Este documento discute as implicações econômicas da fixação do salário mínimo em uma economia concorrencial, tomando Moçambique como caso de estudo. Aborda o histórico da fixação salarial em Moçambique, conceitos relevantes, métodos de fixação em economias de mercado e por setor. Também analisa os impactos no mercado de trabalho e aspectos fiscais, concluindo com recomendações.
Este documento descreve um curso de mestrado em economia monetária, bancária e financeira ministrado pelo professor António Mendes da Silva Ferraz. O documento fornece (1) uma introdução ao curso, (2) os objetivos de aprendizagem, (3) um programa sucinto e (4) um programa detalhado com bibliografia.
Boletim 46 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
1. O Brasil saiu da recessão no segundo trimestre de 2009 com crescimento de 1,9% do PIB, após três meses de queda devido à crise mundial.
2. A indústria e o emprego começaram a se recuperar, mas problemas como apreciação do Real e deterioração fiscal podem ameaçar a continuidade da recuperação.
3. Os índices de inflação como IPCA e IGP-DI apresentaram desaceleração nos últimos meses, ficando abaixo do centro da meta, mas há riscos de alta dev
O documento apresenta uma visão geral da situação macroeconômica de três grandes economias - Estados Unidos, União Europeia e Japão - no início dos anos 2000. Ele discute as taxas de crescimento, desemprego e inflação desses países e identifica desafios específicos, como o alto desemprego na Europa e a crise prolongada no Japão. O documento também fornece dados e gráficos para ilustrar essas análises.
1. O documento analisa a conjuntura econômica e social do Paraná e da categoria de trabalhadores rurais, discutindo o crescimento econômico do Brasil e fatores que impactaram o aumento do consumo como o salário mínimo. 2. Apresenta dados sobre ocupação rural no Paraná entre 2003-2008, mostrando queda no número de ocupados e aumento da formalização dos empregados. 3. Discutem-se também os desafios de manter a política de valorização dos salários e reduzir desigualdades sociais
O documento apresenta informações sobre os avanços sociais no Brasil entre 2003 e 2010. Em três frases:
1) Cerca de 28 milhões de brasileiros saíram da situação de pobreza e 35,7 milhões ascenderam às classes médias;
2) Foram gerados 15 milhões de novos empregos formais e a taxa de desemprego está no menor nível em décadas;
3) A desigualdade social diminuiu consideravelmente no período, com aumento da renda da população.
Em recente palestra proferida num seminário promovido pela Comissão de
Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal em homenagem a Werner
Baer, o Prof. Edmar Bacha declarou: "Todas as grandes economias mundiais são
abertas, mas o Brasil não. […] Somos um gigante de 3% do PIB global, mas um anão
com apenas 1,5% das exportações."
Bacha reintroduz, um quarto de século após o seu lançamento original, a
noção de que a abertura comercial permitirá ao Brasil ganhar produtividade:
"O encaminhamento das medidas fiscais vai tirar o fantasma fiscal que existe hoje, e
posteriormente poderemos enfrentar a falta de produtividade com a abertura da economia.
[…] Essa é a medida para elevar a produtividade"
1) O documento analisa os efeitos da crise econômica internacional no mercado de trabalho brasileiro desde outubro de 2008.
2) A crise levou a uma queda no PIB brasileiro de mais de 4% e à recessão industrial, aumentando o desemprego, a informalidade e a rotatividade (demissões com recontratações a salários menores).
3) As taxas de desemprego aumentaram mais entre a população não-pobre, mas as políticas sociais ajudaram a reduzir a pobreza entre os desemp
TEC 2010 04 - Indicadores de rendimento e desempregoLAESER IE/UFRJ
l O documento discute a conjuntura econômica brasileira em 2009 e indicadores de rendimento e desemprego nas principais regiões metropolitanas do país em fevereiro de 2010.
l Em 2009, o PIB brasileiro caiu 0,2% em relação a 2008, com queda nos setores agropecuário e industrial e crescimento nos serviços. As desigualdades de renda entre brancos e negros diminuíram no segundo semestre.
l Em fevereiro de 2010, o rendimento médio nas regiões metropolitanas cresceu 0,9%
Este documento descreve um curso de mestrado em economia monetária, bancária e financeira ministrado pelo professor António Mendes da Silva Ferraz. O documento fornece (1) uma introdução ao curso, (2) os objetivos de aprendizagem, (3) um programa sucinto e (4) um programa detalhado com bibliografia.
Boletim 46 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
1. O Brasil saiu da recessão no segundo trimestre de 2009 com crescimento de 1,9% do PIB, após três meses de queda devido à crise mundial.
2. A indústria e o emprego começaram a se recuperar, mas problemas como apreciação do Real e deterioração fiscal podem ameaçar a continuidade da recuperação.
3. Os índices de inflação como IPCA e IGP-DI apresentaram desaceleração nos últimos meses, ficando abaixo do centro da meta, mas há riscos de alta dev
O documento apresenta uma visão geral da situação macroeconômica de três grandes economias - Estados Unidos, União Europeia e Japão - no início dos anos 2000. Ele discute as taxas de crescimento, desemprego e inflação desses países e identifica desafios específicos, como o alto desemprego na Europa e a crise prolongada no Japão. O documento também fornece dados e gráficos para ilustrar essas análises.
1. O documento analisa a conjuntura econômica e social do Paraná e da categoria de trabalhadores rurais, discutindo o crescimento econômico do Brasil e fatores que impactaram o aumento do consumo como o salário mínimo. 2. Apresenta dados sobre ocupação rural no Paraná entre 2003-2008, mostrando queda no número de ocupados e aumento da formalização dos empregados. 3. Discutem-se também os desafios de manter a política de valorização dos salários e reduzir desigualdades sociais
O documento apresenta informações sobre os avanços sociais no Brasil entre 2003 e 2010. Em três frases:
1) Cerca de 28 milhões de brasileiros saíram da situação de pobreza e 35,7 milhões ascenderam às classes médias;
2) Foram gerados 15 milhões de novos empregos formais e a taxa de desemprego está no menor nível em décadas;
3) A desigualdade social diminuiu consideravelmente no período, com aumento da renda da população.
