1. Paulo Prot
Portfolio 2009

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grafico_prot@
yahoo.com.br
Apresentação >>
Aqui reuni trabalhos que
considero mais significa-
tivos dos que desenvolvi du-
rante o curso de Desenho
Industrial na Universidade
Federal do Espírito Santo.
Dentre eles estão trabalhos
acadêmicos ou não.
Existem também os trabal-
hos iniciados dentro de sala
de aula e levados além da
universidade, material de
pesquisa própria que con-
templam tipografia, dia-
gramação, identidade visual,
fotografia e experimentação
de formas e materiais.
PS: os trabalhos assinalados com um as-
terisco (*) foram produzidos no período de
estágio na Naipe Design.

4. Editorial

5. Quebra Cabeça
Projeto gráfico e dia-
gramação de miolo de livro.
Capa e ilustrações por Francisco Miranda - tooco.com.ar
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6. Desconstrução
Convites ficticios para ex-
posição desconstrutivista.
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7. A Confissão
Projeto gráfico, diagra-
mação e mala direta.
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8. Jornal Primeira Mão
Projeto gráfico e diagramação de jornal
experimental de jornalismo - Ufes.
das tardes ensolaradas a beira-mar nos fi- mais valioso. Fotos por Lilian Oliver
nais de semana. Foi nessa época que eu e o Durante todo o traje-
Élio Campos, filho do Xaxá, nos tornamos to que percorri por esta
grandes parceiros. Andávamos juntos pra vida a fora acumulei his-
cima e pra baixo e, sem falsa modéstia, tórias para contar. Até já
era difícil passar despercebido pelas ruas fui ator coadjuvante do
da cidade. Atraía os olhares masculinos e filme Lamarca estrelado
boa parte das mulheres desejava dar pelo por Paulo Betti. E ape-
menos uma voltinha comigo. sar dos duros aumentos
Élio me chamava carinhosamente de de combustível e das ad-
neném e me ajudava no que fosse preci- versidades que encontrei
so. Em troca, eu procurava andar na linha durante minha jornada,
e não dar muito trabalho. Ele era um par- posso dizer que saí vito-
ceiro e tanto, só tinha um problema que rioso. Talvez, as minhas
me perturbava quando saíamos juntos: o raízes alemãs tenham me
seu gosto musical brega. Os grandes no- ajudado a enfrentar essas
mes do rock nacional estavam no auge, situações e ter sucesso.
A vida através de um
Legião Urbana, Cazuza, Raul Seixas, Ti- Quanto às projeções
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tãs, e ele insistia em ouvir Perla e Agnaldo para o futuro, eu faço
pára-brisa
Timóteo. sem esquentar o motor.
Primeira Mão | Maio de 2008 |
Já na década de 90, me aproximei do fi- Lidero a lista dos carros
lho do Élio, o Antônio Rocha Neto. A sin- usados mais cobiçados do
tonia foi grande entre nós e não demorou mercado e no museu do
distâncias, rompendo frontei- da Jovem Guarda.
Por Anna Beatriz Brito, Joyce Meriguetti e Maria Elisa Almeida muito para formamos uma dupla insepa- automóvel tenho um lugar
ras. Certo dia, minhas preces
rável que perdura até os dias de hoje. Em garantido, mas não quero
Era fim da década de 60, liares. Meu pai, Antônio Rocha Mas o tempo passava, eu foram atendidas. Embalado
1997, quando fiz 30 anos, comemoramos me aposentar tão cedo.
quando nasci. Época contur- Filho, mais conhecido como continuava no mesmo lugar e por Wanderléia, Martinha,
juntos uma grande conquista: ganhei o di- Já tenho destino certo: a
bada no cenário político bra- Xaxá, era Policial Rodoviário a ditadura persistia controlan- Ronnie Von e pelo Rei, segui
reito de não ter que pagar mais o penoso Clara, filha do Antônio,
