[1] A exposição "O Céu no Cérebro" apresenta a estrutura e funcionamento do cérebro humano de forma interativa e imersiva para o público em geral. [2] Os visitantes podem explorar diferentes regiões cerebrais e entender como processamos emoções e tomamos decisões. [3] A reportagem complementa informações dadas pelo curador científico sobre os motivos que originaram o título da exposição e a investigação sobre inteligência artificial na China.

1. TESTE DE AVALIAÇÃO 4
1 O Mundo em Palavras 7
© Raiz Editora, 2021
TESTE DE AVALIAÇÃO 4 – MUNDOS FAMILIARES
Oralidade
Para responderes aos itens de 1. a 2.4, vais ouvir um excerto de uma reportagem.
Começa por ler com atenção os itens a que terás de responder.
Depois, ouve o texto duas vezes e responde aos itens.
1. Numera os tópicos de 1 a 4, de acordo com a ordem pela qual as informações sobre a
exposição são apresentadas no texto.
O primeiro tópico já se encontra numerado.
Organização dos temas relativos ao cérebro.
Descrição da experiência do visitante.
Indicação dos destinatários da exposição.
Explicitação dos motivos que originaram o título.
2. Para cada item (2.1 a 2.4), assinala com X a opção que completa a afirmação, de acordo com
o texto.
2.1 A exposição destina-se, principalmente,
A. ao público em geral.
B. à comunidade artística.
C. a investigadores científicos.
2.2 A comparação presente no título salienta
A. o tamanho do céu.
B. a importância da poesia.
C. a vastidão do cérebro.
2.3 Nas suas intervenções, a jornalista
A. faz uma série de perguntas ao curador científico daexposição.
B. repete as informações dadas pelo curador científico da exposição.
C. complementa informações dadas pelo curador científico da exposição.

2. TESTE DE AVALIAÇÃO 4
2 O Mundo em Palavras 7
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2.4 A China é referida na reportagem a propósito
A. da investigação sobre inteligênciaartificial.
B. do fóssil de cérebro com 500 milhões de anos.
C. da construção de um neurónio gigante.
Leitura e Educação Literária
Lê o texto.
Hoje,ao contrário do que se pensava até ao século passado,sabemos que as emoções funcionam como
guias nesta aventura que é cada um dos nossos dias. O medo, o prazer ou a repulsa podem dar-nos pistas
importantes sobre a decisão a tomar, de modo a termos mais hipóteses de viver bem, o mais felizes que
conseguirmos.
5 O que acontece à nossa volta provoca reações dentro de nós. As emoções são manifestações disso
mesmo. Por outro lado, geram pensamentos que nos ajudam a compreender o mundo e a nós próprios e
que nos dizem «avança» ou «recua» em relação ao que vamos encontrando pelo caminho. Em geral, se o
que encontramos nos faz sentir prazer ou alegria, avançamos; se, pelo contrário, nos faz sentir dor ou
aversão,recuamos.
10 Já todos sentimos espanto, alegria ou vergonha. Quando dizemos «sentir» é mesmo sentir. Porque as
emoções não são coisas abstratas, mas algo muito concreto que se pode ver na cara e no corpo dos outros
e que sentimos no nosso. Por exemplo, o medo e a fúria aceleram o coração e a respiração, podem mudar
a cor da nossa cara («fiquei branco de medo», «fiquei vermelho de raiva»), fazer transpirar as mãos ou
alterar a nossa expressão facial drasticamente.
15 Muitas vezes usamos as palavras emoção ou sentimento como sinónimos, mas o cientista António
Damásio propõe uma distinção: as emoções são experiências físicas – podem fazer-nos chorar, rir, corar,
correr! Acontecem muito rapidamente, mas os outros podem ser capazes de ler o nosso corpo. Já os
sentimentos são o modo como o nosso cérebro interpreta essas emoções e, portanto, são experiências
mentais.
20 Sabe-sequedeterminadasregiõesdocérebroestãoassociadasaalgumasemoções:porexemplo, a amígdala
fica mais ativa quando sentimos medo; uma região chamada insula participa nas emoções relacionadas
com a repugnância; ou uma área conhecida por nucleus accumbens é ativada pela alegria. Mas também no
caso das emoções se tem vindo a perceber que o cérebro funciona como um todo, com vários sistemas
interligados a agirem ao mesmotempo.
Isabel Minhós Martins, Maria Manuel Pedrosa, Madalena Matoso, Cá Dentro, Carcavelos,
Planeta Tangerina, 2017, pp. 174-177 (texto adaptado).
TEXTO A

