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Por que precisamos de
Redes Elétricas Inteligentes?
Djalma M. Falcão
falcao@nacad.ufrj.br
Programa de Engenharia Elétrica
D.M. Falcão – Por que precisamos de Redes Elétricas mais Inteligentes? – SEPOC+SESP – Santa Maria RS – 24 a 27 de agosto de 2014 Slide 2
Novo Cenário
Geração
Distribuída
Eólica
Solar
Resposta da
Demanda
Veículos
Elétricos
Maior Variabilidade
Menor Previsibilidade
Menor Despachabilidade
Fonte:
Mudanças
Climáticas
D.M. Falcão – Por que precisamos de Redes Elétricas mais Inteligentes? – SEPOC+SESP – Santa Maria RS – 24 a 27 de agosto de 2014 Slide 3
Velhas Questões
Ainda relevantes, em alguns países, tais como . . .
Perdas Comerciais (Fraude)
Baixa Confiabilidade
População não totalmente atendida
Em países desenvolvidos também existem problemas
antigos . . .
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The Galvin Electricity Initiative
Lançado em 2009 (2005)
Robert Galvin é ex-presidente da
Motorola
Kurt Yeager é ex-presidente do EPRI
(Electric Power Research Institute)
Afirmações no Livro
• O sistema elétrico americano é largamento
baseado em tecnologia desenvolvida antes dos
anos 1950
• O sistema atual foi projetado para alimentar
lâmpadas, motores, bombas, etc.
• O mundo high-tech não pode mais suportar um
sistema de energia elétrica low-tech
• O sistema de energia americano atual é tão
incompatível com o futuro da nação quanto as
antigas estradas construídas para carroças
foram para o automóvel
Sad Socket
D.M. Falcão – Por que precisamos de Redes Elétricas mais Inteligentes? – SEPOC+SESP – Santa Maria RS – 24 a 27 de agosto de 2014 Slide 5
Resumo
Definições
Por que precisamos de REI?
Onde as REI podem nos ajudar?
Tecnologias de REI
• Advanced Metering Infrastructure (AMI)
• Self Healing
• Controle Coordenado de Tensão
• Microrredes
• WAMPAC (PMU)
REI no Mundo e no Brasil
Pesquisas na COPPE/UFRJ
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Redes Elétricas Inteligentes (REI)
Smart Grid (SG)
Um conceito
É uma rede elétrica com elevada integração de tecnologia de
informação, telecomunicações, sensoriamento/medição e
automação, de forma a aumentar consideravelmente sua
capacidade de atender cenários com fontes intermitentes e
distribuídas de energia, altos requisitos de confiabilidade, baixo
impacto no meio ambiente e compatível com novos mercados
de energia.
Fonte: EPRI
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Componentes das REI
Métodos Analíticos e Aplicações
(Inteligência)
Tecnologia da Informação e Comunicações
(Tecnologia Básica)
Sensores e Atuadores
Medidores Inteligentes
Medição Fasorial Sincronizada
Intelligent Electronic Devices
Chaves automáticas
Recursos
Energéticos
Distribuídos
Microgeração,
Minigeração,
Geração Distribuída,
Armazenamento de Energia
Controle e
Otimização das
Redes
Automação da Distribuição
Redução de Perdas Técnicas
e Comerciais
Avaliação da Segurança
Controle Coordenado da
Tensão
Eletrificação dos
Transportes
Veículos Elétricos
Aplicações dos
Consumidores
Eletrodomésticos
inteligentes
Sistemas domésricoc de
gerenciamento de energia
Fonte: Edwin Liu
Quanta Technology
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Impactos das REI
Pequeno
Moderado
Grande
Revolucionário
Incluindo a Geração 
Distribuída (MIcro e
Mini)
Atualmente é o
segmento no qual as 
tecnologias de REI têm 
tido maior aplicação
Mudança de paradigma
Alteração substancial 
apenas no longo prazo
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Porque precisamos de REI?
Redução de CO2
Redução do consumo (energia)
Redução de custos operacionais
Confiabilidade e segurança
Melhoria da qualidade do serviço
Redução de perdas (técnicas e comerciais)
Redução da ponta (potência)
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Geração de Energia Elétrica no Brasil
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Potencial de Crescimento da Demanda
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Qualidade do Suprimento
214
70
53
29
6
2
DEC no Mundo 
(minutos)
Estados Unidos 
Reino Unido
França
Holanda 
Japão  
Singapura
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Perdas na Distribuição
Perdas na 
Distribuição  no 
Mundo (%)
Brasil
Rússia
Reino Unido
China
Estados Unidos 
Japão  
Coréia do Sul
Fonte: US Energy Information
Administration (EIA)
18,8
12,2
8,1
7,8
6,8
5,1
4,4
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Onde as REI podem ajudar
Fontes intermitentes de
energia e armazenamento
• Eólica
• Solar
• Ondas
• Armazenamento
• Veículos Elétricos(VE)
Geração distribuída
conectada na rede de
distribuição
• Microgeração (Roof Top)
• Minigeração
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Variabilidade da Geração Fotovoltaica
Fonte: C.Trueblood et alli., “PV Measures Up for Fleet Duty”, IEEE Power and Energy, vol11, no. 2,pp. 33‐44, Mar/Apr 2013. 
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Onde as REI podem ajudar (cont.)
Melhoria da confiabilidade
• Automação da distribuição
• Microrredes
• WAMPAC (Wide Area
Monitoring, Protection and
Control)
Gerenciamento pelo lado
da demanda
• Resposta da demanda
(redução da ponta)
• Tarifação dinâmica
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Onde as REI podem ajudar (cont.)
Redução de Perdas
• Perdas Técnicas
• Perdas Não-Técnicas (Furto e
Fraude)
• Meios
− Medição eletrônica e blindagem da
rede
− AMI: Advanced Metering
Infrastructure
− MDI: Meter Data Management
− Controle coordenado da tensão
Outros Custos
• Grandes áreas de concessão
• Alimentadores radiais longos
• Áreas de difícil acesso
• Aplicações:
− Faturamento
− Localização de faltas
− Self Healing
− Monitoração de ativos
Fonte: Aneel
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Tecnologias de REI
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Medidor Inteligente
Smart Meter
Características Possíveis
• Maior acurácia
• Comunicação bidirecional
• Aquisição de várias informações além do kWh
• Medição em quatro quadrantes (EP, EQ)
• Menos suscetível a fraude
• Postos tarifários
• Ações remotas de corte e desligamento
• Calcular índices de qualidade (DIC, FIC, etc.)
• Display remoto para comunicação com
consumidores
• Etc.
Display Doméstico
• Dispositivo móvel para permitir acesso fácil aos
dados de medipor inteligente
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Privacidade
Hora 
kW 
Refrigerador
Torradeira
Chaleira
Lavadora 
de Roupas
Aquecimento
Forno  
Chaleira
Consumidor Residencial, UK
Pico: 7,18 kW
Média Diária: 0,45 kW
FC Diário: 0,07
Consumo Diário: 11,8 kWh
Medição minuto a minuto
G. Wood and  M. Newborough, “Dynamic Energy‐Consumption Indicators for Domestic Appliances: 
Environment, Behaviour and Design, Energy & Buildings, vol. 35, no. 8, pp. 821‐841, 2003.
