1) A deriva foi uma prática entre os letristas e situacionistas para romper com as representações racionais do espaço através da vivência.
2) A deriva é definida como um "comportamento 'lúdico-construtivo'" ligado à percepção do espaço urbano como um labirinto a ser decifrado e descoberto pela experiência direta.
3) A deriva envolve a passagem ativa por diferentes ambientes de forma a conhecer os efeitos psicogeográficos e afirmar um comportamento lúdico em oposição
Este documento descreve uma exposição de pinturas de Vítor Pomar intitulada "Uma Pátria Assim...". A exposição apresenta 21 pinturas que exploram temas como a libertação da mente, a não-dualidade e a natureza ilusória da história. O autor argumenta que as obras convidam os espectadores a uma iniciação da consciência para além de conceitos dualistas, sugerindo que nada é separado no universo.
O corpo atravessado pelo lugar: relato de experiência artística na cidade de ...liriamorays
Este documento discute três experiências artísticas realizadas na cidade de Lençóis, Bahia, onde os participantes exploraram a relação entre corpo e espaço. A estratégia da "camuflagem" é proposta como uma forma de criar invisibilidade no espaço para depois gerar visibilidade através de ações. O documento também reflete sobre como diferentes lugares podem ser experienciados de maneiras únicas dependendo do contexto.
Lugares e nao_lugares_em_marc_auge_-_teresa_saArtetudo
Este artigo discute os conceitos de "lugares" e "não-lugares" desenvolvidos por More Augé em sua obra. O autor analisa como Augé define esses termos e como ele os repensa ao longo do tempo, mostrando a ambiguidade entre eles. Também explora como os não-lugares refletem a sociedade de excesso e individualismo da hipermodernidade.
1) O documento analisa a obra Ohio Impromptu de Samuel Beckett, comparando as representações de espaço na obra com os conceitos de Leonardo da Vinci e Zygmunt Bauman.
2) A autora argumenta que as fronteiras entre os espaços se tornam porosas em Ohio Impromptu, permitindo vozes e memórias atravessarem.
3) Ela defende que é necessário um método interdisciplinar que reconstrua e reorganize os espaços de forma a desvendar os enigmas da obra de Beckett.
1) O documento descreve fotografias de marcas e detalhes em passadeiras de estrada, como se fossem obras de arte abstratas que revelam processos naturais e a passagem do tempo.
2) As fotografias capturam marcas aparentemente aleatórias causadas por leis físicas e pelo desgaste do tempo, mas revelam uma complexidade subjacente e podem ser interpretadas de muitas formas diferentes.
3) Ao isolar detalhes mundanos, as fotografias transformam o microcosmo em macrocosmo
Cartografia ou de como pensar com o corpo vibrátil - Suely Rolnikpiaprograma
O documento discute a cartografia como um processo de acompanhar e registrar as transformações de paisagens psicossociais. Um cartógrafo deve estar mergulhado nas intensidades de seu tempo e absorver diferentes linguagens e teorias para compor novas cartografias. Um cartógrafo não segue métodos rígidos e sim uma sensibilidade voltada para promover a expansão da vida.
1) Edward Lorenz iniciou estudos sobre a teoria do caos ao tentar prever o clima, percebendo que pequenas variações nos dados iniciais podiam gerar resultados muito diferentes.
2) Benoit Mandelbrot estudou variações de preços e nível de rios, notando padrões caóticos em diferentes escalas, desenvolvendo a geometria fractal para representá-los.
3) A arte fractal usa fórmulas matemáticas processadas por computador para gerar imagens irregulares que representam padrões na natureza.
Este documento descreve uma exposição de pinturas de Vítor Pomar intitulada "Uma Pátria Assim...". A exposição apresenta 21 pinturas que exploram temas como a libertação da mente, a não-dualidade e a natureza ilusória da história. O autor argumenta que as obras convidam os espectadores a uma iniciação da consciência para além de conceitos dualistas, sugerindo que nada é separado no universo.
O corpo atravessado pelo lugar: relato de experiência artística na cidade de ...liriamorays
Este documento discute três experiências artísticas realizadas na cidade de Lençóis, Bahia, onde os participantes exploraram a relação entre corpo e espaço. A estratégia da "camuflagem" é proposta como uma forma de criar invisibilidade no espaço para depois gerar visibilidade através de ações. O documento também reflete sobre como diferentes lugares podem ser experienciados de maneiras únicas dependendo do contexto.
Lugares e nao_lugares_em_marc_auge_-_teresa_saArtetudo
Este artigo discute os conceitos de "lugares" e "não-lugares" desenvolvidos por More Augé em sua obra. O autor analisa como Augé define esses termos e como ele os repensa ao longo do tempo, mostrando a ambiguidade entre eles. Também explora como os não-lugares refletem a sociedade de excesso e individualismo da hipermodernidade.
1) O documento analisa a obra Ohio Impromptu de Samuel Beckett, comparando as representações de espaço na obra com os conceitos de Leonardo da Vinci e Zygmunt Bauman.
