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SITUAÇÃO DE
APRENDIZAGEM
A PARTIR DA LEITURA DO TEXTO “MEU
PRIMEIRO BEIJO”, DE ANTONIO BARRETO
ROSÂNGELA MARIA DE BRITTO
SILVANIA MARIA CONTE
PÚBLICO ALVO: 8º e 9º anos do Ensino
Fundamental
Meu Primeiro Beijo
Antonio Barreto
É difícil acreditar, mas meu primeiro beijo foi num ônibus, na volta da escola. E sabem com quem?
Com o Cultura Inútil! Pode? Até que foi legal. Nem eu nem ele sabíamos exatamente o que era "o beijo". Só de
filme. Estávamos virgens nesse assunto, e morrendo de medo. Mas aprendemos. E foi assim...
Não sei se numa aula de Biologia ou de Química, o Culta tinha me mandado um dos seus milhares de
bilhetinhos:
" Você é a glicose do meu metabolismo.
Te amo muito!
Paracelso"
E assinou com uma letrinha miúda: Paracelso. Paracelso era outro apelido dele. Assinou com letrinha
tão minúscula que quase tive dó, tive pena, instinto maternal, coisas de mulher...E também não sei por que: resolvi
dar uma chance pra ele, mesmo sem saber que tipo de lance ia rolar.
No dia seguinte, depois do inglês, pediu pra me acompanhar até em casa. No ônibus, veio com o
seguinte papo:
- Um beijo pode deixar a gente exausto, sabia? - Fiz cara de desentendida.
Mas ele continuou:
- Dependendo do beijo, a gente põe em ação 29 músculos, consome cerca de 12 calorias e acelera o
coração de 70 para 150 batidas por minuto. - Aí ele tomou coragem e pegou na minha mão. Mas continuou salivando
seus perdigotos:
- A gente também gasta, na saliva, nada menos que 9 mg de água; 0,7 mg de albumina; 0,18 g de
substâncias orgânica; 0,711 mg de matérias graxas; 0,45 mg de sais e pelo menos 250 bactérias...
Aí o bactéria falante aproximou o rosto do meu e, tremendo, tirou seus óculos, tirou os meus, e ficamos
nos olhando, de pertinho. O bastante para que eu descobrisse que, sem os óculos, seus olhos eram bonitos e
expressivos, azuis e brilhantes. E achei gostoso aquele calorzinho que envolvia o corpo da gente. Ele beijou a
pontinha do meu nariz, fechei os olhos e senti sua respiração ofegante. Seus lábios tocaram os meus. Primeiro de
leve, depois com mais força, e então nos abraçamos de bocas coladas, por alguns segundos.
E de repente o ônibus já havia chegado no ponto final e já tínhamos transposto , juntos, o abismo do
primeiro beijo.
Desci, cheguei em casa, nos beijamos de novo no portão do prédio, e aí ficamos apaixonados por vária semanas. Até
que o mundo rolou, as luas vieram e voltaram, o tempo se esqueceu do tempo, as contas de telefone aumentaram,
depois diminuíram...e foi ficando nisso. Normal. Que nem meu primeiro beijo. Mas foi inesquecível!
BARRETO, Antonio. Meu primeiro beijo. Balada do primeiro amor. São Paulo: FTD, 1977. p. 134-6.
ANTES DA LEITURA
1º Passo: O professor, antes da leitura faz perguntas que
trabalhem, por meio da oralidade:
A ativação de conhecimento de mundo;
A antecipação ou predição;
O levantamento de hipóteses.
Questões sugeridas:
1- Levando em consideração o título, do que você acha
que irá tratar o texto?
2- Quais são os sentimentos ou sensações que surgem
no momento do primeiro beijo?
3- Você já passou por esta experiência? Lembra o que
sentiu no momento?
Obs.: O professor também pode trabalhar com a tempestade de palavras e
anotar na lousa todos os sentimentos que os alunos forem relacionando ao
momento do primeiro beijo:
DURANTE A LEITURA
2º Passo: Leitura do texto
O professor pode ler com os alunos o texto fazendo
paradas estratégicas para criar expectativa aos
acontecimentos. Por exemplo, pode ler o primeiro
parágrafo e perguntar aos alunos se já dá para
saber se o narrador da história é um garoto ou
uma garota. Pode perguntar também como
acham que foi o primeiro beijo das personagens.
Pode perguntar se, observando o bilhete que o
Cultura Inútil escreveu e a fala dele, é possível
descrevê-lo psicologicamente.
DEPOIS DA LEITURA
3º Passo: Após a leitura o professor pode fazer algumas perguntas orais ou escritas para retomar o
entendimento do texto lido, trabalhando:
A LOCALIZAÇÃO DE INFORMAÇÕES NO TEXTO;
A COMPARAÇÃO DE INFORMAÇÕES;
GENERALIZAÇÕES
1 – Como pudemos observar o texto narrou a experiência do primeiro beijo entre um casal de
adolescentes. Com base na leitura que você fez aponte:
a) Quem narra a história?
b) Quem são as personagens envolvidas?
c) Onde se passam os acontecimentos narrados?
d) Quando aconteceu o primeiro beijo?
