O documento discute a tendência crescente da economia colaborativa, onde o acesso é preferido à posse e os consumidores pagam para usar bens e serviços compartilhados através de empréstimos, trocas e aluguéis. Exemplos incluem plataformas como Airbnb, BlaBlaCar e coworkings que facilitam o compartilhamento de moradias, transporte e espaços de trabalho. A tendência é impulsionada pela tecnologia e redes sociais e representa uma mudança nos hábitos de consumo, especialmente entre
O que é a economia compartilhada?
Qual o futuro dessa economia no mundo?
Quais são os exemplos de empresas da economia compartilhada no Brasil e no mundo?
Saiba todas essas informações de forma fácil vendo esta apresentação.
Saiba mais aqui: blog.sharenext.com.br
Slides from my lecture at KTH - Royal Institute of Technology in October 2014, http://dm2571-2014.blogspot.se/2014/09/lecture-12-wed-oct-1-10-12-teigland.html
Palestra feita por Dudu Fraga no Comitê de Relações com o Consumidor da Associação Brasileira de Anunciantes (ABA) em agosto de 2012 e no XIV FÓRUM ABA DE RELAÇÕES COM O CONSUMIDOR em 11 de abril de 2013.
COMPORTAMENTO DE CONSUMO VERÃO 2016/17Andrio Foppa
Se a proposta da moda é mudar, aqui também mudamos de novo, em um material que apresenta as
principais tendências de comportamento, com o mesmo aprofundamento, mas de forma muito mais
simples.
Assim como nossos clientes, também nos preocupamos em acompanhar a evolução das tendências, e
em relação ao conteúdo, sabemos que quanto mais chegarmos à essência de algo, melhor este
conteúdo será.
Confira então nosso novo formato de megatendências de Comportamento de Consumo. Cada
tendência é formada por ondas diferentes, que mostram um aspecto específico dessa tendência. As
ondas são o resultado de diversos sinais que identificamos através de um monitoramento constante
de vários vetores de influência da sociedade e, em especial, aqui do Brasil. Após captar a mensagem
principal destes sinais, partimos em busca de uma compreensão de atitudes e de estética, para
podermos facilitar a nossa e a sua compreensão sobre o tema.
Sharing Economy & UBER - Economia CompartilhadaNEO Empresarial
Será que empresas como Uber, Spotify e Airbnb
chegaram para ficar? O consumo colaborativo, ou
economia compartilhada, é uma prática comercial
recente que busca aumentar o acesso a bens e
serviços sem a necessidade da aquisição desses. Nos
últimos anos, cada vez mais startups são criadas com
o intuito de eliminar intermédios, fornecendo produtos
de forma direta e colaborativa. A ideia por trás dessas
empresas está alinhada com as expectativas de um
futuro mais preocupado com o meio ambiente e com
hábitos mais sustentáveis junto ao relacionamento
social decorrente da era da internet.
Em seu seminário, Rhuan irá mostrar como essa
prática nos afeta, e quais são suas perspectivas,
estudando também o caso do Uber, atualmente em
discussão para ser regulamentado no Brasil.
The Sharing Economy: Where We Go From HereLeo Burnett
The above is a report compiled by Leo Burnett aimed at uncovering the unspoken realities of the American sharing economy. Visit humansbeing.leoburnett.com for more information.
- -
PRESS RELEASE
NEW RESEARCH GETS INTO THE UNDERBELLY OF THE SHARING ECONOMY
A U.S. Study by Leo Burnett Decodes What Brands Need to Know About the Future of American Entrepreneurship
CHICAGO – A new study by global advertising agency Leo Burnett, “The Sharing Economy: Where We Go From Here,” reveals the surprising and unspoken realities of the sharing economy in America and what’s truly happening in it. The research provides insights into how people perceive, and participate in, the sharing economy.
“The sharing economy is taking on a life of its own, but it is much more nuanced than we realized,” said Chief Strategy Officer Mick McCabe, Leo Burnett USA. “Our research reveals the psychology and the behaviors of sharers that can help guide brands including why people share and why they do not.”
