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Pandora Hearts
U a

as a a dife e te & u

eijo evolu io á io

Abriu os olhos lentamente para que estes focassem há luz que iluminava o quarto.
Decidiu sentar-se na cama até ficar capaz de recuperar totalmente as forças que o sono lhe
tinha roubado para se poder levantar da cama. Espreguiçou-se e bocejou. Os seus olhos
verdes, percorreram o quarto a ver se via Gil e Alice, mas ali não estava ninguém. Decidiu por
fim, levantar-se e quando se pôs de pé notou uma ligeira diferença.
- Desde quando fiquei mais alto? – observou para si, confuso.
Normalmente o chão não lhe ficava tão distante ao nível do seu olhar devido há sua
altura, mas ali, naquele momento, notava-se uma ligeira mudança.
Decidiu ignorar. Talvez devido ao ter acordado e o sono ainda lhe estar afectar o seu cérebro
não a 100% e dirigiu-se ao espelho, pegando antes na sua habitual camisola que estava sobre a
cama ao seu lado. Dirigiu-se ao espelho, mas a sua atenção estava em vestir a camisa,
primeiro. Colocou os braços e não notou diferença nenhuma. Logo ajeitou-a e só quando foi
para abotoá-la é que os seus olhos se encontraram com o espelho.
- AHHHHHHHHHHHHHHHHHH! – gritou, fazendo-se ouvir quase em toda a casa.
Passos apressados eram o sussurro que se fazia ouvir sobre as escadas e no corredor que dava
ao quarto. A porta foi aberta de rompam-se e nele apareceu Gil alarmado por causa do grito.
- Oz…o ue se passa? - as palavras morreram na sua boca quando os seus olhos e de seu
mestre fixaram-se confusos.
- Gil… - começou num sussurro onde lágrimas, que pareciam cascatas, escorriam pela sua cara
- o que raio se está a passar?
Gil aproximou-se, num ar bastante confuso, e apreciou o seu próprio corpo de todos os
ângulos.
- Bem, nunca me tinha apercebido do uão se é o eu….OUCH! – Oz golpeara-o na cabeça.
– Para que foi isso? – afirmou com as mãos no sítio magoado e de lágrimas ao canto dos olhos.
- Só dizes asneiras! – bufou.
De repente um grande riso abafou as palavras dos dois amigos.
- HAHA…oh eu deus…HAHA – Alice mais Break tinham entrado momentos depois e era de se
esperar Alice ter uma reacção daquelas.
- Não é motivo de riso! – afirmaram ambos e Alice não fez caso, continuando a rir que nem
uma louca.
- Mas o que se passou aqui? – perguntou Break um pouco fascinado. Era a primeira vez que os
seus olhos viam algo assim.
- Eu não sei. – admitiu Oz - eu reparei que estava um pouco mais alto que o costume, mas
quando me olhei foi um choque total.
- HEI! – interrompeu Gil constrangido – sei que preferes o teu corpo, mas escusas de criticar o
eu. T a alhei asta te pa a te u a fo a o o…AI! – Oz, novamente, lhe golpeara sobre a
cabeça. Como o amigo podia estar a aproveitar de uma situação como aquelas?!
- Pára de dizer baboseiras, Gil!
- Mas são as verdades! - fez beicinho e novamente as suas mão pendiam sobre o magoado.
- Quero o meu corpo de volta! – exigiu Oz cruzando os braços – E Alice, pára de rir! Isto é
constrangedor.
- O a, Oz…pa a te se si e a fi as e
esse o po. – admitiu entre risos – ele tem razão ao
dize ue é u pou o… e …se …ahahahahah!
- Estás a ve ,

est e?! Não sou o ú i o a o o …BOLA“! – mais uma vez, Gil foi golpeado.