Prevenção
•Segurança da 
informação
•Discretização
maior (15 min)
•Agregação
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Sistemas de Medição de Energia
Convencional
• Coleta mensal
• Medidor eletromecânico ou eletrônico
• Leitura manual e processamento manual ou
automático
• Banco de dados
AMR (Automated Meter Reading)
• Coleta em quase tempo-reall
• Comunicação mono-direcional
• Medidor eletrônico, leitura automática
• Processamento automático
• Banco de dados
AMI (Advanced Meter Infrastructure)
• Coleta em quase tempo-real
• Comunicação bi-direcional
• Medidor eletrônico, leitura automática
• Processamento automático
• Banco de dados
• Análise de dados (Data Analytics)
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Advanced Metering Infrastructure
HAN: Home Area Network
NAN: Neighbourhood Area Network (Última Milha)
WAN: Wide Area Network
Smart
Meter
Smart
Meter
Smart
Meter
.
.
.
HAN
Display
Móvel
Micro
Geração
Dispositivos
Inteligentes
WAN NAN
NAN
NAN
.
..
Concentrador
de Dados
Outras
Aplicações
Gateway
Centro de 
Gerenciamento 
de Medição
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Telecomunicações para REI
Tecnologias
Interoperabilidade
• Capacidade de um sistema de se comunicar de forma transparente com outros
sistemas semelhante ou não
• Aspecto crucial; exige o estabelecimento de padrões
Segurança
• Poteção contra acesso, alteração ou destruição não intencional ou não
autorizada de dados
• Proteção contra eventos inesperados e desastres naturais
Tecnologia Aplicações em AMI
Power Line Communications (PLC) HAN,  NAN
Wireless
Celular (3G,4G) WAN,NAN
WiFi HAN
Wimax NAN
ZigBee HAN, NAN
RF Mesh NAN
Fibra Ótica WAN
Satélite WAN
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Data Analytics and Big Data
Tsunami de Dados
• Extremamente elevado volume de dados coletados por
medidores inteligentes e outros sensores introduzidos
na rede
Big Data
• Técnicas especiais para o armazenamento,
manipulação, transferência, etc., de grandes volumes
de dados
Análise de Dados
• Processo de inspeção, limpeza, transformação e
modelagem de dados, com o objetivo de descobrir
informações úteis, sugerindo conclusões, e apoiar a
tomada de decisão
• Aplicações em
− Previsão de carga
− Detecção de fraudes
− Sistemas de pré-pagamento
− Tarifação dinâmica
− Gerenciameno da demanda
− Etc.
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Self Healing
Fault Location, Isolation, and Service Restoration (FLISR)
Capacidade de detectar,
analisar, responder e restaurar
falhas na rede elétrica de
forma automática
Utiliza informações em tempo
real geradas por sensores
Dispositivos de sensoriamento
e acionamento
• Detectores de curto-circuito
• Chaves automáticas
• Religadores inteligentes
• IEDs
Rede de comunicações
• Específica ou a mesma utilizada para
AMI?
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Métodos Inteligentes para Recomposição
Inteligência Centralizada
• Baseado no sistema SCADA/COD
• Informação obtida ao longo da rede enviada
para COD
• Executa algoritmo de reconfiguração de rede
• Envia comando de abertura/fechamento de
chaves
Inteligência Distribuída
• Dispositivos Eletrônicos Inteligentes (IEDs)
distribuídos ao longo da rede elétrica trocam
informações entre si
• Métodos de inteligência distribuída decidem
ações de cada dispositivo de seccionamento
(Sistemas Multiagentes)
• Chaves e disjuntores são então acionados
IED1
IED3
IED2
IED4 IED6
IED5COD
IED1
IED3
IED2
IED4 IED6
IED5
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Objetivos
• Manter o perfil de tensões
• Redução de perdas técnicas
• Redução do consumo de energia
• Ajudar self healing
• Permitir o uso generalizado de micro
e minigeração
Requisitos para Otimização
• Ações coordenadas
• Ampla utilização de recursos de TIC
• Técnicas de otimização
• Equipamentos inteligentes
− Regulador de tensão
bidirecional
− Dispositivos FACTS ?
Controle e Otimização do Perfil de Tensões
Volt-VAR Optimization (VVO) and/or Volt-VAR Control (VVC)
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Controle Coordenado de Tensão
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Microrredes
Conceito
• É um sistema de energia limitado regionalmente, contituído por recursos
energéticos distribuídos, consumidores e, opcionalmente,
armazenamento
• Opera de forma autônoma, conectada ou não à concessionária
• Atua como um agente único perante a concessionária, agregando os
recursos distribuídos
Características Buscadas
• Autonomia
• Estabilidade
• Compatibilidade
• Flexibilidade
• Escalabilidade
Diferentes formatos e
dimensões
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Pequeno Porte
Grupo de residências, condomínios, edifícios, etc.
Conexão em baixa tensão (220/127 V)
Conectada à concessionária em MT
Consumidor/produtor autônomo
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Microrrede em um Campus Universitário
Agregam fontes de vários tipos para alimentar um conjunto de
edifícios
Capacidade na ordem de dezenas de MW
Confiabilidade moderada a alta
Em geral utilizada também como equipamento de pesquisa
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Microrredes Cooperativas ou da Concessionária
Encapsulam uma parte da rede de distribuição servindo a uma
comunidade
Podem ser privadas ou de propriedade da concessionária
Agregam fontes de maior capacidade (PCHs, fazendas eólicas, etc.)
Interagem diretamente com sistema de supervisão da concessionária
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WAMPAC
Wide Area Monitoring Protection and Control
Sistemas de Monitoração, Proteção e Controle de
Área Ampla
• Monitorar a dinâmica do sistema elétrico de potência em tempo-
real
• Identificar fragilidades relacionadas à estabilidade
• Permitir ações corretivas
• Baseada no uso de Medição Fasorial Sincronizada (PMU)
Aplicações
• Estimação de estado (estático e dinâmico)
• Monitoração do carregamento
• Detecção de proximidade de instabilidade
• Monitoramento de oscilações
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Cenário de Transição
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REI no Mundo e no Brasil
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REI no Mundo
Primeiros Desenvolvimentos
• Projetos de automação da distribuição na década de 1980
• Wide Area Measurement System (WAMS) 2000 (BPA)
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REI no Mundo (cont.)