Sharing has more texture than what’s largely reported in the media. People are chiefly motivated by practical needs, convenience and the ability to save or make money. A nominal 35 percent of people are primarily motivated to share by altruism, community and the environment.
About Humans Being
Inspired by Leo Burnett’s HumanKind philosophy, Humans Being is a thought leadership series and ongoing exploration that pieces together the story of us. It’s a study on the changing face of humanity in culture, society, emotion, values and the human condition. We explore the intersection of where cultural trends become norms and ultimately mores. Humans Being “Sharing” follows the “Relationships” and “Technology” editions that explore the cultural and technological influences on relationships and the changing role of technology in society. Visit humansbeing.leoburnett.com for more information.
About Leo Burnett
Leo Burnett Worldwide operates with a simple and singular approach: put a brand’s purpose at the center of communications to truly connect with people. Part of the Publicis Groupe, Leo Burnett Worldwide embraces a HumanKind approach to marketing and is one of the world’s largest agency networks with 85 offices and nearly 9,000 employees. The global agency works with some of the world’s most valued brands including Coca-Cola, Fiat, Kellogg’s, McDonald’s, Nintendo, P&G, Samsung and Tata among others. For the past four years, Leo Burnett has been ranked #1 in "New World Thinking" by The Gunn Report. In 2014, Leo Burnett was named "Network of the Year" at the International ANDY Awards, ADC Awards, MENA Cristal Festival and at the inaugural Cannes Health Lions. To learn more about Leo Burnett Worldwide and its rich, 80-year history of creating iconic brands, visit our site, Facebook page and follow us via @leoburnett.
###
Is it really "sharing"?
Presentation of the so-called "Sharing" Economy, for a lecture about service innovation at Linköping University (LiU), during a course in Service Management and Marketing.
I talk about Unicorns; collaborative... consumption-production-finance-learning-governance; “platform cooperativism” and my research focus on shared mobility.
- First upload: 11 March 2016 (v.2016)
- Update: 20 March 2017 (v.2017)
- Update: 14 March 2018 (v.2018 ~ http://bit.ly/2GtkxIk)
O que é a economia compartilhada?
Qual o futuro dessa economia no mundo?
Quais são os exemplos de empresas da economia compartilhada no Brasil e no mundo?
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Slides from my lecture at KTH - Royal Institute of Technology in October 2014, http://dm2571-2014.blogspot.se/2014/09/lecture-12-wed-oct-1-10-12-teigland.html
Palestra feita por Dudu Fraga no Comitê de Relações com o Consumidor da Associação Brasileira de Anunciantes (ABA) em agosto de 2012 e no XIV FÓRUM ABA DE RELAÇÕES COM O CONSUMIDOR em 11 de abril de 2013.
COMPORTAMENTO DE CONSUMO VERÃO 2016/17Andrio Foppa
Se a proposta da moda é mudar, aqui também mudamos de novo, em um material que apresenta as
principais tendências de comportamento, com o mesmo aprofundamento, mas de forma muito mais
simples.
Assim como nossos clientes, também nos preocupamos em acompanhar a evolução das tendências, e
em relação ao conteúdo, sabemos que quanto mais chegarmos à essência de algo, melhor este
conteúdo será.
Confira então nosso novo formato de megatendências de Comportamento de Consumo. Cada
tendência é formada por ondas diferentes, que mostram um aspecto específico dessa tendência. As
ondas são o resultado de diversos sinais que identificamos através de um monitoramento constante
de vários vetores de influência da sociedade e, em especial, aqui do Brasil. Após captar a mensagem
principal destes sinais, partimos em busca de uma compreensão de atitudes e de estética, para
podermos facilitar a nossa e a sua compreensão sobre o tema.
