3. CONCEITO
Fluido de Usinagem ou
Fluido de Corte é um
material composto,
na maioria das
vezes, líquido, que
deve ser capaz de:
refrigerar, lubrificar,
proteger contra a
oxidação e limpar a
região da usinagem.
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Ambiente
5. APLICAÇÕES
do Fluido de Usinagem
O uso do Fluido de Usinagem, geralmente á
justificado por um dos dois fatores;
• 1. Geração excessiva e:ou redução
ineficiente de calor pelo sistema
ferramenta cavaco peça
• 2. Ocorrência de esforço elevado ( atrito)
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Ambiente
7. Efeitos da temperatura no
processo de usinagem
• Desgaste acelerado da ferramenta
• Dano térmico à estrutura da peça usinada
• Distorção devido à dilatação térmica
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8. Fluido de Usinagem como
REFRIGERANTE
Para que o fluido de usinagem reduza o calor
de forma eficiente, ele deve possuir;
• Baixa Viscosidade
• “Molhabilidade”
• Alto calor específico e baixa condutividade
térmica
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9. Fluido de usinagem como
Lubrificante
• Atua reduzindo o atrito entre ferramenta cavaco peça
•Redução de esforços
•Redução de atrito.
Características de um bom lubrificante;
Resistir a altas pressões e temperaturas
Possuir boas propriedades antifricção e antisoldantes
Possuir viscosidade adequada – baixa o suficiente para que o
fluido chegue a zona a ser lubrificada e alta o bastante para permitir boa aderência
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10. Como refrigerante ele atua:
• Sobre a ferramenta e evita que ela atinja
temperaturas muito altas e perca suas
características de corte.
• Sobre a peça, evitando deformações
causadas pelo calor.
• Sobre o cavaco , reduzindo a força
necessária para que seja cortado.
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11. Como lubrificante
• O fluido de corte facilita o deslizamento
dos cavacos sobre a ferramenta e diminui
o atrito entre a peça e a ferramenta.
• Reduz o coeficiente de atrito na região de
contato ferramenta-cavaco melhorando o
rendimento da máquina.
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Ambiente
12. Como protetor contra oxidação
• Protege a peça, a ferramenta e o cavaco,
contribuindo para o bom acabamento e
aspecto final do trabalho.
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Ambiente
13. Ação de limpeza
• A ação de limpeza ocorre como
conseqüência da aplicação do fluido de
corte em forma de jato, cuja pressão
afasta as aparas deixando limpa a zona
de corte e facilitando o controle visual da
qualidade do trabalho
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Ambiente
14. Classificação dos fluidos de
usinagem
• A composição exata dos fluidos e seus
aditivos nem sempre são claramente
informados nas - FISPQ e variam,
basicamente, em função da finalidade da
aplicação e do material a ser usinado.
Apesar de existirem várias nomenclaturas
para definir a classificação dos fluidos
líquidos, quimicamente eles são divididos
em dois grandes grupos:
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Ambiente
15. I) Fluidos integrais, isentos de
água:
São os óleos integrais isentos de água cuja
base pode ser:
• a) mineral (óleos de petróleo de base parafínica ou
naftênica);
• b) sintética (ésteres, diésteres);
• c) vegetal (canola) ou ainda
• d) mistos misturados para dar maior compatibilidade
aos aditivos.
Vantagens;
• Não são corrosivos
• Longa duração se mantido limpos
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Ambiente
16. II) Fluidos à base de água: emulsões e
soluções
• São compostos aquosos;
a)Emulsões de óleo em água
• Basicamente compostos de água e óleo. A quantidade de óleo varia
com o tipo de fluido necessário
Características;
• Alto poder refrigerante
• Alto poder umectante
Comparando com a água
• Menor ação corrosiva
• Melhor ação lubrificante
Esses fluidos são geralmente utilizados em operações de alta
velocidade, devido à grande capacidade refrigerante que possuem.
