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Contos & Encontros
Denis Albuqueruqe Página 1
Romance com Pimenta
O romantismo cinza surge imponente entre as nuvens. A noite estrelada se revela bela. Não demora muito, eles
chegam caminhando abraçados quase a confundir-se, o sorriso meigo expressa a felicidade daquele jovem casal.
Ela com andar delicado, enquanto o vento retira suavemente os cabelos que caem sobre seu ombro numa cascata
de ouro liquido, pedindo licença para seu pesco beijar, o vento suave arrepia lhe a nuca. Seu vestido rosa claro vem
marcar seu corpo, metricamente proporcional.
Ele é a mais pura expressão do nervosismo, rosto pelado, jovem ingênuo, altura mediana, cabelos negros e roupa
comum, calça jeans, camisa polo. Apenas mais um jovem conhecendo o mundo da ilusão, num dia é amor eterno
noutro é uma descarada traição.
Eles logo escolhem um lugar, eu me aproximo, fico á dois metros para ver cada detalhe, diferenciando da maioria
dos casais, Clarice a garota, é mais esperta que Miguel, o garoto. Ele parece não saber o que deve fazer, está muito
nervoso, certamente é virgem, um pouco velho para os padrões da sociedade hoje em dia. Clarice escolhe um lugar
que muito lembra uma cama de solteiro, é plano, porém estreito. Eles sentam, ela puxa assunto, ele responde
timidamente, algo sobre vestibular, aparentemente é o primeiro encontro, mas a julgar por Clarice, eles estão
prestes a escrever mais um segredo. Finalmente ele puxa assunto enquanto toca-lhe o rosto de forma muito afável:
- Adoro seus olhos, eles parecem um pedacinho do céu.
- Obrigada, adoro seu olhar, é como se você sondasse minha alma.
- Olhar pra você é mergulhar num mar de fascinação, na profunda emoção eu escuto bater meu coração.
- Você tem o dom de transformar o simples, numa bela poesia.
- Adoro poesia. Você gosta de poesia?
- Muito, principalmente as que você declama.
- E você gosta de histórias?
- Um pouco, por quê?
- Vamos escrever a mais linda de todas?
Agora Miguel toma o lugar que lhe é direito de conquistador, de cortejador. Clarice, perdendo a fala e encantada
com as palavras de Miguel, retribui-lhe com um beijo apaixonado, lento como se estivessem saboreando á mais
saborosa comida, a caricia toma seu lugar, o beijo vai ficando mais rápido a medida que as mãos se tocam, como se
estivessem reconhecendo um ao outro, num sincronismo jamais visto, é como se estivessem se beijando com as
mãos, ele toca-lhe as costas nuas, arrepiando lhe a epiderme, Clarice em resposta morde lhe os lábios
carinhosamente, ele beija lhe o pescoço deixando úmido e vez ou outra assopra lhe suavemente fazendo Clarice
gemer de prazer.
Contos & Encontros
Denis Albuqueruqe Página 2
Agora são dois jovens na idade de maior produção de hormônios, se contorcendo de excitação, como um vulcão
prestes a entrar em erupção. Clarice não tem mais o domínio de suas mãos, agora são elas guiadas pelo prazer a um
caminho atrevido, até encontrarem um cinto, assessório esse que agora é um tanto quanto odiado por ambos. Por
cima da calça mesmo, Clarice encontra com algo que de tão rígido, parece querer rasgar a calça, ela alisa
suavemente com suas mãos pequeninas. Miguel que estava beijando o pescoço de Clarice, agora desce lentamente,
na direção dos seios, tira lhe a alça do vestido, desnudando seu seio, que pequeno cabe na palma da mão, Miguel
acaricia suavemente, enquanto beija lhe a boca, suas línguas se contorcem no sincronismo que muito lembra
dançarinos de balé. Miguel agora beija lhe o pescoço, e em seguida o seio desnudo, sua língua faz movimentos
circulares no rosado mamilo de Clarice, que geme baixinho no frenesi de prazer, tentando tirar o cinto que ela passa
a odiar com todas as suas forças, Miguel resolve ajudar e facilmente abre o cinto acabando com a tortura de ambos.
Clarice começa abaixar o zíper lentamente. Eu posso sondar lhe os pensamentos, todos de natureza libidinosa, então
ela começa a acariciar por cima da cueca preta de Miguel, quando ela em um único movimento abaixa lhe a cueca e
começa a chover. Eu quase posso ver uma lagrima no canto do olho de Miguel, eles parecem não acreditar no que
está acontecendo, a frustação toma posse dos rostos do jovem casal, e certamente de ti caro(a) leitor(a).
Eu sou Petros do Cruzeiro, começou: Contos & Encontros.

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  • 2. Contos & Encontros Denis Albuqueruqe Página 2 Agora são dois jovens na idade de maior produção de hormônios, se contorcendo de excitação, como um vulcão prestes a entrar em erupção. Clarice não tem mais o domínio de suas mãos, agora são elas guiadas pelo prazer a um caminho atrevido, até encontrarem um cinto, assessório esse que agora é um tanto quanto odiado por ambos. Por cima da calça mesmo, Clarice encontra com algo que de tão rígido, parece querer rasgar a calça, ela alisa suavemente com suas mãos pequeninas. Miguel que estava beijando o pescoço de Clarice, agora desce lentamente, na direção dos seios, tira lhe a alça do vestido, desnudando seu seio, que pequeno cabe na palma da mão, Miguel acaricia suavemente, enquanto beija lhe a boca, suas línguas se contorcem no sincronismo que muito lembra dançarinos de balé. Miguel agora beija lhe o pescoço, e em seguida o seio desnudo, sua língua faz movimentos circulares no rosado mamilo de Clarice, que geme baixinho no frenesi de prazer, tentando tirar o cinto que ela passa a odiar com todas as suas forças, Miguel resolve ajudar e facilmente abre o cinto acabando com a tortura de ambos. Clarice começa abaixar o zíper lentamente. Eu posso sondar lhe os pensamentos, todos de natureza libidinosa, então ela começa a acariciar por cima da cueca preta de Miguel, quando ela em um único movimento abaixa lhe a cueca e começa a chover. Eu quase posso ver uma lagrima no canto do olho de Miguel, eles parecem não acreditar no que está acontecendo, a frustação toma posse dos rostos do jovem casal, e certamente de ti caro(a) leitor(a). Eu sou Petros do Cruzeiro, começou: Contos & Encontros.