Itália
• Telegestore (2005): 32 milhões de medidores inteligentes
Estados Unidos
• American Recovery Reinvestment Act (ARRA)
• Austin, Texas (2003): 1/3 do medidores substituídos
• Boulder, Colorado
• Southern California Edison: 5 milhões de medidores inteligentes (2009-20012);
10 milhões até 2020
• Xcel Energy:
Portugal
• Évora: Projeto InovGrid
Grupos de Usuários e Instituições
• IEEE Smart Grid Initiative (USA)
• NIST (USA)
• Galvin Electricity Initiative (USA)
• Intelligrid - EPRI (USA)
• SG European Technology Platform
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Iniciativas Relacionadas a REI no Brasil
Grupo de Trabalho do MME
Grupo de Estudos da CGEE/MCTI
• Redes Elétricas Inteligentes: Contexto Nacional
Aneel
• Powerline Communications (REN 375/2009)
• Sistema de Informações Geográficas (PRODIST)
• Tarifas horárias (PRORET)
• Medidores eletrônicos (REN 502/2012)
• Micro e mini Geração Distribuída (REN 482/2012)
Projetos de P&D
Programa Brasileiro de Redes Inteligentes
• Projeto Estratégico de P&D Aneel
• CEMIG + 36 concessionárias de distribuição e
geração
• Coordenado pelo Instituto ABRADEE
Projetos Piloto
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Programa Brasileiro de Redes Inteligentes
Objetivo
• Avaliar a relação benefício custo da
adoção do conceito de redes elétricas
inteligentes em três cenários
− Conservador
− Moderado
− Acelerado
Segmentos Analisados
• Medição Inteligente
• Automação da Distribuição e da
Transmissão
• Geração Distribuída; Armazenamento e
Veículos Elétricos
• TI e Telecom
• Políticas Públicas e Regulação
• Perspectiva do Consumidor
Metodologia
• Avaliação da penetração em clusters
representando configurações típicas das
redes de distribuição brasileiras
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Principais Projetos Piloto ou Experimentais
ELEKTRO ‐ SP
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Pesquisas na COPPE/UFRJ
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Simulação: Energia e TIC
Smart Grids utiliza Tecnologias de
Informação e Comunicação (TIC) para a
troca de informações através de redes de
em grande área
O desempenho das TIC tornou-se crucial
para o desenvolvimento de
• Infra-estrutura de medição avançada
(AMI)
• Automação da Distribuição
• Monitoramento em Área pla, Proteção e
Controle (WAMPAC)
Simulações são uma forma comum de
avaliação, mas os sistemas de energia e
redes de comunicação são normalmente
analisados com simuladores dedicados.
È importante dispor-se de uma simulação
combinada para analisar as dinâmicas e
impactos mútuos de ambos os domínios
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Ferramenta de Co-Simulação
Co-Simulação
• Redes diferentes simuladas por seus simuladores especializados
• O desafio principal é conectar, operar e sincronizar dados e
interações entre os simuladores
• O principal desafio é a implementação de estratégias de avanço
de tempo representando os eventos
• Arquitetura de simulação híbrida genérica baseada no padrão
IEEE High Level Architecture para permitir uma simulação
combinada dos sistemas de energia, comunicação e automação
A interação entre os simuladores é administrada pelo Run-
Time Infrastructure (RTI)
HLA é um padrão de interoperabilidade para simulação
distribuída usada para apoiar a análise, simulação e
treinamento em um número de diferentes domínios,
particularmente na área de defesa
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Co-Simulação (Energia and TIC)
Generic High Level Architecture (HLA)
Aplicação Desenvolvida
RTI
SIMULINK OMNeT++
JAVA AGENT
(JADE)
ADAPTER ADAPTER ADAPTER
FLISR
Implementação
Multi‐Agente
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Simulight
Tipos de Simulação
• Estática (fluxo de potência)
• Quase-Dinâmica (controles lentos)
• Dinâmica (estabilidade transitória)
Representação trifásica,
monofásica e mista
Representação de subestações no
nível de chaves, disjuntores e
barramentos
Simulação de múltiplas ilhas e
microrredes
Modelagem de relés e funções de
proteção
Representação de Geração Eólica,
Fotovoltaica, PCH e PCT
Representação gráfica geo-
referenciada dos alimentadores
Versão acadêmica disponível em:
http://www.coep.ufrj.br/~tarang/Simulight/
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Exemplo de Microrrede da Concessionária
Situada no município de Rio
Claro RJ
Estudos de ilhamento
provocados pelo desligamento
do alimentador (25 kV) na SE de
Volta Redonda (138 kV)
PCH com duas unidades de 6
MW cada
Verificação da capacidade de
alimentação da carga local
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Interesse da empresa em
atender demanda local com a
PCH para melhorar índices de
confiabilidade
Ilhamentos
• Não-intencional (desligamento)
• Intencional (manutenção, redução da
demanda)
Religamento
Estudos de Simulação
• Mostraram a viabilidade desde que
introduzidos recursos mínimos de
comunicação e automação
Experimentos
• Testes de ilhamento realizados com
sucesso
Volta Redonda
P. Dutra
A.de Paiva
Getulandia
Rio Claro
25 kV
7.5 MW
48 km
Lídice
SIN
PCH
2 x 6.6 MW
~
Estudos de Ilhamento
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Projeto CPQd-Celpe
Estudo do sistema elétrico da Ilha de
Fernando de Noronha
• Condição atual
• Com a instalação de geração eólica e
fotovoltaica
• Com recursos de Redes Elétricas Inteligentes
(prova de conceito)
Tipos de Estudo
• Regime Permanente (Fluxo de Potência)
• Dinâmica Eletromecânica (Estabilidade
Transitória)
Fenômenos Simulados
• Faltas
• Reconfiguração (recursos)
• Intermitência das fontes eólica e solar
• Recurso de automação e controle em
ambiente de REI
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Sistema Elétrico de Fernando de Noronha
4 unidades de 
500kW ou 275kW
300kWp ou
400kWp
300kWp ou
400kWp
4,4 MW
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REI em Sistemas de Transmissão
Identificação de Instabilidade de
Tensão baseada em Medição
Fasorial Sincronizada
• Medição de fasores de corrente e tensão
• Equivalente de Thevenin
• Aproximação de Impedâncias
Estimação de Estado
• Estimação de estado utilizando dados de
PMUs
• Estimação de estado em redes de
distribuição utilizando dados de AMI
Avaliação Dinâmica da Segurança
do SIN
• Integração do softwares ANAREDE e
ANATEM do CEPEL
• Ambiente de computação paralela (clusters)
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Simulação em Tempo Real de Tecnologias de REI
Laboratório de simulação de
redes elétricas em tempo real
Baseado em sistema
computacional paralelo
especialmente projetado para
simulação de redes elétricas
Facilidades para interagir com
equipamentos (relés,
conversores, pmus, etc)
Hardware in the loop
Projetos propostos
• Simulação de Microrredes
Conectadas a Redes de Distribuição
de Energia Elétrica
• Aplicações de Medição Fasorial
Sincronizada na Monitoração e
Controle de Sistemas de
Transmissão
D.M. Falcão – Por que precisamos de Redes Elétricas mais Inteligentes? – SEPOC+SESP – Santa Maria RS – 24 a 27 de agosto de 2014 Slide 52
Bibliografia
Livros Internacionais
• J. Ekanayake, N. Jenkins, K. Liyanage, J. Wu, and A.
