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Agrupamento de Escolas do Vale de São Torcato <br />3016885255270-483016255665<br />Plantas em vias de extinção em Portugal<br />Curso de Educação e Formação de Jardinagem<br />Ano Lectivo 2010/2011<br />Índice<br />EspéciePáginaTuberaria major…………………………………………….3Ilex aquifolium ……………………………………………..4Quercus robur, Quercus faginea, Quercus pyrenaica ...5Convolvulus fernandesii ………………………………….6Plantago algarbiensis ……………………………………..7Plantago almogravensis ………………………………….8Linaria ricardoi ……………………………………………..9Omphalodes kuzinskyanae ………………………………10Narcissus scaberulus ……………………………………..11Marsilea quadrifolia ………………………………………12<br />29679902681605-35623526816052958465-42545-356235-42545  <br />Nome científico: Tuberaria major.<br />Nome vulgar: Álcar-do- -algarve. <br />Descrição: Planta vivaz de pequenas dimensões, com toiça lenhosa ramificada e folhas dispostas na base do caule. As flores são amarelas e apresentam-se em cimeiras terminais. A floração e a frutificação decorrem de Fevereiro a Maio.<br />Distribuição geográfica: Prefere solos arenosos, ácidos e ocorre em clareiras de matos adaptados a condições de secura (xerófilos).<br />29203652548255-4038602538730-403860-1568452920365-156845  <br />Nome científico: Ilex aquifolium.<br />Nome vulgar: Azevinho.<br />Descrição: é um arbusto de folha (botânica) persistente da família das Aquifoliaceae, cultivado normalmente para efeitos ornamentais devido aos seus frutos vermelhos. Estes frutos também são denominados de azevinhos, ou de bagas. O azevinho comum é um arbusto de crescimento muito lento, atingindo em adulto de quatro a seis metros de altura. Alguns pés chegam a formar autênticas árvores. Pode viver 100 anos ou mais.<br />Distribuição geográfica: Nativo em quase toda a Europa, Norte de África e Sudoeste da Ásia, o Azevinho é uma espécie autóctone rara, que enfrenta uma séria ameaça de extinção em Portugal, sendo por isso totalmente proibida a sua colheita. A principal causa do seu desaparecimento deve-se à excessiva procura para fins ornamentais durante a quadra Natalícia.<br />-403860255778029203652557780-403860-1568452920365-156845  <br />Nome científico: Quercus robur, Quercus faginea, Quercus pyrenaica, etc.<br />Nome vulgar: Carvalho.<br />Descrição: Outrora, nas florestas portuguesas abundavam os carvalhos. Mas quando se descobriu que a qualidade da madeira destas árvores era boa, os seus troncos foram utilizados na indústria do mobiliário e na construção civil. Por outro lado, também muitas florestas não conseguiram resistir ao fogo destruidor. Hoje, os carvalhos passaram para a lista das espécies mais ameaçadas. Amanhã, talvez deixem mesmo de existir.<br />Distribuição geográfica: Carvalho é a designação comum das cerca de seiscentas espécies de árvores do género Quercus da família Fagaceae e de outros géneros relacionados, nomeadamente Lithocarpus. O género é nativo do hemisfério norte e inclui tanto espécies caducas como perenes que se estendem desde latitudes altas até a Ásia tropical e a América. Em geral, as espécies de folha caduca distribuem-se mais para o norte e as de folha persistente para o sul. Os frutos do carvalho chamam-se bolotas ou landes.<br />33559752138680-27051024530053042285-242570-270510-242570  <br />Nome científico: Convolvulus fernandesii.<br />Nome vulgar: Corriola-do-espichel.<br />Descrição: É um arbusto ramificado de flores brancas. Habita fendas de afloramentos calcários e substratos instáveis ao longo das arribas com exposição predominantemente Sul. A floração decorre de Fevereiro a Junho.<br />Distribuição geográfica: Cabo Espichel e ao litoral da Serra da Arrábida.<br />-3562352643505296799026530303263265-347345-356235-52070  <br />Nome científico: Plantago algarbiensis.<br />Nome vulgar: Diabelha-do-algarve.<br />Descrição: Planta vivaz, arrosetada, com toiça lenhosa raramente dividida em duas. As folhas são lineares e agudas. Floresce de Maio a Agosto.<br />Distribuição geográfica: Ocorre em solos argilosos, por vezes sujeitos a encharcamento temporário. Prefere zonas a jusante de pequenas nascentes de água ou clareiras de matos baixos acidófilos. É de salientar o comportamento ruderal da espécie em depósitos de entulhos resultantes das explorações de argila.<br />29679902681605-35623526816052967990-42545-356235-42545  <br />Nome científico: Plantago almogravensis.<br />Nome vulgar: Diabelha-do-almograve.<br />Descrição: É um arbusto de pequenas dimensões, com forma almofadada, de ramos curtos que terminam em rosetas foliares estreladas. As folhas são lineares e bicudas.