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P C M A T
PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE
TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO
NORMA REGULAMENTADORA N.º 18
DO MINISTÉRIO DO TRABALHO – M T E
EMPRESA: MGQ Construtora e Incorporadora de Imóveis Ltda.
OBRA: Residencial Leggatto
DEZEMBRO/2015
PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 2
PCMAT
PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDUSTRIA
DA CONSTRUÇÃO
APRESENTAÇÃO
1. DADOS GERAIS
2. DESCRIÇÃO DA OBRA E FASES DA CONSTRUÇÃO
3. METODOLOGIA
4. MEMORIAL SOBRE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO
4.1. FASE DA OBRA: ESTRUTURA
4.1.1. RISCOS DE ACIDENTES / DOENÇAS OCUPACIONAIS E AS RESPECTIVAS MEDIDAS
PREVENTIVAS
4.1.1.1. QUEDA DE ALTURA
4.1.1.2. ESCADAS
4.1.1.3. PASSARELAS
4.1.1.4. CAMINHOS E PASSAGENS
4.1.1.5. QUEDA DE MATERIAL
4.1.1.6. CONCRETAGEM
4.1.1.7. ELETRICIDADE
4.1.1.7.1. DE CARATER TECNICO
4.1.1.7.2. DE CARATER COMPORTAMENTAL
4.1.1.8. SERRA CIRCULAR
4.1.1.9. LOCAIS CONFINADOS
4.1.1.10. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
4.2. FASE DA OBRA: ALVENARIA
4.2.1. RISCOS DE ACIDENTES / DOENÇAS OCUPACIONAIS E AS RESPECTIVAS MEDIDAS
PREVENTIVAS
4.2.1.1. QUEDA DE ALTURA
4.2.1.2. QUEDA DE MATERIAL
4.2.1.3. PREPARAÇÃO E APLICAÇÃO DE ARGAMASSAS
4.2.1.4. ELETRICIDADE
4.2.1.5. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
4.3. FASE DA OBRA: ACABAMENTO
4.3.1. RISCOS DE ACIDENTES / DOENÇAS OCUPACIONAIS E AS RESPECTIVAS MEDIDAS
PREVENTIVAS
4.3.1.1. QUEDA DE ALTURA
4.3.1.2. QUEDA DE MATERIAL
4.3.1.3. PREPARAÇÃO E APLICAÇÃO DE ARGAMASSAS
4.3.1.4. ELETRICIDADE
4.3.1.5. LOCAIS CONFINADOS E APLICAÇAÃO DE VOLÁTEIS
4.3.1.6. SERVIÇOS EM TELHADOS
4.3.1.7. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
4.4. RESUMO DOS RISCOS DE ACIDENTES E DE DOENÇAS OCUPACIONAIS EXISTENTES
DURANTE TODAS AS FASES DA OBRA E AS RESPECTIVAS MEDIDAS PREVENTIVAS
4.5. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL / UNIFORMES
4.5.1. EQUIPAMENTOS BÁSICOS OBRIGATÓRIOS
4.5.2. EQUIPAMENTOS COMPLEMENTARES
PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 3
4.5.3. ATIVIDADES X EPI'S RECOMENDADOS
4.6. CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO
4.6.1. INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
4.6.2. LOCAL PARA REFEIÇÕES
4.7. PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS
4.7.1. INDICAÇÕES PARA INSTALAÇÃO DE EXTINTORES DE INCÊNDIO
4.7.2. INSPEÇÕES EM EXTINTORES
4.7.3. PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS
4.8. INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS ESPECIAIS
5. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DAS PROTEÇÕES COLETIVAS E INDIVIDUAIS
5.1. PROTEÇÕES COLETIVAS
5.2. PROTEÇÕES INDIVIDUAIS
6. CRONOGRAMA DA IMPLANTAÇÃO DAS MEDIDAS PREVENTIVAS
7. PROGRAMA EDUCATIVO PARA PREVENÇÃO DE ACIDENTES DO TRABALHO E DOENÇAS
OCUPACIONAIS
8. PPRA – PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
8.1. RECONHECIMENTOS DOS RISCOS AMBIENTAIS E EXPOSIÇÃO NOS LOCAIS
8.1.1. ATIVIDADE DE CONSTRUÇÃO CIVIL - SERVIÇO DE TRANSPORTE DE SACARIAS DE
CAL, CIMENTO E OUTROS AGLOMERANTES/ ABASTECIMENTO DE BETONEIRAS.
8.1.2. ATIVIDADES DE OPERAÇÃO DE SERRA CIRCULAR
8.1.3. OPERAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DIVERSOS
8.1.4. LIMPEZA DE ÁREAS /LIXAMENTO DE CONCRETO
8.1.5. LIXAMENTO DE MASSA CORRIDA
8.1.6. PINTURA EM GERAL
8.1.7. MEDIDAS CORRETIVAS PROPOSTAS
9. PCMAT – ELABORAÇÃO E REPONSABILIDADES
ANEXO I
 PLANO DE ORIENTAÇÃO E TREINAMENTO A SER DESENVOLVIDO
ANEXO II
 RELAÇÃO DE ITENS PARA CAIXA DE PRIMEIROS SOCORROS
ANEXO III
 MODÊLOS DE IMPRESSOS
PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 4
PCMAT
PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDUSTRIA
DA CONSTRUÇÃO
1. DADOS GERAIS
1 – NOME DA EMPRÊSA: MGQ Construtora e Incorporadora de Imóveis Ltda.
2 – ENDEREÇO:
Avenida Brasil, 600 sl 1201 – Boqueirão
CIDADE: Praia Grande ESTADO: SP
3 – Nº CNPJ: 19.134.622/0001-30
4 – ENDERÊÇO DA OBRA: Rua Otelo Rodrigues, nº206 Canto do Forte – Praia Grande
SP
5 – TIPO DE OBRA: Edifício Residencial
6 – CÓDIGO CNAE: 41.20-4-00 - Construção de edifícios GRAU DE RISCO: 3
7 – NÚMERO MÁXIMO DE TRABALHADORES PREVISTOS NA OBRA: 70
8 – FUNÇÕES: MÃO DE OBRA DA CONSTRUTORA, COM PREVISAO DE PRESTADORES
CONTRATADOS.
FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS FUNÇÕES OPERACIONAIS
Administrativo Pedreiro
Carpinteiro
Ajudante
Encanador
Eletricista
Gesseiro
Pintor
Guincheiro
Motorista
Encarregado
DESCRIÇÃO DA OBRA E DAS FASES DE CONSTRUÇÃO
Esta obra consiste na construção de edifício com apartamentos residenciais, distribuídos em andares,
mais subsolo e cobertura. Primeiramente, será desenvoplvida a construção da ESTRUTURA de concreto
do prédio; na segunda fase, será desenvolvidos o preenchimento de aberturas com ALVENARIA, e por
último, será desenvolvido o ACABAMENTO das partes internas e externas, como revestimentos, e
atividades de instalação das partes hidráulica e elétrica.
2. METODOLOGIA
A metodologia de trabalho aplicada nesta obra consistiu em inspeções técnicas nas áreas destinadas à
construção, entrevistas com empregados e suas chefias, consulta à planta baixa da edificação e
informações complementares do responsável técnico da empresa Construtora, além de avaliações
ambientais possíveis de serem realizadas na fase da elaboração deste PCMAT.
3. MEMORIAL DESCRITIVO DAS CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO
O conteúdo deste memorial visa estabelecer procedimentos de segurança do trabalho e meio ambiente
nos atuais e futuros locais de trabalho, para serem cumpridos durante toda a execução da obra, ou seja,
PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 5
dar condições ambientais e individuais de trabalho, visando eliminar os riscos de acidentes e de doenças
ocupacionais, assim como estimular o espírito prevencionista dos trabalhadores envolvidos.
3.1. FASE DA OBRA: FUNDAÇÃO
3.1.1. RISCOS DE ACIDENTES / DOENÇAS OCUPACIONAIS E AS RESPECTIVAS
MEDIDAS PREVENTIVAS
3.1.1.1. QUEDA DE ALTURA
O risco de queda de altura pontua-se nas periferias das lajes, sacadas, terraços técnicos, vãos de poços
dos elevadores, shaft´s(aberturas de piso para passagem de hidráulica elétrica gás e telefonia), aberturas
de pisos e escadas.
Na periferia das lajes será instalado guarda-corpo e rodapé constituído de: sarrafo de madeira de 1” x 10
cm colocado a 1,20 m de altura do piso, outro sarrafo colocado a 0,70 m de altura do piso e rodapé
constituído de sarrafo de madeira de 1” x 20 cm. Além disso, os vãos entre os sarrafos e rodapés serão
preenchidos com tela de nylon. Idêntico tratamento será dado na periferia da laje a concretar.
As aberturas dos pisos serão mantidas assoalhadas.
As escadas fixas provisórias terão corrimão de madeira colocado a 0,90 m de altura e rodapé de 0,20 m.
A escadaria definitiva da edificação, quando retirada do escoramento até a execução da alvenaria,
também contarão com a proteção do corrimão de madeira colocado a 0,90 m de altura e rodapé de 0,20
m.
Quando a única alternativa for o uso do cinto de segurança (colocação de fôrmas de pilares da periferia),
este deverá ser fixo a uma corda, e esta ancorada em ponto estável da estrutura do edifício. Os
empregados envolvidos nestas atividades de alto risco deverão receber treinamento específico sobre o
uso deste equipamento de proteção individual.
Especial cuidado deverá ser tomado na montagem do escoramento tubular que servirá de escoramento
das molduras, onde o cinto de segurança tipo pára-quedista, ligado a uma corda de segurança, também
deverá ser usado.
3.1.1.2. ESCADAS
As escadas podem ser permanentes, móveis, de mão e fixas (tipo marinheiro), sendo que as inclinações
recomendáveis são:
Escadas permanentes – 30 a 35º
Escadas móveis – 50 a 75º
Fixas ou com proteção marinheiro – 75º ou mais
Caso a inclinação necessária esteja entre 15 e 30º ou entre 35 e 50º, será necessário aumentar ou reduzir
a distância da base da escada ao prédio, de modo que se obtenha uma das inclinações contida acima.
As escadas devem ser mantidas em perfeito estado de conservação, e a substituição de peças quebradas,
partidas ou rachadas deve ser imediata.
O transporte de escadas de mão deve ser feito preferencialmente por 2 pessoas, carregando a escada no
mesmo lado do corpo; para transporte por uma só pessoa, a parte da frente deverá estar a 2,00 de altura.
Só é permitido a utilização de escadas manuais apoiadas em pisos.
3.1.1.3. RAMPAS
As rampas devem ser instaladas para suplantar inclinações de até 15º.
É vedado o uso de tábuas soltas para composição de rampas.
3.1.1.4. PASSARELAS
As passarelas devem ser utilizadas para transposições de níveis (aberturas) superiores a 0,40 m, sem
inclinação.
3.1.1.5. CAMINHOS E PASSAGENS
Os caminhos e passagens devem permanecer sempre limpos e desobstruídos, livres de pedaços de
madeira, pregos, pontas de ferro, entulhos ou quaisquer outros materiais. Deve ter largura mínima de 0,80
m para pequeno tráfego de pessoal e 1,20 m para locais de maior tráfego.
PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 6
OBSERVAÇÕES: PROJETO DE EXECUÇÃO DAS PROTEÇÕES DE ABERTURAS, GUARDA-CORPO E
CORRIMÃOS E PASSARELAS EM ANEXO.
3.1.1.6. QUEDA DE MATERIAL
Serão instaladas plataformas de proteção (bandejamento) na 1ª laje e a cada 3 lajes até o topo do prédio,
sendo que a primeira localizada na 1ª laje, terá 2,50 m de desenvolvimento horizontal, medida a partir da
estrutura do edifício, e um complemento de 0,80 m de extensão com inclinação de 45º; as demais, terão
1,40 m de extensão em balanço e também um complemento de 0,80 m com inclinação de 45º. A
plataforma será instalada logo após a concretagem da laje imediatamente superior e retirada somente
após o término do revestimento externo acima dessa bandeja; as demais bandejas serão retiradas quando
a vedação da periferia até a bandeja imediatamente superior estiver concluída.
Entre duas bandejas consecutivas serão instaladas telas de nylon.
OBSERVAÇÕES: VER PROJETO DE EXECUÇÃO DE PLATAFORMAS DE PROTEÇÃO EM ANEXO.
Serão instalados tapumes com a altura de 2,20 m na parte do terreno que dá para o passeio (rua).
A queda de material é evitada com o arranjo físico de materiais adequado, não se permitindo o depósito
de materiais soltos nas proximidades da periferia ou na abertura dos pisos.
Não será permitido o lançamento de materiais em queda livre.
O uso do CAPACETE DE SEGURANÇA é obrigatório.
3.1.1.7. CONCRETAGEM
Na concretagem, além das proteções contra queda de pessoas e materiais acima descritos, existe o risco
de acidentes e doenças ocupacionais, em virtude da umidade natural do concreto e de alguns
componentes do cimento. Estes materiais são mais agressivos à pele das pessoas. Portanto, além de
luvas, também botas de PVC ou borracha de cano longo devem ser utilizadas.
Também o pessoal que estará operando o Vibrador de concreto deverá utilizar, além das luvas e botas,
protetor facial.
3.1.1.8. ELETRICIDADE
3.1.1.8.1. DE CARÁTER TÉCNICO
A partir do quadro de força e luz colocado à disposição da obra, deverá ser instalado um quadro geral de
distribuição, onde sairão circuitos de alimentação para: elevador de obra, serra circular, equipamentos da
carpintaria, quadro de vibradores, policorte e demais equipamentos do canteiro, circuito para os chuveiros,
tomadas de uso geral e iluminação.
Especial atenção deve ser dada ao aterramento, para garantir o “Terra” das máquinas e equipamentos; é
proibido o aterramento e a obtenção do “neutro” (110 V) nas tubulações de água, assim como é proibido
utilizar o “neutro” da concessionária para aterramento.
Toda fiação, quando não estiver protegida por eletrodutos rígidos, deve ser instalada a 2,50 m do piso;
quando for enterrada, deverá estar a 30 cm de profundidade.
As fiações devem ser apoiadas em isoladores, argolas e abraçadeiras, nunca em materiais não isolantes,
como armações, etc.
As distribuições da energia pela obra devem ser feitas através de quadros de distribuição, protegidos em
caixas com tampa; devem existir em seu interior uns quadros de tomadas, com pelo menos duas tomadas
trifásicas para os vibradores e duas tomadas universais para a ligação de ferramentas manuais e circuitos
de iluminação. Este quadro deverá dispor de chave-geral.
Se o cabo de ligação for estendido por locais de passagem, deverá estar protegido por calha e madeira ou
canaleta.
Os equipamentos de campo devem estar dotados de tomadas macho, sendo que os que não possuírem
dupla isolação, devem ter o pino terra.
É terminantemente proibida a improvisação de instalações elétricas.
Especial atenção deve ser dada à emendas de cabos. Deve ser evitado apenas o uso de fita isolante,
sendo mais aconselhável o uso de tomadas macho/fêmea.
Deve dar preferência a chaves do tipo NH; deve-se evitar o uso de chaves tipo faca.
As ferramentas manuais e os rabichos de iluminação para trabalhos noturnos ou em locais escuros devem
ser ligadas por intermédio de conjunto plug/ tomada.
3.1.1.8.2. DE CARÁTER COMPORTAMENTAL
PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 7
O Eletricista, assim chamado o profissional qualificado, com formação técnica e experiência mínima de 6
meses, deve utilizar:
 Calçado com solado isolante
 Óculos de segurança com proteção total
 Capacete de segurança
O eletricista deve ter à sua disposição as ferramentas adequadas para desenvolver seus trabalhos, como
chave de fenda, alicates de corte e ponta, saca fusíveis, etc.
Em hipótese alguma o Eletricista deverá improvisar fusível.
O eletricista não deverá permitir mais de uma ligação por chave, bem como não permitir a ligação de fios
enganchados nas chaves.
3.1.1.9. SERRA CIRCULAR
A serra circular deverá obedecer aos seguintes requisitos;
 Ser dotada de mesa estável;
 Ser fechada em suas fácies inferior, anterior e posterior;
 Ter aterramento da carcaça do motor;
 Ter as transmissões de força (correia e polia) protegidas;
 Ter coifa protetora e cutelo divisor
 Ter cartazes de advertência sobre restrições ao uso e proibição de fumar;
 Ter a lâmpada em luminária com proteção a projeção de cavacos;
 Ter nas proximidades extintores de Água Pressurizada (AP) com capacidade de 10 litros e de Gás
Carbônico (CO2) com capacidade de 6 kg.
Todo o pessoal que for autorizado a operar a serra circular deverá utilizar protetor auricular e facial, e
receber treinamento específico.
OBSERVAÇÕES: PROJETO DE EXECUÇÃO DAS PROTEÇÕES DA SERRA CIRCULAR, EM ANEXO.
3.1.1.10. LOCAIS CONFINADOS
Quando da desforma em locais confinados, tais como caixa d’água, deverá ser garantida a insuflação de
ar através de ventoinhas.
OBSERVAÇÃO: QUANDO EM SITUAÇÕES DE AUTA CONCENTRAÇÃO DE OXIGENIO OU OUTROS
GASES, OU NO CASO DE DIFICIL ACESSO OU REMOÇÃO EM CASO DE ACIDENTES, CONSULTAR
PREVIAMENTE A NR33.
3.1.1.11. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
De um modo geral, todos os funcionários deverão usar capacetes de segurança e botinas de proteção ou
botas de borracha/PVC, de acordo com o ambiente de trabalho seco ou úmido.
Todos os que trabalharem em altura superior a 2 metros com risco de queda, devem utilizar o cinto de
segurança tipo pára-quedista. Em especial, os carpinteiros sempre deverão portar este equipamento para
uso quando necessário.
Os armadores também deverão utilizar luvas de raspa.
O pessoal encarregado da vibração do concreto deverá utilizar também óculos de proteção e protetor
auricular.
O operador da serra circular deve utilizar protetor facial e auricular.
Os equipamentos de proteção individual são fornecidos gratuitamente aos empregados, substituídos
quando danificados pelo uso e sua entrega é feita e controlada através de ficha própria, conforme modelo
em ANEXO.
3.2. FASE DA OBRA: ALVENARIA
3.2.1. RISCOS DE ACIDENTES / DOENÇAS OCUPACIONAIS E AS RESPECTIVAS
MEDIDAS PREVENTIVAS
3.2.1.1. QUEDA DE ALTURA
O risco de queda de altura pontua-se nas periferias das lajes, sacadas, terraços técnicos, vãos de poços
dos elevadores, shaft´s(aberturas de piso para passagem de hidráulica elétrica gás e telefonia), aberturas
de pisos e escadas, e quedas de andaimes.
PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 8
Nas periferias das lajes, as proteções colocadas na fase de consolidação da estrutura serão mantidas até
a execução dos fechamentos definitivos.
Quando forem executadas as marcações e fiadas mais baixas de alvenaria próximas às estruturas de
piso, será necessária a retirada das proteções, e, portanto, os pedreiros e serventes deverão utilizar o
cinto de segurança tipo pára-quedista. O cinto de segurança deverá estar preso a uma corda quando não
houver pontos de fixação nas proximidades.
Todas as proteções eventualmente retiradas em virtude do desenvolvimento dos trabalhos e que
continuem necessárias, deverão ser repostas imediatamente.
Todos os andaimes deverão dispor de guarda-corpo composto de parapeito superior colocado a uma
altura de 1,20 m de altura, parapeito intermediário colocado a 0,70 m de altura e rodapé a 0,20 m.
Os andaimes também devem contar com plataforma de trabalho que preencha totalmente o vão entre a
parede que está sendo executada e o guarda-corpo.
Os andaimes deverão ser executados de modo a suportarem a carga de trabalho a que se destinam, e
deverão ser estaiados ou amarrados à estrutura da edificação, sempre que a altura superar 4 vezes a
menor largura da torre.
O cinto de segurança deverá ser utilizado sempre que houver risco de queda.
Especial cuidado deverá ser tomado na execução de floreiras de fachada, quando o cinto de segurança
tipo pára-quedista deverá ser utilizado.
As escadas até a execução da alvenaria deverão permanecer com as proteções colocadas na fase da
ESTRUTURA.
3.2.1.2. QUEDA DE MATERIAL
Não será permitida a colocação de ferramentas/ materiais em locais onde possam cair,como peitoris e
beiradas de lajes.
Serão mantidas as plataformas de proteção, instaladas na fase ESTRUTURA, e só serão retiradas após o
revestimento externo acima dessa bandeja.
Não será permitido o lançamento de materiais em queda livre.
3.2.1.3. PREPARAÇÃO E APLICAÇÃO DE ARGAMASSAS
O transporte vertical de material por equipamento de guindar, deverá obedecer aos requisitos da NR 18 do
Ministério do Trabalho.
As betoneiras deverão ser aterradas adequadamente, bem como os demais equipamentos elétricos
utilizados na preparação da argamassa.
3.2.1.4. ELETRICIDADE
As ligações de betoneiras e demais máquinas de preparo de argamassa, só poderão ser feitas por chaves
com sistema de botoeiras com liga-desliga e chaves contatoras.
Estes equipamentos deverão estar devidamente aterrados, sendo garantida uma resistência ao terra
inferior a 10 Ohms.
As máquinas elétricas manuais, além de possuírem dupla isolação, deverão estar ligadas por conjunto de
plug/ tomada. As tomadas deverão estar instaladas em quadros de distribuição de energia elétrica
colocados em todos os pavimentos da edificação.
3.2.1.5. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
De um modo geral, todos os funcionários deverão usar capacetes de segurança e botinas de proteção ou
botas de borracha/PVC, de acordo com o ambiente de trabalho seco ou úmido.
Todos os que trabalharem em altura superior a 2 metros com risco de queda, devem utilizar o cinto de
segurança tipo pára-quedista.
A equipe encarregada do preparo de argamassa nas betoneiras deverá utilizar luvas de raspa, sendo que
o encarregado de alimentação de aglomerantes (cimento, cal, massas prontas) deverá utilizar também
protetor ocular ou facial.
A equipe responsável pelo transporte de sacarias deverá utilizar mascara respiratória descartável.
Os pedreiros que estiverem executando acabamentos com argamassa a base de cimento e cal, devem
utilizar luvas de borracha ou látex.
Os equipamentos de proteção individual são fornecidos gratuitamente aos empregados, substituídos
quando danificados pelo uso e sua entrega é feita e controlada através de ficha própria, conforme modelo
em ANEXO.
PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 9
3.3. FASE DA OBRA: ACABAMENTO
3.3.1. RISCOS DE ACIDENTES / DOENÇAS OCUPACIONAIS E AS RESPECTIVAS
MEDIDAS PREVENTIVAS
3.3.1.1. QUEDA DE PESSOAL
O risco de queda de altura pontua-se nas periferias das lajes, sacadas, terraços técnicos, vãos de poços
dos elevadores, shaft´s(aberturas de piso para passagem de hidráulica elétrica gás e telefonia), aberturas
de pisos e escadas, e quedas de andaimes fachadeiros e suspensos.
As proteções das aberturas de piso somente serão retiradas quando da colocação dos equipamentos ou
proteções definitivas.
Quando da execução de serviços em locais com risco de queda, como por exemplo, na execução de
acabamentos que utilizem andaimes com mais de 2 metros de altura, o cinto de segurança tipo pára-
quedista deverá ser utilizado.
Todas as proteções eventualmente retiradas em virtude do desenvolvimento dos trabalhos e que
continuem necessárias, deverão ser repostas imediatamente.
Todos os andaimes deverão dispor de guarda-corpo composto de parapeito superior colocado a uma
altura de 1,20 m de altura, parapeito intermediário colocado a 0,70 m de altura e rodapé a 0,20 m.
Os andaimes também devem contar com plataforma de trabalho que preencha totalmente o vão entre a
parede que está sendo executada e o guarda-corpo.
Os andaimes deverão ser executados de modo a suportarem a carga de trabalho a que se destinam, e
deverão ser estaiados ou amarrados à estrutura da edificação, sempre que a altura superar 4 vezes a
menor largura da torre.
O cinto de segurança deverá ser utilizado sempre que houver risco de queda.
Especial cuidado deverá ser tomado na execução de acabamentos das floreiras de fachada, quando o
cinto de segurança tipo pára-quedista deverá ser utilizado.
Os andaimes suspensos mecânicos devem obedecer às seguintes regras básicas:
1. Andaimes suspensos mecânico pesados:
 Os perfis de sustentação devem ser do tipo I de 6” ou 15 cm de altura;
 A interligação máxima de plataforma de trabalho é de 8 m;
 A plataforma de trabalho deve estar presa à edificação na posição de trabalho;
 A plataforma de trabalho não deverá ter trechos em balanço;
 Guarda-corpo deverá ser constituído de parapeito superior colocado a 1,20 m de altura, parapeito
intermediário, colocado a 0,70 m de altura, rodapé de 0,20 m com fechamento de tela entre estes
elementos. O guarda-corpo deve ser colocado inclusive nas cabeceiras.
 Os cabos de aço não poderão ter emendas e na posição mais baixa do estrado, devem ter 6 voltas no
tambor.
 Sobre a plataforma de trabalho deverão estar depositados apenas os materiais para uso imediato,
evitando-se sobrecargas desnecessárias.
