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Realização:
Representatividade Negra
Este conteúdo está relacionado à BNCC!
• Competências Gerais:
7 – ARGUMENTAÇÃO
8 – AUTOCONHECIMENTO E AUTOCUIDADO
9 – EMPATIA E COOPERAÇÃO
10 – RESPONSABILIDADE E CIDADANIA
• Segmento:
ANOS INICIAIS E FINAIS DO ENSINO
FUNDAMENTAL
•
•
•
v
A proposta atua diretamente nas seguintes
competências específicas de Ciências Humanas
• Compreender a si e ao outro como
identidades diferentes, de forma a
exercitar o RESPEITO À DIFERENÇA
em uma sociedade plural e promover
os direitos humano.
• Interpretar e expressar
SENTIMENTOS, CRENÇAS E DÚVIDAS
com relação a si mesmo, aos outros e
às diferentes culturas.
Sabemos que para combater visões preconceituosas e
redutoras e fazer da escola um ambiente democrático e
equitativo é fundamental que as propostas educativas
escolares representem também as parcelas da sociedade
normalmente vítimas de exclusão, discriminação social e racial.
Cada um de nós, professores, ao incluir em
nossos planejamentos, atividades que
contemplem a diversidade, a inclusão e a justiça
social, favorecemos que os alunos construam as
bases de sua relação consigo e com o outro,
valorizando singularidades e diferenças.
v
Se você está consultando esse material, provavelmente compreende a
importância de garantirmos a representatividade negra dentro das propostas,
atividades e intervenções que acontecem na escola, não é mesmo?
Este documento tem como objetivo ser um apoio reflexivo para que você,
professora ou professor, elabore propostas adequadas ao seu grupo, a partir
das ideias e etapas elencadas. Não apresentamos aqui uma receita de bolo,
porque acreditamos que para promover o desenvolvimento integral,
devemos observar as condições específicas do grupo. Ninguém melhor do
que você para saber o que cabe propor à sua turma, não é mesmo?
Capítulo Nome do Capítulo
Aula
Como você é quem melhor conhece o seu grupo, essa consigna é
apenas uma sugestão, que pode ser adaptada à situação concreta que vive.
Representatividade Negra
Você pode iniciar a proposta
trazendo imagens pré-selecionadas
de artistas, cientistas, escritoras,
pesquisadoras etc. negras e negros. As
imagens podem ser impressas ou
apresentadas no computador, fica a seu
critério. No final deste planejamento,
separamos algumas imagens e
biografias, que você pode usar.
É importante que
você não conte de antemão
quem é a pessoa, apenas
proponha para o grupo:
“Vou apresentar algumas
imagens para vocês. Darei um
tempo para que imaginem
uma história para cada uma
dessas pessoas. O que elas
fizeram na vida, onde
nasceram, com o que
trabalharam... “
“Conversem com o
colega ao lado e
registrem, se acharem
necessário, o que
pensaram para cada
uma, apenas para que
não esqueçam. Ao
final, iremos
compartilhar o que
cada dupla pensou
com a turma toda”.
v
v
Formato alternativo: Também é possível distribuir uma imagem para
cada grupo, para que cada um pense a respeito da história de apenas uma
pessoa e, posteriormente, compartilhe com a turma. Esse formato pode
ser bem-vindo caso não se disponha de muito tempo para a atividade, por
exemplo.
Agrupamentos: Fica a seu critério decidir se a reflexão sobre as imagens
deve ser em individual, em dupla, em pequenos grupos ou na forma de
uma “chuva de ideias” coletiva (cada um vai falando o que pensa,
enquanto a imagem está no projetor).
Registro: Vale a pena definir com a turma como vai ser feito o registro por
escrito das ideias levantadas na atividade. Se a turma estiver em processo
de alfabetização, você pode ser o escriba ou organizar duplas construtivas.
Capítulo Nome do Capítulo
Aula Representatividade Negra
É possível que o grupo tenha um repertório aprofundado sobre a temática étnico-racial,
principalmente se forem crianças mais velhas, já nos anos finais do ensino fundamental.
Nesse caso, podemos nos surpreender com as elaborações e hipóteses que formulam
sobre a vida dessas pessoas, fugindo aos estereótipos e preconceitos enraizados na
sociedade. Essa seria uma linda surpresa, que nos permitira avançar um pouco mais na
discussão sobre a importância da representatividade negra. As próprias crianças,
possivelmente, trariam em suas falas a importância de se combater o racismo e a
discriminação racial.
Após a primeira
reflexão sobre as
imagens, é importante
ter uma roda de
conversa para
compartilhar ideias e
impressões. Veja
algumas antecipações
e possíveis
intervenções que você
pode fazer para
alimentar essa
conversa.
º –
Capítulo Nome do Capítulo
Aula
“Deve ser empregada doméstica... Ou a cozinheira”
“Esse deve ser pedreiro...”
Representatividade Negra
O mais provável, infelizmente, é que as crianças tragam uma visão estereotipada das pessoas negras, devido aos
impactos da formação sócio-histórica de nosso país na consciência coletiva e ao racismo ainda introjetado na
sociedade, ainda que não de forma deliberada. As falas mais comuns podem ser:
º –
É importante que você saiba conduzir a discussão sem desmerecer essas profissões, e tenha
consciência de que essas hipóteses têm a ver com o fato de que a maior parte da população
negra, mesmo após séculos da abolição, ainda está alocada nos postos de trabalho mais mal
remunerados e menos valorizados da sociedade.
