O documento descreve o sistema locomotor humano, incluindo sua composição de ossos, articulações, músculos. Ele explica que os músculos esqueléticos permitem o movimento ao se contraírem e puxarem os ossos, e discute como a contração muscular ocorre nas fibras musculares.
2. O SISTEMA LOCOMOTOR
Composição geral do corpo humano
• O sistema locomotor é o mais volumoso do corpo humano,
representando cerca 80% do peso corpóreo. Este compõe-se de ossos,
articulações (ou juntas articulares) e músculos e é recoberto pelo sistema
tegumentário.
• O corpo humano é formado por uma parte mediana e por apêndices
dispostos simetricamente em relação a esta.
Na parte mediana se reconhecem, do alto para baixo, duas porções: a
cabeça e o tronco; lateralmente a este último, dispostos simetricamente,
encontram-se os membros superiores e os membros inferiores.
• O aspecto exterior do corpo reflete a configuração do sistema locomotor.
A variação individual da morfologia exterior, devida aos fatores genéticos,
constitucionais, ambientais e sexuais, encontra resposta, portanto,
também nas diferenças de forma e dimensões dos elementos que
compõem o sistema locomotor.
3. O SISTEMA LOCOMOTOR
Composição geral do corpo humano
Os músculos, são órgãos dinâmicos que tornam possíveis os movimentos, inserindo-
se oportunamente em diversos pontos dos ossos;
a sua contração exerce tração sobre as alavancas ósseas obtendo como resultado
funcional o movimento dos diversos segmentos corpóreos, um em relação ao outro,
ou do organismo inteiro no ambiente externo, ou ainda a manutenção das posições
estáticas.
4. O SISTEMA LOCOMOTOR
Características dos músculos
esqueléticos
• Os músculos são os órgãos dinâmicos do sistema locomotor.
• Possuem forma muito variável, mas são todos constituídos por numerosas fibras estriadas e por
extremidades de inserção de tecido conectivo: os tendões e as aponeuroses (faixas fibrosas que
envolvem o músculo).
• O citoplasma destas fibras é estruturado em modo de poder se contrair e relaxar, portanto
também o músculo adquire esta propriedade; obviamente quanto maior será o número das fibras,
tanto maior será a força contrátil do músculo.
• No sistema locomotor distinguem-se músculos esqueléticos e músculos cutâneos;
1. Os primeiros inserem-se em pontos ósseos
através de tendões ou lâminas aponeuróticas.
São chamados “voluntários” porque a sua
contração está sob o controle da vontade. Estes
músculos possuem forma alongada com uma
porção central formada por tecido muscular
(ventre muscular), enquanto nas extremidades o
tecido muscular verdadeiro e próprio continua
com formações não contráteis conectivas, os
tendões através dos quais o músculo se insere ao
osso.
5. O SISTEMA LOCOMOTOR
Características dos músculos
esqueléticos
• Os músculos são os órgãos dinâmicos do sistema locomotor.
• Possuem forma muito variável, mas são todos constituídos por numerosas fibras estriadas e por
extremidades de inserção de tecido conectivo: os tendões e as aponeuroses (faixas fibrosas que
envolvem o músculo).
• O citoplasma destas fibras é estruturado em modo de poder se contrair e relaxar, portanto
também o músculo adquire esta propriedade; obviamente quanto maior será o número das fibras,
tanto maior será a força contrátil do músculo.
• Os músculos estriados, assim como todos os órgãos submetidos ao trabalho intenso, são ricos
em vasos sanguíneos. Aos músculos se distribuem, também, entre vasos linfáticos e os nervos
(que contem fibras motoras e sensitivas) que penetram na espessura dos feixes musculares
dividindo-se em ramos sempre mais sutis.
6. O SISTEMA LOCOMOTOR
Músculo e trabalho muscular
• O esqueleto é provido de um sistema muscular que permite o movimento. Através da sua
capacidade de contrair-se, os músculos determinam a modificação da angulação dos segmentos
ósseos em que se inserem, ou ainda, com uma ação de fixação, bloqueiam os ossos em certas
posições, permitindo a posição ereta. Esta última é devida ao perfeito equilíbrio entre a contração
dos músculos flexores e extensores do tronco: os primeiros tendem, de fato, a deslocar o eixo
corporal para frente e os segundos pata traz.
• As células musculares e as fibras musculares estriadas, como as células nervosas, podem ser
excitadas com estímulos elétricos, químicos ou mecânicos. Na célula muscular, porém, a
resposta à estimulação se manifesta não só com uma variação de potencial celular (é o caso da
célula nervosa), mas também com uma contração. Todavia a contração não coincide sempre com
um encurtamento da fibra muscular: quando a carga aplicada na cabeça da fibra muscular supera
a força que essa é capaz de exercer, ocorre o desenvolvimento de uma tensão e não um
encurtamento do músculo. Neste caso fala-se de “contração isométrica” (sem aproximação das
cabeças musculares) verificada, por exemplo, cada vez que se quer levantar um peso superior às
próprias forças.
7. O SISTEMA LOCOMOTOR
fisiologia do movimento
• Um músculo esquelético é composto por numerosas
fibras musculares reunidas por tecido conectivo, no
interior do qual passam nervos e vasos sanguíneos.
Nas suas extremidades o tecido fibroso se recolhe em
uma fita muito robusta, o tendão, mediante o qual
ocorre a inserção em um segmento ósseo.
- Cada fibra muscular compõe-se de uma
estrutura cilíndrica em cujo citoplasma estão
presentes fibrilas, dispostas paralelamente
ao seu eixo.
SEGUE O FIO !!!
As fibrilas tem a
propriedade de contrair-se
se estimuladas, provocando
o encurtamento da fibra
muscular
o encurtamento de numerosas
fibras pertencentes ao mesmo
músculo provocam o
encurtamento de todo o
músculo.
O encurtamento das fibrilas
requer um dispêndio de energia
que lhe é fornecida por uma
molécula muito complexa, o ATP
(adenosina trifosfato), que possui
ligações “altamente energéticas”.
Estas últimas são
capazes de ceder
às fibrilas a energia
possuída, fazendo-
as assim contrair.
8. Referencia
Berne, R.M.; Levy, M.N. Kolppen, B.M. & Stanton, B.A. Fisiologia, 5a Edição, Editora Elsevier. São
Paulo, 2004
Costanzo, L.S. Fisiologia. 2ª edição, Editora Elsevier, São Paulo, BIBLIOGRAFIA
Curi, R.; Procópio, J. Fisiologia Básica. Guanabara-Koogan, Rio de Janeiro, 2009.
Guyton, A. Tratado de Fisiologia Médica. Elsevier, 11ª edição 2006.