 As catracas devem possuir capa de proteção, e:
 Todos os trabalhadores que estiverem na plataforma de trabalho, devem estar utilizando cinto de
segurança tipo pára-quedista, ligado a uma corda de segurança fixada na estrutura da edificação, em
ponto independente ao da fixação dos andaimes.
2. Andaimes suspensos leves:
 Os cabos de aço não poderão ter emendas e na posição mais baixa do estrado, devem ter 6 voltas no
tambor;
 Os andaimes suspensos leves não podem ser interligados;
 Sobre a plataforma de trabalho deverão estar depositados apenas os materiais para uso imediato,
evitando-se sobrecargas desnecessárias.
 As catracas devem possuir capa de proteção, e:
 Todos os trabalhadores que estiverem na plataforma de trabalho, devem estar utilizando cinto de
segurança tipo pára-quedista, ligado a uma corda de segurança fixada na estrutura da edificação, em
ponto independente ao da fixação dos andaimes.
3.3.1.2. QUEDA DE MATERIAL
Não será permitida a colocação de ferramentas ou materiais em locais onde possam cair, tais como
peitoris e beiradas de janelas, vitrôs, etc.
PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 10
Serão mantidas as plataformas de proteção, instaladas na fase ESTRUTURA, e só serão retiradas após o
revestimento externo acima dessa bandeja.
Não será permitido o lançamento de materiais em queda livre.
3.3.1.3. PREPARAÇÃO E APLICAÇÃO DE ARGAMASSAS
O transporte vertical de material por equipamento de guindar, deverá obedecer aos requisitos da NR 18 do
Ministério do Trabalho.
As betoneiras deverão ser aterradas adequadamente, bem como os demais equipamentos elétricos
utilizados na preparação da argamassa.
3.3.1.4. ELETRICIDADE
As ligações de betoneiras e demais máquinas de preparo de argamassa, só poderão ser feitas por chaves
com sistema de botoeiras com liga-desliga e chaves contatoras.
Estes equipamentos deverão estar devidamente aterrados, sendo garantida uma resistência ao terra
inferior a 10 Ohms.
As máquinas elétricas manuais, além de possuírem dupla isolação, deverão estar ligadas por conjunto de
plug/ tomada. As tomadas deverão estar instaladas em quadros de distribuição de energia elétrica
colocados em todos os pavimentos da edificação.
3.3.1.5. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
De um modo geral, todos os funcionários deverão usar capacetes de segurança e botinas de proteção ou
botas de borracha/ PVC, de acordo com o ambiente de trabalho seco ou úmido.
Todos os que trabalharem em altura superior a 2 metros com risco de queda, devem utilizar o cinto de
segurança tipo pára-quedista.
A equipe encarregada do preparo de argamassa nas betoneiras deverá utilizar luvas de raspa, sendo que
o encarregado de alimentação de aglomerantes (cimento, cal, massas prontas) deverá utilizar também
protetor ocular ou facial.
A equipe responsável pelo transporte de sacarias deverá utilizar mascara respiratória descartável.
Os pedreiros que estiverem executando acabamentos com argamassa a base de cimento e cal, devem
utilizar luvas de borracha ou látex.
Os equipamentos de proteção individual são fornecidos gratuitamente aos empregados, substituídos
quando danificados pelo uso e sua entrega é feita e controlada através de ficha própria, conforme modelo
em ANEXO.
3.4. RESUMO DOS RISCOS DE ACIDENTES E DE DOENÇAS OCUPACIONAIS
EXISTENTES DURANTE TODAS AS FASES DA OBRA E AS RESPECTIVAS
MEDIDAS PREVENTIVAS
3.5.
OPERAÇÕES E SERVIÇOS RISCOS DE
ACIDENTES/DOENÇAS
OCUPACIONAIS
MEDIDAS PREVENTIVAS
Serra circular de bancada Cortes/lesões faciais e em outras
partes do corpo/ surdez/redução
da capacidade auditiva/ poeiras
incômodas
Uso do “empurrador” de madeira,
protetor facial e auditiva, coifas
de proteção/ máscaras contra pó
Ponteiro de aço/ferramentas
manuais
Cortes/lesões oculares/contusão Uso de óculos de proteção e
luvas de raspa
Vibrador de concreto Surdez/redução da capacidade
auditiva / choque elétrico
Uso de abafador de ruído, luvas
de raspa, botas de borracha ou
PVC; fazer as ligações elétricas
corretas; não puxar o motor pelo
cabo elétrico; não deixar o cabo
elétrico pela passagem de
pessoas ou equipamentos
Concretagem Queimadura provocada pelo
cimento
Uso de botas de borracha ou
PVC, óculos de segurança, luvas
de PVC e avental de PVC.
Desforma Queda de material e altura/ cortes
e lesões/poeiras incômodas.
Uso de capacete de segurança,
luvas de raspa, óculos de
PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 11
segurança, botinas de couro,
cinto de segurança tipo pára-
quedista, máscara contra pó.
Revestimentos a base de
cimento/alvenaria
Queimaduras provocadas pelo
uso do cimento / cortes
Uso de luvas de látex ou PVC,
óculos de segurança e botas de
borracha ou PVC
Máquina de dobrar e cortar
ferros/aço
Lesões/ cortes O operador deverá
obrigatoriamente utilizar luvas de
raspa e capacete de segurança
3.6. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL / UNIFORMES
Os equipamentos de proteção individual são fornecidos gratuitamente aos empregados, de acordo com a
N.R. 6 do ministério do Trabalho, substituídos quando danificados pelo uso
As vestimentas de trabalho (uniformes) também são fornecidas gratuitamente aos empregados, de acordo
com o item 18.37.3 da NR 18 do Ministério do Trabalho.
As entregas são feitas e controladas através de ficha própria, conforme modelo em ANEXO.
3.6.1. EQUIPAMENTOS BÁSICOS OBRIGATÓRIOS
Dentro dos limites do canteiro de obras, será OBRIGATÓRIO o uso de Capacete de Segurança
e Calçados de Segurança de couro ou Botas de Borracha/PVC, conforme a atividade o exigir, ou
seja, para trabalhos no seco ou úmido.
3.6.2. EQUIPAMENTOS COMPLEMENTARES
Cintos de Segurança tipo pára-quedista – É obrigatória sua utilização em todos os trabalhos a alturas
superiores a 2 m com risco e queda. Deve sempre estar ligado a um
cabo ou corda de segurança, com sua extremidade superior fixada a
uma estrutura independente da plataforma de trabalho; se
necessário com auxílio de corda ou cabo de aço.
Protetor Facial – É obrigatória sua utilização em trabalhos com grande desprendimento de partículas sem
poder de impacto, como, por exemplo, serra circular, esmeril, etc.
Óculos de Segurança – é obrigatória sua utilização em trabalhos que envolvam o desprendimento de
partículas com poder de impacto, como por exemplo:
 Abertura de rasgos em alvenaria ou piso;
 Picotamento de concreto;
 Corte de cerâmicas com Máquinas tipo Makita;
 Corte a disco de telhas de cimento amianto;
 Polimento e lixamento de concreto, etc.
Respirador PFF1 – sua utilização é obrigatória nos trabalhos com grande desprendimento de poeiras,
como varrições, lixamentos, raspagens a seco, manuseio de sacos de cimento, cal,
gesso e assemelhados corte de tijolos e cerâmicas.
Respirador PFF2 – sua utilização é obrigatória em trabalhos com desprendimento de aerodispersóides ou
poeiras nocivas à saúde, como por exemplo:
 Corte de telhas ou chapas de cimento amianto;
 Pintura a pistola;
 Aplicação de tintas a base de epóxi em borracha clorada;
 Aplicação de revestimentos que exijam o uso de cola (carpetes, pisos
vinílicos e revestimentos melamínicos).
Protetor auricular – sua utilização é obrigatória nos trabalhos em que o nível de pressão sonora (ruído) for
excessivo. É recomendável o uso de protetor tipo concha.
Luvas de raspa – Sua utilização é obrigatória em trabalhos em contato com materiais agressivos / ásperos
/ cortantes, como por exemplo, trabalhos de armação, picotamento de concreto e outros serviços que
PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 12
envolvam o uso de marreta, talhadeira e ponteiro, e serviços com abrasivos e cortantes, como vidros,
telhas, chapas de cimento amianto, madeira não aparelhada, etc.
Avental de raspa – deve ser utilizado em trabalhos com agentes agressivos aquecidos ou com
probabilidade de atingirem o corpo, como corte de ferro/aço, soldas, etc.
Luvas de borracha ou látex – Devem ser utilizadas nos serviços onde o agente não é de alta agressividade
e para o trabalho, é necessário o tato.
Luvas de PVC – Devem ser utilizadas nos trabalhos que envolvam líquidos ou úmidos, como argamassas,
produtos químicos de baixa toxidade ou abrasividade, tais como solventes produtos à base de epóxi,
impermeabilizantes, tintas, etc.
Luvas de borracha isolante – Devem ser utilizados nos trabalho em equipamentos e circuitos que
envolvam alta tensão. As luvas devem ser apropriadas aos circuitos envolvidos.
3.6.3. ATIVIDADES X EPI’S RECOMENDADOS
ATIVIDADE EPI RECOMENDADO
OPERAR SERRA CIRCULAR CAPACETE, CALÇADO DE SEGURANÇA, PROTETOR FACIAL E
PROTETOR AURICULAR
OPERAR MÁQUINA DE CORTAR
AÇO OU FERRO
CAPACETE, CALÇADO DE SEGURANÇA, ÓCULOS DE
SEGURANÇA, LUVAS DE RASPA, AVENTAL DE RASPA,
PROTETOR AURICULAR
ELETRICISTA CAPACETE DE SEGURANÇA, CALÇADO DE SEG. COM
SOLADO ISOLANTE, ÓCULOS DE SEGURANÇA E LUVAS PARA
ALTA TENSÃO (SE HOUVER ESTA ATIVIDADE)
ATIVIDADES DE CONCRETAGEM CAPACETE DE SEGURANÇA, CINTO DE SEG. TIPO PÁRA-
QUEDISTA (QUANDO EM ALTURAS), CALÇADO DE
SEGURANÇA, LUVAS DE PVC.
DESFORMA OU MONTAGEM DE
FORMAS
CAPACETE DE SEG., CALÇADO DE SEG., CINTO DE
SEGURANÇA (QUANDO EM ALTURAS), LUVAS DE RASPA
PICOTEAMNETO DE CONCRETO
OU ABERTURA DE RASGOS EM
ALVENARIA
CAPACETE DE SEG., CALÇADO DE SEGURANÇA, LUVAS DE
RASPA, ÓCULOS DE SEGURANÇA, RESPIRADOR PFF1,
QUANDO NECESSÁRIO.
ASSENTAMENTO DE
REVESTIMENTOS CERÂMICOS
CALÇADO DE SEGURANÇA, LUVAS DE BORRACHA OU LÁTEX.
3.7. CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO
A obra não terá alojamentos, em razão dos empregados residirem em suas próprias casas.
3.7.1. INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
Existirá um conjunto de instalações sanitárias, composto de 4 vasos sanitários, 3 lavatórios e 2
mictórios, além de 4 chuveiros , à disposição dos empregados.
O esgoto proveniente dos vasos sanitários será interligado à rede coletora da SABESP.
Existirá também vestiário, destinado a troca de roupas, equipado com armários individuais com
fechadura, para guarda das roupas limpas e de trabalho.
OBSERVAÇÕES: VER ORIENTAÇÃO TECNICA PARA CONSTRUÇÃO DAS INSTALAÇOES
SANITÁRIAS.
3.7.2. LOCAL PARA REFEIÇÕES
Existirá na obra local para os empregados fazerem suas refeições diárias, com mesas e bancos
em número suficiente ao de usuários, e fogão a gás (GLP) ou aquecedores tipo banho-maria
para os empregados aquecerem suas marmitas.
Existirá no local para refeições, o fornecimento de água fresca e potável, através de bebedouros
com jato inclinado ou através de copos descartáveis.
PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 13
3.7.3. MATERIAL PARA PRIMEIROS SOCORROS
Existirá na obra, caixa com medicamentos para primeiros socorros, com tipo e quantidade
adequada a esse fim.
OBSERVAÇÕES: VER RELAÇÃO DE MEDICAMENTOS DAS CAIXAS DE PRIMEIROS
SOCORROS, EM ANEXO.
3.8. PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS
Existirá na obra a cobertura contra incêndios, através de extintores portáteis, e serão instalados em locais
de fácil visualização, com sua parte superior a 1,60 m do piso; terão sinalização de segurança instalada
sobre o extintor, na parede ou pilastra, através de circulo pintado em vermelho de 0,40 m de diâmetro ou
setas largas vermelhas com bordas amarelas.
3.8.1. INDICAÇÕES PARA INSTALAÇÃO DE EXTINTORES DE INCÊNDIO
Água Pressurizada 10 l, a ser instalado nos seguintes locais:
 Escritório da Administração, Almoxarifado e Local de refeições:
 Outros locais assemelhados e que contenham elevada carga de materiais combustíveis sólidos.
Gás Carbônico – CO2, próximos dos seguintes locais:
 Serra circular
 Maquinas e equipamentos energizados
 Quadros de energia elétrica
Pó Químico Seco – PQS 4 k, próximo dos seguintes locais:
 Entrada do canteiro
3.8.2. INSPEÇÕES DE EXTINTORES
Mensalmente serão verificados os lacres dos extintores, seu aspecto externo (aparecimento de ferrugem,
por exemplo) e verificado a posição do ponteiro do manômetro, nos que o possuírem, além de verificar se
o acesso ao mesmo está desobstruído.
Anualmente, será providenciada a recarga dos extintores.
A cada 5 anos, será efetuado o teste hidrostático dos cilindros de todos os extintores.
3.8.3. PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS
Será proibida a utilização nas dependências da obra, dos seguintes equipamentos:
 Espiriteiras e Lampiões
 Outros elementos que possam iniciar um incêndio
Os reatores de luminárias fluorescentes serão instalados de maneira a ficarem ventilados e afastados de
materiais combustíveis, como, por exemplo, forro falso de madeira.
Os fios de alimentação serão embutidos em conduites ou eletrodutos, e nunca fixos por pregos entortados.
A serragem formada na carpintaria será removida constantemente, evitando a possibilidade de incêndio.
Será reservada área isolada e exclusiva para guarda de sacos de cimento e cal vazios.
3.9. INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS ESPECIAIS
Para a instalação dos equipamentos abaixo, serão obedecidas as determinações constantes nos itens da
N.R. 18 do Ministério do Trabalho, quanto a detalhes de construção, instalação, manutenção e uso, a
saber:
EQUIPAMENTOS A SEREM INSTALADOS ITENS DA N.R. 18 A SEREM OBEDECIDOS
MOVIMENTAÇÃO VERTICAL DE CARGAS E
PESSOAS, GUINCHOS DE COLUNA, GUINCHO
DO ELEVADOR, ELEVADOR DE CAÇAMBA
ITEM 18.14 E SEUS SUB-ITENS
TORRES DOS ELEVADORES ITEM 18.14.21 E SEUS SUB-ITENS
ELEVADORES DE TRANSPORTE DE MATERIAIS ITEM 18.14.22 E SEUS SUB-ITENS
ELEVADORES DE PASSAGEIROS ITEM 18.14.23 E SEUS SUB-ITENS
PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 14
ANDAIMES ITEM 18.15 E SEUS SUB-ITENS
CABOS DE AÇO ITEM 18.16 E SEUS SUB-ITENS
4. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DAS PROTEÇÕES COLETIVAS E INDIVIDUAIS
4.1. PROTEÇÕES COLETIVAS
EPC CARACTRISTICAS GERAIS ATIVIDADES
Guarda corpo e
rodapé
Os sarrafos dos guarda-corpos devem ser
de no mínimo 1” x 10 cm e ser bem
pregados na face interna; o rodapé deverá
Ter 1” x 0,20 m; o guarda corpo deverá ter
1,20 m de altura, varão intermediário a
0,70 m e rodapé a 0,20 m de altura.
Usar em vãos de escadas e
elevadores, aberturas entre lajes e
beirais, andaimes em geral.
Rede de proteção Impedir a queda de pessoas e materiais,
podendo ser de nylon ou arame
galvanizado, com malhas de 3 mm
Instalar nos andaimes e/ou no
perímetro da construção assim como
em todos os elevadores de carga.
Rampas e passarelas Nas rampas e passarelas provisórias, com
inclinação superior a 18º, devem ser
fixadas peças transversais, espaçadas em
40 cm no máximo, para apoio dos pés
Não devem existir ressaltos entre o piso
da passarela/rampa e o piso do terreno
Os apoios das extremidades das
passarelas devem ser dimensionados em
função do comprimento total das mesmas
e das cargas a que serão submetidas.
Devem ser instaladas sempre que
houver necessidade de passagem de
trabalhadores com risco de queda.
Coifa Proteção móvel da serra circular Deverá ser instalada junto ao disco
de corte, coma finalidade de evitar o
toque acidental do operador com os
dentes da serra.
Cutelo divisor Dispositivo que se instala atrás da lâmina
da serra circular
Sua função principal é manter as
partes já serradas da madeira
separadas, evitando que se
encostem.
Empurradores Para corte de cunhas, calços e madeiras
em geral.
Visa a proteção das mãos dos
operadores com o disco da serra
circular, principalmente nos trabalhos
com peças pequenas.
Fitas zebradas Para fechamento/Sinalização temporário
nas áreas de circulação de trabalhadores
e pedestres
Devem ser instaladas sempre que
necessário, como prevenção
educativa.
Sinalização de
Segurança
Placas indicativas de segurança, para
sinalizar riscos ou identificar.
Fixar nos locais, conforme a
situação:
USO OBRIGATÓRIO DE
CAPACETE
PERIGO – AFASTE-SE
CAPACIDADE MÁXIMA -....KGS,
etc.
Proteção coletiva
contra poeiras
Para esse tipo de situação, é necessário
pulverizar água periodicamente nos
ambientes da construção, visando reduzir
sistematicamente os níveis de poeira.
Varreduras, limpeza de concreto, etc.
4.2. PROTEÇÕES INDIVIDUAIS
Todo Equipamento de Proteção Individual (EPI) só poderá ser utilizado se possuir em seu corpo, o n.º do
C.A.(Certificado de Aprovação do Ministério do Trabalho).
EQUIPAMENTO ESPECIFICAÇÕES INDICAÇÕES DE USO
PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 15
Avental de raspa Avental confeccionado em raspa
de couro, sem mangas, com cinto
para prender à cintura.
Trabalhos com agentes agressivos
cortantes, pontiagudos, ásperos,
com risco de atingir tronco. Serra
circular e policorte.
Botas de PVC ou Borracha Bota confeccionada em PVC ou
Borracha, com cano até o joelho,
sem forro.
Trabalhos em locais úmidos ou
encharcados
Calçado de segurança de
couro
Calçado de segurança com
biqueira de aço, solado
antiderrapante, sem cadarço, com
elástico na lateral.
Atividades gerais na obra, onde
haja riscos de acidentes ao pisar
ou de quedas de materiais nos
pés.
Cintos de Segurança tipo
pára-quedista
Cinto de segurança tipo pára-
quedista, confeccionado em nylon
com fivelas em metal.
Trabalhos em alturas (superiores a
1,50m do piso)
Luvas de borracha isolante Luvas de borracha tratada, com
sobre luva de pelica (especificar a
voltagem de trabalho para definir a
compra da luva apropriada)
Trabalhos com média e alta
tensão.
Luvas em borracha ou látex Luva em borracha ou látex, com
palma semi-áspera, punho médio.
Trabalho com produtos com baixa
agressividade e para proteção as
atividades que exijam o tato, como
lixar massa corrida, pintura à látex
ou PVA, óleo, esmalte, etc.
Luvas de PVC Luvas confeccionadas em PVC,
sem forro, com punho médio (até o
cotovelo)
Trabalhos com materiais úmidos
ou encharcados; trabalhos com
produtos agressivos.
Luvas de raspa Luva confeccionada em raspa de
couro, com punho médio.
Trabalhos com agentes agressivos
em geral (ferros, aços, pedras,
materiais cortantes, pontiagudos,
etc.).
Respirador tipo PFF2 Facelete de borracha com tirantes
reguláveis também de borracha,
encaixe nasal e local para
instalação do filtro.
Filtros compactos, apropriados ao
agente do ambiente.
Trabalhos em locais com
aerodispersóides, como cimento
amianto proveniente de serras,
tintas a base de epoxi, colas de
revestimentos, etc.
Pespirador tipo PFF1 Máscara confeccionada em papel
de filtro, com tirantes reguláveis de
borracha, descartável.
Trabalhos em locais com poeiras
incômodas
Óculos de Segurança Óculos de segurança com
proteção total lateral, lentes de
cristal endurecido, hastes flexíveis.
Trabalhos com materiais ou
equipamentos com risco de
desprendimento de partículas com
poder de impacto e estas atingirem
as vistas (esmeril, lixadeiras,
atividades c/ energia elétrica, etc).
Protetor Auricular Protetor para os ouvidos, tipo
concha ou tipo plug que garanta
até 20 % de redução do ruído.
Uso obrigatório em locais com
ruído acima de 85 dBa
Protetor Facial Protetor para o rosto, com visor
em acrílico incolor e tirante para a
cabeça ou para acoplar em
capacete de segurança.
Trabalhos com materiais ou
equipamentos com riscos de
desprendimento de partículas sem
poder de impacto (cavacos de
madeira da serra circular, etc).
5. CRONOGRAMA DE IMPLEMENTAÇÃO DAS MEDIDAS PREVENTIVAS
INÍCIO DAS MEDIDAS: DEZEMBRO DE 2015
TÉRMINO PREVISTO: JANEIRO DE 2019
PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 16
5.1. REFERENTES AO PCMAT
ITEM
MEDIDAS PREVENTIVAS
DZ JÁ FE MA AB MA JU JU AG ST OU NV
15 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16
1 Instalação de guarda corpo com tela de nylon nas áreas
sujeito a quedas
XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX
2 Assoalhamento de aberturas no piso XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX
3 Fornecimento de EPI’s (tipo e modelo conforme
estabelecido no item “EPI’s” do PCMAT)
XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX
4 Manter caminhos e passagens desobstruídos XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX
5 Instalação de plataformas de proteção (Bandejamento) XX XX XX XX XX XX XX XX
6 Manter tapumes na periferia do terreno XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX
7 Aterramento de carcaça metálico de motores XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX
8 Instalação de sistema de proteção na serra circular
(coifa, cutelo divisor, proteção na correia e polia, uso de
“empurrador” para madeiras).
XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX
9 Instalação de extintores de incêndio XX XX
10 Inspeção mensal nos extintores de incêndio XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX
11 Instalações sanitárias para os empregados com
chuveiros, lavatórios, mitórios, vasos sanitários e
armários individuais para guarda de roupa.
XX XX
12 Manter local para os empregados realizarem as
refeições, com mesa, bancos, (água fresca e filtrada e
aquecedor de marmitas ou fogão)
XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX
13 Caixa com medicamentos para primeiros socorros XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX
14 Planejar instalação de redes de proteção no edifício XX XX XX XX
15 Utilização de sinalização de segurança com telas de
isolamento e cartazes de segurança
XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX
16 Realização de treinamentos admissionais e periódicos XX XX XX XX
5.2. REFERENTES AO PPRA
ITEM MEDIDAS PREVENTIVAS
DZ JÁ FE MA AB MA JU JU AG ST OU NV
15 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16
17 Uso de respirador tipo PFF1 contra poeiras nas
descargas de sacarias de cal, cimento ou outros
aglomerantes.
XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX
18 Uso de protetor auricular obrigatoriamente durante todas
as operações com a Serra circular, para o operador e
para os empregados que estiverem realizando
atividades próximo da serra
XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX
19 Uso de protetor auricular obrigatoriamente para
atividades junto aos equipamentos ou com os
equipamentos, tais como serra circular portátil,
betoneiras, vibradores, etc.
XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX
20 Uso de respirador tipo PFF1 nas atividades de e
concreto, e varrições e limpeza de áreas em geral;
procurar executar as varrições com o chão umedecido
XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX
PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 17
6. PROGRAMA EDUCATIVO PARA PREVENÇÃO DE ACIDENTES DO TRABALHO E
DOENÇAS OCUPACIONAIS
Os treinamentos a serem ministrados aos empregados, serão divididos em:
TREINAMENTO ADMISSIONAL – A ser ministrado por ocasião da admissão dos empregados,
com carga horária de 6 horas e versará sobre as Condições e Meio Ambiente e Trabalho, riscos
inerentes à função, uso de Equipamentos de Proteção Individual e Ordem e Limpeza.
TREINAMENTO PERIÓDICO – A ser ministrado a todos os empregados, na ocasião do início dê
cada fase da obra, com duração de 3 horas.
Em anexo, a proposta do Plano de Orientação e Treinamento a ser desenvolvido, por função e
por fase da obra.
7. PPRA – PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
7.1. RECONHECIMENTOS DOS RISCOS AMBIENTAIS E EXPOSIÇÃO NO LOCAIS
7.1.1. ATIVIDADE DE CONSTRUÇÃO CIVIL – SERVIÇO DE TRANSPORTE DE
SACARIAS DE CAL, CIMENTO E OUTROS AGLOMERANTES.
Risco/Agente Fonte
Geradora
Meios de
propagaçã
o
N.º
Empreg.