Oz voltou a olhar para o espelho e analisou bem o corpo do amigo meio nu. De facto que tinha
um belo corpo e poderia aproveitar-se disso, uma vez que nunca viu Gil a se exibir.
- É verdade que tens um corpo chamativo, Gil. Olhos verdes, cabelo curto encaracolado preto
e bom aspecto físico, talvez eu tire proveito dele. Se for a ver bem, parece que estou a vestir
uma mascara. – riu-se
- HEI…o ue pe sas faze o o eu o po? E DE“DE QUANDO ELE É UMA MA“CARA? – um
nervosinho, que indicava que Gil estava zangado, reapareceu sobre os seus cabelos.
- Desde agora. – Riu-se e depois virou-se para Break – Há alguma a fazer para voltar ao meu
corpo?
- Hu …é a p i ei a vez ue isto a o te e, e tão ão sei ual a a ei a possível. – admitiu –
mas tens uma maneira que conheço muito bem. – sorriu de orelha a orelha
- Já não é mau! Qual é?
- Ambos baterem com a cabeça em algum lado, sincronizadamente.
- Impossível sincronizar a batida! – admitiu Oz perdendo as esperanças.
- Então a única coisa que tens a fazer é ficar assim para sempre. – brincou com a situação
- Apesar de estar num corpo chamativo, acho que não seria bom para a minha saúde. – disse
num ar de desagrado. – Ter as mulheres todas atrás de mim seria muito chato.
- OZ! Importas-te de respeitar o que é meu? – reclamou Gil bastante zangado – que eu saiba
ainda não reclamei nada do teu!
- Porque nem tens nada para reclamar. – admitiu com um sorriso nos lábios irónico.
- Ah…a a ei de e le
a ! E iste si u a a ei a de volta e aos o pos o igi ais. –
interrompeu Alice de sorriso traiçoeiro nos seus lábios lisos e bem delineados.
- QUAL?! – gritaram ambos Gil e Oz
- Com um beijo! – respondeu e foi o suficiente para que Gil, Oz e Break desatassem a rir.
- Andas a ler muitos romances, Alice. – disse Oz entre risos
- Não ando nada! – admitiu, fula. – Quando estava no Abismo e como não tinha nada de
divertido para fazer, havia uma estante com livros e li alguns e num deles pareceu uma
situação como a vossa e até deu resultado.
- Isso é ficção, seu estúpido coelho! É impossível devolver as almas aos corpos correctos dessa
maneira. – disse Gil rindo-se ainda mais.
- Vocês é que sabem! – admitiu, cruzando os braços zangada com as atitudes dos seus amigos.
– se uise e fi a assi pa a se p e a es olha é vossa…UNF!
- Acho que irei pelo que Break disse. Talvez resulte. – disse Oz e Alice encolheu os ombros.
- Então experimentemos, Oz? – perguntou Gil
- Não nos fará mal nenhum. – sorriu.
Alice dirigiu-se há cama e sentou-se. Como não aceitaram a sua ideia, gostaria de ficar ali a ver
e rir-se um pouco. Break afastou-se deles e Gil e Oz deram início há cena. Encostaram-se
ambos a uma das paredes do quatro e contaram até três e PUMBA! Ambos bateram
sincronizadamente nas paredes e como resultado um OUCH bem dito foi o suficiente para
Alice e Break começarem a rir-se e as mãos de ambos os rapazes serem levados ao sítio dorido.
- Acho que não resultou. – admitiu Gil de lágrimas ao quanto dos olhos devido há dor.
- Acho melhor aceitarem a minha agora. – disse Alice – Talvez resulte, uma vez que essa não.
- O que achas, Gil? – perguntou Oz o olhando fixamente, fazendo este ficar corado que nem
um tomate.
- Mas… est e…essa ideia é u …u

pou o… o st a gedo a, ão a has? – disse Gil hesitante.