2- Para a protagonista, como foi a experiência do 1º beijo? Aponte trechos do texto que comprovem sua
resposta.
3- Localize no texto em que momento podemos perceber, além do bilhete, que o “Culta” era apaixonado
pela protagonista?
4 - A narradora da história finaliza o texto com um pensamento sobre o que sentiu no seu primeiro beijo,
que foi um momento muito marcante: “Mas foi inesquecível”. Você já deve ter passado por outras
experiências marcantes. Seria capaz de citá-las Quais são?
DEPOIS DA LEITURA
4º Passo: O professor pode trabalhar, por meio de questões escritas:
A PRODUÇÃO DE INFERÊNCIAS LOCAIS E GLOBAIS;
1 - No texto, alguns elementos nos permitem afirmar que as
personagens são adolescentes. Que elementos são estes?
2 –Atente-se para os apelidos “Cultura Inútil” e “Paracelso”, referentes
ao garoto. O que eles nos possibilitam deduzir sobre a personalidade
deste personagem? Cite outras características que comprovem sua
resposta.
Ou
2- Pela fala do “Culta” é possível traçar o perfil dele? Que tipo de pessoa
ele parece ser?
3 – Anafórico, genericamente, pode ser definido como uma palavra ou
expressão que serve para retomar um termo já expresso no texto, ou
também para antecipar termos que virão depois. No texto em questão
os termos anafóricos são usados para evitar repetições. Exemplifique
como o autor faz uso deste recurso em relação à personagem
masculina.
DEPOIS DA LEITURA
5º Passo: trabalhar a RECUPERAÇÃO DO CONTEXTO DE
PRODUÇÃO.
1 – Na referência bibliográfica, ao final do texto, há informações
importantes. Por meio delas, indique:
a) Quem é o autor do texto? Você já o conhecia? Já leu outro texto
dele?
b) Em que gênero podemos enquadrar o texto “Meu primeiro beijo”.
Em que você se baseou para dar sua resposta?
Obs.: O professor pode apresentar o portador deste texto ao aluno:
um livro e dizer ao aluno que o texto é, na verdade o capítulo de
um livro:
c) Considere o título do livro em que o texto foi publicado: “Balada
do primeiro amor”. O que você acha que a narradora irá contar
nos outros capítulos? Que histórias você imagina que ela irá nos
contar?
Obs: com esta questão o professor trabalhará com a expectativa de
leitura do livro.
DEPOIS DA LEITURA
6º Passo: INTERTEXTUALIDADE e INTERDISCURSIVIDADE.
O professor pode propor a leitura de duas músicas e de outros
textos, em seguida, fazer alguns questionamentos a respeito
do modismo “ficar”, trabalhando, assim a argumentação por
meio da oralidade.
1- Em qual das duas músicas encontramos a mesma temática
do texto “Meu primeiro beijo”? Justifique sua resposta.
2 – Após a leitura dos textos, qual é a sua opinião sobre o
campeonato de beijos, mencionado no texto “Geração Beijo
na Boca”?
3 - Você é a favor ou contra a “Ficação”? Por quê?
4 – Segundo o texto “Descubra os riscos de sair beijando todo
mundo durante folia”, o ato de beijar desta forma pode
trazer consequências sérias. Quais são elas? Por quê?
Aquele beijo que te dei
Roberto Carlos
Aquele beijo que te dei
Nunca, nunca mais esquecerei
A noite linda de luar
Lua testemunha tão vulgar
Aquele beijo que te dei
Nunca, nunca mais esquecerei
A noite linda de luar
Lua testemunha tão vulgar
Lembro de você e fico triste
Até me dá vontade de chorar
De lembrar que o amor não mais existe
Não mais existe mas eu sempre hei de te amar
Lembro de você e fico triste
Até me dá vontade de chorar
De lembrar que o amor não mais existe
Não mais existe mas eu sempre hei de te amar
Aquele beijo
Nunca mais esquecerei
O beijo que te dei
Lembro de você e fico triste
Até me dá vontade de chorar
De lembrar que o amor não mais existe
Não mais existe mas eu sempre hei de te amar
Lembro de você e fico triste
Até me dá vontade de chorar
De lembrar que o amor não mais existe
Não mais existe mas eu sempre hei de te amar
Aquele beijo
Nunca mais esquecerei
O beijo que te dei
Nunca mais esquecerei
O beijo que te dei
Link: http://www.vagalume.com.br/roberto-carlos/aquele-beijo-que-te-dei-1965.html#ixzz2Pdq4LfB7
Beijar na boca
Cláudia Leite
Eu estava numa vida de horror
Com a cabeça baixa sem ninguém me dá valor
Andava atrás (thururu) da minha paz (thururu)
Agora que mudou a situação
Choveu na minha horta vai sobrar na plantação
Deixei pra traz (thururu), pois tanto faz (thururu)
(Refrão)
Eu quero mais é beijar na boca
Eu quero mais é beijar na boca (eu quero mais)
Eu quero mais é beijar na boca
E ser feliz daqui pra frente... Pra sempre (2x)
Já me livrei daquela vida tão vulgar
Me vacinei de tudo que podia me pegar
Corri atrás (thururu)
Quem tenta faz (thururu)
Eu ando muito a fim de experimentar
Meter o pé na jaca sem ter que me preocupar
Eu quero mais mais mais mais...
