1. A corrupção pode prejudicar seriamente o desempenho econômico de um país, afetando investimentos, crescimento, gastos governamentais e competitividade.
2. Este relatório estima o custo econômico da corrupção no Brasil e propõe medidas de combate, como reformas institucionais e econômicas para reduzir a percepção de impunidade.
3. A corrupção no Brasil tem um custo estimado de R$41,5 bilhões por ano, ou 1,38% do PIB, e poderia chegar
Nota do PP gaúcho em 23/02: "Nós progressistas gaúchos somos diferentes"Lucio Uberdan
Em 23 de fevereiro, o PP gaúcho divulgou nota comentado a investigação lava-jato e atacando o PP nacional. No documento o partido afirma que a instância estadual é diferente da nacional e que "o PP Gaúcho é oposição ao Governo Petista".
A direção afirma também que não é culpada pelos erros dos filiados, mas que "não nos precipitaremos em condená-los antes que fique evidenciada judicialmente suas responsabilidades".
Será que o PP/RS já previa o envolvimento de toda a sua bancada federal e não irá afastá-los?
Análise dos pré candidatos à presidência da república do brasilFernando Alcoforado
1) O documento analisa os principais pré-candidatos à presidência do Brasil nas eleições de 2018, incluindo Lula, Bolsonaro, Alckmin, Marina Silva e Ciro Gomes. 2) Discute as propostas, qualificações, investigações judiciais e níveis de rejeição de cada candidato. 3) Conclui que a maioria dos candidatos não apresenta soluções concretas para superar a crise econômica atual, como a convocação de uma Assembleia Constituinte.
O documento discute novas regras para declaração do Imposto de Renda em 2014, incluindo o início do prazo em 6 de março e fim da opção de declaração em disquete ou CD, devendo ser enviada somente pela internet. Também aborda os critérios para obrigatoriedade de declaração e lotes de restituição entre junho e dezembro.
O documento discute a carga tributária no Brasil. Aponta que a arrecadação tributária no Brasil é alta em comparação a outros países, porém os serviços públicos deveriam ser melhores dado o valor dos impostos. Também destaca que a complexidade e frequência de mudanças na legislação tributária prejudicam a competitividade das empresas brasileiras.
Sistemas fiscais da América Latina e do Caribe outro reflexo da desigualdadeOxfam Brasil
Os governos da América Latina e do Caribe utilizam mal os sistemas fiscais para investir de forma eficaz em programas de proteção social e de desenvolvimento para os seus cidadãos. Entretanto, as regras do jogo tributário favorecem as elites políticas e econômicas, deteriorando a democracia e dificultando ainda mais a redução da desigualdade.
Atualmente, a arrecadação tributária na América Latina e no Caribe é baixa em relação ao seu potencial e não corresponde às imensas necessidades sociais, que poderiam ser cobertas pelo investimento público dos Estados. A permissividade aos altos índices de sonegação e a fraude fiscal de empresas e multinacionais sobrecarregam a população de baixa renda e a classe média, fazendo com que as finanças públicas reflitam um modelo social e econômico inquietante que perpetua a concentração do poder e as discriminações.
Nesse relatório, a Oxfam analisa os obstáculos atuais para a existência de sistemas fiscais mais justos na América Latina e no Caribe e apresenta 10 recomendações para os governos levarem adiante reformas corajosas, que interrompam a influência das elites e instaurem políticas fiscais que ajudem a reduzir a desigualdade da região.
Propiedades petrofísicas de las rocas (grupo 2)Jimmy Grf
Este documento presenta información sobre las propiedades petrofísicas de las rocas, en particular la porosidad y la permeabilidad. Define la porosidad y describe su clasificación según la morfología de los poros y el tiempo de formación. Explica los factores que influyen en la porosidad de areniscas y carbonatos. Luego, detalla métodos para medir la porosidad en laboratorio y a través de registros de pozos. Finalmente, introduce el concepto de permeabilidad, factores que la afectan y la ley de Darcy.
Este documento apresenta as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil no Brasil. Ele define os objetivos, conceitos, princípios e orientações para a organização de propostas pedagógicas nas creches e pré-escolas, incluindo a concepção da Educação Infantil, organização de espaços, tempos e materiais, diversidade e articulação com o Ensino Fundamental.
O documento discute os princípios e práticas do construtivismo em educação. O construtivismo propõe que os alunos participem ativamente na construção do próprio conhecimento, ao invés de recebê-lo de forma passiva. As ideias construtivistas se baseiam nos estudos de Jean Piaget sobre o desenvolvimento cognitivo infantil e na teoria de Emilia Ferreiro sobre a alfabetização. O papel do professor é organizar atividades que estimulem os alunos a aprender de forma ativa e significativa.
Nota do PP gaúcho em 23/02: "Nós progressistas gaúchos somos diferentes"Lucio Uberdan
Em 23 de fevereiro, o PP gaúcho divulgou nota comentado a investigação lava-jato e atacando o PP nacional. No documento o partido afirma que a instância estadual é diferente da nacional e que "o PP Gaúcho é oposição ao Governo Petista".
A direção afirma também que não é culpada pelos erros dos filiados, mas que "não nos precipitaremos em condená-los antes que fique evidenciada judicialmente suas responsabilidades".
Será que o PP/RS já previa o envolvimento de toda a sua bancada federal e não irá afastá-los?
Análise dos pré candidatos à presidência da república do brasilFernando Alcoforado
1) O documento analisa os principais pré-candidatos à presidência do Brasil nas eleições de 2018, incluindo Lula, Bolsonaro, Alckmin, Marina Silva e Ciro Gomes. 2) Discute as propostas, qualificações, investigações judiciais e níveis de rejeição de cada candidato. 3) Conclui que a maioria dos candidatos não apresenta soluções concretas para superar a crise econômica atual, como a convocação de uma Assembleia Constituinte.
O documento discute novas regras para declaração do Imposto de Renda em 2014, incluindo o início do prazo em 6 de março e fim da opção de declaração em disquete ou CD, devendo ser enviada somente pela internet. Também aborda os critérios para obrigatoriedade de declaração e lotes de restituição entre junho e dezembro.
O documento discute a carga tributária no Brasil. Aponta que a arrecadação tributária no Brasil é alta em comparação a outros países, porém os serviços públicos deveriam ser melhores dado o valor dos impostos. Também destaca que a complexidade e frequência de mudanças na legislação tributária prejudicam a competitividade das empresas brasileiras.
Sistemas fiscais da América Latina e do Caribe outro reflexo da desigualdadeOxfam Brasil
Os governos da América Latina e do Caribe utilizam mal os sistemas fiscais para investir de forma eficaz em programas de proteção social e de desenvolvimento para os seus cidadãos. Entretanto, as regras do jogo tributário favorecem as elites políticas e econômicas, deteriorando a democracia e dificultando ainda mais a redução da desigualdade.
Atualmente, a arrecadação tributária na América Latina e no Caribe é baixa em relação ao seu potencial e não corresponde às imensas necessidades sociais, que poderiam ser cobertas pelo investimento público dos Estados. A permissividade aos altos índices de sonegação e a fraude fiscal de empresas e multinacionais sobrecarregam a população de baixa renda e a classe média, fazendo com que as finanças públicas reflitam um modelo social e econômico inquietante que perpetua a concentração do poder e as discriminações.
Nesse relatório, a Oxfam analisa os obstáculos atuais para a existência de sistemas fiscais mais justos na América Latina e no Caribe e apresenta 10 recomendações para os governos levarem adiante reformas corajosas, que interrompam a influência das elites e instaurem políticas fiscais que ajudem a reduzir a desigualdade da região.
Propiedades petrofísicas de las rocas (grupo 2)Jimmy Grf
Este documento presenta información sobre las propiedades petrofísicas de las rocas, en particular la porosidad y la permeabilidad. Define la porosidad y describe su clasificación según la morfología de los poros y el tiempo de formación. Explica los factores que influyen en la porosidad de areniscas y carbonatos. Luego, detalla métodos para medir la porosidad en laboratorio y a través de registros de pozos. Finalmente, introduce el concepto de permeabilidad, factores que la afectan y la ley de Darcy.
Este documento apresenta as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil no Brasil. Ele define os objetivos, conceitos, princípios e orientações para a organização de propostas pedagógicas nas creches e pré-escolas, incluindo a concepção da Educação Infantil, organização de espaços, tempos e materiais, diversidade e articulação com o Ensino Fundamental.
O documento discute os princípios e práticas do construtivismo em educação. O construtivismo propõe que os alunos participem ativamente na construção do próprio conhecimento, ao invés de recebê-lo de forma passiva. As ideias construtivistas se baseiam nos estudos de Jean Piaget sobre o desenvolvimento cognitivo infantil e na teoria de Emilia Ferreiro sobre a alfabetização. O papel do professor é organizar atividades que estimulem os alunos a aprender de forma ativa e significativa.
This document discusses various sampling methods used in research. It begins by defining a sample and explaining why sampling is used instead of surveying entire populations. The document then distinguishes between probability sampling methods, which assign a known probability of selection to each unit, and non-probability sampling methods, which do not. Specific probability methods covered include simple random sampling, systematic sampling, stratified sampling, cluster sampling, and multistage sampling. Non-probability methods discussed are convenience sampling and purposive sampling. Advantages and disadvantages of each approach are provided.
Este documento estabelece diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil no Brasil. Ele define conceitos-chave, princípios e objetivos para propostas pedagógicas nas creches e pré-escolas, visando garantir o desenvolvimento integral das crianças entre 0 e 5 anos. Além disso, orienta sobre a organização de espaços, tempos, materiais e práticas pedagógicas, de modo a assegurar a diversidade e a especificidade das crianças indígenas.
A importância da família para o processo da aprendizagem escolar por flávia...Psicanalista Santos
Este documento discute a importância da família no processo de aprendizagem escolar das crianças. Ele apresenta diferentes modelos de família que surgiram ao longo do tempo devido a transformações sociais. Também destaca como as mudanças na estrutura familiar influenciam o desenvolvimento infantil e a educação escolar, e como o orientador educacional pode ajudar a promover a parceria entre a família e a escola.
This exclusive Fiscal Cliff presentation is brought to you by Bloomberg Brief Economics. For more information please see last slide or visit www.bloombergbriefs.com
The document outlines the differences between Federalists and Anti-Federalists during the ratification of the US Constitution. Federalists supported the Constitution as it created a strong national government, while Anti-Federalists opposed it out of fear that the national government would have too much power and take away individual rights. The document provides a template to compare the views and stances of the two groups.
Este documento describe el sistema agroalimentario y sus componentes principales, incluyendo la producción primaria, la industria de procesamiento de alimentos, el comercio exterior, el transporte y la comercialización, y el consumo. También describe las cadenas agroalimentarias y cómo los alimentos pasan por numerosas etapas antes de llegar al consumidor, agregando valor a lo largo del camino. El objetivo principal del sistema es satisfacer las necesidades nutricionales de la población de manera sostenible mediante el suministro de alimentos
Teorias Psicopedagógicas do Ensino AprendizagemHebert Balieiro
O presente livro, organizado para atender uma necessidade pedagógica, procura mapear conceitos e autores na composição de uma epistemologia que desenha as perspectivas da relação ensino-aprendizagem.
Evaluación de Conformidad y Manual de Procedimientos sujetos a Reglamentación...Germán Lynch Navarro
La OMC es una organización que negocia acuerdos comerciales entre gobiernos y resuelve diferencias comerciales. Está compuesta por 159 países y se estableció en 1995 tras las negociaciones de la Ronda Uruguay para promover el comercio internacional a través de normas comerciales. El Ecuador se adhirió a la OMC en 1996 a través de un protocolo de adhesión.
Este documento establece la Ley 1014 de 2006 sobre el fomento a la cultura del emprendimiento en Colombia. Define términos clave como cultura, emprendedor, emprendimiento y empresarialidad. Establece los objetivos de promover el espíritu emprendedor en la educación, crear un marco jurídico e institucional para apoyar el emprendimiento, y vincular el sistema educativo con el productivo. También crea las Redes Nacional y Regional para el Emprendimiento para coordinar las entidades de apoyo a emprendedores.
Este documento apresenta um atlas de histologia médica desenvolvido para auxiliar estudantes de medicina da Universidade Católica de Pelotas (UCPel). O atlas contém imagens histológicas de vários tecidos e estruturas, com legendas explicativas. Foi desenvolvido para complementar o ensino presencial e facilitar o estudo dos alunos fora da sala de aula. O objetivo final é disponibilizar o atlas em formato digital para melhorar os métodos de ensino utilizando recursos tecnológicos.
