Este artigo descreve os sistemas de proteção contra incêndio utilizados em edifícios residenciais multifamiliares no Rio de Janeiro, como canalização preventiva e caixas de hidrantes. Também discute casos em que a falta de manutenção prejudicou esses sistemas. Por fim, explica o processo de elaboração de projetos contra incêndio junto aos bombeiros.
O documento discute considerações gerais sobre autovistoria de edificações de acordo com a Lei Estadual do Rio de Janeiro no 6.400/2013. Aborda a importância da qualidade técnica das vistorias para o sucesso da avaliação e fatores que podem comprometer a estrutura de edifícios ao longo do tempo, como alterações no entorno ou uso indevido. Também descreve brevemente requisitos do Código de Segurança contra Incêndio e Pânico do Rio de Janeiro.
O artigo foi elaborado com vistas a apresentar análise crítica sobre Lei recentemente instituida no estado do Rio de Janeiro com vistas a obrigar os síndicos e principais usuários de edificações a promover periodicamente ações de vistorias com fins de detecção de riscos e aplicação de medidas saneantes ou preventivas.
O documento discute a importância da Lei Estadual do Rio de Janeiro no 6.400/2013 sobre autovistoria de edificações e do Código de Segurança contra Incêndio e Pânico do Rio de Janeiro (COSCIP). A lei tem o objetivo de aumentar a segurança do público, mas é necessário que as vistorias sejam de alta qualidade. O COSCIP também precisa ser atualizado, já que projetos de incêndio ficam defasados com o tempo.
Proteção passiva contra incêndio em subestaçõesPaulo H Bueno
O documento discute a importância da proteção passiva contra incêndio em subestações elétricas para salvar vidas, garantir a disponibilidade dos serviços de energia e proteger equipamentos. A proteção passiva confina o fogo no local de origem por tempo suficiente para combate, segue normas nacionais e internacionais, e é uma solução eficiente e ativa que reduz riscos e custos de seguros.
Engenharia de incêndio é a aplicação de princípios, regras e códigos científicos e de engenharia, com base em um entendimento dos fenômenos e efeitos do fogo e da reação e comportamento das pessoas ao fogo, para proteger pessoas, propriedades e o meio ambiente dos efeitos destrutivos do fogo.
Este documento fornece diretrizes sobre medidas de autoproteção contra incêndios para edifícios de 1a categoria de risco. Ele discute procedimentos de conservação, exploração, manutenção e documentação de registros de segurança para garantir a segurança contra incêndios.
Este documento apresenta uma introdução aos fundamentos da engenharia de segurança contra incêndios. Discute conceitos como proteção passiva e ativa, objetivos da segurança contra incêndios, e a importância de entender o comportamento de incêndios para projetar medidas de proteção eficientes. Também aborda brevemente o desenvolvimento da área no Brasil e a demanda por profissionais capacitados.
O documento discute considerações gerais sobre autovistoria de edificações de acordo com a Lei Estadual do Rio de Janeiro no 6.400/2013. Aborda a importância da qualidade técnica das vistorias para o sucesso da avaliação e fatores que podem comprometer a estrutura de edifícios ao longo do tempo, como alterações no entorno ou uso indevido. Também descreve brevemente requisitos do Código de Segurança contra Incêndio e Pânico do Rio de Janeiro.
O artigo foi elaborado com vistas a apresentar análise crítica sobre Lei recentemente instituida no estado do Rio de Janeiro com vistas a obrigar os síndicos e principais usuários de edificações a promover periodicamente ações de vistorias com fins de detecção de riscos e aplicação de medidas saneantes ou preventivas.
O documento discute a importância da Lei Estadual do Rio de Janeiro no 6.400/2013 sobre autovistoria de edificações e do Código de Segurança contra Incêndio e Pânico do Rio de Janeiro (COSCIP). A lei tem o objetivo de aumentar a segurança do público, mas é necessário que as vistorias sejam de alta qualidade. O COSCIP também precisa ser atualizado, já que projetos de incêndio ficam defasados com o tempo.
Proteção passiva contra incêndio em subestaçõesPaulo H Bueno
O documento discute a importância da proteção passiva contra incêndio em subestações elétricas para salvar vidas, garantir a disponibilidade dos serviços de energia e proteger equipamentos. A proteção passiva confina o fogo no local de origem por tempo suficiente para combate, segue normas nacionais e internacionais, e é uma solução eficiente e ativa que reduz riscos e custos de seguros.
Engenharia de incêndio é a aplicação de princípios, regras e códigos científicos e de engenharia, com base em um entendimento dos fenômenos e efeitos do fogo e da reação e comportamento das pessoas ao fogo, para proteger pessoas, propriedades e o meio ambiente dos efeitos destrutivos do fogo.
Este documento fornece diretrizes sobre medidas de autoproteção contra incêndios para edifícios de 1a categoria de risco. Ele discute procedimentos de conservação, exploração, manutenção e documentação de registros de segurança para garantir a segurança contra incêndios.
Este documento apresenta uma introdução aos fundamentos da engenharia de segurança contra incêndios. Discute conceitos como proteção passiva e ativa, objetivos da segurança contra incêndios, e a importância de entender o comportamento de incêndios para projetar medidas de proteção eficientes. Também aborda brevemente o desenvolvimento da área no Brasil e a demanda por profissionais capacitados.
Segurança Contra Incêndios em Edifícios e Recintos - SCIE 1 – 7 horasTIPSAL
Este curso de 7 horas visa habilitar os participantes a promover a segurança contra incêndios em edifícios e recintos de acordo com o quadro legal português. O curso abrange os diplomas normativos, a determinação do risco de incêndio, medidas de auto-proteção e organização da resposta a emergências.
[1] O documento discute a importância da elaboração de planos de emergência no Brasil para prevenir incêndios e minimizar danos, destacando a falta de padronização de dados sobre incêndios e a necessidade de um banco de dados confiável. [2] Apresenta três níveis de prevenção de acidentes - primário, secundário e terciário - e discute acidentes industriais ampliados e o programa APELL da ONU para minimizar seus efeitos. [3] Defende exercícios simulados validados pelos
Este documento apresenta um projeto de regulamento geral de segurança contra incêndios em edifícios, com o objetivo de uniformizar e simplificar as normas através de um único regulamento aplicável a todo o tipo de edifícios. O regulamento define categorias de risco e requisitos de segurança de acordo com o uso do edifício e seu porte.
1. O documento apresenta o plano de combate a incêndio e pânico de um posto de combustível. 2. Ele descreve as medidas de segurança contra incêndio como saídas de emergência, iluminação de emergência, extintores e sinalização. 3. Inclui também a descrição da área de armazenamento de GLP e dos requisitos legais aplicáveis.
O documento apresenta um guia sobre instalações elétricas em áreas com atmosferas potencialmente explosivas. Ele discute conceitos básicos sobre classificação de áreas, tipos de proteção para equipamentos elétricos, normas aplicáveis e procedimentos de inspeção para garantir a segurança nas instalações. O guia foi desenvolvido para treinamento e disseminação dos conceitos de segurança nessas áreas de risco.
O documento discute a prevenção contra incêndio no projeto de arquitetura. Aborda conceitos básicos de segurança contra incêndio como fenômeno da combustão, evolução de um incêndio e medidas de proteção, tanto passivas quanto ativas. Também trata de exigências de resistência ao fogo, estruturas de aço sem e com revestimento contra fogo. Fornece informações e tabelas atualizadas sobre o tema.