Expostos
Funções Tempo
de
exposiçã
o
Avaliação Limite de
Tolerância
Medidas Corretivas
Propostas
Químico/Poeiras
de cal e cimento
Sacarias dos
produtos
Ar e
contato
10 Ajudante
Pedreiro
1 hr/dia Não se
aplica
------- VER ITEM “A” ABAIXO
7.1.2. ATIVIDADES DE OPERAÇÃO DE SERRA CIRCULAR
Risco/Agente Fonte
Geradora
Meios de
propagaçã
o
N.º
Empreg.
Expostos
Funções Temp de
exposiçã
o
Avaliação
(*)
Limite de To-
lerância (**)
Medidas Corretivas
Propostas
Físico/Ruído Serra Circular Ar 6 Carpinteiro 1 hr/dia -85,1 dBa
só motor
-93,9 dBa o
corte de
madeira
-85 dBa p/ 8
hrs diárias
-104 dBa
para
35 min/dia
VER ITEM “B” ABAIXO
7.1.3. OPERAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DIVERSOS
Risco/Agente Fonte
Geradora
Meios de
propagaçã
o
N.º
Empreg.
Expostos
Funções Tempo
de
exposiç
ão
Avaliação
(*)
Limite de To-
lerância (**)
Medidas Corretivas
Propostas
Físico/Ruído Furadeira e
serra manual
eletrica
Ar 5 Eletricista e
encanador
5
hrs/dia
Até
89 dBa
-85 dBa p/ 8
hrs/dia
-88 dBa p/ 5
hrs/dia
VER ITEM “C”
ABAIXO
7.1.4. LIMPEZA DE ÁREAS
Risco/Agente Fonte
Geradora
Meios de
propagaçã
o
N.º
Empreg.
Expostos
Funções Tempo
de
exposiçã
o
Avaliação Limite de
Tolerância
Medidas Corretivas
Propostas
Poeiras
incômodas
varrição,
serrar
madeiras
Ar e
contato
Todos Todos 1 hr/dia Não se
aplica
------- VER ITEM “D” ABAIXO
(*) Valôres em dBba (decibéis) encontrados com a utilização de medidor de nível de pressão sonora
(decibelímetro), marca LUTRON, modelo SL 4000, digital, critério de aplicações conforme norma IEC
0651 tipo 2, faixa de medição de 35 a 130 dBA, obtidos no circuito de compensação “A”, circuito de
PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 18
resposta lenta (“slow”), calibrado antes da execução das avaliações, de acordo com as
recomendações do fabricante.
(**) valores em dBa, referentes a limites p/ 8 hrs diárias de exposição, conforme anexo 1 da NR 15 do
MTb
7.1.5. MEDIDAS CORRETIVAS PROPOSTAS
ITEM A
Para as atividades de descarga de sacarias de cal, cimento e outros aglomerantes, deverão os
empregados utilizar respirador tipo PFF1 e luvas de PVC, além do capacete e calçado de couro ou bota de
PVC; mesmo procedimento deverá ser observado no abastecimento e concretagem.
ITEM B
Para atividade na Serra Circular, deverá o operador utilizar protetor auricular durante todo o espaço de
tempo da operação, além do protetor facial e calçado de segurança; mesmo procedimento deverá ser
adotado por todos que estiverem eventualmente auxiliando os cortes ou eventualmente executando
trabalhos próximos da serra Circular.
ITEM C
Para atividades junto a e máquina Policorte, deverão os empregados como prevenção utilizarem protetor
auricular; mesmo procedimento deverá ser observado por empregados que estiverem executando
atividades junto aos equipamentos citados; para os demais equipamentos, não presentes na obra na
época da avaliação, mas que irão ser utilizados na obra, deverá ser solicitada a respectiva avaliação na
época de seu efetivo uso.
ITEM D
Para as atividades com desprendimento de poeiras incômodas, varrições e outros, deverão os
empregados envolvidos nestas atividades fazerem uso de respirador tipo PFF1
7.1.6. DIVULGAÇÃO DOS DADOS
Os dados resultantes do levantamento realizado, avaliações efetuadas e medidas corretivas propostas
deverão ser divulgados aos empregados através dos meios disponíveis na empresa, como reuniões com
os empregados e colocação em quadros de avisos.
8. PCMAT – ELABORAÇÃO E REPONSABILIDADES
Este PCMAT – PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA
CONSTRUÇÃO, foi elaborado pelo Sr Julio Palaia Jr., Engenheiro de Segurança do Trabalho, que abaixo
assina.
A implementação do presente PCMAT na obra descrita na inicial deste, será de responsabilidade da
empresa MGQ Construtora e Incorporadora de Imóveis Ltda, aqui representada pelo Engenheiro
Responsável pela obra.
Praia Grande, Dezembro de 2015.
JULIO PALAIA JR
ENG DE SEGURANÇA DO TRABALHO
CREA 5060258690
PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 19
ANEXO I
PROJETOS DE EXECUÇÃO DE
PROTEÇÕES COLETIVAS NO MEIO AMBIENTE DE TRABALHO
E LAY OUT DAS
ÁREAS DE VIVÊNCIA
PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 20
PROJETO DE EXECUÇÃO DAS PROTEÇÕES COLETIVAS NO MEIO AMBINTE DE TRABALHO Nº 001
ITEM: Medida de proteção contra quedas nos vãos de escadas e nas passagens em desnível
FINALIDADE: Proteger o trabalhador contra quedas nos espaços vazios de escadas e do piso
COMPRIMENTO
VARIÁVEL
PROTEÇÃO DOS
VÃOS DAS ESCADAS
90 CM
INFORMAÇÕES
COMPLEMENTARES
As escadas fixas devem ter
corrimão provisório (corda ou
madeira), em dois níveis, a partir
da desforma, até a execução da
alvenaria ou o corrimão definitivo.
As rampas provisórias devem
ultrapassar seus suportes em pelo
menos 15 centímetros.
Não deve ser permitido construir
rampas com mais de 30 graus de
inclinação.
1,20m
0,70m
0,20m
Tela de Nylon
Variável
PROTEÇÃO DE
PERIFERIAS DE
LAJE
Rodapé
Varão
intermediário
Corrimão
PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 21
PROJETO DE EXECUÇÃO DAS PROTEÇÕES COLETIVAS NO MEIO AMBIENTE DE TRABALHO N.º 002
ITEM: Medida de proteção para operação da serra circular
FINALIDADE: Proteger o trabalhador contra risco de corte na lâmina do disco da serra circular
EMPURRADOR
PARA CORTE DE
CUNHAS
INFORMAÇÕES
COMPLEMENTARES
Para evitar um eventual contato das mãos
do operador da serra, principalmente no
trabalho com peças pequenas ou na
operação final de serragem, deve ser
utilizado o dispositivo empurrador como
elemento intermediário.
Quando as peças forem de grande
comprimento, é recomendável a utilização
de suportes. Estes suportes podem ser
cavaletes de madeira.
A guia lateral é um dispositivo destinado a
auxiliar o corte alinhado da madeira. Atua
ao mesmo tempo, como um elemento de
proteção, na medida em que evita o
esbambear da madeira, que poderia
ocasionar o seu retrocesso.
PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 22
PROJETO DE EXECUÇÃO DAS PROTEÇÕES COLETIVAS NOMEIO AMBIENTE DE TRABALHO N.º 003
ITEM: Medida de proteção para o disco da serra circular
FINALIDADE: Proteger o trabalhador contra risco corte na lamina da serra circular.
INFORMAÇÕES
COMPLEMENTARES
Todas as serras circulares de
bancada devem Ter mesa estável,
com fechamento de suas faces
interiores, anteriores e posteriores,
construídas em MADEIRA
RESISTENTE e de primeira
qualidade ou material metálico ou
similar de resistência equivalente,
sem irregularidades e com
dimensionamento suficiente para a
execução das tarefas.
SERRA CIRCULAR:
-Extintor de AP de 10 litros;
-Extintor de CO2 de 6 kg ou de PQS
de 4 kg;
- A serra circular de bancada é um
equipamento precário, montado no
próprio canteiro de obra e que, sem
os devidos cuidados, pode
ocasionar acidentes gravíssimos;
- Embora a serra circular pareça de
fácil manejo, não deve ser operada
por pessoas NÃO QUALIFICADAS,
exigindo sempre profissional
ESPECIALIZADO, como
CARPINTEIRO DE FORMAS, e
Ter INSTALAÇÃO ADEQUADA,
DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO,
REGULAGEM E MANUTENÇÃO
PERIÓDICA.
- Todos os profissionais que irão
operar a serra circular, receberão
uma ORDEM DE SERVIÇO
específica para o trabalho na
mesma;
- É obrigatório a utilização dos
seguintes equipamentos de
proteção:
a) PROTETOR FACIAL
b) ABAFADOR DE RUÍDO
c) Respirador tipo PFF1
d) EMPURRADORES (para serra
circular)
PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 23
PROJETO DE EXECUÇÃO DAS PROTEÇÕES COLETIVAS NO MEIO AMBIENTE DE TRABALHO N.º 004
ITEM: Medida de proteção para desabamentos em terrenos arenosos e escavações das fundações
FINALIDADE: Proteger o trabalhador contra risco de soterramento.
INFORMAÇÕES
COMPLEMENTARES
Os trabalhos de escavações não podem
ser iniciados antes que se faça um
planejamento adequado de toda a área a
ser escavada.
Durante os trabalhos, as áreas de
escavação deverão estar iluminadas,
natural ou artificialmente.
Recomenda-se o uso de pá até a
profundidade de 3 metros, sendo a terra
transportada em estágios de 1 metro e
meio de altura, utilizando-se plataformas
construídas no interior da área em
escavação. Para profundidades maiores
que 3 metros, aconselha-se o emprego de
baldes ou escavação mecânica.
Quando não se tratar de escavações em
trincheiras, o escoramento de um talude
vertical pode ser feito com estroncas
inclinadas no terreno.
Escoramentos e reforços devem ser
inspecionados com freqüência, por pessoa
habilitada, principalmente após a
ocorrência de chuvas ou qualquer outro
fenômeno que aumente os riscos de
desabamento.
As águas pluviais de chuva devem ser
desviadas por meio de valetas, para se
evitar um possível retorno do material
retirado da escavação, provocando
desbarrancamentos.
As partes em desaprumo desfavorável,
nas paredes dos taludes devem ser
derrubadas ou escoradas, para impedir
seu desabamento acidental.
Sempre que houver necessidade, em
razão do acúmulo de água no interior da
vala, deverá ser aplicado o rebaixamento
do lençol freático.
Sempre deverá ser instalada, no interior
de valas, escada de mão portátil, para a
rápida saída do pessoal, em casos de
necessidade.
ALTURA
DE 15 CM
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PROJETO DE EXECUÇÃO DAS PROTEÇÕES COLETIVAS NO MEIO AMBIENTE DE TRABALHO N.º 005
ITEM: Instalação de plataformas de proteção
FINALIDADE: Medida de proteção contra quedas de objetos/materiais.
INFORMAÇÕES
COMPLEMENTARES:
As plataformas devem ser instaladas em todo
o perímetro o da construção, em edifícios com
mais de 4 (quatro) pavimentos ou altura
equivalente, na altura da primeira laje.
Acima e a partir da plataforma principal de
proteção, devem ser instaladas plataformas
secundárias, em balanço, de 3 em 3 lajes.
Cada plataforma deve ser instalada após a
concretagem da laje a que se refere e
retirada quando a vedação da periferia até a
plataforma imediatamente superior estiver
concluída.
O perímetro da construção de edifícios deve
ser fechado com tela, a partir da plataforma
principal de proteção, e deve ser instalada
entre as extremidades de duas plataformas
de proteção consecutivas.
FASE REAL
DA OBRA
0,90M
2,40M
45
PROJETO P/
INST. BANDEJA
TERREO
MEZ 1
MEZ 2
LAJE TP 1
GARAGEM
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PROJETO DE EXECUÇÃO DAS PROTEÇÕES COLETIVAS NO MEIO AMBIENTE DE TRABALHO N.º 006
ITEM: Medida de proteção contra quedas
FINALIDADE: Proteger o trabalhador contra quedas.
FECHAMENTO DO
PISO COM SOALHO
INFORMAÇÕES
COMPLEMENTARES:
As aberturas existentes em pisos de uma
construção devem ser vedadas por guarda
corpo.
É obrigatória a instalação de proteção coletiva
onde houver risco de queda de trabalhadores
ou de projeção de materiais.
As aberturas no piso devem ter fechamento
provisório resistente.
A proteção contra quedas, quando constituída
de anteparos rígidos, em sistema de guarda
corpo e rodapé, devem atender aos seguintes
requisitos:
1. Ter altura de 1,20 m para o travessão
superior;
2. Ter rodapé com altura de 0,20 m do piso,
e:
3. Ter o vão entre travessas preenchidos
com tela ou outro dispositivo que garanta
o fechamento da abertura.
Todas as aberturas no piso ou em laterais
devem ser sinalizadas com fitas zebradas, até
que se instale a proteção adequada, acima
descritas.
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PROJETO DE EXECUÇÃO DAS PROTEÇÕES COLETIVAS NO MEIO AMBIENTE DE TRABALHO N.º 007
ITEM: Medida de proteção contra quedas, nos trabalhos em altura.
FINALIDADE: Proteger o trabalhador contra quedas, de andaimes e balancins.
INFORMAÇÕES
COMPLEMENTARES:
As plataformas por cremalheira devem dispor
dos seguintes dispositivos:
a) cabos de alimentação de dupla isolação;
b) plugs/tomadas blindadas;
c) aterramento elétrico;
d) dispositivo Diferencial Residual (DR);
e) limites elétricos de percurso superior e
inferior;
Na utilização de andaimes suspensos
motorizados deverá ser observada a
instalação dos seguintes dispositivos:
a) cabos de alimentação de dupla isolação;
b) plugs/tomadas blindadas;
c) aterramento elétrico;
d) dispositivo Diferencial Residual (DR); e,
e) fim de curso superior e batente.
O conjunto motor deve ser equipado com
dispositivo mecânico de emergência, que
acionará automaticamente em caso de pane
elétrica de forma a manter a plataforma de
trabalho parada em altura e, quando
acionado, permitir a descida segura até o
ponto de apoio inferior.
Os andaimes motorizados devem ser dotados
de dispositivos que impeçam sua
movimentação, quando sua inclinação for
superior a 15º (quinze graus), devendo
permanecer nivelados no ponto de trabalho.
O equipamento deve ser desligado e
protegido quando fora de serviço.
ANDAIMES SUSPENSOS
Os sistemas de fixação e sustentação e as
estruturas de apoio dos andaimes suspensos
devem ser precedidos de projeto elaborado e
acompanhado por profissional legalmente
habilitado. Os andaimes suspensos devem
possuir placa de identificação, colocada em
local visível, onde conste a carga máxima de
trabalho permitida.A instalação e a
manutenção dos andaimes suspensos devem
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PROJETO DE EXECUÇÃO DAS PROTEÇÕES COLETIVAS NO MEIO AMBIENTE DE TRABALHO N.º 008
ITEM: Medida de proteção contra quedas, nos trabalhos em altura.
FINALIDADE: Proteger o trabalhador contra quedas, de andaimes e plataforma de trabalho
INFORMAÇÕES
COMPLEMENTARES:
Os montantes dos andaimes devem ser
apoiados em sapatas sobre base sólida e
nivelada capazes de resistir aos esforços
solicitantes e às cargas transmitidas. É
proibido trabalho em andaimes apoiados
sobre cavaletes que possuam altura superior
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PROJETO DE EXECUÇÃO DAS PROTEÇÕES COLETIVAS NO MEIO AMBIENTE DE TRABALHO N.º 009
ITEM: Instalação de extintores de incêndio
FINALIDADE: Instalar e sinalizar os extintores de incêndio de forma adequada.
INFORMAÇÕES
COMPLEMENTARES:
Os extintores devem ser instalados de
tal forma que sua parte superior fique a
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PROJETO DE EXECUÇÃO DAS ÁREA DE VIVÊNCIA N.º 010
ITEM: INSTALAÇÕES SANITÁRIA E LOCAL PARA REFEIÇÕES
FINALIDADE: ATENDER AS DETERMINAÇÕES DA NR 18.
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ANEXO II
PLANO DE ORIENTAÇÃO E TREINAMENTO
PLANOS DE ORIENTAÇÃO E TREINAMENTO
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TREINAMENTO DIRIGIDO POR FASE DE OBRA
FASE DA OBRA: FUNDAÇAO
 Antes der subir nas lajes, tome conhecimento das aberturas de piso existentes;
 Máximo cuidado deverá ser tomado com as aberturas de piso, que em virtude do serviço,
estiverem momentaneamente desprotegidas;
 É obrigatório o uso de cinto de segurança tipo pára-quedista nos trabalhos em altura com risco de
queda;
 Não permanecer em locais com risco de quedas de materiais;
 Não carregar nem descarregar materiais do guincho, sem receber a devida orientação;
 Não arremessar materiais em queda livre;
 Não depositar materiais em locais de passagem e circulação de pessoal;
 Preste atenção nas desformas, amarrando as peças de periferia e rebatendo pregos existentes;
 Não brinque em cima da laje; você pode se distrair e cair em algum buraco aberto
momentaneamente;
 Não suba nem desça as escadas correndo;
 Na concretagem, use botas de PVC e luvas de PVC;
 Habitue-se a usar o Capacete de Segurança dentro dos limites da obra;
 Nas operações de carga e descarga de cimento, cal e outras sacarias de pó, usem respirador tipo
PFF1.
FASE DA OBRA: ALVENARIA
 Antes de subir na laje, verifique sempre as aberturas de piso (shft’s de instalação de
equipamentos, shft’s de ventilação e instalação de bordas de laje) tomando sempre muito cuidado
com estas aberturas, pois devido ao próprio desenvolvimento dos serviços, estas aberturas podem
estar momentaneamente desprotegidas;
 Sempre que existir a necessidade de trabalho em, locais com risco de queda, use
obrigatoriamente o cinto de segurança tipo pára-quedista; não permaneça em locais onde possam
cair materiais na cabeça;
 Não transportar verticalmente materiais por equipamentos, sem receber treinamento específico;
 Não deposite materiais ou entulhos nas passagens e circulações;
 Quando subir em andaimes, use sempre cinto de segurança tipo pára-quedista;
 Nas operações de corte de blocos, tijolos, varrição e outras atividades que provoquem poeira,
usem máscara respiratória.
 Nas operações de carga e descarga de cimento, cal ou outros aglomerantes, use máscara
respiratória.
 Na operação de betoneira e no transporte de argamassas, use luvas.
 Não brinque em cima da laje; você pode se distrair e cair em algum buraco aberto
momentaneamente;
 Não suba nem desça as escadas correndo;
PLANOS DE ORIENTAÇÃO E TREINAMENTO
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TREINAMENTO DIRIGIDO POR FUNÇÃO
CARPINTEIRO
1- EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Os equipamentos básicos do Carpinteiro são: Calçados de Segurança de Couro, Capacete de Segurança
e Luvas de raspa;
Sempre que o serviço exigir que a atividade seja executada em local com risco de queda, o Cinto de
Segurança deverá ser utilizado obrigatoriamente, fixo à estrutura ou a uma corda;;
Deverá ser utilizado Óculos de Segurança com proteção total obrigatoriamente nas atividades de furação
de formas, limpeza de formas ou qualquer outra atividade que provoque o desprendimento de partículas.
2- DESFORMA
Todas as peças da periferia da laja deverão ser marradas antes de desformadas, a fim de evitar a queda
acidental de materiais;
Não poderá ser arremessado em queda livre qualquer material;
Os pregos devem ser rebatidos a as madeiras da desforma devem ser organizadas em pilhas e colocadas
fora dos locais de passagem e circulação;
Sempre que necessário, deve ser utilizado o óculos de segurança.
3- FORMA
Utilizar cinto de segurança, se o trabalho apresentar risco de queda;
É proibida a retirada de qualquer madeira que esteja servindo de proteção de escadas ou outras aberturas
de piso para uso em outra atividade;
Não abrir nem ultrapassar as cancelas dos elevadores de materiais/pessoas quando a caçamba não
estiver parada no andar;
4- SERRA CIRCULAR
Somente Carpinteiros podem operar a Serra Circular
A serra deverá estar dotada de coifa de proteção e cutelo divisor;
O Operador deve utilizar o protetor auricular e o protetor facial;
Deve existir o “empurrador” para facilitar e dar maior segurança à operação da serra;
A serragem e restos de madeira devem ser retirados constantemente.
PLANOS DE ORIENTAÇÃO E TREINAMENTO
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TREINAMENTO DIRIGIDO POR FUNÇÃO
PEDREIRO
1- EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Os equipamentos básicos do pedreiro são: Calçados de Segurança de Couro, Botas de PVC ou Borracha,
Capacete de Segurança e Luvas de raspa, luvas de PVC.
Sempre que o serviço exigir que a atividade seja executada em local com risco de queda, o Cinto de
Segurança deverá ser utilizado obrigatoriamente, fixo à estrutura ou a uma corda;
Deverá ser utilizado Óculos de Segurança com proteção total obrigatoriamente nas atividades de
lixamento de estruturas ou massas, aplicação de argamassas com desprendimento de partículas (Ex:
chapisco) e picoteamentos.
2- BETONEIRAS
O Pedreiro encarregado da Betoneira deverá fazer com o pessoal que alimenta o equipamentos com
cimento, cal ou outro aglomerante use máscaras respiratórias;
O Pedreiro deverá solicitar ao eletricista que dote a Betoneira de aterramento;
As Betoneiras deverão ter suas partes móveis protegidas, comas correntes lubrificadas e todas as
engrenagens em ordem; irregularidades devem ser comunicadas de imediato ao Responsável pela obra.
O pessoal que trabalha com a betoneira deve utilizar luvas.
3- ATIVIDADES
Caso seja necessário ao uso de andaimes com mais de 1,50m do piso, estes deverão ter guarda-corpo,
estrado de trabalho e estrutura de sustentação em ordem, além do uso do cinto de segurança tipo pára-
quedista, se exercer atividade com risco de queda;
Antes de iniciar o trabalho nas lajes, o Pedreiro deverá conhecer as aberturas no piso que eventualmente
tenham que ficar desprotegidas, a fim de precaver a si próprio e seus ajudantes;
Nunca deverá depositar materiais e ferramentas em peitoris ou outros locais onde eventualmente possam
cair;
Caso use ferramentas que desprendem grande quantidade de pó, deverão utilizar máscara respiratória;
Não devem ser ligadas ferramentas elétricas ou lâmpadas sem o conjunto plug-tomada;
As passagens e circulações devem ser mantidas limpas e desobstruídas;
Sempre que o serviço exigir que a atividade seja executada em local com risco de queda, o Cinto de
Segurança deverá ser utilizado obrigatoriamente;
Não abrir nem ultrapassar as cancelas dos elevadores de materiais/pessoas quando a caçamba não
estiver parada no andar.
PLANOS DE ORIENTAÇÃO E TREINAMENTO
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TREINAMENTO DIRIGIDO POR FUNÇÃO
AJUDANTE
1- CUIDADOS INICIAIS
Usar sempre o Capacete de segurança e o Calçado de Segurança ou a Bota de PVC ou Borracha p/
locais úmidos;
Não usar a serra circular em hipótese nenhuma;
Não operar o guincho, em hipótese nenhuma;
Não usar o guincho (elevador de materiais) para subir ou descer andares; não ficar sob a torre do guincho;
Quando iniciar alguma atividade, perguntar ao Encarregado se há necessidade de algum EPI;
Não colocar a cabeça na área da torre do guincho;
Não abrir nem ultrapassar as cancelas dos elevadores de materiais/pessoas quando a caçamba não
estiver parada no andar.
2- ATIVIDADE: ESTRUTURA
Quando subir em alguma laje, verificar sempre as aberturas no piso (shaft’s de ventilação, poços dos
elevadores e instalação de borda de laje), tomando muito cuidado com estas aberturas, pois devido ao
próprio desenvolvimento do serviços, podem estar momentaneamente desprotegidas.
Sempre que o serviço exigir que a atividade seja executada em local com risco de queda, o Cinto de
Segurança deverá ser utilizado obrigatoriamente;
Não abrir nem ultrapassar as cancelas dos elevadores de materiais/pessoas quando a caçamba não
estiver parada no andar;
Cuidados devem ser tomados com madeiras com pregos; preste atenção ao caminhar e nunca deixe
madeira ou outro entulho qualquer nas passagens e circulações;
Na concretagem, use Botas de PVC ou Borracha e Luvas de PVC;
Nas operações de carga e descarga de cal, cimento ou outro aglomerantes, use máscara respiratória;
Não brinque em cima da laje; você pode se distrair e cair em algum buraco aberto momentaneamente;
Não suba nem desça as escadas correndo.
3- ATIVIDADE: ALVENARIA
Quando subir em alguma laje, verificar sempre as aberturas no piso (shaft’s de ventilação, poços dos
elevadores e instalação de borda de laje), tomando muito cuidado com estas aberturas, pois devido ao
próprio desenvolvimento do serviços, podem estar momentaneamente desprotegidas.