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3. Numera os tópicos de 1 a 5, de acordo com a ordem pela qual as informações aparecem no
texto.
O primeiro tópico já se encontra numerado.
Consequências físicas das emoções.
Interferência das emoções nas decisões do dia a dia.
Distinção entre emoções e sentimentos.
Associação entre zonas do cérebro e determinadas emoções.
Evolução do conhecimento acerca das emoções.
4. Para cada item (4.1 a 4.3), assinala com X a opção que completa a afirmação, de acordo com
o texto.
4.1 No século passado (linhas 1 a 4),
A. ignoravam-se algumas emoções como o medo e oprazer.
B. desconhecia-se a relação entre as regiões cerebrais e as emoções.
C. encaravam-se as emoções como algo muito concreto.
D. estabelecia-se uma relação direta entre emoção e decisão.
4.2 As expressões apresentadas entre parênteses nas linhas 13 e 14correspondem
A. a uma explicação dada aoleitor.
B. a uma chamada de atenção para o leitor.
C. a exemplos conhecidos do leitor.
D. a questões colocadas ao leitor.
4.3 Na linha 17, para se dar exemplos que comprovam que as emoções são reações físicas, usa-se
uma
A. comparação.
B. personificação.
C. metáfora.
D. enumeração.
5. Transcreve, das linhas 20 a 24, a palavra ou expressão que completa logicamente a afirmação
seguinte.
Se percebermos que estamos numa situação de perigo, é provável que uma região do nosso
cérebro chamada fique mais ativa.