O documento discute a prevenção contra incêndio no projeto de arquitetura. Aborda conceitos básicos de segurança contra incêndio como fenômeno da combustão, evolução de um incêndio e medidas de proteção, divididas em passivas e ativas. Também trata de exigências de resistência ao fogo, estruturas de aço sem e com revestimento contra fogo. Tem o objetivo de fornecer subsídios para projetar soluções seguras e econômicas para garantir a segurança de estruturas de aço em situações de
1. O documento apresenta conceitos básicos de segurança contra incêndio de acordo com o Regulamento de segurança contra incêndio das edificações e áreas de risco do Estado de São Paulo.
2. São descritos objetivos, definições e atividades relacionadas à prevenção de incêndios, como educação pública e medidas de proteção em edifícios.
3. Também são apresentados dois grandes incêndios em edifícios altos em São Paulo no passado, o Edifício Andraus em 1972 e o Edifício Joelma
A criatividade arquitetonica e a protecao contra incendios.pdfCARLOSEDUARDOAGUIAR8
O documento discute a relação entre criatividade arquitetônica e proteção contra incêndios, sugerindo que um equilíbrio pode ser alcançado por meio do "Performance Based Design", que avalia o desempenho do edifício em situações de incêndio usando simulações e testes, em vez de impor soluções prescritivas. Isso permite soluções alternativas que atendam aos requisitos de segurança, promovendo inovação com justificativa técnica.
Proteção passiva contra incêndio em subestações elétricasPaulo H Bueno
A proteção passiva contra incêndio em subestações elétricas confina o fogo no local de origem por tempo suficiente para combate e segurança estrutural, salvaguardando equipamentos, pessoas e disponibilidade. Sistemas certificados por organizações como FM e UL são essenciais para garantir o desempenho, enquanto normas como NBR 13.231 orientam projetos nestas instalações críticas.
I. Este documento estabelece as medidas de prevenção e combate a incêndios no estado do Paraná, definindo termos e responsabilidades do Corpo de Bombeiros.
II. Ele define termos técnicos relacionados a incêndios e estabelece normas aplicáveis a construções, reformas, mudanças de uso e regularizações.
III. O Corpo de Bombeiros é responsável por normatizar, analisar, vistoriar, licenciar e fiscalizar medidas de prevenção de incêndios em construções e áreas de risco.
Parâmetros para garantia pci - Prevenção IncendioPaulo H Bueno
Este artigo apresenta diretrizes para projetos de segurança contra incêndio em edifícios altos, discutindo conceitos e parâmetros de projeto com base em regulamentações. O artigo também analisa soluções de projetos recentes e identifica falhas comuns para melhorar as medidas de segurança contra incêndio e proteger a vida humana.
O documento discute requisitos de segurança para instalações que manipulam líquidos inflamáveis e combustíveis, cobrindo tópicos como projeto, construção, operações de transferência, prevenção de incêndios, explosões e vazamentos, e respostas a emergências. Regras específicas são fornecidas para silos e armazéns agrícolas devido aos riscos de explosão de poeira.
O documento discute as medidas de segurança contra incêndio em edificações segundo a legislação brasileira. Apresenta as classificações de incêndios e os tipos de projetos técnicos exigidos pelo Corpo de Bombeiros, como Projeto Técnico, Projeto Técnico Simplificado, Projeto Técnico para Instalação e Ocupação Temporária. Também descreve as 44 Instruções Técnicas do Decreto Estadual 56.819/11 que estabelecem parâmetros para projetos de segurança contra incê
O documento discute as estruturas e instalações necessárias em canteiros de obras de acordo com a Norma Regulamentadora 18, incluindo refeitórios, sanitários, alojamentos, ambulatório médico e áreas de lazer. Também aborda a classificação e gestão adequada dos resíduos da construção civil.
1. O documento discute conceitos básicos de segurança contra incêndio em edificações, incluindo prevenção, proteção e referências normativas.
2. A proteção contra incêndio envolve medidas ativas como detecção e alarme, e medidas passivas como controle de materiais e compartimentação.
3. As medidas visam evitar incêndios, possibilitar extinção rápida e reduzir danos, protegendo a estrutura do edifício e garantindo rotas de escape seguras.
Projeto de edificações visando à segurança contra IncendioPaulo H Bueno
1. O documento discute medidas de projeto para segurança contra incêndios em edifícios, incluindo compartimentação, escolha de materiais e prevenção.
2. É apresentado um conjunto de princípios e procedimentos para concepção global de edifícios visando segurança contra fogo.
3. Medidas passivas como compartimentação e locação adequada, além de educação sobre prevenção, são cruciais para atingir objetivos como proteção de vidas e propriedade.
Regulamento geral de segurança contra incêndios em edifíciosRolando Costa
1. O documento descreve o Regulamento Geral de Segurança Contra Incêndios em Edifícios de Portugal, que entrou em vigor em 2009.
2. O regulamento aplica-se a praticamente todos os tipos de edifícios e estabelece requisitos de segurança contra incêndios.
3. Os edifícios são classificados de acordo com sua Utilização-Tipo e nível de risco, variando os requisitos de acordo com cada categoria.
Regulamento geral de segurança contra incêndios em edifíciosRolando Costa
1. O documento descreve o Regulamento Geral de Segurança Contra Incêndios em Edifícios de Portugal, que entrou em vigor em 2009.
2. O regulamento aplica-se a praticamente todos os tipos de edifícios e estabelece requisitos de segurança contra incêndios.
3. Os edifícios são classificados de acordo com o seu tipo de utilização e nível de risco, variando os requisitos de acordo com cada categoria.
Este documento fornece orientações básicas de prevenção contra incêndio no Estado de São Paulo. Apresenta a necessidade de regularização de edificações junto ao Corpo de Bombeiros, com exceção de residências unifamiliares. Detalha os tipos de projetos necessários, medidas de segurança usuais e noções sobre combate e prevenção de incêndios.
Segurança Contra Incêndios em Edifícios e Recintos - SCIE 1 – 7 horasTIPSAL
Este curso de 7 horas visa habilitar os participantes a promover a segurança contra incêndios em edifícios e recintos de acordo com o quadro legal português. O curso abrange os diplomas normativos, a determinação do risco de incêndio, medidas de auto-proteção e organização da resposta a emergências.
[1] O documento discute a importância da elaboração de planos de emergência no Brasil para prevenir incêndios e minimizar danos, destacando a falta de padronização de dados sobre incêndios e a necessidade de um banco de dados confiável. [2] Apresenta três níveis de prevenção de acidentes - primário, secundário e terciário - e discute acidentes industriais ampliados e o programa APELL da ONU para minimizar seus efeitos. [3] Defende exercícios simulados validados pelos
Este documento apresenta um projeto de regulamento geral de segurança contra incêndios em edifícios, com o objetivo de uniformizar e simplificar as normas através de um único regulamento aplicável a todo o tipo de edifícios. O regulamento define categorias de risco e requisitos de segurança de acordo com o uso do edifício e seu porte.
1. O documento apresenta o plano de combate a incêndio e pânico de um posto de combustível. 2. Ele descreve as medidas de segurança contra incêndio como saídas de emergência, iluminação de emergência, extintores e sinalização. 3. Inclui também a descrição da área de armazenamento de GLP e dos requisitos legais aplicáveis.
O documento apresenta um guia sobre instalações elétricas em áreas com atmosferas potencialmente explosivas. Ele discute conceitos básicos sobre classificação de áreas, tipos de proteção para equipamentos elétricos, normas aplicáveis e procedimentos de inspeção para garantir a segurança nas instalações. O guia foi desenvolvido para treinamento e disseminação dos conceitos de segurança nessas áreas de risco.