Sharing Economy & UBER - Economia CompartilhadaNEO Empresarial
Será que empresas como Uber, Spotify e Airbnb
chegaram para ficar? O consumo colaborativo, ou
economia compartilhada, é uma prática comercial
recente que busca aumentar o acesso a bens e
serviços sem a necessidade da aquisição desses. Nos
últimos anos, cada vez mais startups são criadas com
o intuito de eliminar intermédios, fornecendo produtos
de forma direta e colaborativa. A ideia por trás dessas
empresas está alinhada com as expectativas de um
futuro mais preocupado com o meio ambiente e com
hábitos mais sustentáveis junto ao relacionamento
social decorrente da era da internet.
Em seu seminário, Rhuan irá mostrar como essa
prática nos afeta, e quais são suas perspectivas,
estudando também o caso do Uber, atualmente em
discussão para ser regulamentado no Brasil.
The Sharing Economy: Where We Go From HereLeo Burnett
The above is a report compiled by Leo Burnett aimed at uncovering the unspoken realities of the American sharing economy. Visit humansbeing.leoburnett.com for more information.
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PRESS RELEASE
NEW RESEARCH GETS INTO THE UNDERBELLY OF THE SHARING ECONOMY
A U.S. Study by Leo Burnett Decodes What Brands Need to Know About the Future of American Entrepreneurship
CHICAGO – A new study by global advertising agency Leo Burnett, “The Sharing Economy: Where We Go From Here,” reveals the surprising and unspoken realities of the sharing economy in America and what’s truly happening in it. The research provides insights into how people perceive, and participate in, the sharing economy.
“The sharing economy is taking on a life of its own, but it is much more nuanced than we realized,” said Chief Strategy Officer Mick McCabe, Leo Burnett USA. “Our research reveals the psychology and the behaviors of sharers that can help guide brands including why people share and why they do not.”
Sharing has more texture than what’s largely reported in the media. People are chiefly motivated by practical needs, convenience and the ability to save or make money. A nominal 35 percent of people are primarily motivated to share by altruism, community and the environment.
About Humans Being
Inspired by Leo Burnett’s HumanKind philosophy, Humans Being is a thought leadership series and ongoing exploration that pieces together the story of us. It’s a study on the changing face of humanity in culture, society, emotion, values and the human condition. We explore the intersection of where cultural trends become norms and ultimately mores. Humans Being “Sharing” follows the “Relationships” and “Technology” editions that explore the cultural and technological influences on relationships and the changing role of technology in society. Visit humansbeing.leoburnett.com for more information.
About Leo Burnett
Leo Burnett Worldwide operates with a simple and singular approach: put a brand’s purpose at the center of communications to truly connect with people. Part of the Publicis Groupe, Leo Burnett Worldwide embraces a HumanKind approach to marketing and is one of the world’s largest agency networks with 85 offices and nearly 9,000 employees. The global agency works with some of the world’s most valued brands including Coca-Cola, Fiat, Kellogg’s, McDonald’s, Nintendo, P&G, Samsung and Tata among others. For the past four years, Leo Burnett has been ranked #1 in "New World Thinking" by The Gunn Report. In 2014, Leo Burnett was named "Network of the Year" at the International ANDY Awards, ADC Awards, MENA Cristal Festival and at the inaugural Cannes Health Lions. To learn more about Leo Burnett Worldwide and its rich, 80-year history of creating iconic brands, visit our site, Facebook page and follow us via @leoburnett.
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Is it really "sharing"?
Presentation of the so-called "Sharing" Economy, for a lecture about service innovation at Linköping University (LiU), during a course in Service Management and Marketing.
I talk about Unicorns; collaborative... consumption-production-finance-learning-governance; “platform cooperativism” and my research focus on shared mobility.
- First upload: 11 March 2016 (v.2016)
- Update: 20 March 2017 (v.2017)
- Update: 14 March 2018 (v.2018 ~ http://bit.ly/2GtkxIk)
Uma nova forma de exercer cidadania: pessoas comuns unidas pela noção de pertencimento a algo maior redesenham as cidades traduzindo seus anseios por um sistema mais humano e movido através do empoderamento garantido pelas redes sociais. As instituições abrem espaço para agentes urbanos dotados de autonomia – querem exercer seu papel social através da realização de ações de impacto positivo e da disseminação de uma postura reflexiva em relação à política, consumo e ambiente.