4. TESTE DE AVALIAÇÃO 4
4 O Mundo em Palavras 7
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Lê o texto.
ESTA PÉROLA QUE VOS DEIXO
Pérola de Sabedoria n.º 1: A maneira mais fácil de fazer com que as pessoas gostem de nós
é deixá-las falar.
Ainda não conheci ninguém que não goste de falar sobre si mesmo. Por exemplo, o Rafa Lápis
de Cera, possivelmente o aluno mais estranho da Pior Escola da Cidade Mais Bege, que apanha o
5 mesmo autocarro que eu há anos. Pelo que sei, o Rafa nunca foi bom a Educação Física, mas anda
pelos corredores com umas pernas magras e meias de desporto até ao joelho,sempre com as cores
mais garridas e um enorme logótipo na T-shirt.A cabeça dele (não dá para perceber onde começa
o cabelo) tem forma de cone,e como que anda com os dois pés ao mesmo tempo.Tem sempre um
brilho na cara e, a partir da primavera, parece que vai derreter a qualquer instante.
10 Quem não souber a Pérola de Sabedoria n.º 1 pode pensar que o Rafa Lápis de Cera é o tipo de
pessoa que jamais quereria falar sobre a própria vida. Não devemos cair nessa armadilha.
Eu estava sentada ao lado de uma miúda qualquer, a olhar pela janela. Pelo canto do olho
percebia que a miúda estava a perder as formas, transformando-se num insuflável vazio no banco.
Antes de eu ter tempo de me virar, o insuflável voltou a encher-se e ganhou a forma do Rafa. Foi
15 curioso. Eu já tinha visto uma pessoa transformar-se noutra, mas nunca no autocarro.
A princípio, achei melhor não dizer nada. Ninguém gosta que lhe digam: «Olha que mudaste,
não és a pessoa com quem comecei esta viagem.» Depois lembrei-me de que só ia ver o Rafa no
final do verão, e fiquei com medo que ele derretesse e nunca mais voltasse à escola – previa-se
uma vaga de calor em julho. Não queria ter de ir vê-lo ao hospital e ser aquela que nem lhe disse
20 olá no último dia de aulas. Acima de tudo, tinha uma certa vontade de meter conversa com ele.
Pois bem,aprendi que a gata dele se chama Tortilha e que gosta de ver desenhos animados,mas
só se forem japoneses, e não podem ser dobrados, e que sabe (a gata, não o Rafa) abrir portas sem
ajuda. Descobri que tem família no Norte (o Rafa, não a gata) e que era lá que ia passar o verão,
onde era muito mais fresco. E onde não corres o risco de derreter, pensei.
25 O que quero mostrar com isto é que não se usa a Pérola de Sabedoria n.º 1 para descobrir
segredos íntimos. É uma maneira de ganhar confiança. A minha técnica funcionou tão bem que,
surpresa, surpresa – o Rafa, passado um silêncio constrangedor, decidiu aplicá-la a mim.
– Então e tu? O que vais fazer nas férias? – perguntou.
– Tu sabes… andar por aí.
30 – Piscina com as amigas e assim.
– Isso.
Senhoras e senhores, um aplauso para a pior resposta do ano. Obrigada, obrigada. Primeiro
quero agradecer ao júri, à minha família e à minha falta de vida social.
Agora a sério.Senti-me tão mal com só ter um «isso» para atirar ao Rafa, que acabei por tentar
35 compensar. Compensar demasiado. Falei, falei e dei por mim já ia nos relatórios da I Grande
Zanga.
O Rafa falou muito pouco durante o resto do caminho, eu debitava, debitava. Se a escola fosse
ainda mais longe, tinha-lhe dito onde escondo o mealheiro, o nome do meu peluche preferido, a
palavra-passe do computador e sabe-se lá que mais.
TEXTO B

5. TESTE DE AVALIAÇÃO 4
5 O Mundo em Palavras 7
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40 A única boa notícia daquele começo de manhã foi que a Pérola de Sabedoria n.º 1 se revelou
mais que um sucesso. Não podia garantir que, depois da nossa conversa, o Rafa tivesse ficado a
gostar mais de mim. Contudo, todos os sinais indicavam que eu tinha ficado a gostar mais dele.
Inês Barata Raposo e Susa Monteiro, Coisas que acontecem, Porto, Bruaá Editora, 2018, pp. 23-25 (texto com supressões).
6. Assinala com X a opção que completa a afirmação, de acordo com o texto.
No parágrafo das linhas 3 a 10, predominam as sensações
A. olfativas.
B. visuais.
C. táteis.
D. auditivas.
7. Neste texto, a narradora relata como aplicou a Pérola de Sabedoria n.º 1.
Associa cada passagem do texto (coluna A) à característica da narradora que se revela nesse
momento (coluna B).
Escreve, em cada círculo da coluna A, o número correspondente da coluna B.
Coluna A Coluna B
a. «Antes de eu ter tempo de me virar, o insuflável voltou a encher-se e
ganhou a forma do Rafa.» (linha 14) 1. Imaginativa
b. «O que quero mostrar com isto é que não se usa a Pérola de Sabedoria
n.º 1 para descobrir segredos íntimos. É uma maneira de ganhar
confiança.» (linhas 25 e 26)
c. «Senhoras e senhores, um aplauso para a pior resposta do ano.
Obrigada, obrigada. Primeiro quero agradecer ao júri, à minha família e à
minha falta de vida social.» (linhas 32 e 33)
2. Autocrítica
3. Curiosa
4. Reflexiva
5. Tímida
8. Explicita, por palavras tuas, a razão fantasiada pela narradora para iniciar um diálogo com o
Rafa no autocarro (linhas 14 a 20).