2) A autora argumenta que as fronteiras entre os espaços se tornam porosas em Ohio Impromptu, permitindo vozes e memórias atravessarem.
3) Ela defende que é necessário um método interdisciplinar que reconstrua e reorganize os espaços de forma a desvendar os enigmas da obra de Beckett.
1) O documento descreve fotografias de marcas e detalhes em passadeiras de estrada, como se fossem obras de arte abstratas que revelam processos naturais e a passagem do tempo.
2) As fotografias capturam marcas aparentemente aleatórias causadas por leis físicas e pelo desgaste do tempo, mas revelam uma complexidade subjacente e podem ser interpretadas de muitas formas diferentes.
3) Ao isolar detalhes mundanos, as fotografias transformam o microcosmo em macrocosmo
Cartografia ou de como pensar com o corpo vibrátil - Suely Rolnikpiaprograma
O documento discute a cartografia como um processo de acompanhar e registrar as transformações de paisagens psicossociais. Um cartógrafo deve estar mergulhado nas intensidades de seu tempo e absorver diferentes linguagens e teorias para compor novas cartografias. Um cartógrafo não segue métodos rígidos e sim uma sensibilidade voltada para promover a expansão da vida.
1) Edward Lorenz iniciou estudos sobre a teoria do caos ao tentar prever o clima, percebendo que pequenas variações nos dados iniciais podiam gerar resultados muito diferentes.
2) Benoit Mandelbrot estudou variações de preços e nível de rios, notando padrões caóticos em diferentes escalas, desenvolvendo a geometria fractal para representá-los.
3) A arte fractal usa fórmulas matemáticas processadas por computador para gerar imagens irregulares que representam padrões na natureza.
O autor discute as diferenças entre "impressão" e "expressão" na obra de Cézanne, argumentando que Cézanne não se encaixa perfeitamente em nenhuma dessas categorias. Embora Cézanne tenha buscado representar o mundo de forma objetiva, captando impressões da natureza, sua abordagem acabou antecipando certos aspectos da arte moderna ao dar ênfase à construção formal.
O documento discute como o Cubismo revolucionou a pintura ao representar objetos de várias perspectivas ao mesmo tempo, ao invés de uma única perspectiva como na Renascença. Isso quebrou a noção de que a percepção da realidade é a soma de suas partes visíveis em um momento, e desafiou a noção de que todos os observadores vêem a mesma coisa simultaneamente.
Fractais são objetos gerados pela repetição de um mesmo processo recursivo, apresentando auto-semelhança e complexidade infinita. Eles podem ser usados para descrever diversos fenômenos na natureza como nuvens, montanhas e árvores que não seguem as geometrias tradicionais. Benoît Mandelbrot foi o pioneiro na investigação da geometria fractal.
O documento discute os conceitos e princípios da geopoética. Em três frases:
A geopoética visa restaurar a relação entre o homem e a terra de forma sensível e inteligente para emergir um mundo rico. A poética deve sintetizar as forças do corpo e mente e ser o caminho de como os humanos constroem o mundo. A experiência geopoética envolve viajar e habitar lugares de forma a "viver" a terra por meio dos sentidos antes de conceitos.
FICHAMENTO: ÁGUAS, Carla Ladeira Pimentel. A tripla face das fronteiras: reflexões sobre o dinamismo das relações fronteiriças a partir de três modelos de análise. Fórum Sociológico, número 23, 2013.
PROFESSOR: Professor Doutor Paulo Celso da Silva
ALUNO: Luiz Guilherme Leite Amaral. E-mail: luiz.amaral.mestrado@gmail.com
A fotografia como paixão em Cartier-BressonBarreto
Este documento discute a obra do fotógrafo Henri Cartier-Bresson e sua paixão pela fotografia. Cartier-Bresson capturou momentos decisivos em fotos que combinam elementos independentes em colagens pictóricas. Sua habilidade em capturar o equilíbrio entre movimento e imobilidade em um instante revela uma dinâmica no aparentemente estático. Sua paixão pela arte o levou a eternizar momentos que expressam a condição humana de forma poética e política.
Polishop (livro de poesia) - Tiago Nené [pt]mafia888
Este documento apresenta um prefácio para o livro "Polishop" de José Carlos Barros. Resume o livro como explorando um universo de perdas, desencontros e impossibilidades através de uma poesia que questiona as aparências e revela as imperfeições do mundo. Apresenta também alguns poemas do livro que ilustram esses temas.
O documento discute fractais e como eles estão presentes na natureza. Explica que fractais mantêm sua estrutura e padrão quando ampliados e existem em duas categorias: geométricos e aleatórios. Apresenta exemplos de fractais naturais como nuvens, montanhas, plantas e sistemas biológicos para ilustrar como a geometria euclidiana não captura totalmente a complexidade do universo.
