Este documento resume a história e conceitos fundamentais da tecnologia blockchain, incluindo: (1) A proposta inicial da moeda digital Bitcoin em 2008; (2) O crescimento da rede Bitcoin e surgimento de outras criptomoedas; (3) A distinção entre blockchain e criptomoedas e as gerações da tecnologia blockchain.
O documento discute opções de investimento em renda fixa oferecidas pela Solidez, como LCI, LCA, debêntures e títulos públicos. Essas aplicações oferecem maior rentabilidade do que a poupança com segurança similar, sendo garantidas pelo Fundo Garantidor de Créditos. Títulos como LTN, LFT, NTN-B e NTN-F permitem investir em dívida pública de forma a obter retornos prefixados ou atrelados à inflação e taxas de juros.
O documento descreve a história da inflação e dos vários planos econômicos implementados no Brasil ao longo de décadas para tentar controlá-la, incluindo o Plano Cruzado, Plano Bresser, Plano Collor e Plano Real, os quais congelaram preços e salários, confiscaram dinheiro e implementaram novas moedas. O Plano Real finalmente conseguiu reduzir significativamente a alta inflação que assolava o país por mais de uma década.
O documento discute o tema da xenofobia, definindo-a como medo e aversão ao que é diferente e como pode se manifestar em discriminação e violência. Explora as origens dos comportamentos xenófobos e quem são as principais vítimas, além de abordar as semelhanças e diferenças entre xenofobia e racismo.
O documento descreve a origem do povo brasileiro resultante do cruzamento entre índios, africanos e portugueses, bem como a imigração histórica a partir do século XIX para suprir a necessidade de mão-de-obra após a abolição da escravatura. A população brasileira é majoritariamente parda devido às misturas, variando as porcentagens entre brancos, pardos e negros nas diferentes regiões.
O Quê Você Deveria Saber sobre o seu Mestrado e DoutoradoManoel Mendonca
O documento discute os principais aspectos de mestrado e doutorado, incluindo: (1) o mestrado envolve pesquisa original e dissertação, ao contrário de graduação; (2) o doutorado exige maior maturidade científica e abrangência de conhecimento; (3) a integração à comunidade acadêmica, participação em eventos e publicações são importantes para o desenvolvimento da maturidade científica necessária.
Os Smurfs foram criados por Peyo em 1958 e se tornaram populares em desenhos animados e filmes. Eles vivem em uma aldeia e seu líder é Papai Smurf. Seu inimigo é o feiticeiro Gargamel, que sempre tenta capturá-los.
O documento discute opções de investimento em renda fixa oferecidas pela Solidez, como LCI, LCA, debêntures e títulos públicos. Essas aplicações oferecem maior rentabilidade do que a poupança com segurança similar, sendo garantidas pelo Fundo Garantidor de Créditos. Títulos como LTN, LFT, NTN-B e NTN-F permitem investir em dívida pública de forma a obter retornos prefixados ou atrelados à inflação e taxas de juros.
O documento descreve a história da inflação e dos vários planos econômicos implementados no Brasil ao longo de décadas para tentar controlá-la, incluindo o Plano Cruzado, Plano Bresser, Plano Collor e Plano Real, os quais congelaram preços e salários, confiscaram dinheiro e implementaram novas moedas. O Plano Real finalmente conseguiu reduzir significativamente a alta inflação que assolava o país por mais de uma década.
O documento discute o tema da xenofobia, definindo-a como medo e aversão ao que é diferente e como pode se manifestar em discriminação e violência. Explora as origens dos comportamentos xenófobos e quem são as principais vítimas, além de abordar as semelhanças e diferenças entre xenofobia e racismo.
O documento descreve a origem do povo brasileiro resultante do cruzamento entre índios, africanos e portugueses, bem como a imigração histórica a partir do século XIX para suprir a necessidade de mão-de-obra após a abolição da escravatura. A população brasileira é majoritariamente parda devido às misturas, variando as porcentagens entre brancos, pardos e negros nas diferentes regiões.
O Quê Você Deveria Saber sobre o seu Mestrado e DoutoradoManoel Mendonca
O documento discute os principais aspectos de mestrado e doutorado, incluindo: (1) o mestrado envolve pesquisa original e dissertação, ao contrário de graduação; (2) o doutorado exige maior maturidade científica e abrangência de conhecimento; (3) a integração à comunidade acadêmica, participação em eventos e publicações são importantes para o desenvolvimento da maturidade científica necessária.
Os Smurfs foram criados por Peyo em 1958 e se tornaram populares em desenhos animados e filmes. Eles vivem em uma aldeia e seu líder é Papai Smurf. Seu inimigo é o feiticeiro Gargamel, que sempre tenta capturá-los.
Este documento fornece informações e conselhos sobre violência no namoro. Ele discute sinais de alerta como nódoas negras, tristeza e isolamento, e sugere que as vítimas procurem ajuda de pessoas confiáveis e autoridades. O documento também lista medidas de segurança como mudar o número de telefone e andar acompanhado, e discute razões comuns pelas quais as vítimas podem permanecer em relacionamentos abusivos, como medo e vergonha.
O documento fornece uma introdução aos fundamentos da teoria macroeconômica, discutindo tópicos como políticas macroeconômicas, mercados, variáveis, instrumentos e objetivos. Explica a importância de entender a macroeconomia para avaliar políticas e prever tendências econômicas de alto nível.
[1] O documento discute conceitos estatísticos como distribuição amostral, teorema do limite central e intervalos de confiança. [2] É explicado que as médias de amostras aleatórias de uma população se aproximam de uma distribuição normal e que o erro padrão da média pode estimar a precisão da média amostral. [3] O documento mostra como calcular intervalos de confiança para estimar faixas nos quais a média populacional verdadeira provavelmente se encontra.
Este documento descreve como construir intervalos de confiança para a média de uma população normal quando a variância é desconhecida. Explica que se deve estimar a variância com S2 e usar a distribuição t de Student em vez da normal. Fornece exemplos de como calcular valores críticos da t de Student e construir intervalos de confiança para a média populacional com base nos dados amostrais.
Este documento discute o racismo, definindo-o como a crença na superioridade de certas raças. Explora as origens do racismo, como a Ku Klux Klan e o nazismo, e os fatores que levam ao racismo, como a educação e a desigualdade social. Finalmente, enfatiza a importância do contato entre raças e do combate à discriminação para evitar o racismo.
Some Ideas About Risk Management in DeFiintotheblock
Traditional risk management theory doesn’t apply to DeFi because by relying on programmable smart contracts and a new infrastructure instead of trusting intermediaries, DeFi introduces new risk elements that don’t have an equivalent in traditional capital markets.
Key takeaways:
-We will dive into the Risk Vectors that DeFi Investors Should Know About
-A case study
- Some novel ideas about DeFi risk management
For more information go to app.intotheblock.com
O documento discute riscos e incertezas associados com raspadinhas, necessidades versus desejos de um videogame, e como economizar dinheiro durante o Halloween comprando itens reutilizáveis em vez de novos a cada ano.
Palestra sobre Educação Financeira ministrada no dia 24/01/2006 para um grupo de jovens universitários. Kenneth Corrêa - www.administracaoegestao.com.br
A síndrome de Estocolmo é um transtorno psicológico que atinge vítimas de situações em ouve perigo a vida, agressão ou intimidação causado por um agressor. O refém desenvolve uma simpatia por esta figura como meio de mascarar o sofrimento causado pela situação de perigo.
O documento fornece uma visão geral de blockchain e suas aplicações potenciais. Apresenta o que é blockchain, como começou com o Bitcoin, exemplos de uso em finanças e setor público e tendências futuras como a redução de custos com pagamentos internacionais.
Você conhece o Blockchain? Sabe o que ela pode fazer pela sua empresa? E a pergunta mais importante: sabe como implementar essa tecnologia para melhorar processos e desenvolver projetos?
A tecnologia que está gerando muitas perguntas e muitas novas aplicações já é uma realidade no mercado corporativo. E pode ajudar a sua empresa a otimizar processos, agilizar projetos e reduzir custos e fraudes.
Em nosso Pocket Content “Blockchain: muito além das criptomoedas” fizemos uma versão reduzida para que possa apresentar esse tecnologia e seus benefícios de maneira rápida na sua empresa!