sileiro. A Ditadura Militar es- Federal e desde cedo me en- do nossas vidas. Enquanto boa viagem até o Espírito Santo e
IPVA. aguarda ansiosamente a
tava em pleno vigor, a tensão sinou o gosto pela estrada e parte da programação do rádio pude conhecer bem de perto
Ao contrário do que costuma aconte- maioridade chegar para
tomava conta de todo o país pela sensação de liberdade. se restringia às informações o mar. Em 1980, fui morar de-
cer, no meu caso, quanto mais o tempo herdar o membro mais
com a instauração do AI5, mas Até hoje relembro com sau- oficiais, eu preferia sintonizar finitivamente em Vitória com
passa, mais prestígio eu passo a ter. Atu- ilustre da família, um nato
economicamente as coisas pa- dades dos primeiros passeios as rádios piratas que tocavam minha família e, como legítimo
almente sou um quarentão, apelidado contador de histórias.
reciam deslanchar. que fizemos juntos pela nossa os grandes sucessos da época. mineiro, adorava circular pró-
de Vovomóvel e, ainda assim, desbanco Será que ela convidaria
Com as finanças equilibra- pacata cidadezinha de Caratin- “Meu carro é vermelho, não ximo ao calçadão para obser-
muitos garotões da nova geração. Não sei algum imortal da Acade-
das, chegou o momento pro- ga, em Minas Gerais. Naquela uso espelho pra me pentear”. var o movimento.
se o segredo está nas minhas curvas arre- mia Espírito-Santense de
pício de a família aumentar, época, eu sonhava em ser um Essa canção do Erasmo Car- Minha vida mudou. Cidade
dondadas ou no meu jeitinho espalhafato- Letras para dar uma vol-
assim fui desejado, planejado andarilho, sair pelo mundo los, eu me lembro bem, aliás, grande, trânsito intenso, baru-
so, o fato é que o tempo me deixa ainda tinha comigo?
e mimado por todos os fami- sem rumo e percorrer longas ainda sou fã de toda a turma lho, corre-corre diário, além
A História do 1946: Com o fim da 1965: Ano de lançamento 1972: O Fusca supera a 1986: A Volkswagen de- 2003: O Fusca já havia
Fusquinha
guerra, o Fusca volta a do Fusca com teto-so- marca do Ford Modelo T siste de fabricar o Fusca, parado de ser produzido
ser produzido, passa a ser lar, que ficou conhecido como o carro mais ven- alegando que era um na maioria dos países des-
exportado para os Esta- como “Cornowagen”, o dido do mundo. Foram modelo muito obsoleto, de a década de 80. Nesse
1934: Hitler encomenda dos Unidos e ganha uma que gerou trocadilhos fa- produzidas, até esse ano, apesar de ser o segundo ano é produzido o último
a execução do projeto legião de admiradores zendo com que o modelo mais de 15 milhões de carro mais vendido exemplar que foi enviado
do primeiro Fusca a RDA por sua simplicidade e fosse rejeitado. unidades. daquela época. para o museu da Volkswa-
(Associação de Fabri- resistência. gen em Wolfsburg.
cantes de Automóveis 1967: A Volkswagen 1975: O “Bizorrão” ou 1998: O New Beetle
Alemães). 1950: O Fusca começa a adotou um motor mais “Super-Fuscão” é lançado. (Fusca moderno), começa
ser vendido no Brasil. potente, o vidro traseiro a ser fabricado pela Volk- Atualmente, o Fusca ocupa o sexto
1939: Com o início da ficou maior e o aciona- 1979: As lanternas tra- swagen, no México, onde, lugar no ranking de carros usados
Guerra, a produção do 1959: Finalmente, o mento da seta foi para seiras passam a ser maio- por 5 anos conviveu com mais vendidos no mercado nacional,
Fusca é interrompida, primeiro Volkswagen a coluna de direção. res e são apelidadas de a linha de montagem arte- segundo dados da Federação Nacio-
após fabricação de poucas brasileiro é lançado, em- Também nessa época, o “Fafá”, em alusão aos sanal do Fusca tradicional. nal da Distribuição de Veículos Au-