(Refrão)
Eu quero mais é beijar na boca
Eu quero mais é beijar na boca (eu quero mais)
Eu quero mais é beijar na boca
e ser feliz daqui pra frente...pra sempre (2x)
Link: http://www.vagalume.com.br/claudia-leitte/beijar-na-
boca.html#ixzz2PdqtNtw5
Geração beijo na boca
Por volta dos 13 anos, a garotada tenta ganhar um parceiro por hora. Mas os pais não precisam se desesperar:
isso passa
VALÉRIA PROPATO
Os tempos decididamente são outros. "Ficar com" não é mais a menor forma possível de relacionamento
amoroso entre duas pessoas. O termo que os jovens inventaram para definir o contato físico sem nenhum compromisso,
que pode durar alguns minutos e é movido apenas pelo desejo, está ficando velho. O átomo de uma relação agora
chama-se ficação. Na mesma festa ou no mesmo dia, fica-se com um, dois, três, quatro... parceiros diferentes. Os
protagonistas desse código de relacionamento-relâmpago são uma garotada de classe média alta, entre 12 e 15 anos,
que só quer saber de dar beijo na boca a noite inteira. Para preservá-los, ISTOÉ não os identifica.
Bruna tem 14 anos e um incontável número de beijos no currículo. Recentemente, num show do grupo
Negritude Junior, no Metropolitan, no Rio, ficou com oito rapazes. Nem ela sabe explicar como acontece. "Alguns, eu
estava a fim. Quando eu quero, faço com que o garoto perceba. Outros, me puxaram e me deram só um beijo. Todos de
língua, é claro. É muito bom!", diz. Para os pais, Bruna não conta nada. "Vão dizer que isso não é coisa de moça direita
e não vou mais poder ir aos lugares." Rechonchuda, de seios grandes e rosto de anjo, Bruna acha tudo normal. "Os
meninos também fazem. Porque a gente não pode?"
Campeonato 
Além de servir para testar os hormônios em ebulição, o troca-troca é uma contabilidade de conquistas. "Vinte
e três já quiseram ficar comigo numa festa, mas só fiquei com três. É bom, mas não tenho vontade de transar ainda",
esbanja Maiha, 11 anos, corpo franzino e seios em formação. Quanto mais ficação, mais provas se têm de que se é
desejado. E ninguém parece voltar para casa com solidão. "Agora pegar as garotas ficou mais fácil. Eu fico e dispenso.
Já beijei três numa noite", exulta Daniel, 13 anos, no meio dos amigos.
O comportamento desses jovens ainda não virou objeto de estudo, mas os especialistas não ousam aplaudi-lo.
"Ele é incentivado por uma sociedade erotizada, que valoriza o descartável. É perigoso", diz a psicóloga Jacqueline
Chaves, autora do livroFicar com. A educadora Tânia Zagury chama o beija-beija de promiscuidade. "Está se
dissociando o sexo do afeto. Não é saudável. Os pais dão liberdade sem orientação. Temem ser caretas e romper o
diálogo."
Oposição 
O beijo fast-food não espanta nenhum adolescente. Mas não são todos que se sentem atraídos por ele. "É
galinhagem e desvaloriza tanto o homem quanto a mulher. Não gostaria de namorar um garoto que passa de boca em
boca", observa Gisele, 13 anos. A cabeleireira Valéria, 39 anos, não gostou de saber que sua filha Luíza, 13 anos, ficou
com três meninos num só dia. "Não acho tão certo, mas ela tem que vivenciar as coisas para saber o que quer. Não
posso proibir", afirma. Numa viagem que fez a Brasília, Luíza trocou beijos com um garoto que conheceu num clube
pela manhã, com um amigo no condomínio de sua amiga à tarde e, à noite, ficou com um caso antigo. Luíza dorme na
santa paz. Sem culpas. "Meu namorado ficou com outras e resolvi descontar. Não me arrependo porque beijar na boca é
a melhor coisa do mundo e não tira pedaço." Não é uma opinião unânime, nem sequer entre os jovens. Convidada a dar
sua opinião sobre a velocidade das novas ficadas, a paulistana Patrizia, 16 anos, desculpou-se: "Não estou mais nessa
fase. Estou namorando e, para mim, ficar cada hora com um carinha perdeu a graça." Em outras palavras: isso passa.
http://www.istoe.com.br/reportagens/29442_GERACAO+BEIJO+NA+BOCA
Descubra os riscos de sair beijando todo mundo durante
folia
Com uma mistura de ritmos, o maior bloco carnavalesco de João Pessoa, Muriçocas do
Miramar, pretende atrair aproximadamente 450 mil foliões durante o desfile que
acontece logo mais à noite, segundo os organizadores. A concentração será a partir das
19h, na Praça das Muriçocas, no bairro Miramar. Os foliões devem ficar atentos aos
riscos de beijar muitas bocas durante a folia.