Apresente por aí!
Se você quiser se aprofundar ainda mais sobre esse assunto, leia a versão completa do nosso ebook Blockchain: muito além das criptomoedas: https://conteudo.mjv.com.br/ebook-blockchain-muito-além-das-criptomedas
A tecnologia blockchain permite o compartilhamento transparente de informações entre empresas através de um banco de dados descentralizado armazenado em blocos interligados. A tecnologia surgiu em 2008 e desde então vem sendo aplicada em diversos setores como energia, finanças e governo.
O documento discute como a tecnologia blockchain, por trás do Bitcoin, pode ser aplicada na Internet das Coisas (IoT). Apresenta o problema da duplicação de gastos e intermediários centralizados que blockchain resolve de forma descentralizada, criptografada e transparente. Também discute usos atuais como contratos inteligentes e perspectivas futuras como redecentralizar redes IoT através de blockchain.
O documento descreve o que é blockchain, como o bitcoin funciona usando blockchain e possíveis aplicações não financeiras de blockchain, como registros, contratos inteligentes e votação digital.
Este documento fornece um resumo sobre fundamentos de blockchain, incluindo:
1) O que será aprendido no curso como conceitos de blockchain, redes blockchain, contratos inteligentes e programação de APIs RESTful de blockchain;
2) Como funciona a tecnologia blockchain através de blocos encadeados, hashes e registros imutáveis;
3) Exemplos de como a tecnologia blockchain pode ser aplicada no setor da saúde para melhorar a gestão de prontuários médicos.
Blockchain of Things ou Internet of Blockchain ?everis
Por que devemos ficar atentos com a convergência destas duas tecnologias? Porque esse ecossistema pode impactar tanto as empresas? Arquitetura de referência para casos simples e complexos? Quais são as promessas destas duas tecnologias quando convergem para o mesmo objetivo? Será BoT ou IoB a nova bala de prata da indústria de TI ou será apenas mais uma modinha? Uma evolução/revolução da Internet enquanto plataforma de partilha/troca de coisas? Que tipo de impacto deveremos esperar em relação ao uso destas tecnologias geradas pelas suas arquiteturas? Qual o impacto no nosso futuro?
Plunct, Plact, Zun - tokens, valores mobiliários e a CVM (2021).pdfIsac Costa
1) Criptoativos como tokens podem ser emitidos para financiar projetos de forma semelhante a uma oferta pública de valores mobiliários.
2) A CVM analisa se determinados criptoativos devem ser considerados valores mobiliários segundo os direitos conferidos aos detentores.
3) A CVM protege investidores no mercado de capitais e analisa se ofertas de criptoativos requerem registro como valores mobiliários.
O documento descreve a tecnologia blockchain e como o Ethereum a expandiu para permitir contratos inteligentes e aplicações descentralizadas de forma flexível através da linguagem Solidity. O Ethereum foi criado por Vitalik Buterin aos 17 anos e sua moeda, o ETH, valorizou significativamente desde então, atraindo o interesse de grandes empresas para sua plataforma.
Blockchain é uma tecnologia que registra transações de forma permanente e imutável através de um livro distribuído entre os participantes da rede. O documento introduz os conceitos-chave de blockchain, como sua natureza aberta, distribuída e auditável, e discute possíveis aplicações como transferência de ativos e formalização de contratos.
A tecnologia “blockchain” aplicada ao Registro ImobiliárioIRIB
O documento discute a tecnologia blockchain e como pode ser aplicada ao registro de imóveis. Explica os conceitos básicos de blockchain, como funcionam as transações e blocos, e recursos como imutabilidade, rastreabilidade e segurança. Também apresenta aplicações atuais como projetos relacionados e não relacionados, iniciativas internacionais e brasileiras, e oportunidades e desafios futuros para o uso de blockchain no registro de imóveis.
Este documento fornece informações e conselhos sobre violência no namoro. Ele discute sinais de alerta como nódoas negras, tristeza e isolamento, e sugere que as vítimas procurem ajuda de pessoas confiáveis e autoridades. O documento também lista medidas de segurança como mudar o número de telefone e andar acompanhado, e discute razões comuns pelas quais as vítimas podem permanecer em relacionamentos abusivos, como medo e vergonha.
O documento fornece uma introdução aos fundamentos da teoria macroeconômica, discutindo tópicos como políticas macroeconômicas, mercados, variáveis, instrumentos e objetivos. Explica a importância de entender a macroeconomia para avaliar políticas e prever tendências econômicas de alto nível.
[1] O documento discute conceitos estatísticos como distribuição amostral, teorema do limite central e intervalos de confiança. [2] É explicado que as médias de amostras aleatórias de uma população se aproximam de uma distribuição normal e que o erro padrão da média pode estimar a precisão da média amostral. [3] O documento mostra como calcular intervalos de confiança para estimar faixas nos quais a média populacional verdadeira provavelmente se encontra.
Este documento descreve como construir intervalos de confiança para a média de uma população normal quando a variância é desconhecida. Explica que se deve estimar a variância com S2 e usar a distribuição t de Student em vez da normal. Fornece exemplos de como calcular valores críticos da t de Student e construir intervalos de confiança para a média populacional com base nos dados amostrais.
Este documento discute o racismo, definindo-o como a crença na superioridade de certas raças. Explora as origens do racismo, como a Ku Klux Klan e o nazismo, e os fatores que levam ao racismo, como a educação e a desigualdade social. Finalmente, enfatiza a importância do contato entre raças e do combate à discriminação para evitar o racismo.
Some Ideas About Risk Management in DeFiintotheblock
Traditional risk management theory doesn’t apply to DeFi because by relying on programmable smart contracts and a new infrastructure instead of trusting intermediaries, DeFi introduces new risk elements that don’t have an equivalent in traditional capital markets.
Key takeaways:
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O documento discute riscos e incertezas associados com raspadinhas, necessidades versus desejos de um videogame, e como economizar dinheiro durante o Halloween comprando itens reutilizáveis em vez de novos a cada ano.
Palestra sobre Educação Financeira ministrada no dia 24/01/2006 para um grupo de jovens universitários. Kenneth Corrêa - www.administracaoegestao.com.br
A síndrome de Estocolmo é um transtorno psicológico que atinge vítimas de situações em ouve perigo a vida, agressão ou intimidação causado por um agressor. O refém desenvolve uma simpatia por esta figura como meio de mascarar o sofrimento causado pela situação de perigo.
O documento fornece uma visão geral de blockchain e suas aplicações potenciais. Apresenta o que é blockchain, como começou com o Bitcoin, exemplos de uso em finanças e setor público e tendências futuras como a redução de custos com pagamentos internacionais.
Você conhece o Blockchain? Sabe o que ela pode fazer pela sua empresa? E a pergunta mais importante: sabe como implementar essa tecnologia para melhorar processos e desenvolver projetos?
A tecnologia que está gerando muitas perguntas e muitas novas aplicações já é uma realidade no mercado corporativo. E pode ajudar a sua empresa a otimizar processos, agilizar projetos e reduzir custos e fraudes.
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A tecnologia blockchain permite o compartilhamento transparente de informações entre empresas através de um banco de dados descentralizado armazenado em blocos interligados. A tecnologia surgiu em 2008 e desde então vem sendo aplicada em diversos setores como energia, finanças e governo.
O documento discute como a tecnologia blockchain, por trás do Bitcoin, pode ser aplicada na Internet das Coisas (IoT). Apresenta o problema da duplicação de gastos e intermediários centralizados que blockchain resolve de forma descentralizada, criptografada e transparente. Também discute usos atuais como contratos inteligentes e perspectivas futuras como redecentralizar redes IoT através de blockchain.
O documento descreve o que é blockchain, como o bitcoin funciona usando blockchain e possíveis aplicações não financeiras de blockchain, como registros, contratos inteligentes e votação digital.
Este documento fornece um resumo sobre fundamentos de blockchain, incluindo:
1) O que será aprendido no curso como conceitos de blockchain, redes blockchain, contratos inteligentes e programação de APIs RESTful de blockchain;
2) Como funciona a tecnologia blockchain através de blocos encadeados, hashes e registros imutáveis;
3) Exemplos de como a tecnologia blockchain pode ser aplicada no setor da saúde para melhorar a gestão de prontuários médicos.