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Ambiente
17. II) Fluidos à base de água: emulsões e
soluções
b) Soluçõesquímicasverdadeiras - Soluções
Características;
• não absorver os óleos contaminantes que vazam das
máquinas (são insolúveis)
• possuir excepcional resistência biológica
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Ambiente
18. Aditivos dos fluidos de usinagem
e suas funções
• Os aditivos melhoram as propriedades
inerentes aos fluidos ou lhes atribuem
novas características.
Em geral, se enquadram em duas classes:
1. aqueles que afetam uma propriedade física
ex. viscosidade
2. aqueles cujo efeito é puramente químico ex.
anticorrosivos, antioxidantes
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Ambiente
19. FUNÇÃO DOS ADITIVOS
ADITIVOS FUNÇÃO
Proteger os fluidos de usinagem frente à
Antioxidantes ação agressiva da atmosfera
Emulsionantes Estabilizar a emulsão
Inibidores da
corrosão Proteger a peça e a ferramenta
Impedir o desenvolvimento de
Biocidas microorganismos no fluido
Formar uma capa intermediária entre
Aditivos de extrema duas superfícies metálicas, melhorando
pressão a lubrificação e evitando o desgaste
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Ambiente
20. FUNÇÃO DOS ADITIVOS
ADITIVOS FUNÇÃO
Umectantes ou
estabilizantes Estabilizar o concentrado
Antiespumantes Evitar a formaçãode espuma
Eliminar e previnir a formaçãode
Complexantes incrustações
Outros Detergentes, dispersantes
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Ambiente
21. Fluido de usinagem esgotado
• Devido às características inerentes ao processo de
usinagem, as propriedades dos fluidos vão diminuindo
(fenômeno conhecido como stress mecânico), ao
mesmo tempo em que aparece uma série de
contaminantes que reduzem ainda mais suas
propriedades e rendimento.
Contaminantes comuns
• óleos externos procedentes de fugas dos circuitos
hidráulicos e de engraxe, lubrificantes, partículas sólidas
metálicas, microorganismos, restos de panos de
limpeza, poeiras etc.
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Ambiente
22. Fluidos Integrais Esgotados
• ao serem submetidos a altas temperaturas nas
operações de usinagem, sofrem reações de
oxidação e polimerização, formando uma mistura
complexa de compostos orgânicos e outros
elementos contaminantes resultantes do desgaste
dos metais.
Contaminantes comuns; água, restos de aditivos como
fenóis, compostos de zinco, cloro e fósforo, ácidos
orgânicos ou inorgânicos; bem como qualquer outro
composto que por qualquer motivo fique misturado com
estes óleos.
Promoção: Ministério do Meio
Ambiente
23. Emulsões e soluções esgotadas
Além da fadiga térmica e das reações químicas, a perda
da qualidade é agravada pela presença de
microorganismos que metabolizam os componentes do
fluido, modificando sua estrutura química.
A presença de sólidos faz com que aumente ainda mais a
proliferação destes microorganismos e, por
conseqüência, a degradação do fluido.
Microrganismos freqüentemente encontrados nas emulsões:
bactérias, algas e fungos.
Podem ser combatidos com bactericidas e fungicidas, em
quantidades restritas pois os mesmos têm limitada solubilidade na
água.
Promoção: Ministério do Meio
Ambiente
26. Riscos Ocupacionais
• A elevada velocidade de giro atingida
pelas máquinas e/ou ferramentas e a
pressão de fornecimento de fluido,
provocam a formação de névoas ou
aerossóis, que se dispersam no ambiente.
Tem-se então o risco da inalação dessas
partículas, com o efeito nocivo para a
saúde do trabalhador.
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Ambiente
27. Riscos Ocupacionais
• Inalação - Irritações das vias respiratórias
(pneumonia, fibrose pulmonar e asma).
• Exposição a essa atmosfera podem apresentar
tosse e catarro, irritação no nariz e na garganta
e dificuldade respiratória.
• Contato pode causar o ressecamento ou
irritações da pele (alergias), erupções cutâneas,
Ex; o contato rotineiro do abdômen de um
trabalhador com a máquina impregnada pelo
fluido pode causar uma dermatite, se o tecido
da roupa não for impermeável ao fluido.