ESCULTURA E MODELAGEM: PARA FAZER PENSAR O PENSAMENTO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORESProfessorPrincipiante
Este documento discute os modelos de formação de professores e como eles tendem a padronizar o processo de formação. O autor argumenta que os modelos de formação só podem capturar parcialmente a realidade complexa da formação docente e tendem a excluir possibilidades diferentes. Ele defende que a formação deve considerar o excesso de significados que não se encaixam nos modelos vigentes.
1. Os textos comparam a efemeridade da vida, mostrando como tudo passa rapidamente e se transforma, da juventude para a velhice e da vida para a morte.
2. Tanto o poema barroco quanto a canção contemporânea usam antíteses e oposições para expressar essa ideia, como dia e noite, passado e futuro, igual e diferente.
3. A brevidade da vida é o tema central de ambos os textos através dos séculos.
Este documento discute os conceitos de global e local. Argumenta-se que não há como pensar ou agir globalmente, já que o pensamento sempre ocorre localmente. O conceito de global é uma abstração que representa a possibilidade de conexão entre locais, mas não existe uma esfera global concreta. Conclui-se que o mais apropriado é pensar e agir de forma glocal, ou seja, levando em conta a interação entre diversos locais.
Jean-Jacques Rousseau aponta para o dilema entre essência e aparência no ser humano. Ele descreve como o homem saiu de um suposto estado natural, onde era essencialmente bom, para um estado de corrupção moral na sociedade, onde as pessoas buscam apenas aparências. Rousseau assume para si a tarefa de buscar sua própria essência através do amor de si, livre da influência da opinião pública.
Certeau, Michel de. A invenção do cotidiano Terceira parte_.pdfAndrSoares73843
Terceira parte do Livro a Invenção do cotidiano
A Invenção do Cotidiano é um livro escrito por Michel de Certeau que examina as maneiras em que as pessoas individualizam a cultura de massa, alterando coisas desde objetos utilitários até planejamentos urbanos e rituais, leis e linguagem, de forma a apropriá-los.
A Invenção do Cotidiano re-examina fragmentos e teorias relacionadas de Kant e Wittgenstein com Bourdieu, Foucault e Détienne, no contexto de um novo modelo teórico proposto pelo autor. Alguns consideram a obra como sendo extremamente influente em um movimento onde o foco dos estudos culturais é o consumidor, e não o produtor ou o produto
O documento discute como as redes sociais são na verdade configurações de interações humanas e não apenas plataformas digitais. A sociedade não é o conjunto de pessoas, mas as conexões entre elas. Conhecer as redes é entender os padrões de interação, o que só é possível participando delas.
1) O documento discute a fenomenologia da imaginação na poesia de Alberto Caeiro e Manoel de Barros, analisando como a imagem poética (re)apresenta o mundo por meio da imaginação do sujeito-escritor.
2) A pesquisa se baseia na fenomenologia de Husserl para estudar como a palavra poética traz aos olhos do leitor as ausências percebidas, presentificando-as e atribuindo significado.
3) A imagem poética é uma forma de (re)apresent
Este documento discute as origens do pensamento geográfico e sua relação com o desenvolvimento da linguagem humana. Argumenta-se que o pensamento geográfico surge com o domínio espacial pelo homem, ligado ao desenvolvimento do pensamento verbal e da linguagem. Também aborda a questão ontológica, mostrando como o homem passa a questionar o significado de sua existência no mundo à medida que desenvolve uma linguagem e uma consciência de si como ser social e histórico.
CLASTRES, Pierre. Arqueologia da Violência.pdfVIEIRA RESENDE
Este documento é um prefácio para o livro "Arqueologia da violência: pesquisas de antropologia política" de Pierre Clastres. O prefácio descreve o itinerário intelectual de Clastres, começando com sua formação em filosofia e entrada na etnologia influenciado por Lévi-Strauss. Clastres questionou visões dominantes da época sobre sociedades primitivas e poder, abrindo caminho para novas reflexões sobre tempo, história e política. Seu trabalho evoluiu da etnografia para uma crítica da antropologia
O documento descreve o filme Gaijin, Caminhos da Liberdade (1980) de Tizuka Yamasaki. O filme narra a história de imigrantes japoneses que vão para o Brasil no início do século XX para trabalhar nas lavouras de café em São Paulo. Ao chegarem, eles encontram exploração e condições de trabalho cruéis. O filme usa a história desses imigrantes para fazer uma denúncia da exploração do trabalho na época.
Este documento descreve uma exposição de pinturas de Vítor Pomar intitulada "Uma Pátria Assim...". A exposição inclui 21 pinturas de grande formato explorando temas como a liberdade, a consciência e a não-dualidade. O autor descreve as pinturas e discute como elas transmitem mensagens políticas e espirituais através do uso de símbolos, cores e gestos vigorosos.
Este documento descreve uma exposição de pinturas de Vítor Pomar intitulada "Uma Pátria Assim...". A exposição apresenta 21 pinturas de grande formato explorando temas como a liberdade, a consciência e a não-dualidade dos opostos. As pinturas sugerem uma iniciação da consciência para além de conceitos e referências, convidando os espectadores a uma experiência espiritual e política transgressora.
