2. PLANO DE ACTIVIDADES
2012
Continuar a Executar o Plano Estratégico Qualificando o
Alentejo como um Destino de Excelência
3. Plano de Act i v id ad e s ‐ 201 2
1. Linhas de Orientação Estratégicas para a intervenção da Turismo do Alentejo,
ERT
Ao avançarmos para o final do mandato, importa apresentar em termos muito gerais
as linhas condutoras de um projecto a quatro anos.
Colocámos o Alentejo como um destino de referência e excelência em Portugal no
que somos reconhecidos externamente.
Cumprimos assim o primeiro desiderato das nossas intenções, posicionar o Alentejo
como um destino qualificado, diferenciado, distintivo pela excelência da sua oferta, da sua
imagem e da sua linha de comunicação.
Estratégia, a tal estratégia monitorizada ao momento era claramente a nossa linha
condutora de que não abdicávamos, tínhamos que definir um quadro de referência que
estruturasse a intervenção no território a 10 anos.
Não eram as acções avulsas que iriam impelir a nossa intervenção e estruturar o
destino, mas sim uma estratégia concertada, dialogada e pensada em conjunto com os
diversos actores do território.
E aí esteve o Plano Operacional de Turismo do Alentejo (POTA), grande instrumento
planificador e estratégico, único no País e que constituiu a base estruturante de definição
do Alentejo como destino turístico.
Outra dimensão em que objectivámos o nosso trabalho era a de colocar no terreno um
conjunto de projectos que dessem dimensão às várias áreas de estruturação do produto
(Identidade, Reengenharia do Produto, Atendimento Turístico, Monitorização, Apoio ao
Empresário, Linhas de Acolhimento e Hospitalidade e Formação Turística).
Estruturámos e candidatámos 22 projectos que significaram um esforço de
investimento ao longo dos quatro anos superior a 8 milhões de euros, ou seja,
multiplicando por oito vezes o total de verbas recebidas do Orçamento de Estado.
Sim, esse era outro objectivo, criar dinâmicas e gerar multiplicação de receitas e de
capacidade de investimento.
A proximidade e apoio aos empresários e estarmos ao seu lado desde a ideia do
projecto turístico até à sua concretização, era para nós uma referência absoluta.
Mais de 1.500 atendimentos em três anos e assistimos / participámos ao maior
investimento privado de sempre no território, com mais de 130 projectos aprovados /
financiados, que simbolizou o sector com maior projecção no Alentejo ao longo dos
últimos três anos.
Para nós a ERT tinha que ser uma entidade incontornável na prossecução das
políticas de turismo e alcançámos esse reconhecimento pelos operadores, agentes
privados e empresários.
O trabalho em rede, juntando uma planificação sectorial, os empresários, as
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4. Plano de Act i v id ad e s ‐ 201 2
autarquias e outros agentes públicos e privados, desde a CCDRA às instituições do
ensino superior, foi uma aposta cumprida, porque só em rede e em forte cooperação se
pode tratar o desenvolvimento.
Não podíamos deixar de destacar o fomento que demos às relações com a ARPTA,
uma colaboração muito estreita e íntima que permitiu que o turismo no Alentejo ganhasse
coerência e trabalhasse de forma coordenada os mercados interno e externo.
Bom, e os números, esses deixamo-los para o fim.
Depois desta reflexão que nos pareceu oportuna, importa sublinhar as linhas mestras
do orçamento para 2012.
A apresentação programática para o próximo ano, por uma questão de coerência
estratégica, é a aplicação e implementação do POTA, prosseguindo a linha condutora de
2011.
Estamos conscientes de que os projectos aprovados e financiados significam um
esforço significativo por parte da ERT, mas traduzem também a multiplicação e a
optimização de receitas, para além de permitirem estruturar no futuro as bases de
construção de um destino turístico de elevada qualificação.
A área da Identidade é não só estruturante, mas também o pilar de afirmação de um
destino turístico nas próximas décadas.
Com as candidaturas do Montado e do Cante Alentejano a Património reconhecido
pela Unesco, estamos a trabalhar o futuro e a colocar um selo de diferenciação e de
enorme qualidade no destino Alentejo.
As novas gerações educadas em princípios de defesa dos ecossistemas e das bases
culturais das sociedades, irão exigir no futuro destinos com essa qualificação e essa é a
base fundamental de estruturação da continuação de identidade do território.
Outra aposta que ganha em 2012 contornos muito interessantes da sua aplicação é
toda a área de reengenharia e de colocação do produto turístico.
Transformar os recursos em produtos, reestruturar a oferta no sentido de fruição total
por parte do turista, tendo como premissas fundamentais o aumento da taxa de
permanência e da taxa de ocupação, constituem os objectivos inequívocos deste conjunto
de acções.
Os projectos inseridos nesta área tocam vários produtos turísticos a qualificar no
território: Gastronomia e Vinhos, Touring Cultural e Paisagístico, Turismo de Natureza e
Turismo Equestre.