Yokoyama, Smart Grid: Technology and Applications, Wiley,
2012.
• E.H. Zhu Han and H.V. Poor, Smart Grid Communications
and Networking, Cambridge University Press, 2012.
Livros Nacionais
• J.C. Dutra, et al., Redes Elétricas Inteligentes no Brasil:
Subsídios para um Plano Nacional de Implantação, Rio de
Janeiro, Synergia Editora, 2013.
• N. Kagan, et al., Redes Elétricas Inteligentes no Brasil:
Análise de Custos e Benefícios de um Plano Nacional de
Implantação, Rio de Janeiro, Synergia Editora, 2013.
• F. Toledo, Coord., Desvendando as Redes Elétricas
Inteligentes, Rio de Janeiro, Brasport, 2012.
Relatórios
• The SMART GRID: An Introduction, Department of Energy
(DOE), USA, 2008.
• Technology Roadmap: Smart Grids, International Energy
Agency (IEA), 2011.
• SmartGrids SRA 2035, European Technology Platform for
Electricity Networks of the Future (SmartGrids ETP), March
2012.
• Smart Grid: Relatório do Grupo de Trabalho de Redes
Elétricas Inteligentes do Ministério de Minas e Energia,
2012.
• Redes Elétricas Inteligentes: Contexto Nacional, relatório
preparado pela CGEE, Dezembro de 2012.
Artigos
• S. Massoud Amin and B.F. Wollenberg, “Toward a Smart
Grid: Power Delivery for the 21st Century”, IEEE Power and
Energy Magazine, vol. 3, no. 5, pp. 34-41, Sept./Oct. 2005.
• D.M Falcão, “Integração de Tecnologias para Viabilização
da Smart Grid”, Anais do III Simpósio Brasileiro de
Sistemas Elétricos (SBSE), 18-21 Maio, Belém PA, 2010.
• D.M. Falcão, “Smart Grids e Microredes: O Futuro já é
Presente”, Anais do VIII Simpósio de Automação de
Sistemas Elétricos (Simpase), Rio de Janeiro RJ, 09 a 14
de Agosto de 2009.
Internet
IEEE http://smartgrid.ieee.org/
Department of Energy (USA) http://www.smartgrid.gov/
SGIC http://www.sgiclearinghouse.org/
NIST http://www.nist.gov/smartgrid/
Galvin Electricity Initiative http://www.galvinpower.org/
SG European Technology Platform http://www.smartgrids.eu/
Fórum Latino-Americano de Smart Grid
http://www. Smartgrid .com.br/
Smartgrid News http://smartgridnews.com.br/
Redes Inteligentes http://www.redeinteligente.com/
Redes Inteligentes Brasil http://redesinteligentesbrasil.org.br/
Obrigado
Djalma M. Falcão
falcao@nacad.ufrj.br
COPPE/UFRJ
Programa de Engenharia Elétrica
Caixa Postal 68504
21941‐972 Rio de Janeiro RJ

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  • 1. Por que precisamos de Redes Elétricas Inteligentes? Djalma M. Falcão falcao@nacad.ufrj.br Programa de Engenharia Elétrica
  • 2. D.M. Falcão – Por que precisamos de Redes Elétricas mais Inteligentes? – SEPOC+SESP – Santa Maria RS – 24 a 27 de agosto de 2014 Slide 2 Novo Cenário Geração Distribuída Eólica Solar Resposta da Demanda Veículos Elétricos Maior Variabilidade Menor Previsibilidade Menor Despachabilidade Fonte: Mudanças Climáticas
  • 3. D.M. Falcão – Por que precisamos de Redes Elétricas mais Inteligentes? – SEPOC+SESP – Santa Maria RS – 24 a 27 de agosto de 2014 Slide 3 Velhas Questões Ainda relevantes, em alguns países, tais como . . . Perdas Comerciais (Fraude) Baixa Confiabilidade População não totalmente atendida Em países desenvolvidos também existem problemas antigos . . .
  • 4. D.M. Falcão – Por que precisamos de Redes Elétricas mais Inteligentes? – SEPOC+SESP – Santa Maria RS – 24 a 27 de agosto de 2014 Slide 4 The Galvin Electricity Initiative Lançado em 2009 (2005) Robert Galvin é ex-presidente da Motorola Kurt Yeager é ex-presidente do EPRI (Electric Power Research Institute) Afirmações no Livro • O sistema elétrico americano é largamento baseado em tecnologia desenvolvida antes dos anos 1950 • O sistema atual foi projetado para alimentar lâmpadas, motores, bombas, etc. • O mundo high-tech não pode mais suportar um sistema de energia elétrica low-tech • O sistema de energia americano atual é tão incompatível com o futuro da nação quanto as antigas estradas construídas para carroças foram para o automóvel Sad Socket
  • 5. D.M. Falcão – Por que precisamos de Redes Elétricas mais Inteligentes? – SEPOC+SESP – Santa Maria RS – 24 a 27 de agosto de 2014 Slide 5 Resumo Definições Por que precisamos de REI? Onde as REI podem nos ajudar? Tecnologias de REI • Advanced Metering Infrastructure (AMI) • Self Healing • Controle Coordenado de Tensão • Microrredes • WAMPAC (PMU) REI no Mundo e no Brasil Pesquisas na COPPE/UFRJ
  • 6. D.M. Falcão – Por que precisamos de Redes Elétricas mais Inteligentes? – SEPOC+SESP – Santa Maria RS – 24 a 27 de agosto de 2014 Slide 6 Redes Elétricas Inteligentes (REI) Smart Grid (SG) Um conceito É uma rede elétrica com elevada integração de tecnologia de informação, telecomunicações, sensoriamento/medição e automação, de forma a aumentar consideravelmente sua capacidade de atender cenários com fontes intermitentes e distribuídas de energia, altos requisitos de confiabilidade, baixo impacto no meio ambiente e compatível com novos mercados de energia. Fonte: EPRI
  • 7. D.M. Falcão – Por que precisamos de Redes Elétricas mais Inteligentes? – SEPOC+SESP – Santa Maria RS – 24 a 27 de agosto de 2014 Slide 7 Componentes das REI Métodos Analíticos e Aplicações (Inteligência) Tecnologia da Informação e Comunicações (Tecnologia Básica) Sensores e Atuadores Medidores Inteligentes Medição Fasorial Sincronizada Intelligent Electronic Devices Chaves automáticas Recursos Energéticos Distribuídos Microgeração, Minigeração, Geração Distribuída, Armazenamento de Energia Controle e Otimização das Redes Automação da Distribuição Redução de Perdas Técnicas e Comerciais Avaliação da Segurança Controle Coordenado da Tensão Eletrificação dos Transportes Veículos Elétricos Aplicações dos Consumidores Eletrodomésticos inteligentes Sistemas domésricoc de gerenciamento de energia Fonte: Edwin Liu Quanta Technology