unidades. bora parte das suas peças sistema elétrico de 6 volts grandes seios da cantora tomotores - Fenabrave.
ainda fosse importada. foi substituído pelo de 12 Fafá de Belém.
volts. Fonte: Wikipédia
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O SAGRADO
LIVRE-ARBíTRIO
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edição 112 . ano XIII . junho 2008
primeira Por Juliana Tinoco e Regina Trindade
MAO
Em 1959, Troy Perry é expulso do Midwest Bible College, uma escola batista de estudos
Jornal Experimental de Comunicação Social bíblicos, em Chicago, nos EUA, por ser homossexual. Nove anos depois ele institui, numa
reunião com doze pessoas, a criação da Fraternidade Universal das Igrejas das Comunida-
des Metropolitanas (FUICM), a fim de evidenciar que pessoas de diferentes orientações
sexuais podem ser cristãs.
Hoje, a Igreja das Comunidades Metropolitanas (ICM) conta com mais de sessenta mil
membros, com trezentas igrejas em vinte e nove países ao redor do mundo. Em uma
sociedade homofóbica e sexista, a ICM defende a inclusão de todas as pessoas no amor
Divino, principalmente as minorias sexuais: lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e tran-
sexuais; a comunidade LGBTT.
O discurso bíblico
A existência da ICM coloca em questão o discurso bíblico sobre a homos-
sexualidade. Embora não haja nenhuma menção aos termos referentes às não existia diferenciação de gê-
orientações sexuais, muitas interpretações definem como pecado e con- neros no texto hebraico, apenas
denam, inclusive com a morte, os homossexuais. No livro de Levítico, termos neutros. Acreditamos que
onde estão escritas as Leis sagradas, existe uma passagem que diz: “Quan- Deus criou a mulher pensando na
do também um homem se deitar com outro homem, como mulher, am- companhia e não necessariamente
bos fizeram abominação; certamente morrerão.(Lv 20:13).” na complementação de gêneros:
Questionado sobre o tema, Filipe Alves, líder pastoral interino da ICM em homem e mulher.”
Vitória, afirma que, apesar da aparente condenação bíblica, a sexualidade Na primeira audiência pública “Vi-
é um dom divino, concedido para ser vivido de forma plena, prazerosa tória sem homofobia”, ocorrida na
e responsável. “É preciso observar que os textos bíblicos não falam de Câmara Municipal de Vitória, a de-
homossexualidade, mas de comportamentos que ferem a dignidade hu- putada distrital do PT, Érica Kokay
mana. Jesus Cristo defendia o amor pelo próximo e nunca reprimiu ne- também discutiu sobre o assunto.
nhuma manifestação amorosa, seja Para ela, a grande resistência que
+
ela carinho, afeto ou ternura. En- existe contra a homossexualidade
tão por que as igrejas tradicionais é o fato de ela ser um movimen-
Bitpicture
vêem o homossexual como um to do “amor pelo amor”. “Que-
pecador, como alguém indigno?”. rem punir o beijo, embutir um
Filipe destaca, ainda, que a Bíblia sentimento de culpa nas diversas
também condena outros compor- formas de amar. A nossa socie-
O Sagrado Livre-arbítrio tamentos, como o uso de dois te-
cidos distintos na mesma roupa, a
dade restringe o homossexual ao
espaço físico de sua casa, sem que
ele possa manifestar sua vida, seu
Homossexualidade e Religião ingestão de mariscos e suínos e o
sentimento em público. Querem
plantio de duas culturas diferentes
p. 10 no mesmo solo, mas a maioria das
igrejas não aplica essas leis bíblicas.
que ele seja incompleto. A socie-
dade não tem o direito de dividir
as pessoas.”
“Por que então condenar apenas
os textos relacionados ao sexo?”,