O beijo na boca pode transmitir desde uma simples gripe ou resfriado, até doenças mais
graves como hepatite B e turbeculose. O alerta para o período do carnaval, época em
que as pessoas beijam vários parceiros desconhecidos, é do clínico geral e professor do
departamento de medicina da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)
Bernardino Geraldo Alves Souto. “Se estiver com sangramento, o risco aumenta ainda
mais”, afirmou.
Segundo Souto, as doenças podem ser transmitidas pela cavidade oral ou nasal. “As viroses
respiratórias podem ser transmitidas pelo beijo na boca. Gripe, meningite, tuberculose,
herpes é muito frequente e também a mononucleose, uma doença que começa com febre,
ínguas pelo corpo, e pode evoluir para hepatite ou inflamação no baço”, explicou o
professor.
O ambiente escuro e úmido é propício para o desenvolvimento de várias bactérias. De
acordo com o cirurgião dentista Silvio Segnini, só na boca há mil bactérias diferentes.
“Sem contar as que são desconhecidas. E o mau hálito pode ser um indicativo dessas
bactérias ou de alguma afecção na garganta”, falou Segnini. A má conservação dentária
é outro fator que amplia a probabilidade de transmissão.
http://www.noticiapb.com/2013/02/descubra-os-riscos-de-sair-beijando-todo-mundo-durante-folia/
O beijo do dia da vitória dos EUA sobre o
Japão na Segunda Guerra Mundial
A foto, publicada na revista americana Life, foi
tirada por Alfred Eisenstaedt no dia 14 de Agosto de
1945 na Times Square, em Nova Iorque. O fotógrafo
alega que perdeu as anotações sobre quem era o
casal. Em 1970, Edith Stain se apresentou como a
garota da imagem e a revista começou uma caça
pelo marinheiro atrevido, mas muitos declararam
ser o protagonista do beijo sem chegarem a uma
conclusão.
Quem foi Gustav Klimt?
Artista austríaco, Gustav Klimt nasceu a 14 de julho de 1862, em B
aumgarten, próximo de Viena, e morreu a 6 defevereiro de 1918, e
m Viena, vítima de apoplexia. Estudou na Escola de Artes e Ofícios
 de Viena entre 1876 e1883. Nesse mesmo ano fundou, juntamente 
com o irmão Ernst Klimt e com Franz Matsche, um atelier de pintu
ra,especializando-
se na execução de murais, pinturas para tetos ou para cenários.
O seu trabalho inicial consistiu essencialmente em grandes murais 
para teatros, num estilo naturalista, de entre osquais se destacam 
o teto do Burgtheater de Viena (1886-
1888) e as pinturas da escadaria do Museu de História deArte, tam
bém em Viena (1890-
1892). As suas obras pictóricas mais conhecidas são O Beijo, uma pi
ntura a óleo sobre tela datada de 1907-
1908, onde oartista pinta um par romântico ornado por uma compo
sição de mosaicos e elementos vegetalistas; e o Abraço, umprojeto p
ara a decoração da casa Stoclet, concebido entre 1905 e 1909.
A pintura de Klimt, um dos mais importantes pintores vienenses d
e inícios do século, teve significativasrepercussões na obra de algun
s artistas do movimento expressionista, tais como o alemão Egon Sc
hiele e oaustríaco Oskar Kokoschka.
DEPOIS DA LEITURA
7º Passo: PERCEPÇÃO DE OUTRAS LINGUAGENS.
O professor pode perguntar aos alunos se eles se
lembram de filmes, quadros, fotos, livros em que a
temática fosse a questão do primeiro beijo.
A escultura "O beijo" (1887), do
artista francês Auguste Rodin
O livro é uma coletânea de oito contos com um tema
muito semelhante, o primeiro beijo. Com personagens
principais diferentes e muito bom humor, o autor retrata
bem os medos e dificuldades desta importante
experiência na vida de qualquer um. Os contos
abrangem diferentes tipos de adolescentes e pré-
adolescentes e suas características, desde a menina do
interior com dúvidas do tipo beijo engravida?, o garoto
nervoso que não consegue tirar a menina para dançar,
um casal cujos aparelhos dentários atrapalham o beijo.
Conta a história de Alex menino do interior
que se muda para a cidade grande e não consegue se
habituar ao novo modo de vida e nem a falta de atenção dos
seus pais que começaram a trabalhar demasiadamente por
quererem ter sempre mais.