6. TESTE DE AVALIAÇÃO 4
6 O Mundo em Palavras 7
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9. Que comportamento do Rafa mostra que a narradora soube usar a Pérola de Sabedoria n.º 1
(linhas 21 a 24)?
10. Completa a frase, identificando o recurso expressivo.
Na expressão destacada em «Senhoras e senhores, um aplauso para a pior resposta do ano.»,
estápresenteuma , que salienta o sentido crítico da narradora e a surpresa
face à sua reação ao interrogatório doRafa.
11. «Pérola de Sabedoria n.º 1: A maneira mais fácil de fazer com que as pessoas gostem de nós
é deixá-las falar» (linhas 1 e 2).
A narradora aplicou a Pérola de Sabedoria n.º 1 ao Rafa, mas, de acordo com o final da narrativa,
poder-se-ia afirmar o seguinte: «O feitiço virou-se contra o feiticeiro.»
Explica porquê, com base nas linhas 25 a 42.
Gramática
12. Circunda a locução prepositiva usada na frase seguinte.
«Antes de eu ter tempo de me virar, o insuflável […] ganhou a forma do Rafa.»
12.1 Reescreve a frase seguinte, substituindo a locução prepositiva por uma contração de
preposição de sentido equivalente.
Eu já imaginava o que podia acontecer dentro do autocarro.

7. TESTE DE AVALIAÇÃO 4
7 O Mundo em Palavras 7
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13. Assinala com X as três frases em que a expressão destacada desempenha a função sintática
de predicativo do sujeito.
A. A miúda ficouinvisível.
B. De repente, o Rafa estava de frente para mim.
C. Inicialmente, eu não disse nada.
D. O Rafa falou de diversos assuntos.
E. Em silêncio, eu continuei ali.
13.1 Escreve uma frase com o verbo continuar em que o predicativo do sujeito seja introduzido por
uma preposição.
14. Circunda o modificador do grupo verbal presente na frase seguinte.
O Rafa aplicou na perfeição a Pérola de Sabedoria n.º 1!
15. Associa cada oração sublinhada na coluna A à respetiva subclasse da coluna B.
Escreve, em cada círculo da coluna A, o número correspondente da coluna B.
Coluna A Coluna B
a. Ou arriscava ou perdia a oportunidade de
conhecer verdadeiramente o Rafa.
b. A gata do Rafa chamava-se Tortilha e sabiaabrir
portas sem ajuda.
c. O Rafa aplicou a Pérola de Sabedoria n.º 1, logo
a narradora ficou a gostar mais dele.
1. Oração coordenada explicativa
2. Oração coordenada adversativa
3. Oração coordenada conclusiva
4. Oração coordenada copulativa
5. Oração coordenada disjuntiva
15.1 Reescreve a frase seguinte, substituindo a conjunção coordenativa copulativa por uma
conjunção coordenativa explicativa.
Faz as alterações necessárias.
Eu debitava sem parar, e o Rafa falou muito pouco durante o resto do caminho.

8. TESTE DE AVALIAÇÃO 4
8 O Mundo em Palavras 7
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Escrita
16. Escreve um texto narrativo na primeira pessoa, em que relates um episódio marcante, vivido
com um amigo, que tenha permanecido na tua memória.
O teu texto, com um mínimo de 150 e um máximo de 240 palavras, deve incluir:
• a situação inicial desse episódio;
• o desenvolvimento da ação (as peripécias que te marcaram);
• o desfecho do episódio.

9. TESTE DE AVALIAÇÃO 4
9 O Mundo em Palavras 7
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Cotações
Grupo
Item
Cotação (em pontos)
Oralidade 1.
3
2.1
3
2.2
3
2.3
3
2.4
3 15
Leitura e
Educação Literária
3.
3
4.1
3
4.2
3
4.3
3
5.
3
6.
3
7.
3
8.
5
9.
5
10.
3
11.
5 39
Gramática 12.
3
12.1
3
13.
3
13.1
3
14.
3
15.
3
15.1
3 21
Escrita 16.
25
TOTAL 100
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esqueças de identificar claramente o item a que se refere cada uma das respostas completadas
ou emendadas.