A economia colaborativa ou compartilhada é um tema em evidência. A tecnologia tem viabilizado a sua evolução. Seguramente transforma nossas vidas e as empresas. Aqui apresento algumas ideias para reflexão.
Crowdfunding: as possibilidades de financiamento colaborativo da culturaYuri Almeida
Slides da apresentação do artigo "Crowdfunding: as possibilidades de financiamento colaborativo da cultura", realizado no III EBECULT, em Cachoeira, Bahia.
Engajamento e empreendedorismo social:
Cocriando o futuro no presente
Matéria de André Coutinho, sócio Diretor da Symnetics
Revista Dom - Fundação Dom Cabral - Edição 22
Engajamento e empreendedorismo social:
Cocriando o futuro no presente
Matéria de André Coutinho, sócio Diretor da Symnetics
Revista Dom - Fundação Dom Cabral - Edição 22
Crowdsourcing e a revolução na tomada de decisões empresariais.Waggl Brasil
A palavra que explica o fenômeno da contribuição coletiva é “CROWDSOURCING”, e seus impactos estão transformando o modo de criar, planejar e tomar decisões nas empresas.
Confira em primeira mão o prefácio do livro: The Co-Creation Paradigm – O novo livro de Venkat Ramaswamy publicado pela editora Atlas com revisão técnica da Symnetics
Você já ouviu falar de crowdsourcing? E de crowdfunding? Vamos te apresentar o crowdprofiting.
Acesse: http://www.wedode.com
Curta: http://www.facebook.com/wedode
Uma nova forma de exercer cidadania: pessoas comuns unidas pela noção de pertencimento a algo maior redesenham as cidades traduzindo seus anseios por um sistema mais humano e movido através do empoderamento garantido pelas redes sociais. As instituições abrem espaço para agentes urbanos dotados de autonomia – querem exercer seu papel social através da realização de ações de impacto positivo e da disseminação de uma postura reflexiva em relação à política, consumo e ambiente.
A economia colaborativa ou compartilhada é um tema em evidência. A tecnologia tem viabilizado a sua evolução. Seguramente transforma nossas vidas e as empresas. Aqui apresento algumas ideias para reflexão.
Crowdfunding: as possibilidades de financiamento colaborativo da culturaYuri Almeida
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Engajamento e empreendedorismo social:
Cocriando o futuro no presente
Matéria de André Coutinho, sócio Diretor da Symnetics
Revista Dom - Fundação Dom Cabral - Edição 22
Engajamento e empreendedorismo social:
Cocriando o futuro no presente
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Revista Dom - Fundação Dom Cabral - Edição 22
Crowdsourcing e a revolução na tomada de decisões empresariais.Waggl Brasil
A palavra que explica o fenômeno da contribuição coletiva é “CROWDSOURCING”, e seus impactos estão transformando o modo de criar, planejar e tomar decisões nas empresas.
Confira em primeira mão o prefácio do livro: The Co-Creation Paradigm – O novo livro de Venkat Ramaswamy publicado pela editora Atlas com revisão técnica da Symnetics
Você já ouviu falar de crowdsourcing? E de crowdfunding? Vamos te apresentar o crowdprofiting.
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Sharing Economy: O Compartilhamento é Tendência de Consumo
1. Trend Briefing
Por Joice Preira – Cool Hunter
Analista de tendências sociocomportamentais, culturais e de consumo.
Sharing Economy: O Compartilhamento é Têndencia de Consumo
“A tendência é evidente: O Acesso vence a possessão. O acesso é melhor que a propriedade.”