Sempre que o serviço exigir que a atividade seja executada em local com risco de queda, o Cinto de
Segurança deverá ser utilizado obrigatoriamente;
Quando subir em andaimes, use o Cinto de Segurança obrigatoriamente;
Não abrir nem ultrapassar as cancelas dos elevadores de materiais/pessoas quando a caçamba não
estiver parada no andar;
Não deposite materiais ou entulhos nas passagens e circulações;
Quando subir em andaimes, use sempre cinto de segurança tipo pára-quedista;
Nas operações de corte de blocos, tijolos, varrição e outras atividades que provoquem poeira, use
máscara respiratória.
Nas operações de carga e descarga de cimento, cal ou outros aglomerantes, use máscara respiratória.
Na operação de betoneira e no transporte de argamassas, use luvas.
Não brinque em cima da laje; você pode se distrair e cair em algum buraco aberto momentaneamente;
Não suba nem desça as escadas correndo
PLANOS DE ORIENTAÇÃO E TREINAMENTO
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TREINAMENTO DIRIGIDO POR FUNÇÃO
ELETRICISTA
ORIENTAÇÕES GERAIS
A execução e manutenção das instalações elétricas devem ser realizadas por trabalhador qualificado e a
supervisionadas por profissional legalmente habilitado;
Todos os serviços nos circuitos elétricos devem ser feitos com os mesmos desenergizados; caso seja
necessário que permaneçam energizados, os eletricistas deverão utilizar luvas isolantes, com tensão de
isolamento superior a do circuito, e após terem sido adotadas as medidas de proteção complementares;
É proibida a existência de partes vivas expostas de circuitos e equipamentos elétricos;
Os circuitos elétricos devem ser protegidos contra impactos mecânicos, umidade e agentes corrosivos;
As chaves blindadas devem ser protegidas de intempéries e instaladas em posição que impeça o
fechamento acidental do circuito;
As chaves blindadas somente devem ser utilizadas para circuitos de distribuição, sendo proibido o seu uso
como dispositivo de partida e parada de máquinas;
Os eletricistas não devem portar ferramentas nos bolsos;
Máquinas ou equipamentos elétricos móveis só podem ser ligados por intermédio de conjunto plug-
tomada;
Todos os motores elétricos existentes na obra, devem ser aterrados, bem como, os chuveiros, de acordo
com as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes, e na falta destas, as normas
internacionais vigentes;
Se os fios e cabos precisarem ser estendidos em locais de passagem, devem estar protegidos por calhas
de madeira, canaletas ou eletrodutos;
O isolamento de emendas e derivações deve ter característica equivalente à dos condutores utilizados;
Os porta-fusíveis não devem ficar sob tensão quando as chaves blindadas estiverem na posição aberta;
Os fusíveis das chaves blindadas devem ter capacidade compatível com o circuito a proteger, não sendo
permitida sua substituição por dispositivos improvisados ou por outros fusíveis de capacidade superior,
sem a correspondente troca da fiação;
Os quadros gerais de distribuição devem ser mantidos trancados, sendo seus circuitos identificados;
Em todos os ramais destinados à ligação de equipamentos elétricos devem ser instalados disjuntores ou
chaves magnéticas, independentes, que possam ser acionados com facilidade e segurança;
As redes de alta-tensão devem ser instaladas de modo a evitar contatos acidentais com veículos,
equipamentos e trabalhadores em circulação, só podendo ser instaladas por concessionária;
Os transformadores e estações abaixadoras de tensão devem ser instalados em local isolado, sendo
permitido somente acesso do profissional legalmente habilitado ou trabalhador qualificado.
PLANOS DE ORIENTAÇÃO E TREINAMENTO
PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 37
TREINAMENTO DIRIGIDO POR FUNÇÃO
ENCANADOR
ORIENTAÇÕES
O transporte adequado, a descarga cuidadosa e a estocagem correta são fatores que quando observados
dão continuidade à qualidade das peças hidráulicas. Tome atitudes simples, mas eficazes como não jogar
os produtos durante a descarga e proceder o empilhamento dos tubos de forma a não ovalizar as bolsas;
Deve-se tomar precauções na instalação de feixes de eletrodutos ou tubos apoiados em suportes fixados
em lajes (tetos), através de pinos à pólvora ou chumbadores, principalmente devido ao risco de sua má
fixação e de cargas ou vãos excessivos;
Os dutos em geral são normalmente instalados nas circulações dos prédios, sendo necessária uma boa
sinalização durante a execução de tais trabalhos;
As tampas das caixas de inspeção devem ser protegidas por uma mureta à sua volta, a fim de evitar a
entrada de águas servidas (lavagem de pisos, água da chuva, etc.);
Não deve ser usada a casa de bombas como depósito de materiais ou alojamento provisório de
trabalhadores;
Deve-se acompanhar os testes finais, nas tubulações de gás, a fim de evitar vazamentos, quando da
ligação da concessionária;
Máquinas ou equipamentos elétricos móveis só podem ser ligados por intermédio de conjunto plug-
tomada;
É proibido o enchimento de um botijão de gás ou mesmo o transporte de um botijão maior para um menor,
ou vice-versa, no interior da obra. Somente a distribuidora é autorizada a fazer a transferência de gás;
Ao retirar uma proteção coletiva deve-se, ao término dos serviços, recolocá-las;
É proibido o transporte de ferramentas nos bolsos;
O funcionamento das bombas para sucção de esgoto de subsolo deve ser verificado freqüentemente, a
fim de evitar o mau cheiro na edificação em construção;
As refeições devem ser feitas obrigatoriamente nos refeitórios.
Ferramentas:
1.1 - Fixação a pólvora
a)Deve ser feita obrigatoriamente por trabalhador qualificado, devidamente autorizado,
e maior de 18 (dezoito) anos;
b)Não deve ser utilizada em ambiente contendo substâncias inflamáveis ou explosivas;
c)É proibida a presença de pessoas nas proximidades do disparo, inclusive o ajudante;
d)A ferramenta deve estar descarregada (sem pino e o finca-pino) sempre que for
guardada ou transportada;
e) Deve-se usar o protetor auricular tipo concha durante as operações.
1.2 - Talhadeiras e Ponteiros
a)Devem ser constantemente retiradas as rebarbas. A retificação da coroa para remover rebarbas,
como também da ponta ou gume, pode ser feita através de rebolo de esmeril, lima ou forjando-se
novamente a ferramenta. O plano da coroa deve ser mantido perpendicular ao eixo do ponteiro ou
talhadeira;
b)Também devem ser amoladas assim que se torne necessário;
c)Ao guardar deve-se separar as em perfeito estado e as que devem ser encaminhadas para
reparos;
d)Sempre que o almoxarifado entregar estas ferramentas exigir o óculos de segurança e usá-lo
sempre para eliminar o risco dos olhos serem atingidos pelos estilhaços;
e)Ao se trabalhar com talhadeira ou ponteiro leve, é necessário introduzir uma arruela de material
amortecedor ou segurar a ferramenta com a palma da mão voltada para cima, de modo a amortecer um
possível impacto da marreta ou martelo, e usar o mesmo equipamento de proteção individual
recomendado para a talhadeira pesada.
1.3 - Chaves fixas e ajustáveis
a) As chaves ajustáveis (de grifo ou inglesas), são utilizadas normalmente em trabalhos
com tubos (canos), com vantagem em relação às fixas, por permitirem a variação de
medidas;
b) Chaves fixas e ajustáveis devem estar bem adaptadas às porcas ou tubos, de maneira
a evitar o escape repentino da chave ou causar danos às porcas ou tubos;
c) Quanto à utilização, convém observar as seguintes instruções:
PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 38
- as chaves fixas e ajustáveis devem ser sempre puxadas, nunca empurradas;
- bater as chaves fixas ou ajustáveis ou usá-las para dar golpes, pode provocar
deformações, rachaduras ou quebras;
- aumentar o comprimento de alavanca da chave, encaixando-se nela um tubo,
produz o mesmo risco, podendo, além disso, ocorrer o desencaixe inesperado do tubo.
PLANOS DE ORIENTAÇÃO E TREINAMENTO
PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 39
TREINAMENTO DIRIGIDO POR FUNÇÃO
GUINCHEIRO/OPERADOR DE ELEVADOR DE OBRA
ORIENTAÇÕES TRANSPORTE DE MATERIAIS
Nunca transportar pessoas no elevador de materiais. Nunca autorizar que outra pessoa opere o elevador.
Trancar com cadeado de segurança sempre que for se afastar do elevador;
Ao colocar uma carga no elevador, observar para que não fiquem partes ou pontas de materiais além das
bordas da plataforma;
Comunicar ao mestre qualquer irregularidade com o equipamento e só voltar a operar quando sanado o
problema;
Conservar todos os parafusos, porcas e borboletas, bem apertadas e guias sempre engraxadas;
Subir e descer o elevador com guincho engrenado (com motor ligado);
Utilizar o protetor auricular tipo concha e informar ao mestre quando houver mudança no ruído do guincho;
Todo operador de guincho deve ter sua função anotada em carteira de trabalho;
O operador de guincho é o responsável pela lubrificação, limpeza e solicitação de manutenção do
equipamento em que trabalha;
Quando a manutenção for executada por empresa contratada, o operador deve estar atento aos aspectos
de segurança tais com: Uso de capacete, sapatos e cintos de segurança tipo pára-quedista, condições
das tábuas para trabalhos nas torres utilizados pelos funcionários da contratada, assim como, se estão
travando adequadamente a mesa do guincho para subir a torre, se a fixação da torre à estrutura do prédio
está adequadamente e se os cintos de segurança estão sendo fixados;
Caso os funcionários da contratada estejam descumprindo as determinações desta empresa, o operador
de guincho deve informar ao mestre de obras imediatamente, para que este possa tomar as medidas
cabíveis;
O operador de guincho deve estar atento aos seguintes detalhes do equipamento:
a) Se a torre do guincho está fixada adequadamente à estrutura do prédio;
b) Se a torre está revestida por tela galvanizada;
c) Se as rampas de saída da torre para as lajes estão com inclinação para a laje;
d) Se as proteções de saídas da torre estão adequadamente instaladas;
e) Toda torre de guincho deve ter sinalização sonora e visual, identificados os andares a fim de atender
aos respectivos andares, devendo o operador ficar atento para movimentar o guincho somente quando
este for liberado;
OBS.: não deve em hipótese alguma ser sinalizado com arame/cano.
f) Não deve movimentar o guincho aos trancos e muito menos em velocidade excessiva, devendo fazer os
movimentos de saída bem devagar;
g) Toda torre de guincho deve ser sinalizada com placas indicativas de “CARGA MÁXIMA PERMITIDA “ e
“PROIBIDO O TRANSPORTE DE PESSOAS “;
h) Isolar a área de entrada “morta” do guincho para evitar a circulação de pessoas por baixo da torre;
i) Toda base do elevador deve ser revestida de madeirite e com uma canaleta para ter fechamento de
carga. Não movimentar o elevador se não estiver fechada com o painel de contenção;
j) Deve ter cobertura basculhável ou removível, para evitar quedas de materiais sobre quem estiver
colocando ou retirando as cargas;
k)Todo material de comprimento superior a dos montantes devem ser amarrados à estrutura e não devem
roçar nos cabos de aço pois isto provoca a diminuição da vida útil dos mesmos;
l) Proteção sobre o cabo de aço da roldana até a casa de máquina;
m) O operador deve estar protegido contra quedas de material e de intempéries;
n) Deve existir uma caixa de força com fusível para cada guincho, devendo a mesma ser identificada e
trancada com cadeado;
o) Deve ser instalado um extintor de CO2 ou PQS próximo ao guincho;
p) A distância entre a viga superior da prancha e o topo da torre após a última laje deve ser de 4 m
(quatro metros) à 6 m (seis metros).
ORIENTAÇÕES TRANSPORTE DE PESSOAS
A cabine de elevador de segurança, quando usada para o transporte de pessoas, deve ser provida de
cobertura resistente e proteções laterais do piso ao teto da cabine e portas frontais, pantográficas ou de
correr. Devido ao seu aspecto, a cabine é comumente chamada “gaiola”;
PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 40
A plataforma de embarque e desembarque deve ser construída acima da base da torre, para que a cabine
não seja constantemente freada, na descida, pelo contato com o cabo limitador de curso (inferior), em vez
de ser usado o botão de parada;
Os equipamentos de transporte vertical de pessoas devem ser dimensionados por profissional legalmente
habilitado;
A montagem e desmontagem devem ser realizadas por trabalhador qualificado;
A manutenção deve ser executada por trabalhador qualificado, sob supervisão de profissional legalmente
habilitado;
O ascensorista (gaioleiro) deve estar habilitado para a função, e deverá ter sua função anotada em
carteira;
E ter pleno conhecimento do equipamento e seu funcionamento:
- não permitir o transporte de pessoas sem calçado de segurança e capacete;
- não permitir o transporte de pessoas além da capacidade especificada pelo fornecedor;
- não permitir o transporte de cargas;
- não permitir o transporte de líquidos tóxicos ou corrosivos em recipientes sem tampas (baldes);
- permanecer com uma das mãos no freio manual durante as viagens;
O elevador de passageiros deve ter livro de inspeção, no qual o operador anotará, diariamente, as
condições de funcionamento e de manutenção do mesmo. Este livro deve ser visto e assinado,
semanalmente, pelo responsável pela obra;
A cabine do elevador automático de passageiros deve ser mantida iluminada com iluminação natural ou
artificial durante o uso e ter indicação do número máximo de passageiros.
PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 41
PLANOS DE ORIENTAÇÃO E TREINAMENTO
TREINAMENTO DIRIGIDO POR FUNÇÃO
GUINCHEIRO
ORIENTAÇÕES
Nos trabalhos em andaimes :
Ao terminar o serviço, deve recolocar as proteções de segurança no seu devido lugar. Retirar somente na
área necessária;
Não trabalhar próximo a aberturas que estejam sem proteção, tanto em paredes(janelas) como no piso e
escadas, evitando assim acidentes;
Quando trabalhando na periferia ou em altura superior a 2,00 m - andaimes fachadeiros- deve utilizar cinto
de segurança tipo pára-quedista ligado através de corda. Deve tomar cuidado com a aproximação de
pessoas e materiais junto à sua área de serviço;
Os andaimes apoiados sobre cavaletes deve ter a altura máxima de 2 m (dois metros) e largura mínima de
90 cm (noventa centímetros).
Na utilização de ferramenta de fixação à pólvora :
A pistola só pode ser utilizada por pessoa habilitada e credenciada pela administração da obra. O
operador deve receber uma orientação técnica e assinar um termo de responsabilidade, antes de ser
concedida a sua habilitação;
Os operários de pistolas para fixação de pinos à pólvora devem seguir, rigorosamente, as instruções do
manual do fabricante, relativas ao uso, manutenção e segurança;
É aconselhável fornecer certificados de aptidão para o uso de pistola de fixação aos trabalhadores que
preencherem estes requisitos;
O uso de pistola de fixação, deve ser vedado a trabalhadores menores de 18 anos;
A pistola de fixação deve estar descarregada, sempre que for transportada e guardada;
Não se deve misturar finca-pinos de potências diferentes para não haver trocas acidentais;
O uso de pistola de fixação em ambientes contendo produtos inflamáveis ou vapores explosivos deve ser
evitado;
É importante localizar previamente tubulações embutidas, de água, gás ou eletricidade, para não danificá-
las e provocar vazamentos ou acidentes por explosão ou eletrocução;
Deve ser proibido fixar pinos a pólvora, em materiais frágeis, quebradiços ou paredes pouco resistentes;
É fundamental verificar, antes da fixação, o tipo de pino e finca-pino a ser usado em função do tipo de
espessura do material onde será feita a fixação;
Caso haja risco do pino atravessar a peça, a área oposta deverá ser previamente interditada;
Antes de usar a ferramenta, deve-se verificar se o cano está desobstruído;
A pistola deve ser testada antes e durante a execução dos serviços, mediante o acionamento do gatilho,
sem detonante e pino, para constatar o funcionamento da trava de segurança;
Deve ser evitada a presença de pessoas nas proximidades do local de disparo, incluindo o ajudante;
Recomenda-se colocar nas proximidades do local de disparo, sinalização;
A segurança exige que a pistola seja usada com o bocal integralmente apoiado na superfície de trabalho;
Caso o bocal protetor esteja danificado, não se deve usar a pistola, até que o mesmo seja substituído;
Quando necessário, podem ser usados prolongadores de cano, de acordo com a profundidade da
superfície;
Quando a superfície não for plana, deve-se usar o bocal adaptável a mesma, de modo a evitar o risco de
recocheteamento;
Devido ao recuo repentino da pistola, por ocasião do disparo, no caso do operador, se encontrar em
escada, deve amarrá-la em local firme e passar uma perna entre seus degraus;
Ao subir em escada portátil ou tipo marinheiro, portando pistola de fixação carregada, seu bocal deve ser
mantido voltado para baixo, evitando-se desta forma, um possível impacto contra degrau da escada, o
qual poderia provocar um disparo acidental devido à sua compressão;
No momento do disparo, o operador deve colocar-se em posição estável, evitando apontar a pistola na
direção de terceiros;
Não se deve fixar pinos através de furos já existentes, os quais podem causar desvios na trajetória do pino
deflagrado;
É necessário tomar precauções no sentido de evitar fixação de peça que incubra furo existente no
concreto, a fim de não haver projeção além dos limites desejados;
PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 42
Em caso de haver falha na detonação do finca-pinos, deve-se aguardar 15 (quinze) segundos, com o
bocal protetor apoiado na superfície de fixação. Em seguida, o finca-pino deve ser retirado e colocado num
recipiente com água;
O operador deve verificar o estado da pistola, antes do início dos trabalhos, comunicando ao mestre ou
encarregado, qualquer irregularidade constatada;
É necessário que após o uso, todos os componentes da pistola sejam limpos;
Somente devem ser usadas peças originais de reposição;
A cada 700 ou 800 cravações, a pistola deve ser lubrificada internamente com querosene;
PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 43
PLANOS DE ORIENTAÇÃO E TREINAMENTO
TREINAMENTO DIRIGIDO POR FUNÇÃO
PINTOR
ORIENTAÇÕES
Para manuseio e aplicação de tintas e solventes, devem ser seguidas as instruções do
fabricante;
O local e / ou material devem estar ventilados para evitar concentrações do produto aplicado;
Devem ser verificados diariamente todos os equipamentos que serão utilizados para a pintura, como
mangueiras, manômetros do compressor de ar e proteções de suas partes móveis;
Não devem ser retiradas as proteções das polias e correias do compressor;
A manutenção do compressor só deve ser realizada por pessoas capacitadas e autorizadas;
Após o uso, os equipamentos devem ser acondicionados e guardados em locais adequados;
Ao efetuar limpeza dos equipamentos utilizando produtos químicos, como solvente, deve ser feito o uso de
luvas impermeáveis de borracha ou neoprene, não utilizar PVC;
Não deve ser permitido que pessoas estranhas permaneçam no local sem as proteções necessárias;
Não é permitido fumar ou provocar faísca no local;
Nos trabalhos de execução de pintura e aplicações de vernizes e colas, em ambientes com ventilação
insuficiente, deve ser instalado sistema de ventilação complementar ou fornecido equipamento de
proteção respiratória apropriado;
Em trabalho nos andaimes mecânicos suspensos leves é proibida a utilização de escadas e outros meios
para se atingir lugares mais altos. Os andaimes devem dispor de sistema guarda-corpo e rodapé, inclusive
nas cabeceiras, em todo o perímetro, com exceção do lado da face de trabalho. Os guinchos desses
andaimes devem ser fixados nas extremidades das plataformas de trabalho, por meio de armações de
aço, havendo 02 (dois) guinchos em cada armação. É proibida a interligação desses andaimes. O piso de
trabalho nos andaimes deve ter forração completa, antiderrapante, ser nivelado e fixado de modo seguro
e resistente;
O dimensionamento dos andaimes, sua estrutura de sustentação e fixação, deve ser realizado por
profissional legalmente habilitado;
Os andaimes devem ser dimensionados e construídos de modo a suportar, com segurança, as cargas de
trabalho a que estarão sujeitos;
Devem ser tomadas precauções especiais quando da montagem ou movimentação de andaimes próximos
às redes elétricas;
É proibido retirar qualquer dispositivo de segurança dos andaimes ou anular sua ação;
Em caso de acidente, seja qual for a gravidade, comunicar imediatamente o encarregado pelo serviço;
Qualquer dúvida, imprevisto ou irregularidade constatada, deve ser levada ao conhecimento do
responsável, antes do início ou durante a realização do serviço.
5.1) Cadeira suspensa:
1) A sustentação da cadeira deve ser feita por meio de cabo de aço;
2) A cadeira suspensa deve dispor de:
a) sistema dotado com dispositivo de subida e descida com dupla trava de segurança;
b) requisitos mínimos de conforto;
c)apresentar a razão social do fabricante assim como o certificado de aprovação;
3) O trabalhador deve utilizar de cinto de segurança tipo pára-quedista, ligado ao trava-quedas em cabo-
guia independente;
4) O sistema de fixação da cadeira suspensa deve ser independente do cabo-guia do trava-quedas;
5) Em dias de ventos fortes não deverá exercer trabalhos em cadeiras suspensas;
6) É proibida a improvisação de cadeira suspensa.
ORIENTAÇÕES COM USO DE PISTOLA E COMPRESSOR
Orientar os seus funcionários quanto as medidas de segurança à serem adotadas sempre que determinar
as próximas atividades;
Acompanhar o cumprimento de todas as NORMAS DE SEGURANÇA conhecidas ou informadas pelo
mestre e/ou engenheiro;
PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 44
Aplicar as medidas disciplinares sempre que seus funcionários não cumprirem as normas de segurança;
Solicitar orientação do mestre ou engenheiro sempre que surgir dúvidas quanto às medidas de proteção
tanto individual quanto coletiva;
Inspecionar as condições de Segurança de ambiente de trabalho e de máquinas e equipamentos antes de
iniciar as atividades;
Anotar em livro próprio qualquer manutenção, substituição de equipamentos da obra e quem efetuou a
operação;
Para manuseio e aplicação de tintas e solventes, devem ser seguidas as instruções do fabricante;
O local e / ou material devem estar ventilados para evitar concentrações do produto aplicado;
Devem ser verificados diariamente todos os equipamentos que serão utilizados para a pintura, como
mangueiras, manômetros do compressor de ar e proteções de suas partes móveis;
Não devem ser retiradas as proteções das polias e correias do compressor;
A manutenção do compressor só deve ser realizada por pessoas capacitadas e autorizadas;
Após o uso, os equipamentos devem ser acondicionados e guardados em locais adequados;
Ao efetuar limpeza dos equipamentos utilizando produtos químicos, como solvente, deve ser feito o uso de
luvas impermeáveis de borracha ou neoprene, não utilizar PVC;
Não deve ser permitido que pessoas estranhas permaneçam no local sem as proteções necessárias;
Não é permitido fumar ou provocar faísca no local;
Nos trabalhos de excecução de pintura e aplicações de vernizes e colas, em ambientes com ventilação
insuficiente, deve ser instalado sistema de ventilação complementar ou fornecido equipamento de
proteção respiratória apropriado;
Em trabalho nos andaimes mecânicos suspensos leves é proibida a utilização de escadas e outros meios
para se atingir lugares mais altos. Os andaimes devem dispor de sistema guarda-corpo e rodapé, inclusive
nas cabeceiras, em todo o perímetro, com exceção do lado da face de trabalho. Os guinchos desses
andaimes devem ser fixados nas extremidades das plataformas de trabalho, por meio de armações de
aço, havendo 02 (dois) guinchos em cada armação. É proibida a interligação desses andaimes. O piso de
trabalho nos andaimes deve ter forração completa, antiderrapante, ser nivelado e fixado de modo seguro
e resistente;
O dimensionamento dos andaimes, sua estrutura de sustentação e fixação, deve ser realizado por
profissional legalmente habilitado;
Os andaimes devem ser dimensionados e construídos de modo a suportar, com segurança, as cargas de
trabalho a que estarão sujeitos;
Devem ser tomadas precauções especiais quando da montagem ou movimentação de andaimes próximos
às redes elétricas;
É proibido retirar qualquer dispositivo de segurança dos andaimes ou anular sua ação;
Em caso de acidente, seja qual for a gravidade, comunicar imediatamente o encarregado pelo serviço;
Qualquer dúvida, imprevisto ou irregularidade constatada, deve ser levada ao conhecimento do
responsável, antes do início ou durante a realização do serviço.
PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 45
ANEXO III
RELAÇÃO DE MEDICAMENTOS PARA
CAIXAS DE PRIMEIROS SOCORROS
PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 46
CAIXA DE PRIMEIROS SOCORROS
RELAÇÃO DE MATERIAL
Álcool 70º
Água Oxigenada 20vol
Soro Fisiológico
Gaze Esterilizada
Esparadrapo
Luvas descartáveis
Óculos de proteção
Tesoura
Algodão
Bandagem
Sal de frutas
Paracetamol 500mg
OBS.FAVOR CONSULTAR O MÉDICO COORDENADOR DO PCMSO
PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 47
ANEXO IV
MODÊLOS DE IMPRESSOS
PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 48
GOMES E FERREIRA CONSTRUÇÕES LTDA
MONITORAMENTO E REGISTRO DAS AÇÕES
ACOMPANHAMENTO DAS AÇÕES
NOME DO RESPONSÁVEL:
DATA Nº DA AÇÃO
RECOMENDADA
SITUAÇÃO EM QUE SE ENCONTRA VISTO
PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 49
MODELO – FICHA PARA CONTROLE DE FORNECIMENTO DE EPI / UNIFORME 001
MGQ Construtora e
Incorporadora de Imóveis Ltda.