Este documento descreve uma exposição de pinturas de Vítor Pomar intitulada "Uma Pátria Assim...". A exposição apresenta 21 pinturas que exploram temas como a libertação da mente, a não-dualidade e a natureza ilusória da história. O autor argumenta que as obras convidam os espectadores a uma iniciação da consciência para além de conceitos dualistas, sugerindo que nada é separado e tudo está interligado.
Este documento descreve uma exposição de pinturas de Vítor Pomar intitulada "Uma Pátria Assim...". A exposição inclui 21 pinturas de grande formato explorando temas como a libertação da mente, a não-dualidade e a natureza ilusória da história. O autor argumenta que a obra de Pomar convida os espectadores a uma iniciação da consciência para além de conceitos dualistas, sugerindo uma visão não separada de todos os fenômenos.
O autor discute as diferenças entre "impressão" e "expressão" na obra de Cézanne, argumentando que Cézanne não se encaixa perfeitamente em nenhuma dessas categorias. Embora Cézanne tenha buscado representar o mundo de forma objetiva, captando impressões da natureza, sua abordagem acabou antecipando certos aspectos da arte moderna ao dar ênfase à construção formal.
O documento discute como o Cubismo revolucionou a pintura ao representar objetos de várias perspectivas ao mesmo tempo, ao invés de uma única perspectiva como na Renascença. Isso quebrou a noção de que a percepção da realidade é a soma de suas partes visíveis em um momento, e desafiou a noção de que todos os observadores vêem a mesma coisa simultaneamente.
Fractais são objetos gerados pela repetição de um mesmo processo recursivo, apresentando auto-semelhança e complexidade infinita. Eles podem ser usados para descrever diversos fenômenos na natureza como nuvens, montanhas e árvores que não seguem as geometrias tradicionais. Benoît Mandelbrot foi o pioneiro na investigação da geometria fractal.
O documento discute os conceitos e princípios da geopoética. Em três frases:
A geopoética visa restaurar a relação entre o homem e a terra de forma sensível e inteligente para emergir um mundo rico. A poética deve sintetizar as forças do corpo e mente e ser o caminho de como os humanos constroem o mundo. A experiência geopoética envolve viajar e habitar lugares de forma a "viver" a terra por meio dos sentidos antes de conceitos.
FICHAMENTO: ÁGUAS, Carla Ladeira Pimentel. A tripla face das fronteiras: reflexões sobre o dinamismo das relações fronteiriças a partir de três modelos de análise. Fórum Sociológico, número 23, 2013.
PROFESSOR: Professor Doutor Paulo Celso da Silva
ALUNO: Luiz Guilherme Leite Amaral. E-mail: luiz.amaral.mestrado@gmail.com
A fotografia como paixão em Cartier-BressonBarreto
Este documento discute a obra do fotógrafo Henri Cartier-Bresson e sua paixão pela fotografia. Cartier-Bresson capturou momentos decisivos em fotos que combinam elementos independentes em colagens pictóricas. Sua habilidade em capturar o equilíbrio entre movimento e imobilidade em um instante revela uma dinâmica no aparentemente estático. Sua paixão pela arte o levou a eternizar momentos que expressam a condição humana de forma poética e política.
Polishop (livro de poesia) - Tiago Nené [pt]mafia888
Este documento apresenta um prefácio para o livro "Polishop" de José Carlos Barros. Resume o livro como explorando um universo de perdas, desencontros e impossibilidades através de uma poesia que questiona as aparências e revela as imperfeições do mundo. Apresenta também alguns poemas do livro que ilustram esses temas.
O documento discute fractais e como eles estão presentes na natureza. Explica que fractais mantêm sua estrutura e padrão quando ampliados e existem em duas categorias: geométricos e aleatórios. Apresenta exemplos de fractais naturais como nuvens, montanhas, plantas e sistemas biológicos para ilustrar como a geometria euclidiana não captura totalmente a complexidade do universo.
ESCULTURA E MODELAGEM: PARA FAZER PENSAR O PENSAMENTO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORESProfessorPrincipiante
Este documento discute os modelos de formação de professores e como eles tendem a padronizar o processo de formação. O autor argumenta que os modelos de formação só podem capturar parcialmente a realidade complexa da formação docente e tendem a excluir possibilidades diferentes. Ele defende que a formação deve considerar o excesso de significados que não se encaixam nos modelos vigentes.
1. Os textos comparam a efemeridade da vida, mostrando como tudo passa rapidamente e se transforma, da juventude para a velhice e da vida para a morte.
2. Tanto o poema barroco quanto a canção contemporânea usam antíteses e oposições para expressar essa ideia, como dia e noite, passado e futuro, igual e diferente.
3. A brevidade da vida é o tema central de ambos os textos através dos séculos.
Este documento discute os conceitos de global e local. Argumenta-se que não há como pensar ou agir globalmente, já que o pensamento sempre ocorre localmente. O conceito de global é uma abstração que representa a possibilidade de conexão entre locais, mas não existe uma esfera global concreta. Conclui-se que o mais apropriado é pensar e agir de forma glocal, ou seja, levando em conta a interação entre diversos locais.