<br />Distribuição geográfica: Esta espécie ocorre na faixa costeira, em solos arenosos pouco desenvolvidos com elevado teor em argila e ferro. Coloniza as clareiras de matos litorais, ocupando locais com água disponível nas camadas sub-superficiais do solo no Inverno e na Primavera. <br />291084024625302910840-242570-4229102462530-422910-242570  <br />Nome científico: Linaria ricardoi.<br />Nome vulgar: <br />Descrição: É uma planta anual, de folhas lineares e carnudas, com a margem um tanto enrolada. As inflorescências formam um cacho com cerca de 17 flores, de corola pequena (9-12 mm) e cor violácea. A floração e frutificação desta espécie decorrem entre Fevereiro e Junho.<br />Distribuição geográfica: Herbácea endémica de Portugal continental associada aos ecossistemas agrícolas do Baixo Alentejo.<br />-2990852672080301561526720803025140-52070-299085-52070  <br />Nome científico: Omphalodes kuzinskyanae.<br />Nome vulgar: Miosótis-das-praias.<br />Descrição: Planta anual de pequenas dimensões (6 a 20 cm) e flores branco-azuladas. A germinação tem início em Novembro e prolonga-se até Fevereiro ou Março. A época de floração decorre de Março a Junho. O período de frutificação coincide parcialmente com o período de floração e a maioria das plantas morre antes de Julho.<br />Distribuição geográfica: A área de distribuição da espécie é muito restrita. As populações conhecidas estão incluídas na sua totalidade na área do Parque Natural de Sintra-Cascais. Nesta área, a espécie encontra-se em zonas com condições ecológicas variadas, desenvolvendo-se em dunas consolidadas, junto ao mar, assim como no topo das arribas costeiras em solos calcários, graníticos ou de areia. A espécie mostra, no entanto, uma clara preferência por solos arenosos e locais ensombrados. <br />303466525863553034665-118745-2990852586355-299085-118745  <br />Nome científico: Narcissus scaberulus.<br />Nome vulgar: Narciso-do-mondego.<br />Descrição: É uma planta bolbosa, com duas a sete flores amarelas. O período de floração é muito curto, decorrendo de Fevereiro a Abril em função das condições climatéricas.<br />Distribuição geográfica: Esta espécie ocorre geralmente em áreas abertas e clareiras florestais e apenas em substratos graníticos.<br />-3657602681605294894026816052948940-42545-356235-42545  <br />Nome científico: Marsilea quadrifolia.<br />Nome vulgar: Trevo-de-quatro-folhas.<br />Descrição: É um feto semi-aquático que se assemelha a um trevo, apresentando folhas compostas por quatro folíolos.<br />Distribuição geográfica: Habita locais, periódica ou permanentemente, inundados, margens de rios ou reentrâncias fluviais onde a velocidade da água é moderada.<br />
Plantas em vias de extinção em portugal
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Plantas em vias de extinção em portugal

  • 1. Agrupamento de Escolas do Vale de São Torcato <br />3016885255270-483016255665<br />Plantas em vias de extinção em Portugal<br />Curso de Educação e Formação de Jardinagem<br />Ano Lectivo 2010/2011<br />Índice<br />EspéciePáginaTuberaria major…………………………………………….3Ilex aquifolium ……………………………………………..4Quercus robur, Quercus faginea, Quercus pyrenaica ...5Convolvulus fernandesii ………………………………….6Plantago algarbiensis ……………………………………..7Plantago almogravensis ………………………………….8Linaria ricardoi ……………………………………………..9Omphalodes kuzinskyanae ………………………………10Narcissus scaberulus ……………………………………..11Marsilea quadrifolia ………………………………………12<br />29679902681605-35623526816052958465-42545-356235-42545 <br />Nome científico: Tuberaria major.<br />Nome vulgar: Álcar-do- -algarve. <br />Descrição: Planta vivaz de pequenas dimensões, com toiça lenhosa ramificada e folhas dispostas na base do caule. As flores são amarelas e apresentam-se em cimeiras terminais. A floração e a frutificação decorrem de Fevereiro a Maio.<br />Distribuição geográfica: Prefere solos arenosos, ácidos e ocorre em clareiras de matos adaptados a condições de secura (xerófilos).<br />29203652548255-4038602538730-403860-1568452920365-156845 <br />Nome científico: Ilex aquifolium.<br />Nome vulgar: Azevinho.<br />Descrição: é um arbusto de folha (botânica) persistente da família das Aquifoliaceae, cultivado normalmente para efeitos ornamentais devido aos seus frutos vermelhos. Estes frutos também são denominados de azevinhos, ou de bagas. O azevinho comum é um arbusto de crescimento muito lento, atingindo em adulto de quatro a seis metros de altura. Alguns pés chegam a formar autênticas árvores. Pode viver 100 anos ou mais.<br />Distribuição geográfica: Nativo em quase toda a Europa, Norte de África e Sudoeste da Ásia, o Azevinho é uma espécie autóctone rara, que enfrenta uma séria ameaça de extinção em Portugal, sendo por isso totalmente proibida a sua colheita. A principal causa do seu desaparecimento deve-se à excessiva procura para fins ornamentais durante a quadra Natalícia.