Ficha de Recebimento de Equipamento de
Proteção Individual – EPI e Uniformes
Portaria 3214 – NR-6 – MTE
Nome: Função: Admissão:
Calçado nº: Calça nº: Camisa nº:
DECLARAÇÃO DE RECEBIMENTO
Declaro para todos os fins de direito que recebi gratuitamente, após TREINAMENTO de uso e aplicação, o(s) Equipamento(s) de
Proteção Individual, designado(s) por E.P.I., e Uniforme(s) abaixo descrito(s), o(s) qual(is) obrigo-me a usar sistematicamente
em meu trabalho. Declaro ainda ter ciência de que:
1. O(s) E.P.I.(s) e Uniformes deverá(ão) ser utilizado(s) unicamente para o fim a que se destina(m).
2. Qualquer alteração que o(s) torne(m) parcial ou totalmente danificado(s), deverão ser por mim comunicada ao meu
empregador.
3. Declaro também ciência das implicações e punições administrativas que estou sujeito, sendo, advertências verbais,
advertências formas ou por escrito, bem como a demissão por justa causa, no caso de não utilizar os E.P.I.(s) por
repetidas vezes (CLT 482 – H) ou sem justificativa (NR-1.8 e 1.9).
Finalmente declaro, que estou de acordo com todos os termos presentes, razão pela qual assino nesta data por livre e
espontânea vontade.
/ /
Assinatura do empregado
DATA
DATA QTDE DESCRIÇÃO DO
E.P.I./UNIFORME
NUMERO
DO C.A.
ASSINATURA DO
EMPREGADO
DEVOLUÇÃO
DATA QTDE VISTO
PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção

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  • 1. P C M A T PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO NORMA REGULAMENTADORA N.º 18 DO MINISTÉRIO DO TRABALHO – M T E EMPRESA: MGQ Construtora e Incorporadora de Imóveis Ltda. OBRA: Residencial Leggatto DEZEMBRO/2015
  • 2. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 2 PCMAT PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDUSTRIA DA CONSTRUÇÃO APRESENTAÇÃO 1. DADOS GERAIS 2. DESCRIÇÃO DA OBRA E FASES DA CONSTRUÇÃO 3. METODOLOGIA 4. MEMORIAL SOBRE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO 4.1. FASE DA OBRA: ESTRUTURA 4.1.1. RISCOS DE ACIDENTES / DOENÇAS OCUPACIONAIS E AS RESPECTIVAS MEDIDAS PREVENTIVAS 4.1.1.1. QUEDA DE ALTURA 4.1.1.2. ESCADAS 4.1.1.3. PASSARELAS 4.1.1.4. CAMINHOS E PASSAGENS 4.1.1.5. QUEDA DE MATERIAL 4.1.1.6. CONCRETAGEM 4.1.1.7. ELETRICIDADE 4.1.1.7.1. DE CARATER TECNICO 4.1.1.7.2. DE CARATER COMPORTAMENTAL 4.1.1.8. SERRA CIRCULAR 4.1.1.9. LOCAIS CONFINADOS 4.1.1.10. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL 4.2. FASE DA OBRA: ALVENARIA 4.2.1. RISCOS DE ACIDENTES / DOENÇAS OCUPACIONAIS E AS RESPECTIVAS MEDIDAS PREVENTIVAS 4.2.1.1. QUEDA DE ALTURA 4.2.1.2. QUEDA DE MATERIAL 4.2.1.3. PREPARAÇÃO E APLICAÇÃO DE ARGAMASSAS 4.2.1.4. ELETRICIDADE 4.2.1.5. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL 4.3. FASE DA OBRA: ACABAMENTO 4.3.1. RISCOS DE ACIDENTES / DOENÇAS OCUPACIONAIS E AS RESPECTIVAS MEDIDAS PREVENTIVAS 4.3.1.1. QUEDA DE ALTURA 4.3.1.2. QUEDA DE MATERIAL 4.3.1.3. PREPARAÇÃO E APLICAÇÃO DE ARGAMASSAS 4.3.1.4. ELETRICIDADE 4.3.1.5. LOCAIS CONFINADOS E APLICAÇAÃO DE VOLÁTEIS 4.3.1.6. SERVIÇOS EM TELHADOS 4.3.1.7. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL 4.4. RESUMO DOS RISCOS DE ACIDENTES E DE DOENÇAS OCUPACIONAIS EXISTENTES DURANTE TODAS AS FASES DA OBRA E AS RESPECTIVAS MEDIDAS PREVENTIVAS 4.5. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL / UNIFORMES 4.5.1. EQUIPAMENTOS BÁSICOS OBRIGATÓRIOS 4.5.2. EQUIPAMENTOS COMPLEMENTARES
  • 3. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 3 4.5.3. ATIVIDADES X EPI'S RECOMENDADOS 4.6. CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO 4.6.1. INSTALAÇÕES SANITÁRIAS 4.6.2. LOCAL PARA REFEIÇÕES 4.7. PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS 4.7.1. INDICAÇÕES PARA INSTALAÇÃO DE EXTINTORES DE INCÊNDIO 4.7.2. INSPEÇÕES EM EXTINTORES 4.7.3. PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS 4.8. INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS ESPECIAIS 5. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DAS PROTEÇÕES COLETIVAS E INDIVIDUAIS 5.1. PROTEÇÕES COLETIVAS 5.2. PROTEÇÕES INDIVIDUAIS 6. CRONOGRAMA DA IMPLANTAÇÃO DAS MEDIDAS PREVENTIVAS 7. PROGRAMA EDUCATIVO PARA PREVENÇÃO DE ACIDENTES DO TRABALHO E DOENÇAS OCUPACIONAIS 8. PPRA – PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS 8.1. RECONHECIMENTOS DOS RISCOS AMBIENTAIS E EXPOSIÇÃO NOS LOCAIS 8.1.1. ATIVIDADE DE CONSTRUÇÃO CIVIL - SERVIÇO DE TRANSPORTE DE SACARIAS DE CAL, CIMENTO E OUTROS AGLOMERANTES/ ABASTECIMENTO DE BETONEIRAS. 8.1.2. ATIVIDADES DE OPERAÇÃO DE SERRA CIRCULAR 8.1.3. OPERAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DIVERSOS 8.1.4. LIMPEZA DE ÁREAS /LIXAMENTO DE CONCRETO 8.1.5. LIXAMENTO DE MASSA CORRIDA 8.1.6. PINTURA EM GERAL 8.1.7. MEDIDAS CORRETIVAS PROPOSTAS 9. PCMAT – ELABORAÇÃO E REPONSABILIDADES ANEXO I  PLANO DE ORIENTAÇÃO E TREINAMENTO A SER DESENVOLVIDO ANEXO II  RELAÇÃO DE ITENS PARA CAIXA DE PRIMEIROS SOCORROS ANEXO III  MODÊLOS DE IMPRESSOS
  • 4. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 4 PCMAT PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDUSTRIA DA CONSTRUÇÃO 1. DADOS GERAIS 1 – NOME DA EMPRÊSA: MGQ Construtora e Incorporadora de Imóveis Ltda. 2 – ENDEREÇO: Avenida Brasil, 600 sl 1201 – Boqueirão CIDADE: Praia Grande ESTADO: SP 3 – Nº CNPJ: 19.134.622/0001-30 4 – ENDERÊÇO DA OBRA: Rua Otelo Rodrigues, nº206 Canto do Forte – Praia Grande SP 5 – TIPO DE OBRA: Edifício Residencial 6 – CÓDIGO CNAE: 41.20-4-00 - Construção de edifícios GRAU DE RISCO: 3 7 – NÚMERO MÁXIMO DE TRABALHADORES PREVISTOS NA OBRA: 70 8 – FUNÇÕES: MÃO DE OBRA DA CONSTRUTORA, COM PREVISAO DE PRESTADORES CONTRATADOS. FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS FUNÇÕES OPERACIONAIS Administrativo Pedreiro Carpinteiro Ajudante Encanador Eletricista Gesseiro Pintor Guincheiro Motorista Encarregado DESCRIÇÃO DA OBRA E DAS FASES DE CONSTRUÇÃO Esta obra consiste na construção de edifício com apartamentos residenciais, distribuídos em andares, mais subsolo e cobertura. Primeiramente, será desenvoplvida a construção da ESTRUTURA de concreto do prédio; na segunda fase, será desenvolvidos o preenchimento de aberturas com ALVENARIA, e por último, será desenvolvido o ACABAMENTO das partes internas e externas, como revestimentos, e atividades de instalação das partes hidráulica e elétrica. 2. METODOLOGIA A metodologia de trabalho aplicada nesta obra consistiu em inspeções técnicas nas áreas destinadas à construção, entrevistas com empregados e suas chefias, consulta à planta baixa da edificação e informações complementares do responsável técnico da empresa Construtora, além de avaliações ambientais possíveis de serem realizadas na fase da elaboração deste PCMAT. 3. MEMORIAL DESCRITIVO DAS CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO O conteúdo deste memorial visa estabelecer procedimentos de segurança do trabalho e meio ambiente nos atuais e futuros locais de trabalho, para serem cumpridos durante toda a execução da obra, ou seja,
  • 5. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 5 dar condições ambientais e individuais de trabalho, visando eliminar os riscos de acidentes e de doenças ocupacionais, assim como estimular o espírito prevencionista dos trabalhadores envolvidos. 3.1. FASE DA OBRA: FUNDAÇÃO 3.1.1. RISCOS DE ACIDENTES / DOENÇAS OCUPACIONAIS E AS RESPECTIVAS MEDIDAS PREVENTIVAS 3.1.1.1. QUEDA DE ALTURA O risco de queda de altura pontua-se nas periferias das lajes, sacadas, terraços técnicos, vãos de poços dos elevadores, shaft´s(aberturas de piso para passagem de hidráulica elétrica gás e telefonia), aberturas de pisos e escadas. Na periferia das lajes será instalado guarda-corpo e rodapé constituído de: sarrafo de madeira de 1” x 10 cm colocado a 1,20 m de altura do piso, outro sarrafo colocado a 0,70 m de altura do piso e rodapé constituído de sarrafo de madeira de 1” x 20 cm. Além disso, os vãos entre os sarrafos e rodapés serão preenchidos com tela de nylon. Idêntico tratamento será dado na periferia da laje a concretar. As aberturas dos pisos serão mantidas assoalhadas. As escadas fixas provisórias terão corrimão de madeira colocado a 0,90 m de altura e rodapé de 0,20 m. A escadaria definitiva da edificação, quando retirada do escoramento até a execução da alvenaria, também contarão com a proteção do corrimão de madeira colocado a 0,90 m de altura e rodapé de 0,20 m. Quando a única alternativa for o uso do cinto de segurança (colocação de fôrmas de pilares da periferia), este deverá ser fixo a uma corda, e esta ancorada em ponto estável da estrutura do edifício. Os empregados envolvidos nestas atividades de alto risco deverão receber treinamento específico sobre o uso deste equipamento de proteção individual. Especial cuidado deverá ser tomado na montagem do escoramento tubular que servirá de escoramento das molduras, onde o cinto de segurança tipo pára-quedista, ligado a uma corda de segurança, também deverá ser usado. 3.1.1.2. ESCADAS As escadas podem ser permanentes, móveis, de mão e fixas (tipo marinheiro), sendo que as inclinações recomendáveis são: Escadas permanentes – 30 a 35º Escadas móveis – 50 a 75º Fixas ou com proteção marinheiro – 75º ou mais Caso a inclinação necessária esteja entre 15 e 30º ou entre 35 e 50º, será necessário aumentar ou reduzir a distância da base da escada ao prédio, de modo que se obtenha uma das inclinações contida acima. As escadas devem ser mantidas em perfeito estado de conservação, e a substituição de peças quebradas, partidas ou rachadas deve ser imediata. O transporte de escadas de mão deve ser feito preferencialmente por 2 pessoas, carregando a escada no mesmo lado do corpo; para transporte por uma só pessoa, a parte da frente deverá estar a 2,00 de altura. Só é permitido a utilização de escadas manuais apoiadas em pisos. 3.1.1.3. RAMPAS As rampas devem ser instaladas para suplantar inclinações de até 15º. É vedado o uso de tábuas soltas para composição de rampas. 3.1.1.4. PASSARELAS As passarelas devem ser utilizadas para transposições de níveis (aberturas) superiores a 0,40 m, sem inclinação. 3.1.1.5. CAMINHOS E PASSAGENS Os caminhos e passagens devem permanecer sempre limpos e desobstruídos, livres de pedaços de madeira, pregos, pontas de ferro, entulhos ou quaisquer outros materiais. Deve ter largura mínima de 0,80 m para pequeno tráfego de pessoal e 1,20 m para locais de maior tráfego.
  • 6. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 6 OBSERVAÇÕES: PROJETO DE EXECUÇÃO DAS PROTEÇÕES DE ABERTURAS, GUARDA-CORPO E CORRIMÃOS E PASSARELAS EM ANEXO. 3.1.1.6. QUEDA DE MATERIAL Serão instaladas plataformas de proteção (bandejamento) na 1ª laje e a cada 3 lajes até o topo do prédio, sendo que a primeira localizada na 1ª laje, terá 2,50 m de desenvolvimento horizontal, medida a partir da estrutura do edifício, e um complemento de 0,80 m de extensão com inclinação de 45º; as demais, terão 1,40 m de extensão em balanço e também um complemento de 0,80 m com inclinação de 45º. A plataforma será instalada logo após a concretagem da laje imediatamente superior e retirada somente após o término do revestimento externo acima dessa bandeja; as demais bandejas serão retiradas quando a vedação da periferia até a bandeja imediatamente superior estiver concluída. Entre duas bandejas consecutivas serão instaladas telas de nylon. OBSERVAÇÕES: VER PROJETO DE EXECUÇÃO DE PLATAFORMAS DE PROTEÇÃO EM ANEXO. Serão instalados tapumes com a altura de 2,20 m na parte do terreno que dá para o passeio (rua). A queda de material é evitada com o arranjo físico de materiais adequado, não se permitindo o depósito de materiais soltos nas proximidades da periferia ou na abertura dos pisos. Não será permitido o lançamento de materiais em queda livre. O uso do CAPACETE DE SEGURANÇA é obrigatório. 3.1.1.7. CONCRETAGEM Na concretagem, além das proteções contra queda de pessoas e materiais acima descritos, existe o risco de acidentes e doenças ocupacionais, em virtude da umidade natural do concreto e de alguns componentes do cimento. Estes materiais são mais agressivos à pele das pessoas. Portanto, além de luvas, também botas de PVC ou borracha de cano longo devem ser utilizadas. Também o pessoal que estará operando o Vibrador de concreto deverá utilizar, além das luvas e botas, protetor facial. 3.1.1.8. ELETRICIDADE 3.1.1.8.1. DE CARÁTER TÉCNICO A partir do quadro de força e luz colocado à disposição da obra, deverá ser instalado um quadro geral de distribuição, onde sairão circuitos de alimentação para: elevador de obra, serra circular, equipamentos da carpintaria, quadro de vibradores, policorte e demais equipamentos do canteiro, circuito para os chuveiros, tomadas de uso geral e iluminação. Especial atenção deve ser dada ao aterramento, para garantir o “Terra” das máquinas e equipamentos; é proibido o aterramento e a obtenção do “neutro” (110 V) nas tubulações de água, assim como é proibido utilizar o “neutro” da concessionária para aterramento. Toda fiação, quando não estiver protegida por eletrodutos rígidos, deve ser instalada a 2,50 m do piso; quando for enterrada, deverá estar a 30 cm de profundidade. As fiações devem ser apoiadas em isoladores, argolas e abraçadeiras, nunca em materiais não isolantes, como armações, etc. As distribuições da energia pela obra devem ser feitas através de quadros de distribuição, protegidos em caixas com tampa; devem existir em seu interior uns quadros de tomadas, com pelo menos duas tomadas trifásicas para os vibradores e duas tomadas universais para a ligação de ferramentas manuais e circuitos de iluminação. Este quadro deverá dispor de chave-geral. Se o cabo de ligação for estendido por locais de passagem, deverá estar protegido por calha e madeira ou canaleta. Os equipamentos de campo devem estar dotados de tomadas macho, sendo que os que não possuírem dupla isolação, devem ter o pino terra. É terminantemente proibida a improvisação de instalações elétricas. Especial atenção deve ser dada à emendas de cabos. Deve ser evitado apenas o uso de fita isolante, sendo mais aconselhável o uso de tomadas macho/fêmea. Deve dar preferência a chaves do tipo NH; deve-se evitar o uso de chaves tipo faca. As ferramentas manuais e os rabichos de iluminação para trabalhos noturnos ou em locais escuros devem ser ligadas por intermédio de conjunto plug/ tomada. 3.1.1.8.2. DE CARÁTER COMPORTAMENTAL
  • 7. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 7 O Eletricista, assim chamado o profissional qualificado, com formação técnica e experiência mínima de 6 meses, deve utilizar:  Calçado com solado isolante  Óculos de segurança com proteção total  Capacete de segurança O eletricista deve ter à sua disposição as ferramentas adequadas para desenvolver seus trabalhos, como chave de fenda, alicates de corte e ponta, saca fusíveis, etc. Em hipótese alguma o Eletricista deverá improvisar fusível. O eletricista não deverá permitir mais de uma ligação por chave, bem como não permitir a ligação de fios enganchados nas chaves. 3.1.1.9. SERRA CIRCULAR A serra circular deverá obedecer aos seguintes requisitos;  Ser dotada de mesa estável;  Ser fechada em suas fácies inferior, anterior e posterior;  Ter aterramento da carcaça do motor;  Ter as transmissões de força (correia e polia) protegidas;  Ter coifa protetora e cutelo divisor  Ter cartazes de advertência sobre restrições ao uso e proibição de fumar;  Ter a lâmpada em luminária com proteção a projeção de cavacos;  Ter nas proximidades extintores de Água Pressurizada (AP) com capacidade de 10 litros e de Gás Carbônico (CO2) com capacidade de 6 kg. Todo o pessoal que for autorizado a operar a serra circular deverá utilizar protetor auricular e facial, e receber treinamento específico. OBSERVAÇÕES: PROJETO DE EXECUÇÃO DAS PROTEÇÕES DA SERRA CIRCULAR, EM ANEXO. 3.1.1.10. LOCAIS CONFINADOS Quando da desforma em locais confinados, tais como caixa d’água, deverá ser garantida a insuflação de ar através de ventoinhas. OBSERVAÇÃO: QUANDO EM SITUAÇÕES DE AUTA CONCENTRAÇÃO DE OXIGENIO OU OUTROS GASES, OU NO CASO DE DIFICIL ACESSO OU REMOÇÃO EM CASO DE ACIDENTES, CONSULTAR PREVIAMENTE A NR33. 3.1.1.11. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL De um modo geral, todos os funcionários deverão usar capacetes de segurança e botinas de proteção ou botas de borracha/PVC, de acordo com o ambiente de trabalho seco ou úmido. Todos os que trabalharem em altura superior a 2 metros com risco de queda, devem utilizar o cinto de segurança tipo pára-quedista. Em especial, os carpinteiros sempre deverão portar este equipamento para uso quando necessário. Os armadores também deverão utilizar luvas de raspa. O pessoal encarregado da vibração do concreto deverá utilizar também óculos de proteção e protetor auricular. O operador da serra circular deve utilizar protetor facial e auricular. Os equipamentos de proteção individual são fornecidos gratuitamente aos empregados, substituídos quando danificados pelo uso e sua entrega é feita e controlada através de ficha própria, conforme modelo em ANEXO. 3.2. FASE DA OBRA: ALVENARIA 3.2.1. RISCOS DE ACIDENTES / DOENÇAS OCUPACIONAIS E AS RESPECTIVAS MEDIDAS PREVENTIVAS 3.2.1.1. QUEDA DE ALTURA O risco de queda de altura pontua-se nas periferias das lajes, sacadas, terraços técnicos, vãos de poços dos elevadores, shaft´s(aberturas de piso para passagem de hidráulica elétrica gás e telefonia), aberturas de pisos e escadas, e quedas de andaimes.
  • 8. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 8 Nas periferias das lajes, as proteções colocadas na fase de consolidação da estrutura serão mantidas até a execução dos fechamentos definitivos. Quando forem executadas as marcações e fiadas mais baixas de alvenaria próximas às estruturas de piso, será necessária a retirada das proteções, e, portanto, os pedreiros e serventes deverão utilizar o cinto de segurança tipo pára-quedista. O cinto de segurança deverá estar preso a uma corda quando não houver pontos de fixação nas proximidades. Todas as proteções eventualmente retiradas em virtude do desenvolvimento dos trabalhos e que continuem necessárias, deverão ser repostas imediatamente. Todos os andaimes deverão dispor de guarda-corpo composto de parapeito superior colocado a uma altura de 1,20 m de altura, parapeito intermediário colocado a 0,70 m de altura e rodapé a 0,20 m. Os andaimes também devem contar com plataforma de trabalho que preencha totalmente o vão entre a parede que está sendo executada e o guarda-corpo. Os andaimes deverão ser executados de modo a suportarem a carga de trabalho a que se destinam, e deverão ser estaiados ou amarrados à estrutura da edificação, sempre que a altura superar 4 vezes a menor largura da torre. O cinto de segurança deverá ser utilizado sempre que houver risco de queda. Especial cuidado deverá ser tomado na execução de floreiras de fachada, quando o cinto de segurança tipo pára-quedista deverá ser utilizado. As escadas até a execução da alvenaria deverão permanecer com as proteções colocadas na fase da ESTRUTURA. 3.2.1.2. QUEDA DE MATERIAL Não será permitida a colocação de ferramentas/ materiais em locais onde possam cair,como peitoris e beiradas de lajes. Serão mantidas as plataformas de proteção, instaladas na fase ESTRUTURA, e só serão retiradas após o revestimento externo acima dessa bandeja. Não será permitido o lançamento de materiais em queda livre. 3.2.1.3. PREPARAÇÃO E APLICAÇÃO DE ARGAMASSAS O transporte vertical de material por equipamento de guindar, deverá obedecer aos requisitos da NR 18 do Ministério do Trabalho. As betoneiras deverão ser aterradas adequadamente, bem como os demais equipamentos elétricos utilizados na preparação da argamassa. 3.2.1.4. ELETRICIDADE As ligações de betoneiras e demais máquinas de preparo de argamassa, só poderão ser feitas por chaves com sistema de botoeiras com liga-desliga e chaves contatoras. Estes equipamentos deverão estar devidamente aterrados, sendo garantida uma resistência ao terra inferior a 10 Ohms. As máquinas elétricas manuais, além de possuírem dupla isolação, deverão estar ligadas por conjunto de plug/ tomada. As tomadas deverão estar instaladas em quadros de distribuição de energia elétrica colocados em todos os pavimentos da edificação. 3.2.1.5. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL De um modo geral, todos os funcionários deverão usar capacetes de segurança e botinas de proteção ou botas de borracha/PVC, de acordo com o ambiente de trabalho seco ou úmido. Todos os que trabalharem em altura superior a 2 metros com risco de queda, devem utilizar o cinto de segurança tipo pára-quedista. A equipe encarregada do preparo de argamassa nas betoneiras deverá utilizar luvas de raspa, sendo que o encarregado de alimentação de aglomerantes (cimento, cal, massas prontas) deverá utilizar também protetor ocular ou facial. A equipe responsável pelo transporte de sacarias deverá utilizar mascara respiratória descartável. Os pedreiros que estiverem executando acabamentos com argamassa a base de cimento e cal, devem utilizar luvas de borracha ou látex. Os equipamentos de proteção individual são fornecidos gratuitamente aos empregados, substituídos quando danificados pelo uso e sua entrega é feita e controlada através de ficha própria, conforme modelo em ANEXO.