Jean-Jacques Rousseau aponta para o dilema entre essência e aparência no ser humano. Ele descreve como o homem saiu de um suposto estado natural, onde era essencialmente bom, para um estado de corrupção moral na sociedade, onde as pessoas buscam apenas aparências. Rousseau assume para si a tarefa de buscar sua própria essência através do amor de si, livre da influência da opinião pública.
Certeau, Michel de. A invenção do cotidiano Terceira parte_.pdfAndrSoares73843
Terceira parte do Livro a Invenção do cotidiano
A Invenção do Cotidiano é um livro escrito por Michel de Certeau que examina as maneiras em que as pessoas individualizam a cultura de massa, alterando coisas desde objetos utilitários até planejamentos urbanos e rituais, leis e linguagem, de forma a apropriá-los.
A Invenção do Cotidiano re-examina fragmentos e teorias relacionadas de Kant e Wittgenstein com Bourdieu, Foucault e Détienne, no contexto de um novo modelo teórico proposto pelo autor. Alguns consideram a obra como sendo extremamente influente em um movimento onde o foco dos estudos culturais é o consumidor, e não o produtor ou o produto
O documento discute como as redes sociais são na verdade configurações de interações humanas e não apenas plataformas digitais. A sociedade não é o conjunto de pessoas, mas as conexões entre elas. Conhecer as redes é entender os padrões de interação, o que só é possível participando delas.
1) O documento discute a fenomenologia da imaginação na poesia de Alberto Caeiro e Manoel de Barros, analisando como a imagem poética (re)apresenta o mundo por meio da imaginação do sujeito-escritor.
2) A pesquisa se baseia na fenomenologia de Husserl para estudar como a palavra poética traz aos olhos do leitor as ausências percebidas, presentificando-as e atribuindo significado.
3) A imagem poética é uma forma de (re)apresent
Este documento discute as origens do pensamento geográfico e sua relação com o desenvolvimento da linguagem humana. Argumenta-se que o pensamento geográfico surge com o domínio espacial pelo homem, ligado ao desenvolvimento do pensamento verbal e da linguagem. Também aborda a questão ontológica, mostrando como o homem passa a questionar o significado de sua existência no mundo à medida que desenvolve uma linguagem e uma consciência de si como ser social e histórico.
CLASTRES, Pierre. Arqueologia da Violência.pdfVIEIRA RESENDE
Este documento é um prefácio para o livro "Arqueologia da violência: pesquisas de antropologia política" de Pierre Clastres. O prefácio descreve o itinerário intelectual de Clastres, começando com sua formação em filosofia e entrada na etnologia influenciado por Lévi-Strauss. Clastres questionou visões dominantes da época sobre sociedades primitivas e poder, abrindo caminho para novas reflexões sobre tempo, história e política. Seu trabalho evoluiu da etnografia para uma crítica da antropologia
O documento descreve o filme Gaijin, Caminhos da Liberdade (1980) de Tizuka Yamasaki. O filme narra a história de imigrantes japoneses que vão para o Brasil no início do século XX para trabalhar nas lavouras de café em São Paulo. Ao chegarem, eles encontram exploração e condições de trabalho cruéis. O filme usa a história desses imigrantes para fazer uma denúncia da exploração do trabalho na época.
Este documento descreve uma exposição de pinturas de Vítor Pomar intitulada "Uma Pátria Assim...". A exposição inclui 21 pinturas de grande formato explorando temas como a liberdade, a consciência e a não-dualidade. O autor descreve as pinturas e discute como elas transmitem mensagens políticas e espirituais através do uso de símbolos, cores e gestos vigorosos.
Este documento descreve uma exposição de pinturas de Vítor Pomar intitulada "Uma Pátria Assim...". A exposição apresenta 21 pinturas de grande formato explorando temas como a liberdade, a consciência e a não-dualidade dos opostos. As pinturas sugerem uma iniciação da consciência para além de conceitos e referências, convidando os espectadores a uma experiência espiritual e política transgressora.
Este documento descreve uma exposição de pinturas de Vítor Pomar intitulada "Uma Pátria Assim...". A exposição apresenta 21 pinturas que exploram temas como a libertação da mente, a não-dualidade e a natureza ilusória da história. O autor argumenta que as obras convidam os espectadores a uma iniciação da consciência para além de conceitos dualistas, sugerindo que nada é separado e tudo está interligado.
Este documento descreve uma exposição de pinturas de Vítor Pomar intitulada "Uma Pátria Assim...". A exposição inclui 21 pinturas de grande formato explorando temas como a libertação da mente, a não-dualidade e a natureza ilusória da história. O autor argumenta que a obra de Pomar convida os espectadores a uma iniciação da consciência para além de conceitos dualistas, sugerindo uma visão não separada de todos os fenômenos.
