1) A revista apresenta entrevistas e matérias sobre fotografia preto e branco, incluindo uma entrevista com a fotógrafa Ana Rita sobre sua carreira e uma matéria sobre o projeto Apartamento 302 do fotógrafo Jorge Bispo.
2) O projeto Apartamento 302 de Jorge Bispo reúne fotos em preto e branco de mulheres anônimas nuas, mostrando a beleza real e imperfeições do corpo humano.
3) A revista também apresenta breves biografias de outros f
Este documento conta a história de Nattan Carvalho e Fernanda Nickel, um casal de fotógrafos que abriu seu próprio estúdio em Porto Alegre. Começa descrevendo como Nattan se apaixonou pela fotografia e decidiu seguir esse caminho, mesmo enfrentando desafios como a distância no início do relacionamento. Com o tempo, ele e Fernanda se aproximaram através da paixão compartilhada pela fotografia e decidiram trabalhar juntos, abrindo vários estúdios de sucesso.
1) O cartunista Humberto Pessoa diz que sobreviver de desenho no Brasil é complicado devido à falta de patrocínio e apoio.
2) Ele agora faz caricaturas ao vivo em eventos para complementar a renda, mas muitas vezes tem que arcar com os custos sozinho.
3) Humberto acredita que é importante os cartunistas criticarem a sociedade e políticos por meio de seus desenhos, porém muitos têm medo de se posicionar.
O documento discute os principais elementos que compõem uma fotografia, incluindo sensação de movimento, profundidade de campo, fotometragem, objetivas e perspectiva. Também aborda como a composição, iluminação, tempo e ângulo influenciam a representação da forma e textura dos objetos fotografados.
A composição fotográfica é discutida, incluindo a regra dos terços, equilíbrio visual, linhas principais, simetria, ponto de vista, profundidade e recorte. O documento também menciona experimentação com composição.
هلا ويكند - هو برنامجي الإذاعي على هلا أف إم
يومي الخميس والجمعة من كل أسبوع
من الساعة ٥ العصر وللساعة ٩ المسا
بدأنا مشوار هذا البرنامج يوم الثالث من يناير ٢٠١٣
ومستمرون إن شاء الرحمن
نستخدم أغلبية أساليب التسويق الإجتماعي والذكاء الوجداني لتوصيل مبادىء علم النفس الإعلامي للمستمع المحلي
وهي خطوة تُعتبر بحد ذاتها جديدة وسبّاقة لمجتمعنا المحلي
البرنامج من تقديمي أنا
"د. سامي الزدجالي"
ومن إخراج نصر الحوسني
O documento descreve os principais formatos de imagem digitais, incluindo JPEG, TIFF, GIF, PNG, Bitmap e RAW. Explica que o formato JPEG é o mais utilizado na internet devido à excelente compactação, enquanto TIFF é usado para impressão industrial. GIF foi substituído por PNG que suporta transparência e maior profundidade de cores.
O documento discute conceitos fundamentais da fotografia como abertura do diafragma, velocidade, ISO e balanço de branco. A abertura do diafragma controla a quantidade de luz que entra na câmera e é medida em valores "f", sendo cada valor subsequente o dobro da área do anterior. A velocidade controla o tempo de exposição e é medida em frações de segundo. Valores mais altos requerem mais luz. O ISO controla a sensibilidade do sensor ou filme, com valores mais altos absorvendo mais luz, mas
Este documento fornece instruções para uma atividade de fotografia na qual os alunos devem tirar 5 fotos de brinquedos aplicando técnicas de composição como a Regra dos Terços e apresentá-las em um álbum manual até o início de dezembro.
Este documento conta a história de Nattan Carvalho e Fernanda Nickel, um casal de fotógrafos que abriu seu próprio estúdio em Porto Alegre. Começa descrevendo como Nattan se apaixonou pela fotografia e decidiu seguir esse caminho, mesmo enfrentando desafios como a distância no início do relacionamento. Com o tempo, ele e Fernanda se aproximaram através da paixão compartilhada pela fotografia e decidiram trabalhar juntos, abrindo vários estúdios de sucesso.
1) O cartunista Humberto Pessoa diz que sobreviver de desenho no Brasil é complicado devido à falta de patrocínio e apoio.
2) Ele agora faz caricaturas ao vivo em eventos para complementar a renda, mas muitas vezes tem que arcar com os custos sozinho.
3) Humberto acredita que é importante os cartunistas criticarem a sociedade e políticos por meio de seus desenhos, porém muitos têm medo de se posicionar.
O documento discute os principais elementos que compõem uma fotografia, incluindo sensação de movimento, profundidade de campo, fotometragem, objetivas e perspectiva. Também aborda como a composição, iluminação, tempo e ângulo influenciam a representação da forma e textura dos objetos fotografados.
A composição fotográfica é discutida, incluindo a regra dos terços, equilíbrio visual, linhas principais, simetria, ponto de vista, profundidade e recorte. O documento também menciona experimentação com composição.
هلا ويكند - هو برنامجي الإذاعي على هلا أف إم
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ومن إخراج نصر الحوسني
O documento descreve os principais formatos de imagem digitais, incluindo JPEG, TIFF, GIF, PNG, Bitmap e RAW. Explica que o formato JPEG é o mais utilizado na internet devido à excelente compactação, enquanto TIFF é usado para impressão industrial. GIF foi substituído por PNG que suporta transparência e maior profundidade de cores.
O documento discute conceitos fundamentais da fotografia como abertura do diafragma, velocidade, ISO e balanço de branco. A abertura do diafragma controla a quantidade de luz que entra na câmera e é medida em valores "f", sendo cada valor subsequente o dobro da área do anterior. A velocidade controla o tempo de exposição e é medida em frações de segundo. Valores mais altos requerem mais luz. O ISO controla a sensibilidade do sensor ou filme, com valores mais altos absorvendo mais luz, mas
Este documento fornece instruções para uma atividade de fotografia na qual os alunos devem tirar 5 fotos de brinquedos aplicando técnicas de composição como a Regra dos Terços e apresentá-las em um álbum manual até o início de dezembro.
A fotografia captura instantes no tempo, alterando a vida ao congelá-la. As fotografias registram a gama de emoções humanas, a beleza da Terra e dos céus, assim como a riqueza e confusão criadas pelo homem. A fotografia é uma força importante para explicar o homem ao homem. Uma boa fotografia se destaca pela luz, ângulo, emoção e criatividade.
O documento discute aspectos importantes da fotografia de paisagem, incluindo composição, hora do dia, luz e contraste, ângulo, distância focal e criatividade. Também descreve o trabalho do famoso fotógrafo de paisagens Ansel Adams e sua influência no uso da técnica para expressar arte.
O documento discute princípios básicos de composição fotográfica, incluindo ponto de vista, primeiro plano, elementos de fundo e como eles afetam a mensagem transmitida. Ele fornece exemplos de como ângulos e alturas de câmera diferentes podem gerar significados distintos e aconselha a ter cuidado com objetos no segundo plano que possam distrair.
O documento resume a história da fotografia em três fases, começando com a câmera escura no século 15, o processo dos sais de prata no século 17 e a primeira fotografia de Niépce em 1826. A segunda fase discute o daguerreótipo de Daguerre em 1839 e o calótipo de Talbot, além do desenvolvimento da fotografia no século 19. A terceira fase trata da popularização da fotografia com a invenção da película por Eastman e da chegada da fotografia digital
A revista Caras tem como objetivo acompanhar o dia-a-dia de celebridades nacionais e internacionais para os fãs. As propagandas na revista prometem uma vida fácil e cheia de luxo e status. Além disso, a revista cria seus próprios cenários e personagens, como a Villa Caras e a Ilha de Caras, para reforçar o mito de uma vida perfeita e cheia de glamour.
O movimento construtivista surgiu na Rússia em 1913 e influenciou as artes visuais e o design. Os construtivistas acreditavam que a arte deveria ser uma investigação científica e contribuir para a sociedade. Eles criaram objetos tridimensionais e projetos arquitetônicos usando formas geométricas para representar narrativas.
Os alunos devem produzir 4 fotos em duplas explorando a perspectiva forçada até 30/11 ou 03/12, usando um celular ou câmera e aplicando a Regra dos Terços, enviando para o professor de Arte por e-mail.
O documento pede para os alunos tirarem 5 fotos explorando a perspectiva forçada, aplicando a regra dos terços na composição. As fotos devem ser impressas em tamanho 15x21cm e entregues coladas em um álbum manual até o dia 1, 2 ou 3 de dezembro, dependendo do dia da aula de arte.
Este documento describe la evolución y características de la fotografía publicitaria. Explica que surgió en los años 20 para influir en ideas políticas y sociales y que en los 30s los fotógrafos publicitarios buscaban hacer que los productos se vieran encantadores, mágicos y soberbios. También detalla algunos tipos de fotografía publicitaria como la de alimentos, modas e interiorismo, y las técnicas que utiliza como software y tendencias de la moda y el cine. Concluye que la fotografía public
O documento descreve o Minimalismo e o Neoconcretismo. O Minimalismo surgiu em Nova York nos anos 1950-1960 e enfatizava formas geométricas simples em reação ao Expressionismo Abstrato. Artistas como Donald Judd, Carl Andre e Robert Morris usavam materiais industriais. O Neoconcretismo surgiu no Brasil nos anos 1950-1960 defendendo a subjetividade e participação do espectador, com artistas como Lygia Clark, Hélio Oiticica e Lygia Pape.
O documento discute conceitos e regras de composição fotográfica, incluindo a regra dos terços, uso de linhas, profundidade, equilíbrio e enquadramento. Oferece dicas como considerar a direção do movimento ao fotografar e usar o fundo para destacar o tema. A composição exige planejamento e sensibilidade para criar imagens dinâmicas e equilibradas.
Light Painting é uma técnica fotográfica que envolve movimentar fontes de luz durante longas exposições para "pintar" imagens. Isso permite compor desenhos com "pincéis de luz". A técnica consiste em fotografar em ambientes escuros enquanto se movimenta uma lanterna ou outra fonte luminosa.
Nicéphore Niepce foi o pioneiro na obtenção das primeiras imagens fotográficas permanentes em 1816 ao usar "betume da Judeia" em uma chapa de cobre. Posteriormente, Louis Daguerre e William Talbot desenvolveram processos que permitiam fixar imagens fotográficas em chapas de metal e papel, respectivamente. No entanto, foi George Eastman quem revolucionou a fotografia ao lançar em 1888 a câmara Kodak com filme flexível, tornando o processo instantâneo e acessível ao grande público.
O documento descreve a evolução histórica da fotografia publicitária no Brasil e no mundo, desde o final do século XIX até os dias atuais. A fotografia publicitária tem o objetivo de persuadir o espectador a adquirir um produto ou serviço, portanto nem sempre retrata a realidade. A primeira campanha publicitária brasileira com fotos data de 1948 e inicialmente as fotos eram de baixa qualidade. Atualmente a digitalização acelerou o processo e expandiu os meios em que os fotógrafos atuam
O documento descreve a história da fotografia desde suas origens no século XVI até a popularização da fotografia digital no final do século XX. Apresenta também entrevista com fotógrafo esportivo que destaca a importância da formação, atualização constante e adaptação às novas tecnologias para a profissão no futuro.
O documento define fotografia como a gravação mecânica ou digital de uma imagem em um material sensível à luz. Explora os conceitos-chave de imagem e luz, essenciais para a fotografia, e como a exposição à luz é responsável pela formação da imagem no material fotográfico.
O documento descreve a perspectiva isométrica, que mantém as mesmas proporções de comprimento, largura e altura do objeto representado e tem um traçado relativamente simples. Ele explica que a perspectiva isométrica mostra três faces do objeto - frontal, esquerda e superior - ligadas num único desenho com três eixos perpendiculares.
O documento descreve a história da fotografia desde suas origens, incluindo os trabalhos iniciais de Niépce, Daguerre e Talbot no século XIX e a evolução das câmaras fotográficas até o início do século XX, culminando com a popularização da fotografia com a criação da câmara Brownie pela Kodak.
A história da fotografia começou com o desenvolvimento da câmara escura e experimentos com materiais fotosssensíveis nos séculos XVII-XIX. Joseph Nicéphore Niépce produziu a primeira fotografia em 1826 e Louis Daguerre desenvolveu o daguerreótipo em 1837. O processo do colódio úmido introduzido em 1851 levou a fotografia a se tornar popular. A invenção do filme em rolo por George Eastman em 1888 tornou a fotografia acessível ao público em geral.
O documento discute vários conceitos fundamentais da composição fotográfica, incluindo:
1) A escolha do enquadramento e o que incluir ou excluir de uma imagem;
2) A importância da naturalidade em fotos de pessoas;
3) A regra dos terços para dividir a imagem harmonicamente;
4) Quebrar regras como a simetria pode produzir boas imagens;
5) Diferenças entre composições estáticas e dinâmicas.
J.R. Duran é um fotógrafo espanhol radicado no Brasil desde 1970. Ele se tornou um dos fotógrafos mais renomados do país, especializado em moda, nu feminino e publicidade. Duran discute sua carreira, equipamentos preferidos e oferece conselhos para quem está começando na fotografia, enfatizando a importância da convicção e da formação técnica e artística.