  • 9. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 9 3.3. FASE DA OBRA: ACABAMENTO 3.3.1. RISCOS DE ACIDENTES / DOENÇAS OCUPACIONAIS E AS RESPECTIVAS MEDIDAS PREVENTIVAS 3.3.1.1. QUEDA DE PESSOAL O risco de queda de altura pontua-se nas periferias das lajes, sacadas, terraços técnicos, vãos de poços dos elevadores, shaft´s(aberturas de piso para passagem de hidráulica elétrica gás e telefonia), aberturas de pisos e escadas, e quedas de andaimes fachadeiros e suspensos. As proteções das aberturas de piso somente serão retiradas quando da colocação dos equipamentos ou proteções definitivas. Quando da execução de serviços em locais com risco de queda, como por exemplo, na execução de acabamentos que utilizem andaimes com mais de 2 metros de altura, o cinto de segurança tipo pára- quedista deverá ser utilizado. Todas as proteções eventualmente retiradas em virtude do desenvolvimento dos trabalhos e que continuem necessárias, deverão ser repostas imediatamente. Todos os andaimes deverão dispor de guarda-corpo composto de parapeito superior colocado a uma altura de 1,20 m de altura, parapeito intermediário colocado a 0,70 m de altura e rodapé a 0,20 m. Os andaimes também devem contar com plataforma de trabalho que preencha totalmente o vão entre a parede que está sendo executada e o guarda-corpo. Os andaimes deverão ser executados de modo a suportarem a carga de trabalho a que se destinam, e deverão ser estaiados ou amarrados à estrutura da edificação, sempre que a altura superar 4 vezes a menor largura da torre. O cinto de segurança deverá ser utilizado sempre que houver risco de queda. Especial cuidado deverá ser tomado na execução de acabamentos das floreiras de fachada, quando o cinto de segurança tipo pára-quedista deverá ser utilizado. Os andaimes suspensos mecânicos devem obedecer às seguintes regras básicas: 1. Andaimes suspensos mecânico pesados:  Os perfis de sustentação devem ser do tipo I de 6” ou 15 cm de altura;  A interligação máxima de plataforma de trabalho é de 8 m;  A plataforma de trabalho deve estar presa à edificação na posição de trabalho;  A plataforma de trabalho não deverá ter trechos em balanço;  Guarda-corpo deverá ser constituído de parapeito superior colocado a 1,20 m de altura, parapeito intermediário, colocado a 0,70 m de altura, rodapé de 0,20 m com fechamento de tela entre estes elementos. O guarda-corpo deve ser colocado inclusive nas cabeceiras.  Os cabos de aço não poderão ter emendas e na posição mais baixa do estrado, devem ter 6 voltas no tambor.  Sobre a plataforma de trabalho deverão estar depositados apenas os materiais para uso imediato, evitando-se sobrecargas desnecessárias.  As catracas devem possuir capa de proteção, e:  Todos os trabalhadores que estiverem na plataforma de trabalho, devem estar utilizando cinto de segurança tipo pára-quedista, ligado a uma corda de segurança fixada na estrutura da edificação, em ponto independente ao da fixação dos andaimes. 2. Andaimes suspensos leves:  Os cabos de aço não poderão ter emendas e na posição mais baixa do estrado, devem ter 6 voltas no tambor;  Os andaimes suspensos leves não podem ser interligados;  Sobre a plataforma de trabalho deverão estar depositados apenas os materiais para uso imediato, evitando-se sobrecargas desnecessárias.  As catracas devem possuir capa de proteção, e:  Todos os trabalhadores que estiverem na plataforma de trabalho, devem estar utilizando cinto de segurança tipo pára-quedista, ligado a uma corda de segurança fixada na estrutura da edificação, em ponto independente ao da fixação dos andaimes. 3.3.1.2. QUEDA DE MATERIAL Não será permitida a colocação de ferramentas ou materiais em locais onde possam cair, tais como peitoris e beiradas de janelas, vitrôs, etc.
  • 10. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 10 Serão mantidas as plataformas de proteção, instaladas na fase ESTRUTURA, e só serão retiradas após o revestimento externo acima dessa bandeja. Não será permitido o lançamento de materiais em queda livre. 3.3.1.3. PREPARAÇÃO E APLICAÇÃO DE ARGAMASSAS O transporte vertical de material por equipamento de guindar, deverá obedecer aos requisitos da NR 18 do Ministério do Trabalho. As betoneiras deverão ser aterradas adequadamente, bem como os demais equipamentos elétricos utilizados na preparação da argamassa. 3.3.1.4. ELETRICIDADE As ligações de betoneiras e demais máquinas de preparo de argamassa, só poderão ser feitas por chaves com sistema de botoeiras com liga-desliga e chaves contatoras. Estes equipamentos deverão estar devidamente aterrados, sendo garantida uma resistência ao terra inferior a 10 Ohms. As máquinas elétricas manuais, além de possuírem dupla isolação, deverão estar ligadas por conjunto de plug/ tomada. As tomadas deverão estar instaladas em quadros de distribuição de energia elétrica colocados em todos os pavimentos da edificação. 3.3.1.5. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL De um modo geral, todos os funcionários deverão usar capacetes de segurança e botinas de proteção ou botas de borracha/ PVC, de acordo com o ambiente de trabalho seco ou úmido. Todos os que trabalharem em altura superior a 2 metros com risco de queda, devem utilizar o cinto de segurança tipo pára-quedista. A equipe encarregada do preparo de argamassa nas betoneiras deverá utilizar luvas de raspa, sendo que o encarregado de alimentação de aglomerantes (cimento, cal, massas prontas) deverá utilizar também protetor ocular ou facial. A equipe responsável pelo transporte de sacarias deverá utilizar mascara respiratória descartável. Os pedreiros que estiverem executando acabamentos com argamassa a base de cimento e cal, devem utilizar luvas de borracha ou látex. Os equipamentos de proteção individual são fornecidos gratuitamente aos empregados, substituídos quando danificados pelo uso e sua entrega é feita e controlada através de ficha própria, conforme modelo em ANEXO. 3.4. RESUMO DOS RISCOS DE ACIDENTES E DE DOENÇAS OCUPACIONAIS EXISTENTES DURANTE TODAS AS FASES DA OBRA E AS RESPECTIVAS MEDIDAS PREVENTIVAS 3.5. OPERAÇÕES E SERVIÇOS RISCOS DE ACIDENTES/DOENÇAS OCUPACIONAIS MEDIDAS PREVENTIVAS Serra circular de bancada Cortes/lesões faciais e em outras partes do corpo/ surdez/redução da capacidade auditiva/ poeiras incômodas Uso do “empurrador” de madeira, protetor facial e auditiva, coifas de proteção/ máscaras contra pó Ponteiro de aço/ferramentas manuais Cortes/lesões oculares/contusão Uso de óculos de proteção e luvas de raspa Vibrador de concreto Surdez/redução da capacidade auditiva / choque elétrico Uso de abafador de ruído, luvas de raspa, botas de borracha ou PVC; fazer as ligações elétricas corretas; não puxar o motor pelo cabo elétrico; não deixar o cabo elétrico pela passagem de pessoas ou equipamentos Concretagem Queimadura provocada pelo cimento Uso de botas de borracha ou PVC, óculos de segurança, luvas de PVC e avental de PVC. Desforma Queda de material e altura/ cortes e lesões/poeiras incômodas. Uso de capacete de segurança, luvas de raspa, óculos de
  • 11. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 11 segurança, botinas de couro, cinto de segurança tipo pára- quedista, máscara contra pó. Revestimentos a base de cimento/alvenaria Queimaduras provocadas pelo uso do cimento / cortes Uso de luvas de látex ou PVC, óculos de segurança e botas de borracha ou PVC Máquina de dobrar e cortar ferros/aço Lesões/ cortes O operador deverá obrigatoriamente utilizar luvas de raspa e capacete de segurança 3.6. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL / UNIFORMES Os equipamentos de proteção individual são fornecidos gratuitamente aos empregados, de acordo com a N.R. 6 do ministério do Trabalho, substituídos quando danificados pelo uso As vestimentas de trabalho (uniformes) também são fornecidas gratuitamente aos empregados, de acordo com o item 18.37.3 da NR 18 do Ministério do Trabalho. As entregas são feitas e controladas através de ficha própria, conforme modelo em ANEXO. 3.6.1. EQUIPAMENTOS BÁSICOS OBRIGATÓRIOS Dentro dos limites do canteiro de obras, será OBRIGATÓRIO o uso de Capacete de Segurança e Calçados de Segurança de couro ou Botas de Borracha/PVC, conforme a atividade o exigir, ou seja, para trabalhos no seco ou úmido. 3.6.2. EQUIPAMENTOS COMPLEMENTARES Cintos de Segurança tipo pára-quedista – É obrigatória sua utilização em todos os trabalhos a alturas superiores a 2 m com risco e queda. Deve sempre estar ligado a um cabo ou corda de segurança, com sua extremidade superior fixada a uma estrutura independente da plataforma de trabalho; se necessário com auxílio de corda ou cabo de aço. Protetor Facial – É obrigatória sua utilização em trabalhos com grande desprendimento de partículas sem poder de impacto, como, por exemplo, serra circular, esmeril, etc. Óculos de Segurança – é obrigatória sua utilização em trabalhos que envolvam o desprendimento de partículas com poder de impacto, como por exemplo:  Abertura de rasgos em alvenaria ou piso;  Picotamento de concreto;  Corte de cerâmicas com Máquinas tipo Makita;  Corte a disco de telhas de cimento amianto;  Polimento e lixamento de concreto, etc. Respirador PFF1 – sua utilização é obrigatória nos trabalhos com grande desprendimento de poeiras, como varrições, lixamentos, raspagens a seco, manuseio de sacos de cimento, cal, gesso e assemelhados corte de tijolos e cerâmicas. Respirador PFF2 – sua utilização é obrigatória em trabalhos com desprendimento de aerodispersóides ou poeiras nocivas à saúde, como por exemplo:  Corte de telhas ou chapas de cimento amianto;  Pintura a pistola;  Aplicação de tintas a base de epóxi em borracha clorada;  Aplicação de revestimentos que exijam o uso de cola (carpetes, pisos vinílicos e revestimentos melamínicos). Protetor auricular – sua utilização é obrigatória nos trabalhos em que o nível de pressão sonora (ruído) for excessivo. É recomendável o uso de protetor tipo concha. Luvas de raspa – Sua utilização é obrigatória em trabalhos em contato com materiais agressivos / ásperos / cortantes, como por exemplo, trabalhos de armação, picotamento de concreto e outros serviços que
  • 12. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 12 envolvam o uso de marreta, talhadeira e ponteiro, e serviços com abrasivos e cortantes, como vidros, telhas, chapas de cimento amianto, madeira não aparelhada, etc. Avental de raspa – deve ser utilizado em trabalhos com agentes agressivos aquecidos ou com probabilidade de atingirem o corpo, como corte de ferro/aço, soldas, etc. Luvas de borracha ou látex – Devem ser utilizadas nos serviços onde o agente não é de alta agressividade e para o trabalho, é necessário o tato. Luvas de PVC – Devem ser utilizadas nos trabalhos que envolvam líquidos ou úmidos, como argamassas, produtos químicos de baixa toxidade ou abrasividade, tais como solventes produtos à base de epóxi, impermeabilizantes, tintas, etc. Luvas de borracha isolante – Devem ser utilizados nos trabalho em equipamentos e circuitos que envolvam alta tensão. As luvas devem ser apropriadas aos circuitos envolvidos. 3.6.3. ATIVIDADES X EPI’S RECOMENDADOS ATIVIDADE EPI RECOMENDADO OPERAR SERRA CIRCULAR CAPACETE, CALÇADO DE SEGURANÇA, PROTETOR FACIAL E PROTETOR AURICULAR OPERAR MÁQUINA DE CORTAR AÇO OU FERRO CAPACETE, CALÇADO DE SEGURANÇA, ÓCULOS DE SEGURANÇA, LUVAS DE RASPA, AVENTAL DE RASPA, PROTETOR AURICULAR ELETRICISTA CAPACETE DE SEGURANÇA, CALÇADO DE SEG. COM SOLADO ISOLANTE, ÓCULOS DE SEGURANÇA E LUVAS PARA ALTA TENSÃO (SE HOUVER ESTA ATIVIDADE) ATIVIDADES DE CONCRETAGEM CAPACETE DE SEGURANÇA, CINTO DE SEG. TIPO PÁRA- QUEDISTA (QUANDO EM ALTURAS), CALÇADO DE SEGURANÇA, LUVAS DE PVC. DESFORMA OU MONTAGEM DE FORMAS CAPACETE DE SEG., CALÇADO DE SEG., CINTO DE SEGURANÇA (QUANDO EM ALTURAS), LUVAS DE RASPA PICOTEAMNETO DE CONCRETO OU ABERTURA DE RASGOS EM ALVENARIA CAPACETE DE SEG., CALÇADO DE SEGURANÇA, LUVAS DE RASPA, ÓCULOS DE SEGURANÇA, RESPIRADOR PFF1, QUANDO NECESSÁRIO. ASSENTAMENTO DE REVESTIMENTOS CERÂMICOS CALÇADO DE SEGURANÇA, LUVAS DE BORRACHA OU LÁTEX. 3.7. CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO A obra não terá alojamentos, em razão dos empregados residirem em suas próprias casas. 3.7.1. INSTALAÇÕES SANITÁRIAS Existirá um conjunto de instalações sanitárias, composto de 4 vasos sanitários, 3 lavatórios e 2 mictórios, além de 4 chuveiros , à disposição dos empregados. O esgoto proveniente dos vasos sanitários será interligado à rede coletora da SABESP. Existirá também vestiário, destinado a troca de roupas, equipado com armários individuais com fechadura, para guarda das roupas limpas e de trabalho. OBSERVAÇÕES: VER ORIENTAÇÃO TECNICA PARA CONSTRUÇÃO DAS INSTALAÇOES SANITÁRIAS. 3.7.2. LOCAL PARA REFEIÇÕES Existirá na obra local para os empregados fazerem suas refeições diárias, com mesas e bancos em número suficiente ao de usuários, e fogão a gás (GLP) ou aquecedores tipo banho-maria para os empregados aquecerem suas marmitas. Existirá no local para refeições, o fornecimento de água fresca e potável, através de bebedouros com jato inclinado ou através de copos descartáveis.
  • 13. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 13 3.7.3. MATERIAL PARA PRIMEIROS SOCORROS Existirá na obra, caixa com medicamentos para primeiros socorros, com tipo e quantidade adequada a esse fim. OBSERVAÇÕES: VER RELAÇÃO DE MEDICAMENTOS DAS CAIXAS DE PRIMEIROS SOCORROS, EM ANEXO. 3.8. PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS Existirá na obra a cobertura contra incêndios, através de extintores portáteis, e serão instalados em locais de fácil visualização, com sua parte superior a 1,60 m do piso; terão sinalização de segurança instalada sobre o extintor, na parede ou pilastra, através de circulo pintado em vermelho de 0,40 m de diâmetro ou setas largas vermelhas com bordas amarelas. 3.8.1. INDICAÇÕES PARA INSTALAÇÃO DE EXTINTORES DE INCÊNDIO Água Pressurizada 10 l, a ser instalado nos seguintes locais:  Escritório da Administração, Almoxarifado e Local de refeições:  Outros locais assemelhados e que contenham elevada carga de materiais combustíveis sólidos. Gás Carbônico – CO2, próximos dos seguintes locais:  Serra circular  Maquinas e equipamentos energizados  Quadros de energia elétrica Pó Químico Seco – PQS 4 k, próximo dos seguintes locais:  Entrada do canteiro 3.8.2. INSPEÇÕES DE EXTINTORES Mensalmente serão verificados os lacres dos extintores, seu aspecto externo (aparecimento de ferrugem, por exemplo) e verificado a posição do ponteiro do manômetro, nos que o possuírem, além de verificar se o acesso ao mesmo está desobstruído. Anualmente, será providenciada a recarga dos extintores. A cada 5 anos, será efetuado o teste hidrostático dos cilindros de todos os extintores. 3.8.3. PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS Será proibida a utilização nas dependências da obra, dos seguintes equipamentos:  Espiriteiras e Lampiões  Outros elementos que possam iniciar um incêndio Os reatores de luminárias fluorescentes serão instalados de maneira a ficarem ventilados e afastados de materiais combustíveis, como, por exemplo, forro falso de madeira. Os fios de alimentação serão embutidos em conduites ou eletrodutos, e nunca fixos por pregos entortados. A serragem formada na carpintaria será removida constantemente, evitando a possibilidade de incêndio. Será reservada área isolada e exclusiva para guarda de sacos de cimento e cal vazios. 3.9. INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS ESPECIAIS Para a instalação dos equipamentos abaixo, serão obedecidas as determinações constantes nos itens da N.R. 18 do Ministério do Trabalho, quanto a detalhes de construção, instalação, manutenção e uso, a saber: EQUIPAMENTOS A SEREM INSTALADOS ITENS DA N.R. 18 A SEREM OBEDECIDOS MOVIMENTAÇÃO VERTICAL DE CARGAS E PESSOAS, GUINCHOS DE COLUNA, GUINCHO DO ELEVADOR, ELEVADOR DE CAÇAMBA ITEM 18.14 E SEUS SUB-ITENS TORRES DOS ELEVADORES ITEM 18.14.21 E SEUS SUB-ITENS ELEVADORES DE TRANSPORTE DE MATERIAIS ITEM 18.14.22 E SEUS SUB-ITENS ELEVADORES DE PASSAGEIROS ITEM 18.14.23 E SEUS SUB-ITENS
  • 14. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 14 ANDAIMES ITEM 18.15 E SEUS SUB-ITENS CABOS DE AÇO ITEM 18.16 E SEUS SUB-ITENS 4. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DAS PROTEÇÕES COLETIVAS E INDIVIDUAIS 4.1. PROTEÇÕES COLETIVAS EPC CARACTRISTICAS GERAIS ATIVIDADES Guarda corpo e rodapé Os sarrafos dos guarda-corpos devem ser de no mínimo 1” x 10 cm e ser bem pregados na face interna; o rodapé deverá Ter 1” x 0,20 m; o guarda corpo deverá ter 1,20 m de altura, varão intermediário a 0,70 m e rodapé a 0,20 m de altura. Usar em vãos de escadas e elevadores, aberturas entre lajes e beirais, andaimes em geral. Rede de proteção Impedir a queda de pessoas e materiais, podendo ser de nylon ou arame galvanizado, com malhas de 3 mm Instalar nos andaimes e/ou no perímetro da construção assim como em todos os elevadores de carga. Rampas e passarelas Nas rampas e passarelas provisórias, com inclinação superior a 18º, devem ser fixadas peças transversais, espaçadas em 40 cm no máximo, para apoio dos pés Não devem existir ressaltos entre o piso da passarela/rampa e o piso do terreno Os apoios das extremidades das passarelas devem ser dimensionados em função do comprimento total das mesmas e das cargas a que serão submetidas. Devem ser instaladas sempre que houver necessidade de passagem de trabalhadores com risco de queda. Coifa Proteção móvel da serra circular Deverá ser instalada junto ao disco de corte, coma finalidade de evitar o toque acidental do operador com os dentes da serra. Cutelo divisor Dispositivo que se instala atrás da lâmina da serra circular Sua função principal é manter as partes já serradas da madeira separadas, evitando que se encostem. Empurradores Para corte de cunhas, calços e madeiras em geral. Visa a proteção das mãos dos operadores com o disco da serra circular, principalmente nos trabalhos com peças pequenas. Fitas zebradas Para fechamento/Sinalização temporário nas áreas de circulação de trabalhadores e pedestres Devem ser instaladas sempre que necessário, como prevenção educativa. Sinalização de Segurança Placas indicativas de segurança, para sinalizar riscos ou identificar. Fixar nos locais, conforme a situação: USO OBRIGATÓRIO DE CAPACETE PERIGO – AFASTE-SE CAPACIDADE MÁXIMA -....KGS, etc. Proteção coletiva contra poeiras Para esse tipo de situação, é necessário pulverizar água periodicamente nos ambientes da construção, visando reduzir sistematicamente os níveis de poeira. Varreduras, limpeza de concreto, etc. 4.2. PROTEÇÕES INDIVIDUAIS Todo Equipamento de Proteção Individual (EPI) só poderá ser utilizado se possuir em seu corpo, o n.º do C.A.(Certificado de Aprovação do Ministério do Trabalho). EQUIPAMENTO ESPECIFICAÇÕES INDICAÇÕES DE USO
  • 15. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 15 Avental de raspa Avental confeccionado em raspa de couro, sem mangas, com cinto para prender à cintura. Trabalhos com agentes agressivos cortantes, pontiagudos, ásperos, com risco de atingir tronco. Serra circular e policorte. Botas de PVC ou Borracha Bota confeccionada em PVC ou Borracha, com cano até o joelho, sem forro. Trabalhos em locais úmidos ou encharcados Calçado de segurança de couro Calçado de segurança com biqueira de aço, solado antiderrapante, sem cadarço, com elástico na lateral. Atividades gerais na obra, onde haja riscos de acidentes ao pisar ou de quedas de materiais nos pés. Cintos de Segurança tipo pára-quedista Cinto de segurança tipo pára- quedista, confeccionado em nylon com fivelas em metal. Trabalhos em alturas (superiores a 1,50m do piso) Luvas de borracha isolante Luvas de borracha tratada, com sobre luva de pelica (especificar a voltagem de trabalho para definir a compra da luva apropriada) Trabalhos com média e alta tensão. Luvas em borracha ou látex Luva em borracha ou látex, com palma semi-áspera, punho médio. Trabalho com produtos com baixa agressividade e para proteção as atividades que exijam o tato, como lixar massa corrida, pintura à látex ou PVA, óleo, esmalte, etc. Luvas de PVC Luvas confeccionadas em PVC, sem forro, com punho médio (até o cotovelo) Trabalhos com materiais úmidos ou encharcados; trabalhos com produtos agressivos. Luvas de raspa Luva confeccionada em raspa de couro, com punho médio. Trabalhos com agentes agressivos em geral (ferros, aços, pedras, materiais cortantes, pontiagudos, etc.). Respirador tipo PFF2 Facelete de borracha com tirantes reguláveis também de borracha, encaixe nasal e local para instalação do filtro. Filtros compactos, apropriados ao agente do ambiente. Trabalhos em locais com aerodispersóides, como cimento amianto proveniente de serras, tintas a base de epoxi, colas de revestimentos, etc. Pespirador tipo PFF1 Máscara confeccionada em papel de filtro, com tirantes reguláveis de borracha, descartável. Trabalhos em locais com poeiras incômodas Óculos de Segurança Óculos de segurança com proteção total lateral, lentes de cristal endurecido, hastes flexíveis. Trabalhos com materiais ou equipamentos com risco de desprendimento de partículas com poder de impacto e estas atingirem as vistas (esmeril, lixadeiras, atividades c/ energia elétrica, etc). Protetor Auricular Protetor para os ouvidos, tipo concha ou tipo plug que garanta até 20 % de redução do ruído. Uso obrigatório em locais com ruído acima de 85 dBa Protetor Facial Protetor para o rosto, com visor em acrílico incolor e tirante para a cabeça ou para acoplar em capacete de segurança. Trabalhos com materiais ou equipamentos com riscos de desprendimento de partículas sem poder de impacto (cavacos de madeira da serra circular, etc). 5. CRONOGRAMA DE IMPLEMENTAÇÃO DAS MEDIDAS PREVENTIVAS INÍCIO DAS MEDIDAS: DEZEMBRO DE 2015 TÉRMINO PREVISTO: JANEIRO DE 2019
  • 16. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 16 5.1. REFERENTES AO PCMAT ITEM MEDIDAS PREVENTIVAS DZ JÁ FE MA AB MA JU JU AG ST OU NV 15 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 1 Instalação de guarda corpo com tela de nylon nas áreas sujeito a quedas XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX 2 Assoalhamento de aberturas no piso XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX 3 Fornecimento de EPI’s (tipo e modelo conforme estabelecido no item “EPI’s” do PCMAT) XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX 4 Manter caminhos e passagens desobstruídos XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX 5 Instalação de plataformas de proteção (Bandejamento) XX XX XX XX XX XX XX XX 6 Manter tapumes na periferia do terreno XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX 7 Aterramento de carcaça metálico de motores XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX 8 Instalação de sistema de proteção na serra circular (coifa, cutelo divisor, proteção na correia e polia, uso de “empurrador” para madeiras). XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX 9 Instalação de extintores de incêndio XX XX 10 Inspeção mensal nos extintores de incêndio XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX 11 Instalações sanitárias para os empregados com chuveiros, lavatórios, mitórios, vasos sanitários e armários individuais para guarda de roupa. XX XX 12 Manter local para os empregados realizarem as refeições, com mesa, bancos, (água fresca e filtrada e aquecedor de marmitas ou fogão) XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX 13 Caixa com medicamentos para primeiros socorros XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX 14 Planejar instalação de redes de proteção no edifício XX XX XX XX 15 Utilização de sinalização de segurança com telas de isolamento e cartazes de segurança XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX 16 Realização de treinamentos admissionais e periódicos XX XX XX XX 5.2. REFERENTES AO PPRA ITEM MEDIDAS PREVENTIVAS DZ JÁ FE MA AB MA JU JU AG ST OU NV 15 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 16 17 Uso de respirador tipo PFF1 contra poeiras nas descargas de sacarias de cal, cimento ou outros aglomerantes. XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX 18 Uso de protetor auricular obrigatoriamente durante todas as operações com a Serra circular, para o operador e para os empregados que estiverem realizando atividades próximo da serra XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX 19 Uso de protetor auricular obrigatoriamente para atividades junto aos equipamentos ou com os equipamentos, tais como serra circular portátil, betoneiras, vibradores, etc. XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX 20 Uso de respirador tipo PFF1 nas atividades de e concreto, e varrições e limpeza de áreas em geral; procurar executar as varrições com o chão umedecido XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX XX
  • 17. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 17 6. PROGRAMA EDUCATIVO PARA PREVENÇÃO DE ACIDENTES DO TRABALHO E DOENÇAS OCUPACIONAIS Os treinamentos a serem ministrados aos empregados, serão divididos em: TREINAMENTO ADMISSIONAL – A ser ministrado por ocasião da admissão dos empregados, com carga horária de 6 horas e versará sobre as Condições e Meio Ambiente e Trabalho, riscos inerentes à função, uso de Equipamentos de Proteção Individual e Ordem e Limpeza. TREINAMENTO PERIÓDICO – A ser ministrado a todos os empregados, na ocasião do início dê cada fase da obra, com duração de 3 horas. Em anexo, a proposta do Plano de Orientação e Treinamento a ser desenvolvido, por função e por fase da obra. 7. PPRA – PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS 7.1. RECONHECIMENTOS DOS RISCOS AMBIENTAIS E EXPOSIÇÃO NO LOCAIS 7.1.1. ATIVIDADE DE CONSTRUÇÃO CIVIL – SERVIÇO DE TRANSPORTE DE SACARIAS DE CAL, CIMENTO E OUTROS AGLOMERANTES. Risco/Agente Fonte Geradora Meios de propagaçã o N.º Empreg. Expostos Funções Tempo de exposiçã o Avaliação Limite de Tolerância Medidas Corretivas Propostas Químico/Poeiras de cal e cimento Sacarias dos produtos Ar e contato 10 Ajudante Pedreiro 1 hr/dia Não se aplica ------- VER ITEM “A” ABAIXO 7.1.2. ATIVIDADES DE OPERAÇÃO DE SERRA CIRCULAR Risco/Agente Fonte Geradora Meios de propagaçã o N.º Empreg. Expostos Funções Temp de exposiçã o Avaliação (*) Limite de To- lerância (**) Medidas Corretivas Propostas Físico/Ruído Serra Circular Ar 6 Carpinteiro 1 hr/dia -85,1 dBa só motor -93,9 dBa o corte de madeira -85 dBa p/ 8 hrs diárias -104 dBa para 35 min/dia VER ITEM “B” ABAIXO 7.1.3. OPERAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DIVERSOS Risco/Agente Fonte Geradora Meios de propagaçã o N.º Empreg. Expostos Funções Tempo de exposiç ão Avaliação (*) Limite de To- lerância (**) Medidas Corretivas Propostas Físico/Ruído Furadeira e serra manual eletrica Ar 5 Eletricista e encanador 5 hrs/dia Até 89 dBa -85 dBa p/ 8 hrs/dia -88 dBa p/ 5 hrs/dia VER ITEM “C” ABAIXO 7.1.4. LIMPEZA DE ÁREAS Risco/Agente Fonte Geradora Meios de propagaçã o N.º Empreg. Expostos Funções Tempo de exposiçã o Avaliação Limite de Tolerância Medidas Corretivas Propostas Poeiras incômodas varrição, serrar madeiras Ar e contato Todos Todos 1 hr/dia Não se aplica ------- VER ITEM “D” ABAIXO (*) Valôres em dBba (decibéis) encontrados com a utilização de medidor de nível de pressão sonora (decibelímetro), marca LUTRON, modelo SL 4000, digital, critério de aplicações conforme norma IEC 0651 tipo 2, faixa de medição de 35 a 130 dBA, obtidos no circuito de compensação “A”, circuito de
  • 18. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 18 resposta lenta (“slow”), calibrado antes da execução das avaliações, de acordo com as recomendações do fabricante. (**) valores em dBa, referentes a limites p/ 8 hrs diárias de exposição, conforme anexo 1 da NR 15 do MTb 7.1.5. MEDIDAS CORRETIVAS PROPOSTAS ITEM A Para as atividades de descarga de sacarias de cal, cimento e outros aglomerantes, deverão os empregados utilizar respirador tipo PFF1 e luvas de PVC, além do capacete e calçado de couro ou bota de PVC; mesmo procedimento deverá ser observado no abastecimento e concretagem. ITEM B Para atividade na Serra Circular, deverá o operador utilizar protetor auricular durante todo o espaço de tempo da operação, além do protetor facial e calçado de segurança; mesmo procedimento deverá ser adotado por todos que estiverem eventualmente auxiliando os cortes ou eventualmente executando trabalhos próximos da serra Circular. ITEM C Para atividades junto a e máquina Policorte, deverão os empregados como prevenção utilizarem protetor auricular; mesmo procedimento deverá ser observado por empregados que estiverem executando atividades junto aos equipamentos citados; para os demais equipamentos, não presentes na obra na época da avaliação, mas que irão ser utilizados na obra, deverá ser solicitada a respectiva avaliação na época de seu efetivo uso. ITEM D Para as atividades com desprendimento de poeiras incômodas, varrições e outros, deverão os empregados envolvidos nestas atividades fazerem uso de respirador tipo PFF1 7.1.6. DIVULGAÇÃO DOS DADOS Os dados resultantes do levantamento realizado, avaliações efetuadas e medidas corretivas propostas deverão ser divulgados aos empregados através dos meios disponíveis na empresa, como reuniões com os empregados e colocação em quadros de avisos. 8. PCMAT – ELABORAÇÃO E REPONSABILIDADES Este PCMAT – PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO, foi elaborado pelo Sr Julio Palaia Jr., Engenheiro de Segurança do Trabalho, que abaixo assina. A implementação do presente PCMAT na obra descrita na inicial deste, será de responsabilidade da empresa MGQ Construtora e Incorporadora de Imóveis Ltda, aqui representada pelo Engenheiro Responsável pela obra. Praia Grande, Dezembro de 2015. JULIO PALAIA JR ENG DE SEGURANÇA DO TRABALHO CREA 5060258690
  • 19. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 19 ANEXO I PROJETOS DE EXECUÇÃO DE PROTEÇÕES COLETIVAS NO MEIO AMBIENTE DE TRABALHO E LAY OUT DAS ÁREAS DE VIVÊNCIA
  • 20. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 20 PROJETO DE EXECUÇÃO DAS PROTEÇÕES COLETIVAS NO MEIO AMBINTE DE TRABALHO Nº 001 ITEM: Medida de proteção contra quedas nos vãos de escadas e nas passagens em desnível FINALIDADE: Proteger o trabalhador contra quedas nos espaços vazios de escadas e do piso COMPRIMENTO VARIÁVEL PROTEÇÃO DOS VÃOS DAS ESCADAS 90 CM INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES As escadas fixas devem ter corrimão provisório (corda ou madeira), em dois níveis, a partir da desforma, até a execução da alvenaria ou o corrimão definitivo. As rampas provisórias devem ultrapassar seus suportes em pelo menos 15 centímetros. Não deve ser permitido construir rampas com mais de 30 graus de inclinação. 1,20m 0,70m 0,20m Tela de Nylon Variável PROTEÇÃO DE PERIFERIAS DE LAJE Rodapé Varão intermediário Corrimão
  • 21. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 21 PROJETO DE EXECUÇÃO DAS PROTEÇÕES COLETIVAS NO MEIO AMBIENTE DE TRABALHO N.º 002 ITEM: Medida de proteção para operação da serra circular FINALIDADE: Proteger o trabalhador contra risco de corte na lâmina do disco da serra circular EMPURRADOR PARA CORTE DE CUNHAS INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES Para evitar um eventual contato das mãos do operador da serra, principalmente no trabalho com peças pequenas ou na operação final de serragem, deve ser utilizado o dispositivo empurrador como elemento intermediário. Quando as peças forem de grande comprimento, é recomendável a utilização de suportes. Estes suportes podem ser cavaletes de madeira. A guia lateral é um dispositivo destinado a auxiliar o corte alinhado da madeira. Atua ao mesmo tempo, como um elemento de proteção, na medida em que evita o esbambear da madeira, que poderia ocasionar o seu retrocesso.