  • 8. D.M. Falcão – Por que precisamos de Redes Elétricas mais Inteligentes? – SEPOC+SESP – Santa Maria RS – 24 a 27 de agosto de 2014 Slide 8 Impactos das REI Pequeno Moderado Grande Revolucionário Incluindo a Geração  Distribuída (MIcro e Mini) Atualmente é o segmento no qual as  tecnologias de REI têm  tido maior aplicação Mudança de paradigma Alteração substancial  apenas no longo prazo
  • 9. D.M. Falcão – Por que precisamos de Redes Elétricas mais Inteligentes? – SEPOC+SESP – Santa Maria RS – 24 a 27 de agosto de 2014 Slide 9 Porque precisamos de REI? Redução de CO2 Redução do consumo (energia) Redução de custos operacionais Confiabilidade e segurança Melhoria da qualidade do serviço Redução de perdas (técnicas e comerciais) Redução da ponta (potência)
  • 10. D.M. Falcão – Por que precisamos de Redes Elétricas mais Inteligentes? – SEPOC+SESP – Santa Maria RS – 24 a 27 de agosto de 2014 Slide 10 Geração de Energia Elétrica no Brasil
  • 11. D.M. Falcão – Por que precisamos de Redes Elétricas mais Inteligentes? – SEPOC+SESP – Santa Maria RS – 24 a 27 de agosto de 2014 Slide 11 Potencial de Crescimento da Demanda
  • 12. D.M. Falcão – Por que precisamos de Redes Elétricas mais Inteligentes? – SEPOC+SESP – Santa Maria RS – 24 a 27 de agosto de 2014 Slide 12 Qualidade do Suprimento 214 70 53 29 6 2 DEC no Mundo  (minutos) Estados Unidos  Reino Unido França Holanda  Japão   Singapura
  • 13. D.M. Falcão – Por que precisamos de Redes Elétricas mais Inteligentes? – SEPOC+SESP – Santa Maria RS – 24 a 27 de agosto de 2014 Slide 13 Perdas na Distribuição Perdas na  Distribuição  no  Mundo (%) Brasil Rússia Reino Unido China Estados Unidos  Japão   Coréia do Sul Fonte: US Energy Information Administration (EIA) 18,8 12,2 8,1 7,8 6,8 5,1 4,4
  • 14. D.M. Falcão – Por que precisamos de Redes Elétricas mais Inteligentes? – SEPOC+SESP – Santa Maria RS – 24 a 27 de agosto de 2014 Slide 14 Onde as REI podem ajudar Fontes intermitentes de energia e armazenamento • Eólica • Solar • Ondas • Armazenamento • Veículos Elétricos(VE) Geração distribuída conectada na rede de distribuição • Microgeração (Roof Top) • Minigeração
  • 15. D.M. Falcão – Por que precisamos de Redes Elétricas mais Inteligentes? – SEPOC+SESP – Santa Maria RS – 24 a 27 de agosto de 2014 Slide 15 Variabilidade da Geração Fotovoltaica Fonte: C.Trueblood et alli., “PV Measures Up for Fleet Duty”, IEEE Power and Energy, vol11, no. 2,pp. 33‐44, Mar/Apr 2013. 
  • 16. D.M. Falcão – Por que precisamos de Redes Elétricas mais Inteligentes? – SEPOC+SESP – Santa Maria RS – 24 a 27 de agosto de 2014 Slide 16 Onde as REI podem ajudar (cont.) Melhoria da confiabilidade • Automação da distribuição • Microrredes • WAMPAC (Wide Area Monitoring, Protection and Control) Gerenciamento pelo lado da demanda • Resposta da demanda (redução da ponta) • Tarifação dinâmica
  • 17. D.M. Falcão – Por que precisamos de Redes Elétricas mais Inteligentes? – SEPOC+SESP – Santa Maria RS – 24 a 27 de agosto de 2014 Slide 17 Onde as REI podem ajudar (cont.) Redução de Perdas • Perdas Técnicas • Perdas Não-Técnicas (Furto e Fraude) • Meios − Medição eletrônica e blindagem da rede − AMI: Advanced Metering Infrastructure − MDI: Meter Data Management − Controle coordenado da tensão Outros Custos • Grandes áreas de concessão • Alimentadores radiais longos • Áreas de difícil acesso • Aplicações: − Faturamento − Localização de faltas − Self Healing − Monitoração de ativos Fonte: Aneel
  • 18. D.M. Falcão – Por que precisamos de Redes Elétricas mais Inteligentes? – SEPOC+SESP – Santa Maria RS – 24 a 27 de agosto de 2014 Slide 18 Tecnologias de REI
  • 19. D.M. Falcão – Por que precisamos de Redes Elétricas mais Inteligentes? – SEPOC+SESP – Santa Maria RS – 24 a 27 de agosto de 2014 Slide 19 Medidor Inteligente Smart Meter Características Possíveis • Maior acurácia • Comunicação bidirecional • Aquisição de várias informações além do kWh • Medição em quatro quadrantes (EP, EQ) • Menos suscetível a fraude • Postos tarifários • Ações remotas de corte e desligamento • Calcular índices de qualidade (DIC, FIC, etc.) • Display remoto para comunicação com consumidores • Etc. Display Doméstico • Dispositivo móvel para permitir acesso fácil aos dados de medipor inteligente
  • 20. D.M. Falcão – Por que precisamos de Redes Elétricas mais Inteligentes? – SEPOC+SESP – Santa Maria RS – 24 a 27 de agosto de 2014 Slide 20 Privacidade Hora  kW  Refrigerador Torradeira Chaleira Lavadora  de Roupas Aquecimento Forno   Chaleira Consumidor Residencial, UK Pico: 7,18 kW Média Diária: 0,45 kW FC Diário: 0,07 Consumo Diário: 11,8 kWh Medição minuto a minuto G. Wood and  M. Newborough, “Dynamic Energy‐Consumption Indicators for Domestic Appliances:  Environment, Behaviour and Design, Energy & Buildings, vol. 35, no. 8, pp. 821‐841, 2003. Prevenção •Segurança da  informação •Discretização maior (15 min) •Agregação
  • 21. D.M. Falcão – Por que precisamos de Redes Elétricas mais Inteligentes? – SEPOC+SESP – Santa Maria RS – 24 a 27 de agosto de 2014 Slide 21 Sistemas de Medição de Energia Convencional • Coleta mensal • Medidor eletromecânico ou eletrônico • Leitura manual e processamento manual ou automático • Banco de dados AMR (Automated Meter Reading) • Coleta em quase tempo-reall • Comunicação mono-direcional • Medidor eletrônico, leitura automática • Processamento automático • Banco de dados AMI (Advanced Meter Infrastructure) • Coleta em quase tempo-real • Comunicação bi-direcional • Medidor eletrônico, leitura automática • Processamento automático • Banco de dados • Análise de dados (Data Analytics)
  • 22. D.M. Falcão – Por que precisamos de Redes Elétricas mais Inteligentes? – SEPOC+SESP – Santa Maria RS – 24 a 27 de agosto de 2014 Slide 22 Advanced Metering Infrastructure HAN: Home Area Network NAN: Neighbourhood Area Network (Última Milha) WAN: Wide Area Network Smart Meter Smart Meter Smart Meter . . . HAN Display Móvel Micro Geração Dispositivos Inteligentes WAN NAN NAN NAN . .. Concentrador de Dados Outras Aplicações Gateway Centro de  Gerenciamento  de Medição