J.R. Duran é um fotógrafo espanhol radicado no Brasil desde 1970. Ele se tornou um dos fotógrafos mais renomados do país, especializado em moda, nu feminino e publicidade. Duran discute sua carreira, equipamentos preferidos e oferece conselhos para quem está começando na fotografia, enfatizando a importância da convicção e da formação técnica e artística.
A fotografia captura instantes no tempo, alterando a vida ao congelá-la. As fotografias registram a gama de emoções humanas, a beleza da Terra e dos céus, assim como a riqueza e confusão criadas pelo homem. A fotografia é uma força importante para explicar o homem ao homem. Uma boa fotografia se destaca pela luz, ângulo, emoção e criatividade.
O documento discute aspectos importantes da fotografia de paisagem, incluindo composição, hora do dia, luz e contraste, ângulo, distância focal e criatividade. Também descreve o trabalho do famoso fotógrafo de paisagens Ansel Adams e sua influência no uso da técnica para expressar arte.
O documento discute princípios básicos de composição fotográfica, incluindo ponto de vista, primeiro plano, elementos de fundo e como eles afetam a mensagem transmitida. Ele fornece exemplos de como ângulos e alturas de câmera diferentes podem gerar significados distintos e aconselha a ter cuidado com objetos no segundo plano que possam distrair.
O documento resume a história da fotografia em três fases, começando com a câmera escura no século 15, o processo dos sais de prata no século 17 e a primeira fotografia de Niépce em 1826. A segunda fase discute o daguerreótipo de Daguerre em 1839 e o calótipo de Talbot, além do desenvolvimento da fotografia no século 19. A terceira fase trata da popularização da fotografia com a invenção da película por Eastman e da chegada da fotografia digital
A revista Caras tem como objetivo acompanhar o dia-a-dia de celebridades nacionais e internacionais para os fãs. As propagandas na revista prometem uma vida fácil e cheia de luxo e status. Além disso, a revista cria seus próprios cenários e personagens, como a Villa Caras e a Ilha de Caras, para reforçar o mito de uma vida perfeita e cheia de glamour.
O movimento construtivista surgiu na Rússia em 1913 e influenciou as artes visuais e o design. Os construtivistas acreditavam que a arte deveria ser uma investigação científica e contribuir para a sociedade. Eles criaram objetos tridimensionais e projetos arquitetônicos usando formas geométricas para representar narrativas.
Os alunos devem produzir 4 fotos em duplas explorando a perspectiva forçada até 30/11 ou 03/12, usando um celular ou câmera e aplicando a Regra dos Terços, enviando para o professor de Arte por e-mail.
O documento pede para os alunos tirarem 5 fotos explorando a perspectiva forçada, aplicando a regra dos terços na composição. As fotos devem ser impressas em tamanho 15x21cm e entregues coladas em um álbum manual até o dia 1, 2 ou 3 de dezembro, dependendo do dia da aula de arte.
Este documento describe la evolución y características de la fotografía publicitaria. Explica que surgió en los años 20 para influir en ideas políticas y sociales y que en los 30s los fotógrafos publicitarios buscaban hacer que los productos se vieran encantadores, mágicos y soberbios. También detalla algunos tipos de fotografía publicitaria como la de alimentos, modas e interiorismo, y las técnicas que utiliza como software y tendencias de la moda y el cine. Concluye que la fotografía public
O documento descreve o Minimalismo e o Neoconcretismo. O Minimalismo surgiu em Nova York nos anos 1950-1960 e enfatizava formas geométricas simples em reação ao Expressionismo Abstrato. Artistas como Donald Judd, Carl Andre e Robert Morris usavam materiais industriais. O Neoconcretismo surgiu no Brasil nos anos 1950-1960 defendendo a subjetividade e participação do espectador, com artistas como Lygia Clark, Hélio Oiticica e Lygia Pape.
O documento discute conceitos e regras de composição fotográfica, incluindo a regra dos terços, uso de linhas, profundidade, equilíbrio e enquadramento. Oferece dicas como considerar a direção do movimento ao fotografar e usar o fundo para destacar o tema. A composição exige planejamento e sensibilidade para criar imagens dinâmicas e equilibradas.
Light Painting é uma técnica fotográfica que envolve movimentar fontes de luz durante longas exposições para "pintar" imagens. Isso permite compor desenhos com "pincéis de luz". A técnica consiste em fotografar em ambientes escuros enquanto se movimenta uma lanterna ou outra fonte luminosa.
Nicéphore Niepce foi o pioneiro na obtenção das primeiras imagens fotográficas permanentes em 1816 ao usar "betume da Judeia" em uma chapa de cobre. Posteriormente, Louis Daguerre e William Talbot desenvolveram processos que permitiam fixar imagens fotográficas em chapas de metal e papel, respectivamente. No entanto, foi George Eastman quem revolucionou a fotografia ao lançar em 1888 a câmara Kodak com filme flexível, tornando o processo instantâneo e acessível ao grande público.
O documento descreve a evolução histórica da fotografia publicitária no Brasil e no mundo, desde o final do século XIX até os dias atuais. A fotografia publicitária tem o objetivo de persuadir o espectador a adquirir um produto ou serviço, portanto nem sempre retrata a realidade. A primeira campanha publicitária brasileira com fotos data de 1948 e inicialmente as fotos eram de baixa qualidade. Atualmente a digitalização acelerou o processo e expandiu os meios em que os fotógrafos atuam
O documento descreve a história da fotografia desde suas origens no século XVI até a popularização da fotografia digital no final do século XX. Apresenta também entrevista com fotógrafo esportivo que destaca a importância da formação, atualização constante e adaptação às novas tecnologias para a profissão no futuro.
O documento define fotografia como a gravação mecânica ou digital de uma imagem em um material sensível à luz. Explora os conceitos-chave de imagem e luz, essenciais para a fotografia, e como a exposição à luz é responsável pela formação da imagem no material fotográfico.
O documento descreve a perspectiva isométrica, que mantém as mesmas proporções de comprimento, largura e altura do objeto representado e tem um traçado relativamente simples. Ele explica que a perspectiva isométrica mostra três faces do objeto - frontal, esquerda e superior - ligadas num único desenho com três eixos perpendiculares.
O documento descreve a história da fotografia desde suas origens, incluindo os trabalhos iniciais de Niépce, Daguerre e Talbot no século XIX e a evolução das câmaras fotográficas até o início do século XX, culminando com a popularização da fotografia com a criação da câmara Brownie pela Kodak.
A história da fotografia começou com o desenvolvimento da câmara escura e experimentos com materiais fotosssensíveis nos séculos XVII-XIX. Joseph Nicéphore Niépce produziu a primeira fotografia em 1826 e Louis Daguerre desenvolveu o daguerreótipo em 1837. O processo do colódio úmido introduzido em 1851 levou a fotografia a se tornar popular. A invenção do filme em rolo por George Eastman em 1888 tornou a fotografia acessível ao público em geral.
O documento discute vários conceitos fundamentais da composição fotográfica, incluindo:
1) A escolha do enquadramento e o que incluir ou excluir de uma imagem;
2) A importância da naturalidade em fotos de pessoas;
3) A regra dos terços para dividir a imagem harmonicamente;
4) Quebrar regras como a simetria pode produzir boas imagens;
5) Diferenças entre composições estáticas e dinâmicas.
J.R. Duran é um fotógrafo espanhol radicado no Brasil desde 1970. Ele se tornou um dos fotógrafos mais renomados do país, especializado em moda, nu feminino e publicidade. Duran discute sua carreira, equipamentos preferidos e oferece conselhos para quem está começando na fotografia, enfatizando a importância da convicção e da formação técnica e artística.
J.R. Duran é um fotógrafo espanhol radicado no Brasil desde 1970. Ele se tornou um dos fotógrafos mais renomados do país, especializado em moda, nu feminino e publicidade. Duran discute sua carreira, equipamentos preferidos e oferece conselhos para quem está começando na fotografia, enfatizando a importância da convicção e da formação técnica e artística.
André Brito é um fotógrafo português que se especializou em fotografia de nu artístico. Ele começou a fotografar desde muito jovem com seu pai e herdou seu amor pela fotografia. Ao longo dos anos, André desenvolveu suas habilidades de iluminação e criou estúdios caseiros e externos para capturar poses sensuais e poderosas do corpo feminino. Seu trabalho é reconhecido internacionalmente por sua técnica refinada de iluminação.
A fotografia de moda e a produção de sentido: ensaio fotográfico experimental...Cacolino
Este projeto experimental tem como objetivo produzir um ensaio fotográfico de moda nos estilos editorial e catálogo. Inicialmente, revisa literatura sobre moda e imagem, analisando contextos sociais e teóricos da moda e a relação entre imagem e produção de sentidos. Em seguida, seleciona e analisa exemplos desses estilos usando a gramática do design visual para entender como sentidos são produzidos. Por fim, realiza um ensaio experimental abordando determinado tema e avalia os sentidos produzidos por meio
A fotografia de moda e a produção de sentido: ensaio fotográfico experimental...Cacolino
Este projeto experimental tem como objetivo produzir um ensaio fotográfico de moda nos estilos editorial e catálogo. Inicialmente, revisa literatura sobre moda e imagem, analisando conceitos como produção de sentidos. Em seguida, seleciona e analisa exemplos desses estilos para entender suas características. Por fim, realiza um ensaio experimental sobre um tema, procurando produzir determinados efeitos de sentido, e avalia os resultados por meio de um grupo focal. O objetivo é compreender como sentidos são produzidos nesses
Sintese Etnografia Aplicada à Pesquisa De MercadoMarcelo Santos
O documento discute a aplicação da etnografia na pesquisa de mercado. Apresenta como a abordagem etnográfica permite ver o entrevistado além de um consumidor e entender sua cultura por meio de observações e atividades cotidianas. Também fornece dicas para o planejamento e execução de projetos etnográficos, incluindo a importância do briefing, como filmar entrevistas e quais perguntas fazer para entender hábitos como a alimentação.
O documento apresenta as biografias de dois fotógrafos brasileiros, Patrícia Zanutto e Renan Radici. Patrícia estudou fotografia na Unisinos e começou a fotografar desde criança influenciada por seu pai. Ela trabalha com diversos tipos de fotografia incluindo casamentos, gestantes e retratos. Renan começou na fotografia depois de fazer um curso de Photoshop e hoje fotografa principalmente casamentos e eventos sociais usando equipamento Canon.
Este documento conta a história de Nattan Carvalho e Fernanda Nickel, um casal de fotógrafos que abriu seu próprio estúdio em Porto Alegre. Começa descrevendo como Nattan se apaixonou pela fotografia e decidiu seguir esse caminho, mesmo enfrentando desafios como a distância no início do relacionamento. Com o tempo, ele e Fernanda se uniram pela paixão em comum e abriram juntos um estúdio que se tornou referência na cidade.
Pesquisa de autor josé ferreira história das artesfabiosigre
José Ferreira é um fotógrafo português de 26 anos. Seu portfólio inclui projetos documentais e de moda/beleza com foco em temas sociais. Ele usa câmeras Canon e objetivas para capturar bons enquadramentos e medições de luz. Ferreira recebeu vários prêmios por seu trabalho.
Este documento fornece atividades de Língua Portuguesa e Matemática para estudantes do 6o ano do ensino fundamental. As atividades abordam conteúdos como entrevista, benefícios de ter animais de estimação e cuidados com animais abandonados.
Pesquisa de Campo: Entrevista com Leandro DexterRafael Maroni
O documento apresenta uma entrevista com o ilustrador Leandro Dexter sobre sua carreira. Ele conta que sempre gostou de desenhar, mas não imaginava viver disso. Começou a atuar profissionalmente em 2012 após incentivo de amigos, conseguindo trabalhos inicialmente por indicação. Atualmente tem uma carreira bem-sucedida como ilustrador freelancer, criando para diversas marcas, porém enfrenta desafios como a instabilidade financeira. Ele recomenda que aspirantes à área estudem e amem o que fazem.
O documento fornece dicas para jornalistas freelancers ("frilas") conseguirem pautas para reportagens, como: pesquisar assuntos a partir de conversas e observações; checar se o tema já foi coberto; e fazer uma pequena apuração prévia com fontes antes de sugerir a pauta para um veículo.
Este documento discute o papel do fotojornalismo, especificamente na cobertura da Copa do Mundo de 1994 pelo fotógrafo Hélio Norio. Analisa como as fotos podem contar uma história de forma independente do texto e o olhar do fotógrafo. Também descreve o trabalho do repórter fotográfico e a importância da tecnologia na produção das imagens.
O documento discute o mercado de fotografia de moda em Santa Catarina, destacando que: 1) O estado tornou-se referência nacional e internacional no setor, atraindo grandes marcas; 2) É importante que estudantes de fotografia comecem a desenvolver seu portfólio na universidade, unindo teoria e prática de mercado; 3) Fotógrafos e designers precisam acompanhar as constantes mudanças na moda e inovar para manter clientes e resultados de vendas.
Este documento discute o fotojornalismo esportivo na Copa do Mundo de 1994, analisando as fotos publicadas no jornal A Gazeta Esportiva. Ele explica como as fotos podem narrar histórias de forma independente do texto e analisa os ângulos e recortes escolhidos pelo fotógrafo Hélio Norio para retratar o evento.
José Ferreira é um fotógrafo português de 26 anos. Ele usa principalmente uma Canon 5D mark II e foca em projetos documentais e de moda/beleza. Seu portfólio inclui vários prêmios ao longo de sua carreira.
A luz no marketing natalia lott da costaNatalia Lott
O Marketing, atualmente, é uma ciência largamente utilizada em todos os campos de negó-cios. Podemos dizer que tudo que nos é apresentado, comercialmente falando, tem um signifi-cado e uma intenção que lhe dá sustentação e sentido. Cada palavra, cada imagem, cada cor tem uma função de estar sendo usada de determinada forma, para atingir um objetivo e alcan-çar um determinado público. O mesmo raciocínio pode ser aplicado na iluminação. O foco deste estudo é identificar o uso da iluminação como elemento auxiliar do Marketing para al-cançar o consumidor. Para isto, foi feito inicialmente um estudo dos principais conceitos do Marketing, com ênfase no Mix de Marketing. Dentre as ferramentas do Mix de Marketing foram destacadas a Praça e a Promoção para serem melhor estudadas. Na Praça constatou-se ser o Ponto de Venda o único passível de ser trabalhado pela Iluminação enquanto na Promo-ção foi eleita a Propaganda para objeto deste estudo. Foram também expostos alguns concei-tos relacionados à luz e sua percepção pelo olho humano. Também foram abordados superfi-cialmente alguns aspectos sobre as cores e suas influências sobre as sensações e percepções humanas. Completado o discurso técnico, o trabalho se debruça no estudo de casos extraídos de fontes especializadas, devidamente agrupados em Pontos de Vendas e Peças Publicitárias. Em ambos, foram analisadas como a iluminação, sua cor, intensidade e contraste foram usa-dos para atrair a atenção do público. Nos casos relacionados com a publicidade, abordou-se a utilização criativa da iluminação em peças publicitárias, reforçando a mensagem transmitida, integrando a peça parcialmente ou como elemento principal, de forma que reforçassem ainda mais a mensagem transmitida. Nos casos relativos aos pontos de vendas, a preferência da aná-lise foi dada às vitrines, pois estas são o principal atrativo em uma loja, o elemento fundamen-tal para atrair o público para dentro do estabelecimento. Ao final, foram levantados os itens principais que devem ser levados em consideração ao se fazer um projeto luminotécnico co-mercial, tendo em foco as possíveis intervenções do Marketing no ambiente expositivo.
O documento apresenta a fotógrafa Dáphine Soares Arruda, natural de Guajará-Mirim, Rondônia. Aos 21 anos, Dáphine construiu um perfil de destaque no estado fotografando para marcas renomadas. Seu talento para capturar emoções em fotos a levou a trabalhar com bloggers de moda, onde aprimorou suas habilidades em fotografia de produtos e estética.
Este documento descreve uma eletiva de fotografia que inclui o estudo da história da fotografia e técnicas fotográficas. Os alunos irão criar um portfólio de 10 fotografias autorais, 5 coloridas e 5 em preto e branco, para expressar suas emoções e perspectivas de forma criativa. Eles também irão divulgar suas produções em um perfil no Instagram.
1. UMA VIDA PELA
FOTOGRAFIA
Entrevista com a fotógrafa
e Professora Ana Rita. 06
APARTAMENTO
302
Confira o ensaio com nu
artístico de Jorge Bispo. 10
CLICKS DA HISTÓRIA
NOS CLICKS DO MOUSE
A página no facebook
Imagens Históricas e o
compartilhamento destas
fotografias. 16
A CAMINHADA DE
EVANDRO TEIXEIRA
Um pouco da história do
fotojornalista marcado
pelo preto e branco em
suas fotos. 18
4. Se você está folheando essa revista em uma
banca, em um stand ou em na sala de espera de
um consultório (pensei em dizer na mesa de
centro da casa de um amigo, mas seria pretensão
prodígia demais para um início de um trabalho e
não soaria bem), talvez pensasse pela capa que se
tratava de uma revista que aborde “50 tons de
cinza”ou afins, já que é a nova onda do momento.
Não te culpo, já que temos uma garota nua em
uma pose sugestiva e em preto e branco na capa.
Se você está folheando em um stand especializa-
do em fotografia, talvez atingimos nosso objetivo
e despertamos sua curiosidade não só pela
garota.
O fanzine Revista Perspectiva surgiu dentro da
Universidade Federal de Goiás, nos corredores da
Faculdade de Comunicação e Biblioteconomia.
Três amigos, colegas de curso na disciplina de
Arte Publicitária II, tinham a missão de diagramar
uma revista como trabalho final.
A missão se tornou diversão a partir do momento
em que o tema escolhido para abordar foi a
fotografia. Essa primeira edição dedicamos à
fotografia preto e branco e nada como a matéria
principal ser dedicada ao genial Jorge Bispo, um
dos fotógrafos brasileiros mais bem sucedidos da
atualidade, com seu cobiçado Apartamento 302,
não só pelas garotas de beleza verdadeira, mas
também pela grandiosidade de todos os seus
trabalhos e intimidade com a máquina fotográfi-
ca. Aproveitamos para falar um pouco sobre a
carreira do grandiosíssimo Evandro Teixeira e
tivemos um bate-papo com a professora Ana Rita.
Outras coisas muito curiosas para você que gosta
de fotografia ou para você que pegou a revista
por engano, estão nas próximas páginas. Espera-
mos que tenhamos cumprido nosso objetivo e
que você se divirta assim como nós nos diverti-
mos fazendo.
Anderson Rafael Reis
Estudante de Publicidade e Propaganda na UFG tem como paixão
o cinema. Entrou para a disciplina de fotografia para aprimorar e
entender melhor sobre o tema para aplicação no cinema e desco-
briu um novo hobby. Torcedor do Fluminense, espera poder dar
um pouco mais de cor as próximas edições para a Revista Perspec-
tiva que estão por vir.
Karoline Santos
Assim como os colegas, faz Publicidade e Propaganda na UFG. Do
trio é a que possui um espírito empreendedor mais aguçado e não
pensou duas vezes em tomar as rédeas de produção e arrecadação
de verba para tornar esse sonho realidade. Nas horas vagas, claro,
dá os seus clicks, tendo como companheira inseparável a sua
Nikon D3100.
Frederico Abreu
Corintiano e também estudante de Publicidade e Propaganda,
não hesitou ao sugerir o tema fotografia preto e branco para a
edição da Revista Perspectiva. Começou a estudar fotografia para
entender melhor a direção de arte na publicidade. Atualmente faz
intercâmbio em Perth, Austrália, para aprimorar suas técnicas.
Karoline Santos
EDITORIAL
04
PRETO E BRANCO
5. Ana Rita Vidica
Uma vida pela
fotografia
31 anos. Fotógrafa. Publicitária. Mestre em
Cultura Visual. Doutoranda em História.
Professora do curso de Comunicação Social UFG
Ana Rita, professora de Fotografia na UFG, fala um pouco sobre vários âmbitos
da fotografia contemporânea
05
por Anderson Rafael Reis
6. Professora, fotógrafa, apaixonada. Talvez essas
três palavras sejam os adjetivos que melhor defi-
nem Ana Rita Vidica, publicitária por formação,
que abdicou da vida em agências de propaganda
para seguir uma vida acadêmica como professora
de fotografia do curso de Comunicação Social -
Publicidade e Propaganda e coordenadora do
Núcleo de Pesquisa em Teoria da Imagem vincu-
lado à UFG, em paralelo com os estúdios fotográf-
icos. Mestre em Cultura Visual UFG, a professora
fotógrafa de 31 anos ainda tem tempo para o seu
doutorado, dessa vez em História. Como fotógra-
fa ganhou o prêmio I Concurso Internacional
sobre Periodismo e Gênero, participou de
exposições coletivas regionais, nacionais e inter-
nacionais e uma exposição individual, intitulada
"Obra Marginal", contemplada pela Bolsa de
Apoio à produção artística no Brasil, da FUNARTE.
Confira o bate-papo que a Revista Perspectiva
teve com a a Professora Ana Rita.
Revistas Perspectiva: Com qual vertente da
fotografia você se identifica?
Ana Rita: É difícil responder esta questão, pois
esbarro em classificações por gêneros da fotogra-
fia, como fotografia documental, publicitária,
artística ou grandes temas como, retratos, pais-
agem, natureza morta, still life. E, me identifico
não pelos rótulos das fotografias, mas pelo que
elas expressam, pelo que elas me provocam.
Desse modo, posso dizer que me identifico pela
fotografia que estabelece um diálogo comigo,
independente da sua classificação.
RP: O que te levou a seguir a carreira acadêmi-
ca?
Acredito que tenha sido a possibilidade de refletir
sobre o que faço. Pra mim, a produção de
imagens pode se tornar mais interessante
quando se mistura à reflexão sobre o que fiz ou
fizeram para se conseguir tal enquadramento ou
uma luz específica ou as motivações até mesmo
pessoais, ou seja, perceber o processo de criação
e não só o resultado final, no meu caso, de uma
fotografia ou uma série fotográfica.
06
Foto: Ana Rita
7. RP: Você percebe interesse dos alunos do
curso pela área da fotografia publicitária?
Não só pela fotografia publicitária, mas pela
fotografia de maneira geral. Embora, hoje, os
alunos tenham acesso facilitado à produção de
imagens fotográficas, em geral, têm vontade de
descobrir mais, o que está por trás daquela
fotografia, tanto do ponto de vista técnico
quanto estético. E, embora muitos alunos este-
jam em sala pra cumprir mais uma disciplina, há
aqueles que alimentam as aulas com vontade de
experimentar o fazer fotográfico, mesmo que,
não necessariamente, se torne um fotógrafo pub-
licitário profissional.
RP: Como você percebe o mercado de fotogra-
fia publicitária no mundo, no Brasil e em
Goiás?
O mercado de fotografia publicitária, indepen-
dente da abrangência geográfica, sempre foi e é
bastante competitivo. Contudo, é importante
que o fotógrafo publicitário se especialize em
uma determinada área, moda, produto, culinária,
para que seu nome posso ser mais facilmente
lembrado ou até mesmo uma referência em um
determinado assunto, o que não impede que ela
faça “de tudo um pouco”. A diferença que vejo,
entre os mercados, mundial, brasileiro e goiano
está no valor pago pelo serviço. O mercado
goiano ainda remunera mal os profissionais da
área em relação a outros mercados no país e no
mundo.
RP: O mercado está sendo prejudicado pelos
bancos de imagem?
Não vejo como prejuízo, mas acredito que os
bancos de imagem sejam também uma opor-
tunidade para o fotógrafo que pode comercial-
izar suas fotografias para um banco de imagens.
O mercado goiano
ainda remunera mal os
profissionais da área
em relação a outros
mercados no país e no
mundo
“
”
07
Ana Rita - Fotógrafa e Professora
Foto: Ana Rita
8. RP: Como você concilia o trabalho de fotógra-
fa com a vida acadêmica?
Não é tarefa fácil, pois ambos os trabalhos exigem
muita dedicação, mas a conciliação se dá por
meio da reflexão da minha produção fotográfica,
como no caso do projeto fotográfico “Obra Mar-
ginal”, realizado a partir de bolsa de produção
artística no Brasil, da FUNARTE (Fundação Nacio-
nal de Arte) que envolveu uma exposição
fotográfica na Marginal Botafogo. A partir deste
trabalho escrevi alguns textos acadêmicos
buscando a reflexão sobre a relação entre
fotografia e intervenção urbana. Além disso,
organizo exposições fotográficas e saídas com
produções fotográficas ligadas a projetos de
extensão, cadastrados na universidade, unindo,
assim, a produção fotográfica à academia.
RP: Com o advento da fotografia digital o que
mudou na fotografia em preto e branco?
Pra mim, a fotografia digital mudou a relação com
a fotografia, pelo menos com a fotografia
preto-e-branco. Aprendi a fotografar com
câmeras analógicas e a revelar minhas próprias
fotos p&b. Então, ao fotografar, não via as fotos,
esperava por elas, imaginava como tinham ficado
até elas surgirem pelo químico revelador. Então,
esse tempo de espera e surgimento da imagem
não existe no digital.
RP: Qual a sua opinião sobre a intenção de
fotógrafos que abrem mão da foto digital colori-
da para considerar o preto e branco?
Esta pergunta me remonta à primeira resposta
que dei. Acredito que não exista uma intenção
que eu classificaria como certa ou errada, mais
louvável que a outra. O fazer fotográfico, na
minha opinião, transcende os rótulos ou pré-de-
terminações do melhor modo de se fazer. O
importante é usar a fotografia, seja colorida, p&b,
digital ou analógica ou mesmo se apropriar de
fotografias que não são suas para expor um pens-
amento, um sentimento, enfim algo que encon-
tra ressonância com as possibilidades semânticas
que a fotografia dá, que transborda, inclusive, as
palavras.
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me identifico não
pelos rótulos das
fotografias, mas pelo
que elas expressam,
pelo que elas me
provocam
“
”Ana Rita - Fotógrafa e Professora
Foto: Ana Rita
Foto: Ana Rita
10. APARTAMENTO
302
Fotógrafo Jorge Bispo leva para a web mulheres clicadas em seu apartamento
Projeto Apartamento 302 reúne imagens de meninas anônimas
“Não existe mulher absolutamente perfeita, ainda bem!”, dispara Jorge
Bispo. Foi do seu amor pela imperfeição, “um dos grandes charmes do
ser humano”, que o fotógrafo carioca decidiu criar oTumblr Apartamen-
to 302. Nele, retrata mulheres – geralmente, garotas anônimas que ele
conhece de diversas maneiras – sempre no mesmo ambiente: em frente
a uma das paredes da sala de seu apartamento (daí o nome do blog),
nuas. O resultado são fotografias em preto e branco que mostram a
beleza verdadeira, e real, de mulheres comuns – e que ilustram com
perfeição esta matéria, que fala sobre a ditadura do corpo perfeito. Para
selecionar as retratadas, Bispo avisa: “Observo duas principais carac-
terísticas nelas: uma é vaidade, a outra é um sentido de liberdade, de
poder se expressar através do seu corpo independentemente do
padrão, de como ele seja”.
10
por Anderson Rafael Reis e Karoline Santos
11. “Sempre recebi amigos aqui em casa e alguns são
artistas. Cliquei algumas capas de CD e ensaios
aqui. Queria que que fosse um pouco: "passa lá em
casa pra fazer uma foto". Daí para fazer um Tumblr
e ele ser focado em mulheres e nus foi um pulo pra
algo que gosto de fotografar”— ele explica.
“A gente lida com muita pressão, ainda mais aqui
no Rio de Janeiro. Você está sempre na praia,
cercada de pessoas lindas. Tem dias em que me
sinto um lixo. Mas sei que tem a ver com a minha
cabeça. Quando estou bem, não me sinto mal com
meu corpo”diz Júlia, uma das fotografadas.
Na busca por esse acordo com a autoestima, a
designer decidiu reencontrar a própria beleza e
topou ser retratada nua pelo fotógrafo Jorge Bispo
no projeto Apartamento 302.
Nada de modelos perfeitas em paisagens exuber-
antes, exibindo seus corpos impecáveis e super-
sensuais. Não. Em Apartamento 302, mulheres
não-famosas, com seus corpos não-perfeitos e
suas posturas não-vulgares posam completa-
mente nuas contra uma parede branca chapada –
o mesmo cantinho do apartamento 302, destina-
do à beleza de tudo o que não é perfeito e edita-
do.
As fotos falam sobre naturalidade e simplicidade.
É tudo singelo e sincero. Gabriela, Isabel, Sandra,
Pollyana... Os nomes das moças se posicionam
debaixo de suas fotos, só pra gritar: "Somos
pessoas de verdade. Temos nomes, dobrinhas,
ossinhos e somos lindas!".
É um exercício de poesia e arte, mas acima de
tudo, de aceitação.
Roberta
Júlia
11
12.
13.
14. O projeto deve virar livro e exposição.
“Fotografei algumas atrizes aqui em casa que são
conhecidas, mas sempre tive dúvidas sobre isso.
Esse é um trabalho com anônimas. Só coloco o
primeiro nome da mulher por isso. Quero fazer um
livro de formato pequeno, simples, e uma
exposição com fotos e vídeos. Mas, para mim, o
trabalho é esse processo, o durante, com o público
acompanhando. Vou postando as meninas na
ordem em que elas comparecem ao apartamento.”
Apesar de atualmente estar marcado por esse
trabalho que tem sido até o momento bem suce-
dido e despertado a atenção de públicos variados
(as meninas entram em contato para serem clica-
das), Bispo tem uma carreira sólida com fotogra-
fias com mais peças de roupas envolvidas. Porém,
não esconde que é um processo natural do
fotógrafo alguma vez na vida se aventurar pelo
lado mais natural do ser humano.
“Todo fotógrafo, em algum momento, clica nus.
Seja namorada ou amiga. Tenho também uma
relação profissional com o nu, mas o projeto do
apartamento 302 é diferente. É um híbrido entre
retrato e fotografia de nu.”
O processo se mostra natural. As garotas não são
atrizes globais, modelos de passarela, ex-BBB ou
panicats e não recebem pela exposição. É um
trabalho artístico que se desenrola de acordo com
o feeling entre modelo e fotógrafo.
“Meu limite quem determina é a modelo. Sugiro,
peço, negocio, mas é ela que bate o martelo. Bom
senso e bom gosto deveriam ditar isso” — diz
Bispo.
Atualmente Bispo está preparando um livro de
retratos de personagens da cena cultural, a ser
lançado pela editora Ouro em Azul. São fotos
feitas nos últimos 14 anos durante intervalos de
trabalhos, sobras de estúdio e sessões especiais
para o livro — várias delas inéditas, de David
Lynch a Michel Gondry, de Chico Buarque a
Criolo, de David Byrne a Milton Nascimento. Mas
experiência de autopublicação numa plataforma
digital, no entanto, tem sido proveitosa. “É
bastante diferente. Tem mais retorno e me sinto
parceiro do público, pressionado pela expectativa
deles. Perde a distância que deixa você um pouco
inatingível. Sinto que posso ser influenciado pelo
espectador, que deixa de ser espectador e vira
agente ativo do trabalho. Eu me sinto um pouco
Lygia Clark, que nos anos 1970 trocou artista por
propositora como nome de sua função.”
14
Maria Ribeiro
15.
16. CLICKS DA HISTÓRIA
CLICKS DO MOUSE
Das mazelas do nazismo à ditadura brasileira, passando por olimpíadas e histórias de per-
sonalidades que tiveram os 15 minutos de fama eternizados: a página Imagens Históricas
no Facebook é fonte de entretenimento e conhecimento através da colaboração coletiva.
O Facebook nunca mais foi o mesmo desde a
criação da página Imagens Históricas. Não que
isso tenha sido uma revolução no modo de usar a
internet e as redes sociais, mas com certeza é um
atrativo para quem já estava com “preguiça” de
passar horas vendo o espetáculo do nada na
grande rede.
A página (facebook.com/HistoricasImagens)
conta com um acervo de quase 4 mil imagens que
variam de fotografias tiradas de várias tipos de
câmeras fotográficas com a tecnologia da época
até imagens de pinturas que retratam momentos
marcantes e eternizados com a técnica disponível
na época.
Tão interessante quanto as fotografias que conge-
laram momentos únicos da história são seus
textos de legenda. Muitos desses textos não se
limitam apenas o momento, quem tirou e o que é
retratado na fotografia, o que já é uma fonte de
informação riquíssima, mas contam todo o
contexto da época, o que levou ao acontecimen-
to, curiosidades do momento exato do clique, a
repercussão e a conclusão dos acontecimentos.
Um bom entretenimento para quem está com um
tempinho“zapeando”pelo Facebook. No mínimo,
mais conhecimento adquirido enquanto poderia
estar se entregando às mazelas do mundo virtual.
nos
16
por Anderson Rafael Reis
17. Colaboração coletiva
Como tudo nas redes sociais a página Imagens
Históricas só funciona por causa de uma grande
colaboração coletiva. Quem acompanha a página
pode sugerir fotos e/ou textos para a legenda.
Além disso, não é sempre que é possível para os
controladores da página terem a fonte da foto
para dar créditos de sua origem. Nessas fotos, há
sempre o recado “Imagem: A equipe do Imagens
Históricas buscou informações a respeito de
maiores referências da imagem, para creditá-la.
Entretanto, nada foi encontrado. Caso a encon-
trem, gostaríamos que nos alertassem via e-mail,
por gentileza: imagenshistoricas@r7.com.”.
Preto no branco
Com todas as imagens disponíveis, o que dá o
charme para a página e deixa como seu maior
ícone são as tradicionais e saudosistas imagens
não-coloridas. O motivo acaba sendo, além da
simplicidade e o glamour, a falta de restrições ou
impedimentos que os tempos atuais determinam
para tirar fotos de personalidades e acontecimen-
tos. Além disso, talvez pela falta de acesso da
época, essas fotografias ganham importância
pela raridade e exclusividade.
Entre as mais marcantes temos a visita de Walt
Disney ao Rio de Janeiro, Che Guevara bebendo
sua Coca-cola, o famoso time de pelada de Chico
Buarque e um gostoso papo entre Cora Coralina e
Jorge Amado.
17
18. A CAMINHADA DE
EVANDRO TEIXEIRA
Um pouco da história do fotojornalista marcado pelo preto e branco em suas fotos
18
por Anderson Rafael Reis
19. De desfiles de escolas de samba aos velóri-
os dos generais da ditadura. De casamen-
tos à história dos sobreviventes de Canu-
dos. Tanto os momentos históricos,
quanto as banalidades do cotidiano já
foram registradas pelas lentes de Evandro
Teixeira, um dos maiores nomes do foto-
jornalismo brasileiro.
Em mais de 50 anos de carreira, Evandro,
como gosta de ser chamado, testemunhou
as transformações da fotografia, a perda
do glamour do jornalismo e os aconteci-
mentos mais importantes no Brasil e no
mundo. Baiano de Jequié, desde criança a
arte esteve presente em sua vida. Quando
menino, improvisava um cinema com uma
caixa de papelão e exibia filmes trazidos
de Salvador. Na adolescência, considerou a
idéia de ser escultor, mas ao ver uma série
de fotografias em uma edição do jornal O
Cruzeiro, Evandro descobriu que seria
fotógrafo.
19
20. As célebres fotos de Jean Manzon e José
Medeiros na revista O Cruzeiro, uma das
mais conhecidas publicações do jornalis-
mo brasileiro nos anos 1950, despertaram
uma grande paixão pelas artes fotográfi-
cas. "Aquilo [o ensaio de O Cruzeiro]
mudou a minha vida!".
Ainda na Bahia, Evandro aprendeu os
primeiros passos da profissão com o
fotógrafo Nestor Rocha, tio do cineasta
Glauber Rocha. Pouco depois foi estudar
em Salvador, fez estágio no Diário de Notí-
cias. Em 1957, chegou ao Rio de Janeiro
com a indicação de um amigo para procu-
rar estágio no Diário da Noite, onde ficou
encarregado de registrar casamentos.
"Mal cheguei já me disseram que eu seria
fotógrafo de casamentos. Aí, ficava corren-
do o dia inteiro atrás de cerimônia”.
Em 1962, Evandro foi convidado a
trabalhar no Jornal do Brasil, segundo ele,
a elite do jornalismo na época. Até hoje
está no jornal e concilia o dia-a-dia da
redação com a publicação de docu-
mentários e livros. Desde então, sua carrei-
ra passou a ser fortemente marcada com o
Jornal do Brasil que publicou muitas de
suas fotografias mais famosas. Teixeira
ficou no diário até o fim de sua veiculação
impressa, em 2010.
Hoje, Evandro Teixeira dedica-se as suas
publicações de livros e suas exposições
fotográficas. Ao todo já são sete livros edit-
ados, entre os mais marcantes Fotojornal-
ismo (1983) e Canudos 100 anos (1997).
20
Foto: Evandro Teixeira: Canudos 100 anos (1997)
Foto: Evandro Teixeira: Canudos 100 anos (1997)
Foto: Evandro Teixeira: Canudos 100 anos (1997)
21. Fotografias famosas
Muita gente pode até não conhecer ou ter
ouvido falar em Evandro Teixeira, mas cer-
tamente conhece muitas de suas fotos
sem saber a autoria.
Com Copas no Mundo, velórios, desfiles de
escolas de samba e a história dos sobrevi-
ventes de Canudos, Teixeira, talvez, tenha
tido o seu momento mais marcante na
carreira nos anos de chumbo da ditadura
militar brasileira, cobrindo não só a ditadu-
ra do Brasil, mas de vários países da améri-
ca latina.
Quem não conhece a foto de um homem
caindo em uma tentativa de fuga da
repressão da polícia? Ou então a foto de
manifestantes, também na ditadura, em
frente a Igreja da Candelária no Rio de
Janeiro?
Além dessas fotos, temos registros mar-
cantes, como da rainha Elizabeth no Brasil.
Evandro Teixeira também clicou a Garota
de Ipanema.
Mesmo com a tecnologia disponível, o
fotógrafo tem suas fotos ligadas ao preto e
branco (talvez pelas publicações em
jornal?) que, além de marcantes historica-
mente, são de técnica única e charme que
remetem ao que o próprio Teixeira classifi-
ca como época do glamour do jornalismo.
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Foto: Evandro Teixeira: Ditadura Militar1964)
Foto: Evandro Teixeira: Rainha Elizabeth em visita ao Rio
Foto: Evandro Teixeira: A Garota de Ipanema