Beijar o seu mestre? Não que fosse desagradável e também por ambos serem homens,
as… eija assi do ada… ão ue fosse o seu p i ei o eijo, pelo o t a io, as es o
assi se ia… uito… o st… ão teve te po de fala pois Oz adia ta a -se e colocara os seus
lábios nos dele sem hesitar. Um beijo leve que foi de inicio, tornou-se mais denso e Gil como
Oz sentiram algo invadir-lhes o o po e de epe te u flash…fo a o igados a se
separarem, caindo ambos, sobre o chão.
Alice e Break estavam de boca aberta e Oz como Gil estavam tontos.
- O ue se…AH a i ha voz…VOLTEI AO MEU CORPO! – gritou Oz mais que contente. As suas
mãos rodaram o seu corpo fascinado por o ter de volta.
A sua alegria não foi muito douradora, quando os seus olhos se voltaram para Gil e quando o
seu sorriso de alegria se desvaneceu ao ver os olhos do amigo brilharem e um fio de baba
pendendo sobre o canto direito da sua boca.
- Gil…hei…Gil o ue se passa…HEI…PÁRA…HEI GIL… - Gil num instante soltou para cima de Oz
tentando o beijar de novo. Este debateu-se ua do…
- Hei…Oz…Oz…a o da! – a voz de Gil suou sobre o seu ouvido, suavemente.
Este começou abrir os olhos devagar e assustou-se ao ver Gil tão perto de si, fazendo com que
se levanta-se e se chegasse até bater nas costas da cama.
- Oi…estás e ? Pa e es ato doado. – perguntou Gil preocupado e Oz reparou que o seu
corpo estava no sitio exacto e que tudo não passou de um sonho.
Não pode deixar de suspirar quando se apercebeu que tinha sido um sonho. Largou os lençóis
que prendia quando se assustou.
- Mestre, tens a certeza que está tudo bem? – perguntou de novo o seu servo, começando a se
chegar perto de Oz encostando a sua teste na do seu mestre para ver se tinha febre, quando
u Ou h foi solto po este.
- Mas o que é que eu fiz agora, mestre?
Oz o golpeara na cabeça.
- Não te chegues perto de mim durante os próximos dias! – disse
- Hein, mas porquê?
- CALA-TE! - e tornou a golpear o pobre servo.
Um sonho, um sonho que não queria voltar a ter e que nem queria experimentar na vida real.
Só a imagem de estar dentro de um corpo de outra pessoa e ser BEIJADO pelo seu mestre era
algo repugnante para si.
Talvez…hu …a pa te do eijo e

ta to; pe sou. E so iu o

tudo a uilo.