  • 23. D.M. Falcão – Por que precisamos de Redes Elétricas mais Inteligentes? – SEPOC+SESP – Santa Maria RS – 24 a 27 de agosto de 2014 Slide 23 Telecomunicações para REI Tecnologias Interoperabilidade • Capacidade de um sistema de se comunicar de forma transparente com outros sistemas semelhante ou não • Aspecto crucial; exige o estabelecimento de padrões Segurança • Poteção contra acesso, alteração ou destruição não intencional ou não autorizada de dados • Proteção contra eventos inesperados e desastres naturais Tecnologia Aplicações em AMI Power Line Communications (PLC) HAN,  NAN Wireless Celular (3G,4G) WAN,NAN WiFi HAN Wimax NAN ZigBee HAN, NAN RF Mesh NAN Fibra Ótica WAN Satélite WAN
  • 24. D.M. Falcão – Por que precisamos de Redes Elétricas mais Inteligentes? – SEPOC+SESP – Santa Maria RS – 24 a 27 de agosto de 2014 Slide 24 Data Analytics and Big Data Tsunami de Dados • Extremamente elevado volume de dados coletados por medidores inteligentes e outros sensores introduzidos na rede Big Data • Técnicas especiais para o armazenamento, manipulação, transferência, etc., de grandes volumes de dados Análise de Dados • Processo de inspeção, limpeza, transformação e modelagem de dados, com o objetivo de descobrir informações úteis, sugerindo conclusões, e apoiar a tomada de decisão • Aplicações em − Previsão de carga − Detecção de fraudes − Sistemas de pré-pagamento − Tarifação dinâmica − Gerenciameno da demanda − Etc.
  • 25. D.M. Falcão – Por que precisamos de Redes Elétricas mais Inteligentes? – SEPOC+SESP – Santa Maria RS – 24 a 27 de agosto de 2014 Slide 25 Self Healing Fault Location, Isolation, and Service Restoration (FLISR) Capacidade de detectar, analisar, responder e restaurar falhas na rede elétrica de forma automática Utiliza informações em tempo real geradas por sensores Dispositivos de sensoriamento e acionamento • Detectores de curto-circuito • Chaves automáticas • Religadores inteligentes • IEDs Rede de comunicações • Específica ou a mesma utilizada para AMI?
  • 26. D.M. Falcão – Por que precisamos de Redes Elétricas mais Inteligentes? – SEPOC+SESP – Santa Maria RS – 24 a 27 de agosto de 2014 Slide 26 Métodos Inteligentes para Recomposição Inteligência Centralizada • Baseado no sistema SCADA/COD • Informação obtida ao longo da rede enviada para COD • Executa algoritmo de reconfiguração de rede • Envia comando de abertura/fechamento de chaves Inteligência Distribuída • Dispositivos Eletrônicos Inteligentes (IEDs) distribuídos ao longo da rede elétrica trocam informações entre si • Métodos de inteligência distribuída decidem ações de cada dispositivo de seccionamento (Sistemas Multiagentes) • Chaves e disjuntores são então acionados IED1 IED3 IED2 IED4 IED6 IED5COD IED1 IED3 IED2 IED4 IED6 IED5
  • 27. D.M. Falcão – Por que precisamos de Redes Elétricas mais Inteligentes? – SEPOC+SESP – Santa Maria RS – 24 a 27 de agosto de 2014 Slide 27 Objetivos • Manter o perfil de tensões • Redução de perdas técnicas • Redução do consumo de energia • Ajudar self healing • Permitir o uso generalizado de micro e minigeração Requisitos para Otimização • Ações coordenadas • Ampla utilização de recursos de TIC • Técnicas de otimização • Equipamentos inteligentes − Regulador de tensão bidirecional − Dispositivos FACTS ? Controle e Otimização do Perfil de Tensões Volt-VAR Optimization (VVO) and/or Volt-VAR Control (VVC)
  • 28. D.M. Falcão – Por que precisamos de Redes Elétricas mais Inteligentes? – SEPOC+SESP – Santa Maria RS – 24 a 27 de agosto de 2014 Slide 28 Controle Coordenado de Tensão
  • 29. D.M. Falcão – Por que precisamos de Redes Elétricas mais Inteligentes? – SEPOC+SESP – Santa Maria RS – 24 a 27 de agosto de 2014 Slide 29 Microrredes Conceito • É um sistema de energia limitado regionalmente, contituído por recursos energéticos distribuídos, consumidores e, opcionalmente, armazenamento • Opera de forma autônoma, conectada ou não à concessionária • Atua como um agente único perante a concessionária, agregando os recursos distribuídos Características Buscadas • Autonomia • Estabilidade • Compatibilidade • Flexibilidade • Escalabilidade Diferentes formatos e dimensões
  • 30. D.M. Falcão – Por que precisamos de Redes Elétricas mais Inteligentes? – SEPOC+SESP – Santa Maria RS – 24 a 27 de agosto de 2014 Slide 30 Pequeno Porte Grupo de residências, condomínios, edifícios, etc. Conexão em baixa tensão (220/127 V) Conectada à concessionária em MT Consumidor/produtor autônomo
  • 31. D.M. Falcão – Por que precisamos de Redes Elétricas mais Inteligentes? – SEPOC+SESP – Santa Maria RS – 24 a 27 de agosto de 2014 Slide 31 Microrrede em um Campus Universitário Agregam fontes de vários tipos para alimentar um conjunto de edifícios Capacidade na ordem de dezenas de MW Confiabilidade moderada a alta Em geral utilizada também como equipamento de pesquisa
  • 32. D.M. Falcão – Por que precisamos de Redes Elétricas mais Inteligentes? – SEPOC+SESP – Santa Maria RS – 24 a 27 de agosto de 2014 Slide 32 Microrredes Cooperativas ou da Concessionária Encapsulam uma parte da rede de distribuição servindo a uma comunidade Podem ser privadas ou de propriedade da concessionária Agregam fontes de maior capacidade (PCHs, fazendas eólicas, etc.) Interagem diretamente com sistema de supervisão da concessionária
  • 33. D.M. Falcão – Por que precisamos de Redes Elétricas mais Inteligentes? – SEPOC+SESP – Santa Maria RS – 24 a 27 de agosto de 2014 Slide 33 WAMPAC Wide Area Monitoring Protection and Control Sistemas de Monitoração, Proteção e Controle de Área Ampla • Monitorar a dinâmica do sistema elétrico de potência em tempo- real • Identificar fragilidades relacionadas à estabilidade • Permitir ações corretivas • Baseada no uso de Medição Fasorial Sincronizada (PMU) Aplicações • Estimação de estado (estático e dinâmico) • Monitoração do carregamento • Detecção de proximidade de instabilidade • Monitoramento de oscilações
