Eliseu Padilha converteu a Metade Sul em coração do Mercosul.
A desigualdade econômica e social que assolava a Metade Sul, em relação a outra parte do Estado do Rio Grande do Sul, foi a principal determinante de decisão do então ministrro Eliseu Padilha de dotar àquela metade de múltiplos e volumosos investimentos em sua infraestrutura, não só para a revitalização de sua economia, mas, também, com o objetivo de converter em coração do Mercosul.
O Porto do Mercosul, a Hidrovia do Mercosul e a Rodovia do Mercosul, integrantes deste programa, são projetos criados para o desenvolvimento da Metade Sul.
Ficha Limpa - Quem fez esta Lei saneadora da política?
Poucos fazem tanto pela Metade Sul
1. CNPJ: 12.167.720/0001-25 - Grafica Noschang: 00.000.000/0000-00 - Tiragem: 00000
Também é de Padilha a
iniciativa para a dotação
dos recursos para a cons-
trução da ponte para a Ilha
dos Marinheiros. Depois,
com uma emenda de R$
380 mil, Padilha colocou
uma estrada de saibro ao
redor da ilha, facilitando o
deslocamento dos mora-
dores. Candiota
Pinheiro Machado
converter em
Morro Redondo
Pedras Altas
Capão do Leão
Pelotas
coração do Mercosul.
Cerrito
Aceguá
O Porto do Mercosul,
Pedro Osório
São José do Norte
Herval
Rio
Arroio Grande
Grande
a Hidrovia do Mercosul
e a Rodovia do Mercosul,
Jaguarão
integrantes deste programa,
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são projetos criados
a
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Foi através das verbas para Saneamento Básico para por Padilha para o
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a Metade Sul, conquistadas por Padilha, que a
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desenvolvimento
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go
Secretaria Municipal de Obras e Viação de Rio
La
Santa Vitória
do Palmar
Grande fez a tubulação da rua XV de Novembro. da Metade Sul.
Eliseu Padilha conseguiu junto ao Ministério da
Saúde os recursos para a implantação de
atendimento 24 horas nos postos de saúde nos
bairros de Parque Marinha e Profilurb
2. Milhares de empregos Hidrovia do Mercosul
e aumento da renda da Zona Sul Com a dragagem promovida na Lagoa dos Patos, no Canal de São Gonçalo e na Lagoa
Mirim, formou-se uma grande hidrovia a partir do Rio Taquari e dá acesso, de
Cebollati (Uruguai) ao Porto de Rio Grande, ao Porto de Porto Alegre e ao Porto de
Estrela. Padilha percebeu a oportunidade de criar mais uma opção de exportação com
a Hidrovia do Mercosul e autorizou os estudos pela Secretaria de Transportes
Aquaviários, que foram considerados viáveis e importantes para o desenvolvimento
econômico da Zona Sul, amparando a decisão de sua implementação.
De Porto de Rio Grande a Porto do Mercosul O Projeto foi encampado pelo Ministério dos Transportes promovendo a reativação
da Lagoa Mirim e através da ligação com a Lagoa dos Patos, surgiram três novas
A transformação do Porto de Rio Grande em ção e distribuição de cargas no país e o de maior
Porto do Mercosul, um dos mais importantes e calado do Mercosul, transformando-se na Prolongamento dos Molhes alternativas de rota no transporte aquaviário da Região Sul:
modernos do país, tem lugar de destaque nas principal porta de saída dos produtos gaúchos. Padilha deu início ao prolongamento 1) Lagoa Mirim / Rio Jaguarão – para escoar o arroz vindo do Uruguai;
realizações de Eliseu Padilha, como ministro dos molhes, deixando mais de 25% da 2) Lagoa Mirim / Rio Cebollati (Uruguai);
dos Transportes, no período de 1997 a 2001. Para que o Porto de Rio Grande se tornasse o obra concluída. O projeto implantado 3 )Lagoa Mirim / Santa Vitória do Palmar.
Superporto, foi necessária a restauração e a por ele previu a construção de um
Junto com Sepetiba (RJ) e Suape (PE), Rio extensão dos molhes, além do aprofunda- prolongamento de 500 metros no A obra tornou possível embarcar containers, arroz e cargas em geral, de Santa Vitória,
Grande passou a ser, no Programa Avança mento do canal de acesso, que são obras de molhe leste e 900 metros no molhe de Rio Grande, e do Uruguai, destinadas a Cebolatti, ao Porto de Rio Grande, Porto de
oeste. O objetivo, com base em estu- Porto Alegre e ao Porto de Estrela e vice-versa.
