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Tolerância Oral
Mucosa: Epitélio que reveste as cavidades do corpo que estão em contato com o exterior, tais
como o do trato-gastrointestinal, respiratório e urogenital
Figura 12.1 Immunobiology, 7ed. (©Garland Science 2008)
Mucosa: Epitélio que reveste as cavidades do corpo que estão em contato com o exterior, tais
como o do trato-gastrointestinal, respiratório e urogenital
- Área superior a 300m2;
- Aproximadamente 30 kg de proteínas alimentares alcançam o intestino
humano durante o ano, sendo 130-190g são absorvidos diariamente.
- Digestão ótima do alimento;
- Manutenção da homeostasia epitelial;
- Modulação do metabolismo lipídico;
- Promoção da angiogênese local e a função
dos nervos entéricos;
- Auxiliam na resistência à infecção;
- Promovem o desenvolvimento normal e a
regulação da homeostasia do sistema
imunológico associado à mucosa.
Trato-gastrointestinal: maior reservatório de microrganismos, com 1014 indivíduos.
Presença de proteínas alimentares + Microbiota Necessidade de baixa reatividade
imunológica!
Nature Immunology 14, 660–667 (2013)
Figura 12.5 Immunobiology, 7ed. (©Garland Science 2008)
Nature Reviews Microbiology 10, 66-78 (2012)
DC CD103+
Nature Immunology 14, 660–667 (2013)
Ambiente tolerogênico
Indução da tolerância oral
Tolerância oral: estado de baixa reatividade imunológica sistêmica e específica a um
determinado antígeno após a administração do mesmo por via oral (Vaz, Maia, Hanson
& Lynch, 1977).
Figura 12.22 Immunobiology, 7ed. (©Garland Science 2008)
- Não é programada nas linhagens
germinativas, mas adquirida durante a
maturação do sistema imune;
- Envolve 3 principais mecanismos:
1. Supressão ativa (células T reguladoras);
2. Deleção clonal;
3. Anergia clonal.
- Dose do Antígeno:
Tolerância oral: Quais os fatores que a modulam?
Immunological Reviews 241, 241–259 (2011)
- Dose do Antígeno:
Tolerância oral: Quais os fatores que a modulam?
Immunological Reviews 241, 241–259 (2011)
- Dose do Antígeno:
Tolerância oral: Quais os fatores que a modulam?
Immunological Reviews 241, 241–259 (2011)
- Microbiota:
- Indução de tolerância a inúmeros
antígenos;
- Tolerância de longo prazo.
-Indução de tolerância a poucos
antígenos;
- Tolerância de curto prazo.
Microbiota
normal
Germ-free
Tolerância oral: Quais os fatores que a modulam?
- Defeitos no epitélio intestinal;
- Desorganização estrutural das Placas de Peyer e
linfonodo mesentérico;
- Menor número de linfócitos totais nos tecidos
linfáticos associados à mucosa intestinal.
- Indução de tolerância a inúmeros
antígenos;
- Tolerância de longo prazo.
-Indução de tolerância a poucos
antígenos;
- Tolerância de curto prazo.
Microbiota
normal
Germ-free
- Microbiota:
Tolerância oral: Quais os fatores que a modulam?
- Indução de citocinas anti-inflamatórias e
diferenciação de células T reguladoras (ex.: B. fragilis);
- Supressão de citocinas e quimiocinas pró-
inflamatórias (ex.: Lactobacillus spp e Bacteroides spp).
- Indução de tolerância a inúmeros
antígenos;
- Tolerância de longo prazo.
-Indução de tolerância a poucos
antígenos;
- Tolerância de curto prazo.
Microbiota
normal
Germ-free
Potencializam a tolerância oral
- Microbiota:
Tolerância oral: Quais os fatores que a modulam?
Tolerância oral: Quais os fatores que a modulam?
?
Tolerância oral: da mucosa intestinal para a periferia...
Adaptado de Figura 11.11 Immunobiology, 7ed. (©Garland Science 2008)
Tolerância oral: da mucosa intestinal para a periferia...
1. Apresentação de antígenos por:
- Células endoteliais sinusóides;
- Células dendríticas tolerogênicas;
- Células dendríticas plasmocitóides;
2. Apresentação dos antígenos livres por
células dendríticas, sem o coestímulo
necessário, nos linfonodos periféricos.
?
Adaptado de Figura 11.11 Immunobiology, 7ed. (©Garland Science 2008)
Tolerância oral: da mucosa intestinal para a periferia...
Discov Med. 2004 Oct;4(23):338-43.
“Hierarquia” de inibição:
Reações de hipersensibilidade
tardia e respostas Th1 >Th2.
Na mucosa intestinal e nas demais mucosas só
ocorrem respostas tolerantes/reguladoras?
Patógenos intestinais e
doenças associadas:
Figura 12.18 Immunobiology, 7ed. (©Garland Science 2008)
Grande desafio do sistema imune de mucosas: Distinguir entre o que deve (organismos
patogênicos) e o que não deve (proteínas alimentares) responder.
Figura 12.2 Immunobiology, 7ed. (©Garland Science 2008)
Nature Reviews Immunology 3, 331-341 (2003)
Nature Immunology 14, 660–667 (2013)
Resumindo...
Figura 12.22 Immunobiology, 7ed. (©Garland Science 2008)
Resumindo...
Indução de tolerância oral para o
tratamento de doenças
autoimunes/inflamatórias.
Resumindo...
Indução de tolerância oral para o
tratamento de doenças
autoimunes/inflamatórias.
Vacinação via
mucosa.