  • 34. D.M. Falcão – Por que precisamos de Redes Elétricas mais Inteligentes? – SEPOC+SESP – Santa Maria RS – 24 a 27 de agosto de 2014 Slide 34 Cenário de Transição
  • 35. D.M. Falcão – Por que precisamos de Redes Elétricas mais Inteligentes? – SEPOC+SESP – Santa Maria RS – 24 a 27 de agosto de 2014 Slide 35 REI no Mundo e no Brasil
  • 36. D.M. Falcão – Por que precisamos de Redes Elétricas mais Inteligentes? – SEPOC+SESP – Santa Maria RS – 24 a 27 de agosto de 2014 Slide 36 REI no Mundo Primeiros Desenvolvimentos • Projetos de automação da distribuição na década de 1980 • Wide Area Measurement System (WAMS) 2000 (BPA)
  • 37. D.M. Falcão – Por que precisamos de Redes Elétricas mais Inteligentes? – SEPOC+SESP – Santa Maria RS – 24 a 27 de agosto de 2014 Slide 37 REI no Mundo (cont.) Itália • Telegestore (2005): 32 milhões de medidores inteligentes Estados Unidos • American Recovery Reinvestment Act (ARRA) • Austin, Texas (2003): 1/3 do medidores substituídos • Boulder, Colorado • Southern California Edison: 5 milhões de medidores inteligentes (2009-20012); 10 milhões até 2020 • Xcel Energy: Portugal • Évora: Projeto InovGrid Grupos de Usuários e Instituições • IEEE Smart Grid Initiative (USA) • NIST (USA) • Galvin Electricity Initiative (USA) • Intelligrid - EPRI (USA) • SG European Technology Platform
  • 38. D.M. Falcão – Por que precisamos de Redes Elétricas mais Inteligentes? – SEPOC+SESP – Santa Maria RS – 24 a 27 de agosto de 2014 Slide 38 Iniciativas Relacionadas a REI no Brasil Grupo de Trabalho do MME Grupo de Estudos da CGEE/MCTI • Redes Elétricas Inteligentes: Contexto Nacional Aneel • Powerline Communications (REN 375/2009) • Sistema de Informações Geográficas (PRODIST) • Tarifas horárias (PRORET) • Medidores eletrônicos (REN 502/2012) • Micro e mini Geração Distribuída (REN 482/2012) Projetos de P&D Programa Brasileiro de Redes Inteligentes • Projeto Estratégico de P&D Aneel • CEMIG + 36 concessionárias de distribuição e geração • Coordenado pelo Instituto ABRADEE Projetos Piloto
  • 39. D.M. Falcão – Por que precisamos de Redes Elétricas mais Inteligentes? – SEPOC+SESP – Santa Maria RS – 24 a 27 de agosto de 2014 Slide 39 Programa Brasileiro de Redes Inteligentes Objetivo • Avaliar a relação benefício custo da adoção do conceito de redes elétricas inteligentes em três cenários − Conservador − Moderado − Acelerado Segmentos Analisados • Medição Inteligente • Automação da Distribuição e da Transmissão • Geração Distribuída; Armazenamento e Veículos Elétricos • TI e Telecom • Políticas Públicas e Regulação • Perspectiva do Consumidor Metodologia • Avaliação da penetração em clusters representando configurações típicas das redes de distribuição brasileiras
  • 40. D.M. Falcão – Por que precisamos de Redes Elétricas mais Inteligentes? – SEPOC+SESP – Santa Maria RS – 24 a 27 de agosto de 2014 Slide 40 Principais Projetos Piloto ou Experimentais ELEKTRO ‐ SP
  • 41. D.M. Falcão – Por que precisamos de Redes Elétricas mais Inteligentes? – SEPOC+SESP – Santa Maria RS – 24 a 27 de agosto de 2014 Slide 41 Pesquisas na COPPE/UFRJ
  • 42. D.M. Falcão – Por que precisamos de Redes Elétricas mais Inteligentes? – SEPOC+SESP – Santa Maria RS – 24 a 27 de agosto de 2014 Slide 42 Simulação: Energia e TIC Smart Grids utiliza Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) para a troca de informações através de redes de em grande área O desempenho das TIC tornou-se crucial para o desenvolvimento de • Infra-estrutura de medição avançada (AMI) • Automação da Distribuição • Monitoramento em Área pla, Proteção e Controle (WAMPAC) Simulações são uma forma comum de avaliação, mas os sistemas de energia e redes de comunicação são normalmente analisados com simuladores dedicados. È importante dispor-se de uma simulação combinada para analisar as dinâmicas e impactos mútuos de ambos os domínios
  • 43. D.M. Falcão – Por que precisamos de Redes Elétricas mais Inteligentes? – SEPOC+SESP – Santa Maria RS – 24 a 27 de agosto de 2014 Slide 43 Ferramenta de Co-Simulação Co-Simulação • Redes diferentes simuladas por seus simuladores especializados • O desafio principal é conectar, operar e sincronizar dados e interações entre os simuladores • O principal desafio é a implementação de estratégias de avanço de tempo representando os eventos • Arquitetura de simulação híbrida genérica baseada no padrão IEEE High Level Architecture para permitir uma simulação combinada dos sistemas de energia, comunicação e automação A interação entre os simuladores é administrada pelo Run- Time Infrastructure (RTI) HLA é um padrão de interoperabilidade para simulação distribuída usada para apoiar a análise, simulação e treinamento em um número de diferentes domínios, particularmente na área de defesa
  • 44. D.M. Falcão – Por que precisamos de Redes Elétricas mais Inteligentes? – SEPOC+SESP – Santa Maria RS – 24 a 27 de agosto de 2014 Slide 44 Co-Simulação (Energia and TIC) Generic High Level Architecture (HLA) Aplicação Desenvolvida RTI SIMULINK OMNeT++ JAVA AGENT (JADE) ADAPTER ADAPTER ADAPTER FLISR Implementação Multi‐Agente
  • 45. D.M. Falcão – Por que precisamos de Redes Elétricas mais Inteligentes? – SEPOC+SESP – Santa Maria RS – 24 a 27 de agosto de 2014 Slide 45 Simulight Tipos de Simulação • Estática (fluxo de potência) • Quase-Dinâmica (controles lentos) • Dinâmica (estabilidade transitória) Representação trifásica, monofásica e mista Representação de subestações no nível de chaves, disjuntores e barramentos Simulação de múltiplas ilhas e microrredes Modelagem de relés e funções de proteção Representação de Geração Eólica, Fotovoltaica, PCH e PCT Representação gráfica geo- referenciada dos alimentadores Versão acadêmica disponível em: http://www.coep.ufrj.br/~tarang/Simulight/