Nesses momentos, vale perguntar: “por que vocês acham isso?” ou “explique melhor...?”
Será muito rico se surgirem visões divergentes e debates entre os estudantes da turma. Caberá a
você mediá-lo para que seja reflexivo e respeitoso. “Você ouviu o que o X disse? Ele está dizendo
que...”. “Seu colega está dizendo que... e você está dizendo que...
O que vocês acham, turma?”
v
v
Embora muitas pessoas negras - como as apresentadas
aqui - tenham conquistado merecido reconhecimento
social por seus feitos, é importante ressaltar que isso
também é fruto da batalha incessante do movimento
negro e de cada um.
Por isso, ainda que seja fundamental nos atentarmos à
representatividade negra, não podemos deixar que o
discurso do “mito da democracia racial” nos confunda.
É comum ouvirmos “os negros têm os mesmos direitos
que os brancos no nosso país, racismo é coisa do
passado, não existe mais...”. Os direitos formais são os
mesmos, mas será que na prática eles se efetivam da
mesma forma? Não é o que os dados de pesquisas
institucionais e científicas nos mostram.
v
v
Segundo pesquisa do IBGE realizada com
base no censo de 2018, o rendimento
médio mensal das pessoas ocupadas
brancas (R$ 2 796) foi 73,9% superior ao
das pretas ou pardas (R$ 1 608). Tal
diferença relativa corresponde a um
padrão que se repete, ano a ano, na série
histórica disponível, de acordo com o
órgão.
Fonte: IBGE
Capítulo Nome do Capítulo
Aula Representatividade Negra
Após a discussão, você pode trazer o
seguinte vídeo, inspirado no experimento de
Kenneth e Mamie Clark, como forma de
aprofundar as reflexões.
Outra possibilidade é esse outro vídeo,
relacionado ao mesmo experimento.
Vale abrir espaço para que os estudantes
compartilhem o que estão pensando após
assistirem ao vídeo, caso queiram: “Algo
mudou nas histórias que criaram sobre as
pessoas das fotos após assistirem ao vídeo? O
que mudou? O que estão pensando, agora?”
https://www.youtube.com/watch?v=kGqArTY4HW
I&t=184s
https://www.youtube.com/watch?v=CdoqqmNB9JE
Para ver os
vídeos, clique
no link abaixo
da imagem
Capítulo Nome do Capítulo
Aula Representatividade Negra
Após a discussão, é o momento de você compartilhar com a turma quem realmente são as pessoas
das imagens que trouxe. Há muitas possibilidades de encaminhamento. Aqui vão três:
Você pode contar o
nome da pessoa
correspondente a
cada foto e
comentar
brevemente sobre
quem é cada uma.
Parte para a
discussão a respeito
da importância da
representatividade
negra.
Você pode contar o nome da pessoa
e faz um breve comentário sobre
quem é, por exemplo: “Este é Jean
Michel Basquiat, artista norte-
americano”. Em seguida, divide a
turma em agrupamentos e pede
para que cada grupo pesquise (na
própria escola, ou como lição de
casa) sobre a pessoa escolhida (pelo
grupo, pelo professor, ou por meio
de sorteio). Depois, cada grupo deve
apresentar para a turma a “sua
pessoa”.
Você podem
contar sobre a
vida de uma das
pessoas
selecionadas de
forma mais
aprofundada e
combinar que
nas próximas
aulas estudarão
mais sobre as
outras.
v
v
Pode ser interessante fazer novas rodas de discussão
a respeito da importância da representatividade
negra, quais os limites e entraves que o modo de
organização da nossa sociedade coloca à conquista
da igualdade e sobre como podemos nos organizar
para mudar essa realidade.
Capítulo Nome do Capítulo
Aula
v
v
v
Representatividade Negra
A avaliação da atividade e das crianças
pode ser feita a partir da observação,
escuta e registros que você fez a
respeito da participação de cada
um/cada grupo nas discussões nos
agrupamentos e/ou coletiva, como
também a partir da pesquisa que cada
grupo fizer, no caso de o
encaminhamento ser por pesquisa de
cada pessoa por grupo.
Indicadores de avaliação:
• Participou das discussões,
argumentando, colocando seu ponto
de vista?
• Demonstrou atenção, ainda quando
não se colocou oralmente?
• Acolheu outros pontos de vista,
mesmo não concordando com eles?
• Mudou de opinião, quando essa
mudança se fazia coerente e adequada
aos valores de respeito e valorização
da diversidade?
• Demonstrou compreensão a respeito
da importância da representatividade
negra em nossa sociedade?
v
v
Livros:
• NASCIMENTO, Abdias do. O Genocídio do negro
brasileiro: Processo de um racismo mascarado. Ed.
Perspectiva.
• GOMES, Nilma Lino. O movimento negro educador:
Saberes construídos nas lutas por emancipação. Ed.
Vozes.
• ALMEIDA, Silvio. Racismo Estrutural. Ed. Jandaíra.
Vídeo:
Grada Kilomba – Conversa sobre Memórias da
Plantação
Obs.: Você pode escolher outras imagens, de pessoas com
que tenha maior familiaridade ou que ache mais
interessante para a sua turma.