Promoção: Ministério do Meio
Ambiente
28. Riscos Ocupacionais
• Os microorganismos contaminam as emulsões.
Dosagens fracas ou adições muito freqüentes
de biocidas, formam micróbios resistentes, e a
quantidade de biocida precisa ser aumentada
por não apresentar mais os mesmos resultados.
Entretanto, os biocidas não agem somente
sobre os microorganismos nas emulsões. A
população natural de bactérias nas mãos dos
operadores também é afetada negativamente,
deixado de formar a barreira protetora natural
da pele. As conseqüências são eczemas e o
aparecimento de fungos.
Promoção: Ministério do Meio
Ambiente
29. Medidas preventivas à saúde
ocupacional
M ED IDAS D O T RABALHAD O R M ED IDAS D O EM PR EG AD O R
nunca lavar partes do corpo com
fluidos de usinagem
inform ar aos funcionários sobre as
condições ideais de higiene e segurança
no trabalho
usar crem es protetores apropriados fornecer E PIs (equipam entos de proteção
nas mãos e antebraços, antes de cada individual) conform e instruções fornecidas
turno de trabalho pelo fabricante do fluido
não permitir que seus funcionários
evitar contatos desnecessários com os operem máquinas com instalações
produtos precárias de manutenção, evitando
disseminação de contaminantes
Promoção: Ministério do Meio
Ambiente
30. Medidas preventivas à saúde ocupacional
M E D ID AS D O T R AB A L H AD O R
procurar imediatamente os primeiros
M E D ID AS D O E M P R E G AD O R
socorros quando acontecerem cortes
ou arranhões ou qualquer forma de
distúrbio na pele
Manter atendimento de emergências
lavar as mãos antes e depois de ir ao
banheiro, fazer refeições e ao final da
jornada de trabalho
informar aos funcionários sobre
as
condições ideais de higiene
e
segurança no trabalho.
separar as roupas de trabalho dos
utensílios e vestuário de uso fora do
trabalho
fornecer instalações de
lavagem
adequadas (higiene pessoal)
Promoção: Ministério do Meio
Ambiente
31. Medidas preventivas à saúde ocupacional
M E D ID A S D O T R A B A L H A D O R M E D ID A S D O E M P R E G A D O R
n ã o u tiliz a r p a n o s o u e s to p a s c o n ta
m in a d a s c o m flu id o p a ra a lim p e z a
d a s m ã o s p o is o s m e s m o s
p r o v id e n c ia r p la ta fo rm a is o la n te e fix a
p a ra o tra b a lh a d o r fre n te à m á q u in a ;
p o d e m c o n te r c a v a c o s q u e p o d e m
le s io n a r a s m ã o s
e v ita r fo rm a s d e c o n ta m in a ç ã o d o s p r o v id e n c ia r u m p la n o d e m a n u te n ç ã o
r e s e rv a tó r io s d o s flu id o s p r e v e n tiv a p a r a c a d a m á q u in a
n u n c a u s a r o s c o m p a r tim e n to s c o m
flu id o c o m o lo c a l d e d e s c a r te d e m a n te r o a m b ie n te fís ic o d a e m p r e s a
q u a lq u e r c o rp o e s tra n h o , ta l c o m o to c o
d e c ig a rr o , c a s c a d e fru ta s
s e m p r e lim p o
n ã o re tir a r c a v a c o s d a s m á q u in a s c o m
a s m ã o s a in d a q u e e s te ja m p r o te g id a s
c o m lu v a s . P a ra fa z ê - lo s e e m p re g a r fe
rra m e n ta s c o m c a b o
p ro te g e r to d a s a s m á q u in a s , p a ra
e v ita r d e s p e rd íc io s d e flu id o e p ro b
le m a s a o s o p e ra d o re s
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Ambiente
32. Efeitos nocivos do fluido de
usinagem ao meio ambiente
Promoção: Ministério do Meio
Ambiente
33. Riscos Ambientais
• O óleo integral não é biodegradável. As
emulsões e fluidos sintéticos possuem
uma gama diversificada de produtos
químicos em sua composição de difícil
tratamento e que, se lançados nos
recursos hídricos ou no solo, podem
provocar danos ao ecossistema e à
população.