Em fase de execução temos o Alentejo Bom Gosto, a Rede de Percursos de
Natureza, a Rota dos Mármores, a Escultura na Cidade, o Turismo Equestre no Alentejo,
ou seja, aquilo que estamos a trabalhar são instrumentos que nos permitem diferenciar de
destinos concorrentes.
Em toda esta interacção parte-se do pressuposto de produto turístico global.
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5. Plano de Act i v id ad e s ‐ 201 2
De facto no desenvolvimento destes projectos é fundamental a ligação ao território e à
sociedade, para integrar, aproveitar e dinamizar oportunidades, estruturas e recursos.
Um dos grandes desafios da gestão do produto turístico é criar sinergias e
rentabilidade no quadro de um desenvolvimento territorial integrado, tendo impactos
económicos, sociais e culturais.
Para além dos projectos em execução iremos em 2012 avançar com o projecto
“Alentejo – Património do Tempo”, o qual tem por objectivo a valorização e a reengenharia
do Produto “Touring Cultural e Paisagístico” a implementar nos próximos três anos.
Outra zona de intervenção é a do atendimento turístico e aqui é fundamental partirmos
da premissa de que 48% dos clientes dá maior importância à qualidade dos produtos /
serviços do que aos preços.
Um atendimento de qualidade prima pela total satisfação do cliente e este deverá ser
surpreendido positivamente superando as suas expectativas iniciais.
Por isso introduziremos a partir de 2012 um vasto programa de Bom Atendimento
Turístico no Alentejo, tendo por eixo fundamental a implementação de Mesas Interactivas
em todos os Postos de Turismo do Alentejo, que passarão a funcionar com uma
plataforma colaborativa em rede.
Trata-se de um passo gigantesco na estruturação de uma boa política de
atendimento.
Face às vicissitudes do mercado e às consequências da crise generalizada que existe
na Europa, é imperioso adoptar como resposta imediata um conjunto de acções de
promoção, em cooperação com os empresários do sector.
Assim, é nossa intenção avançar para um vasto programa de vantagens e
comunicação Alentejo “Não Deixe de Fazer Férias – O Alentejo Convida-o”.
Roteiros, Pacotes Turísticos, trabalho com Operadores, agressividade de mensagem,
linhas de comunicação e os Momentos Tempo, constituirão algumas linhas de intervenção
em 2012 que importa aplicar com força e resposta imediata para atenuar os efeitos
negativos da actual conjuntura.
Em Turismo é necessário responder de imediato aos mercados e o Alentejo quer
estar, como sempre, na primeira linha dessa intervenção.
Aprofundar e estimular a colaboração com a ARPTA, tendo por base a necessária
conquista de mercados emergentes como o Brasil, mas trabalhando com consequência
toda a interacção que pode ser gerada e dinamizada a partir de uma estrutura
fundamental de acessibilidade, como é o Aeroporto de Beja.
A implementação de acções viradas para o mercado Espanhol e o trabalho de
proximidade com a Extremadura Espanhola e a Andaluzia, deverão ser linhas globais de
intervenção da ERT, em colaboração com a ARPTA.
Outra área a que temos que dedicar especial atenção, é a monitorização do destino
em colaboração com as instituições do ensino superior e os Núcleos Empresariais.
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6. Plano de Act i v id ad e s ‐ 201 2
Cumpriram-se os desideratos base do primeiro ano do Observatório, ter um hotel
monitor e avançar com o estudo do perfil do turista, na maior operação estatística neste
sector realizada no Alentejo.
É fundamental uma estratégia de desenvolvimento turístico, medir a estruturação dos
indicadores de desenvolvimento do destino e conhecermos profundamente as
características de procura do território.
Importa analisar sempre para construirmos o futuro, melhorando os alicerces do
presente.
Em 2012 a Conta Satélite, os Resultados do Estudo do Perfil, a Conferência
Internacional ligada ao Observatório e o Sistema de Geo-Referenciação, serão acções
decisivas para concluir a 1ª fase deste projecto.
Formar, formar, formar mas formar em e para os sectores da actividade turística,
através de programas transversais por todo o território operacionalizando acções nas
unidades hoteleiras, de restauração e de animação turística. É esse o objectivo
consagrado através de uma candidatura ao POPH, que envolve acções até 2013 e 10.875
horas de formação.
Fomos a 1ª e única Região portuguesa até ao momento que implementou um
programa de Hospitalidade e Acolhimento criado para os nossos agentes e para a nossa
comunidade.
Acções como o Conhecer para Agir, Conhecer para Promover e Concurso Escolar
“Turista Um Amigo no Alentejo”, não só continuarão como serão alvo de forte
dinamização no próximo ano.
Voltemos então aos números.
O Alentejo é a região de Portugal que mais cresceu nos últimos três anos nos
indicadores de procura turística, sendo mesmo esse crescimento contínuo e constante.
Tal facto deve-se não só ao aumento da procura, mas também ao crescimento da
oferta; é no entanto importante registar que essa subida se verificou igualmente nos
outros destinos concorrentes, que também cresceram em oferta, constituindo situação
diferenciadora o facto do Alentejo ser a única região cuja procura cresce
consecutivamente há três anos e a que mais cresce.
Estamos satisfeitos com estes resultados?
Claro e orgulhosos, mas conscientes de que em turismo a exigência é total e contínua
e que sabendo que o futuro é difícil, cabe-nos tentar ultrapassar essas dificuldades com
empenho e determinação.
É por isso que apresentamos um plano muito ambicioso, mas é isso que o sector e a
região exigem de nós.
Capacidade, determinação, empenho, ousadia e muito, muito trabalho.
É isso que prometemos.
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7. Plano de Act i v id ad e s ‐ 201 2
2. Programas, projectos e actividades a desenvolver.
Tal como em anos anteriores os projectos a desenvolver organizam-se
predominantemente em dois grandes domínios de intervenção, a saber a Promoção
Turística e o Melhoramento do Produto. No entanto, o crescimento do número de
projectos e o alargamento do âmbito de intervenção da Turismo do Alentejo, ERT,
justificam que se acrescente àqueles em 2012 dois novos vectores, correspondentes às
áreas da Identidade e da Monitorização, Formação e Promoção do Investimento.
Estes novos vectores permitirão uma leitura mais organizada e operacional da
actuação da entidade regional de turismo sob o território, a organização dos respectivos
recursos e a sua promoção. No entanto e por uma questão de comparabilidade com os
anos anteriores, manter-se-á nos documentos previsionais de carácter multianual, a
divisão inicial mais agregada que tem vindo a ser adoptada desde 2009.
Em 2012 funcionarão no total 18 projectos - 11 na área do Melhoramento do
Produto e 7 dirigidos à Promoção Turística - que representarão para o próximo ano perto
de 3 milhões e meio de euros em investimento, traduzindo um apoio ao nível dos Fundos
Estruturais da União Europeia (FEDER e FSE) de cerca de 3 milhões. Desses projectos 9
tiveram início em anos anteriores e outros tantos começarão em 2012. Dos projectos com
inscrição de despesa em 2012, 7 prolongar-se-ão nos anos posteriores, merecendo,
portanto, inscrição plurianual nos documentos previsionais estabelecidos no POCAL.
Do ponto de vista financeiro as operações que apresentaremos adiante encontram-
se adequadamente inscritas no Orçamento, através de rubricas próprias e
individualizadas. Por outro lado e dado o carácter plurianual da maior parte dos projectos
e actividades, a programação financeira para os anos seguintes - bem como o histórico de
execução física e financeira e outras informações mais detalhadas sobre as respectivas
fontes de financiamento - encontra-se vertida nos documentos do Plano Plurianual de
Investimentos e do Plano Plurianual de Actividades, também eles de natureza previsional
e que devem ser lidos em conjunto com esta proposta. Dos projectos a desenvolver em
2012, apenas 4 não apresentam à data financiamento definido.
No total a carteira de investimentos da Turismo do Alentejo, ERT - que concretiza
as opções de politica publica decorrentes do Plano Operacional de Turismo - ascende a
mais de 8 milhões de euros, incluindo-se aqui os 4 projectos iniciados e concluídos em
2009/2010, num esforço de mobilização de mais de 5 milhões de euros de FEDER e de
FSE.
Refira-se, ainda, que a partir dos projectos específicos destinados à promoção
turística, serão executadas actividades complementares de apoio ao investimento naquela
área, que se traduzirão em acções de comunicação e em campanhas de incentivo ao
mercado interno, quer em baixa estação, quer nas épocas de maior afluxo de visitantes.
Salientam-se a este nível, por exemplo, iniciativas ligadas ao apoio à criação de novos
roteiros e à sua venda por operadores especializados, edições de guias de produto e
participação em acções de contacto comercial em articulação com o trade regional.
Finalmente, merece relevo o papel essencial a desempenhar pela Turismo do
Alentejo, ERT em 2012, a exemplo dos anos anteriores, no financiamento e apoio aos
Planos de Comercialização e Venda que corporizam agora a promoção externa do
destino executada pela Agência Regional (ARPTA) e empresas privadas.
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8. Plano de Act i v id ad e s ‐ 201 2
3. No domínio da Identidade
3.1. Dinamização do Montado como Paisagem Cultural
Descrição Sumária:
Este projecto visa reunir as condições técnicas e científicas necessárias à
apresentação do pedido de inscrição do Montado na lista de Património Mundial da
UNESCO, enquanto Bem Cultural Universal, objectivo previsto alcançar num prazo de 2 a
3 anos. O projecto integra enquanto operação âncora o PROVERE do “Montado do Sobro
e da Cortiça”.
Objectivos:
-Aumentar a visibilidade e a notoriedade nacional e internacional do Alentejo;
-Tornar o processo de candidatura numa ferramenta potente do marketing territorial da
região.
Principais Actividades a desenvolver:
-Estudos Técnicos e Levantamentos;
-Proposta de conceito e delimitação territorial;
-Elaboração de Plano de Gestão;
-Edição de material de divulgação;
-Produção de um Filme Promocional;
-Acções institucionais e de relações públicas de promoção do Montado;
Financiamento Externo: Apoiado pelo QREN/Inalentejo
3.2 Preparação e Promoção da Candidatura do Cante Alentejano a Património
Cultural da UNESCO
Descrição Sumária:
A partir do reconhecimento do valor excepcional do Cante Alentejano como
símbolo identificador da Região do Alentejo, pretende-se candidatar esta manifestação a
Património Cultural Imaterial da Humanidade, em concreto a sua inscrição na Lista
Representativa da UNESCO.
Objectivos:
-Dar visibilidade à relevância patrimonial do Cante Alentejano como factor identidário da
região;
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9. Plano de Act i v id ad e s ‐ 201 2
-Aproveitar o potencial do Cante Alentejano como base para a inovação nas actividades
turísticas;
-Contribuir para a dinamização do produto turismo cultural, beneficiando da notoriedade e
credibilidade da marca “Unesco”.
Principais Actividades a desenvolver:
-Recolha e análise documental sobe o Cante Alentejano;
-Caracterização do Cante Alentejano, dos grupos de cante e dos cantadores;
-Preparação do dossier de candidatura do Cante Alentejano a Património Cultural
Imaterial da Humanidade da UNESCO;
-Produção de Filme Promocional;
-Divulgação e Promoção da Candidatura.
Financiamento Externo: Apoiado pelo QREN/Inalentejo
4. No domínio do Melhoramento do Produto
4.1 Promoção do Turismo Industrial
Descrição Sumária:
O projecto, integrado no PROVERE da Zona dos Mármores enquanto operação
âncora, visa a implementação de um produto turístico associado às indústrias extractivas
e transformadoras da região dos Mármores composta pelos municípios de Alandroal,
Sousel, Borba, Vila Viçosa e Estremoz. Com o pretexto dos mármores, pretende-se
desenvolver uma Rota integradora dos recursos patrimoniais em sentido lato de todo o
território abrangido, dinamizando serviços de apoio ao turismo.
Objectivos:
-Dinamizar a oferta ligada ao Turismo Industrial na designada Zona dos Mármores;
-Criar rotas consistentes e sustentáveis, futuramente comercializadas - nacional e
internacionalmente - com capacidade de estruturar o território e gerar externalidades na
economia regional.
Principais Actividades a desenvolver:
-Definição dos Itinerários das rotas dos mármores;
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10. Plano de Act i v id ad e s ‐ 201 2
-Criação de percursos de visita nas pedreiras (celebrados protocolos com industriais dos
Mármores);
-Realização de 3 eventos de forte notoriedade para a região;
-Definição, operacionalização e Implementação da Estratégia de Comunicação e Imagem
(Branding) do produto turístico;
-Apoio ao lançamento da comercialização das rotas;
-Criação de uma “bolsa de intérpretes” para apoio à fruição das rotas.
Financiamento Externo: Apoiado pelo QREN/Inalentejo
4.2 Desenvolvimento do Produto G&V - Alentejo Bom Gosto
Descrição Sumária:
Pretende-se reconfigurar o produto Gastronomia e Vinhos, lançando-o no mercado
com o label “Alentejo Bom Gosto”. Em termos operacionais o projecto abarca um conjunto
de acções multi-entidade de reengenharia do produto, de natureza pública e privada,
integrados num programa de acção, que deverá concretizar novas propostas de consumo
para o mercado interno e externo.
Objectivos:
-Fazer a reengenharia do Produto Gastronomia & Vinhos qualificando novos pontos de
interesse e serviços de apoio;
-Tornar as rotas de gastronomias e vinhos existentes vendáveis e integrá-las nas
dinâmicas turísticas do destino (hotelaria, restauração, programas de G&V);
-Investir fortemente na comunicação do produto apostando num marketing mais dirigido e
apoiar a sua comercialização
-Valorizar fortemente a restauração regional.
Principais Actividades a desenvolver:
-Criação e Dinamização dos Roteiros Eno-gastronómicos através do lançamento do label
“Alentejo Bom Gosto”, acrescentando ainda as motivações ligadas ao Oleoturismo.
-Construção e disseminação de um Referencial para a restauração alentejana, incluindo a
Certificação de Restaurantes;
-Edição do Guia de Restaurantes do Alentejo;
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11. Plano de Act i v id ad e s ‐ 201 2
-Elaboração da Carta Gastronómica do Alentejo;
-Linha de desenvolvimento de eventos (Alentejo das Gastronomias Mediterrânicas,
Prestige Week);
-Elaboração de Ementas com descritivos dos menus em vários idiomas com apoio directo
aos restaurantes;
-Concepção e implementação da estratégia de distribuição e comunicação/publicidade.
Financiamento Externo: Apoiado pelo QREN/Inalentejo
4.3 Escultura na Cidade
Descrição Sumária:
Projecto inovador com elevado efeito demonstrativo, que visa a valorização do
recurso Mármore pela indução de factores de competitividade ao processo de criação
artística e cultural, numa óptica de dinamização do território e de animação turística. A
operação integra o PROVERE da Zona dos Mármores.
Objectivos:
-Assinalar os 30 Anos do Simpósio de Escultura em Évora com outra iniciativa marcante,
contribuindo para a qualificação e atractividade dos espaços públicos;
-Comemorar os 25 anos da elevação a Évora a Património da Humanidade;
-Reforçar o eixo Arte/Turismo criando ofertas culturais diversificadas e com valor no
Alentejo com incidência em Évora e na zona dos Mármores;
-Acentuar junto de líderes de opinião, media e publico em geral a dinâmica do Alentejo
como um destino que aposta e promove os factores culturais de desenvolvimento
turístico;
-Valorização da Marca Alentejo.
Principais Actividades a desenvolver:
-Conferências (Escultura em Pedra, promoção do mármore como recurso económico,
discussão de resultados);
-Dinamização de intervenções artísticas no meio rural e urbano com artistas nacionais e
internacionais;
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12. Plano de Act i v id ad e s ‐ 201 2
-Plano de Comunicação e dinamização nas redes sociais.
Financiamento Externo: Apoiado pelo QREN/Inalentejo
4.4 Plano de Animação Equestre
Descrição Sumária:
Programa que visa a definição e implementação de linha de montagem do produto
Turismo Equestre no Alentejo, englobando as seguintes dimensões: sistematização da
oferta, conceptualização, estruturação e comercialização. O projecto integra o PROVERE
InMOTON: Alentejo, Turismo e Sustentabilidade.
Objectivos
-Definir uma Politica de Marca para o Turismo Equestre no Alentejo;
-Criar uma estratégia de notoriedade suportada em Eventos de grande valor turístico;
-Foco no território do Provere InMOTION (Norte Alentejano), mas com acções em todo o
Alentejo
Principais Actividades a desenvolver:
-Apoio ao desenvolvimento de oferta hoteleira especializada e serviços de apoio;
-Desenvolvimento de programas de turismo equestre - específicos e genéricos;
-Plano de Promoção;
-Dinamização de Programas de Eventos;
-Edição de Guias de Produto;
-Implementação de Sistemas de Comercialização do Turismo Equestre
Financiamento Externo: Integrado no PROVERE. Aguarda decisão sobre reprogramação.
4.5 Desenvolvimento do Produto Touring - Alentejo - Património do Tempo
Descrição Sumária:
Trata-se de uma intervenção profunda e estruturante ao nível das condições de
organização e fruição dos recursos culturais e patrimoniais do território, em ordem à
estruturação de um produto competitivo em linha com as normas de qualidade
internacionais e que possa assim corresponder à procura dos operadores especializados
que programam os produtos Touring e Turismo Cultural em Portugal.
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13. Plano de Act i v id ad e s ‐ 201 2
Apostar-se-á no lançamento de um programa ambicioso que beneficie da marca
Unesco, através da valorização das identidades locais do território e apostando na criação
de condições de acesso ao património edificado.
Objectivos:
-Potenciar o reconhecimento pela “Unesco” da Turismo do Alentejo, ERT, como entidade
gestora de um destino com preocupações ao nível da salvaguarda do Património Cultural
Imaterial e da aplicação de boas práticas;
-Dinamizar formas inovadoras de parceria com o sector privado que permitam a melhoria
da acessibilidade dos turistas ao património edificado e a adopção de formas de gestão
rentáveis e sustentáveis;
-Alargar a visibilidade e o conhecimento dos produtos “Turismo Cultural” e “Touring” no
mercado nacional e internacional, ampliando simultaneamente as oportunidades de
comercialização pelo trade.
Principais Actividades a desenvolver:
-Sistematização da oferta do Turismo Cultural com identificação dos recursos mobilizáveis
e dos parceiros relevantes;
-Apresentação de forma organizada e integrada à UNESCO, de um conjunto de
candidaturas de manifestações do território, a Património Cultural Imaterial da
Humanidade;
-Aplicação de um programa global de melhoria de acessibilidade ao património edificado
congregando as diversas entidades relevantes;
-Edição de roteiros congregando as novas propostas de consumo;
-Apoio à comercialização e venda de pacotes de férias por operadores e agentes de
revenda, tendo como base os novos roteiros criados e os serviços de suporte respectivos.
Financiamento Externo: a candidatar ao QREN/Inalentejo
4.6 Rede de Informação Turística do Alentejo
Descrição Sumária:
Lançamento de um conjunto de serviços de hospitalidade comuns aos Postos de
Turismo da região, com vista a ligar em rede estas infra-estruturas de informação turística,
assegurando a Turismo do Alentejo, ERT - através do estabelecimento de mecanismos de
cooperação com os Municípios - a respectiva gestão turística. Como suporte dessa
gestão turística pretende-se criar nos Postos de Turismo um conjunto de interfaces de
contacto com os turistas, melhorando qualitativamente a oferta de serviços de
acolhimento regionais, preparando novas formas de entretenimento que retenham por
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14. Plano de Act i v id ad e s ‐ 201 2
períodos mais longos o turista no território.
Em paralelo com este projecto proceder-se-á à integração dos diversos
subsistemas de informação turística do destino (Web-site, aplicações em telemóveis,
mesas interactivas) com o objectivo de tornar a sua gestão mais eficiente e integrada.
Objectivos:
-Contribuir para a melhoria do acolhimento e da hospitalidade do Destino;
-Melhorar a qualidade da Informação Turística prestada;
-Reforçar o sentimento de pertença dos profissionais dos postos de turismo ao Destino
Alentejo.
Principais actividades a desenvolver:
-Instalação de Mesas Interactivas em todos os Postos de Turismo da região assegurando
as devidas condições técnicas de sustentabilidade;
-Criação de uma plataforma colaborativa para troca e partilha de informação entre os
colaboradores dos postos de turismo com actualização permanente de conteúdos
(agenda de eventos, entre outros);
-Actualização da Informação Turística nos painéis informativos das sedes de concelho;
-Disponibilização de aplicações para telemóvel por Temas/produtos e Concelho.
Financiamento Externo: Apoiado pelo QREN/Inalentejo
5. No domínio da Promoção Turística
5.1 Branding - Linha de Comunicação e Editorial do turismo do Alentejo
Descrição Sumária:
Concretização da nova linha de comunicação e imagem do turismo do Alentejo
numa bateria de suportes e materiais de comunicação, a utilizar igualmente no quadro da
promoção externa do Destino.
O ano de 2012 será o da conclusão deste projecto com a produção dos folhetos
concelhos ainda não editados e a ultimação dos quatro guias orientados para os
segmentos de mercado seleccionados pelo marketing do Turismo do Alentejo (“Seniores
Activos”, “Mochila às Costas”, “ Férias em Família” e “Escapadela A Dois).
Objectivos:
- Completar o rebranding do turismo do Alentejo;
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15. Plano de Act i v id ad e s ‐ 201 2
- Reforçar as competências das entidades responsáveis pela promoção do destino, bem
como os conteúdos e materiais disponíveis aos turistas, agentes de viagem, hotéis,
câmaras municipais e restaurantes, entre outros.
Principais Actividades a desenvolver::
- Desenvolvimento conceptual, maquetização, traduções e produção dos materiais
promocionais referidos.
Financiamento Externo: Apoiado pelo QREN/Inalentejo
5.2 Presença Digital na Internet do turismo do Alentejo
Descrição Sumária:
Alargamento da presença do turismo do Alentejo na internet, através da
potenciação do Web-site concluído em 2011 e das plataformas complementares nas
redes sociais (restlyling da página na facebook e canal próprio no Youtube). Este
posicionamento será sustentado num plano de web-marketing e na dinamização de uma
estratégia de Search Engine Optmization que vê os seus meios reforçados face ao
envelope financeiro original.
Ao Web-site do Turismo do Alentejo convergirão igualmente plataformas
específicas por Produto Turístico desenvolvidas no quadro de outros projectos (Promoção
do Turismo Industrial e Alentejo Bom Gosto).
Objectivos:
-Aumentar a visibilidade do site e do endereço associado;
-Activar níveis adequados de tráfego para o novo web-site a partir da optimização dos
links dos vários canais implementados (site, página no facebook, canal no youtube);
-Fidelizar as visualizações do website;
-Desenvolvimento de soluções de marketing relacional (abordagem one-to-one) através
da segmentação de clientes com base no canal preferido de contacto, obtenção de mails
para envio de informações sobre campanhas e news-letters.
Principais Actividades a desenvolver:
-Serviços de Web-marketing diversos (Dinamização nas redes sociais; Dinamização BD
Clientes; On-line reputation management);
-Desenvolvimento de campanhas PPC no Google e no Sapo;
-Colocação de anúncios no Facebook.
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Financiamento Externo: Apoiado pelo QREN/Inalentejo
5.3 Plano de Comunicação para a Dinamização Turística do Alentejo.
Descrição Sumária:
Consolidação, a partir da nova imagem e linha de comunicação do turismo do
Alentejo, da estratégia promocional que tem vindo a ser implementada pela entidade
regional de turismo nos últimos três anos. Acções de relações públicas de activação da
marca Alentejo junto de opinion-leaders e media, planos publicitários multi-meios (rádio,
on-line), dinamização das mensagens promocionais nas redes sociais com a criação de
perfis específicos e iniciativas de promoção da região junto do público/cliente final, são
algumas das tipologias de investimento que este plano integra.
Em 2012 este trabalho será fortemente orientado na dinamização de uma
campanha que terá como objectivo a apropriação pela população portuguesa do símbolo
gestual associado a Tempo, identificando-o com a proposta de valor da marca Alentejo
“Tempo Para Ser Feliz”.
Objectivos
-Reforçar a notoriedade da região do Alentejo;
-Promoção do branding “Alentejo Tempo para ser Feliz”;
-Aumentar a médio prazo a permanência média;
-Quebrar a sazonalidade incentivando o turismo off season
Principais Actividades a desenvolver:
-Parcerias com media rádio;
-Dinamização em Redes Socais com criação de perfis específicos;
-Acções de Relações Públicas com opinion leaders e media;
-Criação de conteúdos específicos Momentos T (Hino, Filme);
-Implementação dos “Momentos T” em eventos de grande notoriedade e em outros locais
de grande circulação de publico;
-Parcerias com operadores turísticos.
Financiamento Externo: Apoiado pelo QREN/Inalentejo
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17. Plano de Act i v id ad e s ‐ 201 2
5.4 Concepção e desenvolvimento de um filme turístico promocional sobre o
Alentejo
Descrição Sumária:
Produção de um Filme Promocional -Turístico do Destino Alentejo em seis idiomas.
Inclui ainda uma versão reduzida para utilização/disseminação em canais Web,
nomeadamente nas redes sociais. O suporte será utilizado igualmente pela Agência
Regional de Promoção Turística no quadro da promoção externa.
Objectivos:
-Aumentar a visibilidade turística do Destino;
-Ampliar o conhecimento dos produtos turísticos alentejanos favorecendo a
comercialização nacional e internacional dos serviços das empresas turísticas regionais;
-Contribuir para a infraestruturação do novo sistema de marketing do Destino Alentejo.
Financiamento Externo: Apoiado pelo QREN/Inalentejo
5.5 Dinamização e promoção turística dos Parques Temáticos e de outros pólos de
animação do Alentejo
Descrição Sumária:
Conjunto integrado de componentes e iniciativas de promoção e animação turística
dos parques temáticos e outros pólos de animação turística enquadrados no conceito de
"Visitor Attractions", cuja promoção integrada e em rede, contribua no curto-médio prazo,
para o reforço da notoriedade do "Destino Alentejo" e para o incremento do número de
visitantes à Região e respectiva estada média.
Objectivos:
-Dinamizar uma parceria regional entre a Turismo do Alentejo, ERT e o sector privado,
destinada à promoção e divulgação dos Parques Temáticos e de outras “Visitor
Attractions" da região Alentejo;
-Estimular dinâmicas de programação, de marketing e de venda cruzada das ofertas dos
parques temáticos do Alentejo.
Principais Actividades a desenvolver:
-Desenvolvimento de Linha de Comunicação especifica;
-Acções de Marketing Relacional e Directo;
-Acções de Relações Publicas para imprensa;
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18. Plano de Act i v id ad e s ‐ 201 2
-Acções de reforço de vendas com operadores;
-Implementação de campanha publicitária.
Financiamento Externo: Apoiado pelo QREN/Inalentejo
5.6 Rede de Percursos, Promoção e Divulgação das Áreas Classificadas
Descrição Sumária:
Projecto destinado a valorizar turisticamente as áreas classificadas do Alentejo e a
implementar em conjunto com o Instituto da Conservação da Natureza e da
Biodiversidade (ICNB). A Turismo do Alentejo, ERT tem a responsabilidade de execução
das componentes de comunicação, relações públicas e animação.
De acordo com a prioridade definida pelo ICNB, a primeira área classificada a
intervir será o Parque Natural da Serra de São Mamede, seguindo-se as restantes zonas
protegidas com forte aptidão para o Turismo de Natureza no Alentejo.
Objectivos:
-Lançar um programa piloto de requalificação do produto de Turismo de Natureza no
Alentejo;
-Criar ofertas de percursos sustentáveis alicerçadas em redes de gestão e
comercialização.
Principais Actividades a desenvolver:
-Reestruturação de oito percursos de pequena rota;
-Implementação de 4 percursos de cicloturismo;
-Edição de um Guia de Produto;
-Desenvolvimento de acções de comunicação.
Financiamento Externo: Apoiado pelo QREN/Inalentejo
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19. Plano de Act i v id ad e s ‐ 201 2
5.7 Alentejo Eventos 2012/2014
Descrição Sumária:
Implementação e promoção conjunta, articulada e inovadora, de um conjunto de
eventos com capacidade de atracção de visitantes nacionais e estrangeiros à Região
Alentejo, destinados a promover a dinamização económica e cultural regional, fundada na
constituição de uma parceria público-privada com competências e know-how a nível da
organização dessas iniciativas.
Objectivos:
- Desenvolver e promover um calendário regional de eventos;
-Estimular junto das entidades e agentes organizadores a necessidade de uma maior
incorporação de conteúdos e objectivos turísticos nos eventos do território;
-Trabalhar e maturar eventos com potencial de entrada no Calendário Nacional de
Eventos;
-Capitalização da Marca Alentejo.
Financiamento Externo: A candidatar ao QREN/Inalentejo
6. No domínio da Monitorização, Formação e Promoção do Investimento
6.1 Observatório Regional de Turismo do Alentejo:
Descrição Sumária:
Trata-se de um projecto através do qual se visa produzir e disponibilizar informação
de carácter previsional e prospectivo, capaz de sustentar as decisões operativas e
estratégicas de negócio das empresas turísticas da região, nomeadamente das PME,
orientando-as para um melhor posicionamento concorrencial nos mercados interno e
externo. O projecto é desenvolvido em parceria com as instituições de ensino superior da
região e com as associações empresariais.
Em 2012 serão ainda tomadas as medidas apropriadas à sustentação do projecto
na fase pós-financiamento comunitário.