Este documento estabelece as diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil no Brasil. Ele define os objetivos da educação infantil, conceitos-chave como educação infantil, criança e currículo, e princípios orientadores como a ética, política e estética. Além disso, descreve os componentes essenciais de uma proposta pedagógica para a educação infantil, incluindo organização de espaço, tempo e materiais, diversidade, crianças indígenas e do campo.
This document provides an overview of database systems and concepts. It defines key terms like data, information, database, database management system (DBMS), and discusses the advantages of database systems over file systems for storing and managing organizational data. It also covers database schemas and instances, different levels of data representation (physical, logical, view), and the importance of data independence between schemas for application flexibility. The goal of the document is to introduce foundational database concepts.
Este documento apresenta um resumo de um trabalho de conclusão de curso sobre contabilidade gerencial em microempresas. O documento discute as características das microempresas, sua evolução e importância econômica, além de apresentar dados sobre taxas de sobrevivência no Brasil e internacionalmente. Também aborda a evolução histórica da contabilidade e seu papel como ferramenta de gestão, destacando a contabilidade gerencial. Por fim, aponta a falta de uso da contabilidade pelas microempresas, dificultando análises para tomada de decisão
Otm normal médio organização e gestão da educação escolarFlávia Maria
Este documento apresenta as orientações teórico-metodológicas para o Curso Normal Médio no estado de Pernambuco, Brasil. Ele descreve os componentes curriculares do núcleo de formação em Organização e Gestão da Educação Escolar, incluindo Política Educacional e Organização do Sistema de Ensino, História da Educação, Psicologia I e II, Filosofia da Educação, Sociologia da Educação e outras disciplinas. Para cada componente, são detalhadas as ementas, objetivos
Gestão da Tecnologia da Informação - Atividade: Governança de TIAlessandro Almeida
Atividade realizada pelos alunos da turma SIN-NA8 (8º semestre de Sistemas de Informação – 1º semestre de 2013)
Tema da atividade: Modelos, certificações e “melhores práticas” para Governança de TI
Disciplina: Gestão da Tecnologia da Informação.
Avaliação da Maturidade em Gestão de Projetos nas Empresas Juniores do Brasil Felipe Guedes Pinheiro
Este documento é um trabalho de graduação apresentado à Universidade Federal de Pernambuco sobre a avaliação da maturidade em gestão de projetos nas empresas juniores do Brasil. O trabalho foi desenvolvido por David Emmanuel Souza Carneiro sob a orientação de Hermano Perrelli de Moura e co-orientação de José Gilson de Almeida Teixeira Filho.
El documento habla sobre el desempleo. Explica que el desempleo se define como la ausencia de empleo u ocupación para personas que están dispuestas y en condiciones de trabajar. También describe brevemente la historia del desempleo, los tipos de desempleo, las causas, efectos y formas de medir el desempleo.
Este documento presenta una guía de administración del riesgo para las entidades de la administración pública colombiana. Explica que la administración del riesgo es un componente del subsistema de control estratégico del Modelo Estándar de Control Interno adoptado por el país. Su objetivo es fortalecer la implementación de políticas de administración del riesgo para garantizar el cumplimiento de los objetivos institucionales. Además, presenta los conceptos clave, la metodología sugerida y los formatos requeridos para llevar a
La gestión de riesgos es un enfoque estructurado para manejar la incertidumbre asociada con amenazas a través de actividades humanas como la evaluación de riesgos, el desarrollo de estrategias para manejarlos y la mitigación de riesgos utilizando recursos gerenciales. La norma ISO 31000 propone principios, una estructura y un proceso para la gestión de riesgos que pueden adaptarse a las necesidades de cada organización. La gestión efectiva de riesgos es fundamental para lograr los objetivos de una organización.
Este documento presenta una monografía sobre la toma de decisiones en una empresa. Explica la importancia de tomar buenas decisiones para lograr los objetivos y metas de la organización. Describe los pasos del proceso de toma de decisiones, incluyendo la identificación del problema, los criterios para evaluar alternativas, y la selección de la mejor opción. El objetivo es orientar a las personas de negocios sobre cómo analizar y elegir las decisiones correctas para el éxito empresarial.
1. O documento discute os impactos negativos da corrupção no desenvolvimento socioeconômico do Brasil, como aumento das desigualdades sociais e redução dos investimentos em saúde, educação e infraestrutura.
2. É apontado que a corrupção custa ao Brasil R$69 bilhões por ano, o que poderia ser investido em melhorias nos serviços públicos.
3. Países com menor percepção de corrupção tendem a ter maior PIB per capita, enquanto a corrupção reduz a produtividade econ
1. O documento discute a prevenção e combate à corrupção no Brasil por meio de programas de compliance nas organizações.
2. É analisado o impacto econômico da corrupção e como programas de compliance, como códigos de ética e canais de denúncia, podem ajudar a mitigar riscos de fraude.
3. Dados de pesquisas mostram que a maioria das empresas sofreu fraudes nos últimos anos, causando prejuízos, e que compliance não elimina a fraude, mas sua ausência a fortalece.
This document discusses various sampling methods used in research. It begins by defining a sample and explaining why sampling is used instead of surveying entire populations. The document then distinguishes between probability sampling methods, which assign a known probability of selection to each unit, and non-probability sampling methods, which do not. Specific probability methods covered include simple random sampling, systematic sampling, stratified sampling, cluster sampling, and multistage sampling. Non-probability methods discussed are convenience sampling and purposive sampling. Advantages and disadvantages of each approach are provided.
Este documento estabelece diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil no Brasil. Ele define conceitos-chave, princípios e objetivos para propostas pedagógicas nas creches e pré-escolas, visando garantir o desenvolvimento integral das crianças entre 0 e 5 anos. Além disso, orienta sobre a organização de espaços, tempos, materiais e práticas pedagógicas, de modo a assegurar a diversidade e a especificidade das crianças indígenas.
A importância da família para o processo da aprendizagem escolar por flávia...Psicanalista Santos
Este documento discute a importância da família no processo de aprendizagem escolar das crianças. Ele apresenta diferentes modelos de família que surgiram ao longo do tempo devido a transformações sociais. Também destaca como as mudanças na estrutura familiar influenciam o desenvolvimento infantil e a educação escolar, e como o orientador educacional pode ajudar a promover a parceria entre a família e a escola.
This exclusive Fiscal Cliff presentation is brought to you by Bloomberg Brief Economics. For more information please see last slide or visit www.bloombergbriefs.com
The document outlines the differences between Federalists and Anti-Federalists during the ratification of the US Constitution. Federalists supported the Constitution as it created a strong national government, while Anti-Federalists opposed it out of fear that the national government would have too much power and take away individual rights. The document provides a template to compare the views and stances of the two groups.
Este documento describe el sistema agroalimentario y sus componentes principales, incluyendo la producción primaria, la industria de procesamiento de alimentos, el comercio exterior, el transporte y la comercialización, y el consumo. También describe las cadenas agroalimentarias y cómo los alimentos pasan por numerosas etapas antes de llegar al consumidor, agregando valor a lo largo del camino. El objetivo principal del sistema es satisfacer las necesidades nutricionales de la población de manera sostenible mediante el suministro de alimentos
Teorias Psicopedagógicas do Ensino AprendizagemHebert Balieiro
O presente livro, organizado para atender uma necessidade pedagógica, procura mapear conceitos e autores na composição de uma epistemologia que desenha as perspectivas da relação ensino-aprendizagem.
Evaluación de Conformidad y Manual de Procedimientos sujetos a Reglamentación...Germán Lynch Navarro
La OMC es una organización que negocia acuerdos comerciales entre gobiernos y resuelve diferencias comerciales. Está compuesta por 159 países y se estableció en 1995 tras las negociaciones de la Ronda Uruguay para promover el comercio internacional a través de normas comerciales. El Ecuador se adhirió a la OMC en 1996 a través de un protocolo de adhesión.
Este documento establece la Ley 1014 de 2006 sobre el fomento a la cultura del emprendimiento en Colombia. Define términos clave como cultura, emprendedor, emprendimiento y empresarialidad. Establece los objetivos de promover el espíritu emprendedor en la educación, crear un marco jurídico e institucional para apoyar el emprendimiento, y vincular el sistema educativo con el productivo. También crea las Redes Nacional y Regional para el Emprendimiento para coordinar las entidades de apoyo a emprendedores.
Este documento apresenta um atlas de histologia médica desenvolvido para auxiliar estudantes de medicina da Universidade Católica de Pelotas (UCPel). O atlas contém imagens histológicas de vários tecidos e estruturas, com legendas explicativas. Foi desenvolvido para complementar o ensino presencial e facilitar o estudo dos alunos fora da sala de aula. O objetivo final é disponibilizar o atlas em formato digital para melhorar os métodos de ensino utilizando recursos tecnológicos.
Este documento estabelece as diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil no Brasil. Ele define os objetivos da educação infantil, conceitos-chave como educação infantil, criança e currículo, e princípios orientadores como a ética, política e estética. Além disso, descreve os componentes essenciais de uma proposta pedagógica para a educação infantil, incluindo organização de espaço, tempo e materiais, diversidade, crianças indígenas e do campo.
This document provides an overview of database systems and concepts. It defines key terms like data, information, database, database management system (DBMS), and discusses the advantages of database systems over file systems for storing and managing organizational data. It also covers database schemas and instances, different levels of data representation (physical, logical, view), and the importance of data independence between schemas for application flexibility. The goal of the document is to introduce foundational database concepts.
Este documento apresenta um resumo de um trabalho de conclusão de curso sobre contabilidade gerencial em microempresas. O documento discute as características das microempresas, sua evolução e importância econômica, além de apresentar dados sobre taxas de sobrevivência no Brasil e internacionalmente. Também aborda a evolução histórica da contabilidade e seu papel como ferramenta de gestão, destacando a contabilidade gerencial. Por fim, aponta a falta de uso da contabilidade pelas microempresas, dificultando análises para tomada de decisão
Otm normal médio organização e gestão da educação escolarFlávia Maria
Este documento apresenta as orientações teórico-metodológicas para o Curso Normal Médio no estado de Pernambuco, Brasil. Ele descreve os componentes curriculares do núcleo de formação em Organização e Gestão da Educação Escolar, incluindo Política Educacional e Organização do Sistema de Ensino, História da Educação, Psicologia I e II, Filosofia da Educação, Sociologia da Educação e outras disciplinas. Para cada componente, são detalhadas as ementas, objetivos
Gestão da Tecnologia da Informação - Atividade: Governança de TIAlessandro Almeida
Atividade realizada pelos alunos da turma SIN-NA8 (8º semestre de Sistemas de Informação – 1º semestre de 2013)
Tema da atividade: Modelos, certificações e “melhores práticas” para Governança de TI
Disciplina: Gestão da Tecnologia da Informação.
Avaliação da Maturidade em Gestão de Projetos nas Empresas Juniores do Brasil Felipe Guedes Pinheiro
Este documento é um trabalho de graduação apresentado à Universidade Federal de Pernambuco sobre a avaliação da maturidade em gestão de projetos nas empresas juniores do Brasil. O trabalho foi desenvolvido por David Emmanuel Souza Carneiro sob a orientação de Hermano Perrelli de Moura e co-orientação de José Gilson de Almeida Teixeira Filho.
El documento habla sobre el desempleo. Explica que el desempleo se define como la ausencia de empleo u ocupación para personas que están dispuestas y en condiciones de trabajar. También describe brevemente la historia del desempleo, los tipos de desempleo, las causas, efectos y formas de medir el desempleo.
Este documento presenta una guía de administración del riesgo para las entidades de la administración pública colombiana. Explica que la administración del riesgo es un componente del subsistema de control estratégico del Modelo Estándar de Control Interno adoptado por el país. Su objetivo es fortalecer la implementación de políticas de administración del riesgo para garantizar el cumplimiento de los objetivos institucionales. Además, presenta los conceptos clave, la metodología sugerida y los formatos requeridos para llevar a
La gestión de riesgos es un enfoque estructurado para manejar la incertidumbre asociada con amenazas a través de actividades humanas como la evaluación de riesgos, el desarrollo de estrategias para manejarlos y la mitigación de riesgos utilizando recursos gerenciales. La norma ISO 31000 propone principios, una estructura y un proceso para la gestión de riesgos que pueden adaptarse a las necesidades de cada organización. La gestión efectiva de riesgos es fundamental para lograr los objetivos de una organización.