<br />-403860255778029203652557780-403860-1568452920365-156845 <br />Nome científico: Quercus robur, Quercus faginea, Quercus pyrenaica, etc.<br />Nome vulgar: Carvalho.<br />Descrição: Outrora, nas florestas portuguesas abundavam os carvalhos. Mas quando se descobriu que a qualidade da madeira destas árvores era boa, os seus troncos foram utilizados na indústria do mobiliário e na construção civil. Por outro lado, também muitas florestas não conseguiram resistir ao fogo destruidor. Hoje, os carvalhos passaram para a lista das espécies mais ameaçadas. Amanhã, talvez deixem mesmo de existir.<br />Distribuição geográfica: Carvalho é a designação comum das cerca de seiscentas espécies de árvores do género Quercus da família Fagaceae e de outros géneros relacionados, nomeadamente Lithocarpus. O género é nativo do hemisfério norte e inclui tanto espécies caducas como perenes que se estendem desde latitudes altas até a Ásia tropical e a América. Em geral, as espécies de folha caduca distribuem-se mais para o norte e as de folha persistente para o sul. Os frutos do carvalho chamam-se bolotas ou landes.<br />33559752138680-27051024530053042285-242570-270510-242570 <br />Nome científico: Convolvulus fernandesii.<br />Nome vulgar: Corriola-do-espichel.<br />Descrição: É um arbusto ramificado de flores brancas. Habita fendas de afloramentos calcários e substratos instáveis ao longo das arribas com exposição predominantemente Sul. A floração decorre de Fevereiro a Junho.<br />Distribuição geográfica: Cabo Espichel e ao litoral da Serra da Arrábida.<br />-3562352643505296799026530303263265-347345-356235-52070 <br />Nome científico: Plantago algarbiensis.<br />Nome vulgar: Diabelha-do-algarve.<br />Descrição: Planta vivaz, arrosetada, com toiça lenhosa raramente dividida em duas. As folhas são lineares e agudas. Floresce de Maio a Agosto.<br />Distribuição geográfica: Ocorre em solos argilosos, por vezes sujeitos a encharcamento temporário. Prefere zonas a jusante de pequenas nascentes de água ou clareiras de matos baixos acidófilos. É de salientar o comportamento ruderal da espécie em depósitos de entulhos resultantes das explorações de argila.<br />29679902681605-35623526816052967990-42545-356235-42545 <br />Nome científico: Plantago almogravensis.<br />Nome vulgar: Diabelha-do-almograve.<br />Descrição: É um arbusto de pequenas dimensões, com forma almofadada, de ramos curtos que terminam em rosetas foliares estreladas. As folhas são lineares e bicudas.<br />Distribuição geográfica: Esta espécie ocorre na faixa costeira, em solos arenosos pouco desenvolvidos com elevado teor em argila e ferro. Coloniza as clareiras de matos litorais, ocupando locais com água disponível nas camadas sub-superficiais do solo no Inverno e na Primavera. <br />291084024625302910840-242570-4229102462530-422910-242570 <br />Nome científico: Linaria ricardoi.<br />Nome vulgar: <br />Descrição: É uma planta anual, de folhas lineares e carnudas, com a margem um tanto enrolada. As inflorescências formam um cacho com cerca de 17 flores, de corola pequena (9-12 mm) e cor violácea. A floração e frutificação desta espécie decorrem entre Fevereiro e Junho.<br />Distribuição geográfica: Herbácea endémica de Portugal continental associada aos ecossistemas agrícolas do Baixo Alentejo.<br />-2990852672080301561526720803025140-52070-299085-52070 <br />Nome científico: Omphalodes kuzinskyanae.<br />Nome vulgar: Miosótis-das-praias.<br />Descrição: Planta anual de pequenas dimensões (6 a 20 cm) e flores branco-azuladas. A germinação tem início em Novembro e prolonga-se até Fevereiro ou Março. A época de floração decorre de Março a Junho. O período de frutificação coincide parcialmente com o período de floração e a maioria das plantas morre antes de Julho.<br />Distribuição geográfica: A área de distribuição da espécie é muito restrita. As populações conhecidas estão incluídas na sua totalidade na área do Parque Natural de Sintra-Cascais. Nesta área, a espécie encontra-se em zonas com condições ecológicas variadas, desenvolvendo-se em dunas consolidadas, junto ao mar, assim como no topo das arribas costeiras em solos calcários, graníticos ou de areia. A espécie mostra, no entanto, uma clara preferência por solos arenosos e locais ensombrados. <br />303466525863553034665-118745-2990852586355-299085-118745 <br />Nome científico: Narcissus scaberulus.<br />Nome vulgar: Narciso-do-mondego.<br />Descrição: É uma planta bolbosa, com duas a sete flores amarelas. 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