  • 46. D.M. Falcão – Por que precisamos de Redes Elétricas mais Inteligentes? – SEPOC+SESP – Santa Maria RS – 24 a 27 de agosto de 2014 Slide 46 Exemplo de Microrrede da Concessionária Situada no município de Rio Claro RJ Estudos de ilhamento provocados pelo desligamento do alimentador (25 kV) na SE de Volta Redonda (138 kV) PCH com duas unidades de 6 MW cada Verificação da capacidade de alimentação da carga local
  • 47. D.M. Falcão – Por que precisamos de Redes Elétricas mais Inteligentes? – SEPOC+SESP – Santa Maria RS – 24 a 27 de agosto de 2014 Slide 47 Interesse da empresa em atender demanda local com a PCH para melhorar índices de confiabilidade Ilhamentos • Não-intencional (desligamento) • Intencional (manutenção, redução da demanda) Religamento Estudos de Simulação • Mostraram a viabilidade desde que introduzidos recursos mínimos de comunicação e automação Experimentos • Testes de ilhamento realizados com sucesso Volta Redonda P. Dutra A.de Paiva Getulandia Rio Claro 25 kV 7.5 MW 48 km Lídice SIN PCH 2 x 6.6 MW ~ Estudos de Ilhamento
  • 48. D.M. Falcão – Por que precisamos de Redes Elétricas mais Inteligentes? – SEPOC+SESP – Santa Maria RS – 24 a 27 de agosto de 2014 Slide 48 Projeto CPQd-Celpe Estudo do sistema elétrico da Ilha de Fernando de Noronha • Condição atual • Com a instalação de geração eólica e fotovoltaica • Com recursos de Redes Elétricas Inteligentes (prova de conceito) Tipos de Estudo • Regime Permanente (Fluxo de Potência) • Dinâmica Eletromecânica (Estabilidade Transitória) Fenômenos Simulados • Faltas • Reconfiguração (recursos) • Intermitência das fontes eólica e solar • Recurso de automação e controle em ambiente de REI
  • 49. D.M. Falcão – Por que precisamos de Redes Elétricas mais Inteligentes? – SEPOC+SESP – Santa Maria RS – 24 a 27 de agosto de 2014 Slide 49 Sistema Elétrico de Fernando de Noronha 4 unidades de  500kW ou 275kW 300kWp ou 400kWp 300kWp ou 400kWp 4,4 MW
  • 50. D.M. Falcão – Por que precisamos de Redes Elétricas mais Inteligentes? – SEPOC+SESP – Santa Maria RS – 24 a 27 de agosto de 2014 Slide 50 REI em Sistemas de Transmissão Identificação de Instabilidade de Tensão baseada em Medição Fasorial Sincronizada • Medição de fasores de corrente e tensão • Equivalente de Thevenin • Aproximação de Impedâncias Estimação de Estado • Estimação de estado utilizando dados de PMUs • Estimação de estado em redes de distribuição utilizando dados de AMI Avaliação Dinâmica da Segurança do SIN • Integração do softwares ANAREDE e ANATEM do CEPEL • Ambiente de computação paralela (clusters)
  • 51. D.M. Falcão – Por que precisamos de Redes Elétricas mais Inteligentes? – SEPOC+SESP – Santa Maria RS – 24 a 27 de agosto de 2014 Slide 51 Simulação em Tempo Real de Tecnologias de REI Laboratório de simulação de redes elétricas em tempo real Baseado em sistema computacional paralelo especialmente projetado para simulação de redes elétricas Facilidades para interagir com equipamentos (relés, conversores, pmus, etc) Hardware in the loop Projetos propostos • Simulação de Microrredes Conectadas a Redes de Distribuição de Energia Elétrica • Aplicações de Medição Fasorial Sincronizada na Monitoração e Controle de Sistemas de Transmissão
  • 52. D.M. Falcão – Por que precisamos de Redes Elétricas mais Inteligentes? – SEPOC+SESP – Santa Maria RS – 24 a 27 de agosto de 2014 Slide 52 Bibliografia Livros Internacionais • J. Ekanayake, N. Jenkins, K. Liyanage, J. Wu, and A. Yokoyama, Smart Grid: Technology and Applications, Wiley, 2012. • E.H. Zhu Han and H.V. Poor, Smart Grid Communications and Networking, Cambridge University Press, 2012. Livros Nacionais • J.C. Dutra, et al., Redes Elétricas Inteligentes no Brasil: Subsídios para um Plano Nacional de Implantação, Rio de Janeiro, Synergia Editora, 2013. • N. Kagan, et al., Redes Elétricas Inteligentes no Brasil: Análise de Custos e Benefícios de um Plano Nacional de Implantação, Rio de Janeiro, Synergia Editora, 2013. • F. Toledo, Coord., Desvendando as Redes Elétricas Inteligentes, Rio de Janeiro, Brasport, 2012. Relatórios • The SMART GRID: An Introduction, Department of Energy (DOE), USA, 2008. • Technology Roadmap: Smart Grids, International Energy Agency (IEA), 2011. • SmartGrids SRA 2035, European Technology Platform for Electricity Networks of the Future (SmartGrids ETP), March 2012. • Smart Grid: Relatório do Grupo de Trabalho de Redes Elétricas Inteligentes do Ministério de Minas e Energia, 2012. • Redes Elétricas Inteligentes: Contexto Nacional, relatório preparado pela CGEE, Dezembro de 2012. Artigos • S. Massoud Amin and B.F. Wollenberg, “Toward a Smart Grid: Power Delivery for the 21st Century”, IEEE Power and Energy Magazine, vol. 3, no. 5, pp. 34-41, Sept./Oct. 2005. • D.M Falcão, “Integração de Tecnologias para Viabilização da Smart Grid”, Anais do III Simpósio Brasileiro de Sistemas Elétricos (SBSE), 18-21 Maio, Belém PA, 2010. • D.M. Falcão, “Smart Grids e Microredes: O Futuro já é Presente”, Anais do VIII Simpósio de Automação de Sistemas Elétricos (Simpase), Rio de Janeiro RJ, 09 a 14 de Agosto de 2009. Internet IEEE http://smartgrid.ieee.org/ Department of Energy (USA) http://www.smartgrid.gov/ SGIC http://www.sgiclearinghouse.org/ NIST http://www.nist.gov/smartgrid/ Galvin Electricity Initiative http://www.galvinpower.org/ SG European Technology Platform http://www.smartgrids.eu/ Fórum Latino-Americano de Smart Grid http://www. Smartgrid .com.br/ Smartgrid News http://smartgridnews.com.br/ Redes Inteligentes http://www.redeinteligente.com/ Redes Inteligentes Brasil http://redesinteligentesbrasil.org.br/