Helena de Tróia era casada com Menelau, mas foi raptada por Páris e levada para Tróia. Isto levou a uma guerra de 9 anos entre gregos e troianos, que terminou com a destruição de Tróia e o retorno de Helena a Esparta.
1. Helena de Tróia
Descrita na Ilíada de Homero (um escritor da Grécia antiga), a história de
Helena de Tróia e a guerra que por ela se travou fazem parte das lendas gregas,
combinando factos com ficção.
Helena de Tróia era casada com Menelau, rei de Esparta (uma cidade grega).
Páris, filho do rei Príamo de Tróia (outra cidade grega), apaixonou-se por ela no
momento em que a viu e, não aguentando a paixão, raptou-a, levando-a para Tróia.
Estamos a falar do século XIII a.C.
Os gregos prepararam uma grande armada liderada pelo irmão de Menelau,
Agamémnon, para recuperar a bela rainha. Mil barcos gregos partiram através do mar
Egeu a caminho de Tróia.
Durante nove anos a cidade manteve-se inexpugnável até que os gregos
construíram um enorme cavalo de madeira (oco por dentro), no interior do qual se
esconderam vários guerreiros. Os troianos aceitaram o cavalo e levaram-no para dentro
da cidade.
Toda a cidade festejou pensando que essa era a forma de Menelau se desculpar e
retirar.
A verdade é que, nessa mesma noite, enquanto toda a gente dormia, os
guerreiros saíram de dentro do cavalo e abriram as portas ao restante exército que
esperava.
Tróia foi destruída e Helena restituída a Esparta, onde viveu com Menelau o resto dos
seus dias.
Adriana, Daniel, Rogério – 4ºB
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2. CleópaTra e MarCo anTónio
Uma das mais famosas mulheres da História, Cleópatra VII, que viveu de 68
a.C. a 30 a.C., foi o último "faraó" do Egipto.
Casou com o seu irmão mais novo, Ptolomeu, e tornou-se a amante do general
romano Júlio César. Depois da morte deste, outro general romano partiu para o Egipto
para alargar o poder de Roma, Marco António.
Os dois apaixonaram-se e o seu romance escandalizou toda a sociedade romana
e preocupou os seus políticos que temiam perder poder que tinham no Egipto.
No entanto, apesar de tudo, Marco António e Cleópatra casaram-se e planearam a
conquista de Roma. No ano 31 a.C., o general romano Octávio destruiu as forças
militares do casal na batalha do Actium.
Depois de ouvir o boato de que Cleópatra havia morrido, Marco António "caiu"
sobre a sua espada. Sem esperanças, Cleópatra fez uma áspide (uma pequena serpente
muito venenosa) mordê-la!
Terminavam assim quatro mil anos do império dos faraós e o Egipto passou a
ser uma província romana.
Carolina, João Paulo, Rafaela – 4ºB
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3. roMeu e JulieTa
Estes dois amantes da peça de teatro de William Shakespeare são provavelmente
o mais famoso casal de todas as histórias de amor.
Filhos de duas famílias rivais italianas (os Capuleto e os Montéquio), Romeu e
Julieta apaixonam-se perdidamente.
Como não podem assumir o seu amor por causa do ódio das suas famílias,
resolvem fugir e casar às escondidas.
O pior acontece quando, no meio de um elaborado plano que mete poções e
muitos enganos, Romeu pensa que Julieta está morta, ele sem mais por que viver,
suicida-se.
Quando Julieta, que estava num estado de letargia, acorda e vê Romeu morto ao
seu lado, faz o mesmo que ele.
Dessa forma triste termina uma das mais belas histórias de amor.
Elevantina, Edgar, Maria – 4ºB
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4. SHerazade e o rei SHaHryar
Quando Shahryar, o rei de um país que hoje seria entre o Irão ou a Índia,
descobriu que a sua mulher lhe era infiel, mandou executá-la.
Ficou tão zangado que todos os dias, Shahryar casava-se com uma bela e jovem mulher
e, no dia seguinte, mandava-a decapitar.
Shahryar também casou com Sherazade, a lindíssima filha do vizir.
Decidida a não morrer às mãos do rei, Sherazade fez um plano para se manter
viva e escapar à execução.
Assim, na noite de núpcias, Sherazade contou uma intrigante e apaixonante história ao
rei.
Mas o amanhecer chegou sem que ela tivesse acabado de contar a história e,
como esta se encontrava no seu apogeu, o rei decidiu esperar pela noite seguinte para
saber o desfecho.
Acontece que, na noite seguinte, Sherazade terminou de contar a história. Mas
rapidamente encadeou nessa uma outra história ainda mais fascinante.
E assim, noite após noite, Sherazade contava todas as histórias que conseguia
inventar e, quando o Sol anunciava o nascer de um novo dia, ela terminava o seu relato,
mas sempre de forma a manter o rei interessado na noite seguinte.
Mil e uma noites correram, cada uma com uma história diferente. Quando
Sherazade esgotou a sua fonte de imaginação, já o rei Shahryar se tinha apaixonado por
ela.
E assim viveram felizes pelo resto das suas vidas.
Foi desta forma que nasceram as histórias das Mil e Uma Noites...
Bruna, Daniel, Melissa – 4ºB
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