Blockchain of Things ou Internet of Blockchain ?everis
Por que devemos ficar atentos com a convergência destas duas tecnologias? Porque esse ecossistema pode impactar tanto as empresas? Arquitetura de referência para casos simples e complexos? Quais são as promessas destas duas tecnologias quando convergem para o mesmo objetivo? Será BoT ou IoB a nova bala de prata da indústria de TI ou será apenas mais uma modinha? Uma evolução/revolução da Internet enquanto plataforma de partilha/troca de coisas? Que tipo de impacto deveremos esperar em relação ao uso destas tecnologias geradas pelas suas arquiteturas? Qual o impacto no nosso futuro?
Plunct, Plact, Zun - tokens, valores mobiliários e a CVM (2021).pdfIsac Costa
1) Criptoativos como tokens podem ser emitidos para financiar projetos de forma semelhante a uma oferta pública de valores mobiliários.
2) A CVM analisa se determinados criptoativos devem ser considerados valores mobiliários segundo os direitos conferidos aos detentores.
3) A CVM protege investidores no mercado de capitais e analisa se ofertas de criptoativos requerem registro como valores mobiliários.
O documento descreve a tecnologia blockchain e como o Ethereum a expandiu para permitir contratos inteligentes e aplicações descentralizadas de forma flexível através da linguagem Solidity. O Ethereum foi criado por Vitalik Buterin aos 17 anos e sua moeda, o ETH, valorizou significativamente desde então, atraindo o interesse de grandes empresas para sua plataforma.
Blockchain é uma tecnologia que registra transações de forma permanente e imutável através de um livro distribuído entre os participantes da rede. O documento introduz os conceitos-chave de blockchain, como sua natureza aberta, distribuída e auditável, e discute possíveis aplicações como transferência de ativos e formalização de contratos.
A tecnologia “blockchain” aplicada ao Registro ImobiliárioIRIB
O documento discute a tecnologia blockchain e como pode ser aplicada ao registro de imóveis. Explica os conceitos básicos de blockchain, como funcionam as transações e blocos, e recursos como imutabilidade, rastreabilidade e segurança. Também apresenta aplicações atuais como projetos relacionados e não relacionados, iniciativas internacionais e brasileiras, e oportunidades e desafios futuros para o uso de blockchain no registro de imóveis.
O documento discute 5 lições aprendidas ao testar aplicativos que consomem Blockchain. Apresenta uma definição de Blockchain e explica os objetivos de um aplicativo Proof of Concept construído para testar a tecnologia. Detalha os pontos testados e aqueles que precisam de atenção especial, como segurança, usabilidade e integração de dados.
O documento discute a tecnologia de banco de dados distribuídos (DLT) e como ela pode ser aplicada em diferentes setores como programa social, automotivo e cidades do futuro. A DLT permite compartilhar e sincronizar informações de forma descentralizada através de vários nós em uma rede, fornecendo um histórico auditável de dados. Algumas aplicações discutidas incluem o uso de blockchain para prevenir fraudes em hodômetros de veículos e distribuir tokens digitais em programas sociais.
O documento discute os problemas da Web 2.0 e apresenta a Web 3.0 como uma solução descentralizada. A Web 3.0 usará blockchain, criptomoedas e aplicativos descentralizados (DApps) para resolver problemas como falta de privacidade, propriedade de dados e concentração de poder nas grandes empresas de tecnologia.
Blockchain: mergulhando nos seus usos #CPBSB2Riad Vargas
O documento discute o surgimento e uso da tecnologia blockchain. Primeiro, explica o surgimento do Bitcoin e seu crescimento, incluindo o problema de escalabilidade e a solução Segregated Witness. Em seguida, descreve a Lightning Network como uma solução de camada dois para micropagamentos. Por fim, discute aplicações de blockchain nos negócios e demonstra como construir uma blockchain simples.
Law and Legal uses for blockchain technologiesRuy De Queiroz
O documento discute os conceitos fundamentais de blockchain e criptomoedas, incluindo: (1) Blockchains são sistemas computacionais descentralizados que transferem poder dos participantes individuais para o código; (2) Bitcoin propôs o primeiro blockchain em 2008 e expandiu ideias sobre confiança descentralizada entre usuários; (3) A escalabilidade social é a capacidade de uma instituição suportada por tecnologia suportar diversos participantes de forma benéfica.
Este documento descreve um evento sobre blockchain com o objetivo de alinhar conhecimentos sobre a tecnologia e identificar oportunidades e ameaças para a empresa. A agenda inclui atividades práticas sobre como blockchain funciona e como criar um blockchain, além de apresentações e debates sobre o tema.
A Tecnologia por trás das principais moedas digitaisVagner Oliveira
Este documento descreve as tecnologias por trás das principais moedas digitais. O trabalho apresenta o que são moedas digitais, onde são armazenadas e como funciona sua infraestrutura. A pesquisa aborda a segurança de aplicações distribuídas e o papel da IBM e seus consórcios nesta tecnologia.
Semelhante a Tecnologia Blockchain: uma visão Geral (CPqD) (20)
O documento discute a tecnologia blockchain no setor elétrico. Apresenta conceitos básicos de blockchain, potenciais aplicações no setor elétrico como compra e venda de energia descentralizada e emissão de certificados de energia renovável. Também descreve iniciativas como a Energy Web Foundation e plataformas como Power Ledger para aplicações no setor. Finaliza comentando sobre o crescimento do uso de blockchain no setor elétrico e a importância de experimentação com casos de uso simples.
O documento discute conceitos e padronização da Internet das Coisas (IoT), abordando: (1) Visão geral sobre IoT, definindo o que é IoT e seu potencial; (2) Necessidade de padronização em IoT para viabilizar sua implementação; (3) Desafios de segurança em IoT, como atualizações de firmware e diversidade de dispositivos.
Este documento discute o Plano Nacional de IoT e Segurança Cibernética das Coisas no Brasil. Ele fornece uma visão geral do projeto, discute os desafios de segurança cibernética em IoT, questões de segurança no projeto e considerações finais sobre o tema.
O documento discute conceitos, desafios e casos relacionados à segurança na Internet das Coisas (IoT) no setor elétrico. Apresenta o modelo de referência do ITU para segurança em IoT, destacando os desafios na camada de dispositivos, conectividade e serviços/aplicações. Também aborda iniciativas internacionais e situações atuais de smart grid no Brasil, com casos em gestão de ativos e compra/venda de energia descentralizada.
Presentation in London, March 2017, at 7th anual conference on European Smart Grid Cyber Security.
Summary:
. Overview of smart meters deployment in Brazilian pilot
projects
• Threat assessment in smart meters
• Possible attacks in Brazilian power companies
• Methodology of vulnerability assessment
• Security tests results
O documento discute conceitos, modelos e tendências relacionadas à segurança no IoT e Smart Grid. Apresenta os desafios de segurança no IoT devido à grande quantidade de fornecedores, baixa maturidade, dispositivos de baixo custo e dificuldades de atualização. Também discute ações para mitigar riscos no setor elétrico, como o modelo de referência do ITU e o conceito de Smart Meter Gateway da Alemanha. Por fim, aborda tendências como o foco na análise de vulnerabilidades e o potencial das tecn
O documento discute a proteção de infraestruturas críticas, com foco no setor elétrico brasileiro. Ele apresenta a importância da gestão de riscos cibernéticos e propõe o desenvolvimento de um framework de segurança para mapear riscos, avaliar a maturidade das empresas, e definir um plano de ação de cibersegurança para o setor.
Apresentação realizada no UTCAL Summit 2016 em Florianópolis no dia 06/04/2016 no painel de cibersegurança. Trás uma visão geral do problema de cibersegurança no setor elétrico, o que os EUA e CE estão fazendo para tratar o problema e uma proposta de mitigar o risco no Brasil através da construção de Plano Nacional de Cibersegurança para o Setor Elétrico Brasileiro.
Overview about smart grid projects in Brazil and how the security requiments have been considered in R&D projects. Results related to a smart metering security assessment project are presented.
Em um mundo cada vez mais digital, a segurança da informação tornou-se essencial para proteger dados pessoais e empresariais contra ameaças cibernéticas. Nesta apresentação, abordaremos os principais conceitos e práticas de segurança digital, incluindo o reconhecimento de ameaças comuns, como malware e phishing, e a implementação de medidas de proteção e mitigação para vazamento de senhas.
