O documento discute o setor de locação de veículos no Brasil. Apresenta a presença nacional da ABLA, estatísticas do setor e canais de venda para o turismo, como sites de locadoras, OTAs e hotéis. Também aborda os desafios da economia colaborativa e a necessidade de isonomia regulatória para novas formas de compartilhamento de veículos.
2. ABLA – PRESENÇA NACIONAL
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Representa no Brasil o setor de locação de veículos
MATRIZ – São Paulo
ESCRITÓRIO – Brasília
Diretorias Regionais – em todos os Estados
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ORGANIZAÇÃO SETORIAL
ABLA – representação institucional, capacitação e
parcerias comerciais.
FENALOC/SINDLOC’s – representação sindical, política
e jurídica.
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TURISMO – CANAIS DE VENDA
INTERNET
A locadoras são encontradas na maioria das vezes através dos
mecanismos de busca e as reservas efetivadas diretamente pelos
sites das Locadoras.
OTAs (Mobicar, Decolar, etc.)
Permitem busca e comparam tarifas de forma rápida e objetiva
Porém, exigem das locadoras tarifas reduzidíssimas e elevadas
comissões, o que dificulta ou inviabiliza acordos comerciais.
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TURISMO – CANAIS DE VENDA
OPERADORAS E AGÊNCIAS
De modo geral não é oferecida ao cliente a opção de alugar o carro
como parte do pacote de viagem
Perde-se a oportunidade de agregar receitas de comissões
Hoje há acordos somente com grandes locadoras de redes e poucas
parcerias com empresas de pequeno ou médio porte
Poderiam ser incrementadas parcerias com mais locadoras em
busca de menores tarifas e atendimento personalizado
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TURISMO – CANAIS DE VENDA
HOTÉIS
Indicação de locadora ao cliente é feita pela recepção ou pelo
recepcionista, sem a participação institucional e/ou comercial do
hotel
O hotel também perde a oportunidade de agregar receitas de
comissões
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ECONOMIA COLABORATIVA
Modais complementares do transporte turístico
OTAs (Online Travel Agencies), OTCs (Online Travel Companies), Third-Parties (ou
3rd Parties), Agências Virtuais, Agências Online e tantos outros nomes, assim como
aplicativos disruptores como os de “carona paga” e de vendas de passagens
rodoviárias, entre outros exemplos.
Nossa visão é a de que não são concorrentes das locadoras, mas sim instrumentos
complementares.
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ECONOMIA COLABORATIVA
Modais complementares do transporte turístico
Cada instrumento pode se tornar (ou não) adequado às necessidades de cada turista.
A utilização e a escolha de instrumentos da economia colaborativa depende de
fatores como período em que o turista ficará no destino, distâncias a serem
percorridas, se a viagem é em grupo, se é em família, se há crianças e idosos, locais
de hospedagem etc.
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ECONOMIA COLABORATIVA
Desafios em relação ao compartilhamento de veículos
A economia colaborativa é revolucionária mas ainda enfrentará muitos problemas
pela frente, em relação ao transporte no turismo:
• DETRANS e CIRETRANS para indicação e pontuação de multas de trânsito.
• Apropriação indébita dos veículos.
• Recolhimento de impostos.
• Relação com as leis trabalhistas brasileiras.
• Responsabilidades civis e criminais em casos de acidentes.
• Outros, que ainda não conseguimos vislumbrar
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ECONOMIA COLABORATIVA
Isonomia é importante!
ABLA e FENALOC foram até a ONU, para a Assembleia da Câmara Interamericana
de Transportes (CIT).
Debate sobre a transformação das contratações do transporte: empresas de locação
hoje cumprem condições para habilitação de motoristas e para recolhimento de
impostos e taxas.
Regulamentações precisam ser aplicadas também para novos instrumentos da
economia compartilhada.
Já existe resolução da própria CIT exigindo mais igualdade de condições
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CONCLUSÕES
Compartilhamento por excelência
Nosso negócio é pioneiro no compartilhamento de veículos e no conceito de Pay Per
Use.
O que é o rent a car senão usar de forma inteligente os veículos, visando economizar
dinheiro e tempo para chegar de um ponto a outro?
Pode-se usar um aplicativo ou outra ferramenta inovadora para indicar o caminho
mais curto ou o mais rápido, mas o veículo para “chegar lá” continuará sendo
necessário.
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CONCLUSÕES
Compartilhamento por excelência
Obviamente também temos desafios e ameaças nessa estrada:
• Se os veículos forem autônomos, serão locados diretamente pela montadora que os
produziu?
• Se as pessoas forem alugar mais e comprar menos, será mais difícil vender nossos
seminovos? Aumentará a depreciação dos veículos?
• Haverá financiamento suficiente para a renovação da frota do setor?
Quem disser que sabe exatamente como será o futuro está escrevendo um conto de
ficção científica.
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CONCLUSÕES
Compartilhamento por excelência
Mas, em vez de pensarmos que nosso mercado está acabando, afirmo que nossa
boa hora chegou!
Apoiamos a inclusão justa dos “players” da economia colaborativa: o setor de locação
é contra “reservas de mercado”.
Visamos conversar com todos os novos segmentos e, com eles, buscar a melhor
forma de atuar.
A isso chamamos de inclusão: uma verdadeira economia colaborativa.