Brasil, um dos três portos de maior concentra- Padilha que terminam este ano.
Rodovia do Mercosul
dos desenvolvidos em modelos ma-
temáticos, era fazer com que a draga-
gem corrigisse a geometria e garan-
Restauração dos Molhes, tisse o aprofundamento do canal de
acesso, de 14 metros para 18 metros.
A Rodovia do Mercosul contempla obras de duplicação, construção de pontes, túneis,
viadutos e anéis viários. É formada pela sequência de pistas duplicadas que começa
inaugurados em 1911 em Belo Horizonte, com a rodovia Fernão Dias (BR-381), passando por São Paulo
(rodovia Regis Bittencourt BR-116), Curitiba (BRs 376 e 101), Florianópolis e indo a
A restauração dos antigos molhes garantiu maior Osório (BR 290) , Guaíba (BR 116), Pelotas (BR 116) e Pantano Grande (BR 290).
produtividade para o Porto de Rio Grande, que conseguiu
gerar empregos, baixar custos e reduzir as tarifas portuárias Dragagem e calado de 60 pés A partir de Porto Alegre, o projeto de Eliseu Padilha contemplou duas ramificações: a
para competir com os principais portos do país. Em 1999, A profundidade do canal de acesso, que era duplicação da BR-116 até Pelotas e adequação até Jaguarão, na divisa com o Uruguai;
quando a obra foi inaugurada, Rio Grande já havia de 45 pés (14 metros), permitia a chegada e a duplicação da BR-290, até Pantano Grande, e adequação para São Gabriel e
conseguido baixar o preço da movimentação de container de navios de aproximadamente 70 mil Alegrete, indo até Uruguaiana, na divisa com a Argentina.
em 40%, caindo para um patamar menor do que o praticado toneladas. Com a execução da obra de
no porto de Santos. No Porto de Rio Grande, o preço médio O projeto para a duplicação da BR-116, no trecho de 219 quilômetros entre Guaíba e
extensão e a dragagem, o complexo
da movimentação de Pelotas, foi contratado por Eliseu Padilha em julho de 2000. O projeto custou R$ 6,2
portuário poderá manter o canal de acesso
container, em 1996, milhões e a obra de duplicação foi estimada em R$ 520 milhões. A duplicação da BR-
com profundidade de 60 pés (18 metros),
era de R$ 590,38. Em 116 é uma das obras de maior importância para o Corredor do Mercosul, devido ao
permitindo a entrada de navios de até 200
1999, com os molhes crescimento do comércio exterior com os países do cone sul. A rodovia também faz
mil toneladas, passando a ser um HUB PORT parte do eixo rodoviário que dá acesso ao Porto do Rio Grande, responsável pela
recuperados, o preço – Porto de Concentração e de Distribuição
caiu para R$ 356,85. maior parte das exportações gaúchas. A licitação para a execução de suas obras acaba
de Cargas. As obras de dragagem devem ser de ser lançada.
concluídas este ano.
Ao deixar o Ministério, Padilha já havia concluído mais de 80% da Rodovia do
Mercosul, à época, a maior obra rodoviária da América Latina.
A duplicação da BR-392, nos 51,8 quilômetros entre Pelotas e Rio viadutos em locais de maior movimento e concentração
Duplicação da
Grande, é uma das obras rodoviárias de maior importância para o populacional, garantindo a segurança dos usuários da
transporte de cargas no Rio Grande do Sul. Tal rodovia, duplicada rodovia.
em sua parte mais movimentada, atravessa todo o Estado, desde a
BR-392 divisa com a Argentina, e dá acesso direto ao Porto de Rio Grande,Também está prevista a construção dos viadutos em Povo
com tráfego diário superior a 2 mil caminhões no período de safra.Novo e na Vila da Quinta, em Rio Grande e nos principais
cruzamentos da BR-116, na área urbana de Pelotas. O
de Pelotas
A obra foi licitada e contratada por Padilha, teve seu lançamento objetivo é eliminar os cruzamentos de veículos nas áreas
oficial na Câmara de Comércio de Rio Grande. A licitação foi em urbanas.
2001, com previsão de execução em três anos, mas a obra foi
a Rio Grande suspensa após a saída de Padilha do Ministério. Foi retomada em Após sua conclusão, o Porto de Rio Grande está ligado, por
2009 e deverá estar concluída em 2012.
Além da duplicação, o projeto incluiu a construção de elevadas e
rodovia em pista dupla a Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro
(RJ) e a São Paulo (SP).