de Brandi. Imagem 09: colinaSan Miniatoal Todesco Imagem 10: Torre de Frederico II Abatidapelos alemães
  • 28. Apêndice 3. Princípios para a Restauração dos Monumentos Imagem 11: Praça Navona.Itália. Exemplos de Brandi. Imagem 12: Intervençãopor contraste A elaboraçãode uma intervençãode maneira originalinserindo uma imagem novano sítio histórico.
  • 29. Concluir que... A teoria da restauração construída por Brandi traz contribuições absolutamente validas para os dias atuais. A maior delas foi, sem dúvida, romper com as abordagens anteriores que definiam fórmulas prontas e fechadas de restauro, como o fizeram Ruskin e Viollet-le-Duc, ao propor uma metodologia de restauro, aplicável a qualquer tempo e em qualquer lugar, estritamente vinculada as características do bem. (LIRA, 2012)
  • 30. Próxima Aula RODA DE CONVERSA E APRESENTAÇÃO DAS CARTAS PATRIMONIAIS - PPT MAXIMO 10 SLIDES 1931 - Carta de Atenas 1964 - Carta de Veneza 1964 - Carta de Brasília 1967 - Normas de Quito 1972 - Convenção do Patrimônio Mundial Cultural e Natural 1975 - Manifesto de Amsterdã 1976 - Recomendação de Nairobi 1977 - Carta de Machu Picchu 1980 - Carta de Burra 1988 - Constituição Federal do Brasil 2003 - Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial (2003) 2010 - Plano Nacional de Cultura (2010)
  • 31. Referências bibliográficas da aula. Bibliografias: BRANDI, Cesare. Teoria da Restauração. Tradução Beatriz MugayarKuhl; Cotia, SP: Atelie Editorial, 2004. LIRA, Flaviana Barreto. Teoria do RestauroII. Centro de Estudos Avançados da Conservação Integrada – CECI, 2012.
  • 32. Referências bibliográficas da aula. Sítios eletrônicos consultados - acesso em: 24/08/2015 Imagem 01: http://rethalhos.blogspot.com.br/2011/07/teorias-da-restauracao-cesare-brandi.html acesso em 23/08/2015 as 23:27PM. Imagem 02. http://www.livreacesso.tur.br/upload/noticias/not20140324092401.jpg acesso as 9:49AM Imagem 03. http://2.bp.blogspot.com/- MuLjN9MDqV4/UbVPIFwBExI/AAAAAAAAAFY/cJeB3d_C9TU/s1600/Michelangelos_David.jpg acesso em: 24/08/2015 Imagem 04. http://4.bp.blogspot.com/- QK7qDeTlS1c/VT7kyTSg75I/AAAAAAAALrI/sRLaFugdAQQ/s1600/ceramica%2Bjap.jpg acesso em: 24/08/2015 Imagem 05: http://imgc.allpostersimages.com/images/P-473-488-90/13/1353/MGJS000Z/posters/antonello-da-messina- a-anunciacao-1474-75.jpg acesso em: 24/08/2015 Imagem 06: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/80/Antonello_da_Messina_035.jpg Imagem 07: http://rsiqueira.postbit.com/upload/2/20110820/Louvre-Egito-Mumia-sarcofago-1024-postbit-632.jpg Imagem 08: http://www.vitruvius.com.br/media/images/magazines/grid_9/c9361daa6068_7.jpg
  • 33. Imagem 09: http://www.pisaonline.it/foto_pisa/imgs_dintorni/info/dintorni_risolaverde_1834.jpg Imagem 10: http://media.zonzofox.com/trips/1200x600/trip-san-miniato.jpg Imagem 11: http://media.zonzofox.com/trips/1200x600/trip-san-miniato.jpg
  • 34. Igreja São Cosme e Damião,Igarassu, PE. Tombamneto,1945
  • 35. Igreja São Cosme e Damião,Igarassu, PE. Tombamneto,1945 Igarassu, PE, Frans Poust, acervo Brennand Igarassu, PE, desconhecido,acervo arquidiocese
  • 36. Igreja do Seminário de Belém, Cachoeira, Bahia Tombamento 1938
  • 37. Sítios Urbanos Tombados Primeira fase As cidades-monumento (1937 – 1967)
  • 38. Largo do Pilar, Ouro Preto, Minas Gerais Acervo: IPHAN
  • 39. Ouro Preto, Minas Gerais Acervo: IPHAN
  • 41. Largo de São Francisco, Salvador, Bahia Acervo: IPHAN
  • 42. Pátio de São Pedro, Recife, Pernambuco Acervo: IPHAN
  • 43. Sítios Urbanos Tombados Segunda fase As cidades históricas e o turismo (os anos 1970)
  • 50. Rio de Contas, Bahia
  • 51. Rio de Contas, Bahia
  • 52. Largo de São Francisco, Rio de Janeiro
  • 53. Sítios Urbanos Tombados Terceira fase As cidades-documento (os anos 1980)
  • 57. Antonio Prado, Rio Grande do Sul
  • 61. Plano Piloto, Brasília, Distrito Federal
  • 62. 1a Fase heróica 2ª Fase moderna 3a Fase monumento Na atualidade,a área do patrimônioenglobaum conjuntosignificativode questões de ordem politica, de relações de poder, de campos de forças e âmbitos do social; • Propriedade intelectual • Meio ambiente • Direitosculturais • Direitosdifusos • Direitosautorais • Impacto cultural pelo grande empreendimentos • Questões de urbanismo • Uso do solo • Expansões urbanassobre áreas históricas decadentes • Questões habitacionaisem áreas históricas urbanas • Os limitesque o tombamentoimpõe à propriedadeprivada
  • 63. Resumo Patrimônio Cultural constitui em uma atribuição de valor de um grupo ou sociedade que reconhecem o bem cultural, sejam eles materiais ou imateriais; Os pensamentos e ideais impressos desde os anos 30 ainda são praticados por algumas vertentes intelectuais, sendo importante compreender! Na atualidade as leis, portarias, instruções normativas e etc são o instrumento utilizado pelas instituições para balizar as ações institucionalizadas.