Uma pátria assim... é uma exposição de 21 pinturas de Vítor Pomar que explora temas como a liberdade, a consciência e a não-dualidade dos opostos. As pinturas sugerem a transgressão de fronteiras entre o político, o espiritual e o individual através do uso de linguagem, cor e gestos vigorosos. A exposição convida os espectadores a uma iniciação da consciência para além de conceitos fixos.
O retrato e a relacao com os dispositivos: de constrangidos a constrangedores...Fernanda Gomes
1) O documento discute as transformações nas relações entre sujeitos e dispositivos fotográficos, desde as primeiras sessões do século XIX até as produções de imagens contemporâneas.
2) Nas primeiras fotografias, os sujeitos eram constrangidos pelas longas poses e especificidades técnicas, mas isso permitia viver dentro do instante. Agora, os sujeitos apropriam-se dos dispositivos e produzem suas próprias imagens.
3) A autora analisa como as técnicas fotogr
Este documento discute as redes sociais e como elas são diferentes das redes digitais. Ele afirma que as redes sociais são formas distribuídas de organização social, não apenas sites de relacionamento online. Além disso, discute como as pessoas têm dificuldade em entender e experimentar redes sociais verdadeiras fora do contexto digital.
Como trabalhar a geografia nas séries iniciais?Fabiola Sampaio
1) O documento discute a representação espacial e o ensino da geografia, destacando a importância de ultrapassar abordagens hierárquicas e lineares do espaço.
2) Defende que as diferentes escalas espaciais (local, regional, global) não devem ser ensinadas de forma isolada, mas sim relacionadas para maior compreensão.
3) Aponta que os educandos anseiam entender o mundo completo, não devendo ser privados de estabelecer ligações entre os diferentes espaços.
Este documento discute as redes sociais e como elas são diferentes das ideias tradicionais de sociedade. Ele afirma que:
1) Não existe uma única "sociedade", mas sim várias configurações sociais que revelam interações humanas.
2) O social não é o conjunto de pessoas, mas sim as conexões entre elas.
3) À medida que os mundos sociais são descobertos como redes, fica claro que redes mais distribuídas do que centralizadas são possíveis na vida real.
O documento discute conceitos relacionados à pesquisa científica, como representações, linguagem e território. Aborda como os conceitos moldam nossa percepção da realidade e como diferentes ângulos conceituais podem fornecer visões variadas de um mesmo objeto de estudo. Também reflete sobre a importância de questionar conceitos estabelecidos para renovar nossa compreensão.
Este resumo analisa o conto "Preciosidade" de Clarice Lispector, descrevendo a jornada ritualística de uma adolescente de 15 anos desde seu despertar até a descoberta de sua feminilidade e sexualidade.
Cao, Santiago. "D(en)ominar. (Des)cobrir. Esquecer"Santiago Cao
Texto escrito por Santiago Cao para o catálogo da II edição do Festival MOLA (Mostra Osso LatinoAmericana) de Performances Urbanas, acontecido de 10 à 20 de maço de 2013 em Arraial D`Ajuda e Trancoso- Porto Seguro- Brasil.
Neste ensaio, Cao reflete sobre os conceitos de "relação" e "dominação", e daí se pergunta sobre as possibilidades da Performance como arte relacional.
1. TEORIA DA DERIVA1
A deriva como forma de vivência e método para romper com a racionalidade das
representações do espaço dominantes foi uma prática entre os letristas e situacionistas.
A formulação mais ampla dessa prática será, depois, tentada por Guy Debord. Para sua
realização o livro “Paris et l’agglomération parisienne”, de Chombart de Lauwe, terá
certa influência. A deriva se define como um “comportamento ‘lúdico-construtivo’;
ligada a uma percepção-concepção do espaço urbano enquanto labirinto: espaço a
‘decifrar’ (como decifrando um texto com características secretas) e a descobrir pela
experiência direta.” (New Babylon, Constant - Art et Utopie, p. 14)
Entre os diversos procedimentos situacionistas, a deriva se apresenta como uma técnica
da passagem ativa através dos variados ambientes. O conceito de deriva está
indissoluvelmente ligado ao conhecimento dos efeitos de natureza psicogeográfica, e à
afirmação de um comportamento lúdico-construtivo, o que o opõe em todos os pontos
às noções clássicas de viagem e de passeio.
Uma ou mais pessoas se entregando à deriva renunciam, por uma duração mais ou
menos longa, às razões de se deslocar e de agir que elas conhecem geralmente, às
relações, aos trabalhos e aos lazeres que lhe são próprios, para se deixar ir por
solicitações do terreno e dos encontros que lhe correspondem. A parte do aleatório é
aqui menos determinante que se crê: do ponto de vista da deriva, existe um relevo
psicogeográfico das cidades, com correntes constantes, pontos fixos, e turbilhões que
tornam o acesso ou a saída de certas zonas muito difíceis.
