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Reinaldo Mayer
Atividade 04: AINDA DISCUTINDO FILMES E VÍDEOS
(baseada no documento: Análise de Filmes - conceitos e metodologia(s) - Manuela Penafria - VI Con-
gresso SOPCOM, Abril de 2009. Material didático da disciplina.
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 Sinopse: AVATAR nos conduz por um mundo espetacular além da imaginação, onde um
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vés dos olhos de Jake Sully, um ex-fuzileiro naval confinado a uma cadeira de rodas. Apesar
do que aconteceu ao seu corpo, Jake continua se sentindo um guerreiro e viaja anos-luz à es-
tação que os humanos instalaram em um planeta chamado Pandora, onde a humanidade
quer explorar o minério raro unobtanium, que pode ser a chave para solucionar a crise
energética da Terra. Como a atmosfera de Pandora é tóxica, foi criado o Programa Avatar,
em que “condutores” humanos têm sua consciência ligada a um avatar, um corpo biológico
controlado à distância capaz de sobreviver nesse ar letal. Os avatares são híbridos genetica-
mente produzidos de DNA humano e DNA dos nativos de Pandora, os Na ‘vi. Renascido em
sua forma avatar, Jake consegue voltar a andar. Ele recebe a missão de se infiltrar entre os
Na ‘vi, que se tornaram um obstáculo à extração do precioso minério. Ocorre que uma guer-
reira Na ‘vi, Neytiri, salva a vida de Jake, o que muda tudo. Jake é acolhido pelo clã de Neytiri,
e aprende a ser um deles depois de passar por vários testes e aventuras. O relacionamento
de Jake com sua hesitante instrutora Neytiri se aprofunda, e ele passa a respeitar o jeito de
viver dos Na ‘vi, e por fim passa a ocupar seu lugar no meio deles. Logo ele enfrentará a mai-
or de suas provações, ao comandar um conflito épico contra aqueles que o trouxeram ao ma-
ravilhoso planeta, onde o ambiente é integrado à vida dos Na ‘vi.
 Tema(s) ou cena do filme a ser analisado: Jake Sully convive com o povo Na ‘vi.
Jake Sully, personagem central, com a convivência junto ao povo Na ‘vi assimila elementos
da cultura do outro povo por passar por um processo de aproximação diferenciado, não
mais observando a nova cultura como externa ao seu meio, mas inserindo-se no meio em
que vive o outro.
Assim, passa a ter um contato muito próximo dos elementos sociais, históricos e ambientais
que formam e forjam essa outra cultura, não apenas a entendendo, mas principalmente vi-
vendo nela.
2. Dinâmica da narrativa.
Nestas cenas do filme Avatar podemos analisar de que forma o personagem Jake Sully tem
que se apresentar diferente e especial, para se inserir de maneira intensa no grupo social
dos Na ‘vis. O autor da obra apresenta uma evidência comprovada pela personagem Neytiri,
ao ver Jake Sully ser cercado por centenas de “sementes da vida”, entendidas como sagra-
das pelos Na ‘vi.
Isto reforça a crença de que num ambiente estranho, temos que provar através de valores di-
ferenciados a possibilidade de aproximação e de conhecer a cultura, hábitos, costumes e va-
lores praticados.
Nestas cenas do filme, ele é recebido na tribo dos Na ‘vis após conseguir cumprir as tarefas
necessárias para se tornar um guerreiro do grupo, para então ser submetido a um ritual de
aceitação, onde todos os indivíduos daquela sociedade passam a enxergá-lo como um deles.
 Decomposição do filme por partes (sequências e/ou por cenas). Esta divisão terá de
ser feita a partir de um critério previamente definido.
3. Pontos de vista.
 A expressão “ponto de vista” pode ser trabalhada em três sentidos:
i) Sentido visual/sonoro: A câmera virtual acompanha Jake Sully em suas peripécias pela
floresta, onde os perigos são constantes.
Observar que a narrativa esclarece, pouco a pouco, que a convivência dos Na ‘vi com a
natureza e os predadores locais é considerada normal.
Os diversos planos, que mostram ações até então inacessíveis a um ser humano, princi-
palmente um paraplégico, esclarecem que o domínio da mente sobre o novo corpo per-
mitem ações inovadoras e possíveis, que permitem a ele participar e entender a outra ci-
vilização e praticamente se “transferir” para o outro lado.