Objectivos:
- Agir proactivamente na melhoria da qualidade da informação estatística (abrangência,
tempo de disponibilização, adequabilidade para a gestão privada);
- Fornecer informação pertinente e cientificamente sólida que ajude a orientar o marketing
do destino;
- Criar novos instrumentos de monitorização e de previsão que auxiliem as empresas
turísticas na gestão operacional e estratégica;
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20. Plano de Act i v id ad e s ‐ 201 2
- Contribuir para a transferência de conhecimento na área do turismo das instituições do
ensino superior para as empresas turísticas alentejanas.
Principais Actividades a desenvolver:
-Consolidação e up-grade do Sistema de Informação que permitirá, entre outras novas
funcionalidades, a introdução directa dos dados pelas empresas aderentes;
-Dinamização do Barómetro Regional de Turismo;
-Estudo do Perfil do Visitante com apresentação final de conclusões;
-Definição de Metodologia para a Elaboração de Conta Satélite;
-Sistema de Informação Geográfica do Turismo Alentejano.
Financiamento Externo: Apoiado pelo QREN/Inalentejo
6.2 Rede de Apoio ao Investimento e à Iniciativa Turística do Alentejo
Descrição Sumária:
Este projecto, despoletado no quadro da estratégia definida pelo Pólo de
Competitividade e Tecnologia e Turismo 2015, pretende alicerçar as actividades do
Gabinete de Apoio ao Investimento da Turismo do Alentejo, afirmando-o como um
instrumento facilitador e incentivador ao investimento e ao empreendedorismo turístico no
Alentejo.
Objectivos:
-Criar uma Rede de Acções que promova a competitividade e inovação nas empresas do
sector do Turismo do Alentejo;
- Diagnosticar e prover soluções às necessidades de gestão e inovação das empresas do
turismo do Alentejo;
-Detectar e divulgar oportunidades de negócio no sector do Turismo do Alentejo;
-Promover a actuação em rede das empresas do Turismo do Alentejo;
-Facilitar a interacção entre a Administração Local e as Empresas do Turismo do Alentejo
Principais Actividades a desenvolver:
-Realização de encontros temáticos e work-shops em regime de road-show cobrindo todo
o território;
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21. Plano de Act i v id ad e s ‐ 201 2
-Implementação das iniciativas “Conhecer para Agir”;
-Acções de Comunicação do projecto;
-Promoção da Atracção do Investimento envolvendo a criação de bolsas de
oportunidades.
Financiamento Externo: Apoiado pelo QREN/Inalentejo
6.2.1 Promoção da Atracção do Investimento Turístico para o Alentejo
Trata-se de uma acção cuja importância justifica a respectiva autonomização no
seio do projecto aqui referido.
Descrição Sumária:
Pretende-se com este projecto aumentar a capacidade de atracção para a região
de investimento qualificado, num contexto particularmente difícil marcado pela escassez
de financiamento e grande competitividade por investimento no sector turístico. Em última
instância pretende-se desenvolver uma bolsa de oportunidades, devidamente
segmentada, e promover a respectiva apresentação em acções para profissionais, no
Portugal e no estrangeiro.
Objectivos:
-Definir uma estratégia de atracção de investimento e respectivo plano de acção para o
Alentejo;
-Organizar e ajudar os promotores a encontrar parceiros de negócio que ajudem a
viabilizar as suas iniciativas empresariais, orientando-as para as grandes opções de
desenvolvimento definidas no Plano Operacional de Turismo.
Principais Actividades a desenvolver:
-Segmentação e identificação de oportunidades de investimento através da consolidação
de uma base de dados de investidores/operadores actuais e potenciais;
-Estruturação e difusão das oportunidades seleccionadas (em Portugal e no Estrangeiro)
através de work-shops e participação em Feiras especializadas.
6.3 Plano de Formação do Turismo do Alentejo
Descrição Sumária:
Trata-se de um ambicioso plano de formação a dois anos (2012-2013) que procura
ultrapassar os problemas de carácter estruturante que se colocam à formação contínua
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22. Plano de Act i v id ad e s ‐ 201 2
dos profissionais do turismo alentejano, nomeadamente i) oferta de curricula pouco
ajustados à realidade da oferta turística e às necessidades concretas das empresas ii) a
concentração das acções formativas nos principais centros urbanos, o que limita o acesso
dos trabalhadores com actividade laboral nas zonas mais periféricas da região.
Para a execução deste programa será necessário montar uma parceria com os
agentes privados, criando igualmente condições para a implementação de acções tipo
On-the-Job.
Objectivos:
-Apostar na qualificação dos recursos humanos;
-Cobrir transversalmente o território e as diversas áreas de formação/conhecimento;
-Sustentar a implementação do Plano através de uma parceria Turismo do Alentejo,
E.R.T. / Sector Privado e Público;
-Descentralizar geograficamente os locais de realização das acções;
-Dirigir a formação para as reais necessidades do sector, apostando em curricula
adaptados e construídos em conjunto com os profissionais turísticos.
Principais Actividades a desenvolver:
- 39 acções de formação envolvendo cerca de 1.150 profissionais em actividade no sector
turístico regional.
Financiamento Externo: A candidatar ao QREN/PO Potencial Humano
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