Kevin Kelly
Introdução
A economia colaborativa é uma inovação de modelo sócioeconômico e cultural, está
revolucionando os hábitos dos consumidores e empresas, deslocando à fronteira entre público
e privado e, segundo pesquisadores, pode ser considerada a chave para 3° revolução
industrial. O conceito de sharing economy foi eleito pela revista Time como uma das 10 ideias
que vão mudar o mundo1. Produtos passam a ser usados sob a lógica de serviço: O consumidor
paga para usufruir do benefício do objeto por meio de empréstimo, troca, aluguel e
compartilhamento. A tendência também reinventa a forma como as pessoas usam seu tempo e
trocam conhecimento. Tudo impulsionado pela popularização das plataformas digitais
O que impulsiona esta tendência?
O acesso crescente à tecnologia da informação coloca nas pontas dos dedos de todos as
ferramentas necessárias para colaborar2.
Os pontos fundamentais para o fortalecimento da sharing economy estão se fundindo, eles são:
1
2
Torrente de redes sociais e tecnologia em tempo real – onipresença - mudando
fundamentalmente como nos comportamos.
Crença renovada na importância da comunidade.
Recessão global que chocou radicalmente o comportamento dos consumidores e de
empresas.
Preocupações ambientais: Sustentabilidade é a palavra da vez.
Time: http://content.time.com/time/specials/packages/article/0,28804,2059521_2059717_2059710,00.html
TAPSCOTT, Don e WILLIANS, Anthony. Wikinomics: How Mass Collaboration Changes Everething. EUA – 2006.
2. Empowerment3 é o novo status do consumidor
O poder está na mão dos consumidores, que muitas vezes tem a autonomia de criar o
produto de acordo com seus desejos. A empresa de tendências Trendwatching.com
designou de PRESUMERS o consumidor que tem como perfil o envolvimento, seja
financiando ou promovendo o produto antes que ele exista.
Arte: Edgar Maciel e Tiago Moreno
* 57% dos consumidores estão dispostos a compartilhar informações pessoais adicionais, como sua
localização, nome dos cinco principais amigos no Facebook e informação sobre integrantes da
família, em troca de recompensas financeiras ou melhores serviços. 4
3
4
Trilha Sonora para o status Empowerment: Power to the People http://www.youtube.com/watch?v=RtvlBS4PMF0
PARKER, Colleman. Abril de 2013.
3. Modelos de Sharing Economy
Mood: Crowd
Crowdfunding: É um
financiamento colaborativo em que o montante é obtido através de
pequenas contribuições efetuadas por um conjunto de investidores. A angariação da verba é
feita segundo um sistema de contrapartidas, no qual o apoio dos investidores implica sempre
algum tipo de retorno. O crowdfunding apresenta outras potencialidades como a avaliação da
ideia de produto no mercado e a obtenção de clientes.
Tik Tok Lunatik
Scott Wilson, ex-designer de relógios da Nike, teve a ideia de
desenhar correntes para transformar os iPod nano em relógios
de pulseira. Os fabricantes de acessórios para os produtos da
Apple não acharam que fosse um investimento atrativo e Scott
recorreu ao crowdfunding. Sua meta era 15 mil dólares, porém o
produto foi tão bem aceito e no prazo estipulado ele alcançou
60 vezes mais o valor inicial, ou seja, 1 milhão de dólares de
encomendas através da plataforma americana Kickstarter.
Crowd Equity:
Também conhecido por Equity Crowdfunding, é o financiamento
colaborativo voltado para starups. Difere de outras plataformas de crowdfunding porque os
projetos apoiados não estão fazendo pré-venda de lançamentos ou dando recompensas e
prêmios aos financiadores: Os investidores dos projetos ganham participações nas empresas.