O sentido visual e sonoro é bem convincente, com “sustos” previamente elaborados,
quando participam diversas espécies de animais, coloridos e de boa envergadura, confe-
rindo um visual pleno e convidativo para a mudança de opinião com relação aos costu-
mes da outra sociedade, a nativa.
ii) Sentido narrativo (Quem conta a história? E como é contada?). Aqui entendemos por
narrativa a junção das noções de história e enredo.
O personagem principal conta sua história para nós e a registra nos computadores da ba-
se terrestre, porém aos poucos descobre que suas experiências são observadas de forma
grotesca como falhas dos nativos, ao revelarem seus segredos.
O que força uma decisão e tomada de posição, que se desenrola do meio para o final do
filme, culminando com a batalha final.
iii) Sentido ideológico. Aqui podemos analisar a posição/ideologia/mensagem do fil-
me/realizador em relação ao tema(s) do filme.
As cenas com o personagem – mente humana e corpo Na ‘vi, enquanto convivente com
seus iguais, transfere para nós uma relação diferenciada e interessante com o ambiente
da floresta, ligado de uma forma muito especial com o conhecimento, a sabedoria e a di-
vindade protetora. O conhecimento é ao mesmo tempo sagrado e pertence a todos, o que
possibilita comparar essa relação com a nossa sociedade atual, representada no filme pe-
los conquistadores. Enquanto se busca a riqueza e o progresso, outros buscam a univer-
salização do saber, estabelecendo-se aí uma comparação entre a vida e a sobrevivência, o
uso exacerbado do poder e a busca da felicidade, que quase sempre não se encontram
juntos em um mesmo lugar.
4. Outros pontos a considerar: as expectativas geradas pelo filme.
Após todo o processo de luta contra a dominação, o que se pretende é a descoberta do que
vai acontecer com o personagem Jake Sully, após a destruição da câmara de transferência
humano-avatar, com gás tóxico. Os passos são interessantes e deixam uma expectativa bem
positiva para quem sai da sala de cinema, de que o processo possa continuar em outro filme,
talvez mais cativante que este. Já acostumados, durante o decorrer do filme, às contínuas vi-
agens da mente de Jake Sully entre seus corpos (humano e Na ‘vi) o ato da transferência da
mente entre dois corpos passa a ser muito transparente ao espectador. O importante neste
caso foi mostrar que o personagem é “dotado” de uma característica especial, então ele o fa-
rá, na última cena, a transferida definitiva de sua mente “humana” utilizando de recursos e
poderes naturais do próprio planeta de Pandora, fato que é bem explorado e se encaixa co-
mo uma luva, confirmando a frase “há um remédio para tudo”, desde que todos tenham boas
intenções.
5. Conclusões.
AVATAR possibilita diversas análises interessantes, a partir das limitações físicas de um
humano, a cobiça desenfreada respaldada e oculta por uma pesquisa – fato político corri-
queiro – e a crença de que nem tudo está perdido, basta uma explosão reacionária que mui-
tas vezes está adormecida, mas pode extravasar com grande repercussão, o que nos trás pa-
ra o campo das análises em nossa sociedade. Os dois lados sociais mostrados no filme são
submetidos a provas e provações – e as aceitam – para ver o progresso acontecer – mesmo
que sejam ações impensadas ou desumanas. As propostas de dominação refletem também as
nossas realidades sociais, a cultura que despreza o rico metal se apresenta como uma men-
sagem equilibradora do ambiente nativo, que passa a ser destruído. Faltou ao público a cons-
tatação de que o humano poderia ter convivido com harmonia neste novo espaço de trocas,
para aprender novos caminhos. As muitas situações-chave apresentadas trazem profundas
reflexões sobre valores éticos, morais, espirituais, políticos que nos levam a respeitar as
obras cinematográficas em si, para alavancar transformações importantes sob a ótica do co-
nhecimento e da aplicação prática para nossas vidas. AVATAR foi premiado e teve a maior
bilheteria de filmes no mundo todo, seus realizadores o mereceram, pelo trabalho incrível
em todos os sentidos, do sensorial ao prático, do social ao religioso, do real ao imaginário.
Mas que pode acontecer.
Referências principais consultadas:
Artigo: O ensino de valores através da mídia: O filme Avatar e a educação antropológica.
Disponível em: http://www2.metodista.br/unesco/1_Celacom%202010/arquivos/Trabalhos/5-
O%20ensino%20de%20valores%20atrav%C3%A9s%20da%20m%C3%ADdia_VitorPachioni_Renato_Caroli
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Reinaldo mayer painel

  • 1. Reinaldo Mayer Atividade 04: AINDA DISCUTINDO FILMES E VÍDEOS (baseada no documento: Análise de Filmes - conceitos e metodologia(s) - Manuela Penafria - VI Con- gresso SOPCOM, Abril de 2009. Material didático da disciplina.