Mídia e Futebol Significado Livros de diz. Receptividade
A Bíblia afirma também que so-
Opinião Capixaba dos sonhos auto-ajuda mente após o casamento entre e violência
um homem e uma mulher poderá
p.2 p.6 p. 12 p. 14 haver relações sexuais, com o ob- O culto da ICM é Ecumênico. A pri-
meira parte da celebração, quando
jetivo único da procriação. O sexo
pelo prazer é visto como um com- é feita a leitura dos Evangelhos e
portamento imoral. Entretanto, os o sermão, baseia-se na Liturgia
expediente. equipe 2008/1: Andréia Ruas, Anna Beatriz Brito, Catarina Carneiro, Cezelina Chagas, Cristina Santos, Daniel Vieira, Daniela discursos que defendem os direi- Evangélica. A Consagração e a Co-
tos da comunidade LGBTT buscam munhão, por sua vez, seguem os
Ramos, Danielle Ewald, Fabrício Batista Ferreira, Fernanda Oliveira, Frederico Goulart, Giselle Pereira, Helbert Paulino, Jirlan Biazatti, Joyce
legitimar a união entre pessoas do preceitos e dogmas Católicos. O
Meriguetti, Juliana Tinoco, Ludmylla Altoé, Marcos Alves, Maria Elisa Almeida, Monique Mansur, Natália Gadiolli, Paula Maria Silva, Paula tratamento dado à condução dos
mesmo sexo. O líder da ICM Vi-
Varejão, Rafael Mendonça, Regina Trindade, Susana Kohler, Stefânia Masotti, Thiago Lourenço, Thais Paoliello. professora orientadora: cultos deve-se à característica da
tória compartilha dessa opinião.
Eliana Marcolino. diagramação: Daniela Ramos, Juliana Tinoco e Paulo Prot . gráfica: GSA. tiragem: 1000 exemplares. o Primeira Mão é um “Nós acreditamos que Deus criou ICM: a receptividade de diferen-
jornal experimental do curso de Comunicação Social da Universidade Federal do Espírito Santo. Av. Fernando Ferrari s/n°, Goiabeiras,Vitória o ser humano para estar acompa- tes identidades. Filipe Alves atenta
- ES, Cep: 29060-900. Tel: (27) 4009 2603. email: jornalprimeiramao@googlegroups.com. Rev. Dr. Brent hawkes, ICM de Toronto, Canadá. nhado. Antes da criação de Eva, para o fato de que ninguém é obri-
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edição 111. ano XIII . Abril 2008
primeira
Jornal Experimental de Comunicação Social
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A vida atravésp.8
+ do Pára-brisa
O fusca e suas estórias
Cine escola É créu Alunos
Metrópolis p.6 neles! p.10 cotistas p. 12
Cinema e Educação no Cine Metrópolis Análise social da dança do Créu
A polêmica da reserva de vagas para
alunos do ensino público
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10. Learning Object
Objeto de ensino a diatân-
cia sobre Tipografia Digital.
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11. Identidade
Visual

12. Custom FC
Identidade visual para
grupo de lutheria de gaitas.
PC Store
Identidade visual para re-
vendedora de Sftwares*.
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13. Apressadinho
Identidade visual para mar-
ca de roupa infato-juvenil*.
Dera Bassi
Identidade visual para mar-
ca de moda jovem*.
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14. E-Box Mídia
Aplicações da identidade visual
em papelaria e telas de TV*.
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15. 15

16. Moda

17. Vidativa Jeans
Projeto gráfico e diagramação de
catálogo de moda, tratamento de
fotos e material promocional*.
17

18. Web

19. Vidativa Jeans
Desenvolvimento de Website pro-
mocional, coleção inverno 2009*.
19

20. Lei Básica Teen
Desenvolvimento de Website pro-
mocional, coleção inverno 2009*.
20

21. CCHN - Ufes
Desenvolvimento de página princi-
pal do portal do CCHN - Ufes*.
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22. 24