Mas a deriva, na sua unidade, compreende ao mesmo tempo este se deixar levar e sua
contradição necessária: a dominação das variações psicogeográficas pelo conhecimento
e o cálculo de suas possibilidades. Sob este último aspecto, os dados postos em
evidência pela ecologia, e tão limitado quanto possa ser a priori o espaço social, cujo
estudo esta ciência se propõe, não deixam de sustentar utilmente o pensamento
psicogeográfico.
A análise ecológica do caráter absoluto ou relativo das divisões ou cortes do tecido
urbano, a do papel dos micro-climas, a das unidades elementares inteiramente distintas
referentes aos bairros administrativos, e, sobretudo, a da ação dominante de centros de
atração, deve ser utilizada e completada pelo método psicogeográfico. O terreno
passional objetivo onde se move a deriva deve ser definido ao mesmo tempo segundo
seu próprio determinismo e segundo suas relações com a morfologia social.
Chombart de Lauwe no seu estudo sobre “Paris e a aglomeração parisiense” (1952) nota
que “um bairro urbano não está determinado somente pelos fatores geográficos e
econômicos mas pela representação que seus habitantes e aqueles dos outros bairros têm
a respeito dele”; e apresenta na mesma obra - para mostrar “a estreiteza de Paris real na
qual vive cada indivíduo...geograficamente um quadro cujo raio é extremamente
pequeno” - o traçado de todos os percursos efetuados em um ano por uma estudante de
um dos bairros de Paris; estes percursos desenham um triângulo de dimensão reduzida,
sem escapadelas (sem mistérios), cujos três picos são a Escola de Ciências Políticas, o
domicílio da jovem e aquele do professor de piano.
Não há dúvida que tais esquemas, exemplos de uma poesia moderna suscetível de
desencadear vivas reações afetivas - neste caso, a indignação de que seja possível viver
desta forma -, ou mesmo a teoria, avançada por Burgess à propósito de Chicago, da
repartição das atividades sociais em zonas concêntricas definidas, não devem servir aos
progressos da deriva.
O acaso tem na deriva um papel mais importante quando a observação psicogeográfica
não está ainda assegurada. Mas a ação do acaso é naturalmente conservadora e tende,
num novo quadro, a tudo levar à alternância de um número limitado de variantes e ao
hábito. O progresso não sendo jamais senão a ruptura de um dos campos onde se exerce
o acaso, pela criação de novas condições mais favoráveis a nossos desenhos, pode-se
dizer que os acasos da deriva são essencialmente diferentes daqueles do passeio, mas
que os primeiros apelos (simpatias) psicogeográficos descobertos correm o risco de
1
Tradução de Amélia Luisa Damiani.
2. fixar o sujeito ou o grupo em torno de novos eixos habituais, onde tudo os reduz
constantemente.
Uma insuficiente desconfiança com relação ao acaso, e seu emprego ideológico sempre
reacionário, condenou a um fracasso morno a célebre caminhada sem objetivo tentada
em 1923 por 4 surrealistas a partir de uma cidade tirada à sorte: a “errança” tediosa pelo
campo é evidentemente deprimente, e as intervenções do acaso aí são tão pobres quanto
jamais. Mas a irreflexão é levada muito mais longe em Médium (maio de 1954), por um
certo Pierre Vendryes que crê poder assimilar desta anedota - porque tudo isso
participaria de uma mesma liberação antideterminista - algumas experiências
probabilistas...
Às antípodas dessas aberrações, o caráter principalmente urbano da deriva, no contato
com centros de possibilidades e de significações que são as grandes cidades
transformadas pela indústria, responderia melhor através da frase de Marx: “Os homens
não podem nada ver entorno deles, que não seja seu rosto, tudo lhe fala deles mesmos.
Sua própria paisagem é animada.”
Pode-se derivar sozinho, mas tudo indica que a repartição numérica a mais frutífera
consiste em muitos pequenos grupos de 2 ou 3 pessoas chegando a uma mesma tomada
de consciência, o recorte das impressões desses diferentes grupos devendo permitir
conclusões objetivas. É desejável que a composição desses grupos mude de uma deriva
a outra. Acima de 4 ou 5 participantes, o caráter próprio a deriva decresce rapidamente,
e em todo acaso é impossível superar a dezena sem que a deriva se fragmente em muitas
derivas dirigidas simultaneamente. A prática deste último movimento é, aliás, de um
grande interesse, mas as dificuldades que ele desencadeia não permitiram até o presente
organizá-lo com amplitude desejável.
A duração média de uma deriva é um dia, considerado como o intervalo de tempo
compreendido entre dois períodos de sol. Os pontos de partida e chegada, no tempo, em
relação ao dia solar, são indiferentes, mas é preciso notar, entretanto, que as últimas
horas da noite são geralmente impróprias para a deriva.