Kiusam de Oliveira
Nascida em Santo André-SP, Kiusam Regina de Oliveira é Professora
da Universidade Federal no Espírito Santo. Possui Mestrado em
Psicologia e Doutorado em Educação pela Universidade de São
Paulo, sendo também Especialista em Educação Especial. Educadora
há vinte e cinco anos, com experiência desde a educação infantil até
o ensino superior. Arte-educadora, atuou como orientadora
pedagógica do projeto Geração XXI, o primeiro de Ação Afirmativa
do país. Foi Chefe de Educação Especial do município de Diadema-
SP de 2005 a 2008. Assessorou a implementação da Lei 10.639/03
em Diadema, de 2005 a 2016. Em 2010 e 2011, atuou como
assessora na Secretaria de Cultura de Diadema nos assuntos da
cultura voltada para as questões de gênero e raça, tendo como foco
a dança. Em 2013, assessorou a PMSP-DOT-P-Guaianases para a
implementação da lei 10.639/03 na região. Em 2010, representou o
Brasil no FESMAN – Festival Mundial de Artes Negras –, no Senegal.
É Iyalorixá. Integrante da ONG Olhares Cruzados. Artista multimídia
e coreógrafa, tem palestrado pelo Brasil sobre a temática das
relações étnico-raciais, focando em: candomblé e educação;
corporeidade afro-brasileira; danças afro-brasileiras e cultura; e Lei
10.639/03. Nessa linha, tem ministrado oficinas sobre Corporeidade
Poética, racismo e gênero. Criadora e diretora do programa de
rádio Povinho de Ketu – as africanidades brasileiras no
ar, transmitido por rádios públicas nacionais. Contadora de histórias
da mitologia afro-brasileira. Escritora.
Fonte: http://www.letras.ufmg.br/literafro/autoras/1055-kiusam-
de-oliveira
Seu Jorge(1970)
Seu Jorge nasceu em 1970 e cresceu em
uma favela em Belford Roxo, no estado do
Rio de Janeiro. Ele saiu de casa aos 19 anos
e morou nas ruas por um tempo, antes de
seu talento musical ser descoberto pelo
clarinetista Paulo Moura. Hoje, Seu Jorge é
considerado o responsável pela
popularização do samba-pop, e tendo
lançado álbuns aclamados pela crítica tanto
com a banda Farofa Carioca quanto em sua
carreira solo, Seu Jorge lista entre suas
influências musicais desde escolas de
samba até Stevie Wonder. Ele também já
fez colaborações com outros artistas
famosos, incluindo a cantora brasileira Ana
Carolina e o artista americano Beck.
Fonte:
https://togetherband.org/blogs/toget
herlive-br/fatos-sobre-seu-jorge/
Carolina Maria de Jesus (Sacramento, 14 de março de 1914
– São Paulo, 13 de fevereiro de 1977) foi uma escritora,
compositora e poetisa brasileira, mais conhecida por seu
livro Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada, publicado
em 1960.
Carolina de Jesus foi uma das primeiras escritoras negras
do Brasil e é considerada uma das mais importantes
escritoras do país. A autora viveu boa parte de sua vida
na favela do Canindé, na Zona Norte de São Paulo,
sustentando a si mesma e seus três filhos como catadora de
papéis. Em 1958, tem seu diário publicado sob o
nome Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada, com
auxílio do jornalista Audálio Dantas. O livro fez um enorme
sucesso e chegou a ser traduzido para catorze línguas.
Carolina de Jesus era também compositora, cantora e
poetisa. Sua obra e vida permanecem objetos de diversos
estudos, tanto no Brasil quanto no exterior.
Fonte:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Carolina_Maria_de_Jesus
Luís Gonzaga Pinto da Gama
(Salvador, 21 de junho de 1830 - São Paulo,
24 de agosto de 1882) foi
um advogado, abolicionista, orador, jornalist
a e escritor brasileiro e o Patrono
da Abolição da Escravidão do Brasil. Nascido
de mãe negra livre e pai branco, foi
feito escravo aos 10 anos, e permaneceu
analfabeto até os 17 anos de idade.
Conquistou judicialmente a própria
liberdade e passou a atuar na advocacia em
prol dos cativos, sendo já aos 29 anos autor
consagrado e considerado "o maior
abolicionista do Brasil".
Fonte:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lu%C3%ADs_G
ama
Sonia Guimarães foi a primeira mulher negra
professora no Instituto Tecnológico de
Aeronáutica (ITA) de São José dos Campos, que
tinha um número muito pequeno de mulheres
docentes. Ela entrou para a sala de aula do ITA
em 1993, quando as mulheres ainda não eram
aceitas no vestibular da instituição militar mais
tradicional do país, que apenas passou a
aceitar mulheres como alunas três anos após
sua entrada. Sonia decidiu pela Física em 1976,
quando saiu da escola pública para a
concorrida Universidade Federal de São Carlos
(UFSCar). A sala era composta por 50 alunos,
onde apenas cinco eram mulheres. É doutora
em semicondutores e mantenedora da
universidade Zumbi dos Palmares, trabalhando
em projetos que envolvem educação para
estudantes de áreas carentes e de frentes
feministas.
Fonte:
http://simaigualdaderacial.com.br/jantar/inde
x.php/member/sonia-guimaraes/
Simone Maia Evaristo
É bióloga e citotecnologista pela Universidade Federal do Rio de
Janeiro (UFRJ), Simone Maia é presidente da Associação Nacional de
Citotecnologia (Anacito). É a única brasileira no quadro de
membros ativo, como membro diretor da Academia Internacional
de Citologia (IAC).
Atualmente é supervisora na área de ensino técnico do Instituto
Nacional do Câncer (INCA) e sua missão tem sido divulgar o papel
do controle do câncer.