EuSócio:
Este case é a versão brasileira e parceiro tecnológico do site
britânico Crowdcube5. A plataforma inglesa levantou 12 milhões de
libras desde que foi lançado em 2010, possui 46 mil investidores e
64 projetos em andamento. A plataforma brasileira foi lançada
em agosto de 2013, utiliza a modalidade de financiamento coletivo
com o objetivo de fomentar o crescimento e fortalecimento do
ecossistema de empreendedorismo e inovação no Brasil.6
5
6
Crowdcube: www.crowdcube.com
EuSocio: www.eusocio.com
4. Crowdsourcing:
O crowdsourcing é um modelo de criação coletiva cuja essência é a
cooperação entre os participantes. Trata-se de uma forma de utilizar a mídia eletrônica para
democratizar o conhecimento. No crowdsourcing fashion, estilistas são encontrados através de
uma rede social que possibilita a interação e assim pessoas do mundo inteiro podem contribuir
fianceiramente, criando uma forma diferente de ligação entre estilista, produto e consumidor.
Designers produzem suas coleções e investidores recebem peças ou participações nos eventos
conforme o valor investido. Um exemplo é a Maison Academia7, um brand Made Italy criado por
estilistas emergentes provenientes de diversos lugares do planeta, as coleções nascem através
de um processo de co criação.
Crowdlearnig:
É o aprendizado colaborativo. O conceito surge apartir da Khan
Academy , ONG que reúne uma biblioteca incrível de cursos online de alta qualidade sobre
todos os assuntos. Com a proliferação dos crowdfundings, esse modelo de aprendizado pegou
emprestada a estrutura de financiamento de um evento para aplicar com uma iniciativa
educacional. No Brasil surgiram iniciativas como o Nós.vc9 e o Cinese.me10.
8
7
Maison Academia: www.maisonacademia.com
Khan Academy: www.khanacademy.org
9
Nós.vc: www.nos.vc/pt
10
Cinese.me: www.cinese.me
8
5. Mood: Turismo
AirBnB
A prova de a sharing economy é uma tendência
que já movimenta milhões de dólares é o site
AirBnB, no qual os usuários ganham dinheiro
locando quartos ou mesmo apartamentos para
outras pessoas de todo o mundo. A empresa
cobra de 6 a 12% do viajante e 3% do valor da
reserva dos anfitriões. Ao todo são 33 mil
cidades de 192 países que estão cadastradas na
plataforma AirBnB. Apenas em 2013, mais de 3
milhões de pessoas viajaram por esse sistema e, segundo a estimativa, cerca de 600 milhões de
conexões sociais foram estabelecidas. Além disso, este case envolve a interculturalidade,
interação entre as partes e compartilhamento cultural.
Love Home Swap
Já o objetivo do Love Home Swap é aproximar pessoas
dispostas a permutar as próprias casas durante as férias.
Recentemente, a plataforma recebeu a quantia de U$1,28
milhões do fundo de investimento MMC Ventures e um dos
pontos decisivos à disponibilidade do recurso foi os dados de
pesquisas demonstrando que o número de pessoas
interessadas em trocar suas casa no Reino Unido duplicou em
apenas um ano, saltando de 1,6 milhão para 3,2 milhões de
potenciais usuários, comprovando que o consumo
colaborativo tende a ascenção. 11
Couchsurfing
É uma rede social que faz a ponte entre turistas
que querem hospedagem grátis durante uma
viagem e pessoas que gostariam de receber esses
visitantes. Criado em 2003, o site couchsurfing.org
já tem 4 milhões de usuários. A intenção é que o
viajante conheça a cidade baseado na experiência
do seu anfitrião, que deve servir como guia
informal. Definindo o compartilhamento cultural.
11
Love Home Swap: www.lovehomeswap.com
6. Mood: Compartilhamento de Espaços
Coworking:
Coworking pode ser definido como um estilo de trabalho onde as pessoas
desenvolvem suas atividade em um ambiente compartilhado ainda que de forma
independente, sem qualquer vínculo organizacional, gerando troca de idéias e experiências.
The Hub
Fundado em 2005 em Londres, o Impact Hub é uma
comunidade global de inovadores sociais e hoje
possui mais de 7000 hubbers em 40 espaços de
coworking espalhados por todos os continentes.