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Ambiente
34. Riscos Ambientais
• Outro problema é o comprometimento do ar em
decorrência dos aerossóis e dos vapores
gerados pelo contato com superfícies quentes
das peças e ferramentas empregadas. O dano
potencial, nesse sentido, varia em função das
propriedades físico-químicas do fluido de
usinagem (pressão e aquecimento, por
exemplo), da velocidade de rotação das peças
trabalhadas e do aquecimento das superfícies.
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Ambiente
35. Riscos Ambientais
• Os fluidos de usinagem esgotados se forem
despejados na rede pública ou diretamente em
um corpo hídrico, retiram da água o oxigênio
dissolvido necessário à manutenção da vida
aquática e podem causar mortandade à vida
aquática. Além disso, possuem elevada
toxicidade, devido às substâncias químicas
presentes em sua composição e a outras
substâncias e compostos que se formam
durante o uso.
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Ambiente
36. Riscos Ambientais
• Os fluidos oleosos possuem ainda o
agravante de dificultar o intercâmbio de
oxigênio com a atmosfera
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Ambiente
37. Tipos de poluentes originados nas
operações de usinagem de metais
T I P O D E O R I G E M
P O L U E N T E
v a z a m e n to s
re s p in g o s
d e rra m a m e n to s a c id e n ta is d e flu id o s
tra n s p o rte in a d e q u a d o d e p e ç a s e
líq u id o s
c a v a c o s im p re g n a d o s d e flu id o
á g u a s d e la v a g e m (d e p is o s , d e m á q u in a s
e d e fe rra m e n ta s ) c o n ta m in a d a s c o m ó le o s ,
g ra x a s e flu id o s , c o m e le v a d a c o n c e n tra ç ã o d e
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Ambiente
s ó lid o s
flu id o s e s g o ta d o s
d e s e n g ra x a n te s c o n ta m in a d o s
38. Tipos de poluentes originados nas
operações de usinagem de metais
T IP O D E P
O L U E N T E
O R IG E M
névoas de fluidos
gotas microscópicas ou aerossóis e
aéreos
partículas voláteis (pela utilização de
compostos alifáticos e naftênicos)
gerados devido à elevada velocidade de
giro e temperaturas atingidas pelas
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Ambiente
máquinas-ferramenta
39. Tipos de poluentes originados nas
operações de usinagem de metais
T IP O D E P
O L U E N T E
sólidos
O R IG E M
cavacos impregnados de fluido
lodos de filtros
filtros contaminados
estopas contaminadas
solventes contaminados
papelão e plástico contaminados, etc
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Ambiente
40. Causas e origens dos problemas
ambientais associados ao uso de fluidos
de usinagem
Promoção: Ministério do Meio
Ambiente
41. Causas e origens dos problemas
ambientais associados ao uso de fluidos
de usinagem
Promoção: Ministério do Meio
Ambiente
42. Causas e origens dos problemas
ambientais associados ao uso de fluidos
de usinagem
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Ambiente
43. Gerenciamento do Fluido de
Usinagem Esgotado
TRANSPORTE DO FLUIDO DE USINAGEM
ESGOTADO
• Os fluidos de uso industrial podem ser
perigosos durante o transporte, pelo risco de
acidente com prejuízo ao meio ambiente. Para
reduzir os efeitos de acidentes ambientais existe
legislação que determina a capacitação da
transportadora e do transportador para realizar
este transporte com segurança .
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Ambiente
44. Transporte
• Esta atividade no Brasil está regulamentada
pela portaria MT 204/97, sendo que a
RESOLUÇÃO ANTT N.º 420, de 12 de fevereiro
de 2004 que aprova as Instruções
Complementares ao Regulamento do
Transporte Terrestre de Produtos Perigosos.
• A responsabilidade pela classificação do
produto perigoso para o transporte, deve ser
feita pelo seu fabricante ou expedidor, orientado
pelo fabricante, tomando como base as
características físico-químicas do produto.