PRODUÇÃO E CONSUMO DE ENERGIA DA PRÉ-HISTÓRIA À ERA CONTEMPORÂNEA E SUA EVOLU...Faga1939
Este artigo tem por objetivo apresentar como ocorreu a evolução do consumo e da produção de energia desde a pré-história até os tempos atuais, bem como propor o futuro da energia requerido para o mundo. Da pré-história até o século XVIII predominou o uso de fontes renováveis de energia como a madeira, o vento e a energia hidráulica. Do século XVIII até a era contemporânea, os combustíveis fósseis predominaram com o carvão e o petróleo, mas seu uso chegará ao fim provavelmente a partir do século XXI para evitar a mudança climática catastrófica global resultante de sua utilização ao emitir gases do efeito estufa responsáveis pelo aquecimento global. Com o fim da era dos combustíveis fósseis virá a era das fontes renováveis de energia quando prevalecerá a utilização da energia hidrelétrica, energia solar, energia eólica, energia das marés, energia das ondas, energia geotérmica, energia da biomassa e energia do hidrogênio. Não existem dúvidas de que as atividades humanas sobre a Terra provocam alterações no meio ambiente em que vivemos. Muitos destes impactos ambientais são provenientes da geração, manuseio e uso da energia com o uso de combustíveis fósseis. A principal razão para a existência desses impactos ambientais reside no fato de que o consumo mundial de energia primária proveniente de fontes não renováveis (petróleo, carvão, gás natural e nuclear) corresponde a aproximadamente 88% do total, cabendo apenas 12% às fontes renováveis. Independentemente das várias soluções que venham a ser adotadas para eliminar ou mitigar as causas do efeito estufa, a mais importante ação é, sem dúvidas, a adoção de medidas que contribuam para a eliminação ou redução do consumo de combustíveis fósseis na produção de energia, bem como para seu uso mais eficiente nos transportes, na indústria, na agropecuária e nas cidades (residências e comércio), haja vista que o uso e a produção de energia são responsáveis por 57% dos gases de estufa emitidos pela atividade humana. Neste sentido, é imprescindível a implantação de um sistema de energia sustentável no mundo. Em um sistema de energia sustentável, a matriz energética mundial só deveria contar com fontes de energia limpa e renováveis (hidroelétrica, solar, eólica, hidrogênio, geotérmica, das marés, das ondas e biomassa), não devendo contar, portanto, com o uso dos combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás natural).
As classes de modelagem podem ser comparadas a moldes ou
formas que definem as características e os comportamentos dos
objetos criados a partir delas. Vale traçar um paralelo com o projeto de
um automóvel. Os engenheiros definem as medidas, a quantidade de
portas, a potência do motor, a localização do estepe, dentre outras
descrições necessárias para a fabricação de um veículo
Este certificado confirma que Gabriel de Mattos Faustino concluiu com sucesso um curso de 42 horas de Gestão Estratégica de TI - ITIL na Escola Virtual entre 19 de fevereiro de 2014 a 20 de fevereiro de 2014.
1. Introdução
Em 2008, foi apresentado ao grupo de discussão “The Cryptography Mailing”
um artigo1
técnico contendo os princípios de funcionamento de uma cripto-
moeda denominada Bitcoin, cuja proposta era a criação de uma moeda digital
mundial que funcionasse em uma rede peer-to-peer e que permitisse o envio
de pagamentos online de forma totalmente segura, sem o envolvimento de
instituições financeiras para todos os participantes da rede. A autoria desse
artigo é anônima e está sob o pseudônimo de Satoshi Nakamoto.
Desde então, muita coisa aconteceu. O software original foi disponibilizado
abertamente sob a licença do MIT. Em 2009, a rede Bitcoin começou a funcio-
nar com o lançamento do primeiro cliente bitcoin open source e a emissão
das primeiras moedas bitcoins. Atualmente, estima-se que existam mais de 16
milhões de bitcoins em circulação.
01
1 Fonte: “Bitcoin: A Peer-to-Peer Electronic Cash System”. Satoshi Nakamoto. satoshin@g-
mx.com. www.bitcoin.org/bitcoin.pdf , acessada em 27/12/2016
Tecnologia Blockchain:
uma visão geral.
Tecnologia Blockchain: uma visão geral 01
2. As figuras a seguir mostram a quantidade de bitcoins em circulação e a cota-
ção da moeda em dólar americano até dezembro de 20162
.
Uma questão curiosa está relacionada com a autoria do artigo.
A primeira suspeita foi que se tratava de um grupo de programadores. Em
versão mais recente, de maio de 2016, um empresário australiano denomina-
do Craig Wright se identificou como o mentor da criptomoeda. Gavin Andre-
sen, cientista-chefe da Bitcoin Foundation, confirmou em seu blog que está
convencido de que Craig e Satoshi são a mesma pessoa3
.
2 Fonte: “Bitcoin: A Peer-to-Peer Electronic Cash System”. Satoshi Nakamoto. satoshin@g-
mx.com. www.bitcoin.org/bitcoin.pdf , acessada em 27/12/2016
3 Fonte: http://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2016/05/quem-e-sa-
toshi-nakamoto-identidade-do-Portanto, criador-do-bitcoin-e-revelada.html, acessada em
20/12/2016.
Tecnologia Blockchain: uma visão geral 02
3. No entanto, qual é a relação entre Blockchain e Bitcoin? É muito comum as
pessoas confundirem essas duas coisas e é natural que façam, uma vez que
Blockchain é a plataforma tecnológica utilizada para o funcionamento da rede
Bitcoin e de várias outras criptomoedas. Bitcoin é a primeira e a mais conheci-
da aplicação da tecnologia Blockchain.
Atualmente, existe uma enorme quantidade de criptomoedas em circulação no
mundo, porém o Bitcoin é a com o maior marketshare. As aplicações da tecnolo-
gia Blockchain associadas às criptomoedas fazem parte da primeira geração
dessa tecnologia e são denominadas Blockchain 1.0.
Após a implantação das primeiras criptomoedas, vários especialistas obser-
varam que propriedades intrínsecas à tecnologia Blockchain (tais como segu-
rança, resiliência, inviolabilidade e imutabilidade) poderiam ser usadas em
vários outros tipos de aplicações. Neste sentido, as plataformas de desenvol-
vimento Blockchain evoluíram e permitiram a inserção de transações mais
complexas através dos contratos inteligentes (smart contracts).
A partir de 2013, surgiu uma nova geração da tecnologia denominada
Blockchain 2.0.
Atualmente, existe uma expectativa muito grande em relação ao futuro da
tecnologia Blockchain. Segundo o Gartner, ela encontra-se próxima do topo
do Gartner Hype Cycle for Emerging Tecnologies4
, conforme mostrado na
figura a seguir. Ainda, segundo a revista britânica The Economist, a tecnologia
é considerada “The Next Big Thing5
”.
4 Fonte: http://www.gartner.com/smarterwithgartner/3-trends-appear-in-
-the-gartner-hype-cycle-for-emerging-technologies-2016/, acessada em 20/12/2016.
5 Fonte: http://www.economist.com/news/special-report/21650295-or-it-next-big-thing.
Maio de 2015. Acessada em 20/12/2016.
Tecnologia Blockchain: uma visão geral 03
4. Além disso, investimentos significativos têm sido feitos na tecnologia.
Muitas startups estão sendo criadas com foco na tecnologia e as grandes
empresas do mundo das tecnologias de informação e comunicação (TIC) têm
investido grande quantidade de recursos, como, por exemplo, a IBM que,
recentemente, transferiu o código da sua plataforma de desenvolvimento
Blockchain para a Linux Foundation, constituindo, junto com outras iniciativas,
a plataforma Hypeledger6
.
