SlideShare uma empresa Scribd logo
PANORAMA GERAL DO SETOR TÊXTIL




APRESENTAÇÃO FASHION MIX
Feira de Moda de Divinópolis
Março de 2012
                                 1
RELEVÂNCIA ECONÔMICA DO SETOR TÊXTIL BRASILEIRO

A Indústria Têxtil e de Confecção Brasileira é muito
  mais abrangente do que se pensa, indo além do
vestuário, o principal bem final da cadeia produtiva.

                                                                        3,5% do PIB
                                                                         Brasileiro

                                                        Faturamento
                                                          anual de
                                       8 milhões de     R$ 90 Bilhões
                                     empregos diretos
                                        e indiretos
                      30 mil empresas
                       em atividade
      Parque Industrial                    Estamos presentes em todo o território
      de R$ 80 Bilhões                      nacional, gerando desenvolvimento e
         em ativos                        emprego em todos os estados brasileiros.




                                                                                      2
SETOR GERADOR DE EMPREGOS


    A geração e distribuição de renda é a contribuição mais significativa do
    Setor Têxtil e de Confecção para a melhoria das condições de vida da
    população brasileira




      Mais de 8                                             Principal   Absorção de    Alternativa
                                  Setor
      milhões de                                          contratante    todos os      viável para
                               alavancador
      empregos                                            de mulheres    níveis da    programas de
                               do primeiro
       diretos e                                           “chefes de    pirâmide     transferência
                                 emprego
       indiretos                                             família       social       de renda




Fonte: Associação Brasileira da Industria Têxtil e de Confecção
                                                                                                      3
PESO DA INDÚSTRIA: PIB E EMPREGOS

 O setor também é relevante por representar quase 5% do PIB da indústria
 de transformação e mais de 10% dos empregos nesta atividade econômica
                                                                        Fonte: Valor Econômico

    INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO                      PIB                      EMPREGOS
1. INDÚSTRIA GERAL                        100,0 %   100,0 %   100,0 %       100,0 %    100,0 %

2. INDÚSTRIA EXTRATIVA                      5,0 %     5,0 %     5,0 %         2,0 %      2,0 %

3. INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO              95,0 %    95,0 %    95,0 %        98,0 %     98,0 %

3.2. ALIMENTOS                             13,0 %
                                                     16,2 %    16,2 %        22,3 %     22,3 %
3.3. BEBIDAS                                3,2 %

3.5. TÊXTIL                                 3,0 %
                                                      4,9 %                  10,6%
3.6. VESTUÁRIO E ACESSÓRIOS                 1,9 %             6,8 %                   16,5 %
3.7. CALÇADOS E ARTIGOS DE COURO            1,9 %     1,9 %                   5,9 %

3.9. CELULOSE, PAPEL E ARTIGOS DE PAPEL     4,0 %     4,0 %     4,0 %         2,6 %      2,6 %

3.11. REFINO DE PETRÓLEO E ÁLCOOL           7,9 %     7,9 %     7,9 %         2,9%       2,9%

3.20. MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS               5,8 %     5,8 %     5,8 %         7,0 %      7,0 %

3.25. VEÍCULOS AUTOMOTORES                  7,0 %     7,0 %     7,0 %         6,6 %      6,6 %
                                                                                                 4
COMPARAÇÃO ENTRE SETORES


                                        Setor Têxtil e      Setor
              2010
                                         Confecções      Automotivo
Faturamento (US$ Bilhões)                    60,5           93,0
Número de Empresas                          30.924           18
Empregos Diretos (milhares)                 1.680           138
Posição no Ranking Mundial                  5º / 4º          6º
Investimentos (US$ Bilhões)                  2,0            3,9
Exportações (US$ Bilhões)                    1,4            8,0
Importações (US$ Bilhões)                    5,0            11,1
Saldo da Balança (US$ Bilhões)               -3,6           -3,1

