SlideShare uma empresa Scribd logo
TÓPICOS DE ECON., ORG. E
ADMINISTRAÇÃO
Professor: Dr.
Luiz Antônio
Silvio Pereira
EMENTA
 Natureza e método das Ciências Econômicas;
 Microeconomia;
 Macroeconomia;
 Ponto de Equilíbrio e Alavancagem;
 Estrutura de Capital da empresa;
 Análise de Desempenho Empresarial;
 Modelos Inovadores de Gestão de Pessoas;
 Cognição Humana;
EMENTA
 Conceituação de Competência;
 Responsabilidade Social;
Bibliografia Básica:
• MOTTA, Fernando C. Prestes. Teoria Geral da
Administração: uma introdução. 22. ed. São
Paulo: Pioneira, 1998;
• GITMAN, L. R. Princípios da Administração
Financeira. 7ª Ed. Harbra;
• CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas: o novo
papel dos recursos humanos. Ed. Campus.
EMENTA
Bibliografia Complementar:
• CLEGG, Stewart; HARDY, Cynthia; NORD, Walter
R.; CALDAS, Miguel P.; FACHIN, Roberto Costa;
FISCHER, Tânia. Handbook de estudos
organizacionais: Volume I: Modelos de análise e
novas questões em estudos organizacionais. São
Paulo: Atlas, 1999.
• ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia.
Edit. Atlas. São Paulo.
• PINHO, Diva Benevides; VASCONCELLOS, Marco
Antonio. Manual de Economia. Edit. Saraiva – São
Paulo.
Natureza e método das ciências econômicas
A Etimologia da palavra Economia: Oikos =
Casa Nomos = Normas => A arte de bem
administrar o “lar”, levando-se em conta a
renda familiar e os gastos efetuados, durante
um período. (Xenofonte - 431-355 a.C).
Natureza e método das ciências econômicas
Definição da Economia: É a ciência que estuda
o emprego de recursos escassos, entre opções
de usos alternativos, com o fim de obter os
melhores resultados para atender as
necessidades dos consumidores, seja na
produção de bens, ou na prestação de serviços.
(Souza/1999-pg. 15- com adaptações).
Natureza e método das ciências econômicas
• Relação dos grandes temas que ocupa a
Economia (Rossetti-1999):
• Escassez: A escassa disponibilidade de
recursos para o processo produtivo. Sua
exaustão ou capacidade de renovação.
• Emprego: O emprego dos recursos. O
desemprego, suas causas e consequências.
• Produção: O processo produtivo.
Decorrências da Produção: a geração de
renda, o dispêndio e a acumulação. A
riqueza, a pobreza e o bem-estar.
Natureza e método das ciências econômicas
• Relação dos grandes temas que ocupa a
Economia (Rossetti-1999):
• Agentes: Como se comportam os agentes
(governos, empresas, sindicatos, etc). em que
conflitos de interesse se envolvem, Quais são
suas funções típicas e suas motivações.
• Trocas: Fundamentos do sistema de trocas:
divisão do trabalho, especialização, eficiência
comparativa dos sistemas de troca em relação à
auto-suficiência.
• Valor: Razões objetivas e subjetivas que definem
o valor.
Natureza e método das ciências econômicas
• Relação dos grandes temas que ocupa a
Economia (Rossetti-1999):
• Moeda: Como e por que se deu seu
aparecimento. Como evoluiu. Consequências
da variação do valor da moeda: a inflação e a
deflação.
• Preços: Os preços como expressão monetária
do valor. O resultado da interação de forças
da oferta e da procura.
• Mercados: O equilíbrio, as funções e as
imperfeições do mercado.
Natureza e método das ciências econômicas
• Relação dos grandes temas que ocupa a
Economia (Rossetti-1999):
• Concorrência: Da concorrência perfeita ao
monopólio. Impactos sociais de cada uma delas.
• Remunerações: Os salários, os juros, as
depreciações, os aluguéis, o lucro. Conflitos que
decorrem de suas diferentes participações na
renda da sociedade como um todo.
• Agregados: Denominação dada às grandes
categorias da Contabilidade Social, como o PIB
(Produto Interno Bruto) e a Renda Nacional.
Como medi-los. Como emprega-los para aferir o
desempenho da economia como um todo.
Natureza e método das ciências econômicas
• Relação dos grandes temas que ocupa a Economia
(Rossetti-1999):
• Transações: Meios de pagamentos envolvidos, tanto
internas como externas. Causas e consequências de
desequilíbrios no âmbito externo.
• Crescimento: A expansão da economia como um
todo. Crescimento e ciclos econômicos.
• Equilíbrio: Como estabelecer o equilíbrio geral,
estático e dinâmico do processo econômico.
• Organização: Formas alternativas, do ponto de vista
institucional, para o organização. Antagonismo entre
o capitalismo liberal e o socialismo centralista.
Natureza e método das ciências econômicas
• A divisão atual da Economia:
• A economia moderna se divide em:
• I- Economia Descritiva:
• Estuda os fatos particularizados, sem lançar mão de análise
teórica, observando e sistematizando o mundo real. Descrição e
mensuração de fatos econômicos, utilizando dados empíricos e
análise comparativa. (Economia Positiva – trata a realidade como
ela é).
• Ex.: Estudos sobre a indústria petroquímica brasileira.
• Estudos sobre a agricultura dos cerrados.
• Estudos sobre a economia informal de Cuiabá-MT
• Estudos sobre a cultura do algodão de Campo Verde-MT
Natureza e método das ciências econômicas
• A divisão atual da Economia:
• A economia moderna se divide em:
• II- Teoria Econômica:
• Analisa o funcionamento de um sistema
econômico, utilizando um conjunto de
suposições e hipóteses acerca do mundo real,
procurando obter os princípios, teorias, leis e
modelos da economia.
Natureza e método das ciências econômicas
• A divisão atual da Economia:
• A Teoria Econômica divide-se em dois grandes
grupos:
• 1-) Teoria Macroeconômica: estuda o
funcionamento do conjunto da economia de um
País: Balanço de Pagamentos; Sistema
Monetário Nacional; Sistema de Contas
Nacionais; Formação da Renda Nacional;
Poupança; Exportações e Importações;
Investimentos; As Finanças Públicas, etc.
Natureza e método das ciências econômicas
• A divisão atual da Economia:
• A Teoria Econômica divide-se em dois grandes grupos:
• 2-) Teoria Microeconômica: estuda o comportamento das
firmas e dos indivíduos ou famílias, como por exemplo:
• O consumidor e a análise de procura: busca da satisfação
máxima;
• A empresa e análise da oferta: a busca do lucro máximo;
• Remuneração dos fatores de produção e repartição de
renda;
• O funcionamento do mercado de cada produto individual;
Natureza e método das ciências econômicas
• A divisão atual da Economia:
• III- Economia Aplicada:
• Utiliza a estrutura geral de análise fornecida
pela Teoria Econômica, para explicar as causas e
o sentido das ocorrências relatadas pela
Economia Descritiva, com a finalidade de
incrementar uma Política Econômica (Economia
normativa: considera mudanças na realidade,
porém, propõe como ela deve ser).
Natureza e método das ciências econômicas
• A METODOLOGIA APLICADA NA ECONOMIA
• I-) INDUÇÃO:
• Consiste na observação sistemática da realidade
econômica, partindo do particular para o geral. A reunião de
informações, resultantes de processos sistematizados de
reconhecimento, pode conduzir a formulação de princípios,
teorias e leis ou modelos explicativos da realidade observada.
• Ex.: O comportamento racional dos jovens na escolha dos
padrões de consumo que maximizem sua satisfação.
• A aumento dos tributos reduz a renda disponível e,
por tabela, a demanda, que por sua vez ajuda a frear a inflação.
Natureza e método das ciências econômicas
• A METODOLOGIA APLICADA NA ECONOMIA
• II-) DEDUÇÃO:
• Parte da observação sistemática da realidade
econômica do geral para o particular. É adotado para
teorizar situações sujeitas a tal número de influências
entrelaçadas que se torna difícil separar elementos
relevantes para observações, ordenamentos e
interpretações derivadas de levantamentos estatísticos.
• Ex: As relações funcionais de dependência entre a
renda e o consumo da sociedade como um todo.
• A empresa capitalista maximiza o lucro, e
como a Ford é uma empresa capitalista, maximiza o lucro.
Natureza e método das ciências econômicas
• A FORMULAÇÃO DE PRINCÍPIOS, LEIS E MODELOS
ECONÔMICOS NA TEORIA ECONÔMICA:
• Não é possível isolar, para observar, nem controlar
por completo, qualquer aspecto particular da
realidade econômica.
• As leis econômicas tem caráter hipotético e
probabilístico (ex. lei da oferta e da procura).
• As teorias e os modelos são simplificações da
realidade. São generalizações, em certos casos
abstratas, que tem por objetivo explicar como se
comportam os agentes econômicos, a que influências
os fatos reagem e quais os conjuntos de variáveis de
maior relevância que interferem nos processos
representados.
Natureza e método das ciências econômicas
• A CONDIÇÃO “CETERIS PARIBUS”:
• A validade das leis e dos modelos econômicos
só se confirma se forem mantidos constantes
todos os demais fatores que podem interferir
nas variáveis sob observação. A expressão em
latim significa mantidos inalterados todos os
demais fatores ou então, permanecendo iguais
todos os demais elementos.
• Ex: A Lei da Procura (as quantidades procuradas
são em função do preço).
Natureza e método das ciências econômicas
• O SOFISMA DA COMPOSIÇÃO:
É a maneira de querer imputar ao conjunto certos
princípios ou leis que são válidos apenas para uma parte do
todo.
• Ex: Um produtor agrícola obtém uma colheita
excepcional, excedendo os padrões correntes de
produtividade em sua região, terá provavelmente uma
renda real acima das expectativas.
• Todavia se todos os produtores obtiverem excelentes
colheitas, em razão de melhorias nos padrões genéticos
de sementes, novos desenvolvimentos de tecnologia, etc,
provavelmente haverá uma redução nos preços dos
produtos vindo a comprometer a renda real da atividade.
O que era válido para o produtor individual não é
necessariamente válido para o conjunto.
Natureza e método das ciências econômicas
• AS MUDANÇAS CONSTANTES E OS PROBLEMAS
ECONÔMICOS FUNDAMENTAIS:
AS MUDANÇAS:
• O fim da confrontação ideológica radicalizada:
superpotências.
• A formação de blocos econômicos: bloco comum
europeu; ALCA, etc.
• A consolidação de uma nova ordem competitiva:
empresas transnacionais.
• A globalização: fluxos reais e financeiros
interfronteiras.
•
Natureza e método das ciências econômicas
• AS MUDANÇAS CONSTANTES E OS
PROBLEMAS ECONÔMICOS FUNDAMENTAIS:
• O rápido crescimento, em número e em
poder de influência de organizações não-
governamentais.
• A instalação da era pós-industrial: o
deslocamento da força de trabalho dos
setores primário-secundário para o terciário.
• A revisão autocrítica da papel da empresa: o
valor social tende a sobrepor ao valor
econômico.
Natureza e método das ciências econômicas
• ALGUNS PROBLEMAS ECONÔMICOS:
• Por que a renda dos agricultores se eleva quando
ocorre uma estiagem que reduz a produção?
• A propaganda cria necessidades ou apenas informa
sobre as características dos bens e serviços?
• Como os bancos interferem nas taxas de juros?
• Por que os impostos sobre alguns produtos como
cigarros, veículos e eletrodomésticos são por demais
elevados?
• Até que ponto os juros altos reduzem o consumo e
estimulam a poupança?
Natureza e método das ciências econômicas
• ALGUNS PROBLEMAS ECONÔMICOS:
• Por que a taxa de juros de mercado e o preço
esperado de venda do produto são dados
importantes para as decisões de investimento das
empresas?
• Por que a expansão da moeda e a do crédito podem
gerar inflação?
• Como pode uma desvalorização cambial conduzir a
uma melhoria na balança comercial e a uma redução
do salário real?
• Será que o sistema de indexação de salários, câmbio e
juros interferiu no processo inflacionário?
• Por que a alta no preço do cafezinho reduz a
demanda por açúcar?
Natureza e método das ciências econômicas
• ALGUNS PROBLEMAS ECONÔMICOS:
• Por que a disparidade de renda entre os 10%
mais ricos e os 10% mais pobres?
• Por que o nordestino possui uma renda per
capita muito inferior à do paulista?
Natureza e método das ciências econômicas
• ALGUNS DADOS ECONÔMICOS E SOCIAIS:
• 62 pessoas cuja riqueza equivale à de metade
do mundo – 2015 (Dados: Revista americana
Forbes)
Posição Nome Patrimônio Setor/empresa País
1 Bill Gates US$ 79,2 bi Microsoft EUA
2 Carlos Slim Helu US$ 77,1 bi telecom México
3 Warren Buffett US$ 72,7 bi Berkshire Hathaway EUA
4 Amancio Ortega US$ 64,5 bi Zara Espanha
5 Larry Ellison US$ 54,3 bi Oracle EUA
6 Charles Koch US$ 42,9 bi diversos EUA
7 David Koch US$ 42,9 bi diversos EUA
8 Christy Walton US$ 41,7 bi Wal-Mart EUA
9 Jim Walton US$ 40,6 bi Wal-Mart EUA
10 Liliane Bettencourt US$ 40,1 bi L'Oreal França
Natureza e método das ciências econômicas
• ALGUNS DADOS ECONÔMICOS E SOCIAIS:
• 62 pessoas cuja riqueza equivale à de metade
do mundo – 2015 (Dados: Revista americana
Forbes)
11 Alice Walton US$ 39,4 bi Wal-Mart EUA
12 S. Robson Walton US$ 39,1 bi Wal-Mart EUA
13 Bernard Arnault US$ 37,2 bi LVMH França
14 Michael Bloomberg US$ 35,5 bi Bloomberg LP EUA
15 Jeff Bezos US$ 34,8 bi Amazon.com EUA
16 Mark Zuckerberg US$ 33,4 bi Facebook EUA
17 Li Ka-shing US$ 33,3 bi diversos Hong Kong
18 Sheldon Adelson US$ 31,4 bi cassinos EUA
19 Larry Page US$ 29,7 bi Google EUA
20 Sergey Brin US$ 29,2 bi Google EUA
Natureza e método das ciências econômicas
• ALGUNS DADOS ECONÔMICOS E SOCIAIS:
• 62 pessoas cuja riqueza equivale à de metade
do mundo – 2015 (Dados: Revista americana
Forbes)
21 Georg Schaeffler US$ 26,9 bi rolamentos Alemanha
22 Forrest Mars Jr. US$ 26,6 bi doces EUA
22 Jacqueline Mars US$ 26,6 bi doces EUA
22 John Mars US$ 26,6 bi doces EUA
25 David Thomson US$ 25,5 bi mídia Canada
26 Jorge Paulo Lemann US$ 25 bi bebidas Brasil
27 Lee Shau Kee US$ 24,8 bi imóveis Hong Kong
28 Stefan Persson US$ 24,5 bi H&M Sweden
29 George Soros US$ 24,2 bi hedge funds EUA
29 Wang Jianlin US$ 24,2 bi imóveis China
31 Carl Icahn US$ 23,5 bi investimentos EUA
Natureza e método das ciências econômicas
• ALGUNS DADOS ECONÔMICOS E SOCIAIS:
• 62 pessoas cuja riqueza equivale à de metade
do mundo – 2015 (Dados: Revista americana
Forbes)
52 Joseph Safra US$ 17,3 bi financeiro Brasil
53 Anne Cox Chambers US$ 17 bi mídia EUA
54 Susanne Klatten US$ 16,8 bi BMW, farmacêuticos Alemanha
55 Pallonji Mistry US$ 16,3 bi construção Irlanda
56 Ma Huateng US$ 16,1 bi mídia China
57 Patrick Drahi US$ 16 bi Telecom França
58
Thomas & Raymond
Kwok
US$ 15,9 bi imóveis Hong Kong
59 Stefan Quandt US$ 15,6 bi BMW Alemanha
60 Ray Dalio US$ 15,4 bi Hedge funds EUA
60 Vladimir Potanin US$ 15,4 bi metais Rússia
62 Serge Dassault US$ 15,3 bi aviação França
Natureza e método das ciências econômicas
• QUESTIONAMENTOS PRINCIPAIS:
O QUE E QUANTO PRODUZIR?
• COMO PRODUZIR?
• PARA QUEM PRODUZIR?
Natureza e método das ciências econômicas
• Restrições da Produção: Necessidades ilimitadas versus recursos
(fatores de produção) e técnicas de fabricação limitados.
• Fatores de Produção:
• Terra ou recursos naturais: água, minerais, madeiras, terra fértil
para a agricultura, solo para as fábricas, etc.
• Trabalho ou recursos humanos: trabalhadores qualificados ou
não, técnicos, engenheiros, pessoal administrativo, etc.
• Capital: compreende conjunto de bens e serviços, como
máquinas, prédios, ferramentas, dinheiro, etc.
• Capacidade empresarial: envolve um segmento dos recursos
humanos da economia, que assume riscos ao empreender um
negócio.
Natureza e método das ciências econômicas
• O que e quanto produzir?
• A sociedade e o governo precisam decidir qual será a composição
dos bens e serviços (o que produzir) que naquele período de