Em recente palestra proferida num seminário promovido pela Comissão de
Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal em homenagem a Werner
Baer, o Prof. Edmar Bacha declarou: "Todas as grandes economias mundiais são
abertas, mas o Brasil não. […] Somos um gigante de 3% do PIB global, mas um anão
com apenas 1,5% das exportações."
Bacha reintroduz, um quarto de século após o seu lançamento original, a
noção de que a abertura comercial permitirá ao Brasil ganhar produtividade:
"O encaminhamento das medidas fiscais vai tirar o fantasma fiscal que existe hoje, e
posteriormente poderemos enfrentar a falta de produtividade com a abertura da economia.
[…] Essa é a medida para elevar a produtividade"
1) O documento analisa os efeitos da crise econômica internacional no mercado de trabalho brasileiro desde outubro de 2008.
2) A crise levou a uma queda no PIB brasileiro de mais de 4% e à recessão industrial, aumentando o desemprego, a informalidade e a rotatividade (demissões com recontratações a salários menores).
3) As taxas de desemprego aumentaram mais entre a população não-pobre, mas as políticas sociais ajudaram a reduzir a pobreza entre os desemp
TEC 2010 04 - Indicadores de rendimento e desempregoLAESER IE/UFRJ
l O documento discute a conjuntura econômica brasileira em 2009 e indicadores de rendimento e desemprego nas principais regiões metropolitanas do país em fevereiro de 2010.
l Em 2009, o PIB brasileiro caiu 0,2% em relação a 2008, com queda nos setores agropecuário e industrial e crescimento nos serviços. As desigualdades de renda entre brancos e negros diminuíram no segundo semestre.
l Em fevereiro de 2010, o rendimento médio nas regiões metropolitanas cresceu 0,9%
Este documento discute o crescimento econômico e a distribuição de renda no Brasil na década de 2000. A autora argumenta que a melhoria dos indicadores macroeconômicos resultou da interação entre mudanças externas favoráveis desde 2003 e pequenas mudanças na política econômica doméstica desde 2005. A autora também avalia os limites deste modelo de crescimento e propõe alternativas de política econômica.
O capítulo resume os principais conceitos macroeconômicos como PIB, taxa de desemprego e inflação. Explica como o PIB é medido e definido, assim como as diferenças entre PIB nominal e real. Também discute como a taxa de desemprego e inflação são calculadas e por que são importantes para os economistas.
O documento oferece ajuda na montagem de portfólios estudantis por preços acessíveis, com modelos prontos e corrigidos por professores. Pagamentos podem ser feitos por PIX, cartão, boleto ou transferência.
O artigo analisa a rápida desaceleração da economia brasileira para os anos de 2011-2014, no qual esta cresceu apenas 2,1% em média anual, em comparação a média de crescimento de 4,4% do
período 2004-2010. O crescimento do período 2004-2010 foi mais do que o dobro da média anual
dos 23 anos anteriores. Dessa forma, é importante entender por que essa maior taxa de crescimento – embora bastante menor que a do período anterior a década de 80 – não se sustentou nos últimos 4 anos.
Estudo da Ceplan sobre a economia em PernambucoJamildo Melo
Este documento apresenta um estudo sobre os impactos da crise econômica brasileira na economia de Pernambuco com base em dados secundários. Analisa a trajetória recente da economia pernambucana, seu desempenho setorial, mercado de trabalho e finanças públicas estaduais no período de 2005-2015. O objetivo é produzir propostas para minimizar os efeitos da crise no estado.
O documento analisa as disparidades econômicas entre o Nordeste e o Centro-Sul do Brasil em 1959. Aponta que o Nordeste tinha menor PIB per capita, menor capitalização da agricultura e indústria, e dependia das exportações para o Centro-Sul. Também discute os impactos negativos das secas periódicas na economia semiárida e propõe um plano para promover o desenvolvimento da região.
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) revisou para baixo as perspectivas de crescimento da economia brasileira neste ano. A estimativa de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) recuou de 3,2% em março para 2%, e a projeção para o PIB industrial caiu de 2,6% para 1%. "As mudanças no ambiente econômico, tanto interno quanto externo, condicionam um desempenho pouco satisfatório em 2013: crescimento reduzido e inflação elevada", avalia o Informe Conjuntural do segundo trimestre, que a CNI divulga nesta quinta-feira, 4 de julho.
Retrospectiva Prospectiva: Ajustes e ComplicaçõesBanco Pine
O documento discute a desvalorização das moedas de economias emergentes e desenvolvidas em relação ao dólar americano no mês passado, devido principalmente à mudança na postura do Fed em relação à política monetária e à desaceleração do crescimento econômico global. A desvalorização do real brasileiro é atribuída à queda nos preços das commodities, redução dos fluxos financeiros externos e instabilidade política interna. O autor argumenta que o real tende a se estabilizar próximo a R$2,25/US$
Livro notícias de economia e finanças - meus comentários - augusto dornelasAugusto Dornelas
Com a decisão do Copom de elevar a Selic para 8,5% ao ano, a poupança passa a render aproximadamente 5,95% ao ano. Isso torna a aplicação mais atraente do que a maior parte dos fundos de renda fixa e garante ganho real acima da inflação projetada para 2013, que é de aproximadamente 5,5%. A alta dos juros também tende a encarecer o crédito para pessoas físicas e jurídicas.
1. O Conselho ECOFIN adoptou novas orientações de política económica para a UE e Estados-membros, definindo 10 linhas directrizes para reformas estruturais.