FONTE: IEMI, ANUÁRIO ANFAVEA E SINDIPEÇAS


                                                                      5
MUDANÇA NA DISTRIBUIÇÃO DE CLASSES

                       Aumento da participação das classes A/B e C e
                         Redução da D e E (em % da população *)
                                                                                                Renda: R$ 590 bi

    7.6             7.7             8.3             9.4             9.7           10.4   10.6     CLASSE A/B


   37.6            39.7            41.8                                                         Renda: R$ 427 bi
                                                   44.9            46.9           49.2   50.5       CLASSE C


   26.7            27.2            27.1            26.4
                                                                                                Renda: R$ 381 bi
                                                                   25.1           24.4   23.6       CLASSE D

   28.1            25.4            22.8            19.3            18.3           16.0   15.3       CLASSE E
                                                                                                 Renda: R$ 25 bi
  2003            2004            2005            2006            2007            2008   2009
• Renda per capita mensal do domicilio por classes a preços 2009:
   Classe A/B: mais que R$ 4.800
   Classe C: entre R$ 1.115 e R$ 4.800                                      Fonte: FGV
   Classe D: entre R$ 804 e R$ 1.115                 Elaboração: Ministério da Fazenda
   Classe E: até R$ 804
                                                                                                                   6
NOVA “CLASSE MÉDIA” PARTICIPANDO DO CONSUMO NO BRASIL


   A inversão da pirâmide de renda colocou milhões de brasileiros dentro do universo de compras.

POPULAÇÃO
192 milhões de habitantes

                                                         O CONJUNTO DAS CLASSES C, D e E...




MASSA DE RENDA
R$ 1,38 trilhões anuais




Fonte: Instituto de Pesquisas Data Popular




                                                                                                   7
CAPACIDADE DE GERAÇÃO DE EMPREGOS

      Segundo o BNDES, nenhum setor da Indústria de
        Transformação tem maior potencial de gerar
       empregos do que o Setor Têxtil e de Confecção.
                                                                                          1,382
QUANTIDADE DE EMPREGOS GERADOS                                                 1,215
(A CADA R$ 10 MILHÕES A MAIS NO FATURAMENTO)
 Fonte: BNDES

                                                                    805
                                                         711
                                             551
                                485
  316             326




Metalurgia   Automobilística   Celulose   Transportes   Calçados   Madeira    Alimentos     Têxtil e
                               e Papel                             e Móveis   e Bebidas   Confecções



                                                                                                       8
ÂNCORA DA INFLAÇÃO

           Nenhum outro setor da economia brasileira contribuiu mais que o
            Setor Têxtil e de Confecções para o controle da inflação desde o
                              início do Plano Real em 1994.

                                       IPCA acumulado de Jul.94 a Jan.12
                                                   (em %)
534.1                                                                                 533.3


                                                                                              360.0
                             299.9         296.4                      315.3   297.0
                                                      284.9
              235.4
                                                              166.3




Fonte: IPCA – IBGE;
(1) Aneel - IGPM a partir de jun/07;
(2) Consumidores Industriais - IGPM a partir fev/07
                                                                                                      9
MERCADO INTERNO



                  10
ESTIMATIVAS PARA 2012


                                   Com base nisso, estimamos para 2012:

                                           Crescimento da
                                     Indústria de Transformação        1,8%
                                       Crescimento do Setor
       Estimativas do Mercado          Têxtil e de Confecção           1,5%
        indicam que, em 2012,          Crescimento Físico do
          o PIB crescerá 2,8%           Varejo de Vestuário             3%
                                       Faturamento do Setor
                                       Têxtil e de Confecção
                                                                   US$ 63 bilhões

                                                                     Estabilidade
                                       Geração de Empregos
                                                                   (viés de queda)

                                        Aumento de Renda               2,5%
                                    Consumo de Fibras per Capita      13,6%
                                           Inflação (IPCA)             4,8%
Fonte: Focus / Bacen                 Saldo da Balança Comercial    US$ 11 bilhões
                                                                                     11
MERCADO INTERNO 2011 – PRODUÇÃO X VENDAS NO VAREJO NO BRASIL