tempo será produzido e em quais quantidades (quanto).
• Como produzir?
• Envolve o conhecimento tecnológico:
• Pagamento de direitos (Royalties).
• Pesquisa e Desenvolvimento (P&D).
• Ex: A robotização na indústria de automóveis.
Natureza e método das ciências econômicas
• Para quem produzir?
• Do ponto de vista privado a decisão envolve
a maximização de lucro e a disponibilidade
de recursos e de tecnologia. Da parte do
governo envolve a questão social (Política
Pública).
Natureza e método das ciências econômicas
• A POLÍTICA ECONÔMICA:
• A política econômica está diretamente
envolvida com a Política Pública. Esta envolve
um complexo sistema de aspirações nacionais e
de comprometimentos internacionais. Abrange
as relações externas a que o país se encontra
integrado; a política de defesa e de segurança
nacional, a política social e todo um conjunto de
inter-relações de ações públicas de que fazem
parte as de natureza econômica.
Natureza e método das ciências econômicas
• PROCEDIMENTOS DA POLÍTICA ECONÔMICA:
• A determinação dos principais objetivos (ou fins) que se
pretendem alcançar, consistentes com outros fins políticos e
sociais.
• A escolha dos instrumentos (ou meios) que serão manejados para
a consecução dos objetivos determinados.
• OBJETIVOS DA POLÍTICA ECONÔMICA:
•
• O Crescimento econômico.
• A estabilidade econômica.
• A equitatividade.
Natureza e método das ciências econômicas
• 1-) O crescimento econômico, envolve:
• A melhoria ou expansão das disponibilidades de recursos para a
expansão econômica; (PIB queda de 3,85%)
• A adequação do tamanho e da estrutura da população;
• Número de filhos por mulher: 2,39 foi pra 1,77
• A modernização e a ampliação da capacidade instalada de
produção;
• CUT (Custo Unitário do Trabalho) caiu 27,5% em 2015
• A exploração das reservas naturais, sob a condição de preservação
auto-sustentada do meio ambiente;
• A implantação de infra-estrutura adequada, que dê suporte à
eficiente utilização dos recursos econômicos disponíveis;
• A adequação da capacidade de financiamento para as
necessidades de investimento, compatíveis com os padrões e o
ritmo desejado de crescimento;
Natureza e método das ciências econômicas
• 2-) A estabilidade econômica, envolve:
• A estabilidade geral do processo econômico,
garantindo-lhe normalidade conjuntural e
sustentação dos níveis de emprego.
(Desemprego: 9% em 2015)
• A estabilidade do nível geral de preços.
• O equilíbrio nas transações econômicas com
o exterior e de um nível adequado de
reservas internacionais.
Natureza e método das ciências econômicas
• 3-) A equitatividade envolve:
• Uma distribuição eqüitativa da renda e da
riqueza.
• 35 cidades mais igualitária: SC: 13 ; RGS: 13 e SP:
9 municipios (Fonte: IBGE 2010)
• Sete Indicadores: pobreza (Peso: 17%; Emprego:
17%; Desigualdade: 17%; Alfabetização: 5,7%;
Escolaridade: 11,3%; Juventude: 17%; Violência:
15%)
• A redução ou eliminação dos bolsões de pobreza
absoluta.
• A redução do contingente dos excluídos do
quadro socioeconômico.
Natureza e método das ciências econômicas
• OS INSTRUMENTOS DA POLÍTICA
ECONÔMICA:
• Instrumentos Fiscais.
• Instrumentos Monetários.
• Instrumentos Cambiais.
• Intervenções Diretas.
Natureza e método das ciências econômicas
• 1-) Instrumentos Fiscais:
• Envolve o manejo das finanças públicas, as receitas e
despesas públicas. As receitas públicas provêm de
tributos que incidem sobre fatos econômicos: a
produção e a circulação de mercadorias, as
transferências de propriedades, as operações
financeiras, etc. As despesas públicas envolvem o
custeio da máquina burocrática, investimentos em
infra-estrutura econômica e social, subsídios e
transferências de rendas à sociedade. A teoria
econômica tem como propósito orientar sua
aplicação, para a eficaz consecução dos fins
politicamente pretendidos.
Natureza e método das ciências econômicas
• 2-) Instrumentos Monetários:
• Utiliza como mecanismo a irrigação ou não
da economia, com moeda ou crédito. A
liquidez insuficiente ou em excesso pode
comprometer objetivos de crescimento, de
estabilidade ou de equitividade.
Natureza e método das ciências econômicas
• 3-) Instrumentos Cambiais:
• Referem-se ao manejo da taxa de câmbio da moeda
nacional em relação às moedas estrangeiras.
• 4-) Intervenções Diretas:
• Envolve mecanismos de intervenção das autoridades
públicas, diretamente exercidos sobre as atividades
de agentes econômicos individuais, sobre preços de
produtos, comportamento das empresas e dos
consumidores, etc.
MICROECONOMIA
• TEORIA MICROECONOMICA
• E o ramo da economia que se preocupa a estudar o
comportamento dos indivíduos/famílias e também ao
estudo das empresas, suas respectivas produções e custos,
bem como, a geração e preços dos diversos bens, serviços e
fatores produtivos. Foi dividida em:
• Teoria do Consumidor: estuda o comportamento das
pessoas quando compram bens e serviços, em face das
respectivas rendas, que lhes proporcionem a maximização
de suas satisfações.
• Teoria da Empresa: estuda o comportamento do empresário
ao produzir os bens e serviços que serão vendidos aos
consumidores, esforçando-se para combinar os fatores de
produção, dada a sua limitação orçamentária, com a
intenção de maximizar o nível de lucro de sua organização.
MICROECONOMIA
• TEORIA DO CONSUMIDOR
• Por que as pessoas demandam mercadorias e qual a sua
utilidade para elas?
• Economistas: Gossen (1854) e Jevons (1871) acreditavam
que a utilidade era uma característica “mensurável” das
mercadorias e que podia ser medida. A satisfação do
consumidor podia ser medida pela soma das utilidades
obtidas no consumo dos bens e serviços de sua cesta de
mercadorias.
• Inventaram a Teoria Cardinal: exemplificaram dizendo que
uma xícara de café daria ao seu consumidor 3 unidades de
utilidades ou 3 “utis”. Se um pedaço de pão fornecesse 4
“utis”, a satisfação total do consumidor seria de 7 “utis”.
MICROECONOMIA
• Economistas: Antonelli (1886) e Fischer (1892) contraporão
dizendo que a utilidade de um bem e decorrente do
consumo de todos os bens simultaneamente e não
individual. Desta forma, a quantidade consumida de um
bem interfere na utilidade de outro bem.
• Inventaram a Teoria Ordinal: exemplificaram dizendo que
uma pessoa toma café com açúcar numa certa proporção. Se
adicionar muito açúcar no café, ele ficara tão ruim que não
será bebido, perdendo sua utilidade. A utilidade ou
satisfação na aquisição de um Toca-CD do automóvel só terá
sentido se o veiculo for adquirido.
•
MICROECONOMIA
• Acrescentaram dizendo que um bem tem mais utilidade do
que outros, mas não se estabelece a quantidade de “utis”
correspondente. Se uma pessoa prefere chá a café, o chá,
para essa pessoa, tem mais utilidade do que o café,
dependendo é obvio do orçamento familiar.
MICROECONOMIA
• Curva de indiferença: e o lugar geométrico dos pontos que
representam cestas de consumo indiferentes entre si para o
consumidor, ou seja, cestas que trazem a mesma satisfação.
• Elas são negativamente inclinadas por supõe-se que o
consumidor pode substituir uma mercadoria por outra e
manter o mesmo nível de satisfação. Elas também são
côncavas em relação à origem, indicando que a taxa com a
qual essa substituição se faz é decrescente.
• Portanto, curvas de indiferença mais distantes da origem
representam cestas de mercadorias mais desejadas e curvas
de indiferença mais próximas da origem representam cestas
de mercadorias menos desejadas.
MICROECONOMIA
• Escalas de Preferências:
Cestas (Ordem) Qte de Frangos (x) Qte de peixes (y)
A 1 12
B 2 6
C 3 4
D 4 3
E 5 2,4
F 3,3 8
G 2,4 2,2
Escala de preferências:
Cestas (Ordem) Qte de Frangos (x) Qte de peixes (y)
A 1 12
B 2 6
C 3 4
D 4 3
E 5 2,4
F 3,3 8
G 2,4 2,2
MICROECONOMIA
• Pergunta-se:
• Quais são as cestas de indiferença?
• R: Cestas “A” e “B” e “C” e “D” e “E”
• Onde esta situada a “curva de indiferença” do consumidor?
• R: Curvas ABCDE , pois, ao longo de cada uma delas a
utilidade total é a mesma.
• Onde está situada a cesta preferida em relação a curva de
indiferença?
• R: Na cesta “F”
• Onde está situada a cesta considerada pior em relação à
curva de indiferença?
• R: A cesta “G”
MICROECONOMIA
• UTILIDADE TOTAL E UTILIDADE MARGINAL:
• Utilidade Total: está relacionada com o grau de satisfação
total da utilidade de um bem. Se por ex. uma barra de
chocolate for dada a uma pessoa que nunca tenha
consumido, esta terá uma utilidade muito alta.
• Utilidade Marginal: a utilidade marginal do consumo de
determinada mercadoria e o acréscimo à utilidade total
decorrente do consumo de uma unidade adicional dessa
mercadoria. No ex. anterior, se depois disso, passarmos a
dar diariamente ou em sequência a barra de chocolate,
chegará a um ponto em que uma barra adicional de
chocolate representara para essa pessoa um beneficio tão
pequeno que para ela será quase indiferente receber ou não
essa barra adicional.
MICROECONOMIA
• UTILIDADE TOTAL E UTILIDADE MARGINAL:
Originou-se daí, a “Lei da Utilidade Marginal Decrescente”:
À medida que aumenta o consumo de determinada
mercadoria, a Utilidade Marginal dessa mercadoria diminui.
Se diminuirmos, paulatinamente, o consumo da barra de
chocolate para ¼ de barra ou ainda de grama em grama de
chocolate, teríamos uma variação de consumo cada vez menor,
ou seja, uma relação entre a utilidade total e o consumo de
uma mercadoria, conforme figura:
MICROECONOMIA
• Taxa Marginal de Substituição: ocorre quando o consumidor
está disposto a trocar um determinado produto por outro,
ou seja, a Taxa Marginal de Substituição de uma mercadoria
“I” por uma mercadoria “II” é a redução na quantidade da
mercadoria “I” necessária para repor o consumidor na
mesma curva de indiferença, quando há um aumento de
uma unidade no consumo da mercadoria “II”. Ela indica o
máximo que o consumidor estaria disposto a ceder da
mercadoria “I” em troca da mercadoria “II”.
MICROECONOMIA
• Ex: Considerando as seguintes cestas de consumo:
• Co = (6,2); C1= (4,3) e C2= (2,6) => Y e X
• TMS = - (Yo - Y1) / (X1 – X0) => Co para C1
• - ( 6 – 4) / (3 – 2) =
• - 2 / 1 = - 2, indicando que o consumidor está disposto a
trocar duas unidades de Y por uma unidade de X.
Fazer da Cesta C1 para C2??????
MICROECONOMIA
• Ex: Considerando as seguintes cestas de consumo:
• Co = (6,2); C1= (4,3) e C2= (2,6) => Y e X
• TMS = - (Y1- Y2)/ (X2– X1)=> C1 para C2
– (4 – 2) / (6 – 3)
– 2 / 3 = - 0,67, indicando que o consumidor está disposto
a trocar 0,67 unidades de Y por uma unidade de X.
MICROECONOMIA
• Ex: Considerando as seguintes cestas de consumo:
Cestas de consumo Unidades de
Frangos (X)
Unidades de Peixes
(Y)
Taxa Marginal de
Substituição (TMS)
A 1,0 12,0
B 2,0 6,0 ?
C 3,0 4,0 ?
D 4,0 3,0 ?
E 5,0 2,4 ?
MICROECONOMIA
• TMS = - (Y0- Y1)/ (X1– X0)=> Cesta “A” para Cesta “B”:
TMS = - (12 – 6,0)/(2 – 1)
TMS = - 6,0
TMS = - (Y1- Y2)/ (X2– X1) => Da Cesta “B” para a Cesta “C”:
TMS = - (6,0 – 4,0)/(3 - 2)
TMS = - 2,0
TMS = - (Y2- Y3)/ (X3– X2 => Da Cesta “C” para a Cesta “D”:
TMS = - (4,0 – 3,0)/(4 - 3)
TMS = - 1,0
MICROECONOMIA
• TMS = - (Y3- Y4)/ (X4– X3)=> Cesta “D” para Cesta “E”:
TMS = - (3,0 – 2,4)/(5 – 4)
TMS = - 0,6
MICROECONOMIA
• Ex: Considerando as seguintes cestas de consumo:
Cestas de consumo Unidades de
Alimentação (X)
Unidades de
Vestuário (Y)
Taxa Marginal de
Substituição (TMS)
A 1,0 12,0 -
B 2,0 6,0 6,0
C 3,0 4,0 2,0
D 4,0 3,0 1,0
E 5,0 2,4 0,6
MICROECONOMIA
• Preço marginal de reserva: É o preço máximo que o
consumidor está disposto a pagar por uma unidade adicional
da mercadoria. Então o preço marginal de reserva é uma
medida da utilidade marginal.
• Ex: Preço da barra de chocolate: R$ 1,50 (preço de mercado)
• Preço marginal de reserva: R$ 4,00 no primeiro momento
MICROECONOMIA
• Preço marginal de reserva e excedente do consumidor:
Barra de chocolate Preço marginal de
reserva
Preço de mercado Excedente do
consumidor
1ª 4,00 1,50 2,50
2ª 3,00 1,50 1,50
3ª 2,00 1,50 0,50
Total 4,50
MICROECONOMIA
• A linha da Restrição Orçamentária:
• Se o consumidor revolver atingir níveis superiores de
consumo, existem dois fatores determinantes: a renda
disponível e os preços dos bens.
MICROECONOMIA
• A linha da Restrição Orçamentária:
Exemplificamos com apenas dois produtos: alimentação e
vestuário.
Cesta de Consumo Unidades de Alimentação (x) Unidades de Vestuário (y)
A Zero 50
B 20 40
C 40 30
D 60 20
E 80 10
F 100 Zero
MICROECONOMIA
• A linha da Restrição Orçamentária:
• Onde:
• R = Renda disponível = R$ 500,00
• qa = Qte de alimentação consumida
• qv = Qte de vestuário
• Pa = Preços de uma unidade de alimentação = R$ 5,00
• Pv = Preços de uma unidade de vestuário = R$ 10,00
• Então: Pa . qa + Pv . qv ≤ R
MICROECONOMIA
• A linha da Restrição Orçamentária:
• Quantidade consumida:
• 1º momento: toda a renda em alimentos = 500/5 = 100 unds.
• Pa . qa + Pv . qv ≤ R
• R/Pa = 500/5 = 100 unidades de alimentação
• 2º momento: toda a renda em vestuário = 500/10 = 50 unds.
• R/Pv = 500/10 = 50 unidades de vestuário
MICROECONOMIA
• A linha da Restrição Orçamentária:
• Exercício:
• I- Demonstre utilizando o exemplo anterior, as seguintes
alterações:
• 1-) Diminuição no preço da alimentação para 4,17.
• 2-) Aumento no preço da alimentação para 5,50.
• 3-) Redução no preço do vestuário para 9,00.
• 4-) Aumento no preço do vestuário para 11,00.
• 5-) Uma elevação da renda para 600,00.
• 6-) Uma diminuição da renda para 450,00.
• 7-) Demonstre, no gráfico, considerando os itens 5 e 6, qual a
quantidade máxima de bens que poderia ser consumida.
MICROECONOMIA
• TEORIA ELEMENTAR DA DEMANDA
• A demanda (procura) de determinado produto é
determinada pelas varias quantidades que os consumidores
estão dispostos e aptos a adquirir, em função de vários
níveis possíveis de preços, em dado período de tempo.
• Ex. Se uma dona de casa apresenta uma demanda por carne.
Ao se dirigir ao açougue ela adquire 3 kg, se fizer isto
semanalmente, significa que o período é de uma semana.
MICROECONOMIA
• TEORIA ELEMENTAR DA DEMANDA
• A escolha do consumidor é influenciada por outras variáveis,
além do preço:
• Preço do bem
• Preços de outros bens
• Renda do consumidor
• Gosto ou preferência do individuo
MICROECONOMIA
• TEORIA ELEMENTAR DA DEMANDA
• Matematicamente, seria:
• Dx = F(Px,P1, P2......, Pn, R, G)
• Sendo:
• Dx= a demanda do bem x
• Px= o preço do bem x
• P1, P2...Pn = o preço de outros bens consumidos pelas
pessoas
• R= Renda do consumidor
• G= Gosto ou preferência do consumidor pelo bem
• Ou:
• Dx= F(Px), tudo o mais permanecendo constante (Ceteris
Paribus).
MICROECONOMIA
• TEORIA ELEMENTAR DA DEMANDA
Preços unitários ($) Quantidades procuradas (unids/ano)
2,00 18.000
2,50 16.000
3,00 14.000
3,50 12.000
4,00 10.000
4,50 8.000
5,00 6.000
5,50 4.000
6,00 2.000
Ex: Escala típica de procura:
MICROECONOMIA
• TEORIA ELEMENTAR DA DEMANDA:
• Se por exemplo o preço de mercado é R$ 4.00, isto
corresponde ao consumo de 10.000 unidades daquele
produto.
• Portanto, o equilíbrio do consumidor ocorre naquele ponto,
estabelecendo uma relação inversa entre preços e
quantidades demandadas, indicando a “Lei da Demanda”. A
quantidade demandada de um bem varia inversamente com
seu preço, permanecendo constantes a renda disponível do
consumidor e o preço dos demais bens.
MICROECONOMIA
• TEORIA ELEMENTAR DA DEMANDA:
• Em outro caso, a demanda individual corresponderá à média
dos “n” consumidores do mercado. Assim, a demanda
agregada do conjunto de “n” consumidores de mercado
conservará a mesma inclinação da demanda individual: os
mesmos preços determinarão as mesmas quantidades do
consumidor típico multiplicados pelo número de
consumidores.
• Em outras palavras, se o preço do bem “X” qualquer for igual
a R$ 6,00, as quantidades do consumidor individual serão Qx
= 2.000 e as quantidades demandadas por um mercado com
100 consumidores = 200.000 unidades.
MICROECONOMIA
• TEORIA ELEMENTAR DA DEMANDA:
• Se outro grupo de 100 consumidores for igual a R$ 5,00, as
quantidades demandadas será 6.000 x 100 = 600.000
unidades.
• Portanto, as quantidades demandadas pelo mercado
corresponderão a soma horizontal das quantidades
demandadas pelos consumidores individuais, que no nosso
ex. é de 800.000 unidades.
MICROECONOMIA
• TEORIA ELEMENTAR DA DEMANDA:
• Tipos de mercadorias:
• Mercadorias elásticas aos preços.
• Mercadorias inelásticas aos preços.
• Mercadorias elásticas: são mercadorias que pode ser
aumentada na medida em que o consumo cresce.
Normalmente são produtos industriais e de serviços. Ex.
venda de automóveis.
• Os preços dos produtos elásticos se formam basicamente
pelos custos de produção, acrescido de margem de lucro,
margem esta fixada por cada empresa competitivamente,
tendo em vista que seu preço não pode ser muito diferente
dos competidores. Na economia é chamado de “mark-up”
(sobrepreço).
MICROECONOMIA
• TEORIA ELEMENTAR DA DEMANDA:
• Mercadorias inelásticas: são mercadorias que a sua
produção não pode alterada a qualquer momento. Ex.
produtos agrícolas, o petróleo, etc.
• Os preços dos produtos inelásticos, como os agrícolas, são
determinados num leilão, e o comprador, em ultima análise,
quem determina o preço pelo qual se vende o produto. Os
preços resultam da especulação, com a quantidade
disponível para ser vendida e a quantidade que se desejaria
consumir.
MICROECONOMIA
• TEORIA ELEMENTAR DA DEMANDA:
• A Elasticidade-Preço da Procura:
• Devido às quantidades procuradas serem sensíveis ao preço,
para determinados produtos, uma pequena alteração no
preço pode provocar alterações bastante acentuadas nas
quantidades procuradas, para outros não há grandes
variações.
• Elasticidade-preço da procura (ε) =
• Variação percentual qte procurada
Variação percentual do preço
MICROECONOMIA
• TEORIA ELEMENTAR DA DEMANDA:
• A Elasticidade-Preço da Procura:
• Procura elástica: ε = ∆Q
Qo > 1
∆P
Po
ε > 1 = Procura Elástica: A expansão relativa das
quantidades procuradas é mais do que proporcional à redução
relativa dos preços.
MICROECONOMIA
• TEORIA ELEMENTAR DA DEMANDA:
• A Elasticidade-Preço da Procura:
• Procura de elasticidade unitária: ε = ∆Q
Qo = 1
∆P
Po
• ε = 1 => Elasticidade Unitária, a expansão relativa das
quantidades procuradas é rigorosamente proporcional à
redução relativa dos preços.
MICROECONOMIA
• TEORIA ELEMENTAR DA DEMANDA:
• A Elasticidade-Preço da Procura:
• Procura inelástica: ε = ∆Q
Qo < 1
∆P
Po
• ε < 1 = Elasticidade Inelástica, a expansão relativa das
quantidades procuradas é menos do que proporcional à
redução relativa dos preços.
MICROECONOMIA
• Exercicios:
• 1- Qte inicial= 50 unids. Preço inicial: 10,00
Qte. Final = 60 unids. Preço final: 8,00
• 2- Qte inicial= 50 unids. Preço inicial: 10,00
Qte final= 70 unids. Preço final: 8,00
• 3- Qte inicial= 50 unids. Preço inicial: 10,00
Qte final= 55 unids. Preço final: 8,00
• 4- Qte inicial= 50 unids. Preço inicial: 10,00
Qte final= 65 unids. Preço final: 12,00
• 5- Qte inicial= 50 unids. Preço inicial: 10,00
Qte final= 75 unids. Preço final: 15,00
MICROECONOMIA
• Curva de Demanda de Mercado:
• A demanda de mercado é a soma das demandas individuais,
ou seja, a curva de demanda de mercado é a soma
horizontal das curvas de demanda dos indivíduos que
compõem esse mercado. É horizontal porque somente se
somam as quantidades e não os preços.
MICROECONOMIA
• Curva de Demanda de Mercado:
Preço Consumidor “A” Consumidor “B” Consumidor “C” Mercado
2500 4 5 12 21
2000 14 10 22 46
1500 24 15 32 71
1000 34 20 42 96
500 44 25 52 121
MICROECONOMIA
• Elasticidade-Renda da Demanda:
• Indica quando um determinado bem “x” irá variar a
quantidade demandada desse bem em função de uma
variação de seu preço.
• ƐRd = (∆qx/qx)/(∆R/R)
MICROECONOMIA
• Curva de Demanda de um bem e o preço dos outros bens:
Bens substitutos ou concorrentes: é quando o aumento do
preço do bem “i” provoca um aumento da quantidade
demandada do bem “x”.
Ex: a manteiga e a margarina;
o filé e as massas;
o café e o chá;
Bens complementares: é quando aumenta o preço do bem
“i” e ocasionar uma queda na demanda do bem “x”.
Ex: pão e manteiga; caneta e tinta, pneus e câmaras-de-ar
MICROECONOMIA
• Bens normais ou superiores: são aqueles onde a
elasticidade-renda da demanda é positiva indicando que a
quantidade demandada varia no mesmo sentido da renda,
ou seja, maior consumo;
• Bens essenciais são os que apresentam baixa elasticidade
renda (0< ƐRd<1);
• Bens supérfluos são aqueles que possuem alta elasticidade-
renda (ƐRd>1);
• Bens inferiores são os apresentam elasticidade-renda
negativa. (ƐRd < 0);
• O conceito, porém, é de que essencial ou supérfluo depende
do nível de renda do consumidor.
MICROECONOMIA
• Exemplo:
• Considere que o Sr. João Cana Brava consuma os seguintes
produtos: uísque a aguardente e sua renda tenha as
seguintes alterações:
Renda (R$) Qte. demandada de uísque Qte. demandada de
aguardente
R1 = 56 5 10
R2 = 128 7 15
R3 = 256 13 13
MICROECONOMIA
• Formula: ƐRd = (∆qx/qx)/ (∆R/R)
• Calcular a elasticidade renda da demanda do uísque e do
aguardente do Sr. João Cana Brava:
• R1 para R2
• R2 para R3
MICROECONOMIA
• Formula: ƐRd = (∆qx/qx)/ (∆R/R)
• R1 para R2:
Uísque:
ƐRd = (2/5)/ (72/56) = 0,31 => Bem normal
Aguardente:
ƐRd = (5/10)/ (72/56) = 0,38 => Bem normal
MICROECONOMIA
• Formula: ƐRd = (∆qx/qx)/ (∆R/R)
• R2 para R3:
Uísque:
ƐRd = (6/7)/ (128/128) = 0,85 => Bem normal
Aguardente:
ƐRd = (-2/15)/ (128/128) = - 0,13 => Bem inferior
MICROECONOMIA
• TEORIA ELEMENTAR DA OFERTA
• A oferta de determinado produto e determinada pelas várias
quantidades que os produtores estão dispostos e aptos a
oferecer no mercado, em função de vários níveis possíveis
de preços, em dado período de tempo.
MICROECONOMIA
• TEORIA ELEMENTAR DA OFERTA
Preços unitários ($) Quantidades ofertadas (unids/ano)
2,00 6.000
2,50 7.000
3,00 6.000
3,50 9.000
4,00 10.000
4,50 11.000
5,00 12.000
5,50 13.000
6,00 14.000
Ex: Escala típica de oferta:
MICROECONOMIA
• Elasticidade preço da oferta:
• Elasticidade-preço da oferta () =
• Variação percentual qte ofertada
• Variação percentual do preço
• Oferta elástica:  = ∆Q
• Qo > 1
• ∆P
• Po
• A expansão relativa das quantidades ofertadas é mais do que
proporcional à expansão relativa dos preços.
MICROECONOMIA
• Elasticidade-preço da oferta () =
• Oferta de elasticidade unitária:
•  = ∆Q
• Qo = 1
∆P
Po
A expansão relativa das quantidades ofertadas é
rigorosamente proporcional à expansão relativa dos preços.
MICROECONOMIA
• Elasticidade-preço da oferta () =
• Oferta inelástica:  = ∆Q
Qo < 1
∆P
Po
A expansão relativa das quantidades ofertadas é menos
do que proporcional à expansão relativa dos preços.
MICROECONOMIA
• Exs: 1- Qte inicial= 50 unids. Preço inicial: 10,00
• Qte. Final = 60 unids. Preço final: 11,00
• 2- Qte inicial= 50 unids. Preço inicial: 10,00
• Qte final= 70 unids. Preço final: 15,00
• 3- Qte inicial= 50 unids. Preço inicial: 10,00
• Qte final= 60 unids. Preço final: 12,00
• 4- Qte inicial= 50 unids. Preço inicial: 10,00
• Qte final= 65 unids. Preço final: 9,00
• 5- Qte inicial= 50 unids. Preço inicial: 10,00
• Qte final= 75 unids. Preço final: 13,00
MICROECONOMIA
• Deslocamentos da Curva da Oferta: Fatores Determinantes.
• Capacidade instalada: a capacidade instalada das empresas
aptas a produzir é um dos mais importantes fatores
determinantes da oferta de qualquer produto.
• Condição de oferta dos fatores: as ofertas dos fatores de
produção podem alterar-se para mais ou para menos os
custos de produção.
• Preços de insumos: reduções nos preços de fertilizantes,
defensivos agrícolas e sementes podem induzir a expansão
da oferta de produtos agrícolas.
MICROECONOMIA
• Deslocamentos da Curva da Oferta: Fatores Determinantes.
• Tecnologia: mudanças tecnológicas modificam padrões de
produtividade e de produção e alterar a oferta para mais.
• Expectativas: as expectativas dos produtores quanto a
evolução da procura transmitem-se para a capacidade de
oferta, o mesmo ocorrendo com suas expectativas quanto ao
comportamento futuro dos preços de seus produtos.
MICROECONOMIA
• O EQUILIBRIO DO MERCADO: A INTER-RELAÇÃO ENTRE A
PROCURA-OFERTA
• O mercado, num sistema econômico, é formado pelas
pessoas que querem comprar e pelas que querem vender
bens e serviços, ou seja, os consumidores e empresários tem
a intenção de compra e venda. O preço de equilíbrio numa
procura e oferta e dada pela intersecção das curvas de
procura e oferta.
MICROECONOMIA
• O EQUILIBRIO DO MERCADO: A INTER-RELAÇÃO ENTRE A
PROCURA-OFERTA
Preços unitários Quantidades
(unidades-ano)
Quantidades (unidades-
ano)
Relações estabelecidas
2,00 18.000 6.000 QP>QO
2,50 16.000 7.000 QP>QO
3,00 14.000 8.000 QP>QO
3,50 12.000 9.000 QP>QO
4,00 10.000 10.000 Equilíbrio
4,50 8.000 11.000 QP<QO
5,00 6.000 12.000 QP<QO
5,50 4.000 13.000 QP<QO
6,00 2.000 14.000 QP<QO
MICROECONOMIA
• O mercado como regulador na Lei da Procura e Oferta:
• Os movimentos de preços, para cima e para baixo,
denotando os deslocamentos na procura e na oferta,
simultâneos ou não, atuam como fator de estimulação e de
desestimulo para produtores e de excitação ou retração dos
consumidores.
• O economista M. Ezequiel retratou o teorema conhecido
como “cobweb theorem” (teorema da teia de aranha),
segundo a qual, dadas a procura e a oferta totalizadas de um
produto qualquer, os preços, ainda que desajustados em
determinado momento, evoluem na direção de um ponto de
equilíbrio.
MICROECONOMIA
• Exercício:
• 1-) A partir de levantamentos estatísticos, no ano de 2013, a
curva da oferta de trigo poderia ser aproximadamente
expressa da seguinte maneira:
• Oferta: Qs = 1.800 + 240P (Preço expresso em dólares por
bushel - medida norte-americana para cereais
correspondendo a 27,21 Kg)
• Procura: Qd = 3.550 – 266P
• Pergunta-se: Qual o preço de equilíbrio por bushel?
Qual a quantidade de equilíbrio?
Caso a oferta se retrai e o preço se eleve para $
4 por bushel qual será quantidade demandada?
MICROECONOMIA
• MODELO SIMPLIFICADO DO SISTEMA ECONÔMICO:
• Agentes econômicos e o Fluxo Real e Fluxo Monetário:
• Agentes econômicos:
EMPRESAS:
• Setor Primário: lavouras (permanentes e temporárias);
produção animal; reflorestamento e silvicultura; produção
extrativa vegetal.
• Setor Secundário: Indústria extrativa mineral e indústria de
transformação. Exs: transformação de minerais não-
metálicos; produtos alimentares; vestuário e calçados, etc.
MICROECONOMIA
• MODELO SIMPLIFICADO DO SISTEMA ECONÔMICO:
• Agentes econômicos e o Fluxo Real e Fluxo Monetário:
• Setor Terciário: comércio (varejista e atacadista); transportes
(rodoviários, hidroviários, aeroviários e ferroviários);
comunicações (correios, radiodifusão e TV,
telecomunicações); Financeira (bancos, bolsa de valores,
distribuidora e corretora de valores); Hospedagem e
alimentação; Serviços Pessoais; Imobiliárias (comércio
imobiliário, administração e locação), OGNs, etc.
MICROECONOMIA
• MODELO SIMPLIFICADO DO SISTEMA ECONÔMICO:
• Agentes econômicos e o Fluxo Real e Fluxo Monetário:
• FAMILIAS:
• Compõe-se do público em geral, cujos indivíduos são os
proprietários dos fatores de produção (terra, trabalho,
capital e capacidade empresarial).
MICROECONOMIA
• Agentes econômicos e o Fluxo Real e Fluxo Monetário:
• GOVERNO:
• Nos três níveis: municipal, estadual e federal.
• Fluxo Real: Representa de um lado o emprego efetivo de
fatores produtivos e de outro lado, pelos produtos gerados,
que se destinam ao consumo final ou ao processo de
acumulação.
• Fluxo Monetário: Representa de um lado o pagamento de
bens e serviços e de outro dos fatores envolvidos.
MICROECONOMIA
• Agentes econômicos e o Fluxo Real e Fluxo Monetário:
Empresas Famílias
Fatores de produção (Capital e Trabalho)
Remuneração dos fatores de produção
Compra de bens e serviços
Bens e serviços
MICROECONOMIA
• Eficiência Produtiva:
• É a mobilização dos fatores de produção de que todas as
economias dispõem, independentemente de seus estágios
de desenvolvimento. A eficiência produtiva só é alcançada
quando os recursos mobilizados estão totalmente
empregados e não ociosos, ou seja, estão operando no
limite máximo de seus potenciais (maximizar o emprego dos
recursos – redução para zero do subemprego e o
desemprego involuntários).
MICROECONOMIA
• Eficiência Produtiva:
• Eficiência Produtiva  Pleno emprego  Fatores de Produção
(mão-de-obra mobilizável totalmente ocupada; bens de capital
disponíveis utilizados plenamente; processo produtivo
utilizando melhores padrões tecnológicos conhecidos).
• Limite máximo da eficiência  Pleno emprego  não há mais
ociosidade a ser aproveitada  qualquer acréscimo na
produção de um bem ou serviço implicará reduções na
produção de outro.
• Expansão das fronteiras de produção  acontece quando há
acréscimo dos fatores terra, trabalho e capital ou
desenvolvimento de tecnologias mais avançadas, que
permitem produzir mais com os mesmos recursos disponíveis.
MICROECONOMIA
• Eficiência Produtiva:
Portanto, a “CURVA (OU FRONTEIRA) DE POSSIBILIDADES DE
PRODUÇÃO” contém combinações máximas possíveis de
produção de produtos “X” e “Y”, com o pleno emprego dos
recursos disponíveis.
Ver gráfico.
MICROECONOMIA
• Exercício:
• Uma determinada economia produz os produtos “trilhos” e
“chapas”. No momento possuem 10.000 toneladas de aço de
matéria-prima e pretendem produzir trilhos (eixo “x’) para
estrada de ferro e chapas (eixo “y”) laminadas para a
indústria automobilística e seus dirigentes resolveram
através da “Curva de Possibilidades de Produção” testar as
seguintes alternativas (em toneladas/ano), considerando os
recursos disponíveis no momento:
MICROECONOMIA
• Exercício:
• Trilhos (x) Chapas (y)
• Alternativa “A” 250 0
• Alternativa “B” 200 250
• Alternativa “C” 150 450
• Alternativa “D” 100 600
• Alternativa “E” 50 700
• Alternativa “F” 0 750
MICROECONOMIA
• Exercício:
• Indique:
• A-) O ponto do Pleno desemprego.
• B-) O ponto com capacidade ociosa.
• C-) O ponto do Pleno emprego.
• D-) O ponto do nível impossível de produção.
• E-) Se optar por produzir 100 toneladas/ano do produto
“trilhos” até quanto poderá a economia produzir do
“chapas”.
MICROECONOMIA
• Exercício:
• Indique:
• F-) Se optar por produzir 250 toneladas/ano do produto
“chapas” e 100 toneladas/ano do produto “trilhos”, quanto
poderei aumentar do produto “chapas”?
• G-) É possível produzir 250 toneladas/ano do produto
“chapas” e 300 toneladas/ano do produto “trilhos”? Qual a
solução adotada na economia?
• H-) Num determinado momento a produção de 600
toneladas/ano de chapas e de 100 toneladas/ano de trilhos
foi alterada para 300 toneladas/ano de chapas e 200
toneladas/ano de trilhos. Qual a razão que induziu a agirem
de tal maneira?