  • 22. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 22 PROJETO DE EXECUÇÃO DAS PROTEÇÕES COLETIVAS NOMEIO AMBIENTE DE TRABALHO N.º 003 ITEM: Medida de proteção para o disco da serra circular FINALIDADE: Proteger o trabalhador contra risco corte na lamina da serra circular. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES Todas as serras circulares de bancada devem Ter mesa estável, com fechamento de suas faces interiores, anteriores e posteriores, construídas em MADEIRA RESISTENTE e de primeira qualidade ou material metálico ou similar de resistência equivalente, sem irregularidades e com dimensionamento suficiente para a execução das tarefas. SERRA CIRCULAR: -Extintor de AP de 10 litros; -Extintor de CO2 de 6 kg ou de PQS de 4 kg; - A serra circular de bancada é um equipamento precário, montado no próprio canteiro de obra e que, sem os devidos cuidados, pode ocasionar acidentes gravíssimos; - Embora a serra circular pareça de fácil manejo, não deve ser operada por pessoas NÃO QUALIFICADAS, exigindo sempre profissional ESPECIALIZADO, como CARPINTEIRO DE FORMAS, e Ter INSTALAÇÃO ADEQUADA, DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO, REGULAGEM E MANUTENÇÃO PERIÓDICA. - Todos os profissionais que irão operar a serra circular, receberão uma ORDEM DE SERVIÇO específica para o trabalho na mesma; - É obrigatório a utilização dos seguintes equipamentos de proteção: a) PROTETOR FACIAL b) ABAFADOR DE RUÍDO c) Respirador tipo PFF1 d) EMPURRADORES (para serra circular)
  • 23. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 23 PROJETO DE EXECUÇÃO DAS PROTEÇÕES COLETIVAS NO MEIO AMBIENTE DE TRABALHO N.º 004 ITEM: Medida de proteção para desabamentos em terrenos arenosos e escavações das fundações FINALIDADE: Proteger o trabalhador contra risco de soterramento. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES Os trabalhos de escavações não podem ser iniciados antes que se faça um planejamento adequado de toda a área a ser escavada. Durante os trabalhos, as áreas de escavação deverão estar iluminadas, natural ou artificialmente. Recomenda-se o uso de pá até a profundidade de 3 metros, sendo a terra transportada em estágios de 1 metro e meio de altura, utilizando-se plataformas construídas no interior da área em escavação. Para profundidades maiores que 3 metros, aconselha-se o emprego de baldes ou escavação mecânica. Quando não se tratar de escavações em trincheiras, o escoramento de um talude vertical pode ser feito com estroncas inclinadas no terreno. Escoramentos e reforços devem ser inspecionados com freqüência, por pessoa habilitada, principalmente após a ocorrência de chuvas ou qualquer outro fenômeno que aumente os riscos de desabamento. As águas pluviais de chuva devem ser desviadas por meio de valetas, para se evitar um possível retorno do material retirado da escavação, provocando desbarrancamentos. As partes em desaprumo desfavorável, nas paredes dos taludes devem ser derrubadas ou escoradas, para impedir seu desabamento acidental. Sempre que houver necessidade, em razão do acúmulo de água no interior da vala, deverá ser aplicado o rebaixamento do lençol freático. Sempre deverá ser instalada, no interior de valas, escada de mão portátil, para a rápida saída do pessoal, em casos de necessidade. ALTURA DE 15 CM
  • 24. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 24 PROJETO DE EXECUÇÃO DAS PROTEÇÕES COLETIVAS NO MEIO AMBIENTE DE TRABALHO N.º 005 ITEM: Instalação de plataformas de proteção FINALIDADE: Medida de proteção contra quedas de objetos/materiais. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES: As plataformas devem ser instaladas em todo o perímetro o da construção, em edifícios com mais de 4 (quatro) pavimentos ou altura equivalente, na altura da primeira laje. Acima e a partir da plataforma principal de proteção, devem ser instaladas plataformas secundárias, em balanço, de 3 em 3 lajes. Cada plataforma deve ser instalada após a concretagem da laje a que se refere e retirada quando a vedação da periferia até a plataforma imediatamente superior estiver concluída. O perímetro da construção de edifícios deve ser fechado com tela, a partir da plataforma principal de proteção, e deve ser instalada entre as extremidades de duas plataformas de proteção consecutivas. FASE REAL DA OBRA 0,90M 2,40M 45 PROJETO P/ INST. BANDEJA TERREO MEZ 1 MEZ 2 LAJE TP 1 GARAGEM
  • 25. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 25 PROJETO DE EXECUÇÃO DAS PROTEÇÕES COLETIVAS NO MEIO AMBIENTE DE TRABALHO N.º 006 ITEM: Medida de proteção contra quedas FINALIDADE: Proteger o trabalhador contra quedas. FECHAMENTO DO PISO COM SOALHO INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES: As aberturas existentes em pisos de uma construção devem ser vedadas por guarda corpo. É obrigatória a instalação de proteção coletiva onde houver risco de queda de trabalhadores ou de projeção de materiais. As aberturas no piso devem ter fechamento provisório resistente. A proteção contra quedas, quando constituída de anteparos rígidos, em sistema de guarda corpo e rodapé, devem atender aos seguintes requisitos: 1. Ter altura de 1,20 m para o travessão superior; 2. Ter rodapé com altura de 0,20 m do piso, e: 3. Ter o vão entre travessas preenchidos com tela ou outro dispositivo que garanta o fechamento da abertura. Todas as aberturas no piso ou em laterais devem ser sinalizadas com fitas zebradas, até que se instale a proteção adequada, acima descritas.
  • 26. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 26 PROJETO DE EXECUÇÃO DAS PROTEÇÕES COLETIVAS NO MEIO AMBIENTE DE TRABALHO N.º 007 ITEM: Medida de proteção contra quedas, nos trabalhos em altura. FINALIDADE: Proteger o trabalhador contra quedas, de andaimes e balancins. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES: As plataformas por cremalheira devem dispor dos seguintes dispositivos: a) cabos de alimentação de dupla isolação; b) plugs/tomadas blindadas; c) aterramento elétrico; d) dispositivo Diferencial Residual (DR); e) limites elétricos de percurso superior e inferior; Na utilização de andaimes suspensos motorizados deverá ser observada a instalação dos seguintes dispositivos: a) cabos de alimentação de dupla isolação; b) plugs/tomadas blindadas; c) aterramento elétrico; d) dispositivo Diferencial Residual (DR); e, e) fim de curso superior e batente. O conjunto motor deve ser equipado com dispositivo mecânico de emergência, que acionará automaticamente em caso de pane elétrica de forma a manter a plataforma de trabalho parada em altura e, quando acionado, permitir a descida segura até o ponto de apoio inferior. Os andaimes motorizados devem ser dotados de dispositivos que impeçam sua movimentação, quando sua inclinação for superior a 15º (quinze graus), devendo permanecer nivelados no ponto de trabalho. O equipamento deve ser desligado e protegido quando fora de serviço. ANDAIMES SUSPENSOS Os sistemas de fixação e sustentação e as estruturas de apoio dos andaimes suspensos devem ser precedidos de projeto elaborado e acompanhado por profissional legalmente habilitado. Os andaimes suspensos devem possuir placa de identificação, colocada em local visível, onde conste a carga máxima de trabalho permitida.A instalação e a manutenção dos andaimes suspensos devem
  • 27. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 27 PROJETO DE EXECUÇÃO DAS PROTEÇÕES COLETIVAS NO MEIO AMBIENTE DE TRABALHO N.º 008 ITEM: Medida de proteção contra quedas, nos trabalhos em altura. FINALIDADE: Proteger o trabalhador contra quedas, de andaimes e plataforma de trabalho INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES: Os montantes dos andaimes devem ser apoiados em sapatas sobre base sólida e nivelada capazes de resistir aos esforços solicitantes e às cargas transmitidas. É proibido trabalho em andaimes apoiados sobre cavaletes que possuam altura superior
  • 28. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 28 PROJETO DE EXECUÇÃO DAS PROTEÇÕES COLETIVAS NO MEIO AMBIENTE DE TRABALHO N.º 009 ITEM: Instalação de extintores de incêndio FINALIDADE: Instalar e sinalizar os extintores de incêndio de forma adequada. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES: Os extintores devem ser instalados de tal forma que sua parte superior fique a
  • 29. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 29 PROJETO DE EXECUÇÃO DAS ÁREA DE VIVÊNCIA N.º 010 ITEM: INSTALAÇÕES SANITÁRIA E LOCAL PARA REFEIÇÕES FINALIDADE: ATENDER AS DETERMINAÇÕES DA NR 18.
  • 30. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 30
  • 31. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 31 ANEXO II PLANO DE ORIENTAÇÃO E TREINAMENTO PLANOS DE ORIENTAÇÃO E TREINAMENTO
  • 32. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 32 TREINAMENTO DIRIGIDO POR FASE DE OBRA FASE DA OBRA: FUNDAÇAO  Antes der subir nas lajes, tome conhecimento das aberturas de piso existentes;  Máximo cuidado deverá ser tomado com as aberturas de piso, que em virtude do serviço, estiverem momentaneamente desprotegidas;  É obrigatório o uso de cinto de segurança tipo pára-quedista nos trabalhos em altura com risco de queda;  Não permanecer em locais com risco de quedas de materiais;  Não carregar nem descarregar materiais do guincho, sem receber a devida orientação;  Não arremessar materiais em queda livre;  Não depositar materiais em locais de passagem e circulação de pessoal;  Preste atenção nas desformas, amarrando as peças de periferia e rebatendo pregos existentes;  Não brinque em cima da laje; você pode se distrair e cair em algum buraco aberto momentaneamente;  Não suba nem desça as escadas correndo;  Na concretagem, use botas de PVC e luvas de PVC;  Habitue-se a usar o Capacete de Segurança dentro dos limites da obra;  Nas operações de carga e descarga de cimento, cal e outras sacarias de pó, usem respirador tipo PFF1. FASE DA OBRA: ALVENARIA  Antes de subir na laje, verifique sempre as aberturas de piso (shft’s de instalação de equipamentos, shft’s de ventilação e instalação de bordas de laje) tomando sempre muito cuidado com estas aberturas, pois devido ao próprio desenvolvimento dos serviços, estas aberturas podem estar momentaneamente desprotegidas;  Sempre que existir a necessidade de trabalho em, locais com risco de queda, use obrigatoriamente o cinto de segurança tipo pára-quedista; não permaneça em locais onde possam cair materiais na cabeça;  Não transportar verticalmente materiais por equipamentos, sem receber treinamento específico;  Não deposite materiais ou entulhos nas passagens e circulações;  Quando subir em andaimes, use sempre cinto de segurança tipo pára-quedista;  Nas operações de corte de blocos, tijolos, varrição e outras atividades que provoquem poeira, usem máscara respiratória.  Nas operações de carga e descarga de cimento, cal ou outros aglomerantes, use máscara respiratória.  Na operação de betoneira e no transporte de argamassas, use luvas.  Não brinque em cima da laje; você pode se distrair e cair em algum buraco aberto momentaneamente;  Não suba nem desça as escadas correndo; PLANOS DE ORIENTAÇÃO E TREINAMENTO
  • 33. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 33 TREINAMENTO DIRIGIDO POR FUNÇÃO CARPINTEIRO 1- EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL Os equipamentos básicos do Carpinteiro são: Calçados de Segurança de Couro, Capacete de Segurança e Luvas de raspa; Sempre que o serviço exigir que a atividade seja executada em local com risco de queda, o Cinto de Segurança deverá ser utilizado obrigatoriamente, fixo à estrutura ou a uma corda;; Deverá ser utilizado Óculos de Segurança com proteção total obrigatoriamente nas atividades de furação de formas, limpeza de formas ou qualquer outra atividade que provoque o desprendimento de partículas. 2- DESFORMA Todas as peças da periferia da laja deverão ser marradas antes de desformadas, a fim de evitar a queda acidental de materiais; Não poderá ser arremessado em queda livre qualquer material; Os pregos devem ser rebatidos a as madeiras da desforma devem ser organizadas em pilhas e colocadas fora dos locais de passagem e circulação; Sempre que necessário, deve ser utilizado o óculos de segurança. 3- FORMA Utilizar cinto de segurança, se o trabalho apresentar risco de queda; É proibida a retirada de qualquer madeira que esteja servindo de proteção de escadas ou outras aberturas de piso para uso em outra atividade; Não abrir nem ultrapassar as cancelas dos elevadores de materiais/pessoas quando a caçamba não estiver parada no andar; 4- SERRA CIRCULAR Somente Carpinteiros podem operar a Serra Circular A serra deverá estar dotada de coifa de proteção e cutelo divisor; O Operador deve utilizar o protetor auricular e o protetor facial; Deve existir o “empurrador” para facilitar e dar maior segurança à operação da serra; A serragem e restos de madeira devem ser retirados constantemente. PLANOS DE ORIENTAÇÃO E TREINAMENTO
  • 34. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 34 TREINAMENTO DIRIGIDO POR FUNÇÃO PEDREIRO 1- EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL Os equipamentos básicos do pedreiro são: Calçados de Segurança de Couro, Botas de PVC ou Borracha, Capacete de Segurança e Luvas de raspa, luvas de PVC. Sempre que o serviço exigir que a atividade seja executada em local com risco de queda, o Cinto de Segurança deverá ser utilizado obrigatoriamente, fixo à estrutura ou a uma corda; Deverá ser utilizado Óculos de Segurança com proteção total obrigatoriamente nas atividades de lixamento de estruturas ou massas, aplicação de argamassas com desprendimento de partículas (Ex: chapisco) e picoteamentos. 2- BETONEIRAS O Pedreiro encarregado da Betoneira deverá fazer com o pessoal que alimenta o equipamentos com cimento, cal ou outro aglomerante use máscaras respiratórias; O Pedreiro deverá solicitar ao eletricista que dote a Betoneira de aterramento; As Betoneiras deverão ter suas partes móveis protegidas, comas correntes lubrificadas e todas as engrenagens em ordem; irregularidades devem ser comunicadas de imediato ao Responsável pela obra. O pessoal que trabalha com a betoneira deve utilizar luvas. 3- ATIVIDADES Caso seja necessário ao uso de andaimes com mais de 1,50m do piso, estes deverão ter guarda-corpo, estrado de trabalho e estrutura de sustentação em ordem, além do uso do cinto de segurança tipo pára- quedista, se exercer atividade com risco de queda; Antes de iniciar o trabalho nas lajes, o Pedreiro deverá conhecer as aberturas no piso que eventualmente tenham que ficar desprotegidas, a fim de precaver a si próprio e seus ajudantes; Nunca deverá depositar materiais e ferramentas em peitoris ou outros locais onde eventualmente possam cair; Caso use ferramentas que desprendem grande quantidade de pó, deverão utilizar máscara respiratória; Não devem ser ligadas ferramentas elétricas ou lâmpadas sem o conjunto plug-tomada; As passagens e circulações devem ser mantidas limpas e desobstruídas; Sempre que o serviço exigir que a atividade seja executada em local com risco de queda, o Cinto de Segurança deverá ser utilizado obrigatoriamente; Não abrir nem ultrapassar as cancelas dos elevadores de materiais/pessoas quando a caçamba não estiver parada no andar. PLANOS DE ORIENTAÇÃO E TREINAMENTO
  • 35. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 35 TREINAMENTO DIRIGIDO POR FUNÇÃO AJUDANTE 1- CUIDADOS INICIAIS Usar sempre o Capacete de segurança e o Calçado de Segurança ou a Bota de PVC ou Borracha p/ locais úmidos; Não usar a serra circular em hipótese nenhuma; Não operar o guincho, em hipótese nenhuma; Não usar o guincho (elevador de materiais) para subir ou descer andares; não ficar sob a torre do guincho; Quando iniciar alguma atividade, perguntar ao Encarregado se há necessidade de algum EPI; Não colocar a cabeça na área da torre do guincho; Não abrir nem ultrapassar as cancelas dos elevadores de materiais/pessoas quando a caçamba não estiver parada no andar. 2- ATIVIDADE: ESTRUTURA Quando subir em alguma laje, verificar sempre as aberturas no piso (shaft’s de ventilação, poços dos elevadores e instalação de borda de laje), tomando muito cuidado com estas aberturas, pois devido ao próprio desenvolvimento do serviços, podem estar momentaneamente desprotegidas. Sempre que o serviço exigir que a atividade seja executada em local com risco de queda, o Cinto de Segurança deverá ser utilizado obrigatoriamente; Não abrir nem ultrapassar as cancelas dos elevadores de materiais/pessoas quando a caçamba não estiver parada no andar; Cuidados devem ser tomados com madeiras com pregos; preste atenção ao caminhar e nunca deixe madeira ou outro entulho qualquer nas passagens e circulações; Na concretagem, use Botas de PVC ou Borracha e Luvas de PVC; Nas operações de carga e descarga de cal, cimento ou outro aglomerantes, use máscara respiratória; Não brinque em cima da laje; você pode se distrair e cair em algum buraco aberto momentaneamente; Não suba nem desça as escadas correndo. 3- ATIVIDADE: ALVENARIA Quando subir em alguma laje, verificar sempre as aberturas no piso (shaft’s de ventilação, poços dos elevadores e instalação de borda de laje), tomando muito cuidado com estas aberturas, pois devido ao próprio desenvolvimento do serviços, podem estar momentaneamente desprotegidas. Sempre que o serviço exigir que a atividade seja executada em local com risco de queda, o Cinto de Segurança deverá ser utilizado obrigatoriamente; Quando subir em andaimes, use o Cinto de Segurança obrigatoriamente; Não abrir nem ultrapassar as cancelas dos elevadores de materiais/pessoas quando a caçamba não estiver parada no andar; Não deposite materiais ou entulhos nas passagens e circulações; Quando subir em andaimes, use sempre cinto de segurança tipo pára-quedista; Nas operações de corte de blocos, tijolos, varrição e outras atividades que provoquem poeira, use máscara respiratória. Nas operações de carga e descarga de cimento, cal ou outros aglomerantes, use máscara respiratória. Na operação de betoneira e no transporte de argamassas, use luvas. Não brinque em cima da laje; você pode se distrair e cair em algum buraco aberto momentaneamente; Não suba nem desça as escadas correndo PLANOS DE ORIENTAÇÃO E TREINAMENTO
  • 36. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 36 TREINAMENTO DIRIGIDO POR FUNÇÃO ELETRICISTA ORIENTAÇÕES GERAIS A execução e manutenção das instalações elétricas devem ser realizadas por trabalhador qualificado e a supervisionadas por profissional legalmente habilitado; Todos os serviços nos circuitos elétricos devem ser feitos com os mesmos desenergizados; caso seja necessário que permaneçam energizados, os eletricistas deverão utilizar luvas isolantes, com tensão de isolamento superior a do circuito, e após terem sido adotadas as medidas de proteção complementares; É proibida a existência de partes vivas expostas de circuitos e equipamentos elétricos; Os circuitos elétricos devem ser protegidos contra impactos mecânicos, umidade e agentes corrosivos; As chaves blindadas devem ser protegidas de intempéries e instaladas em posição que impeça o fechamento acidental do circuito; As chaves blindadas somente devem ser utilizadas para circuitos de distribuição, sendo proibido o seu uso como dispositivo de partida e parada de máquinas; Os eletricistas não devem portar ferramentas nos bolsos; Máquinas ou equipamentos elétricos móveis só podem ser ligados por intermédio de conjunto plug- tomada; Todos os motores elétricos existentes na obra, devem ser aterrados, bem como, os chuveiros, de acordo com as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes, e na falta destas, as normas internacionais vigentes; Se os fios e cabos precisarem ser estendidos em locais de passagem, devem estar protegidos por calhas de madeira, canaletas ou eletrodutos; O isolamento de emendas e derivações deve ter característica equivalente à dos condutores utilizados; Os porta-fusíveis não devem ficar sob tensão quando as chaves blindadas estiverem na posição aberta; Os fusíveis das chaves blindadas devem ter capacidade compatível com o circuito a proteger, não sendo permitida sua substituição por dispositivos improvisados ou por outros fusíveis de capacidade superior, sem a correspondente troca da fiação; Os quadros gerais de distribuição devem ser mantidos trancados, sendo seus circuitos identificados; Em todos os ramais destinados à ligação de equipamentos elétricos devem ser instalados disjuntores ou chaves magnéticas, independentes, que possam ser acionados com facilidade e segurança; As redes de alta-tensão devem ser instaladas de modo a evitar contatos acidentais com veículos, equipamentos e trabalhadores em circulação, só podendo ser instaladas por concessionária; Os transformadores e estações abaixadoras de tensão devem ser instalados em local isolado, sendo permitido somente acesso do profissional legalmente habilitado ou trabalhador qualificado. PLANOS DE ORIENTAÇÃO E TREINAMENTO