Este documento presenta una monografía sobre la toma de decisiones en una empresa. Explica la importancia de tomar buenas decisiones para lograr los objetivos y metas de la organización. Describe los pasos del proceso de toma de decisiones, incluyendo la identificación del problema, los criterios para evaluar alternativas, y la selección de la mejor opción. El objetivo es orientar a las personas de negocios sobre cómo analizar y elegir las decisiones correctas para el éxito empresarial.
1. O documento discute os impactos negativos da corrupção no desenvolvimento socioeconômico do Brasil, como aumento das desigualdades sociais e redução dos investimentos em saúde, educação e infraestrutura.
2. É apontado que a corrupção custa ao Brasil R$69 bilhões por ano, o que poderia ser investido em melhorias nos serviços públicos.
3. Países com menor percepção de corrupção tendem a ter maior PIB per capita, enquanto a corrupção reduz a produtividade econ
1. O documento discute a prevenção e combate à corrupção no Brasil por meio de programas de compliance nas organizações.
2. É analisado o impacto econômico da corrupção e como programas de compliance, como códigos de ética e canais de denúncia, podem ajudar a mitigar riscos de fraude.
3. Dados de pesquisas mostram que a maioria das empresas sofreu fraudes nos últimos anos, causando prejuízos, e que compliance não elimina a fraude, mas sua ausência a fortalece.
Compliance Anticorrupção: Atuação e Responsabilidades do ContabilistaMiguel Teixeira Filho
Apresentação das principais características da Lei Anticorrupção e do Programa de Compliance Anticorrupção, como estruturá-lo para atender as exigências da lei, bem como da importância da atuação do Contabilista na implantação e gestão do programa.
Na publicação, Pernambuco se destaca com iniciativa
pioneira da Sad-PE em que se baseia no mapeamento das competências e no dimensionamento da força de trabalho dos órgãos do Poder Executivo.
Corrupção na Administração Pública / PPTX da Conferência do Prof. Doutor Rui ...A. Rui Teixeira Santos
Este documento discute a corrupção na administração pública. Ele define corrupção e discute como é percebida pelo público. A corrupção custa à sociedade através da ineficiência e do empobrecimento. Vários fatores contribuem para a corrupção, incluindo incentivos inadequados, falta de accountability e cultura. Medidas como reforma administrativa, leis anti-corrupção e mudança cultural podem ajudar a limitar a corrupção.
Corrupção na Administração Pública, Prof. Doutor Rui Teixeira Santos (ISCPS, ...A. Rui Teixeira Santos
Este documento discute a corrupção na administração pública. Apresenta definições de corrupção e discute como ela é percebida pelo público. Também explora os custos econômicos da corrupção e formas de medi-la. Por fim, examina estratégias para limitar a corrupção, incluindo reformas administrativas e de políticas anticorrupção.
Apresentação do working paper feito a partir do meu trabalho de conclusão do curso de economia para o encontro de pesquisadores em economia catarinense. Trata-se de um estudo sobre como o ambiente institucional afeta o nível de corrupção ao redor do mundo. Além disso, também descreve como foi estimada uma fronteira de eficiência da utilização das instituições para a diminuição da corrupção
Este documento apresenta o Mapa Estratégico do Comércio para 2014-2020. Ele descreve a importância socioeconômica do setor comercial no Brasil e no estado do Rio de Janeiro, destacando que o setor responde por cerca de 30% do Valor Adicionado Bruto total e tem crescido acima da média do PIB nos últimos anos. O documento também traça objetivos e estratégias para fortalecer a competitividade do comércio nos próximos anos.
O documento discute a percepção da corrupção no Brasil de acordo com o índice de percepção da corrupção da Transparency International. O Brasil ficou classificado como o 64o país mais corrupto do mundo, com uma pontuação média de 3,8 em uma escala de 0 a 10. Problemas como tráfico de influência, burocracia excessiva que fomenta subornos, fraca fiscalização de subornos em negócios internacionais e falta de transparência no financiamento político contribuem para os altos níveis de corrupção no
Os custos tributários impactam o crescimento econômico?berbone
Este documento discute se os custos tributários impactam o crescimento econômico no Brasil entre 2000-2007. Analisa a evolução do PIB em comparação com a arrecadação tributária no período, e encontra que a carga tributária cresceu a uma taxa superior ao PIB, reduzindo a capacidade de investimento e, portanto, o crescimento econômico. Conclui que medidas são necessárias para reduzir gastos governamentais ineficientes e a pesada tributação que limita o desenvolvimento do país.
O documento discute a importância da excelência no atendimento público. Aborda tópicos como a necessidade de orientar a gestão pública para o cidadão e colocar a gestão a serviço do resultado; a importância da comunicação e do atendimento de qualidade; e os princípios éticos que devem reger a administração pública, como impessoalidade, legalidade e eficiência. Também destaca a importância do concurso público para garantir isonomia e mérito no serviço público.
O documento discute as dificuldades econômicas enfrentadas pelo setor industrial brasileiro em 2014, forçando as empresas a adotarem táticas defensivas em vez de investimentos. Aponta que os altos custos de produção no Brasil e a burocracia dificultam a competitividade, e defende que é necessário reduzir gastos públicos, simplificar regulamentos e estimular a economia para retomar o crescimento baseado em investimentos.
Revista excelencia em_gestao_por_um_brasil_mais_competitivoOscir Zancan
O documento discute os esforços para reduzir os custos sistêmicos no Brasil e aumentar a competitividade e produtividade das organizações e do país. Investimentos em infraestrutura, redução da carga tributária e melhoria da educação são apontados como necessários para tornar o Brasil mais competitivo. O documento também aborda seminários sobre riscos e oportunidades e entrevista com especialista sobre crescimento econômico.
Economia Política da Corrupção - Caso dos Estados Lusófonos, Rui Teixeira San...A. Rui Teixeira Santos
Este documento apresenta uma tese de doutoramento sobre a Economia Política da Corrupção nos Estados Lusófonos. A tese analisa a relação entre a corrupção e fatores econômicos como o PIB per capita nestes países, utilizando métodos econométricos. Inclui também um estudo de opinião sobre a percepção da corrupção em Portugal. A conclusão é que a corrupção reduz o potencial econômico e existe uma relação direta entre o PIB per capita e os níveis de corrupção medidos pelo Índice
Semelhante a Relatório - Corrupção: custos econômicos e propostas de combate (14)
De acordo com o documento:
1) A balança comercial brasileira registrou saldo positivo de US$ 38,5 bilhões de janeiro a outubro de 2016, influenciado pela queda de 22,7% nas importações.
2) De janeiro a outubro, o Brasil captou US$ 54,9 bilhões em investimentos estrangeiros diretos, valor similar ao mesmo período de 2015.
3) A Fiesp oferece serviços como emissão de Certificados de Origem online e o novo serviço de Ata Carnet, que permite
O informativo do DEREX de outubro de 2016 apresenta:
1) Análise do comércio exterior brasileiro e investimentos estrangeiros no país;
2) Detalhes sobre reuniões e eventos realizados com autoridades e representantes de outros países para discutir oportunidades de negócios;
3) Informações sobre serviços e eventos oferecidos pela Fiesp/DEREX para apoiar as empresas.
1) A Fiesp publicou um informativo sobre diversos assuntos relacionados a comércio exterior, como análises sobre balança comercial e investimentos do Brasil, serviços de certificação de origem, e reuniões e visitas realizadas pela Fiesp com autoridades e empresas estrangeiras.
2) A Fiesp irá oferecer o serviço de ATA Carnet a partir de outubro, que permite a exportação e importação temporária de bens livres de impostos de importação entre os 75 países signatários do regime.
3) A Fies
O documento apresenta dados sobre o nível de emprego no estado de São Paulo, com variações mensais e anuais. Em agosto de 2016, houve queda de 0,49% no emprego em relação ao mês anterior e de 7,91% na comparação anual. As maiores quedas ocorreram nos setores de produtos de borracha e plástico, produtos de metal e máquinas e equipamentos.
Brazilians are increasingly looking for convenient foods that save time in cooking while also being healthy options. Many consumers find that they have little time to cook at home due to busy lifestyles. There is demand for products that make cooking easier through streamlined preparation, ready-made meals, or meal kits. Snacking is also on the rise as traditional meal times decline. Many consumers are also trying to add more whole grains and proteins to their diets for health reasons like obesity, hypertension, and diabetes. Technologies like apps have potential to help consumers make healthier choices and track their eating.
O documento resume o 1o Encontro Latino Americano de Nozes e Castanhas, apresentando a empresa Mãe Terra. A empresa é a primeira marca brasileira de produtos naturais e orgânicos, fundada em 1979, com mais de 120 produtos que incluem cereais, biscoitos, snacks e a linha da Bela Gil. A Mãe Terra tem foco em sustentabilidade, pequenos agricultores e preços acessíveis.
1) O documento discute as pesquisas e desenvolvimentos da Embrapa sobre castanha-do-brasil, cajueiro e noz macadamia.
2) A Embrapa tem conduzido pesquisas sobre o cultivo e melhoramento genético dessas culturas para torná-las mais produtivas e sustentáveis.
3) Resultados incluem o desenvolvimento de variedades precoces de cajueiro com maior produtividade e sistemas agroflorestais para produção de castanha-do-brasil.
El documento describe la nuez de Brasil, incluyendo su diámetro de 10 a 15 cm, peso de 900 a 1800 gramos, ciclo de maduración de 14 meses, y alto contenido nutricional. Explica que los principales países de exportación son Estados Unidos, Inglaterra, Alemania y Países Bajos, y que exportar la nuez de Brasil fraccionada en contenedores puede generar hasta 250% más de utilidad que exportarla en contenedores convencionales.
O documento apresenta dados sobre o nível de emprego no estado de São Paulo entre 2006-2016, com destaque para o mês de julho de 2016. Houve queda de 0,26% no emprego em julho na comparação com junho, totalizando uma redução de 6.000 postos de trabalho. Os setores de Açúcar e Álcool e de Indústrias Restantes foram responsáveis por -878 e -5.122 postos de trabalho, respectivamente.
O informativo da Fiesp de julho de 2016 resume: 1) análises sobre o comércio exterior e investimentos no Brasil no primeiro semestre de 2016; 2) detalhes sobre seminários e reuniões realizados pela Fiesp sobre comércio exterior; 3) visitas recebidas por representantes de outros países.
O documento apresenta os resultados do Indicador de Nível de Atividade (INA) da indústria brasileira para o mês de junho de 2016, com variações percentuais e níveis de utilização da capacidade instalada para diferentes setores. Os dados mostram uma pequena queda de 0,1% na atividade industrial total em junho na comparação sem ajuste sazonal com maio.
O relatório apresenta os resultados do Sensor de julho de 2016, que mede as expectativas de empresários sobre seis indicadores econômicos. O Sensor Geral subiu ligeiramente, enquanto os indicadores de Mercado, Vendas e Investimento caíram ou permaneceram estáveis. O indicador de Estoque aumentou, sugerindo estoques abaixo do desejável.
O documento apresenta os resultados da Pesquisa de Nível de Emprego do Estado de São Paulo para o mês de junho de 2016. Os principais pontos são: a variação mensal do emprego foi de -0,73%, com destaque para as perdas nos setores de confecção e couros; regionalmente, o interior teve maior queda (-0,88%) que a Grande São Paulo (-0,50%).
O informativo da Fiesp de junho de 2016 destaca:
1) O monitoramento das sobretaxas equatorianas às importações pelo Derex e a manutenção de diálogo com associados sobre o assunto.
2) A análise do comércio exterior brasileiro em maio, com aumento nas exportações e queda nas importações.
3) O aumento de investimentos estrangeiros diretos no Brasil no primeiro quintil, puxado por empréstimos entre empresas.
O relatório apresenta os resultados do Sensor de Junho/2016, que mede as expectativas de empresários sobre seis indicadores econômicos. Os indicadores tiveram leve aumento em relação a maio, com destaque para vendas e emprego. A série histórica mostra que os indicadores variaram positivamente nos últimos 24 meses.