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Introdução à economia 1a parte conceitos básicos
Introdução à economia 1a parte conceitos básicosIntrodução à economia 1a parte conceitos básicos
Introdução à economia 1a parte conceitos básicosJoão Cláudio Arroyo
 
68 98 damacroclassicaa-keynesiana.apostila
68 98 damacroclassicaa-keynesiana.apostila68 98 damacroclassicaa-keynesiana.apostila
68 98 damacroclassicaa-keynesiana.apostilaCelaine Gomes
 
Manual de economia professores da usp
Manual de economia professores da uspManual de economia professores da usp
Manual de economia professores da uspzeramento contabil
 
O conflito dos objectivos finais da macroeconomia e suas implicações na gestã...
O conflito dos objectivos finais da macroeconomia e suas implicações na gestã...O conflito dos objectivos finais da macroeconomia e suas implicações na gestã...
O conflito dos objectivos finais da macroeconomia e suas implicações na gestã...
Universidade Pedagogica
 
Microeconomia março 2010
Microeconomia março 2010Microeconomia março 2010
Microeconomia março 2010Yuri Silver
 
Aula 6 - Conceitos Econômicos
Aula 6 - Conceitos EconômicosAula 6 - Conceitos Econômicos
Aula 6 - Conceitos Econômicos
Caio Roberto de Souza Filho
 
O desenvolvimento economico e a abordagem clássica do excedente
O desenvolvimento economico e a abordagem clássica do excedenteO desenvolvimento economico e a abordagem clássica do excedente
O desenvolvimento economico e a abordagem clássica do excedente
Grupo de Economia Política IE-UFRJ
 

Mais procurados (8)

Introdução à economia 1a parte conceitos básicos
Introdução à economia 1a parte conceitos básicosIntrodução à economia 1a parte conceitos básicos
Introdução à economia 1a parte conceitos básicos
 
68 98 damacroclassicaa-keynesiana.apostila
68 98 damacroclassicaa-keynesiana.apostila68 98 damacroclassicaa-keynesiana.apostila
68 98 damacroclassicaa-keynesiana.apostila
 
Manual de economia professores da usp
Manual de economia professores da uspManual de economia professores da usp
Manual de economia professores da usp
 
O conflito dos objectivos finais da macroeconomia e suas implicações na gestã...
O conflito dos objectivos finais da macroeconomia e suas implicações na gestã...O conflito dos objectivos finais da macroeconomia e suas implicações na gestã...
O conflito dos objectivos finais da macroeconomia e suas implicações na gestã...
 
Microeconomia março 2010
Microeconomia março 2010Microeconomia março 2010
Microeconomia março 2010
 
Aula 6 - Conceitos Econômicos
Aula 6 - Conceitos EconômicosAula 6 - Conceitos Econômicos
Aula 6 - Conceitos Econômicos
 
Actividade Stc 8
Actividade Stc 8Actividade Stc 8
Actividade Stc 8
 
O desenvolvimento economico e a abordagem clássica do excedente
O desenvolvimento economico e a abordagem clássica do excedenteO desenvolvimento economico e a abordagem clássica do excedente
O desenvolvimento economico e a abordagem clássica do excedente
 

Semelhante a Slides 01-a-113

Introdução à Economia.pdf
Introdução à Economia.pdfIntrodução à Economia.pdf
Introdução à Economia.pdf
AnsumaneAliBacar
 
Conceitos básicos e características de um sistema econômico.pptx
Conceitos básicos e características de um sistema econômico.pptxConceitos básicos e características de um sistema econômico.pptx
Conceitos básicos e características de um sistema econômico.pptx
JosBritoNeto
 
Manual de economia professores da usp
Manual de economia professores da uspManual de economia professores da usp
Manual de economia professores da uspzeramento contabil
 
Td eco-01 apostila-de_economia[2]
Td eco-01 apostila-de_economia[2]Td eco-01 apostila-de_economia[2]
Td eco-01 apostila-de_economia[2]
Alexandre Dos Santos
 
Aula 2 direito economia
Aula 2 direito economiaAula 2 direito economia
Aula 2 direito economia
Adriana Silva
 
Direito Econômico - Parte 1 - Revisão
Direito Econômico - Parte 1 - RevisãoDireito Econômico - Parte 1 - Revisão
Direito Econômico - Parte 1 - Revisão
Pitágoras
 
Aula 01.pptx
Aula 01.pptxAula 01.pptx
Aula 01.pptx
JanypherMarcela
 
Sistemas Economicos e suas importancia no setor
Sistemas Economicos e suas importancia no setorSistemas Economicos e suas importancia no setor
Sistemas Economicos e suas importancia no setor
Cassiel Carlos
 
eco aula 1 - Disciplina de economia e administração rural
eco aula 1 - Disciplina de economia e administração ruraleco aula 1 - Disciplina de economia e administração rural
eco aula 1 - Disciplina de economia e administração rural
Carol Castro
 
Caderno didatico n0_1
Caderno didatico n0_1Caderno didatico n0_1
Caderno didatico n0_1
Adelino Sousa
 