Distributed Ledger Technology (DTL) é a outra forma se referenciar à tecnolo-
gia Blockchain. Alguns especialistas colocam-na como o próximo passo evolu-
tivo da internet, sendo denominada Internet do Valor, e que permitirá fazer
com que o dinheiro flua na rede tão livremente como os dados estão fluindo
atualmente. Neste sentido, os entusiastas esperam que a tecnologia possa
6 Fonte: https://www.hyperledger.org/about, acessado em 26/12/2016.
Tecnologia Blockchain: uma visão geral 04
5. 7 Fonte: A Strategist’s Guide to Blockchain. Price Whaterhouse Cooper. ISSUE 82 SPRING
2016. BY JOHN PLANSKY, TIM O’DONNELL, AND KIMBERLY RICHARDS.
Tecnologia Blockchain: uma visão geral 05
afetar as aplicações relacionadas com transações da mesma forma que o GPS
mudou o transporte pessoal, através dos aplicativos de navegação7
.
Este whitepaper tem por objetivo apresentar uma visão geral da tecnologia
Blockchain, abordando, de modo introdutório, os temas que julgamos mais
relevantes. O texto está organizado do seguinte modo: a seção 2 explica con-
ceitos associados à tecnologia; a seção 3 aborda áreas de aplicação promisso-
ras. A seção 4 relata algumas iniciativas de uso da tecnologia; a seção 5
aborda as plataformas de desenvolvimento de aplicações. Finalmente, a
seção 6 oferece considerações e comentários finais.
Para uma visão mais detalhada sobre a tecnologia, o CPqD publicará, no
curto prazo, uma série de whitepapers com os seguintes temas:
― Conceitos sobre a tecnologia Blockchain, tecnologias e
desenvolvimento de aplicações.
― Aplicações, iniciativas e mercado da tecnologia Blockchain.
― Blockchain e Internet das Coisas (Internet of Things – IoT):
aplicações e iniciativas.
6. Conceitos
A tecnologia Blockchain pode ser entendida de várias formas. Em linhas
gerais, pode-se dizer que se trata de um sistema distribuído de base de dados
em log, mantido e gerido de forma compartilhada e descentralizada (através
de uma rede peer-to-peer, P2P), na qual todos os participantes são responsá-
veis por armazenar e manter a base de dados.
A tecnologia foi construída tendo em mente quatro principais características
arquiteturais: segurança das operações, descentralização de armazenamen-
to/computação, integridade de dados e imutabilidade de transações.
Dito de outra forma, Blockchain é uma “ledger of facts” replicada em compu-
tadores que participam de uma rede peer-to-peer, onde:
— O ledger é um livro de registros digital, no qual uma vez validado um
registro, este nunca mais poderá ser apagado;
— Um fato (fact) pode significar várias coisas, desde uma transação monetá-
ria, a um conteúdo de determinado documento, ou até mesmo um progra-
ma de computador, contendo, em algumas plataformas, até uma base de
dados pequena;
— Os membros participantes da rede podem, ou não ser anônimos e são
chamados peers ou “nós”;
— Toda operação ou transação dentro da ledger é protegida por tecnologias
criptográficas de assinatura digital, inclusive para identificar os nós emisso-
res e receptores das transações;
02
Tecnologia Blockchain: uma visão geral 06
7. Tecnologia Blockchain: uma visão geral 07
— Quando um nó deseja adicionar ao ledger um fato novo, é necessário um
consenso entre todos ou alguns nós previamente determinados da rede,
para decidir se um fato pode ser registrado no ledger;
— Havendo consenso, o fato será escrito e nunca mais poderá ser apagado,
em tese, um processo levemente semelhante à escritura e registro de um
imóvel no Brasil.
Conforme mostrado na figura a seguir, uma rede Blockchain possui os seguin-
tes elementos essenciais:
— Fato (Fact): pode ser uma transação, um conteúdo digital ou um programa
de computador, este último também denominado contrato inteligente (smart
contract);
— Bloco: é um conjunto de fatos, geralmente em um número fixo predefinido;
— Cadeia de blocos (Blockchain): conjunto de blocos encadeados (conectados
um a um) seguindo uma lógica matemática, ou seja, não são independentes.
Do ponto de vista de aplicação, a tecnologia Blockchain passou por uma
grande evolução com a possibilidade de uso dos contratos inteligentes.
8. Tecnologia Blockchain: uma visão geral 08
Eles são programas de computador replicados e executados por todos os nós
da rede, ou por um conjunto predeterminado de nós denominados validado-
res. Aplicações baseadas em contratos inteligentes são chamadas Decentrali-
zed Applications ou Dapps.
Atualmente, as redes Blockchain são divididas em dois grandes grupos: (i) as
redes públicas ou de acesso aberto (permissionless) e (ii) as redes privadas ou
de acesso autorizado (permissioned). A figura a seguir mostra algumas carac-
terísticas de tais redes.
Eles são programas de computador replicados e executados por todos os nós
da rede, ou por um conjunto predeterminado de nós denominados validado-
res. Aplicações baseadas em contratos inteligentes são chamadas Decentrali-
zed Applications ou Dapps.
9. Tecnologia Blockchain: uma visão geral 09
O processo de validação ocorre quando um nó da rede, seguindo um conjunto
de regras bem definidas, consegue montar um bloco que, neste exemplo, é
um conjunto de transações monetárias utilizando a criptomoeda. Vale lem-
brar que o nó validador escolhe um número definido de transações não
processadas da rede para montar o bloco.
Vários nós estão fazendo a mesma coisa simultaneamente, mas não necessa-
riamente com as mesmas transações, ou seja, o processo de montagem do
bloco depende das transações ainda não processadas visíveis ao nó. Há uma
competição entre os nós para validar determinadas transações antes dos con-
correntes. No Bitcoin, tal processo de validação é denominado mineração, em
que o nó finaliza o processo de montagem do bloco quando resolve uma
expressão matemática computacionalmente custosa.
Quando isso ocorre, todos os nós da rede são informados e o bloco, após
passar por um processo de autenticação pelos demais nós, baseado nas
regras de consenso, é inserido na cadeia com as transações devidamente
validadas e um novo processo de construção de bloco se inicia em cada nó.
Uma pergunta frequente nas discussões sobre Blockchain está relacionada
com as vantagens que a tecnologia possui em relação às outras tecnologias na
resolução de problemas semelhantes. As principais vantagens do Blockchain
sobre as tecnologias ditas convencionais8
são:
— Economia de tempo: em algumas situações, como sistemas de pagamen-
tos globais, o processamento de transações com Blockchain pode durar
apenas minutos no lugar de dias, como outros sistemas convencionais;
10. Tecnologia Blockchain: uma visão geral 10
— Minimização de custos: o acesso confiável a uma base de dados distribuí-
da e consistente elimina custos operacionais (tais como de integração de
sistemas heterogêneos) e, principalmente, de intermediários;
— Redução de riscos: a mitigação de fraudes, de adulterações e de outros
crimes cibernéticos é facilitada pelo acesso transparente a dados imutáveis e
íntegros;
— Aumento da confiança: processos e registros compartilhados com segu-
rança e, se necessário, maior transparência, facilitam a verificação, a auditoria
e a asseguração do bom funcionamento da infraestrutura tecnológica da qual
dependem os parceiros de negócios.
8 Fonte: Blockchain: uma realidade para o mundo dos negócios. Luiz F. Jeronymo. IBM.
Outubro de 2016.
8 Fonte: Blockchain: uma realidade para o mundo dos negócios. Luiz F. Jeronymo. IBM.
Outubro de 2016.
11. Aplicações
Com a possibilidade de se utilizar os contratos inteligentes nas plataformas de
desenvolvimento Blockchain atualmente disponíveis, as possibilidades de
aplicações cresceram de modo significativo, indo além das já conhecidas crip-
tomoedas, permitindo aplicações avançadas, tais como controle de imóveis,
cadeias de produção e até mesmo a gestão de identidade digital de pessoas e
coisas. Apresentamos, a seguir, um resumo destas possibilidades em diferen-
tes setores.
Benefícios da tecnologia, tais como maior transparência, redução de fraudes,
e compartilhamento de dados, favorecem o desenvolvimento de várias
aplicações de extrema importância para o governo. Seguem alguns exemplos:
— Votação eletrônica: pode ser utilizada para impossibilitar a realização de
dois votos pela mesma pessoa e a garantir a imutabilidade dos registros das
zonas eleitorais;
— Gestão de identidade de pessoas: permite a implantação de programas
confiáveis de abrangência nacional para a gestão de identidade digital dos
cidadãos, permitindo o registro seguro de parâmetros biométricos;
— Controle de acesso: controle de acesso lógico e físico de diferentes servi-
ços públicos e órgãos da administração com caraterísticas de rastreabilidade e
imutabilidade de registros;
— Pagamento de programas sociais: permite a implantação de programas
sociais com o rastreamento de recursos distribuídos;
03
Tecnologia Blockchain: uma visão geral 11
A - Governo
12. As aplicações da tecnologia Blockchain em telecomunicações são fortemente
baseadas nos contratos inteligentes. A tecnologia pode ajudar as operadoras
a cortar custos e ofertar serviços digitais a preços mais competitivos.