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Ambiente
45. Empresas coletoras
• O transporte de fluidos esgotados é uma
atividade com potencial de risco e somente
poderá ser realizada por empresa devidamente
licenciada para este fim. A busca por
determinado coletor ou veículo, no Rio Grande
do Sul, poderá ser realizada através do site
http://www.fepam.rs.gov.br/ onde consta a
relação de empresas coletoras, bem como os
veículos autorizados, no estado.
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Ambiente
46. Fluido de usinagem integral
Os fluidos de usinagem integrais, quando mantidos
livres de contaminantes, podem ser usados
indefinidamente. Porém, o acúmulo de
contaminação provoca a deterioração dos aditivos e
das propriedades dos fluidos integrais, contribuindo
para abreviar a vida útil. Em geral, nas reciclagens
dos fluidos integrais retiram-se os contaminantes e
substitui-se algum aditivo que foi degradado e o
fluido recuperado pode então voltar a ser utilizado.
Quando não for viável a reciclagem ou a
reutilização, o fluido deve ser enviado para rerrefino.
Promoção: Ministério do Meio
Ambiente
47. Emulsões e soluções
Os fluidos sintéticos (soluções)
esgotados não são tratáveis por métodos
convencionais pois não são
biodegradáveis.
No entanto, estes fluidos se esgotam
principalmente devido à contaminação por
óleos, transformando a solução original
em emulsão, cuja fase oleosa pode ser
separada e reciclada.
Promoção: Ministério do Meio
Ambiente
48. REMOÇÃO DOS FLUIDOS DE
USINAGEM DOS CAVACOS
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Ambiente
49. Disposição final
• Mesmo após a implantação de todas as
medidas preventivas, restará, ainda, uma parte
do fluido esgotado que deverá ser eliminada
mediante procedimentos que reduzam qualquer
impacto negativo sobre o meio ambiente. Cabe
ao gerador garantir o correto armazenamento
deste fluido residual, armazenando em
tambores ou pequenos depósitos,
convenientemente etiquetados, até o momento
de sua retirada, de maneira que não ocorra a
mistura com restos de óleos usados ou outros
tipos de produtos.
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Ambiente
50. Valorização e destinação dos
resíduos de usinagem de
metais
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Ambiente
51. Valorização e destinação dos
resíduos de usinagem de
metais
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Ambiente
52. Valorização e destinação dos
resíduos de usinagem de
metais
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Ambiente
54. PmaisL
• Produção mais Limpa (PmaisL), pode ser
definida como a aplicação contínua de uma
estratégia ambiental preventiva e é aplicável
aos processos de usinagem, conciliando a
atividade econômica com a preservação
ambiental.
Os caminhos que direcionam o processo de
usinagem à PmaisL são basicamente dois:
• aumento da vida dos fluidos de usinagem
• introdução de novas tecnologias (que não
utilizam ou utilizam pouco fluido).
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Ambiente
55. PmaisL
• O aumento da vida útil dos fluidos é a
medida mais eficaz para reduzir a
geração de resíduos.
• Para isso, existem medidas que podem
ser adotadas
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Ambiente
56. PROCESSO PRODUTIVO-
FLUXOGRAMA QUALITATIVO
ENTRADAS Matérias-Primas SAÍDAS
Água Etapa 1
Efluentes
Substâncias
Processo Produtivo
Energia Etapa 2
Emissões
Calor Residual
Produtos Auxiliares
Etapa 3 Resíduos Sólidos
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Ambiente
Produtos
METODOLOGIA
57. PmaisL – Parâmetros de
controle
Controle analítico do Fluido de usinagem
PARÂMETROS DE CONTROLE
• Óleos contaminantes procedentes de fugas de sistemas hidráulicos
e de lubrificação de peças e máquinas.