O diferencial mais importante desse escritório é
associar a lógica do cotrabalho à inovação e à
sustentabilidade
Piano C
Piano C è um espaço inovativo de coworking localizado
em Milão. Foi criado para mulheres, com filhos ou não, e
homens acompanhados dos filhos. Além do coworking
tradicional o espaço oferece o serviço de cobaby, com
educadoras e baby sitters à disposição das crianças, e
um espaço com cursos para desenvolvimento pessoal. 12
Empresa Colaborativa:
O modelo de loja colaborativa está em expansão. Consiste em
um espaço físico compartilhado, com peças de vários empreendedores independendentes que
locam araras ou boxes da loja.
12
Piano C: www.pianoc.it
7. Pandorga
É um coletivo de criação de Porto Alegre que
enfatiza a natureza experimental e reúne
atualmente cerca de 24 expositores entre
designers, estilistas e artistas. A estrutura
física que a Pandorga apresenta, valoriza a
individualidade de cada marca participante. O
conceito de coletivo de marcas viabiliza um
novo formato de negócio colaborativo.13
Cohousing: As cohousings surgiram na Dinamarca,
atualmente existem principalmente nos
EUA e na Europa. Uma forte característica das cohousings é seu desenho arquitetônico.
Normalmente elas nascem do zero, com os futuros proprietários dando palpites em todos os
estágios de sua construção – do desenho da planta aos materiais que serão usados. Cada
família tem sua própria casa e algumas peças são compartilhadas: Biblioteca, espaço de lazer,
lavanderia etc. O objetivo é a pratica da sharing economy, os habitantes colaboram entre sí
compartilhando carros, bicicletas, ferramentas entre outras coisas. Na Itália existe uma rede de
cohousing que dá suporte para pessoas interessadas nesta modalidade de habitação.14
Carpooling: É o uso compartilhado em alternância de um carro particular por duas ou mais
pessoas. Em geral, os participantes são proprietários de um automóvel e alternam sua
utilização, economizando assim em despesas de viagem, contribuindo à redução do
congestionamento e diminuindo a poluição atmosférica e a emissão de gases do efeito estufa.
BlaBlaCar
15
A BlaBlaCar é uma comunidade de confiança que junta
condutores com lugares livres com passageiros que viajam
no mesmo sentido. Transporta mais de 700 mil
passageiros todos os meses pela Europa, criando assim os
membros da sua comunidade uma nova e revolucionária
rede de transporte. A BlaBlaCar acabou de ser considerada
uma das 100 empresas mais ecológicas do mundo da lista
anual CleanTech Groups't.
13
Loja Pandorga: www.blog.lojapandorga.com.br
Cohousing Italia: www.cohousingitalia.it
15
BlaBlaCar: www.blablacar.it
14
8. Mood: Locações
Carsharing:
É uma forma de mobilidade inovadora, que permite alugar um automóvel à
hora, através da internet ou do telefone e tê-lo disponível sem burocracias.
DriveNow
A BMW, MINI e a SIXT fizeram uma parceria e
criaram uma starup que inova a locação de carros
nos EUA e Alemanha. DriveNow é o nome do
serviço de compartilhamento de automóveis e
através de um aplicativo de smartphone o usuário
pode verificar o carro disponível mais próximo da
sua localização. Um chip funciona como chave
eletrônica. Este conceito de mobilidade segue o
lema "entrar e entregar onde quiser". O pagamento
é calculado por minuto, e os custos de combustível
e de estacionamento já estão incluídos.
Zazcar
É a primeira empresa de compartilhamento de carros da
América Latina, localizada na cidade de São Paulo. Os
membros tem acessos a diversos modelos de veículos
espalhados em vários pontos da cidade e a locação pode ser
por hora ou diárias. 16
16
Zazcar: www.zazcar.com.br
9. Portais de Consumo Colaborativo:17
Descolaaí
É o portal de consumo colaborativo
pioneiro no Brasil.
O site promove
empréstimos, permutas e locações na
modalidade per to per. O funcionamento é
simples: Um sistema de geomarketing
cruza as informações de quem procura um
objeto com o perfil de quem tem esse
objeto. A ideia é apresentar pessoas
próximas, num raio de até 1 quilômetro.
Ambos se encontram na rede, conversam e
fecham o negócio. Existe também uma
seção de serviços. 18
Collaboriamo
É um site, derivado de um livro do mesmo
nome, que reúne todos os serviços
disponíveis da sharing economy italiana. No
total são 260 ofertas de consumo
colaborativo.19
17
http://youtu.be/hTwPucuYC08
Descolaaí: www.decolaai.com
19
Collaboriamo: www.collaboriamo.org
18
10. Qual é a perspectiva desta tendência para os próximos 10 anos?
Sharing economy é uma tendência de consumo que foi iniciada pela Geração Y – também
chamados de Millennials ou Nativos Digitais - e está sendo absorvida pelas gerações
antecedentes – os Imigrantes Digitais. A Geração Y convive desde de muito cedo com a
tecnologia da informação e as mais variadas plataformas digitais, crescendo assim, habituados
ao compartilhamento. De acordo com The World Factbook, há mais de 1 bilhão de Millennials ao
redor do mundo e a idade média da população mundial atualmente é de 28 anos. A Geração Y
tem um grande poder de influência nos hábitos de consumo das outras gerações, incluindo a
precedente: Geração Z - que portará avante o consumo colaborativo à próxima década. A
sharing economy, caracterizada pelo compartilhamento e colaboração, é a economia 2.0 e o
shift cultural da década, que através da internet tende a ascender em um processo
exponencial, diferentemente da linearidade da economia tradicional. A previsão para os
próximos 10 anos é a consolidação da economia colaborativa – assim como a economia criativa,
economia da experiência, economia da comunhão, green economy, crowd economy20 entre
outros arranjos, até então, não convencionais de produção, distribuição e consumo de bens e
serviços. Uma dinâmica extremamente poderosa, que tem implicações comerciais e culturais
enormes, está em andamento: Os consumidores vão abraçar ainda mais formas de participar
do financiamento e pré lançamento de novos produtos e marcas. Será a migração de
consumidores passivos para criadores|colaboradores altamente capacitados. Só tende
aumentar os comportamentos cooperativos e a mecânica de confiança inerente à estes
sistemas. Surgirão novos modelos de consumo e tecnologia de manufatura de vangarda. O
reital, que já está em transformação, será inovado. Nesse sentido, vale a pena refletir sobre a
frase de Bill Gates: “Daqui a algum tempo só existirão dois tipos de empresas: as que estão na
Internet e as que não estão em lugar algum”. Os sucessos no mercado ao longo dos próximos
dez anos serão aqueles que inovarem para acrescentar valor distinto à experiência do
consumidor. O futuro é o consumo colaborativo e da empresa que cria coletivamente.
Sobre a Weconomy: www.weconomy.it/libro/
O Storytelling aplicado ao ambiente empresarial será cada vez mais transparente e
colaborativo, as empresas criarão suas memórias com participação dos próprios consumidores
que querem ir além das campanhas simples, distantes e de baixo impacto social. A economia
colaborativa é valorizar as possibilidades de interação e esta mesma gerar valor econômico.
Sugestão de livros lançados que traçam um retrato desse movimento:
Mesh: Por que o Futuro dos Negócios é Compartilhar de Lisa Gansky, defende a tese de que a
colaboração entre empreendedores, fornecedores e consumidores irá definir o futuro da
economia — o termo “mesh”, cunhado por ela, significa malha, rede.
What’s Mine is Yours: The Rise of Collaborative Consumption, de Rachel Botsman. “Estamos à
beira de uma revolução que pode mudar o conceito de propriedade” defende a autora. Rachel
divide os negócios do futuro em três grupos: empresas que facilitam o compartilhamento de
um produto; sites que interligam sites de compra e venda de tudo, e negócios ligados ao estilo
de vida colaborativo.
20
Crowd Economy: http://pt.wikipedia.org/wiki/Crowd_economy