O documento discute a prevenção contra incêndio no projeto de arquitetura. Aborda conceitos básicos de segurança contra incêndio como fenômeno da combustão, evolução de um incêndio e medidas de proteção, tanto passivas quanto ativas. Também trata de exigências de resistência ao fogo, estruturas de aço sem e com revestimento contra fogo. Fornece informações e tabelas atualizadas sobre o tema.
O documento discute a prevenção contra incêndio no projeto de arquitetura. Aborda conceitos básicos de segurança contra incêndio como fenômeno da combustão, evolução de um incêndio e medidas de proteção, divididas em passivas e ativas. Também trata de exigências de resistência ao fogo, estruturas de aço sem e com revestimento contra fogo. Tem o objetivo de fornecer subsídios para projetar soluções seguras e econômicas para garantir a segurança de estruturas de aço em situações de
1. O documento apresenta conceitos básicos de segurança contra incêndio de acordo com o Regulamento de segurança contra incêndio das edificações e áreas de risco do Estado de São Paulo.
2. São descritos objetivos, definições e atividades relacionadas à prevenção de incêndios, como educação pública e medidas de proteção em edifícios.
3. Também são apresentados dois grandes incêndios em edifícios altos em São Paulo no passado, o Edifício Andraus em 1972 e o Edifício Joelma
A criatividade arquitetonica e a protecao contra incendios.pdfCARLOSEDUARDOAGUIAR8
O documento discute a relação entre criatividade arquitetônica e proteção contra incêndios, sugerindo que um equilíbrio pode ser alcançado por meio do "Performance Based Design", que avalia o desempenho do edifício em situações de incêndio usando simulações e testes, em vez de impor soluções prescritivas. Isso permite soluções alternativas que atendam aos requisitos de segurança, promovendo inovação com justificativa técnica.
Proteção passiva contra incêndio em subestações elétricasPaulo H Bueno
A proteção passiva contra incêndio em subestações elétricas confina o fogo no local de origem por tempo suficiente para combate e segurança estrutural, salvaguardando equipamentos, pessoas e disponibilidade. Sistemas certificados por organizações como FM e UL são essenciais para garantir o desempenho, enquanto normas como NBR 13.231 orientam projetos nestas instalações críticas.
I. Este documento estabelece as medidas de prevenção e combate a incêndios no estado do Paraná, definindo termos e responsabilidades do Corpo de Bombeiros.
II. Ele define termos técnicos relacionados a incêndios e estabelece normas aplicáveis a construções, reformas, mudanças de uso e regularizações.
III. O Corpo de Bombeiros é responsável por normatizar, analisar, vistoriar, licenciar e fiscalizar medidas de prevenção de incêndios em construções e áreas de risco.
Parâmetros para garantia pci - Prevenção IncendioPaulo H Bueno
Este artigo apresenta diretrizes para projetos de segurança contra incêndio em edifícios altos, discutindo conceitos e parâmetros de projeto com base em regulamentações. O artigo também analisa soluções de projetos recentes e identifica falhas comuns para melhorar as medidas de segurança contra incêndio e proteger a vida humana.
O documento discute requisitos de segurança para instalações que manipulam líquidos inflamáveis e combustíveis, cobrindo tópicos como projeto, construção, operações de transferência, prevenção de incêndios, explosões e vazamentos, e respostas a emergências. Regras específicas são fornecidas para silos e armazéns agrícolas devido aos riscos de explosão de poeira.
O documento discute as medidas de segurança contra incêndio em edificações segundo a legislação brasileira. Apresenta as classificações de incêndios e os tipos de projetos técnicos exigidos pelo Corpo de Bombeiros, como Projeto Técnico, Projeto Técnico Simplificado, Projeto Técnico para Instalação e Ocupação Temporária. Também descreve as 44 Instruções Técnicas do Decreto Estadual 56.819/11 que estabelecem parâmetros para projetos de segurança contra incê
O documento discute as estruturas e instalações necessárias em canteiros de obras de acordo com a Norma Regulamentadora 18, incluindo refeitórios, sanitários, alojamentos, ambulatório médico e áreas de lazer. Também aborda a classificação e gestão adequada dos resíduos da construção civil.
1. O documento discute conceitos básicos de segurança contra incêndio em edificações, incluindo prevenção, proteção e referências normativas.
2. A proteção contra incêndio envolve medidas ativas como detecção e alarme, e medidas passivas como controle de materiais e compartimentação.
3. As medidas visam evitar incêndios, possibilitar extinção rápida e reduzir danos, protegendo a estrutura do edifício e garantindo rotas de escape seguras.
Projeto de edificações visando à segurança contra IncendioPaulo H Bueno
1. O documento discute medidas de projeto para segurança contra incêndios em edifícios, incluindo compartimentação, escolha de materiais e prevenção.
2. É apresentado um conjunto de princípios e procedimentos para concepção global de edifícios visando segurança contra fogo.
3. Medidas passivas como compartimentação e locação adequada, além de educação sobre prevenção, são cruciais para atingir objetivos como proteção de vidas e propriedade.
Regulamento geral de segurança contra incêndios em edifíciosRolando Costa
1. O documento descreve o Regulamento Geral de Segurança Contra Incêndios em Edifícios de Portugal, que entrou em vigor em 2009.
2. O regulamento aplica-se a praticamente todos os tipos de edifícios e estabelece requisitos de segurança contra incêndios.
3. Os edifícios são classificados de acordo com sua Utilização-Tipo e nível de risco, variando os requisitos de acordo com cada categoria.
Regulamento geral de segurança contra incêndios em edifíciosRolando Costa
1. O documento descreve o Regulamento Geral de Segurança Contra Incêndios em Edifícios de Portugal, que entrou em vigor em 2009.
2. O regulamento aplica-se a praticamente todos os tipos de edifícios e estabelece requisitos de segurança contra incêndios.
3. Os edifícios são classificados de acordo com o seu tipo de utilização e nível de risco, variando os requisitos de acordo com cada categoria.
Este documento fornece orientações básicas de prevenção contra incêndio no Estado de São Paulo. Apresenta a necessidade de regularização de edificações junto ao Corpo de Bombeiros, com exceção de residências unifamiliares. Detalha os tipos de projetos necessários, medidas de segurança usuais e noções sobre combate e prevenção de incêndios.
Semelhante a SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA INCENDIO E PANICO.pdf (20)
Se você possui smartphone há mais de 10 anos, talvez não tenha percebido que, no início da onda da
instalação de aplicativos para celulares, quando era instalado um novo aplicativo, ele não perguntava se
podia ter acesso às suas fotos, e-mails, lista de contatos, localização, informações de outros aplicativos
instalados, etc. Isso não significa que agora todos pedem autorização de tudo, mas percebe-se que os
próprios sistemas operacionais (atualmente conhecidos como Android da Google ou IOS da Apple) têm
aumentado a camada de segurança quando algum aplicativo tenta acessar os seus dados, abrindo uma
janela e solicitando sua autorização.
CASTRO, Sílvio. Tecnologia. Formação Sociocultural e Ética II. Unicesumar: Maringá, 2024.
Considerando o exposto, analise as asserções a seguir e assinale a que descreve corretamente.
ALTERNATIVAS
I, apenas.
I e III, apenas.
II e IV, apenas.
II, III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
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AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...Consultoria Acadêmica
Os termos "sustentabilidade" e "desenvolvimento sustentável" só ganharam repercussão mundial com a realização da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD), conhecida como Rio 92. O encontro reuniu 179 representantes de países e estabeleceu de vez a pauta ambiental no cenário mundial. Outra mudança de paradigma foi a responsabilidade que os países desenvolvidos têm para um planeta mais sustentável, como planos de redução da emissão de poluentes e investimento de recursos para que os países pobres degradem menos. Atualmente, os termos
"sustentabilidade" e "desenvolvimento sustentável" fazem parte da agenda e do compromisso de todos os países e organizações que pensam no futuro e estão preocupados com a preservação da vida dos seres vivos.
Elaborado pelo professor, 2023.
Diante do contexto apresentado, assinale a alternativa correta sobre a definição de desenvolvimento sustentável:
ALTERNATIVAS
Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.
Desenvolvimento sustantável é o desenvolvimento que supre as necessidades momentâneas das pessoas.
Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento incapaz de garantir o atendimento das necessidades da geração futura.
Desenvolvimento sustentável é um modelo de desenvolvimento econômico, social e político que esteja contraposto ao meio ambiente.
Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração anterior, comprometendo a capacidade de atender às necessidades das futuras gerações.
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“O processo de inovação envolve a geração de ideias para desenvolver projetos que podem ser testados e implementados na empresa, nesse sentido, uma empresa pode escolher entre inovação aberta ou inovação fechada” (Carvalho, 2024, p.17).
CARVALHO, Maria Fernanda Francelin. Estudo contemporâneo e transversal: indústria e transformação digital. Florianópolis, SC: Arqué, 2024.
Com base no exposto e nos conteúdos estudados na disciplina, analise as afirmativas a seguir:
I - A inovação aberta envolve a colaboração com outras empresas ou parceiros externos para impulsionar ainovação.
II – A inovação aberta é o modelo tradicional, em que a empresa conduz todo o processo internamente,desde pesquisa e desenvolvimento até a comercialização do produto.
III – A inovação fechada é realizada inteiramente com recursos internos da empresa, garantindo o sigilo dasinformações e conhecimento exclusivo para uso interno.
IV – O processo que envolve a colaboração com profissionais de outras empresas, reunindo diversasperspectivas e conhecimentos, trata-se de inovação fechada.
É correto o que se afirma em:
ALTERNATIVAS
I e II, apenas.
I e III, apenas.
I, III e IV, apenas.
II, III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
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1. Projectus | Rio de Janeiro | v. 3 | n. 4 | p. 45-70 | 2018
Thales Bastos de Souza, Bruna Dias Soares de Sousa e Luiz Eduardo Amancio Aguiar
45
ENGENHARIAS
SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO PARA EDIFICAÇÃO MULTIFAMI-
LIAR
Thales Bastos de Souza
Graduando em Engenharia Civil, Unisuam, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
thales.bastos.s@gmail.com
Bruna Dias Soares de Sousa
Graduando em Engenharia Civil, Unisuam, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
bruna.dss@hotmail.com
Luiz Eduardo Amancio Aguiar
Mestre em Engenharia Civil – UFF/RJ – Unisuam.
leduaguiar@unisuam.edu.br
RESUMO
No presente artigo é apresentado os dispositivos contra incêndio utilizados em edifí-
cios com característica multifamiliar, esclarecendo suas exigências de aplicação quanto
a característica física e finalidade do edifício em questão. Também sendo abordado
casos de dispositivos prejudicados devido à falta de manutenção preventiva e correti-
va. As informações foram coletadas com base principal no código vigente do estado do
Rio de Janeiro - COSCIP (Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico) e nas normas
complementares: Resoluções SEDEC (Secretaria de Estado de Defesa Civil). Bem como
conhecimentos vivenciados na rotina de trabalho em uma empresa voltada a área de
engenharia contra incêndio. No estudo de caso, é abordado informações relevantes so-
bre um determinado projeto de incêndio elaborado e tramitado junto ao CBMERJ no ano
de 2017.
Palavras-chave: Dispositivos contra incêndio. Edificação multifamiliar. COSCIP. Projeto
Contra Incêndio. Canalização preventiva.
2. SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO PARA EDIFICAÇÃO MULTIFAMILIAR
Projectus | Rio de Janeiro | v. 3 | n. 4 | p. 45-70 | 2018 46
ENGENHARIAS
FIRE AND PANIC PROTECTION SYSTEM FOR MULTIFAMILIARY BUILDING
ABSTRACT
In this article will be presented the devices against fire used in buildings with multifam-
ily feature, clarifying their application requirements as to the physical characteristic and
purpose of the building in question. Also being addressed cases of devices impaired due
to lack of preventive and corrective maintenance. The information was collected based
mainly on the current code of the state of Rio de Janeiro - COSCIP (Fire and Panic Safety
Code) and the complementary norms: Resolutions SEDEC (Secretary of State for Civil
Defense). As well as experienced knowledge in the routine work in a company focused
on the area of fire engineering. In this case study, relevant information about a particular
fire project prepared and processed with CBMERJ in the year 2017 will be approached.
Keywords: Fire-fighting devices. Multi-family building. COSCIP. Project Against Fire. Pre-
ventive channeling.
1 INTRODUÇÃO
A segurança contra incêndio tem sido foco de preocupação cada vez mais in-
tensa em nosso País. Ainda que com a modernização tecnológica ao longo do tempo
e o avanço na fiscalização, nas últimos décadas é possível recordar graves casos de
incêndios que geraram elevados números de vítimas fatais, desses casos podem-se
citar: Espetáculo GranCircus Norte-Americano (RJ) em 1961 com 503 mortes sendo 70%
crianças, Edifício Andraus (SP) em 1972 com 16 mortes, Edifício Joelma (SP) em 1974com
191 mortes, Lojas Renner (RS) em 1976 com 41 mortes, Edifício Andorinha (RJ) em 1986
com 21 mortes, Edifício Grande Avenida (SP) em 1981 com 17 mortes, Creche Uruguaia-
na (RS) em 2000 com a morte de 12 crianças, Canecão Mineiro em 2001 com 7 mortes
e Boate Kiss em 2013 com 239 mortes. Em boa parte desses eventos foram verificadas
falhas do sistemas contra incêndio ou até sua inexistência. Além desses trágicos casos
de mortes em massa, é verificado perdas materiais/econômicas em grande escala.
A principal causa de óbitos em incêndios é devido a exposição à fumaça toxi-
3. Projectus | Rio de Janeiro | v. 3 | n. 4 | p. 45-70 | 2018
Thales Bastos de Souza, Bruna Dias Soares de Sousa e Luiz Eduardo Amancio Aguiar
47
ENGENHARIAS
ca que ocorre durante a queima dos variados materiais que se encontram no interior
dos estabelecimentos. Assim, é de total importância a segurança das pessoas que se
encontram em um edifício, em que nele deverá existir saídas de emergências bem si-
nalizadas e dimensionadas, como também dispositivos de proteção que possibilite o
combate ao foco de incêndio de forma emergencial. Ainda assim, mesmo que não haja
a obrigatoriedade de sistemas mais complexos contra incêndio, a proteção deverá ser
feita através de aparelhos extintores, iluminação de emergência, placas de sinalização,
escadas e saídas emergenciais. E para determinados edifícios que estejam enquadrados
em fator de maior atenção, são exigidos sistemas mais complexos, como: sistema de
chuveiros automáticos, canalização preventiva com caixas de hidrantes, reserva técnica
de incêndio, sistema de pressurização de escada, portas corta fogo, sistema de detecção
e alarme, entre outros.
Esse trabalho tem como objetivo apresentar os dispositivos contra incêndio que
são utilizados em edifícios de característica multifamiliar (pequeno risco), detalhando
sua funcionalidade, modos de acionamentos e sua integração com todo o sistema pre-
ventivo contra incêndio e comparar aos casos de falta de manutenção. Também explicar
o processo de elaboração do Projeto Contra Incêndio e seus passos quanto a tramitação
junto ao Corpo de Bombeiro.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 Enquadramento de risco
As edificações segundo a regulamentação proposta pelo Corpo de Bombeiros do
estado do Rio de Janeiro e contida no Art. 9 º do COSCIP, são divididas em 10 diferentes
grupos:
1 - Residencial (privativa, coletiva ou transitória); 2 - Comercial; 3 - Industrial; 4
- Mista; 5 - Pública; 6 - Escolar; 7 - Hospitalar e laboratorial; 8 - Garagem; 9 - De
reunião de público; 10 - De usos especiais diversos.
As divisões acima contribuem na avaliação quanto a exigência de qual
4. SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO PARA EDIFICAÇÃO MULTIFAMILIAR
Projectus | Rio de Janeiro | v. 3 | n. 4 | p. 45-70 | 2018 48
ENGENHARIAS
sistema de proteção contra incêndio será instalada no estabelecimento.
No presente trabalho é abordado informações com foco à edificação
residencial privativa multifamiliar (edifícios com 3 ou mais pavimentos). É
importante esclarecer as subdivisões das edificações residenciais:
- Privativa: unifamiliar e multifamiliar.
- Coletiva: pensionatos, asilos, internatos e congêneres.
- Transitórias – hotéis, motéis e congêneres.
Para que seja avaliado o tipo de dispositivo de sistema contra incêndio
a ser instalado no estabelecimento, o enquadramento quanto ao risco é o pa-
râmetro primordial a ser avaliado. Na Resolução SEDEC 109/93 apresenta as 3
divisões:
- Edificações de pequeno risco;
- Edificações de médio risco;
- Edificações de grande risco.
As de pequeno risco, que é o foco do presente trabalho, engloba basica-
mente edificações unifamiliares e multifamiliares e mistas. Sendo esta última,
com um único pavimento comercial, caso passe para dois ou mais pavimentos
comerciais, torna-se de médio risco. As de médio risco compõem por: hotel, hos-
pital, biblioteca, shopping, estabelecimentos comerciais, mercados, etc. As de
grande risco basicamente englobam grandes fábricas que utilizam materiais in-
flamáveis (madeira, espuma, tecido, papelão, cera, óleos combustíveis, etc).
2.2 Dispositivo preventivo contra incêndio
Os dispositivos preventivos contra incêndio são sistemas instalados in-
ternamente ou perifericamente à estrutura da edificação e possui seu funcio-
namento de forma automática (ex: sistema sprinkler) que são interligados atra-
vés de tubulação de ferro galvanizado ou aço carbono ou de uso manual (ex:
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ENGENHARIAS
mangueira de incêndio). São acionados por um sistema automatizado de eletro-
bombas, que se encontram no interior da casa de máquinas de incêndio (CMI)
ou “abrigos”, geralmente localizada nos últimos pavimentos do edifício (alguns
casos situada no térreo ou subsolo). Esses dispositivos têm como finalidade o
combate ao princípio de incêndio que compreenda o prisma do estabelecimen-
to. Os tipos de dispositivos são exigidos quanto ao grau de risco que a edificação
se enquadra, segundo fatores de área construída, altura total do edifício. Essas
exigências estão formalizadas no COSCIP e nas Resoluções SEDEC.
Para as edificações residências privativas multifamiliares, existe um enquadra-
mento quanto aos números de pavimentos, altura total e área construída, conforme
apresenta a tabela 1.
Tabela 1 – Relação da característica do edifício e a exigência de dispositivos
Até 3 pavimentos
A partir de 4 pavi-
mentos e até 30m
de altura
Acima de 30m de altura
Área construída < 900m² > 900m² ------- ------
Exigência
Isenta de insta-
lação fixa
- Canalização
preventiva
- Canalização pre-
ventiva
- Porta corta fogo
- Canalização preven-
tiva
- Porta corta fogo
- Chuveiros automá-
ticos
Fonte: (Extrato - COSCIP, 1976)
Para os edifícios que necessitem do sistema de canalização preventiva é exigido
reservatório d’agua inferior e outro superior. Em que a reserva técnica do reservatório
superior deverá se enquadrar da forma que:
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ENGENHARIAS
Tabela 2 – Relação caixa de hidrantes e reserva técnica
- Edificações com até 4 (quatro) caixa de hidrantes: 6.000 l (seis mil litros) de reserva técnica.
- Edificação com mais de 4 (quatro) caixa de hidrantes: 6.000 l (seis mil litros), acrescido de 500 l (qui-
nhentos litros) por cada hidrante excedente.
Fonte: (Extrato - COSCIP, 1976)
2.3 Canalização preventiva
A canalização preventiva inicia na tubulação que sai da parte de baixo do reserva-
tório, entra no barrilete de incêndio, passa pela válvula de retenção e do registro, passa
pelo sistema de pressurização (quando existente) e desce para os pavimentos. Isso para
casos em que a CMI seja executada nos últimos pavimentos.
Na figura 1 pode-se observar o sistema de incêndio de um prédio de forma sim-
plista, apresentando desde o reservatório superior do prédio com sua reserva técnica,
sistema de eletrobombas, a tubulação de incêndio que passa por todos os andares sen-
do ramificado para as caixas de incêndio de cada pavimento, terminando no hidrante de
recalque (hidrante de passeio), fora do prisma da edificação.
Figura 1 – Corte da edificação com sistema preventivo contra incêndio
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ENGENHARIAS
Fonte: (Editado - Apostila Bombeiro Profissional Civil, CBMES. 2009)
Como já foi dito, há casos onde a saída da tubulação preventiva de incêndio inicia
no reservatório inferior e é pressurizada de forma que o água chegue até o último dispo-
sitivo contra incêndio instalado.
A canalização preventiva deve resistir a uma pressão de 18kg/cm² e com diâ-
metro mínimo de 2.½” (Art. 26º - COSCIP, 1976). E deverão estar pintadas de vermelho
quando forem visíveis. O sistema de canalização tem seu controle de pressurização devi-
do ação do tanque de pressão que se encontra na Casa de Máquinas de Incêndio (CMI) e
interligado a um manômetro que afere constantemente a pressão interna na tubulação.
Na CMI (figura 2) também se encontram elementos fundamentais ao funcionamento
correto do sistema de canalização preventiva, sendo compreendido basicamente de:
eletrobomba, pressostato, manômetro, painel de comando, tanque de pressão, além
das conexões e registros.
Ao ser aberto manualmente um registro para uma mangueira de incêndio, a
pressão interna da canalização de incêndio diminui e essa queda de pressão é aferida
pelo manômetro e transmitida ao painel elétrico. Com isso, o painel elétrico aciona o
sistema de eletrobomba de forma automática, mantendo a vazão de água enviada para
a mangueira de forma constante, para o combate efetivo ao sinistro.
Vale ressaltar que edificações anteriores à 21/09/1972 (data em que o COSCIP foi
promulgado), após avaliação, podem se eximir de algumas exigência, como por exemplo
manter a tubulação das caixas de hidrantes com diâmetro de 2” ou também de não ser
necessário se adequar à inserção do sistema de chuveiros automáticos.
8. SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO PARA EDIFICAÇÃO MULTIFAMILIAR
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ENGENHARIAS
Figura 2 – Componentes básicos de uma CMI
Fonte: (Autor, 2017)
2.4 Dispositivo preventivo fixo
Os dispositivos preventivos fixo serão detalhados nas páginas seguintes
desse trabalho com o intuito esclarecer pontos importantes de sua forma de
funcionamento, exigências de aplicação, como também comparações com dispo-
sitivos de manutenção precária ou maneiras incorretas de instalação.
Caixa de incêndio
Também pode ser chamada de “abrigo de incêndio”, geralmente mencionada
dessa forma para as de maiores dimensões. As caixas de incêndio tem dimensões mí-
nimas de 70cm de altura, 50cm de largura e 25cm de profundidade. E contendo os se-
guintes elementos: registro globo, juntas storz, mangueiras e o esguicho (figura 3). Para
edificação multifamiliarde baixo risco, é exigido o esguicho tradicional, de agulheta (de
requinte). E dependendo da distância máxima ao local a ser coberto pela caixa de incên-
dio, possuirá até 2 seguimentos de mangueiras, cada mangueira com tamanho de 15m.
As caixas de incêndio devem estar localizadas em local de fácil acesso de forma
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ENGENHARIAS
que nenhum objeto esteja impedindo o seu uso em caso de emergência. Devem estar
com molduras pintadas de vermelho e com adesivo informativo de “INCÊNDIO”. A pres-
são d’água exigida em qualquer dos hidrantes será, no mínimo, de 1kg/cm2 (um quilo
por centímetro quadrado), e, no máximo, de 4kg/cm2 (quatro quilos por centímetro
quadrado). (Art 27. COSCIP, 2003).
Figura 3 – Caixa de incêndio
Fonte: (Autor, 2017)
Em locais que não são realizados a manutenção preventiva, podem-se
apresentar estados de vazamento e oxidação, sendo facilmente visíveis no inte-
rior das caixas de incêndio, como é demonstrado na figura 4 e 5. Acarretando em
um desgaste acelerado do material, sendo necessário seu reparo ou troca. Bem
como pode chegar ao ponto de danificar o revestimento e a alvenaria do edifício,
gerando custos elevados para esses reparos que poderiam ser evitado.
10. SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO PARA EDIFICAÇÃO MULTIFAMILIAR
Projectus | Rio de Janeiro | v. 3 | n. 4 | p. 45-70 | 2018 54
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Figura 4 – Caixa de incêndio com vazamento/oxidação Figura 5 – Caixa de incêndio
deteriorada
Fonte: (Autor, 2017) Fonte: (Autor, 2017)
Para o presente caso de estudo, edifício caracterizado em “risco peque-
no”, as mangueiras são de 1.1/2”. Também existem as de 2.1/2” para risco gran-
de. Ainda para o caso do presente trabalho, na saída de do hidrante, deve-se ter
vazão mínima de 100l/min após seu acionamento e para os casos de “grande
risco” a pressão mínima no hidrante será de 400kPa. Essas informações são le-
vantadas através de cálculos hidráulicos durante o processo de elaboração de
Projeto Contra Incêndio.
Hidrante de recalque
Também pode ser chamado de hidrante de passeio, é localizado na parte externa
da edificação para o uso do combate ao incêndio pelo Corpo de Bombeiros. É composto
por um registro de gaveta, junta “storz” e um tampão de material metálico com dimen-
são de 40cm x 30cm, com o aviso de “INCÊNDIO” (figura 6).
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ENGENHARIAS
Figura 6 – Hidrantes de recalque
Fonte: (Autor, 2017)
Nos casos em que exista o sistema fixo de canalização de incêndio é exigi-
do a instalação do hidrante de recalque. A quantidade de hidrantes de recalque
é estipulada pela distância máxima de 30m da caixa para o ponto mais distante
a ser protegido por ela (Art. 30º - COSCIP, 1976). Assim sendo necessário a insta-
lação de mais de uma caixa de hidrante de recalque dependendo das dimensões
do edifício. Nos locais onde também é aplicado o sistema de chuveiros automáti-
cos (sprinklers) existirá mais um hidrante de recalque, assim sendo um referente
a tubulação das caixas de incêndio que desce pelo edifício até o recalque e outro
hidrante de recalque que vem da canalização da rede de sprinklers. Geralmente
esses dois hidrantes de recalque se localizam um próximo ao outro.
O hidrante de recalque é utilizado de forma que o Corpo de Bombeiro
possa injetar um fluxo de água para o interior do sistema do prédio de forma a
manter a entrada de água para o uso das caixas de hidrante e dos chuveiros au-
tomáticos, como também pode ser utilizado para retirada de água do sistema do
prédio vizinho para seu uso ao combate do incêndio no prédio afetado.
O hidrante de recalque é o dispositivo mais afetado pelo descaso quanto
a sua manutenção. Além de não estar tão acessível às pessoas, o seguimento de
tubulação que antecede e o dispositivo é geralmente enterrado. Tendem a se
desgastar mais rapidamente devido as intempéries, da ação da umidade e con-
tato com solo, caso não envelopado com concreto ou manta asfáltica. Também
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pode ser recorrente vazamentos nas conexões (união, joelho) e nos registro de-
vido a carga de água sobre esses elementos. Na figura 7 pode-se evidenciar dois
exemplos de deterioração do dispositivo, tornando-os inutilizáveis.
Figura 7 – Hidrantes de recalque deteriorados
Fonte: (Autor, 2017)
Chuveiro automático
O chuveiro automático também pode ser chamado de “sprinkler”. No enfoque do
presente trabalho: edificação residencial privativa multifamiliar; a exigência para a ins-
talação do sistema é para edificações acima de 30m do nível do logradouro público (art.
80, COSCIP). E o nível do risco é considerado como “edificações de pequeno risco”. Fator
que será considerado para dimensionar, como exemplo, a área de atuação de cada bico,
geralmente cobrindo cerca de 18m² de uma área circular.
Os bicos de saída deverão são instalados em locais cobertos e de uso comum aos
pavimentos, nos subsolos e nas áreas de estacionamento. O bico é composto por um
bulbo de vidro sensível ao calor, contendo a substancia “álcool” em seu interior, esse
podendo variar a temperatura de sua ebulição, servindo para cada tipo de riscos e sua
respectiva exigência. As cores diferenciadas do bulbo informam a temperatura limite do
ambiente para o seu acionamento. O mais utilizado em edifícios residenciais são os de
bulbos vermelhos, com temperatura de acionamento em 68 graus. Ao alcançar a tempe-
ratura limite, o vidro do bulbo se rompe e tem-se a despressurização do sistema, assim
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ENGENHARIAS
entrando em ação o sistema automatizado de eletrobomba, dando início a descarga de
água saindo pelo bico e atingindo a área afetada.
Figura 8 – Sistema de canalização de chuveiros automáticos Figura 9 – Bico sprinkler
acionado ...
..
Fonte: (Excomer) Fonte: (Hidrovar, 2016)
Nas ocupações de risco leve, para efeito de dimensionamento, a área de cober-
tura por bico não deve exceder a 18,6m², utilizando os cálculos por tabela e 20,9m²
utilizando a forma de cálculo hidráulico (NBR 10897). E quanto maior o risco do local,
menor ficará esse limite de área de cobertura. Esse fator de área de cobertura poderá
ser alterado dependendo do tipo de cálculo utilizado (por tabela ou hidraulicamente
calculado). Também para o dimensionamento, os bicos podem ficar em uma distância
máxima entre um e outro de até 4,6m. Sempre levando em conta que essas informações
são relativas ao caso do presente trabalho: edifício residencial multifamiliar e enquadra-
do em pequeno riso. As informações que regem as regras de dimensionamento e insta-
lação dos chuveiros automáticos se encontram inicialmente no COSCIP e se aprofundam
na NBR 10897-14.
Quanto ao mal funcionamento desse dispositivo e sua dificuldade de aprovação
quanto aos proprietários e usuários do local, muitas das vezes é devido as falhas de ins-
talação.
Grande parte das patologias em instalações de chuveiros automáticos não
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ocorrem por falhas na operação do sistema durante um incêndio e sim duran-
te o período que a instalação está em repouso. Vazamentos, aberturas ines-
peradas de bicos de sprinkler, rompimento de tubulações e conexões, danos
a manômetros e chaves de fluxo são alguns dos inconvenientes vividos por
muitos proprietários deste tipo de instalação. (EMERGÊNCIA, 2017)
Com tudo, pode-se reafirmar a preocupação quanto a empresa que irá realizar
a instalação. Se é cadastrada no Corpo de Bombeiros, verificar referências de outros
serviços realizados por ela e se possível fazer o acompanhamento das etapas de instala-
ção. Pois um vazamento nessa tubulação ou até mesmo o acionamento incorreto desses
bicos, poderá causar grandes danos aos materiais que ali estejam, interdição do local
prejudicado e muitas das vezes sendo necessária a reabertura do rebaixamento de teto
para o devido conserto da canalização ou do bico mal instalado.
Para a reserva técnica em edificações de risco pequeno, a Resolução SEDEC 300,
preconiza que ela deverá ser dimensionadas para atender um funcionamento ininter-
rupto de no mínimo 30 minutos. Já para as de risco grande, 60 minutos.
Porta corta fogo
As Portas Corta Fogo são utilizadas com o objetivo de bloquear o alastramento do
incêndio para compartimentos estratégico, com a função de permitir a saída de forma
emergencial das pessoas. São posicionadas nos acessos às escadas de emergência, em
salões que concentrem grandes quantidades de pessoas, separações de áreas de risco e
em quaisquer ambiente onde seja visto a importância do impedimento momentâneo do
fogo em caso de sinistro.
A PCF é composta por chapas de aço em sua parte externa, pintadas com tinta
anti chamas e internamente possui material isolante. Ela deve estar obrigatoriamente
fechada, mas nunca trancada, através de mecanismo de mola hidráulica ou dobradiças
helicoidais.
As PCFs são classificadas em 4 classes de resistências (tabela 3), determi-
nando seu tempo de resistência quando submetida a ação do fogo:
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Tabela 3 – Classe x Resistência de PCFs ao fogo
Classe Resistência ao tempo
P-30 30 min
P-60 60 min
P-90 90 min
P-120 120 min
Fonte: (Extrato - NBR-11742, 2003)
Algumas portas também tem a função de impedir a progressão da fuma-
ça (causadora de maiores danos às pessoas em um incêndio), elas são identifica-
das com a letra “F” após a letra “P”, assim, por exemplo: PF-60, porta corta fogo
resistente ao fogo por 60 min e também à prova de fumaça.
As PCFs podem variar quanto ao número de suas folhas: porta corta fogo
simples, para uma folha e porta corta fogo dupla, para duas folas. Essas, utiliza-
das em lugares em que seja necessário a passagem de grandes objetos ou luga-
res com grande concentração de público (NBR 11.742).
Em relação a disposição de sua abertura/fechamento:
As portas devem ser instaladas de modo que a abertura da(s) folha(s) se pro-
cesse no sentido de evasão. Se necessário, podem abrir no sentido contrário
ao da evasão, desde que o número de pessoas que tenham que utilizá-las, em
caso de fuga, não seja superior a 50. Neste caso, a porta não deve intervir na
rota de fuga. (NBR-11742, 2003)
Assim, sendo preferencialmente instalada, no caso do presente trabalho,
com sua abertura no sentido do ambiente em comum para o local protegido (ex:
do ambiente comum aos apartamentos para a escada de emergência).
Nas edificações multifamiliares as PCFs são instaladas nas entradas das
escadas de emergência de todos os pavimentos, nos acessos a CMI, Casa de Má-
quinas de Elevador (CME) e no quadro geral elétrico do edifício.
Dentro das caixas de escada, acima da porta corta-fogo leve, haverá a
indicação, em local bem visível, do número do pavimento correspondente (Art.
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183º - COSCIP, 1976).
Figura 10 – Porta Corta Fogo
Fonte: (Autor, 2017)
Na figura 10 é possível verificar uma PCF acompanhada da correta insta-
lação do sistema de sinalização e iluminação de emergência. Com a indicação de
“PORTA CORTA FOGO” e em cima da porta a sinalização de “SAÍDA DE EMERGÊN-
CIA”. Já as luminárias de emergência devem estar instaladas estrategicamente
em locais de uso comum, no corredor, próximas às PCFs e em seguimentos das
escadas de emergência.
2.5 Dispositivo preventivo móvel
Dentre os dispositivos contra incêndio, os extintores são os dispositivos mais co-
muns nos estabelecimentos. Os extintores portáteis fazem parte do sistema básico de
segurança contra incêndio em edificações e devem ter como características principais:
portabilidade, facilidade de uso, manejo e operação (ITIU, 2008). São exigidos ainda que
haja outros dispositivos mais complexos instalados no local. Tem por finalidade o comba-
te ao princípio de incêndio com seu uso de forma manual. E são separados em 4 classes
distintas, cada uma determina o tipo de material a ser protegido (tabela 4). As classes D
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e K são tituladas como “classes especiais”.
Tabela 4 – Classes extintores e materiais a ser protegido
Classe A Papelão, tecido, madeira, lixo e semelhantes.
Classe B Líquidos inflamáveis, graxa, plásticos, tinta e semelhantes.
Classe C Equipamentos energizados, quadro elétrico e semelhantes.
Classe D Materiais pirofóricos: magnésio, zinco, alumínio e outros.
Classe K Em cozinhas, queima de óleo e gorduras.
Fonte: (Extrato - Art. 25º - COSCIP, 1976)
Abaixo temos uma tabela que apresenta a área máxima protegida por
unidade extintora e a distância máxima que poderá ficar do operador mais próxi-
mo. Lembrando que para o presente trabalho, que é abordado apenas edifícios
residenciais multifamiliares, a categoria que se enquadra é risco leve (sendo ela
sem a presença de cozinha industrial, lavanderia). Na tabela 5 pode-se verificar a
área máxima a ser protegida por uma unidade extintora e sua distância máxima
para o alcance do operador mais próximo.
Tabela 5 – Riscos x área de proteção e distância máxima percorrida
Risco
Área máxima a ser protegida por
unidade extintora
Distância máxima para o al-
cance do operador
Leve 200m² 20m
Médio 150m² 15m
Grande 100m² 10
Fonte: (Extrato - Art. 25º - COSCIP, 1976)
Os extintores deverão ser instalados de forma a que nenhum objeto im-
peça o seu uso em caso de emergência. Deverá ser instalado de forma que não
ultrapasse a altura de 1,8m de seu ponto mais distante do piso (COSCIP, 76) e
com sinalização informando a classe do extintor (figura 11). E jamais poderá ser
instalado nas escadas ou antecâmaras das escada.
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Figura 11 – Extintores e placas de sinalização
Fonte: (Autor, 2017)
A sinalização com placas informativas para os aparelhos extintores também é
de obrigatoriedade, estando em local de fácil visibilidade e indicando qual classe a
unidade extintora se enquadra e onde poderá ser aplicado. Sinalização de coluna deve
aparecer em todo o seu contorno, recomendando-se utilização de setas, círculos ou fai-
xas vermelhas com bordas amarelas, situados em nível superior aos extintores (NBR
12693).
3 ESTUDO DE CASO
A elaboração e tramitação do Projeto de Incêndio para determinados edifícios
é de fundamental importância para a sua legalização e liberação por parte do Corpo
de Bombeiro. Qualquer edificação que tenha 3 pavimentos (com área total maior que
900m²) e/ou de 4 pavimentos em diante, deverão possuir canalização preventiva, e de
forma subsequente, será necessário o projeto de incêndio conforme é estipulado no
COSCIP e Resolução SEDEC 169-94.
Será apresentado ao longo desse estudo de caso um projeto de incêndio apro-
vado pelo Corpo de Bombeiro de um edifício multifamiliar de 2 blocos. O bloco 01 com
11 pavimentos e o bloco 02 com o total de 10 pavimentos, sendo o segundo possuindo
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subsolo usado como estacionamento. A edificação está situada na cidade do Rio de Ja-
neiro.
O jogo de plantas a ser elaborado deve contar com: planta baixa de todos os
pavimentos, situação, fachada, cortes e isométrico do sistema fixo. Contendo os dispo-
sitivos de incêndio demonstrados de forma clara no projeto. E deverá ser dado entrada
no Corpo de Bombeiro por profissional habilitado e credenciado. O trâmite demora em
torno de 30 dias para que se tenha o retorno com o deferimento ou indeferimento do
projeto. Com a aprovação do projeto de incêndio, é fornecido pelo CBMERJ o Laudo de
Exigências (LE), documento fornecido pelo Corpo de Bombeiro apresentando todos os
dispositivos a serem instalados, informações de áreas, da empresa que realizou o proje-
to como também informações básicas do responsável pelo empreendimento. Com isso,
é iniciado o prazo de 2 anos para que o edifício cumpra com a execução do projeto. Após
cumprimento das exigências, é feito um novo requerimento solicitando a Vistoria de
Aprovação. Sendo a vistoria feita por um profissional do Corpo de Bombeiros, e após o
prazo de mais 40 dias (podendo ser prorrogado por mais tempo), recebe-se o Certificado
de Aprovação (CA), para o caso de sua aprovação.
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Figura 12 – Prancha de situação, legendas e detalhes
Fonte: (Projeto de Incêndio, 2017)
Como consta na figura 12, nesse jogo de plantas a ser entregue, uma das pran-
chas irá demonstrar os detalhamentos, legendas, quantificação de materiais e das áreas
de todo o condomínio.
Na figura 13, é apresentado a tabela de legenda do sistema preventiva fixo e o
móvel dos dispositivos que se encontram em todo o condomínio, separados por pavi-
mento e o bloco, assim como sua quantidade total.
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Figura 13 – Legenda Sistema Preventivo Fixo e Móvel
Fonte: (Projeto de Incêndio, 2017)
Na figura 14, imagem de uma região retirada da prancha do subsolo do bloco
02. São apresentados os locais onde deverão ser instalados as luminárias de
emergência; as duas caixas de incêndio; os extintores com suas classes; as sina-
lizações de saída de emergência, da porta corta fogo, do pavimento; como também a
indicação por onde a tubulação fixa passa. No presente caso a tubulação desce do pavi-
mento superior e segue pelo teto até as duas caixas e termina no hidrante de recalque
localizado entre o bloco 01 e o 02.
Figura 14 – Prancha do subsolo do bloco 02
22. SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO PARA EDIFICAÇÃO MULTIFAMILIAR
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Fonte: (Projeto de Incêndio, 2017)
Como já foi dito, também é necessário a elaboração do projeto isométrico jun-
tamente aos demais projetos, e serão apresentados para devida aprovação. Na figura
15 tem-se o projeto isométrico do bloco 01 do condomínio em questão.
Figura 15 – Sistema isométrico do sistema fixo de incêndio para o bloco 01
Fonte: (Projeto de Incêndio, 2017)
No projeto isométrico do sistema fixo preventivo é apresentado a localização do
reservatório superior e sua capacidade em litros, a disposição da tubulação com suas
medidas horizontais e verticais, a localização das caixas de incêndio, as curvas, o diâ-
metro da tubulação (que nesse caso é de 50mm ou 2”), a forma que a tubulação passa
quando chega ao patamar inferior, até finalizar no hidrante de recalque.
E de grande importância informar que nesse estudo de caso é possível apresen-
tar duas peculiaridades que podem existir em sistemas preventivos de incêndio em rela-
ção a outros edifícios com características semelhantes. Como informado anteriormente
nesse trabalho, edificações que antecedem a promulgação do COSCIP podem se eximir
de algumas exigências. Nesse presente caso, podemos verificar que o edifício não possui
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o sistema de chuveiros automáticos (sprinklers) como também canalização fixa com diâ-
metro de 50mm ou 2”. Caso o mesmo edifício (que possui mais de 30m de altura) fosse
construído pós COSCIP, ele necessariamente possuiria o sistema de chuveiros
automáticos como também sua tubulação seria de 2.1/2”.
Para maior compreensão das etapas de tramitação de projeto, vistoria e apro-
vação pelo Corpo de Bombeiros, será apresentado os dois principais documentos que
o empreendimento deverá possuir e apresenta-los caso seja solicitado. Elucido que as
imagens das documentações que seguem abaixo nas figuras 16 e 17, não são relativas
às imagens do projeto de incêndio apresentado nas figuras 12, 13, 14, 15.
Figura 16 – Laudo de Exigências
Fonte: (Laudo de Exigências - CBMRJ, 2017)
No Laudo de Exigências (figura 16) é informado o número do documento, local
onde foi dado a entrada de tramitação, assinatura do profissional que realizou a apro-
vação do projeto de incêndio, empresa ou profissional autônomo que realizou o projeto
contra incêndio, características do edifício e todos os detalhes quanto aos dispositivos
que serão instalados no local e que serão avaliados na vistoria para a possível obtenção
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ENGENHARIAS
do Certificado de Aprovação. CERTIFICADO DE APROVAÇÃO (C.A.) - documento expedido
através das SSCIP ou em casos especiais pela DST, certificando o cumprimento de todas
as exigências contidas em Laudo de Exigências. (SEDEC Resolução 142, 94).
Certificado esse que segue na figura 17 de forma demonstrativa em imagem.
Documento que deve permanecer em local visível no estabelecimento.
Figura 17 – Certificado de Aprovação
Fonte: (Certificado de Aprovação - CBMRJ, 2017)
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Como foi visto nesse trabalho, existem variados tipos de dispositivos contra in-
cêndio e suas exigências para execução. Mas ainda assim, nos dias atuais, em que existe
vasta informação em torno do assunto, muitas edificações permanecem sem possuir
sistemas contra incêndio conforme suas exigências. Outras até possuem, mas funcionam
parcialmente ou sequer seriam acionados em caso de emergência. É comum verificar
maior atenção aos aparelhos extintores, geralmente deixando os demais disposi-
tivos de proteção fora de seu adequado funcionamento para uso. A manutenção pre-
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Thales Bastos de Souza, Bruna Dias Soares de Sousa e Luiz Eduardo Amancio Aguiar
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ENGENHARIAS
ventiva de todo o sistema de proteção deve ser praticada por seus responsáveis legais,
realizando uma vistoria anual de todos os dispositivos. E como também de mesma im-
portância, é a elaboração do projeto contra incêndio da edificação e sua aprovação pelo
Corpo de Bombeiro. Dessa forma garantindo maiores chances de contenção ao princípio
de incêndio, logo, evitando casos trágicos de perdas de vidas e materiais.
REFERÊNCIAS
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________. NBR 11742: Porta corta fogo para saída de emergência. Rio de Janeiro, 2003.
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EXCOMER, Sistema sprinkler contra incêndio. Disponível em: <http://www.excomer.
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