Alex conta um pouco dos seus sentimentos em relação a
toda a mudança que ocorreu em sua vida e sua vontade de
ter tudo o que tinha antes. A história fala de sua "raiva" de
Bete, um garota de sua turma, que por incrível que pareça é
quem mais o apoia. Depois de certos acontecimentos ele
percebe que não "odeia tanto assim" aquela menina.

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Primeiro beijo: uma experiência marcante

  • 1. SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM A PARTIR DA LEITURA DO TEXTO “MEU PRIMEIRO BEIJO”, DE ANTONIO BARRETO ROSÂNGELA MARIA DE BRITTO SILVANIA MARIA CONTE PÚBLICO ALVO: 8º e 9º anos do Ensino Fundamental
  • 2. Meu Primeiro Beijo Antonio Barreto É difícil acreditar, mas meu primeiro beijo foi num ônibus, na volta da escola. E sabem com quem? Com o Cultura Inútil! Pode? Até que foi legal. Nem eu nem ele sabíamos exatamente o que era "o beijo". Só de filme. Estávamos virgens nesse assunto, e morrendo de medo. Mas aprendemos. E foi assim... Não sei se numa aula de Biologia ou de Química, o Culta tinha me mandado um dos seus milhares de bilhetinhos: " Você é a glicose do meu metabolismo. Te amo muito! Paracelso" E assinou com uma letrinha miúda: Paracelso. Paracelso era outro apelido dele. Assinou com letrinha tão minúscula que quase tive dó, tive pena, instinto maternal, coisas de mulher...E também não sei por que: resolvi dar uma chance pra ele, mesmo sem saber que tipo de lance ia rolar. No dia seguinte, depois do inglês, pediu pra me acompanhar até em casa. No ônibus, veio com o seguinte papo: - Um beijo pode deixar a gente exausto, sabia? - Fiz cara de desentendida. Mas ele continuou: - Dependendo do beijo, a gente põe em ação 29 músculos, consome cerca de 12 calorias e acelera o coração de 70 para 150 batidas por minuto. - Aí ele tomou coragem e pegou na minha mão. Mas continuou salivando seus perdigotos: - A gente também gasta, na saliva, nada menos que 9 mg de água; 0,7 mg de albumina; 0,18 g de substâncias orgânica; 0,711 mg de matérias graxas; 0,45 mg de sais e pelo menos 250 bactérias... Aí o bactéria falante aproximou o rosto do meu e, tremendo, tirou seus óculos, tirou os meus, e ficamos nos olhando, de pertinho. O bastante para que eu descobrisse que, sem os óculos, seus olhos eram bonitos e expressivos, azuis e brilhantes. E achei gostoso aquele calorzinho que envolvia o corpo da gente. Ele beijou a pontinha do meu nariz, fechei os olhos e senti sua respiração ofegante. Seus lábios tocaram os meus. Primeiro de leve, depois com mais força, e então nos abraçamos de bocas coladas, por alguns segundos. E de repente o ônibus já havia chegado no ponto final e já tínhamos transposto , juntos, o abismo do primeiro beijo. Desci, cheguei em casa, nos beijamos de novo no portão do prédio, e aí ficamos apaixonados por vária semanas. Até que o mundo rolou, as luas vieram e voltaram, o tempo se esqueceu do tempo, as contas de telefone aumentaram, depois diminuíram...e foi ficando nisso. Normal. Que nem meu primeiro beijo. Mas foi inesquecível! BARRETO, Antonio. Meu primeiro beijo. Balada do primeiro amor. São Paulo: FTD, 1977. p. 134-6.
  • 3. ANTES DA LEITURA 1º Passo: O professor, antes da leitura faz perguntas que trabalhem, por meio da oralidade: A ativação de conhecimento de mundo; A antecipação ou predição; O levantamento de hipóteses. Questões sugeridas: 1- Levando em consideração o título, do que você acha que irá tratar o texto? 2- Quais são os sentimentos ou sensações que surgem no momento do primeiro beijo? 3- Você já passou por esta experiência? Lembra o que sentiu no momento?
  • 4. Obs.: O professor também pode trabalhar com a tempestade de palavras e anotar na lousa todos os sentimentos que os alunos forem relacionando ao momento do primeiro beijo:
  • 5. DURANTE A LEITURA 2º Passo: Leitura do texto O professor pode ler com os alunos o texto fazendo paradas estratégicas para criar expectativa aos acontecimentos. Por exemplo, pode ler o primeiro parágrafo e perguntar aos alunos se já dá para saber se o narrador da história é um garoto ou uma garota. Pode perguntar também como acham que foi o primeiro beijo das personagens. Pode perguntar se, observando o bilhete que o Cultura Inútil escreveu e a fala dele, é possível descrevê-lo psicologicamente.