Possui graduação em CIÊNCIAS BIOLÓGICAS pela Universidade
Gama Filho (1990), Especialização em Citologia Clinica pela
UFRJ(2000) e Mestrado Profissional (UNIRIO). Presidente da
Associação Nacional de Citotecnologia (ANACITO), Fellow da
Academia Internacional de Citologia (IAC). Atualmente é Bióloga /
Citotecnologista atuando como docente do curso de formação
Técnica de nivel médio de Técnico em Citopatologia - INCA / EPSJV
(Fiocruz), docente em pós-graduação na área de Citologia Oncótica.
Experiência na área de Morfologia, com ênfase em Citopatologia,
atuando principalmente nos seguintes temas: citologia esfoliativa
ginecológica e geral.
Fontes:
https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files//media/docum
ent//rrc-25-entrevista-nao-e-apenas-uma-lamina-e-uma-vida.pdf
https://www.escavador.com/sobre/8945163/simone-maia-evaristo
Maria Madalena Correia do Nascimento,
conhecida como Lia de Itamaracá, é
dançarina, compositora e cantora de ciranda
brasileira, considerada a mais célebre
cirandeira do Brasil, foi titulada como
Patrimônio Vivo do estado de Pernambuco e
recebeu a medalha do Mérito Cultural do
Governo Federal. Nos últimos anos, Lia tem
participado de festivais e eventos que tratam
do repasse de sua sabedoria às novas
gerações. Em 2019, Lia recebeu o título de
Doutora Honoris Causa, pela Universidade
Federal de Pernambuco pelos serviços
prestados à cultura de Pernambuco e do
Brasil. Tendo sua importância reconhecida
internacionalmente, Lia foi denominada “Diva
da música negra” pelo The New York Times.
Possui 6,31 mil inscritos em seu canal no
Youtube.
Fonte:
http://simaigualdaderacial.com.br/premio20
20/?ex_team=lia-de-itamaraca
Milton Santos (Geógrafo brasileiro)
Nascido em 3 de maio de 1926, em Brocas de
Macaíba (BA), Santos formou-se em Direito pela
Universidade Federal da Bahia (UFBA) e fez
doutorado em Geografia pela Universidade de
Estrasburgo. Ele trabalhou como jornalista, redator e
professor.
Por causa do golpe militar em 1964, ele passou a ser
professor itinerante em diversos países e faculdades,
como a Paris-Sorbonne, na França e o MIT
(Massachusetts Institute of Technology). O geógrafo
retornou ao Brasil em 1977 e publicou o livro "Por
uma Geografia Nova" em 1978. Recebeu 20 títulos de
Doutor Honoris Causa e fundou laboratórios de
geografia em países da Europa, África e América.
Santos foi o primeiro brasileiro a ganhar o Prêmio
Vautrin Lud (considerado o Nobel da geografia).
Fonte: https://noticias.ufsc.br/2011/06/milton-
santos-tem-tributo-nesta-quinta/
Mammie Phipps Clark (1917 - 1983)
A psicóloga e ativista de direitos civis
foi a segunda pessoa afro-americana
a se tornar doutora pela Universidade
Columbia. Mammie provou como a
segregação racial prejudica as
crianças através do experimento
desenvolvido com seu marido e de
testes com lápis de cor. Mammie foi
diretora do Centro de Northside para
o Desenvolvimento Infantil entre os
anos 1946 e 1979, quando se
aposentou.
Fonte:
https://aaregistry.org/story/mamie-
clark-a-supporter-of-the-black-child/
v
Bell Hooks
Gloria Jean Watkins
(Hopkinsville, 25 de
setembro de 1952 —
Berea, 15 de dezembro de
2021), mais conhecida
pelo pseudônimo bell
hooks (escrito em
minúsculas), foi uma
autora, professora,
teórica feminista, artista e
ativista antirracista
estadunidense.
Fonte:
https://pt.wikipedia.org/
wiki/Bell_hooks
Jean-Michel Basquiat
(Nova Iorque, 22 de dezembro de 1960 -
Nova Iorque, 12 de agosto de 1988) foi
um artista americano.
Ganhou popularidade primeiro como um
grafiteiro na cidade onde nasceu e então
como neo-expressionista. As pinturas de
Basquiat ainda são influência para vários
artistas e costumam atingir preços altos
em leilões de arte.
Basquiat tinha ascendência porto-
riquenha por parte de mãe e haitiana por
parte de pai. Desde cedo mostrou uma
aptidão incomum para a arte e foi
influenciado pela mãe, Matilde, a
desenhar, pintar e a participar de
atividades relacionadas ao mundo
artístico.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Jean-
Michel_Basquiat
Capítulo Nome do Capítulo
Aula Diário de Aprendizagem: regulando sua própria aprendizagem
Essa proposta te convidou a
refletir sobre a representatividade
negra. Quer continuar esse
percurso de desenvolvimento,
agora com foco em você,
professor, professora? Que tal
aprofundar seus conhecimentos
sobre o tema da aula no percurso
corpo e cultura, da Jornada Corpo,
da Vivescer?