2. Foi aprovada uma directiva sobre limitação de bónus bancários e novas exigências de fundos próprios.
3. Os dados do Eurostat apontam para um défice da balança comercial da zona euro em Maio, decorrente de aumento das importações superior ao das exportações.
Livro - Notícias de Economia e Finanças - Meus Comentários - vol. IIAugusto Dornelas
1. O documento apresenta biografia e publicações de Augusto Dornelas, autor de um livro sobre notícias de economia e finanças. 2. Contém apresentação do segundo volume do livro, com comentários sobre 50 notícias recentes de economia. 3. Agradece aos leitores e convida para leitura e discussão sobre os temas econômicos e financeiros abordados.
A taxa de crescimento da economia brasileira é uma das baixas dentre todos os países em desenvolvimento. Apesar dos avanços significativos nas áreas econômica e social nos últimos anos, ainda restam alguns ajustes estruturais fundamentais para assegurar o crescimento sustentado. O cenário é favorável, em especial, em alguns setores, como a petroquímica, mineração, telecomunicações, bancário, papel e varejo, em geral
Oit relatório global sobre os salários 2012-2013João Figueiredo
1. O documento é um relatório global sobre salários publicado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) em 2012/2013.
2. A OIT analisa as tendências salariais globais e regionais, comparando-as com a produtividade do trabalho e examinando os efeitos na economia global.
3. O relatório encontra que os salários cresceram lentamente a nível global, mas de forma heterogênea entre regiões, com economias emergentes mais resilientes que economias desenvolvidas, onde os salários caíram após a crise financeira global.
Antes da Grande Depressão de 1929, a teoria econômica clássica predominava, defendendo um mercado livre sem intervenção estatal. Após a crise, que se caracterizou por uma grave crise de emprego, a teoria macroeconômica ganhou força ao questionar a capacidade da teoria clássica de explicar eventos como crises. Isso aumentou o interesse pela macroeconomia.
tratamento tributario micro e pequena empresainetep
1. O documento analisa o tratamento tributário dado às micro e pequenas empresas no Brasil, focando no modelo de tributação simplificada chamado SIMPLES.
2. É descrito o impacto da implementação do SIMPLES na administração tributária, arrecadação de impostos e mercado de trabalho.
3. Também são apontadas algumas limitações e deficiências do SIMPLES.
1) O documento discute o ambiente de negócios no Brasil, incluindo as influências das mudanças políticas e econômicas, medidas macroeconômicas e microeconômicas, e os benefícios socioeconômicos das mudanças na microeconomia.
2) Altos impostos e burocracia são desafios para empreendedores no Brasil. Mudanças políticas e econômicas afetam a continuidade e valor das empresas.
3) A macroeconomia estuda agregados como renda e emprego,
A edição de Novembro de 2010 do Relatório Mensal de Economia inclui, com particular detalhe, o enquadramento e principais termos do acordo entre o Governo e o PSD com vista à aprovação da Proposta de Orçamento do Estado para 2011.
A análise da conjuntura mostra sinais de deterioração em diversos indicadores, relativos ao consumo, investimento, produção industrial e emprego, após um terceiro trimestre em que o desempenho da economia acabou por se revelar mais positivo do que o esperado.
O documento apresenta um módulo sobre noções de economia e finanças. O módulo descreve conceitos básicos de economia como PIB, inflação, taxa de câmbio e taxa SELIC. Também apresenta conceitos básicos de finanças como taxa de juros, capitalização simples versus composta e mercado primário e secundário.
Avaliação socioeconômica do Pronaf no estado do ParanáProjetoBr
Os trinta municípios paranaenses que mais receberam recursos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF), apresentaram melhores indicadores socioeconômicos, produtivos e tributários em relação à média do estado.
1. O documento apresenta os objetivos de política macroeconômica como crescimento da produção e emprego, controle da inflação, equilíbrio nas contas externas e melhor distribuição de renda.
2. São discutidos os instrumentos de política econômica como política fiscal, monetária, de rendas e cambial que podem ser usados para atingir esses objetivos.
3. Conflitos entre os objetivos macroeconômicos também são mencionados.
Este documento discute o crescimento econômico e a distribuição de renda no Brasil na década de 2000. A autora argumenta que a melhoria dos indicadores macroeconômicos resultou da interação entre mudanças externas favoráveis desde 2003 e pequenas mudanças na política econômica doméstica desde 2005. A autora também avalia os limites deste modelo de crescimento e propõe alternativas de política econômica.
O capítulo resume os principais conceitos macroeconômicos como PIB, taxa de desemprego e inflação. Explica como o PIB é medido e definido, assim como as diferenças entre PIB nominal e real. Também discute como a taxa de desemprego e inflação são calculadas e por que são importantes para os economistas.
O documento oferece ajuda na montagem de portfólios estudantis por preços acessíveis, com modelos prontos e corrigidos por professores. Pagamentos podem ser feitos por PIX, cartão, boleto ou transferência.
O artigo analisa a rápida desaceleração da economia brasileira para os anos de 2011-2014, no qual esta cresceu apenas 2,1% em média anual, em comparação a média de crescimento de 4,4% do
período 2004-2010. O crescimento do período 2004-2010 foi mais do que o dobro da média anual
dos 23 anos anteriores. Dessa forma, é importante entender por que essa maior taxa de crescimento – embora bastante menor que a do período anterior a década de 80 – não se sustentou nos últimos 4 anos.
Estudo da Ceplan sobre a economia em PernambucoJamildo Melo
Este documento apresenta um estudo sobre os impactos da crise econômica brasileira na economia de Pernambuco com base em dados secundários. Analisa a trajetória recente da economia pernambucana, seu desempenho setorial, mercado de trabalho e finanças públicas estaduais no período de 2005-2015. O objetivo é produzir propostas para minimizar os efeitos da crise no estado.