  • 6. DEPOIS DA LEITURA 3º Passo: Após a leitura o professor pode fazer algumas perguntas orais ou escritas para retomar o entendimento do texto lido, trabalhando: A LOCALIZAÇÃO DE INFORMAÇÕES NO TEXTO; A COMPARAÇÃO DE INFORMAÇÕES; GENERALIZAÇÕES 1 – Como pudemos observar o texto narrou a experiência do primeiro beijo entre um casal de adolescentes. Com base na leitura que você fez aponte: a) Quem narra a história? b) Quem são as personagens envolvidas? c) Onde se passam os acontecimentos narrados? d) Quando aconteceu o primeiro beijo? 2- Para a protagonista, como foi a experiência do 1º beijo? Aponte trechos do texto que comprovem sua resposta. 3- Localize no texto em que momento podemos perceber, além do bilhete, que o “Culta” era apaixonado pela protagonista? 4 - A narradora da história finaliza o texto com um pensamento sobre o que sentiu no seu primeiro beijo, que foi um momento muito marcante: “Mas foi inesquecível”. Você já deve ter passado por outras experiências marcantes. Seria capaz de citá-las Quais são?
  • 7. DEPOIS DA LEITURA 4º Passo: O professor pode trabalhar, por meio de questões escritas: A PRODUÇÃO DE INFERÊNCIAS LOCAIS E GLOBAIS; 1 - No texto, alguns elementos nos permitem afirmar que as personagens são adolescentes. Que elementos são estes? 2 –Atente-se para os apelidos “Cultura Inútil” e “Paracelso”, referentes ao garoto. O que eles nos possibilitam deduzir sobre a personalidade deste personagem? Cite outras características que comprovem sua resposta. Ou 2- Pela fala do “Culta” é possível traçar o perfil dele? Que tipo de pessoa ele parece ser? 3 – Anafórico, genericamente, pode ser definido como uma palavra ou expressão que serve para retomar um termo já expresso no texto, ou também para antecipar termos que virão depois. No texto em questão os termos anafóricos são usados para evitar repetições. Exemplifique como o autor faz uso deste recurso em relação à personagem masculina.
  • 8. DEPOIS DA LEITURA 5º Passo: trabalhar a RECUPERAÇÃO DO CONTEXTO DE PRODUÇÃO. 1 – Na referência bibliográfica, ao final do texto, há informações importantes. Por meio delas, indique: a) Quem é o autor do texto? Você já o conhecia? Já leu outro texto dele? b) Em que gênero podemos enquadrar o texto “Meu primeiro beijo”. Em que você se baseou para dar sua resposta? Obs.: O professor pode apresentar o portador deste texto ao aluno: um livro e dizer ao aluno que o texto é, na verdade o capítulo de um livro: c) Considere o título do livro em que o texto foi publicado: “Balada do primeiro amor”. O que você acha que a narradora irá contar nos outros capítulos? Que histórias você imagina que ela irá nos contar? Obs: com esta questão o professor trabalhará com a expectativa de leitura do livro.
  • 9. DEPOIS DA LEITURA 6º Passo: INTERTEXTUALIDADE e INTERDISCURSIVIDADE. O professor pode propor a leitura de duas músicas e de outros textos, em seguida, fazer alguns questionamentos a respeito do modismo “ficar”, trabalhando, assim a argumentação por meio da oralidade. 1- Em qual das duas músicas encontramos a mesma temática do texto “Meu primeiro beijo”? Justifique sua resposta. 2 – Após a leitura dos textos, qual é a sua opinião sobre o campeonato de beijos, mencionado no texto “Geração Beijo na Boca”? 3 - Você é a favor ou contra a “Ficação”? Por quê? 4 – Segundo o texto “Descubra os riscos de sair beijando todo mundo durante folia”, o ato de beijar desta forma pode trazer consequências sérias. Quais são elas? Por quê?