                  Base de Comparação: 2011/2010

                                                     +11,82%

                                   +3,58%


         Têxtil      Vestuário

                                   Volume              Receita




                      -4,4%

        -14,88%                       Fonte: IBGE / ABIT

                                                                 12
SALDO DE EMPREGOS: ADMISSÕES – DEMISSÕES



                   BRASIL
                                  2008     2009      2010      2011


                                 178.675   10.885   536.073   218.138
    Indústria de Transformação

          Têxtil e Confecção     22.009    11.844   63.165    -12.105

                                 Jan/09    Jan/10   Jan/11    Jan/12
                   BRASIL

                                 -55.130   68.920   53.207    37.462
    Indústria de Transformação

          Têxtil e Confecção     -4.359    8.156     6.008     2.148

Fonte: MTE-CAGED

                                                                        13
COMÉRCIO EXTERIOR



                    14
BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA DO SETOR TÊXTIL E DE CONFECÇÃO
            (EXCLUÍDOS VALORES DE FIBRAS DE ALGODÃO)




                                               Milhões de US$
   8.000
                2,93                                                                                       3,00
                                                                                               6.171
   6.000                 2,43                                                        4.968                 2,50
                                    2,18
                                                          3.776         3.460
   4.000                                      2.8811,95                   1,99                             2,00
             1.671     1.768        2.041                 1,84                         1,76
   2.000
                                                                                                    1,75
           1.260        1.476       1.766      1.854      1.724                                            1,50
                                                                         1.206       1.443     1.422
      0
                       292
             411                    (275)                                                                  1,00
  -2.000
                                              (1.027)
                                                          (2.052)
                                                                        (2.254)
                                                                                                           0,50
  -4.000
                                                                                     (3.524)
  -6.000                                                                                       (4.749)     -
             2004      2005         2006       2007       2008           2009        2010       2011

                       Exportação           Importação          Saldo            Taxa de câmbio**

Fonte: MDIC/ALICEWEB


                                                                                                                  15
Importações – Jan 2012
               Principais Origens de Importações Brasileiras de Produtos Têxteis e Confeccionados
                                    Sem fibra de algodão em milhões de US$ FOB
           318.1


                                                                              TOTAL GERAL
                                                                              JAN 2011: 451,8
   212.7                                                                      JAN 2012: 587,0




                      40.7 45.6
                                  29.3 30.9
                                                       19.6       14.2 16.1      14.4 15.8      15.5 13.1
                                                8.6                                                         7.4 12.6

       CHINA            INDIA     INDONESIA   BANGLADESH
                                                       TAIWAN (FORMOSA)REPUBLICA DA (SUL)
                                                                 COREIA,             ARGENTINA              TURQUIA



                                              jan/11          jan/12

Fonte: MDIC – Sistema ALICEWEB                                                                                         16
CRESCIMENTO DAS IMPORTAÇÕES DE VESTUÁRIO

A importação de vestuário, que mata toda a cadeia produtiva do Setor
Têxtil e de Confecção, aumentou 16 vezes em menos de uma década.

    A IMPORTAÇÃO DE VESTUÁRIO MATA A CADEIA TÊXTIL!
     Mil Toneladas      US$ Milhões FOB
                                                                            $ 1,721

16 x                                                              $ 1,073
                                                  $ 694   $ 767
                                          $ 487                               96
                                 $ 347
                $ 148   $ 227
  $ 100
                                                                    68
                                                   45      49
                         32       37       40
                  28
    14

   2003         2004    2005     2006     2007    2008    2009     2010      2011

Fonte: MDIC/ALICEWEB

                                                                                      17
SITUAÇÃO DA
INDÚSTRIA NACIONAL


                     18
SÍNTESE DA SITUAÇÃO DA INDÚSTRIA NACIONAL


O PROBLEMA                       DESINDUSTRIALIZAÇÃO


AS CAUSAS
               IMPORTAÇÕES PREDATÓRIAS                 PRIMARIZAÇÃO DAS EXPORTAÇÕES




                                   PRÁTICAS
            GUERRA
                        CÂMBIO    COMERCIAIS              PERDA DE COMPETITIVIDADE
            FISCAL                 DESLEAIS