• Partículas sólidas metálicas oriundas do processo (carepas,
limalhas, cavacos)
• Resíduos contaminados (panos, plásticos)
• Controle da qualidade dos fluidos em geral
• Contaminação por microorganismos (bactérias e os fungos)
• Arrastes de fluidos de usinagem através dos cavacos
• Derrames acidentais
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Ambiente
58. hidráulicos
Parâmetros de controle no fluido de
usinagem
M EDIDAS
PARÂM ETRO
Im plantação de plano de m anutenção do
sistem a
m anutenção preventiva e em prego de juntas
Óleos contaminantes de ótim as que reduzam fugas
fugas de sistemas
ontam inantes
entes de fugas de
s hidráulicos e de ção de
peças e m áquinas
em prego do m esm o óleo base para a
form ulação de fluidos de usinagem , sistem as
hidráulicos e engraxe
instalação de decantadores ou centrífugas para
a separação dos óleos contam inantes
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Ambiente
59. Parâmetros de controle no fluido de
usinagem
M E D ID AS
PAR Â M E T R O
Instalação de sistema de filtração eficiente - filtros
Partículas sólidas metálicas
oriundas do processo
carepas, limalhas, cavacos)
de não-tecido de polipropileno (no-woven), de
papel, peneiras
Decantação
Centrífugas
Resíduos contaminados
(panos, plásticos)
Separadores magnéticos
Capacitação dos funcionários
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Ambiente
60. em geral
Parâmetros de controle no fluido de
usinagem
M EDIDAS
PARÂM ETRO
pH deve manter-se alcalino (conforme orientação do
fornecedor)
óleos estranhos: é necessário detectá-los para evitar
um aumento na velocidade de degradação do fluido
teste de corrosão: permite valorizar o poder corrosivo
eC
o
n
t
r
o
l
e
da qualidade dos
qualidade
do fluido
cloretos: este ensaio controla a corrosão e instabilidade
da emulsão
sólidos em suspensão: controla o nível de sólidos para
proteger a ferramenta e não interferir no acabamento
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Ambiente
da peça
61. Parâmetros de controle no fluido de
usinagem
M EDIDAS
PARÂM ETRO
D u re za - u m ce rto g ra u d e d u re za e v ita a fo rm a çã o
d e e s p u m a s. U m a á g u a c o m u m a d u re za m u ito a lta
p o d e d e se sta b iliza r a e m u lsã o
S a is d isso lvid o s - s u lfa to s e clo re to s n ã o d e ve m
u ltra p a ssa r 1 0 0 m g /L e o s n itra to s n ã o d e ve m
su p e ra r 5 0 m g /L
â m e tro s d e co n tro le d o s
flu id o s a q u o so s
S ó lid o s - d e ve m s e r m e n o re s q u e 5 0 0 m g /L M icro
o rg a n ism o s - p a ra e vita r a p ro life ra çã o d e fu n g o s
e b a c té ria s, n ã o d e ve m e xce d e r a 1 0 /m L
Á g u a d e re p o s içã o - á g u a d e io n iza d a p a ra e vita r a
co n tín u a a cu m u la çã o d e ío n s d e cá lcio , c lo re to s,
n itra to s e m e ta is p e sa d o s , q u e in c id e m
n e g a tiv a m e n te n a e s ta b ilid a d e d o s flu id o s. Q u a n d o
isto n ã o fo r p o ss íve l, re co m e n d a -s e a u tiliza çã o d e
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Ambiente
á g u a co m b a ixo g ra u d e d u re za
62. Parâmetros de controle no fluido de
usinagem
M EDIDAS
PARÂM ETRO
contaminação por limpeza geral e a utilização de biocidas
microorganismos (bactérias
e os fungos)
Sistema eficiente de filtragem
Aeração do fluido utilizado
Controle da temperatura externa
Otimizar as dimensões da peça a ser usinada para
arrastes de fluidos de que a quantidade de material a ser retirada seja
mínima
usinagem Implantar sistema de drenagem de fluido aderido
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Ambiente
nos cavacos
63. Parâmetros de controle no fluido de
usinagem
M EDIDAS
PARÂM ETRO
Plano Informativo para operadores de máquinas de
usinagem
Formação de pessoal
Derrames Conscientização através de palestras e cursos
Derramamentos e respingos produzidos no
processo de mecanizado podem ser eliminados
mediante instalação de uma tela protetora
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Ambiente
64. PmaisL
Recirculação do Fluido
• A recirculação adequada prolonga a vida útil
dos fluidos de usinagem.