Colocar logo Vivescer e ícone da jornada
mente – percurso estratégias de
aprendizagem
Capítulo Nome do Capítulo
Aula Diário de Aprendizagem: regulando sua própria aprendizagem
(22) 981113620
v
Representatividade Negra
Representatividade Negra
Educação antirracista – equidade – diversidade –
representatividade negra – igualdade étnico racial - inclusão
Maio/2022
Flicr/Site Milton Santos/Creative Commons/aaregistry.org/ Revista
Fórum/Wikiart.org/mskiusam/letras.ufmg/simaigualdaderacial/citol
ogiabrasil
Vivescer / Instituto Península
Heloisa Morel (Diretora Executiva)
institutopeninsula.org.br
Vanderson Berbat
Ana Flávia Castanho
Eduardo Butter
Rita Galdino
Silvia Breim
Sirlene Alves
Verônica Fonseca
Realização:

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  • 3. Este conteúdo está relacionado à BNCC! • Competências Gerais: 7 – ARGUMENTAÇÃO 8 – AUTOCONHECIMENTO E AUTOCUIDADO 9 – EMPATIA E COOPERAÇÃO 10 – RESPONSABILIDADE E CIDADANIA • Segmento: ANOS INICIAIS E FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL • • •
  • 4. v A proposta atua diretamente nas seguintes competências específicas de Ciências Humanas • Compreender a si e ao outro como identidades diferentes, de forma a exercitar o RESPEITO À DIFERENÇA em uma sociedade plural e promover os direitos humano. • Interpretar e expressar SENTIMENTOS, CRENÇAS E DÚVIDAS com relação a si mesmo, aos outros e às diferentes culturas.
  • 5. Sabemos que para combater visões preconceituosas e redutoras e fazer da escola um ambiente democrático e equitativo é fundamental que as propostas educativas escolares representem também as parcelas da sociedade normalmente vítimas de exclusão, discriminação social e racial.
  • 6. Cada um de nós, professores, ao incluir em nossos planejamentos, atividades que contemplem a diversidade, a inclusão e a justiça social, favorecemos que os alunos construam as bases de sua relação consigo e com o outro, valorizando singularidades e diferenças.
  • 7. v Se você está consultando esse material, provavelmente compreende a importância de garantirmos a representatividade negra dentro das propostas, atividades e intervenções que acontecem na escola, não é mesmo? Este documento tem como objetivo ser um apoio reflexivo para que você, professora ou professor, elabore propostas adequadas ao seu grupo, a partir das ideias e etapas elencadas. Não apresentamos aqui uma receita de bolo, porque acreditamos que para promover o desenvolvimento integral, devemos observar as condições específicas do grupo. Ninguém melhor do que você para saber o que cabe propor à sua turma, não é mesmo?
  • 8. Capítulo Nome do Capítulo Aula Como você é quem melhor conhece o seu grupo, essa consigna é apenas uma sugestão, que pode ser adaptada à situação concreta que vive. Representatividade Negra Você pode iniciar a proposta trazendo imagens pré-selecionadas de artistas, cientistas, escritoras, pesquisadoras etc. negras e negros. As imagens podem ser impressas ou apresentadas no computador, fica a seu critério. No final deste planejamento, separamos algumas imagens e biografias, que você pode usar. É importante que você não conte de antemão quem é a pessoa, apenas proponha para o grupo: “Vou apresentar algumas imagens para vocês. Darei um tempo para que imaginem uma história para cada uma dessas pessoas. O que elas fizeram na vida, onde nasceram, com o que trabalharam... “ “Conversem com o colega ao lado e registrem, se acharem necessário, o que pensaram para cada uma, apenas para que não esqueçam. Ao final, iremos compartilhar o que cada dupla pensou com a turma toda”.
  • 9. v v Formato alternativo: Também é possível distribuir uma imagem para cada grupo, para que cada um pense a respeito da história de apenas uma pessoa e, posteriormente, compartilhe com a turma. Esse formato pode ser bem-vindo caso não se disponha de muito tempo para a atividade, por exemplo. Agrupamentos: Fica a seu critério decidir se a reflexão sobre as imagens deve ser em individual, em dupla, em pequenos grupos ou na forma de uma “chuva de ideias” coletiva (cada um vai falando o que pensa, enquanto a imagem está no projetor). Registro: Vale a pena definir com a turma como vai ser feito o registro por escrito das ideias levantadas na atividade. Se a turma estiver em processo de alfabetização, você pode ser o escriba ou organizar duplas construtivas.
  • 10. Capítulo Nome do Capítulo Aula Representatividade Negra É possível que o grupo tenha um repertório aprofundado sobre a temática étnico-racial, principalmente se forem crianças mais velhas, já nos anos finais do ensino fundamental. Nesse caso, podemos nos surpreender com as elaborações e hipóteses que formulam sobre a vida dessas pessoas, fugindo aos estereótipos e preconceitos enraizados na sociedade. Essa seria uma linda surpresa, que nos permitira avançar um pouco mais na discussão sobre a importância da representatividade negra. As próprias crianças, possivelmente, trariam em suas falas a importância de se combater o racismo e a discriminação racial. Após a primeira reflexão sobre as imagens, é importante ter uma roda de conversa para compartilhar ideias e impressões. Veja algumas antecipações e possíveis intervenções que você pode fazer para alimentar essa conversa. º –
  • 11. Capítulo Nome do Capítulo Aula “Deve ser empregada doméstica... Ou a cozinheira” “Esse deve ser pedreiro...” Representatividade Negra O mais provável, infelizmente, é que as crianças tragam uma visão estereotipada das pessoas negras, devido aos impactos da formação sócio-histórica de nosso país na consciência coletiva e ao racismo ainda introjetado na sociedade, ainda que não de forma deliberada. As falas mais comuns podem ser: º – É importante que você saiba conduzir a discussão sem desmerecer essas profissões, e tenha consciência de que essas hipóteses têm a ver com o fato de que a maior parte da população negra, mesmo após séculos da abolição, ainda está alocada nos postos de trabalho mais mal remunerados e menos valorizados da sociedade. Nesses momentos, vale perguntar: “por que vocês acham isso?” ou “explique melhor...?” Será muito rico se surgirem visões divergentes e debates entre os estudantes da turma. Caberá a você mediá-lo para que seja reflexivo e respeitoso. “Você ouviu o que o X disse? Ele está dizendo que...”. “Seu colega está dizendo que... e você está dizendo que... O que vocês acham, turma?”