     A redução do ICMS na importação já                                   CARGA
                                                                                      OUTRAS
                                                 CÂMBIO        JUROS                  ASSIME-
   diminuiu a capacidade do Brasil de gerar                             TRIBUTÁRIA
                                                                                       TRIAS
    771 mil empregos desde 2010 e o PIB
      deixou de crescer R$ 18,9 bilhões.


                                                                                                19
A energia elétrica da indústria no Brasil é das mais caras do mundo

                Tarifa de energia elétrica para a indústria (US$/MWh)

         O Canadá é o pais que tem a matriz
         de energia mais semelhante à do
         Brasil, mas sua tarifa é 64% menor




Fonte: EIA – Energy Information Administration. Elaboração: DECOMTEC/FIESP
                                                                             20
GUERRA DOS PORTOS: ESTADOS BRASILEIROS SUBSIDIAM AS IMPORTAÇÕES

           EVOLUÇÃO DAS IMPORTAÇÕES DE TÊXTEIS E CONFECCIONADOS
                                    (VARIAÇÃO EM US$ FOB – BASE 100 EM 2001)

No período Jan-Out/2011, estados que oferecem
benefícios foram responsáveis por 44% do volume                                          Estados com benefício*
de importações de têxteis e                                                              Variação: + 1.550%
confeccionados, parcela que corresponde a US$                                    1,650
                                                                                         * PR, SC, GO, MS, PE, AL, SE e TO;
2,3 Bilhões.                                                                             Exclui-se MA e ES

                                                                         1,211


                                                           779    789

                                                    537
                                             347                                         Demais Estados
                             158      198                                                Variação: + 258%
    100     109      99                                                   301
                                                                                  358
                                                           254    219
                                                    204
                                      118    150
             81      78      103



    2001    2002    2003     2004     2005   2006   2007   2008   2009   2010    2011
   Fonte: Sistema Aliceweb - MDIC
                                                                                                                         21
GUERRA DOS PORTOS: ESTADOS BRASILEIROS SUBSIDIAM AS IMPORTAÇÕES

              EVOLUÇÃO DAS IMPORTAÇÕES DE TÊXTEIS E CONFECCIONADOS
                                        (excluído valores de fibras de algodão)


                                            JAN-OUT 2009        JAN-OUT 2010      JAN-OUT 2011     VARIAÇÃO %
  ESTADO                                       US$ FOB             US$ FOB          US$ FOB         2011/2009

  SANTA CATARINA                                745.299.726       1.143.241.414    1.496.845.264      101%

  MATO GROSSO DO SUL                            176.144.311        283.430.202       391.815.802      122%

  PARANA                                         83.103.028        124.097.390       230.298.363      177%

  PERNAMBUCO                                     27.665.316         49.949.303       66.438.809       140%

  ALAGOAS                                         9.084.939         31.232.416       55.696.390       513%

  TOCANTINS                                      18.292.320         24.289.693       20.298.980       11%

  SERGIPE                                        11.212.362         13.440.892       12.488.179       11%

  GOIAS                                           2.162.796           2.990.701        4.235.585      96%

  SUBTOTAL ESTADOS COM BENEFÍCIO              1.072.964.798       1.672.672.011    2.278.117.372      112%

  OUTROS ESTADOS                              1.742.814.377       2.398.581.031    2.858.337.209      64%

  TOTAL GERAL                                 2.815.779.175       4.071.253.042    5.136.454.581      82%

Fonte: MDIC - Sistema ALICEWEB
Elaboração: Área Internacional / ABIT

                                                                                                                22
RAIO-X DO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO – SETEMBRO DE 2010


                         “COMODITIZAÇÃO DAS EXPORTAÇÕES”
          Pauta de Exportações                                                  Pauta de Importações