Esta duração média da deriva não tem senão um valor estatístico. Logo ela se apresenta
diferente de sua pureza, os interessados evitando dificilmente, no começo ou no fim
deste dia, de se distrair uma ou duas horas para empregá-las em ocupações banais; no
fim do dia a fadiga contribui muito a este abandono. Mas, sobretudo, a deriva se
desenvolve frequentemente em algumas horas deliberadamente fixadas, ou mesmo
fortuitamente durante muitos breves instantes, ou ao contrário durante muitos dias sem
interrupção. Apesar das paradas impostas pela necessidade de dormir, certas derivas
com uma intensidade suficiente são prolongadas por 3 a 4 dias, mesmo mais que isto. É
verdade que no caso de uma sucessão de derivas, durante um longo período, é quase
impossível determinar com alguma precisão o momento em que o estado de espírito
próprio de uma deriva dá lugar a de outra...
A influência das variações do clima sobre a deriva, embora real, não é determinante
senão no caso de chuvas prolongadas, que a impedem quase absolutamente. Mas as
trovoadas ou as outras espécies de precipitações aí são ao contrário propícias.
O campo espacial da deriva é mais ou menos preciso ou vago se esta atividade visa,
sobretudo, ao estudo de um terreno ou aos resultados afetivos surpreendentes. É
preciso não negligenciar o fato que estes dois aspectos da deriva apresentam múltiplas
interferências e que é impossível isolar um do outro em estado puro. Mas o uso dos
táxis, por exemplo, fornece uma linha de repartição muito clara: se no curso de uma
deriva toma-se um táxi, seja para destinação precisa, seja para se deslocar 20 minutos
em direção a oeste, é porque o que está importando é a mudança (pessoal). Se se atém à
exploração direta de um terreno, privilegia-se a pesquisa de um urbanismo
psicogeográfico.
Em todos os casos o campo espacial é antes função das bases de partida constituídas,
pelos sujeitos isolados, por seu domicílio e pelos grupos, pelos pontos de reunião
escolhidos. A extensão máxima deste campo espacial não ultrapassa o conjunto da
cidade e suas periferias. Sua extensão mínima pode ser limitada a uma pequena unidade
de ambiente: um único bairro...
A exploração de um campo espacial fixado supõe então o estabelecimento de bases
e o cálculo das direções de penetração. É aqui que intervém o estudo das cartas, tanto
3. comuns, como ecológicas ou psicogeográficas, a retificação ou melhora dessas cartas. É
necessário dizer que o gosto do bairro em si mesmo desconhecido, jamais percorrido,
não intervém em nada? Além de sua insignificância, este aspecto do problema é a rigor
subjetivo e não subsiste por muito tempo.
A parte da exploração ao contrário é mínima, em relação àquela de um comportamento
desconcertante, no “encontro possível”. O sujeito se recolhe ou é invocado a
permanecer só numa hora que é determinada num lugar que se lhe é fixado. Ele é
invadido por penosas obrigações do encontro ordinário (comum), porque não há
ninguém a esperar. Entretanto, este “encontro possível” tendo-o levado ao imprevisto
em um lugar que ele pode conhecer ou ignorar, ele observa dele os arredores...Ele pode
não encontrar ninguém ou encontrar por acaso aquele que fixou o “encontro possível”.
De qualquer maneira, e, sobretudo, se o lugar e a hora foram bem escolhidos, o emprego
do tempo do sujeito aí tomará uma evolução imprevista...
Assim o modo de vida pouco coerente e mesmo certas brincadeiras reputadas como
duvidosas, que sempre estiveram presentes em nós, como, por exemplo, se introduzir de
noite em casas em demolição [...] errar nos subterrâneos das catacumbas que estão
interditados ao público, trazem um sentimento mais geral que não é outro senão o
sentimento da deriva. O que se pode escrever vale somente como senhas neste grande
jogo.
Os ensinamentos da deriva permitem estabelecer os primeiros levantamentos das
articulações psicogeográficas de uma cidade moderna. Para além do reconhecimento
das unidades ambientais, de seus componentes principais e de sua localização espacial,
percebem-se seus eixos principais de passagem, suas saídas e suas proibições
(interdições) Chega-se à hipótese central da existência de camadas desviantes
psicogeográficas. Medem-se as distâncias que separam efetivamente duas regiões de
uma cidade, e que não têm medida comum com o que faz crer uma visão aproximativa
de um plano. Pode-se levantar, com a ajuda de velhas cartas, de vistas fotográficas
aéreas, e de derivas experimentais, a uma cartografia “influencial”, que falta até o
presente [...] (o que é pior já que não se trata mais de delimitar precisamente os
continentes duráveis, mas mudar a arquitetura e o urbanismo).
As diferentes unidades de atmosfera e de habitação, hoje, não se sobressaem
exatamente, mas estão cercadas de margens fronteiriças mais ou menos extensas. A
mudança, a mais geral, que a deriva conduz a propor, é a diminuição constante dessas
margens de fronteiras, até a sua supressão completa.
Mesmo na arquitetura, o gosto da deriva leva a preconizar toda sorte de novas formas do
labirinto, que as possibilidades modernas de construção favorecem...
G.-E. Debord (Internatonale Situationniste, pp.51-55)