O documento analisa as disparidades econômicas entre o Nordeste e o Centro-Sul do Brasil em 1959. Aponta que o Nordeste tinha menor PIB per capita, menor capitalização da agricultura e indústria, e dependia das exportações para o Centro-Sul. Também discute os impactos negativos das secas periódicas na economia semiárida e propõe um plano para promover o desenvolvimento da região.
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) revisou para baixo as perspectivas de crescimento da economia brasileira neste ano. A estimativa de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) recuou de 3,2% em março para 2%, e a projeção para o PIB industrial caiu de 2,6% para 1%. "As mudanças no ambiente econômico, tanto interno quanto externo, condicionam um desempenho pouco satisfatório em 2013: crescimento reduzido e inflação elevada", avalia o Informe Conjuntural do segundo trimestre, que a CNI divulga nesta quinta-feira, 4 de julho.
Retrospectiva Prospectiva: Ajustes e ComplicaçõesBanco Pine
O documento discute a desvalorização das moedas de economias emergentes e desenvolvidas em relação ao dólar americano no mês passado, devido principalmente à mudança na postura do Fed em relação à política monetária e à desaceleração do crescimento econômico global. A desvalorização do real brasileiro é atribuída à queda nos preços das commodities, redução dos fluxos financeiros externos e instabilidade política interna. O autor argumenta que o real tende a se estabilizar próximo a R$2,25/US$
Livro notícias de economia e finanças - meus comentários - augusto dornelasAugusto Dornelas
Com a decisão do Copom de elevar a Selic para 8,5% ao ano, a poupança passa a render aproximadamente 5,95% ao ano. Isso torna a aplicação mais atraente do que a maior parte dos fundos de renda fixa e garante ganho real acima da inflação projetada para 2013, que é de aproximadamente 5,5%. A alta dos juros também tende a encarecer o crédito para pessoas físicas e jurídicas.
1. O Conselho ECOFIN adoptou novas orientações de política económica para a UE e Estados-membros, definindo 10 linhas directrizes para reformas estruturais.
2. Foi aprovada uma directiva sobre limitação de bónus bancários e novas exigências de fundos próprios.
3. Os dados do Eurostat apontam para um défice da balança comercial da zona euro em Maio, decorrente de aumento das importações superior ao das exportações.
Livro - Notícias de Economia e Finanças - Meus Comentários - vol. IIAugusto Dornelas
1. O documento apresenta biografia e publicações de Augusto Dornelas, autor de um livro sobre notícias de economia e finanças. 2. Contém apresentação do segundo volume do livro, com comentários sobre 50 notícias recentes de economia. 3. Agradece aos leitores e convida para leitura e discussão sobre os temas econômicos e financeiros abordados.
A taxa de crescimento da economia brasileira é uma das baixas dentre todos os países em desenvolvimento. Apesar dos avanços significativos nas áreas econômica e social nos últimos anos, ainda restam alguns ajustes estruturais fundamentais para assegurar o crescimento sustentado. O cenário é favorável, em especial, em alguns setores, como a petroquímica, mineração, telecomunicações, bancário, papel e varejo, em geral
Oit relatório global sobre os salários 2012-2013João Figueiredo
1. O documento é um relatório global sobre salários publicado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) em 2012/2013.
2. A OIT analisa as tendências salariais globais e regionais, comparando-as com a produtividade do trabalho e examinando os efeitos na economia global.
3. O relatório encontra que os salários cresceram lentamente a nível global, mas de forma heterogênea entre regiões, com economias emergentes mais resilientes que economias desenvolvidas, onde os salários caíram após a crise financeira global.
Antes da Grande Depressão de 1929, a teoria econômica clássica predominava, defendendo um mercado livre sem intervenção estatal. Após a crise, que se caracterizou por uma grave crise de emprego, a teoria macroeconômica ganhou força ao questionar a capacidade da teoria clássica de explicar eventos como crises. Isso aumentou o interesse pela macroeconomia.
tratamento tributario micro e pequena empresainetep
1. O documento analisa o tratamento tributário dado às micro e pequenas empresas no Brasil, focando no modelo de tributação simplificada chamado SIMPLES.
2. É descrito o impacto da implementação do SIMPLES na administração tributária, arrecadação de impostos e mercado de trabalho.
3. Também são apontadas algumas limitações e deficiências do SIMPLES.
1) O documento discute o ambiente de negócios no Brasil, incluindo as influências das mudanças políticas e econômicas, medidas macroeconômicas e microeconômicas, e os benefícios socioeconômicos das mudanças na microeconomia.
2) Altos impostos e burocracia são desafios para empreendedores no Brasil. Mudanças políticas e econômicas afetam a continuidade e valor das empresas.
3) A macroeconomia estuda agregados como renda e emprego,
A edição de Novembro de 2010 do Relatório Mensal de Economia inclui, com particular detalhe, o enquadramento e principais termos do acordo entre o Governo e o PSD com vista à aprovação da Proposta de Orçamento do Estado para 2011.
A análise da conjuntura mostra sinais de deterioração em diversos indicadores, relativos ao consumo, investimento, produção industrial e emprego, após um terceiro trimestre em que o desempenho da economia acabou por se revelar mais positivo do que o esperado.
O documento apresenta um módulo sobre noções de economia e finanças. O módulo descreve conceitos básicos de economia como PIB, inflação, taxa de câmbio e taxa SELIC. Também apresenta conceitos básicos de finanças como taxa de juros, capitalização simples versus composta e mercado primário e secundário.
Avaliação socioeconômica do Pronaf no estado do ParanáProjetoBr
Os trinta municípios paranaenses que mais receberam recursos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF), apresentaram melhores indicadores socioeconômicos, produtivos e tributários em relação à média do estado.
1. O documento apresenta os objetivos de política macroeconômica como crescimento da produção e emprego, controle da inflação, equilíbrio nas contas externas e melhor distribuição de renda.
2. São discutidos os instrumentos de política econômica como política fiscal, monetária, de rendas e cambial que podem ser usados para atingir esses objetivos.