  Manufaturas                                                            Manufaturas
   Industriais                                           39%              Industriais                            76%


      Produtos                                                          Combustíveis
      Primários                                28%                        e Energia                 17%


  Manufaturas                                                                 Produtos
   Agrícolas                              21%                                 Primários       4%


 Combustíveis                                                            Manufaturas
   e Energia                     12%                                      Agrícolas           3%

  Elaboração: FIESP – DEREX – Área de Análise Econômica e Comércio Exterior               Fonte: AliceWeb/MDIC


                                                                                                                       23
CONSEQUÊNCIA: DESINDUSTRIALIZAÇÃO EM CURSO




PIB DA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO (% DO PIB)




                                    REDUÇÃO
                                   DE 11,4 p.p.


          Fonte: IBGE Elaboração: DECOMTEC-FIESP
                                                   24
AGENDA PRIORITÁRIA
DO SETOR TÊXTIL E DE
    CONFECÇÃO

                       25
AGENDA PRIORITÁRIA DO SETOR TÊXTIL



                  FORTALECIMENTO
                   DA CONFECÇÃO


    CUSTO DA
                                 DEFESA COMERCIAL
 INFRAESTRUTURA




   COMPRAS                           NEGOCIAÇÕES
GOVERNAMENTAIS                     INTERNACIONAIS



                    TRIBUTAÇÃO




                                                    26
FORTALECIMENTO DA CONFECÇÃO: PILAR DA CADEIA TÊXTIL

  CADEIA PRODUTIVA BRASILEIRA                                              ● A importação representa hoje cerca
MERCADO BRASILEIRO
 DO SETOR TÊXTIL E DE CONFECÇÕES                                             de 25% do consumo aparente têxtil
                                                                             de confecção.
                     8 MILHÕES FILAMENTOS
                       FIBRAS E DE EMPREGOS                                ● As importações da cadeia
                                                                             aumentaram 222% nos últimos 7
                       NATURAIS      QUÍMICAS                                anos.




                                                 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
                                                                           ● E mais recentemente observamos o
                          30 MIL EMPRESAS
                               TÊXTIL                                        crescimento da importação de
INSUMOS QUÍMICOS




                           IMPORTAÇÕES                                       produtos confeccionados.
                        FIAÇÃO
                              DESLEAIS
                                    TECELAGEM

                       MALHARIA     ACABAMENTO
                                                                                 Nos últimos 7 anos o
                                                                            crescimento das importações
                              CONFECÇÃO

                          IMPORTAÇÕES
                                                                            de vestuário foi de   423%.
                        ROUPAS     ACESSÓRIOS
                             DESLEAIS
                       LINHA LAR     UNIFORMES


                                                                                                                  27
FORTALECIMENTO DA CONFECÇÃO: PILAR DA CADEIA TÊXTIL

                CADEIA PRODUTIVA BRASILEIRA                                 AÇÕES IMEDIATAS:
MERCADO BRASILEIRO
               DO SETOR TÊXTIL E DE CONFECÇÕES
                                                                            ● Criação em caráter de urgência de
                                                                              REGIME DIFERENCIADO DE
                     8 MILHÕES FILAMENTOS
                       FIBRAS E DE EMPREGOS
                                                                              TRIBUTAÇÃO para Confecção que
                                                                              permita a esta indústria, intensiva
                       NATURAIS      QUÍMICAS
                                                                              em mão de obra, ganhar escala e



                                                  MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
                                                                              recuperar sua competitividade.
                          30 MIL EMPRESAS
                               TÊXTIL
INSUMOS QUÍMICOS




                                                                              Relevância absoluta e primeira
                        FIAÇÃO       TECELAGEM                                para manutenção dos 8 milhões
                       MALHARIA     ACABAMENTO
                                                                              de empregos diretos e indiretos no
                                                                              nosso País.
                              CONFECÇÃO
                                                                              “DEFESA DA CONFECÇÃO”
                        ROUPAS       ACESSÓRIOS
                                                                                SAÍDA DE EMERGÊNCIA PARA A
                                                                                 AMEAÇA A INDÚSTRIA TÊXTIL
                       LINHA LAR     UNIFORMES