  • 10. Aquele beijo que te dei Roberto Carlos Aquele beijo que te dei Nunca, nunca mais esquecerei A noite linda de luar Lua testemunha tão vulgar Aquele beijo que te dei Nunca, nunca mais esquecerei A noite linda de luar Lua testemunha tão vulgar Lembro de você e fico triste Até me dá vontade de chorar De lembrar que o amor não mais existe Não mais existe mas eu sempre hei de te amar Lembro de você e fico triste Até me dá vontade de chorar De lembrar que o amor não mais existe Não mais existe mas eu sempre hei de te amar Aquele beijo Nunca mais esquecerei O beijo que te dei Lembro de você e fico triste Até me dá vontade de chorar De lembrar que o amor não mais existe Não mais existe mas eu sempre hei de te amar Lembro de você e fico triste Até me dá vontade de chorar De lembrar que o amor não mais existe Não mais existe mas eu sempre hei de te amar Aquele beijo Nunca mais esquecerei O beijo que te dei Nunca mais esquecerei O beijo que te dei Link: http://www.vagalume.com.br/roberto-carlos/aquele-beijo-que-te-dei-1965.html#ixzz2Pdq4LfB7 Beijar na boca Cláudia Leite Eu estava numa vida de horror Com a cabeça baixa sem ninguém me dá valor Andava atrás (thururu) da minha paz (thururu) Agora que mudou a situação Choveu na minha horta vai sobrar na plantação Deixei pra traz (thururu), pois tanto faz (thururu) (Refrão) Eu quero mais é beijar na boca Eu quero mais é beijar na boca (eu quero mais) Eu quero mais é beijar na boca E ser feliz daqui pra frente... Pra sempre (2x) Já me livrei daquela vida tão vulgar Me vacinei de tudo que podia me pegar Corri atrás (thururu) Quem tenta faz (thururu) Eu ando muito a fim de experimentar Meter o pé na jaca sem ter que me preocupar Eu quero mais mais mais mais... (Refrão) Eu quero mais é beijar na boca Eu quero mais é beijar na boca (eu quero mais) Eu quero mais é beijar na boca e ser feliz daqui pra frente...pra sempre (2x) Link: http://www.vagalume.com.br/claudia-leitte/beijar-na- boca.html#ixzz2PdqtNtw5
  • 11. Geração beijo na boca Por volta dos 13 anos, a garotada tenta ganhar um parceiro por hora. Mas os pais não precisam se desesperar: isso passa VALÉRIA PROPATO Os tempos decididamente são outros. "Ficar com" não é mais a menor forma possível de relacionamento amoroso entre duas pessoas. O termo que os jovens inventaram para definir o contato físico sem nenhum compromisso, que pode durar alguns minutos e é movido apenas pelo desejo, está ficando velho. O átomo de uma relação agora chama-se ficação. Na mesma festa ou no mesmo dia, fica-se com um, dois, três, quatro... parceiros diferentes. Os protagonistas desse código de relacionamento-relâmpago são uma garotada de classe média alta, entre 12 e 15 anos, que só quer saber de dar beijo na boca a noite inteira. Para preservá-los, ISTOÉ não os identifica. Bruna tem 14 anos e um incontável número de beijos no currículo. Recentemente, num show do grupo Negritude Junior, no Metropolitan, no Rio, ficou com oito rapazes. Nem ela sabe explicar como acontece. "Alguns, eu estava a fim. Quando eu quero, faço com que o garoto perceba. Outros, me puxaram e me deram só um beijo. Todos de língua, é claro. É muito bom!", diz. Para os pais, Bruna não conta nada. "Vão dizer que isso não é coisa de moça direita e não vou mais poder ir aos lugares." Rechonchuda, de seios grandes e rosto de anjo, Bruna acha tudo normal. "Os meninos também fazem. Porque a gente não pode?" Campeonato  Além de servir para testar os hormônios em ebulição, o troca-troca é uma contabilidade de conquistas. "Vinte e três já quiseram ficar comigo numa festa, mas só fiquei com três. É bom, mas não tenho vontade de transar ainda", esbanja Maiha, 11 anos, corpo franzino e seios em formação. Quanto mais ficação, mais provas se têm de que se é desejado. E ninguém parece voltar para casa com solidão. "Agora pegar as garotas ficou mais fácil. Eu fico e dispenso. Já beijei três numa noite", exulta Daniel, 13 anos, no meio dos amigos. O comportamento desses jovens ainda não virou objeto de estudo, mas os especialistas não ousam aplaudi-lo. "Ele é incentivado por uma sociedade erotizada, que valoriza o descartável. É perigoso", diz a psicóloga Jacqueline Chaves, autora do livroFicar com. A educadora Tânia Zagury chama o beija-beija de promiscuidade. "Está se dissociando o sexo do afeto. Não é saudável. Os pais dão liberdade sem orientação. Temem ser caretas e romper o diálogo." Oposição  O beijo fast-food não espanta nenhum adolescente. Mas não são todos que se sentem atraídos por ele. "É galinhagem e desvaloriza tanto o homem quanto a mulher. Não gostaria de namorar um garoto que passa de boca em boca", observa Gisele, 13 anos. A cabeleireira Valéria, 39 anos, não gostou de saber que sua filha Luíza, 13 anos, ficou com três meninos num só dia. "Não acho tão certo, mas ela tem que vivenciar as coisas para saber o que quer. Não posso proibir", afirma. Numa viagem que fez a Brasília, Luíza trocou beijos com um garoto que conheceu num clube pela manhã, com um amigo no condomínio de sua amiga à tarde e, à noite, ficou com um caso antigo. Luíza dorme na santa paz. Sem culpas. "Meu namorado ficou com outras e resolvi descontar. Não me arrependo porque beijar na boca é a melhor coisa do mundo e não tira pedaço." Não é uma opinião unânime, nem sequer entre os jovens. Convidada a dar sua opinião sobre a velocidade das novas ficadas, a paulistana Patrizia, 16 anos, desculpou-se: "Não estou mais nessa fase. Estou namorando e, para mim, ficar cada hora com um carinha perdeu a graça." Em outras palavras: isso passa. http://www.istoe.com.br/reportagens/29442_GERACAO+BEIJO+NA+BOCA