O documento apresenta os resultados do Indicador de Nível de Atividade (INA) da indústria brasileira para o mês de maio de 2016, com dados revisados. O INA total teve variação de 0,1% em relação a março, enquanto o INA de Produtos Químicos cresceu 1,5% e o de Produtos Farmacêuticos caiu 0,9% no mesmo período. O documento também contém dados sobre horas trabalhadas, salários, vendas e nível de utilização da capacidade instalada para vários
O informativo da Derex de maio de 2016 apresenta: 1) análises sobre o comércio exterior e investimentos brasileiros; 2) novos serviços da Derex relacionados à certificação de origem e uso de dados aduaneiros; 3) eventos e visitas internacionais realizados pela Fiesp para promover negócios.
O relatório apresenta os resultados da Pesquisa de Nível de Emprego do Estado de São Paulo em maio de 2016. Houve queda de 0,33% no emprego em relação a abril, com redução de 7.500 vagas. O setor de Açúcar e Álcool apresentou aumento de 1.083 vagas, enquanto o restante da indústria teve queda de 8.583 vagas.
O documento apresenta os resultados do Indicador de Nível de Atividade (INA) da indústria brasileira para o mês de abril de 2016. Os dados mostram que o INA total da indústria caiu 1,1% em relação a fevereiro, enquanto o INA dos setores têxtil e automotivo tiveram fortes quedas. Já o setor de celulose, papel e produtos de papel teve alta de 2,5% no mês.
O relatório apresenta os resultados do Sensor de Maio/2016, que mede as expectativas de empresários sobre seis indicadores: Sensor Geral, Mercado, Vendas, Estoque, Emprego e Investimento. Em Maio, houve queda nos indicadores Sensor Geral, Mercado e Estoque na comparação com Abril. As séries históricas mostram variações nos indicadores ao longo dos últimos anos.
Mais de Fiesp Federação das Indústrias do Estado de SP (20)
Relatório - Corrupção: custos econômicos e propostas de combate
1. DECOMTEC
Área de Competitividade
Relatório
Corrupção: custos econômicos
e propostas de combate
Equipe Técnica
Março de 2010
2. PRESIDENTE
Paulo Skaf
DECOMTEC
DIRETOR TITULAR
José Ricardo Roriz Coelho
DIRETOR TITULAR ADJUNTO
Pierangelo Rossetti
DIRETORIA
Airton Caetano
Almir Daier Abdalla
André Luis Romi
Carlos William de Macedo Ferreira
Cássio Jordão Motta Vecchiatti
Christina Veronika Stein
Cláudio Grineberg
Cláudio José de Góes
Cláudio Sidnei Moura
Cristiano Veneri Freitas Miano (Representante do CJE)
Denis Perez Martins
Dimas de Melo Pimenta III
Donizete Duarte da Silva
Eduardo Berkovitz Ferreira
Eduardo Camillo Pachikoski
Elias Miguel Haddad
Eustáquio de Freitas Guimarães
Fernando Bueno
Francisco Florindo Sanz Esteban
Francisco Xavier Lopes Zapata
Jayme Marques Filho
João Luiz Fedricci
Jorge Eduardo Suplicy Funaro
Lino Goss Neto
Luiz Carlos Tripodo
Manoel Canosa Miguez
Marcelo Gebara Stephano (Representante do CJE)
Marcelo José Medela
Mario William Esper
Nelson Luis de Carvalho Freire
Newton Cyrano Scartezini
Octaviano Raymundo Carmargo Silva
Olívio Manuel de Souza Ávila
Rafael Cervone Netto
Robert William Velásquez Salvador (Representante do CJE)
Roberto Musto
Ronaldo da Rocha
Stefano de Angelis
Walter Bartels
3. EQUIPE TÉCNICA – Departamento de Competitividade e Tecnologia.
GERENTE
Renato Corona Fernandes
EQUIPE TÉCNICA
Albino Fernando Colantuono
André Kalup Vasconcelos
Célia Regina Murad
Daniela Carla Decaro Schettini
Egídio Zardo Junior
Fúlvia Hessel Escudeiro
Guilherme Riccioppo Magacho
José Leandro de Resende Fernandes
Juliana de Souza
Paulo Henrique Rangel Teixeira
Paulo Sergio Pereira da Rocha
Pedro Guerra Duval Kobler Corrêa
Roberta Cristina Possmai
Silas Lozano Paz
ESTAGIÁRIOS
Michelle Cristine Bertolini
APOIO
Maria Cristina Bhering Monteiro Flores
Mauricio Oliveira Medeiros
4. Apresentação
A corrupção pode prejudicar seriamente o desempenho econômico de um país, na medida
em que afeta as decisões de investimentos, limita o crescimento econômico, altera a
composição dos gastos governamentais, causa distorções na concorrência, abala a
legitimidade dos governos e a confiança no Estado. Embora o Brasil tenha reduzido a
corrupção percebida entre 2008 e 2009, o país ainda apresenta um índice bastante elevado:
de 180 países, o Brasil ocupou, em 2009, a 75ª colocação no ranking de corrupção
percebida elaborado pela ONG Transparência Internacional.
Observa-se que países com maior efetividade do governo e maior eficácia das leis,
relacionam-se com menores níveis de corrupção percebida do país. Elevada burocracia e a
fragilidade das instituições reduzem a eficiência da administração pública brasileira, o que,
aliado à baixa eficiência do Sistema Judiciário, refletem o fraco desempenho institucional do
Brasil e resultam em baixos índices de governança, compatíveis com o nosso nível de
corrupção percebida. Também não é possível descartar que níveis mais elevados de
corrupção percebida estão associados a maior risco do país. Além de prejudicar a
estabilidade do ambiente de negócios, ao reduzir a atratividade do investimento produtivo, a
corrupção gera consequências negativas sobre o nível do PIB per capita, índices sociais de
desenvolvimento como o IDH, a competitividade e o potencial de crescimento da economia.
Considerando o impacto negativo da corrupção sobre o país, o tema revela-se importante e
justifica o objetivo deste trabalho, que é obter uma estimativa do custo econômico da
corrupção no Brasil e propor uma agenda com medidas de combate à corrupção. O custo da
corrupção representa todo o montante de recursos que deixa de ser aplicado no país (seja
em atividades produtivas, saúde, educação, tecnologia etc.) porque é desviado para o
pagamento das práticas corruptas. Quanto maior a omissão no controle da corrupção, maior
é a quantidade de recursos desviados das atividades produtivas e, portanto, maior é o custo
da corrupção, pois são recursos que não se transformam em crescimento do país.
As perdas econômicas e sociais do Brasil com a corrupção foram estimadas considerando
um nível de corrupção percebida no país igual à média de uma cesta de países
Selecionados. Se o Brasil possuísse um nível de percepção da corrupção igual a média
desses países de 7,45, o produto per capita do país passaria de US$ 7.954 a US$ 9.184, ou
seja, um aumento de 15,5% na média do período 1990-2008 (equivalente a 1,36% ao ano).
Isto corresponde a um custo médio anual da corrupção estimado em R$ 41,5 bilhões,
correspondendo a 1,38% do PIB (valores de 2008). Se o controle da corrupção fosse ainda
mais rigoroso, estima-se que todos os recursos liberados da corrupção para as atividades
5. produtivas (isto é, o custo médio anual da corrupção) chegue a R$ 69,1 bilhões (valores de
2008), correspondentes 2,3% do PIB. No entanto, este valor corresponde a um referencial
teórico, em que se considera um nível de percepção da corrupção tendendo a zero,
condição que não foi observada por nenhum país até então.
O custo extremamente elevado da corrupção no Brasil prejudica o aumento da renda per
capita, o crescimento e a competitividade do país, compromete a possibilidade de oferecer à
população melhores condições econômicas e de bem estar social e às empresas melhores
condições de infraestrutura e um ambiente de negócios mais estável. As ações
anticorrupção no Brasil devem ser focadas em duas questões principais: na criação e
fortalecimento dos mecanismos de prevenção, monitoramento e controle da corrupção na
administração pública e na redução da percepção de impunidade, por meio de uma justiça
mais rápida e eficiente, de modo a induzir a mudança do comportamento oportunista. De
modo geral, é preciso aumentar a eficiência e intensificar o combate à corrupção no país,
que deve ocorrer de forma permanente, com punições severas e imediatas.
A agenda de proposta anticorrupção para o Brasil considera reformas institucionais e
econômicas. Dentre as institucionais, destacamos a reforma política, em que é necessário
reavaliar a questão da representatividade e o financiamento das campanhas eleitorais, a
reforma judiciária, na qual é imprescindível a adoção de medidas que reduzam a percepção
de impunidade e a reforma administrativa com o objetivo de reduzir o poder discricionário do
Executivo. Dentre as reformas econômicas, destacamos a reforma fiscal, buscando
aumentar o controle sobre os processos licitatórios e os gastos públicos, a reforma do
sistema tributário, a fim de torná-lo mais simples e transparente e a reforma
microeconômica, visando fortalecer a independência e autonomia das agências reguladoras.
6. Sumário
1. Introdução............................................................................................................... 7
2. Custos Econômicos da Corrupção ....................................................................... 15
3. Corrupção e Crescimento Econômico - Evidências.............................................. 20
4. Corrupção e Crescimento Econômico –Estimativas............................................. 22
5. Custo da Corrupção – Quais são as perdas para o Brasil?.................................. 27
6. Propostas de Combate à Corrupção .................................................................... 30
7. Referências .......................................................................................................... 33
7. 1. Introdução
O combate à corrupção é o segundo problema que mais mereceria a atenção dos brasileiros
a partir de 2008, sendo superado apenas pelos problemas de segurança pública, de acordo
com a pesquisa realizada pelo IBOPE em 2007. Conforme o estudo da organização não
governamental Transparência Brasil em 2003, no setor privado, a corrupção é o segundo
maior obstáculo ao desenvolvimento empresarial, sendo superada apenas pela elevada
carga tributária1.
A corrupção pode prejudicar seriamente o desempenho econômico de um país.
Entre uma série de problemas, a corrupção afeta as decisões de investimentos,
limita o crescimento econômico, altera a composição dos gastos
governamentais, causa distorções na concorrência, abala a legitimidade dos
governos e a confiança no Estado. Por meio desses fatores, a corrupção
compromete a competitividade do país, na medida em que aumenta o custo do
investimento produtivo e prejudica a estabilidade do ambiente de negócios.
Dada a preocupação dos brasileiros com a corrupção e considerando seu impacto negativo
sobre o país, o tema revela-se importante e justifica o objetivo deste trabalho, que é obter
uma estimativa do custo econômico da corrupção no Brasil e propor uma agenda com
medidas de combate à corrupção a fim de destravar um dos empecilhos ao crescimento
econômico nacional. Vale ressaltar que, apesar deste trabalho utilizar um índice de
percepção da corrupção para estimar seu custo, observamos que, mesmo assim, os
resultados aqui encontrados são compatíveis com estimações realizadas a partir dos valores
levantados pela ONG Transparência Brasil (2003), que não utilizam princípios subjetivos.
Além disso, o nível de corrupção percebida do Brasil é consistente com a relação observada
com o PIB per capita e IDH do país, valores baseados em dados estritamente quantitativos.
O termo corrupção comporta algumas definições. Segundo o Banco Mundial e Nye (1967), a
corrupção é um desvio dos deveres associados a um cargo público para o benefício privado.
Mas este conceito pode ser estendido para englobar o benefício a partidos políticos,
familiares e classes. Estudos realizados têm identificado um conjunto de causas que geram
ou podem gerar a corrupção (MAURO, 1997 e RAMALHO, 2006):
1
Os demais fatores são sistema judicial inadequado, má distribuição de renda, métodos inadequados de coleta de impostos,
leis e regulamentos trabalhistas, burocracia para o comércio externo, serviços públicos e infraestrutura inadequados, falta de
planejamento governamental, criminalidade e violência, sistema educacional deficiente, regulamentos de licitações públicas,
baixa qualificação profissional e excesso de eleições. A pesquisa foi divulgada em Abramo, 2004.
7
8. • Elevado poder discricionário. Em termos mais gerais, qualquer política com
elevado poder discricionário cria oportunidades para práticas corruptas. São
exemplos deste grupo as restrições ao comércio externo e subsídios
governamentais, como a imposição de licenças de importação/exportações, o
protecionismo e a concessão de subsídios a certos setores da economia. Estudos
mostram que economias com menos subsídios ou mais abertas ao comércio externo,
por não discriminarem grupos beneficiários, estão associadas a menores níveis de
corrupção.
• Baixo nível de salários. Os baixos salários são um estímulo à busca de fontes
alternativas para completar a renda e isto pode ocorrer tanto com os funcionários do
setor público quanto do setor privado.
• Sistema político. O nível de corrupção do sistema político tende a estar associado
ao nível de competição política. É provável que o nível de corrupção seja maior em
regimes autoritários, com menor pressão política.
• Desigualdade social e de direitos. A aceitação da diferença de direitos entre
setores da sociedade promove a impunidade sobre práticas corruptas.
A corrupção é um fenômeno mundial, dado que muitos destes fatores são observados em
diversos países. É o que apontam os dois principais indicadores sobre o tema. O Banco
Mundial calcula anualmente, desde 1996, seis Indicadores de Governança, dentre eles o
ICC (Índice de Controle da Corrupção), para mais de 200 países2. Além deste índice, a
organização não governamental Transparência Internacional (IT, em inglês) dedica-se ao
combate à corrupção e calcula anualmente, desde 1995, o Índice de Percepção da
Corrupção (CPI, em inglês) para mais de 100 países. Neste índice, cada país recebe uma
nota de zero (país muito corrupto) a 10 (país pouco corrupto). Entretanto, é importante
considerar duas ressalvas com relação a este indicador. Primeiro, o CPI é um índice
subjetivo, pois é baseado em pesquisas de opinião de um conjunto de empresários e
instituições acerca de suas percepções sobre práticas corruptas. Segundo, por ser subjetivo,
um determinado valor do indicador em dois países não representa necessariamente a
mesma dimensão de corrupção percebida nesses países (um CPI de três para o país A, por
exemplo, não representa necessariamente a mesma corrupção percebida de um indicador
três para o país B). Mesmo assim, Abramo (2000) discute que os problemas de mensuração
são intrínsecos aos atos de corrupção que, pela própria definição, ocorre fora do arcabouço
legal e, portanto, é necessário medi-la por meios indiretos. Além disso, como já ressaltamos,
os resultados aqui encontrados são compatíveis com estimações realizadas a partir de
2
Os demais indicadores de governança são: voz e transparência, estabilidade política e ausência de violência, efetividade do
governo, qualidade da estrutura regulatória e eficácia da lei.
8
9. estudos que não utilizam princípios subjetivos. O Mapa 1, a seguir, classifica os países de
acordo com o CPI. Cores mais fortes representam países onde a corrupção é menor3.
Mapa 1 – Índice de Percepção da Corrupção – 2009. Cores mais fortes: países menos corruptos
Fonte: Transparência Internacional. Elaboração: Decomtec/FIESP.
Lembrando que quanto maior o CPI menor é o nível de corrupção, o Gráfico 1 nos informa o
esforço dos países na redução da corrupção percebida entre 1995 e 2009. O eixo horizontal
representa a variação (em pontos percentuais) da corrupção percebida entre 1995 e 20094,
enquanto o eixo vertical representa o CPI de 2009. Assim,
Brasil, China, Índia e México
os países se distribuem em quatro quadrantes. No primeiro,
são exemplos de países que,
encontram-se os países que possuem baixa corrupção
embora tenham reduzido a
percebida e ainda diminuíram o nível no período. Nesse
corrupção percebida no
quadrante temos, por exemplo, a Coreia do Sul e a
República Tcheca. No segundo quadrante, embora os período, ainda apresentam
países tenham conseguido reduzir a corrupção percebida no elevados índices.
período, ainda apresentam elevados índices percebidos.
São exemplos o Brasil, a China, a Índia e o México. No terceiro quadrante, estão os países
com piores desempenhos, pois além de possuírem elevada corrupção percebida em 2009, a
variação indica um aumento da percepção da corrupção no período. São exemplos a
Rússia, a Grécia, a Argentina e a Venezuela. Finalmente, o quarto quadrante representa
3
Países em branco não possuem dados de CPI em 2009.
4
Selecionamos uma amostra de 50 países. Para 11 deles, não há dados em 1995. Para calcular a variação do CPI,
consideramos o seu primeiro ano disponível, em geral, 1996.
9
10. países que ainda mantém baixos níveis de corrupção percebida, apesar de ela ter
aumentado no período. São exemplos o Chile, os Estados Unidos e o Reino Unido.
Gráfico 1 – Esforço na redução da corrupção percebida (CPI) entre 1995 e 2009
(amostra de 50 países)
10
NZL DNK
4º SWE 1º Quadrante
CPI: Índice de Percepção da Corrupção (2009)
9 SGP
FIN AUS CHE
IRL CAN NOR NLD HKG
AUT
8
GBR DEU BEL
USA JPN URY
7 CHL
FRC ESP
6 ISR PRT
KOR
CRI HUN
POL CZE
5
ZAF TUR ITA
4 MYS COL BRA
PER THA CHN
ARG GRC IND
3 BOL
PHL MEX HND IDN
2 ECU RUS PRY
VEN
1
3º 2º
0
-3 -2 -1 0 1 2 3
Variação CPI (pontos percentuais) - 1995 e 2009
Fonte: Transparência Internacional. Elaboração: Decomtec/FIESP.
A ONG Transparência Internacional, responsável pelo cálculo do CPI, tem aumentado a
amostra de países analisados a cada ano. Por isso é necessário cautela para acompanhar a
evolução da corrupção percebida do Brasil no período de 1996 a 2009:
• Mantendo para 2009 a mesma base de 54 países pesquisados em 1996, observa-se
que o Brasil ocupava o 40º lugar em 1996, com um CPI de 2,96. Em 2009,
considerando os mesmos 54 países, apresentando menor nível de corrupção
percebida (CPI de 3,70), o Brasil subiu para a 35ª posição.
• No entanto, em 2009, a ONG pesquisou 180 países. Nesta amostra, o Brasil ainda
ocupa a 75ª colocação com um CPI de 3,70, atrás de Porto Rico (36º), Malásia (57º)
e Kuwait (68º), todos com menor nível de corrupção percebida. A média do CPI dos
180 países em 2009 foi de 4,03, superior ao índice brasileiro de 3,70, indicando que
a corrupção percebida no Brasil ainda é bastante elevada, como mostra o Gráfico 2.
Com um CPI de 3,70 em 2009, o Brasil ocupou a
75ª colocação no ranking de corrupção percebida
de 180 países, cuja média do CPI foi de 4,03,
indicando que a corrupção percebida no Brasil é
bastante elevada e superior à média dos países.
10
11. Gráfico 2 – Indicador da Percepção da Corrupção: 1996 e 2009
10,0
Indicador da Percepção da Corrupção (CPI): 1996 x 2009
9,0
8,0
1996 2009
7,0
6,0
5,0
4,0
3,0
2,0
1,0
0,0
Bolívia
México
Reino Unido
Nova Zelândia
Venezuela
Camarões
Rússia
Indonésia
Argentina
Índia
China
BRASIL
Colômbia
Grécia
Itália
Turquia
Hungria
Espanha
Chile
França
Japão
Alemanha
Irlanda
Hong Kong
Noruega
Austrália
Canadá
Finlândia
Cingapura
Suécia
Dinamarca
Africa do Sul
Coréia do Sul
Portugal
Equador
Filipinas
Estados
Fonte: Transparência Internacional. Elaboração: Decomtec/FIESP.
Abramo (2000) separa os indicadores entre aqueles que estão na “raiz da corrupção” e se
referem à ordem da sociedade (indicadores de governança) e os que podem ser afetados
pela corrupção (competitividade, crescimento, educação, saúde etc.). O Banco Mundial
divulga seis indicadores de governança desde 19965. Em geral, entende-se que estes
indicadores buscam medir a qualidade das instituições. De acordo com Silva (2001), nos
países desenvolvidos institucionalmente, a corrupção é um fenômeno marginal. Portanto, na
medida em que a corrupção reduz a capacidade dos países de executar suas funções
eficientemente, os dois conceitos, corrupção e governança, estão relacionados. Os Gráficos
3 e 4, a seguir, mostram a relação entre corrupção e dois dos indicadores de governança
divulgados pelo Banco Mundial.
O Gráfico 3 ilustra a relação entre o Índice de Percepção da Corrupção (CPI) e o indicador
de governança “Efetividade do Governo”, publicado pelo Banco Mundial, que mede
percepções sobre a lentidão e excesso burocrático, falha na ação governamental, qualidade
do governo e da administração, vulnerabilidade da administração ante pressões políticas,
continuidade administrativa em mudanças de governo, eficiência governamental na
prestação de serviços, previsibilidade de normas etc. (ABRAMO, 2000). Tanto o gráfico
5
Os seis indicadores de governança são voz e transparência, estabilidade política e ausência de violência, efetividade do
governo, qualidade da estrutura regulatória, eficácia da lei e controle da corrupção.
11
12. quanto o cálculo da correlação6 de 0,936 mostram que o nível de corrupção do país está
relacionado com a eficácia de seu governo, e nos permite concluir que existe uma tendência
de que governos mais eficazes sejam associados à menor corrupção percebida pela
sociedade. Considerando a relação linear entre os valores, vemos que o Brasil tem uma
corrupção compatível com o seu indicador de governança Efetividade do Governo.
Gráfico 3 – Relação entre o Indicador Efetividade do Governo e o Índice de Percepção
da Corrupção
10 DNK
NZL
SWE SGP
Índice de Percepção da Corrupção (2009)
9 AUS CHE
CAN
IRL DEU
8 JPN
USA
7 BEL GRB
CHL
ESP FRA
6 PRT ISR
CRI POL
5 TUR KOR
BRA ZAF CZE
ITA MYS
4 IDN COL
BOL GRC
IND CHN
3 MEX
ARG
2 PHL
RUS
VEN PRY
1
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Indicador de Governança Efetividade do Governo (2008)
Fonte: Transparência Internacional e Banco Mundial7. Elaboração: Decomtec/FIESP.
Outro indicador de governança é a eficácia da lei. Este busca medir a percepção sobre a
validade efetiva dos contratos, custos derivados de atividades criminosas, fraudes
bancárias, possibilidade de cidadãos acionarem o governo, independência do Poder
Judiciário, obediência dos cidadãos a sentenças judiciais, tradição de lei e ordem,
prevalência de atividades informais, evasão fiscal, confiança no Judiciário na proteção à
propriedade, previsibilidade do
Maior efetividade do governo e maior eficácia das
Judiciário etc. (Abramo, 2000). A
leis relacionam-se com menor corrupção percebida
correlação entre este indicador e o
do país. O Brasil possui uma corrupção percebida
CPI é de 0,939, indicando forte
compatível com esses indicadores de governança.
associação entre níveis mais
eficazes das questões legais e a
6
A correlação mede o grau de associação linear entre duas variáveis.
7
Os dados de governança sofreram uma transformação linear para levá-los a uma escala de 0 a 10, procedimento que não
altera as propriedades estatísticas das séries.
12
13. menor corrupção percebida. Considerando a relação linear entre os valores, vemos
novamente que o Brasil tem uma corrupção compatível com o seu indicador de governança
Eficácia da Lei.
Gráfico 4 – Relação entre o Indicador Eficácia da Lei e o Índice de Percepção da
Corrupção
10
NZ
SGP L
9
SWE
Índice de Percepção da Corrupção (2009)
HKG DEU
8 JPN GBR
USA
7 BEL
CHL
FRA
6 ISR ESP
CRI PRT
KOR
5 HUN
ZAF POL
MYS CZE
4
BRA TUR
ITA
CHN IND GRC
MEX THA
3 BOL
VEN ARG
IDN
2 RUS
PRY
1
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Índice de Governança Eficácia da Lei (2008)
Fonte: Transparência Internacional e Banco Mundial8. Elaboração: Decomtec/FIESP.
Na Tabela 1, o Brasil é comparado a alguns países no que diz respeito à relação entre os
indicadores de governança e os níveis percebidos de corrupção. A amostra de países
Selecionados é composta por 12 nações que representam níveis de corrupção inferiores ao
Brasil9. Um dos componentes do indicador de governança Efetividade do Governo é a
percepção sobre a lentidão e excesso burocrático. É grande a burocracia que as empresas
brasileiras precisam enfrentar no país. Segundo dados do FMI (2009), enquanto que nos
países da OCDE10 são necessários em média 15 dias para se abrir uma empresa, no Brasil
são necessários cinco meses (152 dias)11. Outra questão abordada por esse indicador de
governança é a vulnerabilidade da administração ante pressões políticas. A pesquisa
8
Os dados sofreram uma transformação linear para levá-los a uma escala de 0 a 10, procedimento que não altera as
propriedades estatísticas das séries.
9
Fazem parte deste grupo a Coreia do Sul, Costa Rica, Japão, Chile, Espanha, Irlanda, Estados Unidos, Alemanha, Austrália,
Canadá, Cingapura e Finlândia.
10
Países da OCDE: Alemanha, Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, Coreia do Sul, Dinamarca, Eslováquia, Espanha, Estados
Unidos, Finlândia, França, Grécia Holanda, Hungria, Irlanda , Islândia, Itália, Japão, Luxemburgo, México, Nova Zelândia,
Noruega, Polônia, Portugal, Reino Unido, República Checa, Suécia, Suíça e Turquia.
11
Dados do WEO - World Economic Forum.
13
14. recente, realizada pela CNT/Sensus, exemplifica essa questão. Uma amostra de brasileiros
foi consultada em janeiro de 2010 e, entre outras questões, abordou-se a confiança dos
cidadãos no Governo. Constatou-se que quase 60% possuem baixa confiança no
Governo12. São desempenhos deste tipo, alta burocracia e fragilidade das instituições, que
reduzem a eficiência da administração pública brasileira, resultando em indicadores quase
três pontos aquém dos observados nos países da OCDE e nos Selecionados.
Em relação ao Sistema Judiciário, o desempenho do Brasil também é inferior aos demais
países da Tabela 1, indicando reduzida eficiência da justiça do país. Este resultado é
compatível com a percepção dos brasileiros apontada na pesquisa CNT/Sensus: 61%
responderam ter baixa confiança na Justiça brasileira.
Elevada burocracia e a fragilidade das instituições reduzem a eficiência
da administração pública brasileira, o que, aliado à baixa eficiência do
Sistema Judiciário, resultam, em média, três pontos aquém dos
indicadores observados nos países da OCDE e nos Selecionados.
Da Tabela 1, é possível concluir que piores índices de governança estão relacionados com
maior percepção da corrupção, como mostra o último indicador da tabela.
Tabela 1 – Comparação entre países – Relação entre governança e corrupção
Fator Indicador Brasil Países selecionados OCDE
Burocracia
Eficiência da Efetividade do governo* 5,00 8,05 7,70
administração pública
Qualidade da regulação* 6,20 8,81 8,61
Sistema Judiciário
Eficácia da lei* 5,10 8,88 8,61
Corrupção
1
Índice de percepção da corrupção** 3,70 7,53 6,98
Fonte: * Indicadores de Governança do Banco Mundial (2008); ** Transparência Internacional (2009). Elaboração:
Decomtec/FIESP.
1
Observações: Quanto maior o índice, menor a corrupção percebida.
12
Alta confiança corresponde à soma das respostas “Confia sempre” e “Confia na maior parte das vezes”. Baixa confiança
corresponde à soma das respostas “Confia poucas vezes” e “Não confia nunca”.
14
15. 2. Custos Econômicos da Corrupção
Silva (2000) organiza as três principais visões da moderna economia política sobre os
custos econômicos que podem ser gerados pela corrupção. A primeira refere-se à teoria dos
caçadores-de-renda13, a segunda à teoria econômica da propina e a terceira ao
desempenho econômico (medido em eficiência e crescimento). De acordo com a primeira,
os agentes econômicos maximizam seu bem-estar, por meio da maximização da renda,
independente das regras de conduta econômicas e sociais. Na teoria econômica da propina,
as relações impessoais entre os agentes econômicos (a forma de maximizar seu bem-estar
ocorre por meio da identificação dos preços) transformam-se em relações pessoais, por
meio de uma transferência ilegal de renda, a propina, da apropriação indevida de recursos
de terceiros ou da garantia de tratamento diferenciado. A propina, estabelecida em geral
entre agentes públicos e privados, está vinculada às imperfeições de mercado, em situações
em que os preços dificilmente são estabelecidos dentro de uma lógica do mercado. Da falta
de um sistema de punição ou controle do comportamento dos agentes, surge a corrupção. A
terceira teoria, mais moderna, nasce dos trabalhos de Shleifer e Vishny (1993) e busca
identificar a relação entre instituições e corrupção e a relação desta com o crescimento
econômico.
Uma vasta literatura identifica alguns canais pelos quais a corrupção retarda o crescimento
econômico (MAURO, 1997; TANZI e DAVOODI 1997; SILVA, 2000; RAMALHO, 2006):
• Reduz o incentivo ao investimento produtivo, pois a corrupção é interpretada como
mais uma taxa a ser paga, diminuindo a rentabilidade dos projetos. Os efeitos
também são sentidos no investimento estrangeiro direto (IED), dado que países mais
corruptos apresentam maior “custo informal”, o que limita a competitividade do país
frente a esse investimento;
• A incerteza sobre a necessidade de um pagamento adicional de recursos para
viabilização de um projeto desestabiliza o ambiente de negócios do país, colocando-
o em desvantagem em relação aos seus competidores;
• O desvio de certo montante financeiro para atividades ilegais provoca queda nas
receitas arrecadadas do governo, o que gera perdas orçamentárias e reduz a
possibilidade de financiamento de gastos produtivos;
• Reduz a eficácia dos recursos distribuídos pelo setor público;
13
Identificado por Tullock (1967) e desenvolvida também em Krueger (1974), Tullock (1990) e Bhagwati (1982, 1983), este
fenômeno ocorre quando uma instituição ou pessoa busca extrair valores indevidos de outros entes por meio da manipulação
das regras do jogo econômico. Em outras palavras, os agentes econômicos buscam o máximo de bem-estar, mesmo que fora
das regras de conduta econômica e social.
15
16. • Ocorre a alocação ineficiente dos recursos, uma vez que os ativos financeiros são
desperdiçados em atividades caçadoras de renda e improdutivas;
• Gera ineficiência na administração pública, pois os contratos licitados ganhos por
empresas corruptoras podem comprometer a qualidade dos serviços e da
infraestrutura pública. A má qualidade aumenta tanto a probabilidade de refazer o
serviço, como a freqüência da manutenção, reduzindo a produtividade total da
economia;
• Distorce a composição dos gastos públicos, pois o governo pode favorecer projetos
onde a lucratividade gerada pela corrupção seja maior. Como consequência, ocorre
deformação das políticas sociais e de desenvolvimento.
O Gráfico 7 mostra a relação entre o nível de corrupção percebido (CPI) em uma amostra
selecionada de países e o índice de risco composto do país (quanto maior o índice, menor o
risco)14. É importante destacar que
Dada a relação observada no gráfico, não é
vários fatores influenciam a percepção
possível descartar que níveis de corrupção
do risco de um país, além de seu nível
percebida mais baixos estão associados a menor
de corrupção. O próprio índice de risco
risco do país, o que, por sua vez, aumentam a observado no gráfico considera vários
taxa de investimento externo, com consequências fatores relacionados à questões
positivas sobre o crescimento do país. políticas, econômicas e financeiras.
14
Composite Risk Rating, da série de índices calculados pela International Country Risk Guide – PRS Group. A instituição
calcula um índice de risco composto baseado em três componentes: risco político, econômico e financeiro.
16
17. Gráfico 7 – Relação entre o Índice de Percepção da Corrupção (CPI 2009) e o Índice de
Risco Composto do País (PRSG, 2009)
9,0
NOR
CHE SWE
8,5 AUT
BEL CANFINSGP
DEU
8,0 DNK
Risco do País (PRSG, 2009)
MY HK NLD
CHN S CHL JPN G AUS
PRT USA
7,5 CZE IRL NZL
IT
A KOR FRA GBR
BRA POL ESP
7,0 BOL PER ZAF
PHL IND CRI
ID ME GR ISR
C
COL HUN
6,5 N X
RUS AR THA
PRY G TUR
6,0
VEN
5,5
5,0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Índice de Percepção da Corrupção (2009)
Fonte: International Country Risk Gruide - www.prsgroup.com e Transparência Internacional. Elaboração: Decomtec/FIESP.
O Quadro 1 ilustra os efeitos econômicos da corrupção. As principais consequências são a
redução da eficiência do gasto público e o desestímulo ao investimento privado. A condição
do Brasil é comparada à média da amostra dos mesmos países Selecionados considerados
na Tabela 115.
O ponto de partida é dado pelo Índice de Percepção da Corrupção. Enquanto a média do
CPI entre 1997 e 2009 para o Brasil foi de 3,8, os países selecionados obtiveram um índice
médio de 7,5 indicando a menor percepção de corrupção
É clara a relação entre os
nestes países. Como vimos pelo Gráfico 3, países menos
corruptos tendem a apresentar maiores índices no quesito índices de governança e de
efetividade do governo. A relação entre os índices é clara, corrupção percebida, assim
assim como o fraco desempenho institucional do Brasil como o fraco desempenho
comparado aos países Selecionados. institucional do Brasil.
15
Coreia do Sul, Costa Rica, Japão, Chile, Espanha, Irlanda, Estados Unidos, Alemanha, Austrália, Canadá, Cingapura e
Finlândia.
17
18. A corrupção reduz a eficiência do gasto público, notadamente dos gastos sociais, como
ilustra a parte superior do Quadro 1, que relaciona dados do consumo do governo, carga
tributária da economia, gastos de saúde e educação, todos expressos em proporção do PIB.
A despeito do peso do governo na economia do Brasil ser
Corrupção: um dos canais
maior do que nos países Selecionados, estes apresentam
que reduz a eficiência do
melhores resultados em termos de escolaridade média (em
gasto público, em especial,
anos) e Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Portanto,
ainda que o governo brasileiro gaste mais, este gasto dos gastos sociais.
revela-se ineficiente, gerando resultados insatisfatórios em
termos de escolaridade e IDH se comparados ao que ocorre nos países Selecionados.
Portanto, pelo esquema apresentado, a corrupção é um dos canais que contribuem para
reduzir a eficiência do gasto público, em especial, o social.
A parte inferior do Quadro 1 relaciona o efeito da corrupção sobre os investimentos
produtivos. Níveis maiores de corrupção percebida tendem, entre outros fatores, a aumentar
o risco do país (como discutido no Gráfico 7 acima), o que desestimula os investimentos
produtivos. Os investimentos (FBCF) no Brasil atingem uma média de 16,7% do PIB, seis e
meio pontos percentuais abaixo da média dos países Selecionados. No entanto, estes
países têm menores níveis de corrupção e melhores índices de efetividade do governo.
Vários fatores podem contribuir
Ao reduzir a atratividade do investimento produtivo,
para estes resultados, mas, pelas
a corrupção gera consequências negativas sobre o relações apontadas na literatura,
nível do PIB per capita, a competitividade e o não é possível descartar a hipótese
potencial de crescimento da economia. de que a corrupção reduza a
atratividade do investimento
produtivo, o que, por sua vez, gera consequências negativas sobre o nível de produto per
capita, competitividade da nação e sobre o potencial de crescimento da economia.
Dessa forma, níveis superiores de PIB per capita observados nos países Selecionados em
relação ao Brasil são reflexos dos esforços de acumulação de capital físico e investimento
eficiente em educação e saúde, fatores determinantes para o crescimento da economia. No
entanto, além de questões econômicas, estes fatores também são influenciados pela
qualidade institucional do país, dentre eles o grau de corrupção e de efetividade do governo
na administração pública.
18
19. Quadro 1 – Efeitos Econômicos da Corrupção: Comparação entre Brasil e Países Selecionados, 1997 - 2008
Consumo Carga Gasto Pub. Gasto em
do Governo Escolaridade
Tributária em Saúde Educação
(% PIB) (em anos)4 IDH
(% PIB)1 (% PIB)2 (% PIB)3
Reduz a eficiência
do gasto público
Média 97-0 8 19,9 32,1 3,3 4,0 Média 97-07 0,80
Brasil Brasil
2008 19,6 34,7 3,6 4,8 2007 4,9 0,81
Média 97-0 8 15,9 30,2 5,3 4,4 Média 97-07 0,93
Países Países
Selecio- Selecio-
nados 2 008 16,7 30,1 5,5 4,4 nados 2007 9,4 0,94
Índice de Efetividade
Percepção da do Governo5
Corrupção PIB per capita
(US$ de 200 5,
PPC)
Média 97-09 3,8 4,8
Brasil
Média 97-08 8.088
2009 3,7 5,0 Brasil
2008 10.840
Média 97-09 7,5 8,4
Países
Selecio- Média 97-08 27.816
nados 2009 7,5 8,0 Países
IC-FIESP Selecio-
nados 2008 31.143
200 8
Méd ia 97-08 18,3
Brasil
FBCF IE D Líquido 2008 23,7
(% PIB) (% PIB)
Méd ia 97-08 65,9
Países
Médi a 97-08 16,7 3,0 Selecio-
Brasil nados 200 8 64,2
2008 18,7 2,9
Desestimula o
Médi a 97-08 23,2 4,3
investimento Países
Selecio-
nados 200 8 24,2 2,9
Notas: 1 Dados referentes ao ano de 2007. 2 Dados para 2006. 3 Dados de 2005 a 2008 (dependendo da disponibilidade do dado para o país). A média dos países selecionados para as variáveis. 4 Dados
referentes ao ano de 2000. 5 Dados até 2008. Carga Tributária e IC-FIESP foram calculadas sem considerar a Costa Rica, pois a fonte não fornece os dados para o país. O mesmo ocorre para Japão e
Estados União para a variável Gasto em Educação.
19
Fontes: Transparência Internacional (2009), Banco Mundial (2006, 2008a, 2008b), FMI (2008), IMD (2007), PNUD, FIESP (2009) e Barro e Lee (2000). Elaboração: Decomtec/FIESP.
20. 3. Corrupção e Crescimento Econômico - Evidências
Os reflexos dos custos causados pela corrupção são sentidos pela sociedade sob diversos
aspectos. O Produto Interno Bruto (PIB) per capita é uma
Os países onde a corrupção
medida de riqueza da população do país ao qual vários
percebida é menor, o PIB
indicadores sociais estão associados. Pelas evidências
discutidas até então, espera-se que economias mais corruptas per capita e o IDH são mais
(menor CPI) tenham menor nível de PIB per capita. É o que elevados e maior tende a ser
mostra o Gráfico 8, que considera a relação entre o CPI e o a sua competitividade.
PIB per capita de 47 países16. O gráfico confirma o dano que
a corrupção pode causar nos países.
Gráfico 8 – Relação entre o Índice de Percepção da Corrupção (CPI 2009) e o PIB per
capita (US$ correntes, PPC, 2008)
50000
USA
45000 HKG
CHE
PIB per capita 2008 (US$ corrente, PPC)
IRL
40000 AUT NDL
BEL GBR CAN SWE
35000 FRA AUS
GER FIN
ESP JPN
30000 GRC ITA
KOR
NZL
25000 CZE
PRT
20000 POL HUN
RUS
15000 ARG MEX
VEN TUR MYS CHL
BRA
10000 PER ZAF CRI
THA COL
PRY BOL
5000
CHN
PHL IDN IND
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Índice de Percepção da Corrupção (2009)
Fonte: World Economic Outlook e Transparência Internacional. Elaboração: Decomtec/FIESP.
16
O PIB per capita dos países é medido em preços correntes corrigidos pela Paridade do Poder de Compra (PPC), que é a
taxa de câmbio calculada a partir dos valores de uma mesma cesta de bens e serviços. A correlação entre as duas séries,
considerando os 47 países, é de 0,86.
20
21. A mesma relação ocorre entre o CPI e o Índice de Competitividade das Nações, divulgado
anualmente pelo IC-FIESP. O Gráfico 9 mostra que quanto menor a corrupção percebida,
maior tende a ser a competitividade do país17.
Gráfico 9 – Relação entre o Índice de Percepção da Corrupção (CPI 2009) e o Índice de
Competitividade das Nações IC-FIESP (2009)
100
90 USA
Índice de Competitividade 2009 (IC-FIESP)
80 JPN CHE
NOR NLD
SWE
70 KOR ISR HKG SGP
BELGBR GER CAN DNK
60 FRA FIN
IRL AUT AUS
NZL
50 ITA CZE ESP
MYS
CHN GRC
40 RUS ARG HUN PRT
POL CHL
THA
30
VEN MEX
ZAF
20 BRA COL
PHL TUR
IND
10 IDN
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Índice de Percepção da Corrupção (2009)
Fonte: FIESP e Transparência Internacional. Elaboração: Decomtec/FIESP.
A associação entre a corrupção percebida e o nível de IDH do país também ocorre, como
mostra o Gráfico 1018. A relação indica que países com menor nível de corrupção percebida
tendem a mostrar maiores índices de desenvolvimento humano. Pode-se levantar a hipótese
de que os países mais corruptos, por terem maior probabilidade de desvios de recursos,
acabam por obter menor efetividade na educação e saúde, implicando menores níveis de
IDH.
17
A correlação entre as duas séries, considerando os 47 países, é de 0,82.
18
A correlação entre as duas séries, considerando os 47 países, é de 0,79.
21
22. Gráfico 10 – Relação entre Índice de Desenvolvimento Humano (2007) e o Índice de
Percepção da Corrupção (CPI 2009)
1.00 NOR AUS
ITA ESP FRAJPN IRL AUT
NLD SWE
CHE
0.95 KOR ISR CANFIN DNK
USA
Índice de Desenvolvimento Humano (2007)
GRC BEL GBR HKG NZL
CZE PRT GER SGP
0.90
ARG POL HUN
VEN MEX CHL
0.85 CRI
BRA
RUS COL MYS
0.80
PER TUR
THA
PRY
0.75 CHN
PHL
BOL
IDN
0.70
ZAF
0.65
IND
0.60
0.55
0.50
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Índice de Percepção da Corrupção (2009)
Fonte: PNUD e Transparência Internacional. Elaboração: Decomtec/FIESP.
4. Corrupção e Crescimento Econômico –Estimativas
Fica claro, pelo discutido, que a corrupção gera custos econômicos para a sociedade,
prejudicando seu crescimento econômico e desenvolvimento social, comprometendo sua
competitividade. Nesta seção, trataremos de medir quanto o Brasil perde com a corrupção e,
nesse sentido, primeiro definimos o que chamamos de custo da corrupção.
Custo da Corrupção - Definição
O custo da corrupção representa o montante de recursos que é desviado das atividades
produtivas para as práticas corruptas. É um custo porque reduz a eficácia do investimento.
Como coloca Silva (2000, p. 72), “tudo se passa como se tivéssemos que desperdiçar
dinheiro à toa”. Em vez de usar o dinheiro para a compra de uma nova máquina, desvia-se
para o pagamento de propinas. Os recursos poderiam ser investidos em pesquisas para o
desenvolvimento de novas tecnologias, novos medicamentos etc, mas são desviados para
22
23. pagamento das práticas corruptas. Assim, um país com alto nível de corrupção percebida,
tende a desviar grande soma de riqueza para o pagamento das práticas corruptas.
O custo da corrupção representa todo o montante de recursos que deixa de ser
aplicado no país (seja em atividades produtivas, saúde, educação, tecnologia etc.)
porque é desviado para o pagamento das práticas corruptas.
O Fluxograma 1 ilustra este raciocínio.
Fluxograma 1 – Representação do Custo da Corrupção
Desvio para a Recursos livres
Se o CPI Controle da para serem
fosse de* corrupção Corrupção
aplicados em
atividades
3,65 produtivas
7,45
10,0
⇓
Custo da
Corrupção
* Para ilustrar, são considerados três níveis de corrupção percebida. CPI de 3,65 representa o valor médio do indicador para o
Brasil entre 1995 e 2009. CPI de 7,45 é o valor médio dos países Selecionados, relacionados na nota de rodapé 8 (média de
1995 a 2009). CPI igual a 10 representa o limite superior do índice, indicando que o nível de corrupção percebida no país tende
a zero. Na realidade, como nenhum país obtém nível de CPI igual a 10. Por isso, grosso modo, considera-se CPI de 10 uma
representação teórica de um nível zero de corrupção percebida no país.
Se o nível de corrupção percebida no país diminuísse, é possível supor que
exista maior controle sobre a corrupção. Por seu controle ser maior, já não é
possível desviar tantos recursos para a corrupção, liberando-os para as
atividades produtivas. Esses recursos liberados, que agora podem ser investidos
em atividades produtivas, representam o custo da corrupção para o país.
23
24. Trataremos de estimar, a seguir, o custo da corrupção no Brasil, utilizando um modelo que
relaciona corrupção com o crescimento econômico.
Assim como em Silva et al (2001), usamos um modelo neoclássico de crescimento
econômico, baseado em Solow e Mankiw et al (1992), segundo o qual o produto per capita
de longo prazo de um país é determinado pela i) taxa de poupança da economia (um
indicador do esforço de acumulação de capital para novos investimentos e geração de mais
riqueza no futuro), ii) taxa de expansão da força de trabalho, iii) qualificação da força de
trabalho (medido pelos anos de escolaridade) e iv) pelo ritmo do progresso técnico da
economia (que permite um aumento da produtividade).
No entanto, além dessas variáveis, é necessário que o produto per capita também seja
sensível ao índice de percepção da corrupção. Para isso, o modelo original é modificado
para incluir os efeitos da corrupção sobre o crescimento de longo prazo do produto per
capita do país. Espera-se, dessa forma, que níveis mais elevados de corrupção indiquem
instituições mais ineficientes, que geram perdas ao produto per capita do país.
Os resultados da estimação econométrica mostram que, com exceção da variável que reúne
as taxas de depreciação, inovação tecnológica (ambas consideradas constantes) e
crescimento populacional, as demais (taxa de poupança, nível de escolaridade média da
população acima de 15 anos e o índice de percepção da corrupção) são importantes para
explicar o nível observado de produto per capita de longo prazo19. Além disso, foram
incluídas quatro variáveis dummies no modelo para representar conjuntos diferentes de
países, uma vez que o nível observado de produto per capita é bastante diferente do que
seria esperado considerando somente as variáveis do modelo. Isto indica que outros fatores,
fora dos especificados pelo modelo e particulares desses países, são importantes para
determinação de seus produtos per capita20.
19
No modelo de steady state de Solow, as taxas de depreciação, ritmo de inovação tecnológica e crescimento populacional
são somadas e consideradas como uma única variável no modelo a ser estimado. As duas primeiras foram consideradas
constantes por hipótese, de acordo com os valores que são estabelecidos na literatura. Portanto, o único componente variável
é o crescimento populacional. Para o período da amostra de 1990 a 2008, essa taxa não possui grande variabilidade entre os
países da amostra, e por isso, não seria considerada tão diferente da constante do modelo, provocando ausência de
significância estatística, quando estimado o modelo. No entanto, como parte-se do referencial teórico proposto por Solow,
decidimos mesmo assim, mantê-las no modelo. Usaremos um valor constante anual igual a 3% para a taxa de depreciação e
de 2% para a taxa de inovação tecnológica, valores idênticos para todas as economias (SILVA, 2001), conforme estabelecido
na literatura.
20
Uma dummy foi considerada para a China (a variável assume valor um para a China e o valor zero para os demais países),
outra para a Coreia do Sul, outra para o conjunto de países Sudão, Tongo e Zâmbia, e a última dummy para o conjunto
Finlândia e Nova Zelândia.
24
25. A partir da estimação do modelo proposto, modificado para incluir a variável corrupção, é
possível simular o efeito do custo médio anual da corrupção sobre o PIB per capita
brasileiro, baseado em uma amostra de 95 países21.
A Tabela 3 apresenta o resultado da simulação. O nível médio anual observado da
corrupção percebida no Brasil é de 3,65, considerando a escala do índice de zero a 1022.
Considerando níveis médios de corrupção percebida no período 1995-2009 semelhante aos
países listados na tabela e assumindo inalterada a contribuição das demais variáveis, a
simulação nos mostra o ganho médio no período 1990-2008 de produto per capita que o
Brasil poderia alcançar, caso tivesse valores de corrupção percebida iguais às desses
países.
Tabela 3 – Simulação do impacto da corrupção (CPI) sobre o PIB per capita do Brasil, 1990-
2008
CPI médio PIB per capita (US$) médio, 1990-2008
Brasil 3,65 7.953,7
PIB per capita do Brasil caso CPI Brasil = C PI país selecionado
País CPI médio Estimativa (US$) Diferença (US$) Diferença (%)
Coreia do Sul 4,61 8.260,6 306,8 3,9
Costa Rica 4,96 8.368,6 414,9 5,2
Japão 6,94 9.010,6 1.056,9 13,3
Chile 7,13 9.074,8 1.121,1 14,1
Espanha 6,35 8.816,8 863,0 10,9
Irlanda 7,72 9.279,5 1.325,8 16,7
EUA 7,54 9.215,3 1.261,6 15,9
Alemanha 7,91 9.344,3 1.390,6 17,5
Austrália 8,68 9.616,3 1.662,6 20,9
Canadá 8,85 9.676,9 1.723,2 21,7
Cingapura 9,18 9.799,1 1.845,4 23,2
Finlândia 9,50 9.917,8 1.964,0 24,7
Média 7,45 9.184,2 1.230,5 15,5
CPI 10,00 10.103,5 2.149,8 27,0
Nota: PIB per capita expresso em dólares constantes de 2005, em paridade do poder de compra (PPC). Elaboração:
Decomtec/FIESP.