  • 2. 1. Adaptação de documentos e comentários para aproveitamento em aula...  Título original: AVATAR - Ano: 2009 - País: Estados Unidos - Género: Ação + ficção  Duração: 162 min - Direção: James Cameron Roteiro: James Cameron  Sinopse: AVATAR nos conduz por um mundo espetacular além da imaginação, onde um herói relutante vindo da Terra embarca numa aventura épica, e acaba lutando para salvar o mundo extraterrestre que aprendeu a chamar de lar. Adentramos o mundo alienígena atra- vés dos olhos de Jake Sully, um ex-fuzileiro naval confinado a uma cadeira de rodas. Apesar do que aconteceu ao seu corpo, Jake continua se sentindo um guerreiro e viaja anos-luz à es- tação que os humanos instalaram em um planeta chamado Pandora, onde a humanidade quer explorar o minério raro unobtanium, que pode ser a chave para solucionar a crise energética da Terra. Como a atmosfera de Pandora é tóxica, foi criado o Programa Avatar, em que “condutores” humanos têm sua consciência ligada a um avatar, um corpo biológico controlado à distância capaz de sobreviver nesse ar letal. Os avatares são híbridos genetica- mente produzidos de DNA humano e DNA dos nativos de Pandora, os Na ‘vi. Renascido em sua forma avatar, Jake consegue voltar a andar. Ele recebe a missão de se infiltrar entre os Na ‘vi, que se tornaram um obstáculo à extração do precioso minério. Ocorre que uma guer- reira Na ‘vi, Neytiri, salva a vida de Jake, o que muda tudo. Jake é acolhido pelo clã de Neytiri, e aprende a ser um deles depois de passar por vários testes e aventuras. O relacionamento de Jake com sua hesitante instrutora Neytiri se aprofunda, e ele passa a respeitar o jeito de viver dos Na ‘vi, e por fim passa a ocupar seu lugar no meio deles. Logo ele enfrentará a mai- or de suas provações, ao comandar um conflito épico contra aqueles que o trouxeram ao ma- ravilhoso planeta, onde o ambiente é integrado à vida dos Na ‘vi.  Tema(s) ou cena do filme a ser analisado: Jake Sully convive com o povo Na ‘vi. Jake Sully, personagem central, com a convivência junto ao povo Na ‘vi assimila elementos da cultura do outro povo por passar por um processo de aproximação diferenciado, não mais observando a nova cultura como externa ao seu meio, mas inserindo-se no meio em que vive o outro. Assim, passa a ter um contato muito próximo dos elementos sociais, históricos e ambientais que formam e forjam essa outra cultura, não apenas a entendendo, mas principalmente vi- vendo nela. 2. Dinâmica da narrativa. Nestas cenas do filme Avatar podemos analisar de que forma o personagem Jake Sully tem que se apresentar diferente e especial, para se inserir de maneira intensa no grupo social dos Na ‘vis. O autor da obra apresenta uma evidência comprovada pela personagem Neytiri, ao ver Jake Sully ser cercado por centenas de “sementes da vida”, entendidas como sagra- das pelos Na ‘vi. Isto reforça a crença de que num ambiente estranho, temos que provar através de valores di- ferenciados a possibilidade de aproximação e de conhecer a cultura, hábitos, costumes e va- lores praticados. Nestas cenas do filme, ele é recebido na tribo dos Na ‘vis após conseguir cumprir as tarefas necessárias para se tornar um guerreiro do grupo, para então ser submetido a um ritual de aceitação, onde todos os indivíduos daquela sociedade passam a enxergá-lo como um deles.  Decomposição do filme por partes (sequências e/ou por cenas). Esta divisão terá de ser feita a partir de um critério previamente definido.