  • 37. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 37 TREINAMENTO DIRIGIDO POR FUNÇÃO ENCANADOR ORIENTAÇÕES O transporte adequado, a descarga cuidadosa e a estocagem correta são fatores que quando observados dão continuidade à qualidade das peças hidráulicas. Tome atitudes simples, mas eficazes como não jogar os produtos durante a descarga e proceder o empilhamento dos tubos de forma a não ovalizar as bolsas; Deve-se tomar precauções na instalação de feixes de eletrodutos ou tubos apoiados em suportes fixados em lajes (tetos), através de pinos à pólvora ou chumbadores, principalmente devido ao risco de sua má fixação e de cargas ou vãos excessivos; Os dutos em geral são normalmente instalados nas circulações dos prédios, sendo necessária uma boa sinalização durante a execução de tais trabalhos; As tampas das caixas de inspeção devem ser protegidas por uma mureta à sua volta, a fim de evitar a entrada de águas servidas (lavagem de pisos, água da chuva, etc.); Não deve ser usada a casa de bombas como depósito de materiais ou alojamento provisório de trabalhadores; Deve-se acompanhar os testes finais, nas tubulações de gás, a fim de evitar vazamentos, quando da ligação da concessionária; Máquinas ou equipamentos elétricos móveis só podem ser ligados por intermédio de conjunto plug- tomada; É proibido o enchimento de um botijão de gás ou mesmo o transporte de um botijão maior para um menor, ou vice-versa, no interior da obra. Somente a distribuidora é autorizada a fazer a transferência de gás; Ao retirar uma proteção coletiva deve-se, ao término dos serviços, recolocá-las; É proibido o transporte de ferramentas nos bolsos; O funcionamento das bombas para sucção de esgoto de subsolo deve ser verificado freqüentemente, a fim de evitar o mau cheiro na edificação em construção; As refeições devem ser feitas obrigatoriamente nos refeitórios. Ferramentas: 1.1 - Fixação a pólvora a)Deve ser feita obrigatoriamente por trabalhador qualificado, devidamente autorizado, e maior de 18 (dezoito) anos; b)Não deve ser utilizada em ambiente contendo substâncias inflamáveis ou explosivas; c)É proibida a presença de pessoas nas proximidades do disparo, inclusive o ajudante; d)A ferramenta deve estar descarregada (sem pino e o finca-pino) sempre que for guardada ou transportada; e) Deve-se usar o protetor auricular tipo concha durante as operações. 1.2 - Talhadeiras e Ponteiros a)Devem ser constantemente retiradas as rebarbas. A retificação da coroa para remover rebarbas, como também da ponta ou gume, pode ser feita através de rebolo de esmeril, lima ou forjando-se novamente a ferramenta. O plano da coroa deve ser mantido perpendicular ao eixo do ponteiro ou talhadeira; b)Também devem ser amoladas assim que se torne necessário; c)Ao guardar deve-se separar as em perfeito estado e as que devem ser encaminhadas para reparos; d)Sempre que o almoxarifado entregar estas ferramentas exigir o óculos de segurança e usá-lo sempre para eliminar o risco dos olhos serem atingidos pelos estilhaços; e)Ao se trabalhar com talhadeira ou ponteiro leve, é necessário introduzir uma arruela de material amortecedor ou segurar a ferramenta com a palma da mão voltada para cima, de modo a amortecer um possível impacto da marreta ou martelo, e usar o mesmo equipamento de proteção individual recomendado para a talhadeira pesada. 1.3 - Chaves fixas e ajustáveis a) As chaves ajustáveis (de grifo ou inglesas), são utilizadas normalmente em trabalhos com tubos (canos), com vantagem em relação às fixas, por permitirem a variação de medidas; b) Chaves fixas e ajustáveis devem estar bem adaptadas às porcas ou tubos, de maneira a evitar o escape repentino da chave ou causar danos às porcas ou tubos; c) Quanto à utilização, convém observar as seguintes instruções:
  • 38. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 38 - as chaves fixas e ajustáveis devem ser sempre puxadas, nunca empurradas; - bater as chaves fixas ou ajustáveis ou usá-las para dar golpes, pode provocar deformações, rachaduras ou quebras; - aumentar o comprimento de alavanca da chave, encaixando-se nela um tubo, produz o mesmo risco, podendo, além disso, ocorrer o desencaixe inesperado do tubo. PLANOS DE ORIENTAÇÃO E TREINAMENTO
  • 39. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 39 TREINAMENTO DIRIGIDO POR FUNÇÃO GUINCHEIRO/OPERADOR DE ELEVADOR DE OBRA ORIENTAÇÕES TRANSPORTE DE MATERIAIS Nunca transportar pessoas no elevador de materiais. Nunca autorizar que outra pessoa opere o elevador. Trancar com cadeado de segurança sempre que for se afastar do elevador; Ao colocar uma carga no elevador, observar para que não fiquem partes ou pontas de materiais além das bordas da plataforma; Comunicar ao mestre qualquer irregularidade com o equipamento e só voltar a operar quando sanado o problema; Conservar todos os parafusos, porcas e borboletas, bem apertadas e guias sempre engraxadas; Subir e descer o elevador com guincho engrenado (com motor ligado); Utilizar o protetor auricular tipo concha e informar ao mestre quando houver mudança no ruído do guincho; Todo operador de guincho deve ter sua função anotada em carteira de trabalho; O operador de guincho é o responsável pela lubrificação, limpeza e solicitação de manutenção do equipamento em que trabalha; Quando a manutenção for executada por empresa contratada, o operador deve estar atento aos aspectos de segurança tais com: Uso de capacete, sapatos e cintos de segurança tipo pára-quedista, condições das tábuas para trabalhos nas torres utilizados pelos funcionários da contratada, assim como, se estão travando adequadamente a mesa do guincho para subir a torre, se a fixação da torre à estrutura do prédio está adequadamente e se os cintos de segurança estão sendo fixados; Caso os funcionários da contratada estejam descumprindo as determinações desta empresa, o operador de guincho deve informar ao mestre de obras imediatamente, para que este possa tomar as medidas cabíveis; O operador de guincho deve estar atento aos seguintes detalhes do equipamento: a) Se a torre do guincho está fixada adequadamente à estrutura do prédio; b) Se a torre está revestida por tela galvanizada; c) Se as rampas de saída da torre para as lajes estão com inclinação para a laje; d) Se as proteções de saídas da torre estão adequadamente instaladas; e) Toda torre de guincho deve ter sinalização sonora e visual, identificados os andares a fim de atender aos respectivos andares, devendo o operador ficar atento para movimentar o guincho somente quando este for liberado; OBS.: não deve em hipótese alguma ser sinalizado com arame/cano. f) Não deve movimentar o guincho aos trancos e muito menos em velocidade excessiva, devendo fazer os movimentos de saída bem devagar; g) Toda torre de guincho deve ser sinalizada com placas indicativas de “CARGA MÁXIMA PERMITIDA “ e “PROIBIDO O TRANSPORTE DE PESSOAS “; h) Isolar a área de entrada “morta” do guincho para evitar a circulação de pessoas por baixo da torre; i) Toda base do elevador deve ser revestida de madeirite e com uma canaleta para ter fechamento de carga. Não movimentar o elevador se não estiver fechada com o painel de contenção; j) Deve ter cobertura basculhável ou removível, para evitar quedas de materiais sobre quem estiver colocando ou retirando as cargas; k)Todo material de comprimento superior a dos montantes devem ser amarrados à estrutura e não devem roçar nos cabos de aço pois isto provoca a diminuição da vida útil dos mesmos; l) Proteção sobre o cabo de aço da roldana até a casa de máquina; m) O operador deve estar protegido contra quedas de material e de intempéries; n) Deve existir uma caixa de força com fusível para cada guincho, devendo a mesma ser identificada e trancada com cadeado; o) Deve ser instalado um extintor de CO2 ou PQS próximo ao guincho; p) A distância entre a viga superior da prancha e o topo da torre após a última laje deve ser de 4 m (quatro metros) à 6 m (seis metros). ORIENTAÇÕES TRANSPORTE DE PESSOAS A cabine de elevador de segurança, quando usada para o transporte de pessoas, deve ser provida de cobertura resistente e proteções laterais do piso ao teto da cabine e portas frontais, pantográficas ou de correr. Devido ao seu aspecto, a cabine é comumente chamada “gaiola”;
  • 40. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 40 A plataforma de embarque e desembarque deve ser construída acima da base da torre, para que a cabine não seja constantemente freada, na descida, pelo contato com o cabo limitador de curso (inferior), em vez de ser usado o botão de parada; Os equipamentos de transporte vertical de pessoas devem ser dimensionados por profissional legalmente habilitado; A montagem e desmontagem devem ser realizadas por trabalhador qualificado; A manutenção deve ser executada por trabalhador qualificado, sob supervisão de profissional legalmente habilitado; O ascensorista (gaioleiro) deve estar habilitado para a função, e deverá ter sua função anotada em carteira; E ter pleno conhecimento do equipamento e seu funcionamento: - não permitir o transporte de pessoas sem calçado de segurança e capacete; - não permitir o transporte de pessoas além da capacidade especificada pelo fornecedor; - não permitir o transporte de cargas; - não permitir o transporte de líquidos tóxicos ou corrosivos em recipientes sem tampas (baldes); - permanecer com uma das mãos no freio manual durante as viagens; O elevador de passageiros deve ter livro de inspeção, no qual o operador anotará, diariamente, as condições de funcionamento e de manutenção do mesmo. Este livro deve ser visto e assinado, semanalmente, pelo responsável pela obra; A cabine do elevador automático de passageiros deve ser mantida iluminada com iluminação natural ou artificial durante o uso e ter indicação do número máximo de passageiros.
  • 41. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 41 PLANOS DE ORIENTAÇÃO E TREINAMENTO TREINAMENTO DIRIGIDO POR FUNÇÃO GUINCHEIRO ORIENTAÇÕES Nos trabalhos em andaimes : Ao terminar o serviço, deve recolocar as proteções de segurança no seu devido lugar. Retirar somente na área necessária; Não trabalhar próximo a aberturas que estejam sem proteção, tanto em paredes(janelas) como no piso e escadas, evitando assim acidentes; Quando trabalhando na periferia ou em altura superior a 2,00 m - andaimes fachadeiros- deve utilizar cinto de segurança tipo pára-quedista ligado através de corda. Deve tomar cuidado com a aproximação de pessoas e materiais junto à sua área de serviço; Os andaimes apoiados sobre cavaletes deve ter a altura máxima de 2 m (dois metros) e largura mínima de 90 cm (noventa centímetros). Na utilização de ferramenta de fixação à pólvora : A pistola só pode ser utilizada por pessoa habilitada e credenciada pela administração da obra. O operador deve receber uma orientação técnica e assinar um termo de responsabilidade, antes de ser concedida a sua habilitação; Os operários de pistolas para fixação de pinos à pólvora devem seguir, rigorosamente, as instruções do manual do fabricante, relativas ao uso, manutenção e segurança; É aconselhável fornecer certificados de aptidão para o uso de pistola de fixação aos trabalhadores que preencherem estes requisitos; O uso de pistola de fixação, deve ser vedado a trabalhadores menores de 18 anos; A pistola de fixação deve estar descarregada, sempre que for transportada e guardada; Não se deve misturar finca-pinos de potências diferentes para não haver trocas acidentais; O uso de pistola de fixação em ambientes contendo produtos inflamáveis ou vapores explosivos deve ser evitado; É importante localizar previamente tubulações embutidas, de água, gás ou eletricidade, para não danificá- las e provocar vazamentos ou acidentes por explosão ou eletrocução; Deve ser proibido fixar pinos a pólvora, em materiais frágeis, quebradiços ou paredes pouco resistentes; É fundamental verificar, antes da fixação, o tipo de pino e finca-pino a ser usado em função do tipo de espessura do material onde será feita a fixação; Caso haja risco do pino atravessar a peça, a área oposta deverá ser previamente interditada; Antes de usar a ferramenta, deve-se verificar se o cano está desobstruído; A pistola deve ser testada antes e durante a execução dos serviços, mediante o acionamento do gatilho, sem detonante e pino, para constatar o funcionamento da trava de segurança; Deve ser evitada a presença de pessoas nas proximidades do local de disparo, incluindo o ajudante; Recomenda-se colocar nas proximidades do local de disparo, sinalização; A segurança exige que a pistola seja usada com o bocal integralmente apoiado na superfície de trabalho; Caso o bocal protetor esteja danificado, não se deve usar a pistola, até que o mesmo seja substituído; Quando necessário, podem ser usados prolongadores de cano, de acordo com a profundidade da superfície; Quando a superfície não for plana, deve-se usar o bocal adaptável a mesma, de modo a evitar o risco de recocheteamento; Devido ao recuo repentino da pistola, por ocasião do disparo, no caso do operador, se encontrar em escada, deve amarrá-la em local firme e passar uma perna entre seus degraus; Ao subir em escada portátil ou tipo marinheiro, portando pistola de fixação carregada, seu bocal deve ser mantido voltado para baixo, evitando-se desta forma, um possível impacto contra degrau da escada, o qual poderia provocar um disparo acidental devido à sua compressão; No momento do disparo, o operador deve colocar-se em posição estável, evitando apontar a pistola na direção de terceiros; Não se deve fixar pinos através de furos já existentes, os quais podem causar desvios na trajetória do pino deflagrado; É necessário tomar precauções no sentido de evitar fixação de peça que incubra furo existente no concreto, a fim de não haver projeção além dos limites desejados;
  • 42. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 42 Em caso de haver falha na detonação do finca-pinos, deve-se aguardar 15 (quinze) segundos, com o bocal protetor apoiado na superfície de fixação. Em seguida, o finca-pino deve ser retirado e colocado num recipiente com água; O operador deve verificar o estado da pistola, antes do início dos trabalhos, comunicando ao mestre ou encarregado, qualquer irregularidade constatada; É necessário que após o uso, todos os componentes da pistola sejam limpos; Somente devem ser usadas peças originais de reposição; A cada 700 ou 800 cravações, a pistola deve ser lubrificada internamente com querosene;
  • 43. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 43 PLANOS DE ORIENTAÇÃO E TREINAMENTO TREINAMENTO DIRIGIDO POR FUNÇÃO PINTOR ORIENTAÇÕES Para manuseio e aplicação de tintas e solventes, devem ser seguidas as instruções do fabricante; O local e / ou material devem estar ventilados para evitar concentrações do produto aplicado; Devem ser verificados diariamente todos os equipamentos que serão utilizados para a pintura, como mangueiras, manômetros do compressor de ar e proteções de suas partes móveis; Não devem ser retiradas as proteções das polias e correias do compressor; A manutenção do compressor só deve ser realizada por pessoas capacitadas e autorizadas; Após o uso, os equipamentos devem ser acondicionados e guardados em locais adequados; Ao efetuar limpeza dos equipamentos utilizando produtos químicos, como solvente, deve ser feito o uso de luvas impermeáveis de borracha ou neoprene, não utilizar PVC; Não deve ser permitido que pessoas estranhas permaneçam no local sem as proteções necessárias; Não é permitido fumar ou provocar faísca no local; Nos trabalhos de execução de pintura e aplicações de vernizes e colas, em ambientes com ventilação insuficiente, deve ser instalado sistema de ventilação complementar ou fornecido equipamento de proteção respiratória apropriado; Em trabalho nos andaimes mecânicos suspensos leves é proibida a utilização de escadas e outros meios para se atingir lugares mais altos. Os andaimes devem dispor de sistema guarda-corpo e rodapé, inclusive nas cabeceiras, em todo o perímetro, com exceção do lado da face de trabalho. Os guinchos desses andaimes devem ser fixados nas extremidades das plataformas de trabalho, por meio de armações de aço, havendo 02 (dois) guinchos em cada armação. É proibida a interligação desses andaimes. O piso de trabalho nos andaimes deve ter forração completa, antiderrapante, ser nivelado e fixado de modo seguro e resistente; O dimensionamento dos andaimes, sua estrutura de sustentação e fixação, deve ser realizado por profissional legalmente habilitado; Os andaimes devem ser dimensionados e construídos de modo a suportar, com segurança, as cargas de trabalho a que estarão sujeitos; Devem ser tomadas precauções especiais quando da montagem ou movimentação de andaimes próximos às redes elétricas; É proibido retirar qualquer dispositivo de segurança dos andaimes ou anular sua ação; Em caso de acidente, seja qual for a gravidade, comunicar imediatamente o encarregado pelo serviço; Qualquer dúvida, imprevisto ou irregularidade constatada, deve ser levada ao conhecimento do responsável, antes do início ou durante a realização do serviço. 5.1) Cadeira suspensa: 1) A sustentação da cadeira deve ser feita por meio de cabo de aço; 2) A cadeira suspensa deve dispor de: a) sistema dotado com dispositivo de subida e descida com dupla trava de segurança; b) requisitos mínimos de conforto; c)apresentar a razão social do fabricante assim como o certificado de aprovação; 3) O trabalhador deve utilizar de cinto de segurança tipo pára-quedista, ligado ao trava-quedas em cabo- guia independente; 4) O sistema de fixação da cadeira suspensa deve ser independente do cabo-guia do trava-quedas; 5) Em dias de ventos fortes não deverá exercer trabalhos em cadeiras suspensas; 6) É proibida a improvisação de cadeira suspensa. ORIENTAÇÕES COM USO DE PISTOLA E COMPRESSOR Orientar os seus funcionários quanto as medidas de segurança à serem adotadas sempre que determinar as próximas atividades; Acompanhar o cumprimento de todas as NORMAS DE SEGURANÇA conhecidas ou informadas pelo mestre e/ou engenheiro;
  • 44. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 44 Aplicar as medidas disciplinares sempre que seus funcionários não cumprirem as normas de segurança; Solicitar orientação do mestre ou engenheiro sempre que surgir dúvidas quanto às medidas de proteção tanto individual quanto coletiva; Inspecionar as condições de Segurança de ambiente de trabalho e de máquinas e equipamentos antes de iniciar as atividades; Anotar em livro próprio qualquer manutenção, substituição de equipamentos da obra e quem efetuou a operação; Para manuseio e aplicação de tintas e solventes, devem ser seguidas as instruções do fabricante; O local e / ou material devem estar ventilados para evitar concentrações do produto aplicado; Devem ser verificados diariamente todos os equipamentos que serão utilizados para a pintura, como mangueiras, manômetros do compressor de ar e proteções de suas partes móveis; Não devem ser retiradas as proteções das polias e correias do compressor; A manutenção do compressor só deve ser realizada por pessoas capacitadas e autorizadas; Após o uso, os equipamentos devem ser acondicionados e guardados em locais adequados; Ao efetuar limpeza dos equipamentos utilizando produtos químicos, como solvente, deve ser feito o uso de luvas impermeáveis de borracha ou neoprene, não utilizar PVC; Não deve ser permitido que pessoas estranhas permaneçam no local sem as proteções necessárias; Não é permitido fumar ou provocar faísca no local; Nos trabalhos de excecução de pintura e aplicações de vernizes e colas, em ambientes com ventilação insuficiente, deve ser instalado sistema de ventilação complementar ou fornecido equipamento de proteção respiratória apropriado; Em trabalho nos andaimes mecânicos suspensos leves é proibida a utilização de escadas e outros meios para se atingir lugares mais altos. Os andaimes devem dispor de sistema guarda-corpo e rodapé, inclusive nas cabeceiras, em todo o perímetro, com exceção do lado da face de trabalho. Os guinchos desses andaimes devem ser fixados nas extremidades das plataformas de trabalho, por meio de armações de aço, havendo 02 (dois) guinchos em cada armação. É proibida a interligação desses andaimes. O piso de trabalho nos andaimes deve ter forração completa, antiderrapante, ser nivelado e fixado de modo seguro e resistente; O dimensionamento dos andaimes, sua estrutura de sustentação e fixação, deve ser realizado por profissional legalmente habilitado; Os andaimes devem ser dimensionados e construídos de modo a suportar, com segurança, as cargas de trabalho a que estarão sujeitos; Devem ser tomadas precauções especiais quando da montagem ou movimentação de andaimes próximos às redes elétricas; É proibido retirar qualquer dispositivo de segurança dos andaimes ou anular sua ação; Em caso de acidente, seja qual for a gravidade, comunicar imediatamente o encarregado pelo serviço; Qualquer dúvida, imprevisto ou irregularidade constatada, deve ser levada ao conhecimento do responsável, antes do início ou durante a realização do serviço.
  • 45. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 45 ANEXO III RELAÇÃO DE MEDICAMENTOS PARA CAIXAS DE PRIMEIROS SOCORROS
  • 46. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 46 CAIXA DE PRIMEIROS SOCORROS RELAÇÃO DE MATERIAL Álcool 70º Água Oxigenada 20vol Soro Fisiológico Gaze Esterilizada Esparadrapo Luvas descartáveis Óculos de proteção Tesoura Algodão Bandagem Sal de frutas Paracetamol 500mg OBS.FAVOR CONSULTAR O MÉDICO COORDENADOR DO PCMSO
  • 47. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 47 ANEXO IV MODÊLOS DE IMPRESSOS
  • 48. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 48 GOMES E FERREIRA CONSTRUÇÕES LTDA MONITORAMENTO E REGISTRO DAS AÇÕES ACOMPANHAMENTO DAS AÇÕES NOME DO RESPONSÁVEL: DATA Nº DA AÇÃO RECOMENDADA SITUAÇÃO EM QUE SE ENCONTRA VISTO
  • 49. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção 49 MODELO – FICHA PARA CONTROLE DE FORNECIMENTO DE EPI / UNIFORME 001 MGQ Construtora e Incorporadora de Imóveis Ltda. Ficha de Recebimento de Equipamento de Proteção Individual – EPI e Uniformes Portaria 3214 – NR-6 – MTE Nome: Função: Admissão: Calçado nº: Calça nº: Camisa nº: DECLARAÇÃO DE RECEBIMENTO Declaro para todos os fins de direito que recebi gratuitamente, após TREINAMENTO de uso e aplicação, o(s) Equipamento(s) de Proteção Individual, designado(s) por E.P.I., e Uniforme(s) abaixo descrito(s), o(s) qual(is) obrigo-me a usar sistematicamente em meu trabalho. Declaro ainda ter ciência de que: 1. O(s) E.P.I.(s) e Uniformes deverá(ão) ser utilizado(s) unicamente para o fim a que se destina(m). 2. Qualquer alteração que o(s) torne(m) parcial ou totalmente danificado(s), deverão ser por mim comunicada ao meu empregador. 3. Declaro também ciência das implicações e punições administrativas que estou sujeito, sendo, advertências verbais, advertências formas ou por escrito, bem como a demissão por justa causa, no caso de não utilizar os E.P.I.(s) por repetidas vezes (CLT 482 – H) ou sem justificativa (NR-1.8 e 1.9). Finalmente declaro, que estou de acordo com todos os termos presentes, razão pela qual assino nesta data por livre e espontânea vontade. / / Assinatura do empregado DATA DATA QTDE DESCRIÇÃO DO E.P.I./UNIFORME NUMERO DO C.A. ASSINATURA DO EMPREGADO DEVOLUÇÃO DATA QTDE VISTO
  • 50. PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção