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1. O QUE É SURDEZ
Ao longo do histórico sobre a surdez pode ser notado que a sociedade não vê
estes como pessoas normais, buscam sempre retrata-los como pessoas com
problemas, deficientes, portadores e nunca como pessoas com uma cultura e um
modo de expressão. Este modo de pensar remete a uma ideia o que é ser normal,
será que uma pessoa que segue padrões, que remete a outra ideias que segue
estes padrões sendo que no meio aonde que vivemos todos somos diferentes e
ninguém é normal.
Segundo decreto 5.626/05:
Considera-se pessoa surda aquela que, compreende e interage com o
mundo por meio de experiências visuais, manifestando sua cultura
principalmente pelo uso da Libras.
Em alguns casos a pessoa não nasce surda ela vem a adquirir através de
alguma complicação clinica a surdez, sendo perdendo uma parte da audição ou
totalmente podendo ser classificadas quanto ao grau segundo DAVIS SILVERMANN
apud RUSSO E SANTOS em:
Normal: de 0 a 25 DB
Leve: de 26 a 40 DB
Severa: de 71 a 90 DB
Profunda: 91 DB em diante
Sendo agora com a modificação segundo o decreto 5.296/04 que:
“ deficiência auditiva - perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e
um decibéis (dB) ou mais, aferida por audiograma nas freqüências de
500HZ, 1.000HZ, 2.000Hz e 3.000Hz”
As causas que podem desenvolver a surdez antes do parto podem ser
hereditárias, malformações congênitas, intoxicações intrauterinas, alterações
endócrinas e carências alimentares.
No Brasil por causas hereditárias segundo dados do centro de estudos do
genoma humano a cada “100 crianças nascidas 4 apresentam a perda auditiva”,
este tipo pode se caracterizar em sindrômica a surdez aliada a outros sintomas ou a
não-sindrômica aonde se caracteriza apenas a surdez sem outros dados clínicos.
A surdez através da malformação congênitas, que são adquiridas pelo
embrião devido as infecções virais bacterianas intrauterinas tendo denominação de
complexo (S)TORCH sendo algumas delas a sífilis ,toxoplasmose,rubéola,sarampo,
citomegalovírus e herpes.
Estas infecções que são denominadas complexo de (S) TORCH tem a
seguinte significação a letra T significação toxoplasmose, a letra O significação
outros, a letra R é de rubéola, a letra C de citomegalovírus e o H de herpes simples,
o S utilizado de maneira mnemônica representa sífilis.
As intoxicações intra uterinas , como o uso das drogas , álcool podem afetar o
feto entre o 17º a 57º dia que esta vulnerável e com isso através das drogas através
do sangue da mãe pode atravessar a membrana placentária , passando para os
vasos sanguíneos dos vilos que passam através do cordão umbilical produzindo
defeitos congênitos inclusive a surdez profunda.Modelo abaixo do processo.
As alterações endócrinas como a diabete e a tiroide prejudicando a percepção
dos sons agudos, mais como a diabete este mal pode ser concertado se a mulher
mantiver uma boa alimentação, fizer exercícios físicos regularmente, cortando os
carboidratos entre outros cuidados.
A gestante deve se lembrar de não fazer um regime absoluto, pois a diabete
se inicia por causa da má alimentação caso haver um consumo normal faz bem até
para o feto, pois a carência alimentar pode ser um risco para varias doenças para o
feto inclusive a própria surdez.
Depois do parto e durante o percurso a criança, adolescente ou adulto ainda
deve manter cuidados, não cometer excessos e sempre buscar a orientação
imediata caso precise de auxilio medico, pois a surdez como esta sendo relatado
pode ocorrer em qualquer faz da vida.
Doenças infecciosas, bacterianas e virais como a meningite, otite, faringe,
encefalites, varicela, Traumatismos obstétricos, trauma acústico, incompatibilidade
sanguínea durante o parto,intoxicações por alguns antibióticos , excesso de vitamina
D que provoca hemorragia ou infiltração calcaria nas Arias auditivas entre outras
complicações até no envelhecimento perdemos um pouco da audição.
1.1-Algumas leis que rege a educação especial
 Constituição Federal de 1988 - Educação Especial
 Lei nº 9394/96 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBN;
 Lei nº 9394/96 - LDBN - Educação Especial;
 Lei nº 8069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente - Educação Especial;
 Lei nº 8069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente;
 Lei nº 8859/94 - Estágio;
 Lei nº 10.098/94 - Acessibilidade;
 Lei nº 10.436/02 - Libras;
 Lei nº 7.853/89 - CORDE - Apoio às pessoas portadoras de deficiência ;
 Lei n° 8.899/94 - Passe Livre;
 Lei nº 9424/96 - FUNDEF ;
 Lei nº 10.845/04 - Programa de Complementação ao Atendimento
 Educacional Especializado às Pessoas Portadoras de Deficiência;
 Plano Nacional de Educação - Educação Especial.
Sendo os decretos:
 Decreto nº 5.626/05 - Regulamenta a Lei 10.436 que dispõe sobre a Língua
Brasileira de Sinais - LIBRAS;
 Decreto nº 2.208/97 - Regulamenta Lei 9.394 que estabelece as diretrizes e
bases da educação nacional;
 Decreto nº 3.298/99 - Regulamenta a Lei no 7.853/89 ;
 Decreto nº 914/93 - Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora
de Deficiência;
 Decreto nº 2.264/97 - Regulamenta a Lei nº 9.424/96;
 Decreto nº 3.076/99 - Cria o CONADE;
 Decreto nº 3.691/00 - Regulamenta a Lei nº 8.899/96;
 Decreto nº 3.952/01 - Conselho Nacional de Combate à Discriminação;
 Decreto nº 5.296/04 - Regulamenta as Leis n° 10.048 e 10.098 com ênfase na
Promoção de Acessibilidade.
As resoluções:
 Resolução CNE/CEB nº 1 - Estágio ;
 Resolução CNE/CP nº 1/02 - Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Formação de Professores;
 Resolução CNE/CEB nº 2/01 - Diretrizes Nacionais para a Educação Especial
na Educação Básica;
 Resolução CNE/CP nº 2/02 - Institui a duração e a carga horária de cursos;
 Resolução nº 02/81 - Prazo de conclusão do curso de graduação;
 Resolução nº 05/87 - Altera a redação do Art. 1º da Resolução nº 2/81.
Parecer:
 Parecer nº 17/01;
Sendo alguns documentos internacionais:
 Carta para o Terceiro Milênio;
 Declaração de Salamanca;
 Conferência Internacional do Trabalho;
 Convenção da Guatemala;
 Declaração dos Direitos das Pessoas Deficientes;
 Declaração Internacional de Montreal sobre Inclusão;
ACESSIBILIDADE
DOU Nº 122, quarta-feira, 28 de junho de 2006
Acompanhante de deficiente terá desconto em passagem aérea
LEI DE LEGENDA
LEI Nº 2.469, DE 19 DE JUNHO DE 2002.
2.UM POUCO DAS IDEIAS PEDAGOGIAS QUE INFLUENCIARAM A EDUCAÇÃO
No capitulo anterior pode ser retratado o que é surdez e as causas que levam
a esta, sendo que neste será retratado um pouco sobre as ideias pedagógicas que
regem a educação , para trazer um maior sobre o histórico que a cultura surda
estava vivendo em sua extensa caminhada.
2.1-Tendências Idealista-Liberais
Esta tendência pedagógica atendeu os anseios de uma época sendo sua
divisão na pedagogia tradicional, Renovada e tecnicista. Na pedagogia tradicional
que teve inicio no século X tendo esta um autoritarismo , este método de ensino
busca a repetição, memorização sendo um ambiente austero que o professor é a
verdade absoluta.
Esta linha busca a rigidez, sendo esta uma base filosófica tendo como um
professor autoritário diferente do método renovado que o educador é um condutor
do processo, aonde que neste os alunos buscam o conhecimento através de
experiências praticas tendo o professor apenas estabelecendo bases em sua
supervisão.Esta metodologia renovada também chamada de escola nova, originou-
se na Europa e nos Estados Unidos, no final do século XIX, chegando ao Brasil por
volta de 1930, esta busca a conexão entre o ser humano e o mundo aonde vive ,
não priorizando o planejamento das aulas e sim o esforço do aluno no ambiente
escolar.O professor orienta , incentiva e organiza as situações de aprendizagem
adequado individualmente aos alunos.
Se comparar estas duas metodologias da época pedagogia tradicional e
pedagogia nova houve o deslocamento de vários eixos como do lógico educativo
para o psicológico, do disciplinar para o espontâneo, do intelectual para o
sentimental, este modelo de escola nova trouxe o desfavorecimento do ensino para
camada popular ocasionando grande problemas de marginalidade, trazendo a
escola para poucos.
Nesta tendência idealista-liberais na segunda metade do século XX, nos
Estados Unidos, e no Brasil por volta de 1960 a 1970 por a crescente
industrialização surge a pedagogia tecnicista, pois a anterior não atendia a crescente
falta de preparo de profissionais.Nesta forma de tendência teve como papel da
escola o aperfeiçoamento ao capitalismo buscando a formação para o mercado de
trabalho , como ênfase avaliativo busca através de exercícios programados o seu
objetivo de formar para o mercado capitalista, tendo esta escola pedagógica uma
grande invasão e repetência de alunos.
2.2-Tendências Realistas-Progressistas
Estas tendências são teorias que buscam os questionamentos sobre as
desigualdades sociais, colocando em questionamento sobre as outras teorias
anteriores que era de produzir alunos para reforçar o meio social capitalista são
teorias Critico reprodutivas, sendo esta tendência as linhas pedagógicas são a
libertadora, libertária e histórico- critica.
A linha pedagógica libertadora se inicia nos anos de 1960 esta busca uma
analise critica da realidade social, tendo uma sustentabilidade sócio políticas da
educação, esta linha deu origem a um pensamento novo que é a pedagogia do
oprimido de Freire. Este pensamento traz um ideal de libertação sendo os temas
cotidianos em sala são interligados ao cotidiano dos alunos de sua vivencia diária,
estes temas norteadores ainda são utilizados em programas do governo como
Paraná alfabetizado e Brasil Alfabetizado.
Uma linha que a pouco registros se trata da pedagogia libertária, esta foi
importante no fortalecimento do proletariado, que difere da tecnicista que era para
camada capitalista. Estas ideias foi desenvolvidas por anarquistas Brasileiros, sendo
estas ideias desenvolvidas em outros países , este movimento pedagógico buscou a
livre expressão aos conteúdos expostos.O professor aqui não prega autoridade e
sim passa a ser uma espécie de conselheiro sendo ele um monitor que fica a
disposição do aluno.No Brasil teve como base retiradas da Escola moderna de
Barcelona , as escolas Brasileiras deste sistema de ensino no ofereciam apenas o
ensino regular e sim cursos profissionalizantes , palestras, ensino para adultos
chegando até funcionar nas noites e domingos.
Pedagogia histórica - Critica é uma tendência que surge nos meados dos
anos 70 , buscando um ideal de igualdade dentro de um processo escolar, tendo um
equilíbrio ente teoria e pratica trazendo conhecimentos no meio cientifico e
político.Este modelo é centrado no desenvolvimento da personalidade do individuo,
com a sua integração no meio social , reavaliando ideias frente a realidade
preservando a cultural social.O professor é uma autoridade , e tem preparação no
direcionamento de novas ideias em seu processo de ensino aprendizagem.
Em todas estas tendências pode ser notada o papel do professor , aonde este
tem como um objetivo que é melhorar a educação por que leis , decretos e sanções
são elaboradas mais se o professor não se tem adquação como poderá trabalhar
neste ritmo acelerado de ideias que nortearam este caminho tão pequeno que cada
vez haverá novas transformações.
Nesta pequena explanação sobre estas tendências educacionais, a educação
da cultura surda dentro destas ideias pedagógicas sofreu varias alterações como
poderemos observar nas próximas paginas que retratara alguns fatos de desacertos
e pequenos acertos e sempre questionando será que não pode mudar.
3.UM POUCO DA HISTÓRIA
A história em geral teve grandes desacertos na Área da surdez como ainda
hoje a muitos erros aonde que o surdo tem seus direitos conquistados ainda
negados que são previstos por leis e decretos como citado anteriormente.Abaixo
observe um pouco da história sobre o calvário que sofre e ainda em muitos casos
continua sofrendo os surdos:
Como situado na imagem acima os surdos ao longo da história eram vistos
como defeituosos, sem direitos, não considerados nem como pessoas.Na cultura
chinesa na antiguidade lançavam ao mar,os Gregos e os Romanos os encaravam
como incompetentes, defendendo a idéia que quem não falasse não servia para
pensar e agir.No ano de 529.a.C foi imposta a lei por o imperador Justiniano que os
surdos nem podia herda propriedades e reclamar heranças.Na Idade média ser
surdo era não ter um alma imortal , não podendo receber os sacramentos da igreja.
Com o renascimento-Idade moderna teve o real valor para o surdo este agora
com este período histórico surgiu a razão aonde estes poderão ser analisados o lado
clinico. Com ajuda das ideias humanistas que propagavam a valorização social a
êxtase do ser humano e com esta exaltação começou se ver em partes o surdo
como gente.Ao contrario da idade média que tinha como fonte de poder a igreja com
ideias de preconceitos os renascentistas com suas ideias humanistas com um ideal
antropocêntrico não eram hereges e sim acreditavam em deus e não na igreja como
fonte de inspiração, nomes como Juan Pablo Bonet, criador do alfabeto manual
entre outros.
Nesta época se destaca como percurso na educação desta cultura surda
Pedro Ponce de Leon, monge beneditino, que destaca que que os surdos não
poderiam aprender por que possuíam lesões cerebrais , não por que como a igreja
afirmava que não eram não seres de Deus.
O surdo que agora começou ganhar prestigio, começando se fundar escolas
para surdo, o método do alfabeto manual se espalhou por a Europa e os lugares
com um método de educação mais desenvolvido chegando até no Brasil no Império
de Dom Pedro II se rompe com o Congresso de Milão de 1880 todas essas
conquistas e sem volta as trevas para o surdo.
Com este congresso fica extinta a língua de sinais e se começa o método
oralista defendida na época, propunha à extinção das libras, aonde que o surdo não
poderia usar a mão em sua forma de comunicação, sendo proibido e tirados de
circulação os profissionais que não tinham como se adequar a esta metodologia.
Moura salienta sobre este método:” o oralismo veio em parte por influência
dos filósofos e religiosos, pois o ato de oralização era critério para obtenção dos
direitos[...]”,Que foi relatado anteriormente mais este retrocesso deu um atraso em
grande escalas das conquistas feitas até esta data de 1880.
Escolas como da Europa e estados unidos que já tinham centro
especializados, se nesta área se destacando, o instituto nacional de surdo em paris ,
que se destacava no ensino de surdos não oralizados, e na América aonde se teve
em 1864 a primeira faculdade de surdo no mundo.
Antes deste método oralista , tinha uma alta aprendizagem na área da surdez
, os alunos aprendiam com mais facilidade ,na oralista os alunos se tornaram seres
com pouca preparação, sem preparo para o convívio em sociedade não alcançando
a comunicação oral como era previsto.
As escolas comuns ou especiais, pautadas no oralismo visaram à
capacitação da pessoa com surdez para a utilização da língua da
comunidade ouvinte na modalidade oral, como única possibilidade
lingüística o uso da voz e da leitura labial, tanto na vida social, como na
escola. As propostas educacionais, baseadas no oralismo, não conseguiram
atingir resultados satisfatórios, porque, normalizaram as diferenças, não
aceitando a língua de sinais dessas pessoas e centrando os processos
educacionais na visão da reabilitação e naturalização biológica.
Estes questionamentos sobre a eficácia deste método começaram no século
XVIII,que gerou ao uso de língua de sinais em banheiros, dentro casas se
destacando o método Ablé L’ Epéé como um sistema metódico de língua de sinais.
Em seu livro “Institution des sourds-muets par La voie des signes
methodiques” ("Educar surdos-mudos Usando sinais metódicos"), publicado em
1776 fez a seguinte citação “Todo o surdo mudo enviado á nós já tem uma
linguagem [...], ele tem o habito de usá-la e compreender os outros que o fazem com
ela ele expressa suas necessidades, desejos, duvidas, dores, etc.[...]”.
Este pensamento que ficou escondido deste 1776 sempre creio que esteve
presente nestes com uma sede de mudança , em busca dos direitos que foram
negados , tentando tirar a as cultura no modo de se expressar sendo que alguns
chegaram até perder sua vida em meios de experimentos feitos por médicos como
Jean – Marc Itard que chegou matar alguns alunos com lesões cerebrais devido a
choque elétricos.
3.1-Um triunfo a volta da língua de sinais
Entre os anos de 1970 a 1980 alguns defensores da linguagem
oralista,notaram a ineficácia metodológica deste método e esta tendência
pedagógica nova que propunha a pratica de usar sinais antes proibida, a leitura
orofacial e amplificação de alfabeto digital teve o nome de comunicação total.
Este buscou uma maneira mais simplificada recursos para estimulação
auditiva, sendo esta não com um objetivo base a oralização e sim a integração
social que antes não era permitindo através da língua gestual. A comunicação total
apesar de ter seu cunho oralista , propiciou um salto para a valorização da cultura
surda , com algumas dificuldades como na escrita que poucos conseguiram chegar
a autonomia deste modo de produção mais se comparar hoje muitos de nós
ouvintes não temos este domínio.
Ainda nesta forma metodológica podemos relatar que no Brasil por Ivete
Vasconcelos educadora de surdos da Universidade Gallaude, que é a única
universidade do mundo com os próprios programas desenvolvidos para pessoas
Surdas construída em 1864 , trouxe para o Brasil esta nova metodologia de ensino.
3.2-A importância do interprete e da língua gestual em sala de aula
Um interprete em sala de aula tem a função de mediar a educação entre o
surdo e o ouvinte, possibilitando maior interação do aluno surdo com a classe de
professores, assim oportunizando melhor a aprendizagem do aluno de acordo com
Vilhava,2005,p.1
...o surdo ,através do interprete , passa a ter acesso a uma gama de
eventos que sem a presença deste, não faz sentido nenhum , pois o
interprete possibilita o conhecimento e a participação de toda uma
comunidade intercalando dois mundos diferentes, o da pessoa surda e do
ouvinte.Vilhava,2005,p.1
O interprete não esta apenas em sala de aula, previsto por lei Consta do
artigo segundo: Deve ser garantido, por parte do poder público em geral e empresas
concessionárias de serviços públicos, formas institucionalizadas de apoiar o uso
difusão da Língua Brasileira de Sinais - Libras como meio de comunicação objetiva e
de utilização corrente das comunidades surdas do Brasil.
Em alguns municípios ainda não se tem uma contratação destes interpretes,
negando os diretos previstos a estes que esta exposta na primeira parte deste
trabalho e a cidade aonde se tem interpretes, estes não possuem hora atividade que
traz um desgaste físico, pois este profissional fica 5 aulas diárias , semanalmente 25
aulas segundo comenta professora Rosangela interprete de Nova Prata do Iguaçu
A maior dificuldade que encontro é em relação ao horário que é fechado
sendo 5 aulas diárias ,25 aulas semanais , o que causa um desgaste físico
e o cansaço mental pois é preciso estar atento todo o tempo.
Deve-se considerar também que o aluno surdo não é responsabilidade do
interprete e sim do professor regente, este é quem chama atenção do aluno
e questiona em relação a sua aprendizagem .As avaliações em muitos
casos são extensas com isso o aluno surdo não consegue realiza-la ao
mesmo tempo que o ouvinte , para o aluno surdo é necessário que as
avaliações sejam mais objetivas.
Levando em conta este relato pode-se notar a falta do elemento inclusão e
também que o professor leve em consideração que a presença do interprete
necessita a sua a presença do professor, este apenas esta para mediar a
comunicação e nem não para exercer uma comunicação plena por que o aluno
continua sendo aluno do professor e não do profissional de Libras.
No relato do interprete pode se notar o cansaço que é proporcionado de ficar
o tempo integral com 5 aulas diárias sendo 25 aulas semanais em sala de aula ,
aonde que este profissional que deve ter uma atenção dobrada para mediar o
professor com o aluno não tem o direito de se beneficiar das horas atividades para
o seu descanso.
Neste meio da educação com este relato pode ser notado a falta de leis,
projetos e capacitação de interpretes que retira os direitos dados; a estes alunos
através Decreto nº 5.626/05 - Regulamenta a Lei 10.436 que dispõe sobre a Língua
Brasileira de Sinais – LIBRAS.
O aluno sofre não falta destes profissionais , pois estes são a única chance de
aprendizagem , como pode ser percebido no relato abaixo por uma aluno que
frequenta o 3 ano do ensino médio.
Minha vida junto de sala nada ensinou nada, não tem professor
comunicação só oral sempre escrever no quadro eu ler, leitura grande
pergunta e responda.
Quando a prova é difícil por que a leitura não entendeu , quando ver a nota
vermelha baixa triste, nervoso. Quando ver nota baixa a família conversa
com o diretor , tudo difícil .
Agora ter professora gosta muito bom, principalmente explique própria
Libras sinais importante aprender continuar estudar, como o texto português
difícil e diferentes, contexto português libras diferentes, importante estudos
ideia principal Libras.
Neste pode ser notado que teve uma falta imensa deste profissional para a
sua caminhada , que depois da sua chegando surgiu a esperança de um futura , que
antes era negado a esta, se abrindo um leque de perguntas sobre quantas destas
alunos neste momento esta perdendo as esperanças.Reforçando nesta ideia cada a
constituição de 1988 que completa 24 anos que não esta presente para estes
alunos.
A língua de sinais em um âmbito histórico teve como criador Juan Pablo
Bonet um pedagogo Espanhol que propôs um alfabeto manual , ensinando leitura e
a linguagem destes sinais , juntamente com a gramática LOF leitura orofacial , este
método serviu como base para toda a Europa .
Observe o método e Juan e o atual no Brasil:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Juan_Pablo_Bonet- Acesso dia.05.08.2012
http://www.comofazeronline.com/como-aprender-libras/ - Acesso 05.08.2012
Observando estes dois métodos pode se observar algumas semelhanças na
letras , pois a usada recente tem como base o Abade Francês Charles Michel , que
desenvolveu no século XVIII, este em 1755 fundou a primeira escola para surdos
ensinando o alfabeto para seus alunos com gestos manuais, descrevendo letra por
letra.Este proporcionou ao surdo não oralizado a chance de ser visto como uma
pessoa , este método foi padronizado sendo construindo vocabulário e gramática
mais com oralismo esta linguagem foi proibida a sua utilização por vários anos.
Com a decadência oralista, exposta anteriormente, no titulo “Um triunfo a
volta da língua de sinais”, esta língua gestual teve maior aprofundamento, com
variações em cada região e em cada continente sendo no mesmo país há variações
regionais e dialetos , em cada país a uma nomenclatura para esta , como pode ser
observado abaixo.
Língua de Sinais Brasileira (Libras);
Língua de Sinais Portuguesa (LGP - Língua Gestual Portuguesa);
Língua de Sinais Americana (ASL – American Sign Language);
Língua de Sinais Argentina (LSA - Lengua de Senas Argentina);
Língua de Sinais Britânica (BSL - British Sign Language);
Língua de Sinais Chilena (JSL Lengua de Senas Chilena);
Língua Francesa de Sinais (LSF Langue des Signes Française) etc.
Língua de Sinais Holandesa (SLN – Sign Languege of Netherlands);
Como demonstra a imagem acima os diferentes nomes da língua gestual ,
sendo um marco histórico para seu pais , sendo aqui no Brasil esta se tornou uma
língua oficial graças a FENEIS que propagou esta linguagem se cria dois marcos
importantes antes da oficialização em 2002 que são:
-Em 1993, após o II Congresso Latino Americano de bilinguismo no Rio de
Janeiro e o Simpósio Internacional de Língua de Sinais e Educação do surdo, em
São Paulo a sigla LIBRAS passa ser reconhecida na comunidade acadêmica;
-Com ajuda da FENEIS, em 1995 no Rio de Janeiro cria-se o comitê pró-
oficialização da língua de sinais.
No gráfico abaixo conforme Censo Demográfico de 2000 mostra a quantidade
de crianças com surdez no Brasil:
Com estas 5.750.805 crianças em 2000 se passando 12 anos como
estão?Será que foi dada a devida importância ao ensino a estas?Ou esta hist´ria
aqui retratada ainda esta nos dias atuais?Por estas não apenas cada dia 26 de
setembro de os parabéns pela conquista da cultura surda , e sim agora.
www.noticias.ms.gov.br.Acesso dia 05.08.2012
4. AS INFLUÊNCIAS DA ARTE NA EDUCAÇÃO DE ALUNOS COM SURDEZ
Em uma sala de aula o fazer artístico o trabalho de ensino aprendizado com
contribuição da arte , tem grande importância para a aprendizagem do aluno com
surdez pois este desenvolve a criatividade, comperação que estes alunos em sua
maioria apresentam desvios comportamentais que fazem se afastar do grupo
escolar.Neste capitulo será abordado temas relevantes a este fazer artístico ,
colocando em primeiro momento o que é arte , em seguida trazendo exemplos de
ensino aprendizagem de aluno com surdez profunda através de relatos.
4.1-O que é arte
O que falar de arte. Arte é tudo e qualquer lugar sendo esta um tipo de
expressão, tudo que o artista coloca em uma tela, letra de uma música, nas paginas
de um livro, nas formas sublimes arquitetônicas e da escultura sendo que esta
linguagem reflete todo o sentimento de uma época. O conceito de arte se muda
conforme a sociedade muda , sendo ela a fonte de inspiração de um objeto artístico.
A união de vários conceitos surge à arte, como o de Hermann Hesse“que
Toda a arte é do interesse princípio, após o início, já é o fim”, o de Kandinsky “Arte
vai além dos limites dentro dos quais o tempo se comprimi-lo, e indica o conteúdo
do futuro”, todos esses em seus diferentes contextos estavam certos, que a arte é
por si a união de vários estilos, que caracteriza seu grande significado cultural.
Devemos saber observar o estilo artístico do criador de uma obra, mais
nunca prendendo a ela o estilo da época social do artista, segundo Colli sobre o
estilo, sendo a “A obra de arte não se reduz ao estilo, não tem, muitas vezes, a
pureza formal que evocamos [embora] “no discurso sobre a arte, não é raro
encontrarem-se referências à idéia de estilo como se fosse suficiente e formal” p 28.
Quem define os critérios da significância da arte de determinado artista o
critico de arte, este determina o que realmente é proposto na determinada
sociedade, e nos padrões culturais da época no me para a cultura da sociedade,
fazendo assim muitos artistas hoje consagrados, não ter seu real valor cultural em
sua vida.
Sendo que as obras artísticas não são absolutamente culturais ou materiais,
elas vivem e se modificam, se associando a razão, não se preocupando na
demonstração de sentimentos, sendo elas engajadas e subversivas.
Na evolução da arte da medieval a moderna expostas por períodos artísticos,
ouve também uma supervalorização artística, com esta valorização perdemos a
apreciação, assim comentamos sobre uma obra mais não temos condições e
apreciá-la, sem saber sem real formato, por que em todo vida, conseguimos apenas
ver suas cópias mais nem sempre a arte foi marcada pelo poder econômico,
segundo cometa Colli:
O mercado da arte, tal como o conhecemos hoje, nem sempre
existiu. Existiram, é certo, desde o século XV pelo menos,
comerciantes de objetos artísticos, de gravuras, quadros. Mas esse
mercado, até por voltas do século XVIII, era secundário: o que
dominava era a relação direta estabelecida entre aquele que
encomenda a obra e o pintor [o qual] podia pertencer ao círculo de
uma corte nobre ou real. Colli, 1990; p. 94.
Sendo que nesta evolução Colli, 1990; p. 102 expõe também que “A arte
possui também outro papel, suplementar, mais difuso, menos nitidamente definível...
O de distinguir, de valorizar socialmente uma elite”, aonde ela esta dividida entre
popular e erudita.
Quando o artista aprende, sem escola, sendo uma maneira intuitiva,
retratando os valores locais e regionais traduzindo o universo que vive surge à arte
popular que é a arte apreciada no dia a dia,
Quando nas obras a grandes conhecimentos técnicos e formais, elaborada
por artistas consagrados se denomina arte erudita, sendo essas obras de marco
histórico através de sua expressão plástica e suas inovações em seu conceito.
Com todas as transformações no modo de pensar , criar e questionar a arte
em seu percurso caminhou conforme a necessidade da população de determinada
época no meio a qual pertencia , sendo empregada de maneira religiosa, religiosa
abstrata ou realista, sendo que sempre em sua renovação, traz vertentes artísticas
de outro período social mais a moldando para sua época.
Sendo ela um processo de dialogo com mundo , pois proporciona uma
compreensão social da realidade aonde que vivemos, contribuindo no ambiente
escolar como um aperfeiçoamento e reflexão dos saberes através de um patamar
histórico e visual permitindo o conhecimento maior sobre o mundo que nos cerca.
Ensinar arte significa mais do que proporcionar aos alunos o Conhecimento
da história da humanidade a partir de um modo específico, formativo e
inventivo, de fazer, exprimir e conhecer, para além da ciência e dos limites
das estruturas da língua falada e escrita. (DUARTE, 1995, p.11).
Como podemos observar nesta citação de Duarte sobre a importância da arte
tem um papel de conhecimento, esta matéria em sala nos abra um leque de saberes
que nos ajuda não apenas no ensino da surdez como de qualquer área legada a
educação especial, nos possibilitando esta área do ensino um leque que com um
planejamento claro traz bons resultados.
4.2-A influência da arte para uma escola inclusiva
A educação é direito de todos conforme consta no artigo 227 da constituição
1988 , como já retratado neste trabalho , sendo nesta com 24 anos de história que
retrata que esta é o direito da família , sociedade e do dever publico , mais como
esta pode ser assegurada no meio cultura e sociedade cheios de preconceitos e
descrenças, aonde que esta cultura dessas pessoas não devidamente assegurada.
Não só a comunidade e sim o meio escolar ainda não reconhece o valor desses
novos profissionais do dia de amanhã.
A inclusão é um tema que apesar de ser discutido maciçamente ainda
disperta prós e contras no meio social onde estamos enseridos Segundo Ensaios
pedagógicos construindo escolas inclusivas” A educação inclusiva aspira fazer
efetivos o direito à educação, a igualdade de oportunidades e de participação “[p.10],
O direito à educação não significa somente acesso a ela, como também, que essa
seja de qualidade e garanta que os alunos aprendam[p.11].
Com preocupação na aprendizagem surge a arte e suas linguagens que
podem contribuir para o ensino , por se tratar de uma linguagem que estimula a
compreensão do mundo que nos rodeia, sendo o seu padrão questionado destes
Aristóteles, Platão e ainda hoje por muitos filósofos na área educacionais como
Duarte que expressa o fazer, exprimir e conhecer.
Este fazer, exprimir e conhecer faz a grande diferença, para ajuda do ensino
da cultura surda, pois esta linguagem sendo apresentada de forma de união entre
histórico e visual no plano de trabalho docente pode estabelecer uma maior conexão
entre o professor e este aluno. Mais esta conexão não esta em muitas vezes sendo
estabelecida conforme exposto por a aluna claudiamara que frequenta o 3 ano do
ensino médio que coloca em sua opinião”Própria não opinião artes fazer nada, por
que precisa explique divida o artista , imagens quadro coisas diferentes”.
Segundo a ideia desta aluna o professor deve possibilitar uma parte o expor
em sua aula o acesso às obras de Música, Teatro, Dança e Artes Visuais para se
familiarizarem com as diversas formas de produção artística “(PARANÁ, 2006, p.
59)”.
A arte traz em seu contexto adaptações necessárias, pois ela traz a união de
conceitos básicos e lógicos, que possibilitam a fácil compreensão, pois compreendê-
la é mesmo que entender o mundo em seu aspecto cultural diversificado. Em suas
linguagens artísticas como a do teatro pode traz o aluno para o conviveu com as
diferenças, pois esta possibilita uma espécie de reflexão sobre determinados temas
e desprendimento dos preconceitos que assolam o meio aonde este esta inserido
proporcionando o convívio com os demais.As artes tem este padrão lúdico trazendo
a percepção de conhecimento sobre a realidade e o que estamos presenciando
neste mundo tão competitivo e cheios de indiferenças.
Esta busca uma escola inclusiva, aonde esta possa exercer o papel de
cidadã, estas políticas nacionais sobre a inclusão estão baseadas em lei de
diretrizes e bases da educação (LDB, Lei 9394/1996) que define Educação Especial
como a modalidade escolar para educandos “portadores de necessidades
especiais”, preferencialmente na rede regular de ensino (Capítulo V, artigo 58).
Estas política inclusiva para transformar uma escola totalmente apta busca ,
melhorar o acesso a educação apesar de ser ainda colocada muitas vezes de forma
grandiosa em um pedaço de papel sem acontecer em pratica sendo que esta
inclusão esta longe de se ocorrer por falta de cooperação com melhorias na meio
arquitetônico escolar, Capacitação e trabalho com alunos .
“Professores sempre assim por isso, por causa não escrever no quadro é
isso oral leitura falar alunos ouvir , falta surdez precisa de comunicação
ajuda aprender importante para a surdez.Alunos nós algum não faz nada ,
procura aprender trabalho em grupo e os alunos separam, eu sou solidão
chateado sofrimento .Não quero preconceito surdez precisa mudar minha
vida .Nós alunos precisa aprender ajuda no contexto , nos alunos e
professores também ajuda quero aprender importante principal surdez.
Neste “Não quero preconceito [...].Nós aluno precisa aprender” pode ser
notado a falta de preparação que ainda se tem na chamada escola inclusiva que a
famosa inclusão esta longe de se acontecer , por falta de adaptações necessárias
que vão até na falta de adaptações de matérias de uso comum como cartazes e
slides a falta de profissionais para o suporte destes professores que atendem estes
alunos .Para a escola inclusiva ter o seu verdadeira papel feito de acolher e livrar
dos preconceitos , deve cada um de nós fazer o seu papel e sempre lembrar que
para ver a inclusão nós devemos nos libertar da exclusão.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Alves, C, B. A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar:Abordagem
Bilíngue na Escolarização de pessoas com surdez Carla Barbosa ,Jozimário de
Paula Ferreira,Mirlena Macedo Damázio.Brasília: Ministério da Educação
Especial,[FORTALEZA] :Universidade Federal do Ceará,2010.
Brasil, Secretaria de Educação Especial, A educação dos surdos /organizado por
Giuseppe Rinaldi et al. Brasília:MEC/SEESP. 1997.
CLAUSSE, Arnould, A relatividade educativa, Livraria Almedina, Coimbra, 1976,
pp.13-16.
DCE. DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO
PARANÁ. ARTE. Governo do Paraná, 2009
DCE. DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO ESPECIAL PARA
A CONSTRUÇÃO DE CURRÍCULOS INCLUSIVOS. Governo do Paraná, 2009
Ensaios pedagógicos - construindo escolas inclusivas: 1. ed. Brasília :MEC,
SEESP, 2005.180 p. : il.
HAUSER, A., 1892- História da arte e da literatura /tradução Álvaro Cabral. São
Paulo: Martins Fontes, 1998-Paidéia.
MOURA.M,C.O Surdo :Caminho para Nova Identidade.Rio de
Janeiro,RovinterFAPESP,2000.
QUADROS R. M. de, Situando as diferenças implicadas na educação de surdos:
inclusão/exclusão, Ponto de Vista , Florianópolis, n.05, p. 81-111, 2003
______. MEC. Secretaria de Educação Especial, Programa Nacional de Apoio à
Educação de Surdos – O tradutor e intérprete de língua brasileira de sinais e
língua portuguesa. Brasília: MEC; SEESP, 2003.
REFERÊNCIAS MÍDIAS
BRASIL. Secretaria de Educação Especial. Decreto nº 6.571 de 17 de Setembro de
2008.Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007
2010/2008/Decreto/D6571.htm>. Acesso em:05062012
http://www.answers.com/topic/ep-e-charles-michel-abb-de-l#ixzz22mgs3fBx .Acesso
dia 03072012
http://www.feneis.com.br/page/legislacao.asp. Acesso em:05062012
http://genoma.ib.usp.br/?page_id=932. Acesso em:05062012
http://pt.goldenmap.com/Hist%C3%B3ria_dos_surdos. Acesso em:08062012
http://pt.goldenmap.com/Pierre_Desloges. Acesso em:05082012
http://www.surdo.org.br/informacao.php?info=Surdez. Acesso em:05062012
http://mmspf.msdonline.com.br/pacientes/manual_merck/secao_22/cap_247.html-
imagem. Acesso em:05062012

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Surdez

  • 1. 1. O QUE É SURDEZ Ao longo do histórico sobre a surdez pode ser notado que a sociedade não vê estes como pessoas normais, buscam sempre retrata-los como pessoas com problemas, deficientes, portadores e nunca como pessoas com uma cultura e um modo de expressão. Este modo de pensar remete a uma ideia o que é ser normal, será que uma pessoa que segue padrões, que remete a outra ideias que segue estes padrões sendo que no meio aonde que vivemos todos somos diferentes e ninguém é normal. Segundo decreto 5.626/05: Considera-se pessoa surda aquela que, compreende e interage com o mundo por meio de experiências visuais, manifestando sua cultura principalmente pelo uso da Libras. Em alguns casos a pessoa não nasce surda ela vem a adquirir através de alguma complicação clinica a surdez, sendo perdendo uma parte da audição ou totalmente podendo ser classificadas quanto ao grau segundo DAVIS SILVERMANN apud RUSSO E SANTOS em: Normal: de 0 a 25 DB Leve: de 26 a 40 DB Severa: de 71 a 90 DB Profunda: 91 DB em diante Sendo agora com a modificação segundo o decreto 5.296/04 que: “ deficiência auditiva - perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e um decibéis (dB) ou mais, aferida por audiograma nas freqüências de 500HZ, 1.000HZ, 2.000Hz e 3.000Hz” As causas que podem desenvolver a surdez antes do parto podem ser hereditárias, malformações congênitas, intoxicações intrauterinas, alterações endócrinas e carências alimentares. No Brasil por causas hereditárias segundo dados do centro de estudos do genoma humano a cada “100 crianças nascidas 4 apresentam a perda auditiva”, este tipo pode se caracterizar em sindrômica a surdez aliada a outros sintomas ou a não-sindrômica aonde se caracteriza apenas a surdez sem outros dados clínicos.
  • 2. A surdez através da malformação congênitas, que são adquiridas pelo embrião devido as infecções virais bacterianas intrauterinas tendo denominação de complexo (S)TORCH sendo algumas delas a sífilis ,toxoplasmose,rubéola,sarampo, citomegalovírus e herpes. Estas infecções que são denominadas complexo de (S) TORCH tem a seguinte significação a letra T significação toxoplasmose, a letra O significação outros, a letra R é de rubéola, a letra C de citomegalovírus e o H de herpes simples, o S utilizado de maneira mnemônica representa sífilis. As intoxicações intra uterinas , como o uso das drogas , álcool podem afetar o feto entre o 17º a 57º dia que esta vulnerável e com isso através das drogas através do sangue da mãe pode atravessar a membrana placentária , passando para os vasos sanguíneos dos vilos que passam através do cordão umbilical produzindo defeitos congênitos inclusive a surdez profunda.Modelo abaixo do processo. As alterações endócrinas como a diabete e a tiroide prejudicando a percepção dos sons agudos, mais como a diabete este mal pode ser concertado se a mulher mantiver uma boa alimentação, fizer exercícios físicos regularmente, cortando os carboidratos entre outros cuidados. A gestante deve se lembrar de não fazer um regime absoluto, pois a diabete se inicia por causa da má alimentação caso haver um consumo normal faz bem até para o feto, pois a carência alimentar pode ser um risco para varias doenças para o feto inclusive a própria surdez. Depois do parto e durante o percurso a criança, adolescente ou adulto ainda deve manter cuidados, não cometer excessos e sempre buscar a orientação
  • 3. imediata caso precise de auxilio medico, pois a surdez como esta sendo relatado pode ocorrer em qualquer faz da vida. Doenças infecciosas, bacterianas e virais como a meningite, otite, faringe, encefalites, varicela, Traumatismos obstétricos, trauma acústico, incompatibilidade sanguínea durante o parto,intoxicações por alguns antibióticos , excesso de vitamina D que provoca hemorragia ou infiltração calcaria nas Arias auditivas entre outras complicações até no envelhecimento perdemos um pouco da audição. 1.1-Algumas leis que rege a educação especial  Constituição Federal de 1988 - Educação Especial  Lei nº 9394/96 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBN;  Lei nº 9394/96 - LDBN - Educação Especial;  Lei nº 8069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente - Educação Especial;  Lei nº 8069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente;  Lei nº 8859/94 - Estágio;  Lei nº 10.098/94 - Acessibilidade;  Lei nº 10.436/02 - Libras;  Lei nº 7.853/89 - CORDE - Apoio às pessoas portadoras de deficiência ;  Lei n° 8.899/94 - Passe Livre;  Lei nº 9424/96 - FUNDEF ;  Lei nº 10.845/04 - Programa de Complementação ao Atendimento  Educacional Especializado às Pessoas Portadoras de Deficiência;  Plano Nacional de Educação - Educação Especial. Sendo os decretos:  Decreto nº 5.626/05 - Regulamenta a Lei 10.436 que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS;  Decreto nº 2.208/97 - Regulamenta Lei 9.394 que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional;  Decreto nº 3.298/99 - Regulamenta a Lei no 7.853/89 ;  Decreto nº 914/93 - Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência;  Decreto nº 2.264/97 - Regulamenta a Lei nº 9.424/96;  Decreto nº 3.076/99 - Cria o CONADE;
  • 4.  Decreto nº 3.691/00 - Regulamenta a Lei nº 8.899/96;  Decreto nº 3.952/01 - Conselho Nacional de Combate à Discriminação;  Decreto nº 5.296/04 - Regulamenta as Leis n° 10.048 e 10.098 com ênfase na Promoção de Acessibilidade. As resoluções:  Resolução CNE/CEB nº 1 - Estágio ;  Resolução CNE/CP nº 1/02 - Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores;  Resolução CNE/CEB nº 2/01 - Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica;  Resolução CNE/CP nº 2/02 - Institui a duração e a carga horária de cursos;  Resolução nº 02/81 - Prazo de conclusão do curso de graduação;  Resolução nº 05/87 - Altera a redação do Art. 1º da Resolução nº 2/81. Parecer:  Parecer nº 17/01; Sendo alguns documentos internacionais:  Carta para o Terceiro Milênio;  Declaração de Salamanca;  Conferência Internacional do Trabalho;  Convenção da Guatemala;  Declaração dos Direitos das Pessoas Deficientes;  Declaração Internacional de Montreal sobre Inclusão; ACESSIBILIDADE DOU Nº 122, quarta-feira, 28 de junho de 2006 Acompanhante de deficiente terá desconto em passagem aérea LEI DE LEGENDA LEI Nº 2.469, DE 19 DE JUNHO DE 2002.
  • 5. 2.UM POUCO DAS IDEIAS PEDAGOGIAS QUE INFLUENCIARAM A EDUCAÇÃO No capitulo anterior pode ser retratado o que é surdez e as causas que levam a esta, sendo que neste será retratado um pouco sobre as ideias pedagógicas que regem a educação , para trazer um maior sobre o histórico que a cultura surda estava vivendo em sua extensa caminhada. 2.1-Tendências Idealista-Liberais Esta tendência pedagógica atendeu os anseios de uma época sendo sua divisão na pedagogia tradicional, Renovada e tecnicista. Na pedagogia tradicional que teve inicio no século X tendo esta um autoritarismo , este método de ensino busca a repetição, memorização sendo um ambiente austero que o professor é a verdade absoluta. Esta linha busca a rigidez, sendo esta uma base filosófica tendo como um professor autoritário diferente do método renovado que o educador é um condutor do processo, aonde que neste os alunos buscam o conhecimento através de experiências praticas tendo o professor apenas estabelecendo bases em sua supervisão.Esta metodologia renovada também chamada de escola nova, originou- se na Europa e nos Estados Unidos, no final do século XIX, chegando ao Brasil por volta de 1930, esta busca a conexão entre o ser humano e o mundo aonde vive , não priorizando o planejamento das aulas e sim o esforço do aluno no ambiente escolar.O professor orienta , incentiva e organiza as situações de aprendizagem adequado individualmente aos alunos. Se comparar estas duas metodologias da época pedagogia tradicional e pedagogia nova houve o deslocamento de vários eixos como do lógico educativo para o psicológico, do disciplinar para o espontâneo, do intelectual para o sentimental, este modelo de escola nova trouxe o desfavorecimento do ensino para camada popular ocasionando grande problemas de marginalidade, trazendo a escola para poucos. Nesta tendência idealista-liberais na segunda metade do século XX, nos Estados Unidos, e no Brasil por volta de 1960 a 1970 por a crescente industrialização surge a pedagogia tecnicista, pois a anterior não atendia a crescente falta de preparo de profissionais.Nesta forma de tendência teve como papel da escola o aperfeiçoamento ao capitalismo buscando a formação para o mercado de
  • 6. trabalho , como ênfase avaliativo busca através de exercícios programados o seu objetivo de formar para o mercado capitalista, tendo esta escola pedagógica uma grande invasão e repetência de alunos. 2.2-Tendências Realistas-Progressistas Estas tendências são teorias que buscam os questionamentos sobre as desigualdades sociais, colocando em questionamento sobre as outras teorias anteriores que era de produzir alunos para reforçar o meio social capitalista são teorias Critico reprodutivas, sendo esta tendência as linhas pedagógicas são a libertadora, libertária e histórico- critica. A linha pedagógica libertadora se inicia nos anos de 1960 esta busca uma analise critica da realidade social, tendo uma sustentabilidade sócio políticas da educação, esta linha deu origem a um pensamento novo que é a pedagogia do oprimido de Freire. Este pensamento traz um ideal de libertação sendo os temas cotidianos em sala são interligados ao cotidiano dos alunos de sua vivencia diária, estes temas norteadores ainda são utilizados em programas do governo como Paraná alfabetizado e Brasil Alfabetizado. Uma linha que a pouco registros se trata da pedagogia libertária, esta foi importante no fortalecimento do proletariado, que difere da tecnicista que era para camada capitalista. Estas ideias foi desenvolvidas por anarquistas Brasileiros, sendo estas ideias desenvolvidas em outros países , este movimento pedagógico buscou a livre expressão aos conteúdos expostos.O professor aqui não prega autoridade e sim passa a ser uma espécie de conselheiro sendo ele um monitor que fica a disposição do aluno.No Brasil teve como base retiradas da Escola moderna de Barcelona , as escolas Brasileiras deste sistema de ensino no ofereciam apenas o ensino regular e sim cursos profissionalizantes , palestras, ensino para adultos chegando até funcionar nas noites e domingos. Pedagogia histórica - Critica é uma tendência que surge nos meados dos anos 70 , buscando um ideal de igualdade dentro de um processo escolar, tendo um equilíbrio ente teoria e pratica trazendo conhecimentos no meio cientifico e político.Este modelo é centrado no desenvolvimento da personalidade do individuo, com a sua integração no meio social , reavaliando ideias frente a realidade
  • 7. preservando a cultural social.O professor é uma autoridade , e tem preparação no direcionamento de novas ideias em seu processo de ensino aprendizagem. Em todas estas tendências pode ser notada o papel do professor , aonde este tem como um objetivo que é melhorar a educação por que leis , decretos e sanções são elaboradas mais se o professor não se tem adquação como poderá trabalhar neste ritmo acelerado de ideias que nortearam este caminho tão pequeno que cada vez haverá novas transformações. Nesta pequena explanação sobre estas tendências educacionais, a educação da cultura surda dentro destas ideias pedagógicas sofreu varias alterações como poderemos observar nas próximas paginas que retratara alguns fatos de desacertos e pequenos acertos e sempre questionando será que não pode mudar.
  • 8. 3.UM POUCO DA HISTÓRIA A história em geral teve grandes desacertos na Área da surdez como ainda hoje a muitos erros aonde que o surdo tem seus direitos conquistados ainda negados que são previstos por leis e decretos como citado anteriormente.Abaixo observe um pouco da história sobre o calvário que sofre e ainda em muitos casos continua sofrendo os surdos: Como situado na imagem acima os surdos ao longo da história eram vistos como defeituosos, sem direitos, não considerados nem como pessoas.Na cultura chinesa na antiguidade lançavam ao mar,os Gregos e os Romanos os encaravam como incompetentes, defendendo a idéia que quem não falasse não servia para pensar e agir.No ano de 529.a.C foi imposta a lei por o imperador Justiniano que os
  • 9. surdos nem podia herda propriedades e reclamar heranças.Na Idade média ser surdo era não ter um alma imortal , não podendo receber os sacramentos da igreja. Com o renascimento-Idade moderna teve o real valor para o surdo este agora com este período histórico surgiu a razão aonde estes poderão ser analisados o lado clinico. Com ajuda das ideias humanistas que propagavam a valorização social a êxtase do ser humano e com esta exaltação começou se ver em partes o surdo como gente.Ao contrario da idade média que tinha como fonte de poder a igreja com ideias de preconceitos os renascentistas com suas ideias humanistas com um ideal antropocêntrico não eram hereges e sim acreditavam em deus e não na igreja como fonte de inspiração, nomes como Juan Pablo Bonet, criador do alfabeto manual entre outros. Nesta época se destaca como percurso na educação desta cultura surda Pedro Ponce de Leon, monge beneditino, que destaca que que os surdos não poderiam aprender por que possuíam lesões cerebrais , não por que como a igreja afirmava que não eram não seres de Deus. O surdo que agora começou ganhar prestigio, começando se fundar escolas para surdo, o método do alfabeto manual se espalhou por a Europa e os lugares com um método de educação mais desenvolvido chegando até no Brasil no Império de Dom Pedro II se rompe com o Congresso de Milão de 1880 todas essas conquistas e sem volta as trevas para o surdo. Com este congresso fica extinta a língua de sinais e se começa o método oralista defendida na época, propunha à extinção das libras, aonde que o surdo não poderia usar a mão em sua forma de comunicação, sendo proibido e tirados de circulação os profissionais que não tinham como se adequar a esta metodologia. Moura salienta sobre este método:” o oralismo veio em parte por influência dos filósofos e religiosos, pois o ato de oralização era critério para obtenção dos direitos[...]”,Que foi relatado anteriormente mais este retrocesso deu um atraso em grande escalas das conquistas feitas até esta data de 1880. Escolas como da Europa e estados unidos que já tinham centro especializados, se nesta área se destacando, o instituto nacional de surdo em paris , que se destacava no ensino de surdos não oralizados, e na América aonde se teve em 1864 a primeira faculdade de surdo no mundo. Antes deste método oralista , tinha uma alta aprendizagem na área da surdez , os alunos aprendiam com mais facilidade ,na oralista os alunos se tornaram seres
  • 10. com pouca preparação, sem preparo para o convívio em sociedade não alcançando a comunicação oral como era previsto. As escolas comuns ou especiais, pautadas no oralismo visaram à capacitação da pessoa com surdez para a utilização da língua da comunidade ouvinte na modalidade oral, como única possibilidade lingüística o uso da voz e da leitura labial, tanto na vida social, como na escola. As propostas educacionais, baseadas no oralismo, não conseguiram atingir resultados satisfatórios, porque, normalizaram as diferenças, não aceitando a língua de sinais dessas pessoas e centrando os processos educacionais na visão da reabilitação e naturalização biológica. Estes questionamentos sobre a eficácia deste método começaram no século XVIII,que gerou ao uso de língua de sinais em banheiros, dentro casas se destacando o método Ablé L’ Epéé como um sistema metódico de língua de sinais. Em seu livro “Institution des sourds-muets par La voie des signes methodiques” ("Educar surdos-mudos Usando sinais metódicos"), publicado em 1776 fez a seguinte citação “Todo o surdo mudo enviado á nós já tem uma linguagem [...], ele tem o habito de usá-la e compreender os outros que o fazem com ela ele expressa suas necessidades, desejos, duvidas, dores, etc.[...]”. Este pensamento que ficou escondido deste 1776 sempre creio que esteve presente nestes com uma sede de mudança , em busca dos direitos que foram negados , tentando tirar a as cultura no modo de se expressar sendo que alguns chegaram até perder sua vida em meios de experimentos feitos por médicos como Jean – Marc Itard que chegou matar alguns alunos com lesões cerebrais devido a choque elétricos. 3.1-Um triunfo a volta da língua de sinais Entre os anos de 1970 a 1980 alguns defensores da linguagem oralista,notaram a ineficácia metodológica deste método e esta tendência pedagógica nova que propunha a pratica de usar sinais antes proibida, a leitura orofacial e amplificação de alfabeto digital teve o nome de comunicação total. Este buscou uma maneira mais simplificada recursos para estimulação auditiva, sendo esta não com um objetivo base a oralização e sim a integração social que antes não era permitindo através da língua gestual. A comunicação total apesar de ter seu cunho oralista , propiciou um salto para a valorização da cultura surda , com algumas dificuldades como na escrita que poucos conseguiram chegar
  • 11. a autonomia deste modo de produção mais se comparar hoje muitos de nós ouvintes não temos este domínio. Ainda nesta forma metodológica podemos relatar que no Brasil por Ivete Vasconcelos educadora de surdos da Universidade Gallaude, que é a única universidade do mundo com os próprios programas desenvolvidos para pessoas Surdas construída em 1864 , trouxe para o Brasil esta nova metodologia de ensino. 3.2-A importância do interprete e da língua gestual em sala de aula Um interprete em sala de aula tem a função de mediar a educação entre o surdo e o ouvinte, possibilitando maior interação do aluno surdo com a classe de professores, assim oportunizando melhor a aprendizagem do aluno de acordo com Vilhava,2005,p.1 ...o surdo ,através do interprete , passa a ter acesso a uma gama de eventos que sem a presença deste, não faz sentido nenhum , pois o interprete possibilita o conhecimento e a participação de toda uma comunidade intercalando dois mundos diferentes, o da pessoa surda e do ouvinte.Vilhava,2005,p.1 O interprete não esta apenas em sala de aula, previsto por lei Consta do artigo segundo: Deve ser garantido, por parte do poder público em geral e empresas concessionárias de serviços públicos, formas institucionalizadas de apoiar o uso difusão da Língua Brasileira de Sinais - Libras como meio de comunicação objetiva e de utilização corrente das comunidades surdas do Brasil. Em alguns municípios ainda não se tem uma contratação destes interpretes, negando os diretos previstos a estes que esta exposta na primeira parte deste trabalho e a cidade aonde se tem interpretes, estes não possuem hora atividade que traz um desgaste físico, pois este profissional fica 5 aulas diárias , semanalmente 25 aulas segundo comenta professora Rosangela interprete de Nova Prata do Iguaçu A maior dificuldade que encontro é em relação ao horário que é fechado sendo 5 aulas diárias ,25 aulas semanais , o que causa um desgaste físico e o cansaço mental pois é preciso estar atento todo o tempo. Deve-se considerar também que o aluno surdo não é responsabilidade do interprete e sim do professor regente, este é quem chama atenção do aluno e questiona em relação a sua aprendizagem .As avaliações em muitos casos são extensas com isso o aluno surdo não consegue realiza-la ao mesmo tempo que o ouvinte , para o aluno surdo é necessário que as avaliações sejam mais objetivas.
  • 12. Levando em conta este relato pode-se notar a falta do elemento inclusão e também que o professor leve em consideração que a presença do interprete necessita a sua a presença do professor, este apenas esta para mediar a comunicação e nem não para exercer uma comunicação plena por que o aluno continua sendo aluno do professor e não do profissional de Libras. No relato do interprete pode se notar o cansaço que é proporcionado de ficar o tempo integral com 5 aulas diárias sendo 25 aulas semanais em sala de aula , aonde que este profissional que deve ter uma atenção dobrada para mediar o professor com o aluno não tem o direito de se beneficiar das horas atividades para o seu descanso. Neste meio da educação com este relato pode ser notado a falta de leis, projetos e capacitação de interpretes que retira os direitos dados; a estes alunos através Decreto nº 5.626/05 - Regulamenta a Lei 10.436 que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS. O aluno sofre não falta destes profissionais , pois estes são a única chance de aprendizagem , como pode ser percebido no relato abaixo por uma aluno que frequenta o 3 ano do ensino médio. Minha vida junto de sala nada ensinou nada, não tem professor comunicação só oral sempre escrever no quadro eu ler, leitura grande pergunta e responda. Quando a prova é difícil por que a leitura não entendeu , quando ver a nota vermelha baixa triste, nervoso. Quando ver nota baixa a família conversa com o diretor , tudo difícil . Agora ter professora gosta muito bom, principalmente explique própria Libras sinais importante aprender continuar estudar, como o texto português difícil e diferentes, contexto português libras diferentes, importante estudos ideia principal Libras. Neste pode ser notado que teve uma falta imensa deste profissional para a sua caminhada , que depois da sua chegando surgiu a esperança de um futura , que antes era negado a esta, se abrindo um leque de perguntas sobre quantas destas alunos neste momento esta perdendo as esperanças.Reforçando nesta ideia cada a constituição de 1988 que completa 24 anos que não esta presente para estes alunos. A língua de sinais em um âmbito histórico teve como criador Juan Pablo Bonet um pedagogo Espanhol que propôs um alfabeto manual , ensinando leitura e
  • 13. a linguagem destes sinais , juntamente com a gramática LOF leitura orofacial , este método serviu como base para toda a Europa . Observe o método e Juan e o atual no Brasil: http://pt.wikipedia.org/wiki/Juan_Pablo_Bonet- Acesso dia.05.08.2012 http://www.comofazeronline.com/como-aprender-libras/ - Acesso 05.08.2012 Observando estes dois métodos pode se observar algumas semelhanças na letras , pois a usada recente tem como base o Abade Francês Charles Michel , que desenvolveu no século XVIII, este em 1755 fundou a primeira escola para surdos ensinando o alfabeto para seus alunos com gestos manuais, descrevendo letra por
  • 14. letra.Este proporcionou ao surdo não oralizado a chance de ser visto como uma pessoa , este método foi padronizado sendo construindo vocabulário e gramática mais com oralismo esta linguagem foi proibida a sua utilização por vários anos. Com a decadência oralista, exposta anteriormente, no titulo “Um triunfo a volta da língua de sinais”, esta língua gestual teve maior aprofundamento, com variações em cada região e em cada continente sendo no mesmo país há variações regionais e dialetos , em cada país a uma nomenclatura para esta , como pode ser observado abaixo. Língua de Sinais Brasileira (Libras); Língua de Sinais Portuguesa (LGP - Língua Gestual Portuguesa); Língua de Sinais Americana (ASL – American Sign Language); Língua de Sinais Argentina (LSA - Lengua de Senas Argentina); Língua de Sinais Britânica (BSL - British Sign Language); Língua de Sinais Chilena (JSL Lengua de Senas Chilena); Língua Francesa de Sinais (LSF Langue des Signes Française) etc. Língua de Sinais Holandesa (SLN – Sign Languege of Netherlands); Como demonstra a imagem acima os diferentes nomes da língua gestual , sendo um marco histórico para seu pais , sendo aqui no Brasil esta se tornou uma língua oficial graças a FENEIS que propagou esta linguagem se cria dois marcos importantes antes da oficialização em 2002 que são: -Em 1993, após o II Congresso Latino Americano de bilinguismo no Rio de Janeiro e o Simpósio Internacional de Língua de Sinais e Educação do surdo, em São Paulo a sigla LIBRAS passa ser reconhecida na comunidade acadêmica; -Com ajuda da FENEIS, em 1995 no Rio de Janeiro cria-se o comitê pró- oficialização da língua de sinais.
  • 15. No gráfico abaixo conforme Censo Demográfico de 2000 mostra a quantidade de crianças com surdez no Brasil: Com estas 5.750.805 crianças em 2000 se passando 12 anos como estão?Será que foi dada a devida importância ao ensino a estas?Ou esta hist´ria aqui retratada ainda esta nos dias atuais?Por estas não apenas cada dia 26 de setembro de os parabéns pela conquista da cultura surda , e sim agora. www.noticias.ms.gov.br.Acesso dia 05.08.2012
  • 16. 4. AS INFLUÊNCIAS DA ARTE NA EDUCAÇÃO DE ALUNOS COM SURDEZ Em uma sala de aula o fazer artístico o trabalho de ensino aprendizado com contribuição da arte , tem grande importância para a aprendizagem do aluno com surdez pois este desenvolve a criatividade, comperação que estes alunos em sua maioria apresentam desvios comportamentais que fazem se afastar do grupo escolar.Neste capitulo será abordado temas relevantes a este fazer artístico , colocando em primeiro momento o que é arte , em seguida trazendo exemplos de ensino aprendizagem de aluno com surdez profunda através de relatos. 4.1-O que é arte O que falar de arte. Arte é tudo e qualquer lugar sendo esta um tipo de expressão, tudo que o artista coloca em uma tela, letra de uma música, nas paginas de um livro, nas formas sublimes arquitetônicas e da escultura sendo que esta linguagem reflete todo o sentimento de uma época. O conceito de arte se muda conforme a sociedade muda , sendo ela a fonte de inspiração de um objeto artístico. A união de vários conceitos surge à arte, como o de Hermann Hesse“que Toda a arte é do interesse princípio, após o início, já é o fim”, o de Kandinsky “Arte vai além dos limites dentro dos quais o tempo se comprimi-lo, e indica o conteúdo do futuro”, todos esses em seus diferentes contextos estavam certos, que a arte é por si a união de vários estilos, que caracteriza seu grande significado cultural. Devemos saber observar o estilo artístico do criador de uma obra, mais nunca prendendo a ela o estilo da época social do artista, segundo Colli sobre o estilo, sendo a “A obra de arte não se reduz ao estilo, não tem, muitas vezes, a pureza formal que evocamos [embora] “no discurso sobre a arte, não é raro encontrarem-se referências à idéia de estilo como se fosse suficiente e formal” p 28. Quem define os critérios da significância da arte de determinado artista o critico de arte, este determina o que realmente é proposto na determinada sociedade, e nos padrões culturais da época no me para a cultura da sociedade, fazendo assim muitos artistas hoje consagrados, não ter seu real valor cultural em sua vida.
  • 17. Sendo que as obras artísticas não são absolutamente culturais ou materiais, elas vivem e se modificam, se associando a razão, não se preocupando na demonstração de sentimentos, sendo elas engajadas e subversivas. Na evolução da arte da medieval a moderna expostas por períodos artísticos, ouve também uma supervalorização artística, com esta valorização perdemos a apreciação, assim comentamos sobre uma obra mais não temos condições e apreciá-la, sem saber sem real formato, por que em todo vida, conseguimos apenas ver suas cópias mais nem sempre a arte foi marcada pelo poder econômico, segundo cometa Colli: O mercado da arte, tal como o conhecemos hoje, nem sempre existiu. Existiram, é certo, desde o século XV pelo menos, comerciantes de objetos artísticos, de gravuras, quadros. Mas esse mercado, até por voltas do século XVIII, era secundário: o que dominava era a relação direta estabelecida entre aquele que encomenda a obra e o pintor [o qual] podia pertencer ao círculo de uma corte nobre ou real. Colli, 1990; p. 94. Sendo que nesta evolução Colli, 1990; p. 102 expõe também que “A arte possui também outro papel, suplementar, mais difuso, menos nitidamente definível... O de distinguir, de valorizar socialmente uma elite”, aonde ela esta dividida entre popular e erudita. Quando o artista aprende, sem escola, sendo uma maneira intuitiva, retratando os valores locais e regionais traduzindo o universo que vive surge à arte popular que é a arte apreciada no dia a dia, Quando nas obras a grandes conhecimentos técnicos e formais, elaborada por artistas consagrados se denomina arte erudita, sendo essas obras de marco histórico através de sua expressão plástica e suas inovações em seu conceito. Com todas as transformações no modo de pensar , criar e questionar a arte em seu percurso caminhou conforme a necessidade da população de determinada época no meio a qual pertencia , sendo empregada de maneira religiosa, religiosa abstrata ou realista, sendo que sempre em sua renovação, traz vertentes artísticas de outro período social mais a moldando para sua época. Sendo ela um processo de dialogo com mundo , pois proporciona uma compreensão social da realidade aonde que vivemos, contribuindo no ambiente
  • 18. escolar como um aperfeiçoamento e reflexão dos saberes através de um patamar histórico e visual permitindo o conhecimento maior sobre o mundo que nos cerca. Ensinar arte significa mais do que proporcionar aos alunos o Conhecimento da história da humanidade a partir de um modo específico, formativo e inventivo, de fazer, exprimir e conhecer, para além da ciência e dos limites das estruturas da língua falada e escrita. (DUARTE, 1995, p.11). Como podemos observar nesta citação de Duarte sobre a importância da arte tem um papel de conhecimento, esta matéria em sala nos abra um leque de saberes que nos ajuda não apenas no ensino da surdez como de qualquer área legada a educação especial, nos possibilitando esta área do ensino um leque que com um planejamento claro traz bons resultados. 4.2-A influência da arte para uma escola inclusiva A educação é direito de todos conforme consta no artigo 227 da constituição 1988 , como já retratado neste trabalho , sendo nesta com 24 anos de história que retrata que esta é o direito da família , sociedade e do dever publico , mais como esta pode ser assegurada no meio cultura e sociedade cheios de preconceitos e descrenças, aonde que esta cultura dessas pessoas não devidamente assegurada. Não só a comunidade e sim o meio escolar ainda não reconhece o valor desses novos profissionais do dia de amanhã. A inclusão é um tema que apesar de ser discutido maciçamente ainda disperta prós e contras no meio social onde estamos enseridos Segundo Ensaios pedagógicos construindo escolas inclusivas” A educação inclusiva aspira fazer efetivos o direito à educação, a igualdade de oportunidades e de participação “[p.10], O direito à educação não significa somente acesso a ela, como também, que essa seja de qualidade e garanta que os alunos aprendam[p.11]. Com preocupação na aprendizagem surge a arte e suas linguagens que podem contribuir para o ensino , por se tratar de uma linguagem que estimula a compreensão do mundo que nos rodeia, sendo o seu padrão questionado destes Aristóteles, Platão e ainda hoje por muitos filósofos na área educacionais como Duarte que expressa o fazer, exprimir e conhecer. Este fazer, exprimir e conhecer faz a grande diferença, para ajuda do ensino da cultura surda, pois esta linguagem sendo apresentada de forma de união entre
  • 19. histórico e visual no plano de trabalho docente pode estabelecer uma maior conexão entre o professor e este aluno. Mais esta conexão não esta em muitas vezes sendo estabelecida conforme exposto por a aluna claudiamara que frequenta o 3 ano do ensino médio que coloca em sua opinião”Própria não opinião artes fazer nada, por que precisa explique divida o artista , imagens quadro coisas diferentes”. Segundo a ideia desta aluna o professor deve possibilitar uma parte o expor em sua aula o acesso às obras de Música, Teatro, Dança e Artes Visuais para se familiarizarem com as diversas formas de produção artística “(PARANÁ, 2006, p. 59)”. A arte traz em seu contexto adaptações necessárias, pois ela traz a união de conceitos básicos e lógicos, que possibilitam a fácil compreensão, pois compreendê- la é mesmo que entender o mundo em seu aspecto cultural diversificado. Em suas linguagens artísticas como a do teatro pode traz o aluno para o conviveu com as diferenças, pois esta possibilita uma espécie de reflexão sobre determinados temas e desprendimento dos preconceitos que assolam o meio aonde este esta inserido proporcionando o convívio com os demais.As artes tem este padrão lúdico trazendo a percepção de conhecimento sobre a realidade e o que estamos presenciando neste mundo tão competitivo e cheios de indiferenças. Esta busca uma escola inclusiva, aonde esta possa exercer o papel de cidadã, estas políticas nacionais sobre a inclusão estão baseadas em lei de diretrizes e bases da educação (LDB, Lei 9394/1996) que define Educação Especial como a modalidade escolar para educandos “portadores de necessidades especiais”, preferencialmente na rede regular de ensino (Capítulo V, artigo 58). Estas política inclusiva para transformar uma escola totalmente apta busca , melhorar o acesso a educação apesar de ser ainda colocada muitas vezes de forma grandiosa em um pedaço de papel sem acontecer em pratica sendo que esta inclusão esta longe de se ocorrer por falta de cooperação com melhorias na meio arquitetônico escolar, Capacitação e trabalho com alunos . “Professores sempre assim por isso, por causa não escrever no quadro é isso oral leitura falar alunos ouvir , falta surdez precisa de comunicação ajuda aprender importante para a surdez.Alunos nós algum não faz nada , procura aprender trabalho em grupo e os alunos separam, eu sou solidão chateado sofrimento .Não quero preconceito surdez precisa mudar minha vida .Nós alunos precisa aprender ajuda no contexto , nos alunos e professores também ajuda quero aprender importante principal surdez.
  • 20. Neste “Não quero preconceito [...].Nós aluno precisa aprender” pode ser notado a falta de preparação que ainda se tem na chamada escola inclusiva que a famosa inclusão esta longe de se acontecer , por falta de adaptações necessárias que vão até na falta de adaptações de matérias de uso comum como cartazes e slides a falta de profissionais para o suporte destes professores que atendem estes alunos .Para a escola inclusiva ter o seu verdadeira papel feito de acolher e livrar dos preconceitos , deve cada um de nós fazer o seu papel e sempre lembrar que para ver a inclusão nós devemos nos libertar da exclusão.
  • 21. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Alves, C, B. A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar:Abordagem Bilíngue na Escolarização de pessoas com surdez Carla Barbosa ,Jozimário de Paula Ferreira,Mirlena Macedo Damázio.Brasília: Ministério da Educação Especial,[FORTALEZA] :Universidade Federal do Ceará,2010. Brasil, Secretaria de Educação Especial, A educação dos surdos /organizado por Giuseppe Rinaldi et al. Brasília:MEC/SEESP. 1997. CLAUSSE, Arnould, A relatividade educativa, Livraria Almedina, Coimbra, 1976, pp.13-16. DCE. DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ. ARTE. Governo do Paraná, 2009 DCE. DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO ESPECIAL PARA A CONSTRUÇÃO DE CURRÍCULOS INCLUSIVOS. Governo do Paraná, 2009 Ensaios pedagógicos - construindo escolas inclusivas: 1. ed. Brasília :MEC, SEESP, 2005.180 p. : il. HAUSER, A., 1892- História da arte e da literatura /tradução Álvaro Cabral. São Paulo: Martins Fontes, 1998-Paidéia. MOURA.M,C.O Surdo :Caminho para Nova Identidade.Rio de Janeiro,RovinterFAPESP,2000. QUADROS R. M. de, Situando as diferenças implicadas na educação de surdos: inclusão/exclusão, Ponto de Vista , Florianópolis, n.05, p. 81-111, 2003 ______. MEC. Secretaria de Educação Especial, Programa Nacional de Apoio à Educação de Surdos – O tradutor e intérprete de língua brasileira de sinais e língua portuguesa. Brasília: MEC; SEESP, 2003. REFERÊNCIAS MÍDIAS BRASIL. Secretaria de Educação Especial. Decreto nº 6.571 de 17 de Setembro de 2008.Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007 2010/2008/Decreto/D6571.htm>. Acesso em:05062012 http://www.answers.com/topic/ep-e-charles-michel-abb-de-l#ixzz22mgs3fBx .Acesso dia 03072012 http://www.feneis.com.br/page/legislacao.asp. Acesso em:05062012 http://genoma.ib.usp.br/?page_id=932. Acesso em:05062012 http://pt.goldenmap.com/Hist%C3%B3ria_dos_surdos. Acesso em:08062012
  • 22. http://pt.goldenmap.com/Pierre_Desloges. Acesso em:05082012 http://www.surdo.org.br/informacao.php?info=Surdez. Acesso em:05062012 http://mmspf.msdonline.com.br/pacientes/manual_merck/secao_22/cap_247.html- imagem. Acesso em:05062012