3. Conflitos entre os objetivos macroeconômicos também são mencionados.
Tendencias de mercado para o setor de economia criativacictec
Este relatório analisa as tendências do mercado da economia criativa no Brasil e no mundo. Ele discute o conceito de economia criativa, apresenta dados sobre o setor no Brasil e analisa as características, desafios e oportunidades da indústria. Por fim, faz recomendações para empresas do setor.
O documento apresenta uma bibliografia de livros e autores sobre economia citados pelo professor Ivan Atherino. A bibliografia inclui 15 referências sobre temas como economia micro e macro, introdução à economia, princípios de macroeconomia, estratégia de negócios e outros.
Este capítulo discute a relação entre demanda e oferta, que determina como os preços de mercado são formados. Apresenta a lei da demanda, que estabelece que quanto maior o preço de um produto, menor será a quantidade demandada. Também explica como fatores como preferência do consumidor, renda disponível e preços de substitutos influenciam a demanda. Por fim, utiliza exemplos para ilustrar como a oferta e a demanda interagem para definir preços.
O documento apresenta respostas para questões sobre medição da renda nacional por meio do PIB. As respostas explicam que (1) a renda de uma economia deve ser igual a suas despesas, (2) a produção de um carro de luxo contribui mais para o PIB do que a de um carro popular devido ao seu maior valor de mercado, e (3) a contribuição total para o PIB das transações entre um agricultor e um padeiro é de R$3,00, valor do pão final.
1) O documento apresenta Hélio Socolik, professor de economia que lecionou em diversas instituições ao longo de sua carreira.
2) Socolik publicou livros com questões comentadas de microeconomia e macroeconomia para auxiliar os estudantes.
3) Ele é responsável por lecionar macroeconomia no curso, utilizando questões de concursos anteriores para revisar os principais conceitos da disciplina.
A Carga Tributária no Brasil: Repercussões na Indústria de TransformaçãoEdgar Gonçalves
1. O documento analisa a evolução histórica da carga tributária brasileira, comparando-a internacionalmente e examinando seu impacto na indústria de transformação.
2. A carga tributária no Brasil aumentou 9,1 pontos percentuais do PIB de 1980 a 2014, atingindo 33,5% do PIB, sendo a 6a maior variação entre países da OCDE.
3. A indústria de transformação é o setor mais tributado, respondendo por 30,3% da arrecadação tributária em 2014, mas representando apenas 10
Este documento resume um trabalho académico que analisa criticamente uma campanha de marketing do Montepio Geral chamada "O Mealheiro". Em três frases ou menos, o resumo é:
A campanha teve pouca atenção às tendências de mercado atuais, usou meios de comunicação inadequados e apresentou resultados de forma tendenciosa, sugerindo que poderia ter sido mais eficaz com menos investimento e estratégias mais modernas de marketing.
1. A dissertação analisa os fatores determinantes da economia informal no Brasil no período de 2004 a 2008, utilizando dados em painel por Unidade da Federação.
2. O estudo busca verificar a eficácia do programa Bolsa Família em reduzir o trabalho informal no país, assim como avaliar a contribuição do crescimento do PIB estadual para diminuir a informalidade.
3. Os resultados empíricos sugerem que, embora o Bolsa Família tenha auxiliado na redução da pobreza e do trabalho informal, o programa não
O documento resume as principais informações sobre o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) 2024 no Brasil. Em três frases:
1) O PLOA 2024 prevê um teto de despesas de R$ 2,060 trilhões, um aumento de R$ 96 bilhões em relação a 2023 devido à inflação e arrecadação tributária.
2) Embora o orçamento secreto tenha acabado oficialmente, o Congresso mantém forte controle sobre o orçamento da União, condicionando o Executivo aos recursos
Apostila de associativismo e cooperativismoLuiz Oliveira
Este documento apresenta informações sobre associativismo e cooperativismo. Ele discute o que é uma associação, suas principais características como finalidade não econômica, gestão democrática e ausência de distribuição de lucros. Também aborda os tipos de associação, legislação, número mínimo de pessoas, patrimônio e tributação. Por fim, explica o que é cooperativismo, seus princípios, tipos, constituição e registros necessários.
1. O Conselho ECOFIN adoptou novas orientações de política económica para a UE e os seus Estados-membros, definindo dez linhas directrizes para reformas estruturais.
2. Foi aprovada uma directiva sobre limitação de bónus para banqueiros e novas exigências de fundos próprios bancários.
3. Os dados económicos recentes da zona euro apontam para uma moderada retoma económica, com défices na balança comercial em Maio.
O documento discute os problemas de mensuração das contas nacionais, incluindo dificuldades técnicas como inflação e comparações entre países, dificuldades operacionais como a economia informal, e problemas conceituais como atividades não monetizadas.
1. Índice pag.
1. Implicações económicas da fixação do salário mínimo numa economia concorrencial ......... 2
1.1. Introdução: ........................................................................................................................... 2
1.2. Problema: ............................................................................................................................. 2
1.3. Hipóteses:............................................................................................................................. 3
1.4. Objectivos: ........................................................................................................................... 3
a) Objectivo geral: ....................................................................................................................... 3
b) Objectivos específicos: ............................................................................................................ 3
1.5. Metodologia: ........................................................................................................................ 3
2. Marco teórico:.......................................................................................................................... 4
2.1. Histórico em Moçambique................................................................................................... 4
2.2. Conceitos: ............................................................................................................................ 5
2.3. A fixação de taxas salariais em economias de Mercado:..................................................... 5
2.4. Fixação de salários mínimos por sectores de economia: ..................................................... 6
3. Implicações económicas da fixação do salário mínimo numa economia concorrencial ......... 7
3.1. Impactos do aumento do salário mínimo no mercado de trabalho: ..................................... 7
3.2. Impacto fiscal do aumento do salário mínimo:.................................................................... 8
4. Conclusões:.............................................................................................................................. 9
5. Recomendações: ...................................................................................................................... 9
6. Bibliografia:........................................................................................................................... 10
António Víctor Pondo pg. 1
2. 1. Implicações económicas da fixação do salário mínimo numa
economia concorrencial
1.1. Introdução:
O presente trabalho versa sobre as implicações económicas da fixação de salário mínimo numa
economia concorrencial, caso de Moçambique.