Cláudia Canha

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  • 2. - Mas o que se passou aqui? – perguntou Break um pouco fascinado. Era a primeira vez que os seus olhos viam algo assim. - Eu não sei. – admitiu Oz - eu reparei que estava um pouco mais alto que o costume, mas quando me olhei foi um choque total. - HEI! – interrompeu Gil constrangido – sei que preferes o teu corpo, mas escusas de criticar o eu. T a alhei asta te pa a te u a fo a o o…AI! – Oz, novamente, lhe golpeara sobre a cabeça. Como o amigo podia estar a aproveitar de uma situação como aquelas?! - Pára de dizer baboseiras, Gil! - Mas são as verdades! - fez beicinho e novamente as suas mão pendiam sobre o magoado. - Quero o meu corpo de volta! – exigiu Oz cruzando os braços – E Alice, pára de rir! Isto é constrangedor. - O a, Oz…pa a te se si e a fi as e esse o po. – admitiu entre risos – ele tem razão ao dize ue é u pou o… e …se …ahahahahah! - Estás a ve , est e?! Não sou o ú i o a o o …BOLA“! – mais uma vez, Gil foi golpeado. Oz voltou a olhar para o espelho e analisou bem o corpo do amigo meio nu. De facto que tinha um belo corpo e poderia aproveitar-se disso, uma vez que nunca viu Gil a se exibir. - É verdade que tens um corpo chamativo, Gil. Olhos verdes, cabelo curto encaracolado preto e bom aspecto físico, talvez eu tire proveito dele. Se for a ver bem, parece que estou a vestir uma mascara. – riu-se - HEI…o ue pe sas faze o o eu o po? E DE“DE QUANDO ELE É UMA MA“CARA? – um nervosinho, que indicava que Gil estava zangado, reapareceu sobre os seus cabelos. - Desde agora. – Riu-se e depois virou-se para Break – Há alguma a fazer para voltar ao meu corpo? - Hu …é a p i ei a vez ue isto a o te e, e tão ão sei ual a a ei a possível. – admitiu – mas tens uma maneira que conheço muito bem. – sorriu de orelha a orelha - Já não é mau! Qual é? - Ambos baterem com a cabeça em algum lado, sincronizadamente. - Impossível sincronizar a batida! – admitiu Oz perdendo as esperanças.
  • 3. - Então a única coisa que tens a fazer é ficar assim para sempre. – brincou com a situação - Apesar de estar num corpo chamativo, acho que não seria bom para a minha saúde. – disse num ar de desagrado. – Ter as mulheres todas atrás de mim seria muito chato. - OZ! Importas-te de respeitar o que é meu? – reclamou Gil bastante zangado – que eu saiba ainda não reclamei nada do teu! - Porque nem tens nada para reclamar. – admitiu com um sorriso nos lábios irónico. - Ah…a a ei de e le a ! E iste si u a a ei a de volta e aos o pos o igi ais. – interrompeu Alice de sorriso traiçoeiro nos seus lábios lisos e bem delineados. - QUAL?! – gritaram ambos Gil e Oz - Com um beijo! – respondeu e foi o suficiente para que Gil, Oz e Break desatassem a rir. - Andas a ler muitos romances, Alice. – disse Oz entre risos - Não ando nada! – admitiu, fula. – Quando estava no Abismo e como não tinha nada de divertido para fazer, havia uma estante com livros e li alguns e num deles pareceu uma situação como a vossa e até deu resultado. - Isso é ficção, seu estúpido coelho! É impossível devolver as almas aos corpos correctos dessa maneira. – disse Gil rindo-se ainda mais. - Vocês é que sabem! – admitiu, cruzando os braços zangada com as atitudes dos seus amigos. – se uise e fi a assi pa a se p e a es olha é vossa…UNF! - Acho que irei pelo que Break disse. Talvez resulte. – disse Oz e Alice encolheu os ombros. - Então experimentemos, Oz? – perguntou Gil - Não nos fará mal nenhum. – sorriu. Alice dirigiu-se há cama e sentou-se. Como não aceitaram a sua ideia, gostaria de ficar ali a ver e rir-se um pouco. Break afastou-se deles e Gil e Oz deram início há cena. Encostaram-se ambos a uma das paredes do quatro e contaram até três e PUMBA! Ambos bateram sincronizadamente nas paredes e como resultado um OUCH bem dito foi o suficiente para Alice e Break começarem a rir-se e as mãos de ambos os rapazes serem levados ao sítio dorido. - Acho que não resultou. – admitiu Gil de lágrimas ao quanto dos olhos devido há dor. - Acho melhor aceitarem a minha agora. – disse Alice – Talvez resulte, uma vez que essa não.
  • 4. - O que achas, Gil? – perguntou Oz o olhando fixamente, fazendo este ficar corado que nem um tomate. - Mas… est e…essa ideia é u …u pou o… o st a gedo a, ão a has? – disse Gil hesitante. Beijar o seu mestre? Não que fosse desagradável e também por ambos serem homens, as… eija assi do ada… ão ue fosse o seu p i ei o eijo, pelo o t a io, as es o assi se ia… uito… o st… ão teve te po de fala pois Oz adia ta a -se e colocara os seus lábios nos dele sem hesitar. Um beijo leve que foi de inicio, tornou-se mais denso e Gil como Oz sentiram algo invadir-lhes o o po e de epe te u flash…fo a o igados a se separarem, caindo ambos, sobre o chão. Alice e Break estavam de boca aberta e Oz como Gil estavam tontos. - O ue se…AH a i ha voz…VOLTEI AO MEU CORPO! – gritou Oz mais que contente. As suas mãos rodaram o seu corpo fascinado por o ter de volta. A sua alegria não foi muito douradora, quando os seus olhos se voltaram para Gil e quando o seu sorriso de alegria se desvaneceu ao ver os olhos do amigo brilharem e um fio de baba pendendo sobre o canto direito da sua boca. - Gil…hei…Gil o ue se passa…HEI…PÁRA…HEI GIL… - Gil num instante soltou para cima de Oz tentando o beijar de novo. Este debateu-se ua do… - Hei…Oz…Oz…a o da! – a voz de Gil suou sobre o seu ouvido, suavemente. Este começou abrir os olhos devagar e assustou-se ao ver Gil tão perto de si, fazendo com que se levanta-se e se chegasse até bater nas costas da cama. - Oi…estás e ? Pa e es ato doado. – perguntou Gil preocupado e Oz reparou que o seu corpo estava no sitio exacto e que tudo não passou de um sonho. Não pode deixar de suspirar quando se apercebeu que tinha sido um sonho. Largou os lençóis que prendia quando se assustou. - Mestre, tens a certeza que está tudo bem? – perguntou de novo o seu servo, começando a se chegar perto de Oz encostando a sua teste na do seu mestre para ver se tinha febre, quando u Ou h foi solto po este. - Mas o que é que eu fiz agora, mestre? Oz o golpeara na cabeça. - Não te chegues perto de mim durante os próximos dias! – disse
  • 5. - Hein, mas porquê? - CALA-TE! - e tornou a golpear o pobre servo. Um sonho, um sonho que não queria voltar a ter e que nem queria experimentar na vida real. Só a imagem de estar dentro de um corpo de outra pessoa e ser BEIJADO pelo seu mestre era algo repugnante para si. Talvez…hu …a pa te do eijo e ta to; pe sou. E so iu o tudo a uilo. Cláudia Canha