Aula1 - INTRODUÇÃO
Aula1 - INTRODUÇÃOAula1 - INTRODUÇÃO
Aula1 - INTRODUÇÃO
giumf
 
Aula 2 - Economia
Aula 2 - EconomiaAula 2 - Economia
Aula 2 - Economia
CNA
 
Keynes e a Nova Economia
Keynes e a Nova EconomiaKeynes e a Nova Economia
Keynes e a Nova Economia
Gabriel Resende
 
Comportamento humano nas Organizações: atitude comportamental, organização e...
 Comportamento humano nas Organizações: atitude comportamental, organização e... Comportamento humano nas Organizações: atitude comportamental, organização e...
Comportamento humano nas Organizações: atitude comportamental, organização e...
A. Rui Teixeira Santos
 
Lições de Economia Política I, Prof. Doutor Rui Teixeira Santos (ULHT 2011/20...
Lições de Economia Política I, Prof. Doutor Rui Teixeira Santos (ULHT 2011/20...Lições de Economia Política I, Prof. Doutor Rui Teixeira Santos (ULHT 2011/20...
Lições de Economia Política I, Prof. Doutor Rui Teixeira Santos (ULHT 2011/20...
A. Rui Teixeira Santos
 
Curso de Economia Politica I, Prof. Doutor Rui Teixeira Santos (ULHT, 2011/12)
Curso de Economia Politica I, Prof. Doutor Rui Teixeira Santos (ULHT, 2011/12)Curso de Economia Politica I, Prof. Doutor Rui Teixeira Santos (ULHT, 2011/12)
Curso de Economia Politica I, Prof. Doutor Rui Teixeira Santos (ULHT, 2011/12)
A. Rui Teixeira Santos
 
TEORIA MACROECONÔMICA.pdf
TEORIA MACROECONÔMICA.pdfTEORIA MACROECONÔMICA.pdf
TEORIA MACROECONÔMICA.pdf
tiagoRocha693580
 
EAD Pernambuco - Técnico em Administração - Economia & Mercados
EAD Pernambuco - Técnico em Administração - Economia & Mercados EAD Pernambuco - Técnico em Administração - Economia & Mercados
EAD Pernambuco - Técnico em Administração - Economia & Mercados Universidade de Pernambuco
 

Semelhante a Slides 01-a-113 (20)

Introdução à Economia.pdf
Introdução à Economia.pdfIntrodução à Economia.pdf
Introdução à Economia.pdf
 
Conceitos básicos e características de um sistema econômico.pptx
Conceitos básicos e características de um sistema econômico.pptxConceitos básicos e características de um sistema econômico.pptx
Conceitos básicos e características de um sistema econômico.pptx
 
Manual de economia professores da usp
Manual de economia professores da uspManual de economia professores da usp
Manual de economia professores da usp
 
Td eco-01 apostila-de_economia[2]
Td eco-01 apostila-de_economia[2]Td eco-01 apostila-de_economia[2]
Td eco-01 apostila-de_economia[2]
 
Aula 2 direito economia
Aula 2 direito economiaAula 2 direito economia
Aula 2 direito economia
 
Direito Econômico - Parte 1 - Revisão
Direito Econômico - Parte 1 - RevisãoDireito Econômico - Parte 1 - Revisão
Direito Econômico - Parte 1 - Revisão
 
Economia
EconomiaEconomia
Economia
 
Aula 01.pptx
Aula 01.pptxAula 01.pptx
Aula 01.pptx
 
Sistemas Economicos e suas importancia no setor
Sistemas Economicos e suas importancia no setorSistemas Economicos e suas importancia no setor
Sistemas Economicos e suas importancia no setor
 
eco aula 1 - Disciplina de economia e administração rural
eco aula 1 - Disciplina de economia e administração ruraleco aula 1 - Disciplina de economia e administração rural
eco aula 1 - Disciplina de economia e administração rural
 
Caderno didatico n0_1
Caderno didatico n0_1Caderno didatico n0_1
Caderno didatico n0_1
 
Aula1 - INTRODUÇÃO
Aula1 - INTRODUÇÃOAula1 - INTRODUÇÃO
Aula1 - INTRODUÇÃO
 
Aula 2 - Economia
Aula 2 - EconomiaAula 2 - Economia
Aula 2 - Economia
 
Keynes e a Nova Economia
Keynes e a Nova EconomiaKeynes e a Nova Economia
Keynes e a Nova Economia
 
Te 2011 31
Te 2011 31Te 2011 31
Te 2011 31
 
Comportamento humano nas Organizações: atitude comportamental, organização e...
 Comportamento humano nas Organizações: atitude comportamental, organização e... Comportamento humano nas Organizações: atitude comportamental, organização e...
Comportamento humano nas Organizações: atitude comportamental, organização e...
 
Lições de Economia Política I, Prof. Doutor Rui Teixeira Santos (ULHT 2011/20...
Lições de Economia Política I, Prof. Doutor Rui Teixeira Santos (ULHT 2011/20...Lições de Economia Política I, Prof. Doutor Rui Teixeira Santos (ULHT 2011/20...
Lições de Economia Política I, Prof. Doutor Rui Teixeira Santos (ULHT 2011/20...
 
Curso de Economia Politica I, Prof. Doutor Rui Teixeira Santos (ULHT, 2011/12)
Curso de Economia Politica I, Prof. Doutor Rui Teixeira Santos (ULHT, 2011/12)Curso de Economia Politica I, Prof. Doutor Rui Teixeira Santos (ULHT, 2011/12)
Curso de Economia Politica I, Prof. Doutor Rui Teixeira Santos (ULHT, 2011/12)
 
TEORIA MACROECONÔMICA.pdf
TEORIA MACROECONÔMICA.pdfTEORIA MACROECONÔMICA.pdf
TEORIA MACROECONÔMICA.pdf
 
EAD Pernambuco - Técnico em Administração - Economia & Mercados
EAD Pernambuco - Técnico em Administração - Economia & Mercados EAD Pernambuco - Técnico em Administração - Economia & Mercados
EAD Pernambuco - Técnico em Administração - Economia & Mercados
 

Slides 01-a-113

  • 1. TÓPICOS DE ECON., ORG. E ADMINISTRAÇÃO Professor: Dr. Luiz Antônio Silvio Pereira
  • 2. EMENTA  Natureza e método das Ciências Econômicas;  Microeconomia;  Macroeconomia;  Ponto de Equilíbrio e Alavancagem;  Estrutura de Capital da empresa;  Análise de Desempenho Empresarial;  Modelos Inovadores de Gestão de Pessoas;  Cognição Humana;
  • 3. EMENTA  Conceituação de Competência;  Responsabilidade Social; Bibliografia Básica: • MOTTA, Fernando C. Prestes. Teoria Geral da Administração: uma introdução. 22. ed. São Paulo: Pioneira, 1998; • GITMAN, L. R. Princípios da Administração Financeira. 7ª Ed. Harbra; • CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos. Ed. Campus.
  • 4. EMENTA Bibliografia Complementar: • CLEGG, Stewart; HARDY, Cynthia; NORD, Walter R.; CALDAS, Miguel P.; FACHIN, Roberto Costa; FISCHER, Tânia. Handbook de estudos organizacionais: Volume I: Modelos de análise e novas questões em estudos organizacionais. São Paulo: Atlas, 1999. • ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia. Edit. Atlas. São Paulo. • PINHO, Diva Benevides; VASCONCELLOS, Marco Antonio. Manual de Economia. Edit. Saraiva – São Paulo.
  • 5. Natureza e método das ciências econômicas A Etimologia da palavra Economia: Oikos = Casa Nomos = Normas => A arte de bem administrar o “lar”, levando-se em conta a renda familiar e os gastos efetuados, durante um período. (Xenofonte - 431-355 a.C).
  • 6. Natureza e método das ciências econômicas Definição da Economia: É a ciência que estuda o emprego de recursos escassos, entre opções de usos alternativos, com o fim de obter os melhores resultados para atender as necessidades dos consumidores, seja na produção de bens, ou na prestação de serviços. (Souza/1999-pg. 15- com adaptações).
  • 7. Natureza e método das ciências econômicas • Relação dos grandes temas que ocupa a Economia (Rossetti-1999): • Escassez: A escassa disponibilidade de recursos para o processo produtivo. Sua exaustão ou capacidade de renovação. • Emprego: O emprego dos recursos. O desemprego, suas causas e consequências. • Produção: O processo produtivo. Decorrências da Produção: a geração de renda, o dispêndio e a acumulação. A riqueza, a pobreza e o bem-estar.
  • 8. Natureza e método das ciências econômicas • Relação dos grandes temas que ocupa a Economia (Rossetti-1999): • Agentes: Como se comportam os agentes (governos, empresas, sindicatos, etc). em que conflitos de interesse se envolvem, Quais são suas funções típicas e suas motivações. • Trocas: Fundamentos do sistema de trocas: divisão do trabalho, especialização, eficiência comparativa dos sistemas de troca em relação à auto-suficiência. • Valor: Razões objetivas e subjetivas que definem o valor.
  • 9. Natureza e método das ciências econômicas • Relação dos grandes temas que ocupa a Economia (Rossetti-1999): • Moeda: Como e por que se deu seu aparecimento. Como evoluiu. Consequências da variação do valor da moeda: a inflação e a deflação. • Preços: Os preços como expressão monetária do valor. O resultado da interação de forças da oferta e da procura. • Mercados: O equilíbrio, as funções e as imperfeições do mercado.
  • 10. Natureza e método das ciências econômicas • Relação dos grandes temas que ocupa a Economia (Rossetti-1999): • Concorrência: Da concorrência perfeita ao monopólio. Impactos sociais de cada uma delas. • Remunerações: Os salários, os juros, as depreciações, os aluguéis, o lucro. Conflitos que decorrem de suas diferentes participações na renda da sociedade como um todo. • Agregados: Denominação dada às grandes categorias da Contabilidade Social, como o PIB (Produto Interno Bruto) e a Renda Nacional. Como medi-los. Como emprega-los para aferir o desempenho da economia como um todo.
  • 11. Natureza e método das ciências econômicas • Relação dos grandes temas que ocupa a Economia (Rossetti-1999): • Transações: Meios de pagamentos envolvidos, tanto internas como externas. Causas e consequências de desequilíbrios no âmbito externo. • Crescimento: A expansão da economia como um todo. Crescimento e ciclos econômicos. • Equilíbrio: Como estabelecer o equilíbrio geral, estático e dinâmico do processo econômico. • Organização: Formas alternativas, do ponto de vista institucional, para o organização. Antagonismo entre o capitalismo liberal e o socialismo centralista.
  • 12. Natureza e método das ciências econômicas • A divisão atual da Economia: • A economia moderna se divide em: • I- Economia Descritiva: • Estuda os fatos particularizados, sem lançar mão de análise teórica, observando e sistematizando o mundo real. Descrição e mensuração de fatos econômicos, utilizando dados empíricos e análise comparativa. (Economia Positiva – trata a realidade como ela é). • Ex.: Estudos sobre a indústria petroquímica brasileira. • Estudos sobre a agricultura dos cerrados. • Estudos sobre a economia informal de Cuiabá-MT • Estudos sobre a cultura do algodão de Campo Verde-MT
  • 13. Natureza e método das ciências econômicas • A divisão atual da Economia: • A economia moderna se divide em: • II- Teoria Econômica: • Analisa o funcionamento de um sistema econômico, utilizando um conjunto de suposições e hipóteses acerca do mundo real, procurando obter os princípios, teorias, leis e modelos da economia.
  • 14. Natureza e método das ciências econômicas • A divisão atual da Economia: • A Teoria Econômica divide-se em dois grandes grupos: • 1-) Teoria Macroeconômica: estuda o funcionamento do conjunto da economia de um País: Balanço de Pagamentos; Sistema Monetário Nacional; Sistema de Contas Nacionais; Formação da Renda Nacional; Poupança; Exportações e Importações; Investimentos; As Finanças Públicas, etc.
  • 15. Natureza e método das ciências econômicas • A divisão atual da Economia: • A Teoria Econômica divide-se em dois grandes grupos: • 2-) Teoria Microeconômica: estuda o comportamento das firmas e dos indivíduos ou famílias, como por exemplo: • O consumidor e a análise de procura: busca da satisfação máxima; • A empresa e análise da oferta: a busca do lucro máximo; • Remuneração dos fatores de produção e repartição de renda; • O funcionamento do mercado de cada produto individual;
  • 16. Natureza e método das ciências econômicas • A divisão atual da Economia: • III- Economia Aplicada: • Utiliza a estrutura geral de análise fornecida pela Teoria Econômica, para explicar as causas e o sentido das ocorrências relatadas pela Economia Descritiva, com a finalidade de incrementar uma Política Econômica (Economia normativa: considera mudanças na realidade, porém, propõe como ela deve ser).
  • 17. Natureza e método das ciências econômicas • A METODOLOGIA APLICADA NA ECONOMIA • I-) INDUÇÃO: • Consiste na observação sistemática da realidade econômica, partindo do particular para o geral. A reunião de informações, resultantes de processos sistematizados de reconhecimento, pode conduzir a formulação de princípios, teorias e leis ou modelos explicativos da realidade observada. • Ex.: O comportamento racional dos jovens na escolha dos padrões de consumo que maximizem sua satisfação. • A aumento dos tributos reduz a renda disponível e, por tabela, a demanda, que por sua vez ajuda a frear a inflação.
  • 18. Natureza e método das ciências econômicas • A METODOLOGIA APLICADA NA ECONOMIA • II-) DEDUÇÃO: • Parte da observação sistemática da realidade econômica do geral para o particular. É adotado para teorizar situações sujeitas a tal número de influências entrelaçadas que se torna difícil separar elementos relevantes para observações, ordenamentos e interpretações derivadas de levantamentos estatísticos. • Ex: As relações funcionais de dependência entre a renda e o consumo da sociedade como um todo. • A empresa capitalista maximiza o lucro, e como a Ford é uma empresa capitalista, maximiza o lucro.
  • 19. Natureza e método das ciências econômicas • A FORMULAÇÃO DE PRINCÍPIOS, LEIS E MODELOS ECONÔMICOS NA TEORIA ECONÔMICA: • Não é possível isolar, para observar, nem controlar por completo, qualquer aspecto particular da realidade econômica. • As leis econômicas tem caráter hipotético e probabilístico (ex. lei da oferta e da procura). • As teorias e os modelos são simplificações da realidade. São generalizações, em certos casos abstratas, que tem por objetivo explicar como se comportam os agentes econômicos, a que influências os fatos reagem e quais os conjuntos de variáveis de maior relevância que interferem nos processos representados.
  • 20. Natureza e método das ciências econômicas • A CONDIÇÃO “CETERIS PARIBUS”: • A validade das leis e dos modelos econômicos só se confirma se forem mantidos constantes todos os demais fatores que podem interferir nas variáveis sob observação. A expressão em latim significa mantidos inalterados todos os demais fatores ou então, permanecendo iguais todos os demais elementos. • Ex: A Lei da Procura (as quantidades procuradas são em função do preço).
  • 21. Natureza e método das ciências econômicas • O SOFISMA DA COMPOSIÇÃO: É a maneira de querer imputar ao conjunto certos princípios ou leis que são válidos apenas para uma parte do todo. • Ex: Um produtor agrícola obtém uma colheita excepcional, excedendo os padrões correntes de produtividade em sua região, terá provavelmente uma renda real acima das expectativas. • Todavia se todos os produtores obtiverem excelentes colheitas, em razão de melhorias nos padrões genéticos de sementes, novos desenvolvimentos de tecnologia, etc, provavelmente haverá uma redução nos preços dos produtos vindo a comprometer a renda real da atividade. O que era válido para o produtor individual não é necessariamente válido para o conjunto.
  • 22. Natureza e método das ciências econômicas • AS MUDANÇAS CONSTANTES E OS PROBLEMAS ECONÔMICOS FUNDAMENTAIS: AS MUDANÇAS: • O fim da confrontação ideológica radicalizada: superpotências. • A formação de blocos econômicos: bloco comum europeu; ALCA, etc. • A consolidação de uma nova ordem competitiva: empresas transnacionais. • A globalização: fluxos reais e financeiros interfronteiras. •
  • 23. Natureza e método das ciências econômicas • AS MUDANÇAS CONSTANTES E OS PROBLEMAS ECONÔMICOS FUNDAMENTAIS: • O rápido crescimento, em número e em poder de influência de organizações não- governamentais. • A instalação da era pós-industrial: o deslocamento da força de trabalho dos setores primário-secundário para o terciário. • A revisão autocrítica da papel da empresa: o valor social tende a sobrepor ao valor econômico.
  • 24. Natureza e método das ciências econômicas • ALGUNS PROBLEMAS ECONÔMICOS: • Por que a renda dos agricultores se eleva quando ocorre uma estiagem que reduz a produção? • A propaganda cria necessidades ou apenas informa sobre as características dos bens e serviços? • Como os bancos interferem nas taxas de juros? • Por que os impostos sobre alguns produtos como cigarros, veículos e eletrodomésticos são por demais elevados? • Até que ponto os juros altos reduzem o consumo e estimulam a poupança?
  • 25. Natureza e método das ciências econômicas • ALGUNS PROBLEMAS ECONÔMICOS: • Por que a taxa de juros de mercado e o preço esperado de venda do produto são dados importantes para as decisões de investimento das empresas? • Por que a expansão da moeda e a do crédito podem gerar inflação? • Como pode uma desvalorização cambial conduzir a uma melhoria na balança comercial e a uma redução do salário real? • Será que o sistema de indexação de salários, câmbio e juros interferiu no processo inflacionário? • Por que a alta no preço do cafezinho reduz a demanda por açúcar?
  • 26. Natureza e método das ciências econômicas • ALGUNS PROBLEMAS ECONÔMICOS: • Por que a disparidade de renda entre os 10% mais ricos e os 10% mais pobres? • Por que o nordestino possui uma renda per capita muito inferior à do paulista?
  • 27. Natureza e método das ciências econômicas • ALGUNS DADOS ECONÔMICOS E SOCIAIS: • 62 pessoas cuja riqueza equivale à de metade do mundo – 2015 (Dados: Revista americana Forbes) Posição Nome Patrimônio Setor/empresa País 1 Bill Gates US$ 79,2 bi Microsoft EUA 2 Carlos Slim Helu US$ 77,1 bi telecom México 3 Warren Buffett US$ 72,7 bi Berkshire Hathaway EUA 4 Amancio Ortega US$ 64,5 bi Zara Espanha 5 Larry Ellison US$ 54,3 bi Oracle EUA 6 Charles Koch US$ 42,9 bi diversos EUA 7 David Koch US$ 42,9 bi diversos EUA 8 Christy Walton US$ 41,7 bi Wal-Mart EUA 9 Jim Walton US$ 40,6 bi Wal-Mart EUA 10 Liliane Bettencourt US$ 40,1 bi L'Oreal França
  • 28. Natureza e método das ciências econômicas • ALGUNS DADOS ECONÔMICOS E SOCIAIS: • 62 pessoas cuja riqueza equivale à de metade do mundo – 2015 (Dados: Revista americana Forbes) 11 Alice Walton US$ 39,4 bi Wal-Mart EUA 12 S. Robson Walton US$ 39,1 bi Wal-Mart EUA 13 Bernard Arnault US$ 37,2 bi LVMH França 14 Michael Bloomberg US$ 35,5 bi Bloomberg LP EUA 15 Jeff Bezos US$ 34,8 bi Amazon.com EUA 16 Mark Zuckerberg US$ 33,4 bi Facebook EUA 17 Li Ka-shing US$ 33,3 bi diversos Hong Kong 18 Sheldon Adelson US$ 31,4 bi cassinos EUA 19 Larry Page US$ 29,7 bi Google EUA 20 Sergey Brin US$ 29,2 bi Google EUA
  • 29. Natureza e método das ciências econômicas • ALGUNS DADOS ECONÔMICOS E SOCIAIS: • 62 pessoas cuja riqueza equivale à de metade do mundo – 2015 (Dados: Revista americana Forbes) 21 Georg Schaeffler US$ 26,9 bi rolamentos Alemanha 22 Forrest Mars Jr. US$ 26,6 bi doces EUA 22 Jacqueline Mars US$ 26,6 bi doces EUA 22 John Mars US$ 26,6 bi doces EUA 25 David Thomson US$ 25,5 bi mídia Canada 26 Jorge Paulo Lemann US$ 25 bi bebidas Brasil 27 Lee Shau Kee US$ 24,8 bi imóveis Hong Kong 28 Stefan Persson US$ 24,5 bi H&M Sweden 29 George Soros US$ 24,2 bi hedge funds EUA 29 Wang Jianlin US$ 24,2 bi imóveis China 31 Carl Icahn US$ 23,5 bi investimentos EUA
  • 30. Natureza e método das ciências econômicas • ALGUNS DADOS ECONÔMICOS E SOCIAIS: • 62 pessoas cuja riqueza equivale à de metade do mundo – 2015 (Dados: Revista americana Forbes) 52 Joseph Safra US$ 17,3 bi financeiro Brasil 53 Anne Cox Chambers US$ 17 bi mídia EUA 54 Susanne Klatten US$ 16,8 bi BMW, farmacêuticos Alemanha 55 Pallonji Mistry US$ 16,3 bi construção Irlanda 56 Ma Huateng US$ 16,1 bi mídia China 57 Patrick Drahi US$ 16 bi Telecom França 58 Thomas & Raymond Kwok US$ 15,9 bi imóveis Hong Kong 59 Stefan Quandt US$ 15,6 bi BMW Alemanha 60 Ray Dalio US$ 15,4 bi Hedge funds EUA 60 Vladimir Potanin US$ 15,4 bi metais Rússia 62 Serge Dassault US$ 15,3 bi aviação França
  • 31. Natureza e método das ciências econômicas • QUESTIONAMENTOS PRINCIPAIS: O QUE E QUANTO PRODUZIR? • COMO PRODUZIR? • PARA QUEM PRODUZIR?
  • 32. Natureza e método das ciências econômicas • Restrições da Produção: Necessidades ilimitadas versus recursos (fatores de produção) e técnicas de fabricação limitados. • Fatores de Produção: • Terra ou recursos naturais: água, minerais, madeiras, terra fértil para a agricultura, solo para as fábricas, etc. • Trabalho ou recursos humanos: trabalhadores qualificados ou não, técnicos, engenheiros, pessoal administrativo, etc. • Capital: compreende conjunto de bens e serviços, como máquinas, prédios, ferramentas, dinheiro, etc. • Capacidade empresarial: envolve um segmento dos recursos humanos da economia, que assume riscos ao empreender um negócio.
  • 33. Natureza e método das ciências econômicas • O que e quanto produzir? • A sociedade e o governo precisam decidir qual será a composição dos bens e serviços (o que produzir) que naquele período de tempo será produzido e em quais quantidades (quanto). • Como produzir? • Envolve o conhecimento tecnológico: • Pagamento de direitos (Royalties). • Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). • Ex: A robotização na indústria de automóveis.
  • 34. Natureza e método das ciências econômicas • Para quem produzir? • Do ponto de vista privado a decisão envolve a maximização de lucro e a disponibilidade de recursos e de tecnologia. Da parte do governo envolve a questão social (Política Pública).
  • 35. Natureza e método das ciências econômicas • A POLÍTICA ECONÔMICA: • A política econômica está diretamente envolvida com a Política Pública. Esta envolve um complexo sistema de aspirações nacionais e de comprometimentos internacionais. Abrange as relações externas a que o país se encontra integrado; a política de defesa e de segurança nacional, a política social e todo um conjunto de inter-relações de ações públicas de que fazem parte as de natureza econômica.
  • 36. Natureza e método das ciências econômicas • PROCEDIMENTOS DA POLÍTICA ECONÔMICA: • A determinação dos principais objetivos (ou fins) que se pretendem alcançar, consistentes com outros fins políticos e sociais. • A escolha dos instrumentos (ou meios) que serão manejados para a consecução dos objetivos determinados. • OBJETIVOS DA POLÍTICA ECONÔMICA: • • O Crescimento econômico. • A estabilidade econômica. • A equitatividade.
  • 37. Natureza e método das ciências econômicas • 1-) O crescimento econômico, envolve: • A melhoria ou expansão das disponibilidades de recursos para a expansão econômica; (PIB queda de 3,85%) • A adequação do tamanho e da estrutura da população; • Número de filhos por mulher: 2,39 foi pra 1,77 • A modernização e a ampliação da capacidade instalada de produção; • CUT (Custo Unitário do Trabalho) caiu 27,5% em 2015 • A exploração das reservas naturais, sob a condição de preservação auto-sustentada do meio ambiente; • A implantação de infra-estrutura adequada, que dê suporte à eficiente utilização dos recursos econômicos disponíveis; • A adequação da capacidade de financiamento para as necessidades de investimento, compatíveis com os padrões e o ritmo desejado de crescimento;
  • 38. Natureza e método das ciências econômicas • 2-) A estabilidade econômica, envolve: • A estabilidade geral do processo econômico, garantindo-lhe normalidade conjuntural e sustentação dos níveis de emprego. (Desemprego: 9% em 2015) • A estabilidade do nível geral de preços. • O equilíbrio nas transações econômicas com o exterior e de um nível adequado de reservas internacionais.
  • 39. Natureza e método das ciências econômicas • 3-) A equitatividade envolve: • Uma distribuição eqüitativa da renda e da riqueza. • 35 cidades mais igualitária: SC: 13 ; RGS: 13 e SP: 9 municipios (Fonte: IBGE 2010) • Sete Indicadores: pobreza (Peso: 17%; Emprego: 17%; Desigualdade: 17%; Alfabetização: 5,7%; Escolaridade: 11,3%; Juventude: 17%; Violência: 15%) • A redução ou eliminação dos bolsões de pobreza absoluta. • A redução do contingente dos excluídos do quadro socioeconômico.
  • 40. Natureza e método das ciências econômicas • OS INSTRUMENTOS DA POLÍTICA ECONÔMICA: • Instrumentos Fiscais. • Instrumentos Monetários. • Instrumentos Cambiais. • Intervenções Diretas.
  • 41. Natureza e método das ciências econômicas • 1-) Instrumentos Fiscais: • Envolve o manejo das finanças públicas, as receitas e despesas públicas. As receitas públicas provêm de tributos que incidem sobre fatos econômicos: a produção e a circulação de mercadorias, as transferências de propriedades, as operações financeiras, etc. As despesas públicas envolvem o custeio da máquina burocrática, investimentos em infra-estrutura econômica e social, subsídios e transferências de rendas à sociedade. A teoria econômica tem como propósito orientar sua aplicação, para a eficaz consecução dos fins politicamente pretendidos.
  • 42. Natureza e método das ciências econômicas • 2-) Instrumentos Monetários: • Utiliza como mecanismo a irrigação ou não da economia, com moeda ou crédito. A liquidez insuficiente ou em excesso pode comprometer objetivos de crescimento, de estabilidade ou de equitividade.
  • 43. Natureza e método das ciências econômicas • 3-) Instrumentos Cambiais: • Referem-se ao manejo da taxa de câmbio da moeda nacional em relação às moedas estrangeiras. • 4-) Intervenções Diretas: • Envolve mecanismos de intervenção das autoridades públicas, diretamente exercidos sobre as atividades de agentes econômicos individuais, sobre preços de produtos, comportamento das empresas e dos consumidores, etc.
  • 44. MICROECONOMIA • TEORIA MICROECONOMICA • E o ramo da economia que se preocupa a estudar o comportamento dos indivíduos/famílias e também ao estudo das empresas, suas respectivas produções e custos, bem como, a geração e preços dos diversos bens, serviços e fatores produtivos. Foi dividida em: • Teoria do Consumidor: estuda o comportamento das pessoas quando compram bens e serviços, em face das respectivas rendas, que lhes proporcionem a maximização de suas satisfações. • Teoria da Empresa: estuda o comportamento do empresário ao produzir os bens e serviços que serão vendidos aos consumidores, esforçando-se para combinar os fatores de produção, dada a sua limitação orçamentária, com a intenção de maximizar o nível de lucro de sua organização.
  • 45. MICROECONOMIA • TEORIA DO CONSUMIDOR • Por que as pessoas demandam mercadorias e qual a sua utilidade para elas? • Economistas: Gossen (1854) e Jevons (1871) acreditavam que a utilidade era uma característica “mensurável” das mercadorias e que podia ser medida. A satisfação do consumidor podia ser medida pela soma das utilidades obtidas no consumo dos bens e serviços de sua cesta de mercadorias. • Inventaram a Teoria Cardinal: exemplificaram dizendo que uma xícara de café daria ao seu consumidor 3 unidades de utilidades ou 3 “utis”. Se um pedaço de pão fornecesse 4 “utis”, a satisfação total do consumidor seria de 7 “utis”.
  • 46. MICROECONOMIA • Economistas: Antonelli (1886) e Fischer (1892) contraporão dizendo que a utilidade de um bem e decorrente do consumo de todos os bens simultaneamente e não individual. Desta forma, a quantidade consumida de um bem interfere na utilidade de outro bem. • Inventaram a Teoria Ordinal: exemplificaram dizendo que uma pessoa toma café com açúcar numa certa proporção. Se adicionar muito açúcar no café, ele ficara tão ruim que não será bebido, perdendo sua utilidade. A utilidade ou satisfação na aquisição de um Toca-CD do automóvel só terá sentido se o veiculo for adquirido. •
  • 47. MICROECONOMIA • Acrescentaram dizendo que um bem tem mais utilidade do que outros, mas não se estabelece a quantidade de “utis” correspondente. Se uma pessoa prefere chá a café, o chá, para essa pessoa, tem mais utilidade do que o café, dependendo é obvio do orçamento familiar.
  • 48. MICROECONOMIA • Curva de indiferença: e o lugar geométrico dos pontos que representam cestas de consumo indiferentes entre si para o consumidor, ou seja, cestas que trazem a mesma satisfação. • Elas são negativamente inclinadas por supõe-se que o consumidor pode substituir uma mercadoria por outra e manter o mesmo nível de satisfação. Elas também são côncavas em relação à origem, indicando que a taxa com a qual essa substituição se faz é decrescente. • Portanto, curvas de indiferença mais distantes da origem representam cestas de mercadorias mais desejadas e curvas de indiferença mais próximas da origem representam cestas de mercadorias menos desejadas.
  • 49. MICROECONOMIA • Escalas de Preferências: Cestas (Ordem) Qte de Frangos (x) Qte de peixes (y) A 1 12 B 2 6 C 3 4 D 4 3 E 5 2,4 F 3,3 8 G 2,4 2,2 Escala de preferências: Cestas (Ordem) Qte de Frangos (x) Qte de peixes (y) A 1 12 B 2 6 C 3 4 D 4 3 E 5 2,4 F 3,3 8 G 2,4 2,2
  • 50. MICROECONOMIA • Pergunta-se: • Quais são as cestas de indiferença? • R: Cestas “A” e “B” e “C” e “D” e “E” • Onde esta situada a “curva de indiferença” do consumidor? • R: Curvas ABCDE , pois, ao longo de cada uma delas a utilidade total é a mesma. • Onde está situada a cesta preferida em relação a curva de indiferença? • R: Na cesta “F” • Onde está situada a cesta considerada pior em relação à curva de indiferença? • R: A cesta “G”
  • 51. MICROECONOMIA • UTILIDADE TOTAL E UTILIDADE MARGINAL: • Utilidade Total: está relacionada com o grau de satisfação total da utilidade de um bem. Se por ex. uma barra de chocolate for dada a uma pessoa que nunca tenha consumido, esta terá uma utilidade muito alta. • Utilidade Marginal: a utilidade marginal do consumo de determinada mercadoria e o acréscimo à utilidade total decorrente do consumo de uma unidade adicional dessa mercadoria. No ex. anterior, se depois disso, passarmos a dar diariamente ou em sequência a barra de chocolate, chegará a um ponto em que uma barra adicional de chocolate representara para essa pessoa um beneficio tão pequeno que para ela será quase indiferente receber ou não essa barra adicional.
  • 52. MICROECONOMIA • UTILIDADE TOTAL E UTILIDADE MARGINAL: Originou-se daí, a “Lei da Utilidade Marginal Decrescente”: À medida que aumenta o consumo de determinada mercadoria, a Utilidade Marginal dessa mercadoria diminui. Se diminuirmos, paulatinamente, o consumo da barra de chocolate para ¼ de barra ou ainda de grama em grama de chocolate, teríamos uma variação de consumo cada vez menor, ou seja, uma relação entre a utilidade total e o consumo de uma mercadoria, conforme figura:
  • 53. MICROECONOMIA • Taxa Marginal de Substituição: ocorre quando o consumidor está disposto a trocar um determinado produto por outro, ou seja, a Taxa Marginal de Substituição de uma mercadoria “I” por uma mercadoria “II” é a redução na quantidade da mercadoria “I” necessária para repor o consumidor na mesma curva de indiferença, quando há um aumento de uma unidade no consumo da mercadoria “II”. Ela indica o máximo que o consumidor estaria disposto a ceder da mercadoria “I” em troca da mercadoria “II”.
  • 54. MICROECONOMIA • Ex: Considerando as seguintes cestas de consumo: • Co = (6,2); C1= (4,3) e C2= (2,6) => Y e X • TMS = - (Yo - Y1) / (X1 – X0) => Co para C1 • - ( 6 – 4) / (3 – 2) = • - 2 / 1 = - 2, indicando que o consumidor está disposto a trocar duas unidades de Y por uma unidade de X. Fazer da Cesta C1 para C2??????
  • 55. MICROECONOMIA • Ex: Considerando as seguintes cestas de consumo: • Co = (6,2); C1= (4,3) e C2= (2,6) => Y e X • TMS = - (Y1- Y2)/ (X2– X1)=> C1 para C2 – (4 – 2) / (6 – 3) – 2 / 3 = - 0,67, indicando que o consumidor está disposto a trocar 0,67 unidades de Y por uma unidade de X.
  • 56. MICROECONOMIA • Ex: Considerando as seguintes cestas de consumo: Cestas de consumo Unidades de Frangos (X) Unidades de Peixes (Y) Taxa Marginal de Substituição (TMS) A 1,0 12,0 B 2,0 6,0 ? C 3,0 4,0 ? D 4,0 3,0 ? E 5,0 2,4 ?
  • 57. MICROECONOMIA • TMS = - (Y0- Y1)/ (X1– X0)=> Cesta “A” para Cesta “B”: TMS = - (12 – 6,0)/(2 – 1) TMS = - 6,0 TMS = - (Y1- Y2)/ (X2– X1) => Da Cesta “B” para a Cesta “C”: TMS = - (6,0 – 4,0)/(3 - 2) TMS = - 2,0 TMS = - (Y2- Y3)/ (X3– X2 => Da Cesta “C” para a Cesta “D”: TMS = - (4,0 – 3,0)/(4 - 3) TMS = - 1,0
  • 58. MICROECONOMIA • TMS = - (Y3- Y4)/ (X4– X3)=> Cesta “D” para Cesta “E”: TMS = - (3,0 – 2,4)/(5 – 4) TMS = - 0,6
  • 59. MICROECONOMIA • Ex: Considerando as seguintes cestas de consumo: Cestas de consumo Unidades de Alimentação (X) Unidades de Vestuário (Y) Taxa Marginal de Substituição (TMS) A 1,0 12,0 - B 2,0 6,0 6,0 C 3,0 4,0 2,0 D 4,0 3,0 1,0 E 5,0 2,4 0,6
  • 60. MICROECONOMIA • Preço marginal de reserva: É o preço máximo que o consumidor está disposto a pagar por uma unidade adicional da mercadoria. Então o preço marginal de reserva é uma medida da utilidade marginal. • Ex: Preço da barra de chocolate: R$ 1,50 (preço de mercado) • Preço marginal de reserva: R$ 4,00 no primeiro momento
  • 61. MICROECONOMIA • Preço marginal de reserva e excedente do consumidor: Barra de chocolate Preço marginal de reserva Preço de mercado Excedente do consumidor 1ª 4,00 1,50 2,50 2ª 3,00 1,50 1,50 3ª 2,00 1,50 0,50 Total 4,50
  • 62. MICROECONOMIA • A linha da Restrição Orçamentária: • Se o consumidor revolver atingir níveis superiores de consumo, existem dois fatores determinantes: a renda disponível e os preços dos bens.
  • 63. MICROECONOMIA • A linha da Restrição Orçamentária: Exemplificamos com apenas dois produtos: alimentação e vestuário. Cesta de Consumo Unidades de Alimentação (x) Unidades de Vestuário (y) A Zero 50 B 20 40 C 40 30 D 60 20 E 80 10 F 100 Zero
  • 64. MICROECONOMIA • A linha da Restrição Orçamentária: • Onde: • R = Renda disponível = R$ 500,00 • qa = Qte de alimentação consumida • qv = Qte de vestuário • Pa = Preços de uma unidade de alimentação = R$ 5,00 • Pv = Preços de uma unidade de vestuário = R$ 10,00 • Então: Pa . qa + Pv . qv ≤ R
  • 65. MICROECONOMIA • A linha da Restrição Orçamentária: • Quantidade consumida: • 1º momento: toda a renda em alimentos = 500/5 = 100 unds. • Pa . qa + Pv . qv ≤ R • R/Pa = 500/5 = 100 unidades de alimentação • 2º momento: toda a renda em vestuário = 500/10 = 50 unds. • R/Pv = 500/10 = 50 unidades de vestuário
  • 66. MICROECONOMIA • A linha da Restrição Orçamentária: • Exercício: • I- Demonstre utilizando o exemplo anterior, as seguintes alterações: • 1-) Diminuição no preço da alimentação para 4,17. • 2-) Aumento no preço da alimentação para 5,50. • 3-) Redução no preço do vestuário para 9,00. • 4-) Aumento no preço do vestuário para 11,00. • 5-) Uma elevação da renda para 600,00. • 6-) Uma diminuição da renda para 450,00. • 7-) Demonstre, no gráfico, considerando os itens 5 e 6, qual a quantidade máxima de bens que poderia ser consumida.
  • 67. MICROECONOMIA • TEORIA ELEMENTAR DA DEMANDA • A demanda (procura) de determinado produto é determinada pelas varias quantidades que os consumidores estão dispostos e aptos a adquirir, em função de vários níveis possíveis de preços, em dado período de tempo. • Ex. Se uma dona de casa apresenta uma demanda por carne. Ao se dirigir ao açougue ela adquire 3 kg, se fizer isto semanalmente, significa que o período é de uma semana.
  • 68. MICROECONOMIA • TEORIA ELEMENTAR DA DEMANDA • A escolha do consumidor é influenciada por outras variáveis, além do preço: • Preço do bem • Preços de outros bens • Renda do consumidor • Gosto ou preferência do individuo
  • 69. MICROECONOMIA • TEORIA ELEMENTAR DA DEMANDA • Matematicamente, seria: • Dx = F(Px,P1, P2......, Pn, R, G) • Sendo: • Dx= a demanda do bem x • Px= o preço do bem x • P1, P2...Pn = o preço de outros bens consumidos pelas pessoas • R= Renda do consumidor • G= Gosto ou preferência do consumidor pelo bem • Ou: • Dx= F(Px), tudo o mais permanecendo constante (Ceteris Paribus).
  • 70. MICROECONOMIA • TEORIA ELEMENTAR DA DEMANDA Preços unitários ($) Quantidades procuradas (unids/ano) 2,00 18.000 2,50 16.000 3,00 14.000 3,50 12.000 4,00 10.000 4,50 8.000 5,00 6.000 5,50 4.000 6,00 2.000 Ex: Escala típica de procura:
  • 71. MICROECONOMIA • TEORIA ELEMENTAR DA DEMANDA: • Se por exemplo o preço de mercado é R$ 4.00, isto corresponde ao consumo de 10.000 unidades daquele produto. • Portanto, o equilíbrio do consumidor ocorre naquele ponto, estabelecendo uma relação inversa entre preços e quantidades demandadas, indicando a “Lei da Demanda”. A quantidade demandada de um bem varia inversamente com seu preço, permanecendo constantes a renda disponível do consumidor e o preço dos demais bens.
  • 72. MICROECONOMIA • TEORIA ELEMENTAR DA DEMANDA: • Em outro caso, a demanda individual corresponderá à média dos “n” consumidores do mercado. Assim, a demanda agregada do conjunto de “n” consumidores de mercado conservará a mesma inclinação da demanda individual: os mesmos preços determinarão as mesmas quantidades do consumidor típico multiplicados pelo número de consumidores. • Em outras palavras, se o preço do bem “X” qualquer for igual a R$ 6,00, as quantidades do consumidor individual serão Qx = 2.000 e as quantidades demandadas por um mercado com 100 consumidores = 200.000 unidades.
  • 73. MICROECONOMIA • TEORIA ELEMENTAR DA DEMANDA: • Se outro grupo de 100 consumidores for igual a R$ 5,00, as quantidades demandadas será 6.000 x 100 = 600.000 unidades. • Portanto, as quantidades demandadas pelo mercado corresponderão a soma horizontal das quantidades demandadas pelos consumidores individuais, que no nosso ex. é de 800.000 unidades.
  • 74. MICROECONOMIA • TEORIA ELEMENTAR DA DEMANDA: • Tipos de mercadorias: • Mercadorias elásticas aos preços. • Mercadorias inelásticas aos preços. • Mercadorias elásticas: são mercadorias que pode ser aumentada na medida em que o consumo cresce. Normalmente são produtos industriais e de serviços. Ex. venda de automóveis. • Os preços dos produtos elásticos se formam basicamente pelos custos de produção, acrescido de margem de lucro, margem esta fixada por cada empresa competitivamente, tendo em vista que seu preço não pode ser muito diferente dos competidores. Na economia é chamado de “mark-up” (sobrepreço).
  • 75. MICROECONOMIA • TEORIA ELEMENTAR DA DEMANDA: • Mercadorias inelásticas: são mercadorias que a sua produção não pode alterada a qualquer momento. Ex. produtos agrícolas, o petróleo, etc. • Os preços dos produtos inelásticos, como os agrícolas, são determinados num leilão, e o comprador, em ultima análise, quem determina o preço pelo qual se vende o produto. Os preços resultam da especulação, com a quantidade disponível para ser vendida e a quantidade que se desejaria consumir.
  • 76. MICROECONOMIA • TEORIA ELEMENTAR DA DEMANDA: • A Elasticidade-Preço da Procura: • Devido às quantidades procuradas serem sensíveis ao preço, para determinados produtos, uma pequena alteração no preço pode provocar alterações bastante acentuadas nas quantidades procuradas, para outros não há grandes variações. • Elasticidade-preço da procura (ε) = • Variação percentual qte procurada Variação percentual do preço
  • 77. MICROECONOMIA • TEORIA ELEMENTAR DA DEMANDA: • A Elasticidade-Preço da Procura: • Procura elástica: ε = ∆Q Qo > 1 ∆P Po ε > 1 = Procura Elástica: A expansão relativa das quantidades procuradas é mais do que proporcional à redução relativa dos preços.
  • 78. MICROECONOMIA • TEORIA ELEMENTAR DA DEMANDA: • A Elasticidade-Preço da Procura: • Procura de elasticidade unitária: ε = ∆Q Qo = 1 ∆P Po • ε = 1 => Elasticidade Unitária, a expansão relativa das quantidades procuradas é rigorosamente proporcional à redução relativa dos preços.
  • 79. MICROECONOMIA • TEORIA ELEMENTAR DA DEMANDA: • A Elasticidade-Preço da Procura: • Procura inelástica: ε = ∆Q Qo < 1 ∆P Po • ε < 1 = Elasticidade Inelástica, a expansão relativa das quantidades procuradas é menos do que proporcional à redução relativa dos preços.
  • 80. MICROECONOMIA • Exercicios: • 1- Qte inicial= 50 unids. Preço inicial: 10,00 Qte. Final = 60 unids. Preço final: 8,00 • 2- Qte inicial= 50 unids. Preço inicial: 10,00 Qte final= 70 unids. Preço final: 8,00 • 3- Qte inicial= 50 unids. Preço inicial: 10,00 Qte final= 55 unids. Preço final: 8,00 • 4- Qte inicial= 50 unids. Preço inicial: 10,00 Qte final= 65 unids. Preço final: 12,00 • 5- Qte inicial= 50 unids. Preço inicial: 10,00 Qte final= 75 unids. Preço final: 15,00
  • 81. MICROECONOMIA • Curva de Demanda de Mercado: • A demanda de mercado é a soma das demandas individuais, ou seja, a curva de demanda de mercado é a soma horizontal das curvas de demanda dos indivíduos que compõem esse mercado. É horizontal porque somente se somam as quantidades e não os preços.
  • 82. MICROECONOMIA • Curva de Demanda de Mercado: Preço Consumidor “A” Consumidor “B” Consumidor “C” Mercado 2500 4 5 12 21 2000 14 10 22 46 1500 24 15 32 71 1000 34 20 42 96 500 44 25 52 121
  • 83. MICROECONOMIA • Elasticidade-Renda da Demanda: • Indica quando um determinado bem “x” irá variar a quantidade demandada desse bem em função de uma variação de seu preço. • ƐRd = (∆qx/qx)/(∆R/R)
  • 84. MICROECONOMIA • Curva de Demanda de um bem e o preço dos outros bens: Bens substitutos ou concorrentes: é quando o aumento do preço do bem “i” provoca um aumento da quantidade demandada do bem “x”. Ex: a manteiga e a margarina; o filé e as massas; o café e o chá; Bens complementares: é quando aumenta o preço do bem “i” e ocasionar uma queda na demanda do bem “x”. Ex: pão e manteiga; caneta e tinta, pneus e câmaras-de-ar
  • 85. MICROECONOMIA • Bens normais ou superiores: são aqueles onde a elasticidade-renda da demanda é positiva indicando que a quantidade demandada varia no mesmo sentido da renda, ou seja, maior consumo; • Bens essenciais são os que apresentam baixa elasticidade renda (0< ƐRd<1); • Bens supérfluos são aqueles que possuem alta elasticidade- renda (ƐRd>1); • Bens inferiores são os apresentam elasticidade-renda negativa. (ƐRd < 0); • O conceito, porém, é de que essencial ou supérfluo depende do nível de renda do consumidor.
  • 86. MICROECONOMIA • Exemplo: • Considere que o Sr. João Cana Brava consuma os seguintes produtos: uísque a aguardente e sua renda tenha as seguintes alterações: Renda (R$) Qte. demandada de uísque Qte. demandada de aguardente R1 = 56 5 10 R2 = 128 7 15 R3 = 256 13 13
  • 87. MICROECONOMIA • Formula: ƐRd = (∆qx/qx)/ (∆R/R) • Calcular a elasticidade renda da demanda do uísque e do aguardente do Sr. João Cana Brava: • R1 para R2 • R2 para R3
  • 88. MICROECONOMIA • Formula: ƐRd = (∆qx/qx)/ (∆R/R) • R1 para R2: Uísque: ƐRd = (2/5)/ (72/56) = 0,31 => Bem normal Aguardente: ƐRd = (5/10)/ (72/56) = 0,38 => Bem normal
  • 89. MICROECONOMIA • Formula: ƐRd = (∆qx/qx)/ (∆R/R) • R2 para R3: Uísque: ƐRd = (6/7)/ (128/128) = 0,85 => Bem normal Aguardente: ƐRd = (-2/15)/ (128/128) = - 0,13 => Bem inferior
  • 90. MICROECONOMIA • TEORIA ELEMENTAR DA OFERTA • A oferta de determinado produto e determinada pelas várias quantidades que os produtores estão dispostos e aptos a oferecer no mercado, em função de vários níveis possíveis de preços, em dado período de tempo.
  • 91. MICROECONOMIA • TEORIA ELEMENTAR DA OFERTA Preços unitários ($) Quantidades ofertadas (unids/ano) 2,00 6.000 2,50 7.000 3,00 6.000 3,50 9.000 4,00 10.000 4,50 11.000 5,00 12.000 5,50 13.000 6,00 14.000 Ex: Escala típica de oferta:
  • 92. MICROECONOMIA • Elasticidade preço da oferta: • Elasticidade-preço da oferta () = • Variação percentual qte ofertada • Variação percentual do preço • Oferta elástica:  = ∆Q • Qo > 1 • ∆P • Po • A expansão relativa das quantidades ofertadas é mais do que proporcional à expansão relativa dos preços.
  • 93. MICROECONOMIA • Elasticidade-preço da oferta () = • Oferta de elasticidade unitária: •  = ∆Q • Qo = 1 ∆P Po A expansão relativa das quantidades ofertadas é rigorosamente proporcional à expansão relativa dos preços.
  • 94. MICROECONOMIA • Elasticidade-preço da oferta () = • Oferta inelástica:  = ∆Q Qo < 1 ∆P Po A expansão relativa das quantidades ofertadas é menos do que proporcional à expansão relativa dos preços.
  • 95. MICROECONOMIA • Exs: 1- Qte inicial= 50 unids. Preço inicial: 10,00 • Qte. Final = 60 unids. Preço final: 11,00 • 2- Qte inicial= 50 unids. Preço inicial: 10,00 • Qte final= 70 unids. Preço final: 15,00 • 3- Qte inicial= 50 unids. Preço inicial: 10,00 • Qte final= 60 unids. Preço final: 12,00 • 4- Qte inicial= 50 unids. Preço inicial: 10,00 • Qte final= 65 unids. Preço final: 9,00 • 5- Qte inicial= 50 unids. Preço inicial: 10,00 • Qte final= 75 unids. Preço final: 13,00
  • 96. MICROECONOMIA • Deslocamentos da Curva da Oferta: Fatores Determinantes. • Capacidade instalada: a capacidade instalada das empresas aptas a produzir é um dos mais importantes fatores determinantes da oferta de qualquer produto. • Condição de oferta dos fatores: as ofertas dos fatores de produção podem alterar-se para mais ou para menos os custos de produção. • Preços de insumos: reduções nos preços de fertilizantes, defensivos agrícolas e sementes podem induzir a expansão da oferta de produtos agrícolas.
  • 97. MICROECONOMIA • Deslocamentos da Curva da Oferta: Fatores Determinantes. • Tecnologia: mudanças tecnológicas modificam padrões de produtividade e de produção e alterar a oferta para mais. • Expectativas: as expectativas dos produtores quanto a evolução da procura transmitem-se para a capacidade de oferta, o mesmo ocorrendo com suas expectativas quanto ao comportamento futuro dos preços de seus produtos.
  • 98. MICROECONOMIA • O EQUILIBRIO DO MERCADO: A INTER-RELAÇÃO ENTRE A PROCURA-OFERTA • O mercado, num sistema econômico, é formado pelas pessoas que querem comprar e pelas que querem vender bens e serviços, ou seja, os consumidores e empresários tem a intenção de compra e venda. O preço de equilíbrio numa procura e oferta e dada pela intersecção das curvas de procura e oferta.
  • 99. MICROECONOMIA • O EQUILIBRIO DO MERCADO: A INTER-RELAÇÃO ENTRE A PROCURA-OFERTA Preços unitários Quantidades (unidades-ano) Quantidades (unidades- ano) Relações estabelecidas 2,00 18.000 6.000 QP>QO 2,50 16.000 7.000 QP>QO 3,00 14.000 8.000 QP>QO 3,50 12.000 9.000 QP>QO 4,00 10.000 10.000 Equilíbrio 4,50 8.000 11.000 QP<QO 5,00 6.000 12.000 QP<QO 5,50 4.000 13.000 QP<QO 6,00 2.000 14.000 QP<QO
  • 100. MICROECONOMIA • O mercado como regulador na Lei da Procura e Oferta: • Os movimentos de preços, para cima e para baixo, denotando os deslocamentos na procura e na oferta, simultâneos ou não, atuam como fator de estimulação e de desestimulo para produtores e de excitação ou retração dos consumidores. • O economista M. Ezequiel retratou o teorema conhecido como “cobweb theorem” (teorema da teia de aranha), segundo a qual, dadas a procura e a oferta totalizadas de um produto qualquer, os preços, ainda que desajustados em determinado momento, evoluem na direção de um ponto de equilíbrio.
  • 101. MICROECONOMIA • Exercício: • 1-) A partir de levantamentos estatísticos, no ano de 2013, a curva da oferta de trigo poderia ser aproximadamente expressa da seguinte maneira: • Oferta: Qs = 1.800 + 240P (Preço expresso em dólares por bushel - medida norte-americana para cereais correspondendo a 27,21 Kg) • Procura: Qd = 3.550 – 266P • Pergunta-se: Qual o preço de equilíbrio por bushel? Qual a quantidade de equilíbrio? Caso a oferta se retrai e o preço se eleve para $ 4 por bushel qual será quantidade demandada?
  • 102. MICROECONOMIA • MODELO SIMPLIFICADO DO SISTEMA ECONÔMICO: • Agentes econômicos e o Fluxo Real e Fluxo Monetário: • Agentes econômicos: EMPRESAS: • Setor Primário: lavouras (permanentes e temporárias); produção animal; reflorestamento e silvicultura; produção extrativa vegetal. • Setor Secundário: Indústria extrativa mineral e indústria de transformação. Exs: transformação de minerais não- metálicos; produtos alimentares; vestuário e calçados, etc.
  • 103. MICROECONOMIA • MODELO SIMPLIFICADO DO SISTEMA ECONÔMICO: • Agentes econômicos e o Fluxo Real e Fluxo Monetário: • Setor Terciário: comércio (varejista e atacadista); transportes (rodoviários, hidroviários, aeroviários e ferroviários); comunicações (correios, radiodifusão e TV, telecomunicações); Financeira (bancos, bolsa de valores, distribuidora e corretora de valores); Hospedagem e alimentação; Serviços Pessoais; Imobiliárias (comércio imobiliário, administração e locação), OGNs, etc.
  • 104. MICROECONOMIA • MODELO SIMPLIFICADO DO SISTEMA ECONÔMICO: • Agentes econômicos e o Fluxo Real e Fluxo Monetário: • FAMILIAS: • Compõe-se do público em geral, cujos indivíduos são os proprietários dos fatores de produção (terra, trabalho, capital e capacidade empresarial).
  • 105. MICROECONOMIA • Agentes econômicos e o Fluxo Real e Fluxo Monetário: • GOVERNO: • Nos três níveis: municipal, estadual e federal. • Fluxo Real: Representa de um lado o emprego efetivo de fatores produtivos e de outro lado, pelos produtos gerados, que se destinam ao consumo final ou ao processo de acumulação. • Fluxo Monetário: Representa de um lado o pagamento de bens e serviços e de outro dos fatores envolvidos.
  • 106. MICROECONOMIA • Agentes econômicos e o Fluxo Real e Fluxo Monetário: Empresas Famílias Fatores de produção (Capital e Trabalho) Remuneração dos fatores de produção Compra de bens e serviços Bens e serviços
  • 107. MICROECONOMIA • Eficiência Produtiva: • É a mobilização dos fatores de produção de que todas as economias dispõem, independentemente de seus estágios de desenvolvimento. A eficiência produtiva só é alcançada quando os recursos mobilizados estão totalmente empregados e não ociosos, ou seja, estão operando no limite máximo de seus potenciais (maximizar o emprego dos recursos – redução para zero do subemprego e o desemprego involuntários).
  • 108. MICROECONOMIA • Eficiência Produtiva: • Eficiência Produtiva  Pleno emprego  Fatores de Produção (mão-de-obra mobilizável totalmente ocupada; bens de capital disponíveis utilizados plenamente; processo produtivo utilizando melhores padrões tecnológicos conhecidos). • Limite máximo da eficiência  Pleno emprego  não há mais ociosidade a ser aproveitada  qualquer acréscimo na produção de um bem ou serviço implicará reduções na produção de outro. • Expansão das fronteiras de produção  acontece quando há acréscimo dos fatores terra, trabalho e capital ou desenvolvimento de tecnologias mais avançadas, que permitem produzir mais com os mesmos recursos disponíveis.
  • 109. MICROECONOMIA • Eficiência Produtiva: Portanto, a “CURVA (OU FRONTEIRA) DE POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO” contém combinações máximas possíveis de produção de produtos “X” e “Y”, com o pleno emprego dos recursos disponíveis. Ver gráfico.
  • 110. MICROECONOMIA • Exercício: • Uma determinada economia produz os produtos “trilhos” e “chapas”. No momento possuem 10.000 toneladas de aço de matéria-prima e pretendem produzir trilhos (eixo “x’) para estrada de ferro e chapas (eixo “y”) laminadas para a indústria automobilística e seus dirigentes resolveram através da “Curva de Possibilidades de Produção” testar as seguintes alternativas (em toneladas/ano), considerando os recursos disponíveis no momento:
  • 111. MICROECONOMIA • Exercício: • Trilhos (x) Chapas (y) • Alternativa “A” 250 0 • Alternativa “B” 200 250 • Alternativa “C” 150 450 • Alternativa “D” 100 600 • Alternativa “E” 50 700 • Alternativa “F” 0 750
  • 112. MICROECONOMIA • Exercício: • Indique: • A-) O ponto do Pleno desemprego. • B-) O ponto com capacidade ociosa. • C-) O ponto do Pleno emprego. • D-) O ponto do nível impossível de produção. • E-) Se optar por produzir 100 toneladas/ano do produto “trilhos” até quanto poderá a economia produzir do “chapas”.
  • 113. MICROECONOMIA • Exercício: • Indique: • F-) Se optar por produzir 250 toneladas/ano do produto “chapas” e 100 toneladas/ano do produto “trilhos”, quanto poderei aumentar do produto “chapas”? • G-) É possível produzir 250 toneladas/ano do produto “chapas” e 300 toneladas/ano do produto “trilhos”? Qual a solução adotada na economia? • H-) Num determinado momento a produção de 600 toneladas/ano de chapas e de 100 toneladas/ano de trilhos foi alterada para 300 toneladas/ano de chapas e 200 toneladas/ano de trilhos. Qual a razão que induziu a agirem de tal maneira?