De 1975 ano da independência de Moçambique à 1987, Moçambique era caracterizada por uma
economia centralmente planificada, o governo através do decreto 4/80 é que determinava todos os
salários, independentemente do sector de actividades e para cada categoria de trabalhador. A
implementação do Programa de Reabilitação Económica (PRE) a partir de 1987 assinalou uma
viragem de economia centralmente planificada para uma economia do mercado.
Com a viragem para a economia do mercado, o processo de fixação de salário mínimo passou a ser
complexa dada a perpendicularidade entre as necessidades básicas do trabalhador e a sua família
com a capacidade dos empregadores.
Assim sendo em 1990 entrou em vigor o decreto 39/90, sendo o salário mínimo determinado através
da comissão consultiva do trabalho (CCT), sendo as negociações feitas entre os dois sindicatos
representando os sindicatos de trabalhadores dos sectores diferentes, a Organização dos
Trabalhadores Moçambicanos (OTM) e a Confederação de Sindicatos Livres e Independentes
(CSLI) e o representante de empregadores, a Confederação de Associações Económicas (CTA), com
a mediação dos Ministérios do Plano e Finanças, Trabalho, Comércio, Transporte, e recentemente
Agricultura e Desenvolvimento Rural.
Portanto, as implicações económicas da fixação do salário mínimo são notáveis em uma economia
concorrencial como a de Moçambique.
1.2. Problema:
A questão da fixação do salário mínimo tem sido questão de debates e polémica em vários países de
economia concorrencial. O presente trabalho fixa como problemática: Quais as implicações
económicas da fixação de salário mínimo para uma economia concorrencial, como caso de
Moçambique?
António Víctor Pondo pg. 2
3. 1.3. Hipóteses:
Hipótese1: A Fixação de salário mínimo numa economia concorrencial trás implicações económicas
para a mesma economia.
Hipótese2: A Fixação de salário mínimo numa economia concorrencial não trás consigo implicações
económicas para a mesma economia.
1.4. Objectivos:
a) Objectivo geral:
Avaliar as implicações económicas da fixação do salário mínimo numa economia
concorrencial
b) Objectivos específicos:
Analisar a fixação das taxas de salário mínimo numa economia de mercado;
Analisar o processo de Fixação de salários mínimo por sectores de economia moçambicana;
Analisar os Impactos do aumento do salário mínimo no mercado de trabalho;
Avaliar os Impacto fiscais do aumento do salário mínimo numa economia concorrencial;
Analisar o impacto da fixação de salário mínimo na melhoria de vida e na redução da
pobreza
1.5. Metodologia:
Fontes de dados: Pesquisa bibliográfica
Com intuito de referenciar o que vários autores escreveram a despeito deste tema procedeu-se à
pesquisa bibliográfica, analisando e discutindo as contribuições científicas destas. Portanto, a
pesquisa bibliográfica constituiu uma excelente técnica, fornecendo assim uma forte bagagem
teórica, de conhecimento, e o treinamento cientifico que habilitaram a produção deste trabalho,
dando-se ênfase à Fontes secundárias, como sendo:
Trabalhos sistemáticos e completos que, embora umas com informações mais antiga, trouxeram a
vantagem de fornecer uma visão clara de conjunto sobre tudo o que foi publicado a despeito do
Fixação do Salário Mínimo. Destas fontes foram mais relevantes os livros e as monografias, bem
António Víctor Pondo pg. 3
4. como pesquisa na internet, que constituiu ferramenta fundamental para a materialização deste
trabalho.
2. Marco teórico:
2.1. Histórico em Moçambique1
Estudos feitos pela CTA, indicam que o salário mínimo em Moçambique, é mais elevado do que a
renda per capita e a média nacional de produtividade da mão-de-obra sendo que:
1. Em 2005, a renda per capita em Moçambique foi estimada em $345 e o salário mínimo foi $674 ao
ano ($56.13 x 12). Isto significa que o salário mínimo foi duas vezes mais elevado (2.0) que a renda
nacional per capital. Na agricultura, o salário mínimo foi $484.32 ($40.36 x 12), ou 1.4 vezes a
renda per capita.
2. A produtivade agrícola, ou valor agrícola adicionado por trabalhador agrícola, foi $136 no
período entre 2001 e 2003 (World Bank, World Development Report 2005). Isto significa que o
salário mínimo agrícola foi 2.6 vezes mais que a média do valor adicionado do trabalhador agrícola.
Devido a isto, a maioria dos trabalhadores rurais não estão empregados como trabalhadores
assalariados do sector formal privado.
3. 89.7 % Da mão-de-obra rural está empregada na agricultura, florestamento e pesca. Menos de
3% destes trabalham no sector privado, enquanto no mínimo 93% trabalham por conta própria.
(World Bank, Mozambique, Country Economic Memorandum, Sept. 27, 2005, pp 39, 49). Um salário
mínimo mais elevado do que a média do valor adicionado não é realista se o objectivo é a criação de
emprego.
4. O total da produtividade nacional da mão-de-obra, incluindo os empregados e desempregados,
rurais e urbanos, formais e informais, i.e., o total da mão-de-obra activa, é $696 por trabalhador ao
ano. Isto significa 3.3% mais do que o salário mínimo actual de $674.
5. A produtividade tem crescimento de $440 ao ano em 1997 para $696 em 2005. Isto significa um
crescimento anual médio de 4.7% e um crescimento total no período de 11 anos de 58.2%.