Seguem alguns exemplos de aplicações9
:
— Processos internos: billing, aprovisionamento de eSIM, bases de dados de
portabilidade numérica e gestão de ativos;
— Roaming: implementação de bases de dados para autenticação de usuá-
rios em roaming;
— Aprovisionamento de conectividade: pagamentos e autenticação em
Wi-Fi públicos;
— Gestão de identidade: autenticação entre dispositivos, aplicativos e orga-
nizações;
— Cidades inteligentes: transparência e auditoria para iniciativas de cidades
inteligentes.
Outra aplicação que está sendo avaliada no âmbito do ITU, mais especifica-
mente nas atividades do SG11 (subgrupo de trabalho 11), questão 15, é a
utilização de solução de Blockchain para mitigar o problema de falsificação e
de roubo de celulares no mundo.
Tecnologia Blockchain: uma visão geral 12
B - Telecomunicações
— Controle de ativos: implantação de sistemas de controle de ativos em
diferentes níveis da administração, mantendo o histórico de vida dos ativos
cadastrados, desde o momento da sua compra até o seu descarte.
9 Fonte: Enrique Velasco-Castillo. Nine Blockchain opportunities that telecoms operators
should explore. Analysys Mason, jun. 2016.
13. O MMF (Mobile Manufacturers Forum) calcula que 20% dos celulares em
operação no mundo são adulterados e/ou falsificados e utilizam IMEIs (Inter-
national Mobile station Equipment Identity) falsos10
. A solução permitiria o
rastreamento e controle de acesso ao equipamento móvel desde a sua
fabricação até o seu descarte11
.
Assim com como setor de telecomunicações, a tecnologia Blockchain pode
ajudar as concessionárias de energia na redução do custo operacional e na
oferta de novos serviços. Seguem alguns exemplos de aplicações12
:
— Controle e monitoramentos de ativos: sua implementação é feita através de
combinação de redes mesh + Blockchain;
— Gestão descentralizada da compra e venda de energia na geração distribuí-
da, eliminando necessidade de intermediários;
— Pagamento de car sharing para veículos elétricos;
— Diminuição do custo de compliance junto à agência reguladora de energia e
outros órgãos de controle.
Tecnologia Blockchain: uma visão geral 13
12 Fonte: How Blockchain Technology Can Reinvent the Power Grid. May, 2016. http://for-
tune.com/2016/05/15/Blockchain-reinvents-power-grid/, em 20/12/2016.
C - Setor Elétrico
14. É o setor que mais tem investido na tecnologia Blockchain. Calcula-se que
80% dos bancos terão, em 2017, algum projeto utilizando a tecnologia.
Atualmente, mais de 90 bancos centrais estão discutindo a tecnologia, suas
aplicações e seus impactos no arcabouço legal e regulatório. Isso vale para
as instituições incumbentes e para os novos bancos virtuais. Principais
benefícios esperados com o uso da tecnologia:
— Simplificação da operação e diminuição de custo operacional;
— Menor número de intermediários;
— Diminuição de custo de compliance, propiciando menor tensão entre
reguladores
e regulados;
— Mitigação de fraudes;
— Oferta de novos serviços.
Algumas potenciais aplicações:
— Gestão de identidade digital (Know Your Customer);
— Implantação de criptomoedas;
— Gestão de empréstimos consignados;
— Rastreamento e liquidação de cartas de crédito;
— Pagamentos globais;
— Seguros de acidentes e propriedades.
Tecnologia Blockchain: uma visão geral 14
D - Setor Financeiro
15. Um grande problema associado à Internet das Coisas (Internet of Things –
IoT) são os aspectos relacionados a segurança e privacidade. A utilização da
tecnologia Blockchain contribui para a mitigação do problema. Seguem
alguns benefícios:
— Rastrear a história única de cada dispositivo, registrando a troca de dados
com outros dispositivos, serviços web e usuários humanos;
— Permitir que dispositivos inteligentes atuem de forma autônoma em uma
variedade de transações.
Exemplos de aplicação:
— Monitoramento remoto de ativos de elevado valor para verificar, por exem-
plo, se estão sendo usados corretamente;
— Monitoramento, controle e autorização de solicitação de determinado
equipamento para reposição de alguma peça ou matéria-prima (máquina de
lavar solicitando sabão, por exemplo);
— Controle de identidade dos dispositivos IoT para registro e controle de
acesso lógico a diferentes aplicações.
A tecnologia Blockchain pode ser aplicada em projetos estruturantes, que
envolveriam diferentes atores de uma cadeia de valor. Seguem alguns exemplos:
Tecnologia Blockchain: uma visão geral 15
E - Internet das Coisas
F - Outros Exemplos
16. — Monitoramento e rastreamento de uma cadeia de produção, por exemplo,
fabricação de automóveis, produção de vinhos, produção de equipamentos
de informática, dentre outros;
— Sistema de gestão de logística reversa de diferentes produtos. Exemplos:
produção de medicamentos, produtos eletroeletrônicos e seus resíduos;
— Sistemas de gestão e controle da distribuição e venda de medicamentos de
uso controlado.
Tecnologia Blockchain: uma visão geral 16
17. Tecnologia Blockchain: uma visão geral 17
Iniciativas de Empresas e Governos
EMPRESAS
Várias empresas têm investido na tecnologia Blockchain. Nos últimos anos,
observou-se o surgimento de um grande número de startups, sendo muitas
delas financiadas por grandes empresas. Calcula-se que existam mais de 140
empresas de capital de risco que estão apoiando iniciativas nesta tecnologia,
sendo quase 30% oriundas do Vale do Silício na Califórnia, com um investi-
mento estimado, até o momento, em cerca de US$ 1,3 bilhões13
.
O setor que mais vem investindo é o financeiro através das fintechs (Finan-
cial Technology). Além disso, vários bancos e algumas bolsas de valores
investem em provas de conceito, tais como:
— 14 dos 30 maiores bancos estão com projetos, como: Bank of America, BNP
Paribas, Barclays, HSBC, JP Morgan, Santander e Bradesco;
04
13 Fonte: http://www.coindesk.com/research/state-of-Blockchain-q3-2016/.
18. — Bolsas de valores, como Nasdaq (em parceria com a Chain, totalizando
US$30 mi de investimentos), JPX, ASX e Swiss Exchange, BM&F Bovespa.
No grupo das grandes empresas de TIC, destacam-se: Microsoft, HP, IBM e
Intel. A Microsoft tem investido na tecnologia Blockchain de diferentes
formas. Uma delas é o desenvolvimento de uma plataforma de Blockchain
como serviço (Blockchain-as-a-Servise – BaaS).
Em agosto de 2016, a plataforma foi disponibilizada para testes e, em
setembro, foi lançado o grupo de trabalho denominado “Smart Contracts
Security Working Group - Kinakuta”, com o objetivo de compartilhar as
melhores práticas de desenvolvimento de contratos inteligentes. Ainda em
setembro, a empresa revelou sua participação na nova versão do consórcio
“Blockchain software Bletchley”. Além disso, a Microsoft também é parceira
da R3CEV no desenvolvimento de provas de conceito.
A Samsung, em parceria com a IBM, investe no desenvolvimento de aplica-
ções em IoT no projeto denominado ADEPT (Autonomous Decentralized
Peer-to-Peer Telemetry). A Samsung SDS investe em startups denominadas
Bloko e Darktrace. Além disso, o Samsung Strategy and Innovation Center,
em parceria com a Canonical e Slock.it, desenvolve soluções para trazer a
tecnologia Blockchain para dentro das casas.
O Wal-Mart recentemente anunciou um projeto com a IBM para testar o uso
da tecnologia Blockchain para melhorar a segurança alimentar. Ainda em
outubro, começou a rastrear um produto embalado nos EUA e carne de
porco na China.