  • 3. 3. Pontos de vista.  A expressão “ponto de vista” pode ser trabalhada em três sentidos: i) Sentido visual/sonoro: A câmera virtual acompanha Jake Sully em suas peripécias pela floresta, onde os perigos são constantes. Observar que a narrativa esclarece, pouco a pouco, que a convivência dos Na ‘vi com a natureza e os predadores locais é considerada normal. Os diversos planos, que mostram ações até então inacessíveis a um ser humano, princi- palmente um paraplégico, esclarecem que o domínio da mente sobre o novo corpo per- mitem ações inovadoras e possíveis, que permitem a ele participar e entender a outra ci- vilização e praticamente se “transferir” para o outro lado. O sentido visual e sonoro é bem convincente, com “sustos” previamente elaborados, quando participam diversas espécies de animais, coloridos e de boa envergadura, confe- rindo um visual pleno e convidativo para a mudança de opinião com relação aos costu- mes da outra sociedade, a nativa. ii) Sentido narrativo (Quem conta a história? E como é contada?). Aqui entendemos por narrativa a junção das noções de história e enredo. O personagem principal conta sua história para nós e a registra nos computadores da ba- se terrestre, porém aos poucos descobre que suas experiências são observadas de forma grotesca como falhas dos nativos, ao revelarem seus segredos. O que força uma decisão e tomada de posição, que se desenrola do meio para o final do filme, culminando com a batalha final. iii) Sentido ideológico. Aqui podemos analisar a posição/ideologia/mensagem do fil- me/realizador em relação ao tema(s) do filme. As cenas com o personagem – mente humana e corpo Na ‘vi, enquanto convivente com seus iguais, transfere para nós uma relação diferenciada e interessante com o ambiente da floresta, ligado de uma forma muito especial com o conhecimento, a sabedoria e a di- vindade protetora. O conhecimento é ao mesmo tempo sagrado e pertence a todos, o que possibilita comparar essa relação com a nossa sociedade atual, representada no filme pe- los conquistadores. Enquanto se busca a riqueza e o progresso, outros buscam a univer- salização do saber, estabelecendo-se aí uma comparação entre a vida e a sobrevivência, o uso exacerbado do poder e a busca da felicidade, que quase sempre não se encontram juntos em um mesmo lugar. 4. Outros pontos a considerar: as expectativas geradas pelo filme. Após todo o processo de luta contra a dominação, o que se pretende é a descoberta do que vai acontecer com o personagem Jake Sully, após a destruição da câmara de transferência humano-avatar, com gás tóxico. Os passos são interessantes e deixam uma expectativa bem positiva para quem sai da sala de cinema, de que o processo possa continuar em outro filme, talvez mais cativante que este. Já acostumados, durante o decorrer do filme, às contínuas vi- agens da mente de Jake Sully entre seus corpos (humano e Na ‘vi) o ato da transferência da mente entre dois corpos passa a ser muito transparente ao espectador. O importante neste caso foi mostrar que o personagem é “dotado” de uma característica especial, então ele o fa- rá, na última cena, a transferida definitiva de sua mente “humana” utilizando de recursos e poderes naturais do próprio planeta de Pandora, fato que é bem explorado e se encaixa co- mo uma luva, confirmando a frase “há um remédio para tudo”, desde que todos tenham boas intenções.
  • 4. 5. Conclusões. AVATAR possibilita diversas análises interessantes, a partir das limitações físicas de um humano, a cobiça desenfreada respaldada e oculta por uma pesquisa – fato político corri- queiro – e a crença de que nem tudo está perdido, basta uma explosão reacionária que mui- tas vezes está adormecida, mas pode extravasar com grande repercussão, o que nos trás pa- ra o campo das análises em nossa sociedade. Os dois lados sociais mostrados no filme são submetidos a provas e provações – e as aceitam – para ver o progresso acontecer – mesmo que sejam ações impensadas ou desumanas. As propostas de dominação refletem também as nossas realidades sociais, a cultura que despreza o rico metal se apresenta como uma men- sagem equilibradora do ambiente nativo, que passa a ser destruído. Faltou ao público a cons- tatação de que o humano poderia ter convivido com harmonia neste novo espaço de trocas, para aprender novos caminhos. As muitas situações-chave apresentadas trazem profundas reflexões sobre valores éticos, morais, espirituais, políticos que nos levam a respeitar as obras cinematográficas em si, para alavancar transformações importantes sob a ótica do co- nhecimento e da aplicação prática para nossas vidas. AVATAR foi premiado e teve a maior bilheteria de filmes no mundo todo, seus realizadores o mereceram, pelo trabalho incrível em todos os sentidos, do sensorial ao prático, do social ao religioso, do real ao imaginário. Mas que pode acontecer. Referências principais consultadas: Artigo: O ensino de valores através da mídia: O filme Avatar e a educação antropológica. Disponível em: http://www2.metodista.br/unesco/1_Celacom%202010/arquivos/Trabalhos/5- O%20ensino%20de%20valores%20atrav%C3%A9s%20da%20m%C3%ADdia_VitorPachioni_Renato_Caroli ne.pdf UMA TAREFA DIGITAL COMPLEMENTAR PARA O TRABALHO... Mural que relacione uma LIÇÃO IMPORTANTE no filme!!