Na média do período (1990 a 2008), o Brasil possui um produto per capita observado de
US$ 7.954 e um CPI de 3,65. Se possuísse um nível de percepção da corrupção igual a média
dos países Selecionados de 7,45, o produto per capita do país passaria a US$ 9.184, ou seja,
um aumento de 15,5% na média do período 1990-2008 (equivalente a 1,36% ao ano).
21
A seleção dos 95 países baseou-se naquele que possuíam todas as informações necessárias para a análise.
22
Para o período de 1995 a 2009, de acordo com os dados da Transparência Internacional.
25
26. Portanto, se o Brasil, ao combater a corrupção, reduzisse seu nível percebido (para um CPI
de 7,45, por exemplo), seria capaz de liberar um determinado montante de recursos das
práticas corruptas e aplicá-lo em atividades produtivas, que seriam capazes de gerar um
incremento médio de 15,5% no produto per capita no período (1990-2008). Se fossemos
ainda mais rigorosos minimizando a corrupção percebida no Brasil (equivalente a um CPI de
10), devido ao maior controle, mais recursos, que antes eram aplicados em práticas
corruptas, seriam liberados e poderiam ser utilizados em atividades geradoras de riquezas,
provocando um incremento de 27,0% no produto per capita do brasileiro.
Usando como referência a média do CPI desses O custo médio anual da corrupção
países de 7,45, calculamos que, no período 1990- é estimado em R$ 41,5 bilhões,
2008, o custo médio anual da corrupção para o correspondendo a 1,38% do PIB
Brasil é de US$ 8,8 bilhões a preços constantes de (valores de 2008).
2000 (ou R$18,7 bilhões a preços constantes de
1998). A preços correntes de 2008, o custo anual da corrupção é estimado em R$ 41,5
bilhões, o que corresponde a 1,38% do PIB.
Se o controle da corrupção no Brasil for mais rigoroso, reduzem-se os pagamentos de
propinas e subornos, o superfaturamento de obras, a necessidade de realizar o trabalho
mais de uma vez etc. Ou seja, se o país tivesse
Quanto maior a omissão no controle da o mínimo teórico de corrupção percebida (CPI
corrupção, maior é a quantidade de igual a 10), maior seria o montante de recursos
recursos desviados das atividades disponíveis, liberados pela inexistência das
produtivas e, portanto, maior é o custo práticas corruptas. Na medida em que este
da corrupção, pois são recursos que montante maior de recursos ainda se destina à
não se transformam em crescimento. corrupção, ele representa um custo para o país
(o custo da corrupção). Se o país apresentasse
um controle ainda maior da corrupção (CPI igual a 10), o custo médio anual da corrupção
para o Brasil é estimado em R$ 69,1 bilhões (preços correntes de 2008), o que corresponde
a 2,3% do PIB.
Em 2006, o DECOMTEC realizou um estudo semelhante a este (FIESP, 2006). Mantendo a
mesma cesta de países Selecionados na Tabela 3, estimou-se um custo médio anual da
corrupção no Brasil de 1,35% do PIB em 2005, A média do CPI para esses países em 2005
foi de 7,43, indicando uma pequena redução na corrupção percebida de 0,02 pontos
percentuais entre as médias calculadas até 2005 e 2009 (7,43 versus 7,45,
26
27. respectivamente). Já o Brasil manteve estável sua percepção de corrupção nesse período
em 3,7 (2005 e 2009)23.
Resumindo os resultados, temos, considerando o período de 1990-2008:
• Se o CPI do Brasil for de 7,45, semelhante à média dos países Selecionados,
estima-se um custo médio anual da corrupção de 1,38% do PIB.
• Se o CPI do Brasil for de 10,0, estima-se um custo médio anual da corrupção
de 2,3% do PIB.
5. Custo da Corrupção – Quais são as perdas para o Brasil?
Este estudo conclui que o custo médio da corrupção no Brasil é estimado entre 1,38%
a 2,3% do PIB, isto é, de R$ 41,5 bilhões a R$ 69,1 bilhões (em reais de 2008).
Com estas estimativas, é possível calcular quanto o custo da corrupção representa nas
contas do país e também os benefícios que os brasileiros poderiam obter caso a corrupção
percebida fosse reduzida.
No entanto, um CPI igual a 10 representa um referencial teórico, equivalente a um nível de
corrupção percebida tendendo a zero no país. Trata-se de um cenário hipotético, já que
nenhum país obteve esse resultado até então. Por isso, o resultado do custo da corrupção
de 2,3% do PIB (correspondente a um CPI de 10) pode ser interpretado como um ótimo
teórico. Consequentemente, para estimarmos as perdas econômicas e sociais do Brasil com
a corrupção, consideramos o resultado que avalia o custo médio anual da corrupção caso o
Brasil possuísse um índice igual à média dos países Selecionados, isto, é caso o Brasil
23
A diferença entre os resultados encontrados aqui e em DECOMTEC (2006) deve-se principalmente ao comportamento do
PIB per capita dos países nos períodos selecionados em cada estudo. Em DECOMTEC (2006), utilizou-se uma amostra de
1975 a 2005. Nesse período, o crescimento médio anual do PIB per capita dos países selecionados foi de 4,52%, enquanto
que para o Brasil foi de 1,96% (diferença de 2,55 pontos percentuais). Neste estudo, utilizou-se uma amostra de 1990 a 2008,
no qual o crescimento médio anual do PIB per capita dos países selecionados foi de 3,96%, enquanto que para o Brasil foi de
1,28% (diferença de 2,68 pontos percentuais). Como indicadores de pouca corrupção tendem a estar associados a países com
PIB per capita maior, ao simularmos menor nível de corrupção no Brasil, obtemos estimativas de PIB per capita mais elevada,
similar ao dos países selecionados. Isso implica que o PIB per capita do Brasil teria crescido a uma taxa semelhante à desses
países (considerando demais fatores constantes). Como a diferença de crescimento médio anual do PIB per capita entre o
Brasil e os países selecionados é maior quando se considera a amostra de 1990 a 2008 em relação à amostra de 1975 a 2005,
o que o Brasil deixou de crescer por conta da corrupção também é, por consequência, maior. Deixar de crescer representa um
custo, e como na amostra de 1990 a 2008 o Brasil deixou de crescer mais do que na amostra de 1975 a 2005, o custo médio
anual da corrupção em relação ao PIB é maior na primeira amostra em relação à segunda (1,38% do PIB versus 1,35%,
respectivamente). (Dados do Banco Mundial – World Development Indicators).
27
28. possuísse um CPI de 7,45. De acordo com o resultado da seção anterior, se o CPI do Brasil
for de 7,45, estima-se um custo médio anual da corrupção de 1,38% do PIB.
Um custo médio anual estimado da corrupção de
As perdas econômicas e sociais do 1,38% do PIB equivale a R$ 41,5 bilhões (em
Brasil com a corrupção foram valores de 2008) e representa 60,2% dos
estimadas considerando um nível de investimentos (FBCF) públicos realizados em 2008
corrupção percebida no Brasil igual (excluindo os investimentos em estatais federais) e
à média dos países Selecionados. 7,4% dos investimentos (FBCF) totais. A Tabela 4
a seguir mostra quanto o custo da corrupção
representa nas contas brasileiras.
Tem-se que 27% do valor que o setor público gasta com educação representa o montante
total que se perde com a corrupção no Brasil. O custo da corrupção constitui uma parcela
ainda maior do orçamento público da saúde: cerca de 40%. Em relação à segurança pública
(primeiro item de preocupação dos brasileiros, segundo pesquisa do IBOPE em 2007), o
custo médio anual da corrupção de R$ 41,5 bilhões ultrapassa o gasto de R$ 39,52 bilhões
dos estados e União em segurança pública em 2008. É possível afirmar ainda que o custo
médio da corrupção representa 2,3% do consumo das famílias.
Tabela 4 – Quanto o Custo Médio Anual da Corrupção Representa das Contas Brasileiras
Parcela do Custo
da Corrupção nas
Contas
Brasileiras
Investimento (FBC F) Total 7,40%
1
Investimento (FBC F) Público 60,21%
Consumo Final Famílias 2,29%
Consumo Final do Setor Público 7,06%
Gasto Público em Educação2* 27,08%
Gasto em P&D (Público e Privado) 3** 127,09%
4*
Gasto Público em Saúde 38,91%
Gasto Público em Segurança5 ** 105,00%
Fontes: Ipeadata (IBGE/SCN 2000), 1 Gobetti (2010), 2 Inep (dados de 2007), 3 MCT (dado preliminar, 2008), 4 Datasus (2006),
5
Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (2008) . * Gasto do Governo Federal, Estadual e Municipal. ** Gasto do
Governo Federal e Estadual. Elaboração: Decomtec/FIESP.
A Tabela 5 reporta estimativas de alguns benefícios que os brasileiros poderiam obter caso
todo o valor do custo médio anual da corrupção fosse utilizado em cada uma das contas
separadamente: educação, saúde ou infraestrutura. De acordo com os dados do Inep, a
rede pública mantém 34,5 milhões de alunos do ensino fundamental, a um custo de R$ 77,2
28
29. bilhões24. Se o dinheiro que é desviado para a corrupção fosse aplicado na educação,
estima-se que a rede pública seria capaz de atender mais 16,4 milhões de alunos do ensino
fundamental (um aumento de 48%), chegando a um total de quase 51 milhões de alunos.
Se, por outro lado, mantivermos o mesmo número de alunos atendidos, com os recursos
desviados para a corrupção seria possível aumentar o gasto médio por aluno de R$ 2.236
para R$ 3.302.
Em outro exemplo, o orçamento do SUS (Sistema Único de Saúde) em 2007 foi de
aproximadamente R$ 41,3 bilhões25. Com este montante, o SUS mantém 367,4 mil leitos de
internação. Se o montante médio anual gasto com a corrupção no Brasil fosse aplicado à
saúde, seria possível manter mais 327 mil leitos, chegando a um total de quase 700 mil
leitos de internação.
Tabela 5 – Simulação dos Benefícios que os Brasileiros Deixam de Obter por Causa da
Corrupção
Valor Adicional: equivalente
Adicional
Observado ou ao desviado para a
em %
Meta corrupção
(B/A)
(A) (B)
Educação - Ensino Fundamental
Número de Alunos da Rede Pública 1* 34.510.989 16.438.071 47,6%
Saúde - SUS
Número de leitos (internação)2** 367.397 327.012 89,0%
3
PAC - Metas (2007-2010)
Luz para Todos (pessoas atendidas) 5.150.000 24.570.088 477,1%
Saneamento Básico (domicílio atendidos) 22.500.000 23.347.547 103,8%
Habitação (famílias atendidas) 4 3.960.000 2.940.371 74,3%
Rodovia (Km) 45.337 56.341 124,3%
Ferrovia (Km) 2.518 13.230 525,4%
Porto (unidade) 12 184 1537,3%
Aeroporto (unidade) 20 277 1383,6%
Fontes: 1 Investimento público direto médio por aluno do ensino fundamental – 1ª a 8ª série (Inep, 2007); Estes dados referem-
se aos gastos consolidados do Governo Federal, dos Estados e do Distrito Federal e dos Municípios, 2 Fundo Nacional da
Saúde e Cadernos de Informação (DATASUS, 2007), 3 Balanço do PAC (Portal do Governo Brasileiro,
http://www.brasil.gov.br/pac/conheca/infra_estrutura/), 4 Inclui recursos de contrapartida de estados, municípios e pessoas
físicas e não considera SBPE. * Gastos do Governo Federal, Estadual e Municipal. ** Repasse dos créditos orçamentários e
recursos financeiros destinados às ações e aos serviços públicos de saúde realizados pelos governos federal, estaduais,
municipais e pelas instituições sem fins lucrativos. Elaboração: Decomtec/FIESP.
24
Dado de 2007, Inep, correspondentes aos gastos do governo Federal, Estadual e Municipal.
25
Dado do SIOPS, correspondentes ao Fundo Nacional da Saúde, que é o gestor financeiro, na esfera federal, dos recursos
do SUS.
29