Tecnologia Blockchain: uma visão geral 18
19. Tecnologia Blockchain: uma visão geral 19
GOVERNOS
A Comissão Europeia (CE) está investigando o potencial da tecnologia.
Seguem algumas iniciativas recentes do segundo semestre de 2016:
— CE aprova uma força tarefa dedicada ao estudo de criptomoedas;
— Grupo de especialistas do parlamento divulga um “discussion paper” sobre
aplicação da tecnologia em processos eleitorais;
— Incentivo, através do Horizon 2020, às startups juntamente com potenciais
investidores, parceiros de negócio, universidade e centros de pesquisa no
desenvolvimento de soluções utilizando a tecnologia.
O governo do Reino Unido tem tratado o assunto de forma bastante estrutu-
rada. No final de 2015, divulgou um relatório denominado “Distributed
Ledger Technology: beyond blockchain”14
. Seguramente, trata-se de um dos
melhores relatórios sobre a tecnologia, suas aplicações, aspectos regulató-
rios e perspectivas.
14 Fonte: https://www.gov.uk/government/uploads/system/uploads/attach-
ment_data/file/492972/gs-16-1-distributed-ledger-technology.pdf, acessado em 21/12/2016.
20. — Bolsas de valores, como Nasdaq (em parceria com a Chain, totalizando
US$30 mi de investimentos), JPX, ASX e Swiss Exchange, BM&F Bovespa.
O estudo foi coordenado e elaborado pelo “UK Government Chief Scientific
Adviser” e contou com a participação de especialista do governo, universida-
des e de empresas. O estudo teve por objetivo avaliar o potencial da tecno-
logia na maximização dos benefícios quando aplicada aos serviços públicos,
assim como identificar as novas oportunidades de negócio através de parce-
rias internas e externas.
Neste mesmo ano, foram investidas cerca de 10 milhões de libras em ativi-
dades de pesquisa para estudar criptomoedas e outras inovações associa-
das à tecnologia, tais como a transferência de ativos digitais na internet15
.
Vale um destaque para o US Federal Reserve, o banco central dos EUA, que
lançou, no início de dezembro de 2016, o relatório sobre a tecnologia deno-
minado “Distributed ledger technology in payments, clearing, and settle-
ment”. Na visão do banco, as aplicações da tecnologia ainda estão em está-
gio inicial, havendo ainda uma série de desafios para o desenvolvimento e
adoção de plataformas baseadas em Blockchain, incluindo questões em
torno de casos de negócios, barreiras tecnológicas, considerações legais e de
gerenciamento de risco.
Tecnologia Blockchain: uma visão geral 20
15 Fonte: Blockchain: Powering the Internet of Value. Evry. https://www.evry.com/globalas-
sets/insight/bank2020/bank-2020-
---Blockchain-powering-the-internet-of-value---whitepaper.pdf em 20/12/2016.
21. Vários governos ao redor do mundo trabalham com diferentes iniciativas de
aplicações. Citam-se três das mais conhecidas:
— Estônia: e-residency program com digital ID e plano de saúde com registro
médicos rastreados;
— Suíça: registro de transações imobiliárias;
— Reino Unido: distribuição de benefícios, departamento de trabalho e
pensões.
Tecnologia Blockchain: uma visão geral 21
22. Ambiente de Desenvolvimento
Atualmente, é possível desenvolver aplicações de Blockchain utilizando
plataformas de desenvolvimento com código aberto ou proprietário, porém
predomina a tendência de desenvolvimento sobre plataformas de código
aberto. Tais plataformas podem ser classificadas, quanto a disponibilização
de uma ledger pública, em duas modalidades:
— Públicas (public Blockchain): Bitcoin, Ethereum, Coinbase, entre outras;
— Privadas (enterprise Blockchain): Ripple, Chain, Hyperledger, DAH (Digital
Asset Holdings), etc.
Os fundamentos da plataforma foram apresentados no artigo de 2008 e
posteriormente seu código foi disponibilizado. Atualmente, vários desenvol-
vedores de aplicação a utilizam, tais como fornecedores de carteira eletrôni-
ca, processamento de pagamentos, mineradores, empresas de seguros,
dentre outros.
O protocolo e o software Bitcoin são publicados abertamente e estão dispo-
níveis para qualquer desenvolvedor revisá-lo ou fazer a sua própria versão
modificada do software Bitcoin.
Atualmente, o código Bitcoin é mantido como Bitcoin Core por uma comuni-
dade de programadores, seguidores e voluntários16
.
05
Tecnologia Blockchain: uma visão geral 22
23. 16 Fonte: bitcoin.org.
17 Fonte: DEVELOPING BITCOIN APPLICATIONS – AN OVERVIEW. Fonte: https://www.rails-
love.com/stories/developing-bitcoin-applications-an-overview. Acessado em 22/12/2016.
Os fundamentos da plataforma foram apresentados no artigo de 2008 e
posteriormente seu código foi disponibilizado. Atualmente, vários desenvol-
vedores de aplicação a utilizam, tais como fornecedores de carteira eletrôni-
ca, processamento de pagamentos, mineradores, empresas de seguros,
dentre outros.
O protocolo e o software Bitcoin são publicados abertamente e estão dispo-
níveis para qualquer desenvolvedor revisá-lo ou fazer a sua própria versão
modificada do software Bitcoin.
Atualmente, o código Bitcoin é mantido como Bitcoin Core por uma comuni-
dade de programadores, seguidores e voluntários16
.
Existem três formas de utilização da plata-
forma, onde o desenvolvedor poderá rodar
sua aplicação17
:
— Utilizando um provedor de serviço de pagamento, com o qual a sua
aplicação será capaz de aceitar o Bitcoin como forma de pagamento. Tais
empresas geralmente disponibilizam APIs e ferramentas para integrar às
aplicações;
— Utilizando um provedor de serviço que fornece API para um Blockchain nó
da rede, tornando a rede Blockchain Bitcoin mais acessível para os desenvol-
vedores;
— Escrevendo a sua própria integração, acessando diretamente a rede Bitcoin.
Tecnologia Blockchain: uma visão geral 23
24. 18 Fonte: https://github.com/ethereum/wiki/wiki/White-Paper, acessada em 22/12/2016.
A plataforma Ethereum foi proposta no final de 2013 por Vitalik Buterin, um
pesquisador e programador de criptomoedas, e é considerada uma evolução
da plataforma Bitcoin. Seu funcionamento foi descrito no whitepaper deno-
minado “A Next-Generation Smart Contract and Decentralized Application
Platform”18
.
Trata-se de uma plataforma pública e de código aberto, lançada em 2015,
que suporta contratos inteligentes. Ela provê uma plataforma computacional
com máquinas virtuais descentralizadas denominadas Ethereum Virtual
Machines (EVM), que executam contratos usando uma criptomoeda denomi-
nada ether. Na Ethereum, os contratos inteligentes são escritos em lingua-
gens de programação como Solidity e Serpent (derivação do Python).
O uso de recursos como aplicação descentralizada e de contratos inteligen-
tes permite o desenvolvimento de diferentes tipos de aplicação não só para
o setor financeiro. Tal característica aumentou o interesse das grandes
empresas pela plataforma. Por isso, Ethereum é uma das plataformas mais
utilizadas em projetos pilotos atualmente. Por exemplo, a Microsoft e o
Santander estão com projetos piloto e a Thompson Reuters lançou recente-
mente uma solução de gestão de identidade denominada BlockoneID.
Tecnologia Blockchain: uma visão geral 24
25. Tecnologia Blockchain: uma visão geral 25
A criptomoeda Ether está na segunda posição na divisão de mercado de
criptomoedas, perdendo somente para o Bitcoin, com um volume pouco
superior a US$ 1 bilhão em julho de 2016. Existe a Ethereum Foundation,
uma fundação sem fins lucrativos que tem como objetivo promover e buscar
recursos para pesquisa, desenvolvimento e capacitação da tecnologia.
É uma plataforma de código aberto, porém sem uma ledger pública, lançada
em 2015 e voltada para ambientes empresariais e diferentes tipos de aplica-
ção. Atualmente está na sua versão 0.8 e sofre ainda com instabilidades em
seu desenvolvimento. Prevê-se o lançamento da versão 1.0 para o início de
2017.