  • 12. v v Embora muitas pessoas negras - como as apresentadas aqui - tenham conquistado merecido reconhecimento social por seus feitos, é importante ressaltar que isso também é fruto da batalha incessante do movimento negro e de cada um. Por isso, ainda que seja fundamental nos atentarmos à representatividade negra, não podemos deixar que o discurso do “mito da democracia racial” nos confunda. É comum ouvirmos “os negros têm os mesmos direitos que os brancos no nosso país, racismo é coisa do passado, não existe mais...”. Os direitos formais são os mesmos, mas será que na prática eles se efetivam da mesma forma? Não é o que os dados de pesquisas institucionais e científicas nos mostram.
  • 13. v v Segundo pesquisa do IBGE realizada com base no censo de 2018, o rendimento médio mensal das pessoas ocupadas brancas (R$ 2 796) foi 73,9% superior ao das pretas ou pardas (R$ 1 608). Tal diferença relativa corresponde a um padrão que se repete, ano a ano, na série histórica disponível, de acordo com o órgão. Fonte: IBGE
  • 14. Capítulo Nome do Capítulo Aula Representatividade Negra Após a discussão, você pode trazer o seguinte vídeo, inspirado no experimento de Kenneth e Mamie Clark, como forma de aprofundar as reflexões. Outra possibilidade é esse outro vídeo, relacionado ao mesmo experimento. Vale abrir espaço para que os estudantes compartilhem o que estão pensando após assistirem ao vídeo, caso queiram: “Algo mudou nas histórias que criaram sobre as pessoas das fotos após assistirem ao vídeo? O que mudou? O que estão pensando, agora?” https://www.youtube.com/watch?v=kGqArTY4HW I&t=184s https://www.youtube.com/watch?v=CdoqqmNB9JE Para ver os vídeos, clique no link abaixo da imagem
  • 15. Capítulo Nome do Capítulo Aula Representatividade Negra Após a discussão, é o momento de você compartilhar com a turma quem realmente são as pessoas das imagens que trouxe. Há muitas possibilidades de encaminhamento. Aqui vão três: Você pode contar o nome da pessoa correspondente a cada foto e comentar brevemente sobre quem é cada uma. Parte para a discussão a respeito da importância da representatividade negra. Você pode contar o nome da pessoa e faz um breve comentário sobre quem é, por exemplo: “Este é Jean Michel Basquiat, artista norte- americano”. Em seguida, divide a turma em agrupamentos e pede para que cada grupo pesquise (na própria escola, ou como lição de casa) sobre a pessoa escolhida (pelo grupo, pelo professor, ou por meio de sorteio). Depois, cada grupo deve apresentar para a turma a “sua pessoa”. Você podem contar sobre a vida de uma das pessoas selecionadas de forma mais aprofundada e combinar que nas próximas aulas estudarão mais sobre as outras.
  • 16. v v Pode ser interessante fazer novas rodas de discussão a respeito da importância da representatividade negra, quais os limites e entraves que o modo de organização da nossa sociedade coloca à conquista da igualdade e sobre como podemos nos organizar para mudar essa realidade.
  • 17. Capítulo Nome do Capítulo Aula v v v Representatividade Negra A avaliação da atividade e das crianças pode ser feita a partir da observação, escuta e registros que você fez a respeito da participação de cada um/cada grupo nas discussões nos agrupamentos e/ou coletiva, como também a partir da pesquisa que cada grupo fizer, no caso de o encaminhamento ser por pesquisa de cada pessoa por grupo. Indicadores de avaliação: • Participou das discussões, argumentando, colocando seu ponto de vista? • Demonstrou atenção, ainda quando não se colocou oralmente? • Acolheu outros pontos de vista, mesmo não concordando com eles? • Mudou de opinião, quando essa mudança se fazia coerente e adequada aos valores de respeito e valorização da diversidade? • Demonstrou compreensão a respeito da importância da representatividade negra em nossa sociedade?
  • 18. v v Livros: • NASCIMENTO, Abdias do. O Genocídio do negro brasileiro: Processo de um racismo mascarado. Ed. Perspectiva. • GOMES, Nilma Lino. O movimento negro educador: Saberes construídos nas lutas por emancipação. Ed. Vozes. • ALMEIDA, Silvio. Racismo Estrutural. Ed. Jandaíra. Vídeo: Grada Kilomba – Conversa sobre Memórias da Plantação
  • 19. Obs.: Você pode escolher outras imagens, de pessoas com que tenha maior familiaridade ou que ache mais interessante para a sua turma.