6. O salário mínimo cresceu de $266 em 1995 para $674 em 2005. Isto significa um crescimento
anual médio de 10.1% e um aumento de 152.9% no mesmo período.
7. O salário mínimo cresceu 162.5% mais do que a produtividade nacional nos últimos onze anos.
8. A média de emprego na agricultura dacaiu em 1.15% ao ano de 1996/97 a 2002/03, enquanto a
produtividade cresceu em 6.33% (World Bank, Mozambique Country Economic Memorandum, Sept
2005). Isto poderia significar que as empresas estão utilizando mais máquinas e equipamentos e
menos mão-de-obra.
9. O mesmo é verdadeiro em relação ao sector industrial dentro do mesmo período. Quedas nos
empregos na agricultura e na indústria por longos períodos de tempo são extremamente
1
Disponível em:
http://www.cta.org.mz/index.php?option=com_docman&task=doc_view&gid=25&tmpl=component&format=raw&Ite
mid=11
António Víctor Pondo pg. 4
5. problemáticas para uma economia em desenvolvimento com elevados níveis de sub-emprego e
desemprego como a de Moçambique.
2.2. Conceitos:
O salário é uma variante de natureza multifacetada resultando logo de evidenci ao seu aspecto dual
de ser rendimento para o trabalho e um custo para a entidade empregadora (Ministério de Trabalho:
2001)
Salário Mínimo é a contraprestação mínima devida e paga directamente pelo empregador a todo o
trabalhador, inclusive ao trabalhador rural, sem distinção do sexo, por dia de serviço e que satisfaz
em determinada época a região de um pais, as suas necessidades normais de alimentação, habitação,
vestuário, higiene e transporte (Nunes: 2007)
Portanto, tirando partido dos conceitos acima referenciados nota-se que uma adequada política de
salário mínimo, é aquela que visa a protecção social dos trabalhadores em termos de salários que
garantam a provisão mínima dos recursos para bem-estar.
Vários estudos foram feitos para que se chegasse ao consenso dos objectivos de fixação do salário
mínimo. Para o presente trabalho abordaremos objectivos fixados pela OIT, segundo o qual:
A fixação de salário mínimo devera ter-se como objectivo essencial assegurar aos trabalhadores a
protecção social necessária no que respeita aos níveis mínimos admissíveis de salários de modo a
assegurar o direito de todos os trabalhadores um salário mínimo que seja suficiente para cobrir as
condições de vida mínima. (Convenção n. 131 da Organização Internacional do Trabalho (OIT),
apud Ministério de Trabalho: 2001).
2.3. A fixação de taxas salariais em economias de Mercado:
Numa economia concorrencial, os sistemas de determinação de taxas de salários mínimos são
diferenciados dada a complexidade do mercado em si e a dificuldade pelo qual os agentes
negociadores se deparam tanto quanto a assimetria de informações nas economias dos países.
Porem, os sistemas mais conhecidos são nomeadamente:
António Víctor Pondo pg. 5
6. Os sistemas mais utilizados são: 1) taxa única, 2) salário mínimo regional, 3) salário mínimo por
ocupação, 4) salário mínimo juvenil e para adulto, e 5) combinação dos sistemas 2 até 4. Uma taxa
única do salarial mínimo nacional é difícil estabelecer, mas relativamente fácil a disseminar. Esta
abordagem é aplicada em vários países industrializados (EUA, Portugal, Espana, França), muitos
países em América Latina (por exemplo, Argentina, Brasil, Chile, Paraguai, Uruguai).
A determinação de um único salário mínimo nacional requer condições semelhantes de mercado de
mão-de-obra e de níveis de desenvolvimento económico nas diferentes regiões do país. Quando esta
situação não existe, as vezes os países, optam para salários mínimos regionais. Por exemplo, o
México tem três salários mínimos baseada nas três zonas económicas do país.
Segundo a Convenção dos Salários Mínimos (Política Nº 131 da Organização Internacional do
Trabalho) os seguintes elementos devem ser considerados em determinado o salário mínimo:
a) As necessidades básicas dos trabalhadores e as suas famílias, tendo conta o:
Nível global dos salários no país
Custo da vida
Benefícios de segurança social
Condições da vida dos outros grupos sociais no país
b) Factores económicos
Requerimentos de desenvolvimento económico
Níveis de produtividade
Desejo de atingir e manter um alto nível do emprego
2.4. Fixação de salários mínimos por sectores de economia:
Sector de actividades Valor em Meticais
O sector de Produção e Distribuição de Electricidade, Gás e 2.139, 50
Água
Função Pública, Defesa e Segurança 1.566,00
Indústria Transformadora 1.975,00
O sector dos Serviços Financeiros 1.942,00
Sector das Actividade Não Financeiras 1.925, 50
Sectores da Agricultura, Pecuária e Silvicultura 1.315,00
António Víctor Pondo pg. 6
7. Sector da Construção 1.909,00
Sectores das Pescas e o da Indústria de Extracção Mineira 1.892,50
subsector da pesca de “Kapenta” 1.810,0
Fonte: Governo de Moçambique, ih:
http://www.portaldogoverno.gov.mz/noticias/governacao/nots_go_251_mai_08
3. Implicações económicas da fixação do salário mínimo numa
economia concorrencial
3.1. Impactos do aumento do salário mínimo no mercado de trabalho:
Numa perspectiva abrangente no concerne à salário mínimo no mercado de trabalho deve-se ter em
conta a parte dos trabalhadores que auferem salários iguais ou superior ao salário mínimo.
Para o presente trabalho abordam-se varias perspectiva, que assentam fundamentalmente aos países
em via de desenvolvimento, perspectiva clássica e perspectiva do empregador monopsonista.
A descrição de (Araújo et all, 2003), sustenta que para o caso dos países em desenvolvimento, os
resultados com relação ao impacto do salário mínimo no mercado de trabalho são conflituantes.