Trata-se de um projeto colaborativo com a participação de várias empresas
de grande porte e, atualmente, sua gestão é feita pela Linux Foundation. As
principais colaborações de código vieram de trabalhos prévios feitos pela
Digital Asset Holdings (Blockstream's libconsensus) e a OpenBlockchain da
IBM. Atualmente, é a plataforma de desenvolvimento Blockchain da IBM,
juntamente com o Bluemix. A comunidade conta com 81 membros.
A plataforma de desenvolvimento Hyperledger é menos voltada para cripto-
moedas (embora possa ser utilizada para tal) e promove aplicações basea-
das em sua versão de contratos inteligentes, denominados de chaincodes,
que podem ser escritos em linguagens de programação de uso geral como
Go e Java.
26. Tecnologia Blockchain: uma visão geral 26
É uma empresa focada no desenvolvimento de soluções para o mercado
financeiro, parte destas utilizando a tecnologia Blockchain. Desenvolve tais
soluções sobre um protocolo denominado Interledger Protocol ou ILP para
suportar pagamentos entre diferentes ledgers de uma rede global.
Possui mais de 50 parceiros, sendo 19 do setor financeiro.
Apresentou um crescimento de 25% de crescimento nas parcerias no tercei-
ro trimestre de 2016.
27. Comentários Finais
Existe grande expectativa do mercado, de governos, assim como das comu-
nidades acadêmica e de desenvolvedores de solução, em relação ao futuro
da tecnologia Blockchain. Alguns especialistas a consideram o quinto para-
digma disruptivo da computação, que poderá trazer uma experiência ubíqua
de internet do valor19
.
Em entrevistas realizadas no segundo semestre de 2016, durante o Consesus
Summit20
, com 243 especialistas em Blockchain de startups e empresas de
grande porte, concluiu-se que:
— 86% dos entrevistados acreditam que a tecnologia terá impacto nos
serviços financeiros, enquanto 14% acreditam que é muito cedo para con-
cluir algo;
— 70% acreditam que a tecnologia terá impacto em aplicações de governo e
outras áreas não financeiras;
— 52% acreditam que será necessário ainda de 5 a 10 anos para a uma
adoção ampla da tecnologia.
Falando especificamente das aplicações da tecnologia Blockchain para o
setor financeiro, avalia-se que esta poderá trazer mudanças estruturais no
médio e longo prazo para este mercado. Porém, vale ressaltar que o desen-
volvimento de tais aplicações se encontra no seu estágio inicial, ainda
distantes do mundo real21
.
06
Tecnologia Blockchain: uma visão geral 27
19 Fonte: Swan,M (2015); Blockchain: Blueprint for a new economy.
20 Fonte: http://www.coindesk.com/events/consensus-2016/.
21 Fonte: http://www.ibtimes.co.uk/us-federal-reserve-industry-under-
standing-fintech-Blockchain-still-its-infancy-1595107.
28. Tecnologia Blockchain: uma visão geral 28
Em relação aos investimentos, ainda não existe muita clareza sobre qual é a
tendência. Os investimentos na tecnologia caíram 18% neste último ano
(2016), apesar de atingir US $114 milhões no terceiro trimestre22
.
Uma das razões para as quedas pode ser uma mudança na forma como start-
ups estão abordando o mercado. Como evidenciado pelos financiamentos nas
empresas Ripple e Juzhen, mais dinheiro está sendo concedido às startups que
estão procurando trabalhar ao lado e não contra os grandes bancos23
.
O interesse dos bancos centrais está em alta e estas instituições provavel-
mente seguirão avaliando os impactos tecnológicos, regulatórios, oferta de
novos serviços, assim como nos modelos de negócios atuais. As principais
instituições financeiras em todo o mundo estão agora explorando a tecnologia,
com destaque para um aumento no interesse dos governos na Ásia.
No Brasil, o assunto também vem ganhando atenção no setor financeiro.
Várias palestras sobre Blockchain foram apresentadas no Ciab FEBRABAN
2016. No evento, os bancos Itaú e Bradesco anunciaram a associação ao
consórcio R3. Os especialistas que se apresentaram no evento foram categóri-
cos ao afirmar que: a Distributed Ledger Technology é uma ruptura tão impor-
tante para os serviços financeiros como foi a Internet24
.
Em setembro de 2016, foi realizado o primeiro “Hackathon Internacional de
Blockchain” no Brasil25
. O evento foi organizado pelo Blockchain Center, um
grupo focado em reunir empresas com atividades relacionadas ao Blockchain e
tecnologias similares. Seu objetivo é fomentar a adoção e o desenvolvimento
29. Tecnologia Blockchain: uma visão geral 29
destas tecnologias, para ajudar a tornar o Brasil referência em tecnologia e
inovação na área.
O CPqD vem estudando a tecnologia desde meados de 2016. Neste período,
especialistas das áreas de tecnologia de segurança da informação e com-
putação cognitiva analisaram algumas plataformas de desenvolvimento e,
atualmente, desenvolvem provas de conceito utilizando contratos inteligentes.
Além disso, foi iniciado um processo de criação de parcerias para desenvolvi-
mento de aplicações, assim como proposição de projetos de pesquisa e desen-
volvimento para diferentes setores do mercado.
22 Fonte: http://www.coindesk.com/research/state-of-Blockchain-q3-2016/.
23 Fonte: http://www.coindesk.com/coindesk-research-state-Block-
chain-q3-six-takeaways/.
24 Fonte: Decifrar para não ser devorado. Ediane Tiago. Revista Ciab FEBRABAN. Julho/a-
gosto de 2016. Edição 64. http://www.ciab.com.br/pt/publicacoes/revistas#publicacoes,
acessado em 23/12/2016.
25 Fonte: http://www.brasscom.org.br/brasscom/Portugues/detNoticia.php?-
codArea=2&codCategoria=51&codNoticia=1603, acessado em 23/12/2016.
30. Tecnologia Blockchain: uma visão geral 30
JOSÉ REYNALDO FORMIGONI FILHO
Graduado em 1984 em engenharia elétrica pela Universidade de Campinas. Em 1995 obteve
o título de mestre em engenharia de sistemas pela mesma universidade. Ingressou no CPqD
em 2000, atuando como consultor e pesquisador em diferentes projetos nos setores de
telecomunicações, financeiro e elétrico. De 2004 a 2010 foi gerente de estratégia e inteligên-
cia regulatória. Do final de 2010 até o presente é o gerente da área de Tecnologias de
Segurança da Informação e Comunicação. Atualmente, coordena atividades relacionadas
com a tecnologia Blockchain no CPqD.
ALEXANDRE MELLO BRAGA
Bacharel em ciência da computação (UFPA, 1996), mestre em ciência da computação
(UNICAMP, 1999) e especialista no desenvolvimento de aplicações para Internet (UNIRIO,
2004). Está concluindo o doutorado no Instituto de Computação da UNICAMP com o tema
desenvolvimento de software criptográfico seguro. No CPqD desde 2000, já atuou como
desenvolvedor de software e consultor em segurança da informação em projetos para os
setores financeiro, governo, forças armadas, varejo, telecomunicações e saúde.
Atualmente atua como pesquisador em segurança da informação e criptografia aplicada.
Possui publicações científicas sobre segurança da informação, segurança de software e
criptografia aplicada, em conferências nacionais e internacionais, com mais de 200 citações
acadêmicas e um prêmio de melhor artigo. Professor em cursos de graduação e de
pós-graduação em Campinas, São Paulo, desde 2001, nas disciplinas de criptografia aplicada,
desenvolvimento de software seguro, segurança em redes e segurança na Internet. Possui
as seguintes certificações profissionais: PMP, CSSLP, CISSP, SCJP, SCMAD, SCWCD.
RODRIGO LIMA VERDE LEAL
Possui graduação em Engenharia Elétrica pela UNICAMP (1995), especialização em Adminis-
tração pela FGV-SP (2002) e mestrado em Política Científica e Tecnológica pela UNICAMP
(2007). Atualmente é pesquisador da Fundação CPqD responsável pela formulação de
projetos de P&D com parceiros industriais e governamentais. Tem experiência na área de
gestão da inovação e marketing de produto, atuando principalmente nos seguintes temas:
TIC (telecomunicações e TI), modelos de negócio, design thinking, gestão de portfólio e
roadmaps tecnológicos.