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Anos 50 e 60:
Expressão da
realidade do
Brasil




                “ Uma câmera
                  na mão e uma
                 idéia na cabeça”
“O CINE

Na
virada
dos anos 50 para
os anos 60, uma série
de jovens, vindo dos mais distin-
tos lugares, com as mais distintas forma-
ções, propunha uma nova maneira de fazer cinema
no Brasil. Não mais o cinema artificial e empolado dos
estúdios como a Vera Cruz, mas um cinema que
tomasse as ruas e fosse ao encontro da sociedade brasileira,
incorporando novas formas de linguagem e renovan-
do as questões estéticas e culturais do Brasil. Em 1960,
depois das primeiras exibições dos curtas-metragens
Arraial do Cabo, de Paulo Cezar Saraceni e Mário Carneiro, e
Aruanda, de Linduarte Noronha e Rucker Vie-
ira, o então jornalista Glauber Rocha escreveu
para o Suplemento Literário do Jornal do Brasil
saudando o nascimento de uma nova geração de cineastas.
Nasce aí a idéia do cinema novo, que
rápido       incorpora       jovens       jornalistas      e

                              1
EMA NOVO


                                           intelectuais
                                 com          sensibilidades
                           semelhantes.     Grupos       vão
             se     formando,       essencialmente        na
  Bahia,       num      ambiente      de       efervescência
  cultural capitaneado por Guido Araújo e Walter da
 Silveira. Os primeiros longas-metragens surgem na
 Bahia: A Grande Feira, de Roberto Pires, Bahia de Todos
 os Santos, de Trigueirinho Neto e Barravento, de Glauber
 Rocha, começam a trabalhar no sentido da inovação e do
 despojamento de linguagem, com ênfase na temática social.
 Mas é o Festival de Cannes de 1964 que vai garantir uma
 projeção maior ao movimento. Deus e o Diabo na Terra do
 Sol, de Glauber Rocha, e Vidas Secas ganham uma enorme
 acolhida por parte da imprensa européia e, mesmo sem
 ganhar     prêmios    oficiais,   se    transformam      na

                              2
sensação       do      Festival.
Os jornais brasileiros relatam
com efusividade a repercussão
dos filmes e saúdam Deus e o
Diabo na Terra do Sol como
o ápice do cinema brasileiro.
A       sociedade     brasileira
agora discute o Cinema Novo.




   “Não temos por isto
   maiores pontos de conta-
   to com o cinema mundi-
   al. O Cinema Novo é um
   projeto que se realiza na
   política da fome, e sofre,
   por isto mesmo, todas as
   fraquezas conseqüentes
   da     sua    existência.”
             Glauber Rocha

                           3
MANIFESTO DO CATARRO
O “Manisfesto do Catarro” foi literalmente, o último texto escrito por
Glauber Rocha. Escrito na cama do hospital em Lisboa, em intervalos
de consciência; a transcrição a seguir é parte deste manifesto, que fora
editado, em 28 de Agosto do ano de sua morte, na revista “Careta”,
ano LIII -2740 e enviado nominalmente ao editor Tarso de Castro.

 “ Glauber, Manisfesto -------------> CATARRO
 “ Kareta” libertação” Cahieur du Cinema” e etcs ------->
 Acabaram o velho jornalismo
 ---> o foto jornalismo----> Novela Jornalística --->
 Tudo que começou em 1900 desaparece em 1981.
 Ai vai, caro Tarzo, uma reportagem NOVA sôbre minha
 Pneumonia,TuberKuloze e Kanzer. Mas Kanzer não
 MATA.
 Kareta, com Raul Cortez na capa é genial, e devemos
 seguir por aí....Publique ao mundo meu diagnóstico
 FELIZ!!
 GLAUBER ----------------------------------------------------------------”

                                    [...]




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O Cinema Novo Brasil e a expressão da realidade do país nos anos 50 e 60

  • 1. nº01/2010 A revista que coleciona A revista que ideias coleciona ideias Glauber Rocha eque A revista o coleciona Cinema Novo Brasil eiro ideias Anos 50 e 60: Expressão da realidade do Brasil “ Uma câmera na mão e uma idéia na cabeça”
  • 2. “O CINE Na virada dos anos 50 para os anos 60, uma série de jovens, vindo dos mais distin- tos lugares, com as mais distintas forma- ções, propunha uma nova maneira de fazer cinema no Brasil. Não mais o cinema artificial e empolado dos estúdios como a Vera Cruz, mas um cinema que tomasse as ruas e fosse ao encontro da sociedade brasileira, incorporando novas formas de linguagem e renovan- do as questões estéticas e culturais do Brasil. Em 1960, depois das primeiras exibições dos curtas-metragens Arraial do Cabo, de Paulo Cezar Saraceni e Mário Carneiro, e Aruanda, de Linduarte Noronha e Rucker Vie- ira, o então jornalista Glauber Rocha escreveu para o Suplemento Literário do Jornal do Brasil saudando o nascimento de uma nova geração de cineastas. Nasce aí a idéia do cinema novo, que rápido incorpora jovens jornalistas e 1
  • 3. EMA NOVO intelectuais com sensibilidades semelhantes. Grupos vão se formando, essencialmente na Bahia, num ambiente de efervescência cultural capitaneado por Guido Araújo e Walter da Silveira. Os primeiros longas-metragens surgem na Bahia: A Grande Feira, de Roberto Pires, Bahia de Todos os Santos, de Trigueirinho Neto e Barravento, de Glauber Rocha, começam a trabalhar no sentido da inovação e do despojamento de linguagem, com ênfase na temática social. Mas é o Festival de Cannes de 1964 que vai garantir uma projeção maior ao movimento. Deus e o Diabo na Terra do Sol, de Glauber Rocha, e Vidas Secas ganham uma enorme acolhida por parte da imprensa européia e, mesmo sem ganhar prêmios oficiais, se transformam na 2
  • 4. sensação do Festival. Os jornais brasileiros relatam com efusividade a repercussão dos filmes e saúdam Deus e o Diabo na Terra do Sol como o ápice do cinema brasileiro. A sociedade brasileira agora discute o Cinema Novo. “Não temos por isto maiores pontos de conta- to com o cinema mundi- al. O Cinema Novo é um projeto que se realiza na política da fome, e sofre, por isto mesmo, todas as fraquezas conseqüentes da sua existência.” Glauber Rocha 3
  • 5. MANIFESTO DO CATARRO O “Manisfesto do Catarro” foi literalmente, o último texto escrito por Glauber Rocha. Escrito na cama do hospital em Lisboa, em intervalos de consciência; a transcrição a seguir é parte deste manifesto, que fora editado, em 28 de Agosto do ano de sua morte, na revista “Careta”, ano LIII -2740 e enviado nominalmente ao editor Tarso de Castro. “ Glauber, Manisfesto -------------> CATARRO “ Kareta” libertação” Cahieur du Cinema” e etcs -------> Acabaram o velho jornalismo ---> o foto jornalismo----> Novela Jornalística ---> Tudo que começou em 1900 desaparece em 1981. Ai vai, caro Tarzo, uma reportagem NOVA sôbre minha Pneumonia,TuberKuloze e Kanzer. Mas Kanzer não MATA. Kareta, com Raul Cortez na capa é genial, e devemos seguir por aí....Publique ao mundo meu diagnóstico FELIZ!! GLAUBER ----------------------------------------------------------------” [...] www.tempoglauber.com.br 4