• No caso dos fluidos integrais, facilita a sua
reutilização e, para os fluidos à base de água,
reduz as necessidades de descarte e
disposição. A recirculação deve ser adequada
aos tipos de fluido e às necessidades das
operações de usinagem.
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Ambiente
65. PmaisL
• Elementos sólidos podem contaminar o
fluido de usinagem, havendo a
necessidade de selecionar filtros e
sistemas de separação que reduzam a
quantidade de substâncias indesejáveis
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Ambiente
66. Recirculação do fluido
• O controle da qualidade da água e a correta
limpeza das máquinas são importantes na vida útil
do fluido de usinagem.
No concentrado, não há a presença de
microorganismos, a contaminação dos fluidos se dá
por agentes externos. As bactérias se aninham na
emulsão, trazidas especialmente pela água de
preparação.
A utilização de água isenta de contaminantes e a
correta diluição dos concentrados em água contribui
para o melhor desempenho dos fluidos de
usinagem.
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Ambiente
67. Recirculação do Fluido
• O controle do desgaste dos constituintes pelo
arraste do cavaco pode ser realizado pelo
monitoramento da concentração. A prevenção
do crescimento de microrganismos nas
soluções ou emulsões é realizada através do
controle do pH do fluido.
• A permanência do pH entre 8,5 e 9,0 dificulta o
desenvolvimento das bactérias prejudiciais ao
fluido de usinagem.
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Ambiente
68. principais problemas que podem ocorrer
durante o controle das condições ideais do
fluido de usinagem no sistema de
recirculação
-contato dos fluidos de usinagem com óleos lubrificantes
de componentes das máquinas-ferramentas;
- sedimentação de limalha e demais impurezas no fundo
do sistema;
-acúmulo de borras de óleo nas paredes do sistema;
- bomba com mal funcionamento;
- falta de aeração;
- processo ineficiente de limpeza do sistema;
-reposição de fluidos de usinagem em sistemas
contaminados por bactérias.
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Ambiente
69. Introdução de novas
tecnologias
• A introdução de novas tecnologias em
operações de usinagem de metais em
substituição às tecnologias clássicas pode
contribuir para a redução do impacto
ambiental causado pelos fluidos
esgotados
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Ambiente
70. Introdução de novas
tecnologias
• Três fatores devem ser analisados
inicialmente para tomada de decisão
quanto a aplicação de novas tecnologiass
em operações de usinagem: •
Tipo de material a ser usinado
• Tipo de ferramenta de corte utilizada
• Tipo de operação a ser executada
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71. Método de mínima quantidade de fluido
MQF
MQF - O método da
Mínima Quantidade de
Fluido é um estágio que
está entre a
usinagem com
refrigeração e a
absolutamente
sem refrigeração.
Significa que somente
uma pequena gota de
óleo é lançada na área
de corte para produzir
um pequeno filme de
lubrificante protetivo.
Promoção: Ministério do Meio
Ambiente
72. Usinagem a Seco
A usinagem a seco se apresenta como a
melhor alternativa para resolver os
problemas causados pelos fluidos de
corte, porém a usinagem a seco não
consiste em simplesmente interromper a
alimentação de fluido de corte de um
determinado processo, mas sim exige uma
adaptação compatível de todos os fatores
influentes neste processo
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Ambiente
73. Método de usinagem a seco
Pistola Automática de Ar
Produz um jato constante de
ar para a ferramenta de corte
que afasta os cavacos
durante a usinagem a seco.
A pistola de ar pode ser
programada para funcionar
durante a rotação do fuso ou
no final de um ciclo.
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Ambiente
74. Substituição do Processo
• Para os casos em que um determinado
processo não permita o emprego das
alternativas anteriores, uma solução
extrema é substituir o processo em
questão por um ou mais processos
alternativos que consigam os mesmos
resultados que o processo original.
• Esta solução exige por parte do usuário a
disposição para avaliar os processos
utilizados e aceitar o risco de tentar novas
formas de produção.
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