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Tolerância oral

  • 2. Mucosa: Epitélio que reveste as cavidades do corpo que estão em contato com o exterior, tais como o do trato-gastrointestinal, respiratório e urogenital Figura 12.1 Immunobiology, 7ed. (©Garland Science 2008)
  • 3. Mucosa: Epitélio que reveste as cavidades do corpo que estão em contato com o exterior, tais como o do trato-gastrointestinal, respiratório e urogenital - Área superior a 300m2; - Aproximadamente 30 kg de proteínas alimentares alcançam o intestino humano durante o ano, sendo 130-190g são absorvidos diariamente.
  • 4. - Digestão ótima do alimento; - Manutenção da homeostasia epitelial; - Modulação do metabolismo lipídico; - Promoção da angiogênese local e a função dos nervos entéricos; - Auxiliam na resistência à infecção; - Promovem o desenvolvimento normal e a regulação da homeostasia do sistema imunológico associado à mucosa. Trato-gastrointestinal: maior reservatório de microrganismos, com 1014 indivíduos. Presença de proteínas alimentares + Microbiota Necessidade de baixa reatividade imunológica! Nature Immunology 14, 660–667 (2013)
  • 5. Figura 12.5 Immunobiology, 7ed. (©Garland Science 2008)
  • 6. Nature Reviews Microbiology 10, 66-78 (2012) DC CD103+
  • 7. Nature Immunology 14, 660–667 (2013) Ambiente tolerogênico Indução da tolerância oral
  • 8. Tolerância oral: estado de baixa reatividade imunológica sistêmica e específica a um determinado antígeno após a administração do mesmo por via oral (Vaz, Maia, Hanson & Lynch, 1977). Figura 12.22 Immunobiology, 7ed. (©Garland Science 2008) - Não é programada nas linhagens germinativas, mas adquirida durante a maturação do sistema imune; - Envolve 3 principais mecanismos: 1. Supressão ativa (células T reguladoras); 2. Deleção clonal; 3. Anergia clonal.
  • 9. - Dose do Antígeno: Tolerância oral: Quais os fatores que a modulam? Immunological Reviews 241, 241–259 (2011)
  • 10. - Dose do Antígeno: Tolerância oral: Quais os fatores que a modulam? Immunological Reviews 241, 241–259 (2011)
  • 11. - Dose do Antígeno: Tolerância oral: Quais os fatores que a modulam? Immunological Reviews 241, 241–259 (2011)
  • 12. - Microbiota: - Indução de tolerância a inúmeros antígenos; - Tolerância de longo prazo. -Indução de tolerância a poucos antígenos; - Tolerância de curto prazo. Microbiota normal Germ-free Tolerância oral: Quais os fatores que a modulam?
  • 13. - Defeitos no epitélio intestinal; - Desorganização estrutural das Placas de Peyer e linfonodo mesentérico; - Menor número de linfócitos totais nos tecidos linfáticos associados à mucosa intestinal. - Indução de tolerância a inúmeros antígenos; - Tolerância de longo prazo. -Indução de tolerância a poucos antígenos; - Tolerância de curto prazo. Microbiota normal Germ-free - Microbiota: Tolerância oral: Quais os fatores que a modulam?
  • 14. - Indução de citocinas anti-inflamatórias e diferenciação de células T reguladoras (ex.: B. fragilis); - Supressão de citocinas e quimiocinas pró- inflamatórias (ex.: Lactobacillus spp e Bacteroides spp). - Indução de tolerância a inúmeros antígenos; - Tolerância de longo prazo. -Indução de tolerância a poucos antígenos; - Tolerância de curto prazo. Microbiota normal Germ-free Potencializam a tolerância oral - Microbiota: Tolerância oral: Quais os fatores que a modulam?
  • 15. Tolerância oral: Quais os fatores que a modulam?
  • 16. ? Tolerância oral: da mucosa intestinal para a periferia... Adaptado de Figura 11.11 Immunobiology, 7ed. (©Garland Science 2008)
  • 17. Tolerância oral: da mucosa intestinal para a periferia... 1. Apresentação de antígenos por: - Células endoteliais sinusóides; - Células dendríticas tolerogênicas; - Células dendríticas plasmocitóides; 2. Apresentação dos antígenos livres por células dendríticas, sem o coestímulo necessário, nos linfonodos periféricos. ? Adaptado de Figura 11.11 Immunobiology, 7ed. (©Garland Science 2008)
  • 18. Tolerância oral: da mucosa intestinal para a periferia... Discov Med. 2004 Oct;4(23):338-43. “Hierarquia” de inibição: Reações de hipersensibilidade tardia e respostas Th1 >Th2.
  • 19. Na mucosa intestinal e nas demais mucosas só ocorrem respostas tolerantes/reguladoras?
  • 20. Patógenos intestinais e doenças associadas: Figura 12.18 Immunobiology, 7ed. (©Garland Science 2008)
  • 21. Grande desafio do sistema imune de mucosas: Distinguir entre o que deve (organismos patogênicos) e o que não deve (proteínas alimentares) responder. Figura 12.2 Immunobiology, 7ed. (©Garland Science 2008)
  • 22. Nature Reviews Immunology 3, 331-341 (2003)
  • 23. Nature Immunology 14, 660–667 (2013)
  • 24. Resumindo... Figura 12.22 Immunobiology, 7ed. (©Garland Science 2008)
  • 25. Resumindo... Indução de tolerância oral para o tratamento de doenças autoimunes/inflamatórias.
  • 26. Resumindo... Indução de tolerância oral para o tratamento de doenças autoimunes/inflamatórias. Vacinação via mucosa.
  • 27. Fim!