  • 12. Descubra os riscos de sair beijando todo mundo durante folia Com uma mistura de ritmos, o maior bloco carnavalesco de João Pessoa, Muriçocas do Miramar, pretende atrair aproximadamente 450 mil foliões durante o desfile que acontece logo mais à noite, segundo os organizadores. A concentração será a partir das 19h, na Praça das Muriçocas, no bairro Miramar. Os foliões devem ficar atentos aos riscos de beijar muitas bocas durante a folia. O beijo na boca pode transmitir desde uma simples gripe ou resfriado, até doenças mais graves como hepatite B e turbeculose. O alerta para o período do carnaval, época em que as pessoas beijam vários parceiros desconhecidos, é do clínico geral e professor do departamento de medicina da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) Bernardino Geraldo Alves Souto. “Se estiver com sangramento, o risco aumenta ainda mais”, afirmou. Segundo Souto, as doenças podem ser transmitidas pela cavidade oral ou nasal. “As viroses respiratórias podem ser transmitidas pelo beijo na boca. Gripe, meningite, tuberculose, herpes é muito frequente e também a mononucleose, uma doença que começa com febre, ínguas pelo corpo, e pode evoluir para hepatite ou inflamação no baço”, explicou o professor. O ambiente escuro e úmido é propício para o desenvolvimento de várias bactérias. De acordo com o cirurgião dentista Silvio Segnini, só na boca há mil bactérias diferentes. “Sem contar as que são desconhecidas. E o mau hálito pode ser um indicativo dessas bactérias ou de alguma afecção na garganta”, falou Segnini. A má conservação dentária é outro fator que amplia a probabilidade de transmissão. http://www.noticiapb.com/2013/02/descubra-os-riscos-de-sair-beijando-todo-mundo-durante-folia/
  • 13. O beijo do dia da vitória dos EUA sobre o Japão na Segunda Guerra Mundial A foto, publicada na revista americana Life, foi tirada por Alfred Eisenstaedt no dia 14 de Agosto de 1945 na Times Square, em Nova Iorque. O fotógrafo alega que perdeu as anotações sobre quem era o casal. Em 1970, Edith Stain se apresentou como a garota da imagem e a revista começou uma caça pelo marinheiro atrevido, mas muitos declararam ser o protagonista do beijo sem chegarem a uma conclusão. Quem foi Gustav Klimt? Artista austríaco, Gustav Klimt nasceu a 14 de julho de 1862, em B aumgarten, próximo de Viena, e morreu a 6 defevereiro de 1918, e m Viena, vítima de apoplexia. Estudou na Escola de Artes e Ofícios  de Viena entre 1876 e1883. Nesse mesmo ano fundou, juntamente  com o irmão Ernst Klimt e com Franz Matsche, um atelier de pintu ra,especializando- se na execução de murais, pinturas para tetos ou para cenários. O seu trabalho inicial consistiu essencialmente em grandes murais  para teatros, num estilo naturalista, de entre osquais se destacam  o teto do Burgtheater de Viena (1886- 1888) e as pinturas da escadaria do Museu de História deArte, tam bém em Viena (1890- 1892). As suas obras pictóricas mais conhecidas são O Beijo, uma pi ntura a óleo sobre tela datada de 1907- 1908, onde oartista pinta um par romântico ornado por uma compo sição de mosaicos e elementos vegetalistas; e o Abraço, umprojeto p ara a decoração da casa Stoclet, concebido entre 1905 e 1909. A pintura de Klimt, um dos mais importantes pintores vienenses d e inícios do século, teve significativasrepercussões na obra de algun s artistas do movimento expressionista, tais como o alemão Egon Sc hiele e oaustríaco Oskar Kokoschka.
  • 14. DEPOIS DA LEITURA 7º Passo: PERCEPÇÃO DE OUTRAS LINGUAGENS. O professor pode perguntar aos alunos se eles se lembram de filmes, quadros, fotos, livros em que a temática fosse a questão do primeiro beijo.
  • 15. A escultura "O beijo" (1887), do artista francês Auguste Rodin
  • 16. O livro é uma coletânea de oito contos com um tema muito semelhante, o primeiro beijo. Com personagens principais diferentes e muito bom humor, o autor retrata bem os medos e dificuldades desta importante experiência na vida de qualquer um. Os contos abrangem diferentes tipos de adolescentes e pré- adolescentes e suas características, desde a menina do interior com dúvidas do tipo beijo engravida?, o garoto nervoso que não consegue tirar a menina para dançar, um casal cujos aparelhos dentários atrapalham o beijo. Conta a história de Alex menino do interior que se muda para a cidade grande e não consegue se habituar ao novo modo de vida e nem a falta de atenção dos seus pais que começaram a trabalhar demasiadamente por quererem ter sempre mais. Alex conta um pouco dos seus sentimentos em relação a toda a mudança que ocorreu em sua vida e sua vontade de ter tudo o que tinha antes. A história fala de sua "raiva" de Bete, um garota de sua turma, que por incrível que pareça é quem mais o apoia. Depois de certos acontecimentos ele percebe que não "odeia tanto assim" aquela menina.