  • 20. Kiusam de Oliveira Nascida em Santo André-SP, Kiusam Regina de Oliveira é Professora da Universidade Federal no Espírito Santo. Possui Mestrado em Psicologia e Doutorado em Educação pela Universidade de São Paulo, sendo também Especialista em Educação Especial. Educadora há vinte e cinco anos, com experiência desde a educação infantil até o ensino superior. Arte-educadora, atuou como orientadora pedagógica do projeto Geração XXI, o primeiro de Ação Afirmativa do país. Foi Chefe de Educação Especial do município de Diadema- SP de 2005 a 2008. Assessorou a implementação da Lei 10.639/03 em Diadema, de 2005 a 2016. Em 2010 e 2011, atuou como assessora na Secretaria de Cultura de Diadema nos assuntos da cultura voltada para as questões de gênero e raça, tendo como foco a dança. Em 2013, assessorou a PMSP-DOT-P-Guaianases para a implementação da lei 10.639/03 na região. Em 2010, representou o Brasil no FESMAN – Festival Mundial de Artes Negras –, no Senegal. É Iyalorixá. Integrante da ONG Olhares Cruzados. Artista multimídia e coreógrafa, tem palestrado pelo Brasil sobre a temática das relações étnico-raciais, focando em: candomblé e educação; corporeidade afro-brasileira; danças afro-brasileiras e cultura; e Lei 10.639/03. Nessa linha, tem ministrado oficinas sobre Corporeidade Poética, racismo e gênero. Criadora e diretora do programa de rádio Povinho de Ketu – as africanidades brasileiras no ar, transmitido por rádios públicas nacionais. Contadora de histórias da mitologia afro-brasileira. Escritora. Fonte: http://www.letras.ufmg.br/literafro/autoras/1055-kiusam- de-oliveira
  • 21. Seu Jorge(1970) Seu Jorge nasceu em 1970 e cresceu em uma favela em Belford Roxo, no estado do Rio de Janeiro. Ele saiu de casa aos 19 anos e morou nas ruas por um tempo, antes de seu talento musical ser descoberto pelo clarinetista Paulo Moura. Hoje, Seu Jorge é considerado o responsável pela popularização do samba-pop, e tendo lançado álbuns aclamados pela crítica tanto com a banda Farofa Carioca quanto em sua carreira solo, Seu Jorge lista entre suas influências musicais desde escolas de samba até Stevie Wonder. Ele também já fez colaborações com outros artistas famosos, incluindo a cantora brasileira Ana Carolina e o artista americano Beck. Fonte: https://togetherband.org/blogs/toget herlive-br/fatos-sobre-seu-jorge/
  • 22. Carolina Maria de Jesus (Sacramento, 14 de março de 1914 – São Paulo, 13 de fevereiro de 1977) foi uma escritora, compositora e poetisa brasileira, mais conhecida por seu livro Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada, publicado em 1960. Carolina de Jesus foi uma das primeiras escritoras negras do Brasil e é considerada uma das mais importantes escritoras do país. A autora viveu boa parte de sua vida na favela do Canindé, na Zona Norte de São Paulo, sustentando a si mesma e seus três filhos como catadora de papéis. Em 1958, tem seu diário publicado sob o nome Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada, com auxílio do jornalista Audálio Dantas. O livro fez um enorme sucesso e chegou a ser traduzido para catorze línguas. Carolina de Jesus era também compositora, cantora e poetisa. Sua obra e vida permanecem objetos de diversos estudos, tanto no Brasil quanto no exterior. Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Carolina_Maria_de_Jesus
  • 23. Luís Gonzaga Pinto da Gama (Salvador, 21 de junho de 1830 - São Paulo, 24 de agosto de 1882) foi um advogado, abolicionista, orador, jornalist a e escritor brasileiro e o Patrono da Abolição da Escravidão do Brasil. Nascido de mãe negra livre e pai branco, foi feito escravo aos 10 anos, e permaneceu analfabeto até os 17 anos de idade. Conquistou judicialmente a própria liberdade e passou a atuar na advocacia em prol dos cativos, sendo já aos 29 anos autor consagrado e considerado "o maior abolicionista do Brasil". Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Lu%C3%ADs_G ama
  • 24. Sonia Guimarães foi a primeira mulher negra professora no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) de São José dos Campos, que tinha um número muito pequeno de mulheres docentes. Ela entrou para a sala de aula do ITA em 1993, quando as mulheres ainda não eram aceitas no vestibular da instituição militar mais tradicional do país, que apenas passou a aceitar mulheres como alunas três anos após sua entrada. Sonia decidiu pela Física em 1976, quando saiu da escola pública para a concorrida Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). A sala era composta por 50 alunos, onde apenas cinco eram mulheres. É doutora em semicondutores e mantenedora da universidade Zumbi dos Palmares, trabalhando em projetos que envolvem educação para estudantes de áreas carentes e de frentes feministas. Fonte: http://simaigualdaderacial.com.br/jantar/inde x.php/member/sonia-guimaraes/