Pesquisas mostram que o salário mínimo afecta positivamente os outros salários, mas gera efeitos
ambíguos sobre o emprego e pobreza. Isso significa que, enquanto aumentos no piso nacional
tendem a contribuir para uma redução de pobreza, efeitos negativos sobre o nível de emprego
também são observados.
A descrição clássica da literatura sobre os efeitos da política de salário mínimo sobre o emprego, na
óptica do mesmo autor, segue em linhas gerais, a previsão do modelo teórico de mercado de trabalho
competitivo. Ou seja, o aumento do mínimo faz com que a oferta de mão-de-obra seja maior que a
demanda por mão-de-obra.
A terceira teoria, do empregador monopsonista, fixa o nível salarial abaixo do produto marginal do
trabalho. Desse modo, quando é imposto um salário mínimo acima do determinado pelo empregador,
eleva-se o nível de emprego e mão-de-obra. Nesse contexto, o salário mínimo pode resultar num
aumento de emprego (Araújo et all, 2003).
António Víctor Pondo pg. 7
8. As implicações negativas também são adversas. Teorias há que sustentam que o efeito negativo do
salário mínimo sobre o emprego formal e o impacto positivo sobre o emprego informal permitem
inferir um aumento de empregos sem carteira assinada.
Esse fato caracteriza o outro grupo que perde com uma política de salário mínimo: os trabalhadores
do sector não-protegido, que tendem a ter seus ganhos reduzidos em função do afluxo de indivíduos
que perderam seus empregos no sector protegido.
Outra consequência da elevação do salário mínimo acontece sobre a distribuição de salários na
sociedade. A elevação de renda não ocorre somente para as pessoas que atingiram o novo mínimo,
mas atinge também faixas salariais superiores, principalmente nas regiões metropolitanas. Explicasse
esse fenómeno pelo efeito numerário, ou seja, apesar de ser proibido legalmente indexar
remunerações pelo salário mínimo, na prática, há uma vinculação com o piso nacional. Quando este
é aumentado, parte da distribuição de salários também é majorada.
3.2. Impacto fiscal do aumento do salário mínimo:
O aumento do salário mínimo provoca o ajuste da variável fiscal, condicionando um crescimento
económico quer em termos de emprego como da renda.
Todavia, este impacto fiscal do aumento do salário mínimo verifica-se sobremaneira nas contas da
Previdência Social, as despesas com seguro desemprego e abono salarial, dado que na conta custo
com o pessoal uma parte deste se contempla nos impostos direccionados para o estado.
Portanto, os efeitos aqui citados contemplam-se nos efeitos directos e indirectos com o aumento do
salário mínimo. Estudos feitos por (Amaro et all, 2003), sustentam que os efeitos indirectos ocorrem
devido a uma demanda mais aquecida pelo consumo das classes de renda mais baixa e pelo aumento
de custos, em particular das pequenas empresas, enquanto que o efeito directo é visto no incremento
do Índice do Preço do Consumidor (IPC), devido ao item empregado doméstico que compõe o
índice. Acrescenta ainda que um aumento do salário mínimo reflecte-se directamente na
remuneração desses profissionais e essa variação é automaticamente repassada para o IPC.
António Víctor Pondo pg. 8
9. 4. Conclusões:
Conforme se aborda no desenvolvimento do presente trabalho, as implicações são várias na fixação do
salário mínimo numa economia de mercado.
A fixação do salário mínimo serve como uma medida de protecção contra uma possível exploração dos
trabalhadores por parte dos empregadores, podendo amenizar o nível de pobreza, ou seja, a política de
preço mínimo, pode gerar desemprego, afectando sobremaneira o nível de pobreza.
Portanto, o impacto atinge uma população propensa ao consumo, incentivando a produção na economia,
todavia a politica dos preços mínimos é um mero regulador do mercado de trabalho.
Vimos que existem efeitos benéficos e prejudiciais inerentes à matéria, sendo os efeitos benéficos
relacionados com o rendimento do trabalho formal ou informal, transferências públicas que tem a
ver com as contas de previdência Social, Estado de bem-estar e o funcionalismo da própria
economia; por seu turno os efeitos negativos assentam sobre a ocupação, fundamentalmente no
desemprego o que tenciona a proliferação do mercado informal, também pode ocasionar o deficit
público dado que aumenta o gasto do governo e a inflação, já que o aumento do salário mínimo
condiciona o aumento da procura, como consequência eleva-se o nível geral do preço.
5. Recomendações:
A questão central, da política de salário mínimo é fundamentalmente para reduzir a incidência da
pobreza e em alterar a distribuição de renda a favor dos mais pobres, garantindo a protecção social
dos trabalhadores na medida em que vão auferir de salários capaz de garantir o bem-estar mínimo,
mas a sua implementação pode acarretar efeitos perversos na economia. Todavia:
No caso da variável renda, deve se ter em conta que a medida mais adequada não é o salário nem,
em particular, o salário-mínimo, mas sim a renda familiar per capita, isto é, a renda da família
dividida pelo número de familiares.
Para a fixação do salário mínimo, deve se ter em conta não só o nível de vida, mas também a
capacidade dos empregadores, para que não seja um desincentivo ao investimento.
António Víctor Pondo pg. 9
10. 6. Bibliografia:
Ministério de Trabalho 2001, Reflexões sobre os critérios de fixação e actualização do salário
mínimo,Maputo, Ministério do Trabalho;
AMARO, Meiriane Nunes (2003), Política de Salário Mínimo: Efectividade condicionantes e
Alterativos, Disponível na biblioteca Virtual do Senado Federal, in:
http://www2.senado.gov.br/bdsf/item/id/834#
http://www.portaldogoverno.gov.mz/noticias/governacao/nots_go_251_mai_08, Acesso em 02/02/2010
http://pdf.usaid.gov/pdf_docs/PNADH857.pdf, acesso em 02/02/2010
António Víctor Pondo pg. 10