  • 25. Simone Maia Evaristo É bióloga e citotecnologista pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Simone Maia é presidente da Associação Nacional de Citotecnologia (Anacito). É a única brasileira no quadro de membros ativo, como membro diretor da Academia Internacional de Citologia (IAC). Atualmente é supervisora na área de ensino técnico do Instituto Nacional do Câncer (INCA) e sua missão tem sido divulgar o papel do controle do câncer. Possui graduação em CIÊNCIAS BIOLÓGICAS pela Universidade Gama Filho (1990), Especialização em Citologia Clinica pela UFRJ(2000) e Mestrado Profissional (UNIRIO). Presidente da Associação Nacional de Citotecnologia (ANACITO), Fellow da Academia Internacional de Citologia (IAC). Atualmente é Bióloga / Citotecnologista atuando como docente do curso de formação Técnica de nivel médio de Técnico em Citopatologia - INCA / EPSJV (Fiocruz), docente em pós-graduação na área de Citologia Oncótica. Experiência na área de Morfologia, com ênfase em Citopatologia, atuando principalmente nos seguintes temas: citologia esfoliativa ginecológica e geral. Fontes: https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files//media/docum ent//rrc-25-entrevista-nao-e-apenas-uma-lamina-e-uma-vida.pdf https://www.escavador.com/sobre/8945163/simone-maia-evaristo
  • 26. Maria Madalena Correia do Nascimento, conhecida como Lia de Itamaracá, é dançarina, compositora e cantora de ciranda brasileira, considerada a mais célebre cirandeira do Brasil, foi titulada como Patrimônio Vivo do estado de Pernambuco e recebeu a medalha do Mérito Cultural do Governo Federal. Nos últimos anos, Lia tem participado de festivais e eventos que tratam do repasse de sua sabedoria às novas gerações. Em 2019, Lia recebeu o título de Doutora Honoris Causa, pela Universidade Federal de Pernambuco pelos serviços prestados à cultura de Pernambuco e do Brasil. Tendo sua importância reconhecida internacionalmente, Lia foi denominada “Diva da música negra” pelo The New York Times. Possui 6,31 mil inscritos em seu canal no Youtube. Fonte: http://simaigualdaderacial.com.br/premio20 20/?ex_team=lia-de-itamaraca
  • 27. Milton Santos (Geógrafo brasileiro) Nascido em 3 de maio de 1926, em Brocas de Macaíba (BA), Santos formou-se em Direito pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e fez doutorado em Geografia pela Universidade de Estrasburgo. Ele trabalhou como jornalista, redator e professor. Por causa do golpe militar em 1964, ele passou a ser professor itinerante em diversos países e faculdades, como a Paris-Sorbonne, na França e o MIT (Massachusetts Institute of Technology). O geógrafo retornou ao Brasil em 1977 e publicou o livro "Por uma Geografia Nova" em 1978. Recebeu 20 títulos de Doutor Honoris Causa e fundou laboratórios de geografia em países da Europa, África e América. Santos foi o primeiro brasileiro a ganhar o Prêmio Vautrin Lud (considerado o Nobel da geografia). Fonte: https://noticias.ufsc.br/2011/06/milton- santos-tem-tributo-nesta-quinta/
  • 28. Mammie Phipps Clark (1917 - 1983) A psicóloga e ativista de direitos civis foi a segunda pessoa afro-americana a se tornar doutora pela Universidade Columbia. Mammie provou como a segregação racial prejudica as crianças através do experimento desenvolvido com seu marido e de testes com lápis de cor. Mammie foi diretora do Centro de Northside para o Desenvolvimento Infantil entre os anos 1946 e 1979, quando se aposentou. Fonte: https://aaregistry.org/story/mamie- clark-a-supporter-of-the-black-child/ v
  • 29. Bell Hooks Gloria Jean Watkins (Hopkinsville, 25 de setembro de 1952 — Berea, 15 de dezembro de 2021), mais conhecida pelo pseudônimo bell hooks (escrito em minúsculas), foi uma autora, professora, teórica feminista, artista e ativista antirracista estadunidense. Fonte: https://pt.wikipedia.org/ wiki/Bell_hooks
  • 30. Jean-Michel Basquiat (Nova Iorque, 22 de dezembro de 1960 - Nova Iorque, 12 de agosto de 1988) foi um artista americano. Ganhou popularidade primeiro como um grafiteiro na cidade onde nasceu e então como neo-expressionista. As pinturas de Basquiat ainda são influência para vários artistas e costumam atingir preços altos em leilões de arte. Basquiat tinha ascendência porto- riquenha por parte de mãe e haitiana por parte de pai. Desde cedo mostrou uma aptidão incomum para a arte e foi influenciado pela mãe, Matilde, a desenhar, pintar e a participar de atividades relacionadas ao mundo artístico. Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Jean- Michel_Basquiat
  • 31. Capítulo Nome do Capítulo Aula Diário de Aprendizagem: regulando sua própria aprendizagem Essa proposta te convidou a refletir sobre a representatividade negra. Quer continuar esse percurso de desenvolvimento, agora com foco em você, professor, professora? Que tal aprofundar seus conhecimentos sobre o tema da aula no percurso corpo e cultura, da Jornada Corpo, da Vivescer? Colocar logo Vivescer e ícone da jornada mente – percurso estratégias de aprendizagem
  • 32. Capítulo Nome do Capítulo Aula Diário de Aprendizagem: regulando sua própria aprendizagem (22) 981113620
  • 33. v Representatividade Negra Representatividade Negra Educação antirracista – equidade – diversidade – representatividade negra – igualdade étnico racial - inclusão Maio/2022 Flicr/Site Milton Santos/Creative Commons/aaregistry.org/ Revista Fórum/Wikiart.org/mskiusam/letras.ufmg/simaigualdaderacial/citol ogiabrasil Vivescer / Instituto Península
  • 34. Heloisa Morel (Diretora Executiva) institutopeninsula.org.br Vanderson Berbat Ana Flávia Castanho Eduardo Butter Rita Galdino Silvia Breim Sirlene Alves Verônica Fonseca