                                                                                                                    28
AGENDA PRIORITÁRIA DO SETOR TÊXTIL

• Destaque para medidas recém-aprovadas nas MPs 540 e 541
   –   Criação do Reintegra
   –   Desoneração da folha de pagamento
   –   Regras para combater fraudes de origem
   –   Alterações na competência do Inmetro (fiscalização de exigências técnicas)
   –   Criação de 120 cargos de analistas de comércio exterior para o MDIC
   –   Criação do Fundo de Financiamento à Exportação (FFEX)

• Outros destaques
   – Regulamentação das regras de origem sobre a margem de preferência nas
     compras governamentais – “yarn forward”
   – Implementação do projeto especial de fiscalização aduaneira “Panos Quentes
     III” – cerca de 1.000 amostras recebidas das aduanas nos últimos 50 dias.




                                                                                    29
REUNIÃO ABIT COM MINISTRO FERNANDO PIMENTEL – 22/12/2011


• Pontos para os quais foi solicitada “REVISÃO URGENTE”


          MEDIDA             CONCEDIDO      NECESSÁRIO

        Desoneração da
                                1,5%              0,8%
      Folha de Pagamento

                                             25,0% (máximo
     Margem de Preferência      8,0%
                                             previsto em lei)


           Reintegra            3,0%       8,0% (estudo FIESP)




                                                                 30
AGENDA PRIORITÁRIA DO SETOR TÊXTIL

• Outras demandas URGENTES e EMERGENCIAIS
   – Aprovação da Resolução 72 do Senado – “Guerra Fiscal dos Portos”
       • Reunião com Parlamentares em Brasília no dia 28 de fevereiro de 2012
       • Publicação do Manifesto Nacional da Indústria Brasileira no dia 01 de março de 2012

   – Criação de um regime tributário especial para confecção (intensiva em mão-de-
     obra) para que ela possa crescer, ganhar escala e mais competitividade sem as
     amarras do SIMPLES
   – Usar prazo regulamentar de 60 dias para concessão de licenças de importação
   – Aplicar 30 pontos percentuais de sobretaxa sobre produtos importados, tal como
     feito no setor automotivo (em nosso caso o melhor seria se fosse feito através da
     COFINS, onde a alíquota atual passaria a ser de 37,6% com direito a crédito de
     7,6%)
   – PREÇO DE REFERÊNCIA: Licenciamento de importação com preço de referência



                                                                                               31
AGENDA PRIORITÁRIA DO SETOR TÊXTIL



• Outras demandas URGENTES e EMERGENCIAIS
   – Implementação da Tarifa ad rem
   – Drawback
       • Demanda 1: Inclusão do ICMS no regime de Drawback quando o insumo for
         adquirido no mercado interno.
       • Demanda 2: (a) Drawback intra Mercosul (na prática, significa que, por
         exemplo, o Paraguai pode importar tecidos de algodão do Paquistão, cortar e
         costurar o tecido, transformando-o em lençol e enviar o produto acabado para
         o Brasil sem pagar nenhum imposto  através desta operação, o Paraguai
         estaria colocando tecidos paquistaneses no Brasil sem recolher nenhum
         tributo); (b) O Drawback intra Mercosul somente poderia ser feito quando o
         insumo for proveniente de outro país do Mercosul.
   – Progeren (linha de capital de giro para o Setor Têxtil)

                                                                                        32
33

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Palestra FashionMix Aguinaldo Diniz Filho_2012-03

Política Industrial - Jose Ricardo Roriz Coelho
Política Industrial - Jose Ricardo Roriz CoelhoPolítica Industrial - Jose Ricardo Roriz Coelho
Política Industrial - Jose Ricardo Roriz Coelho
Fiesp Federação das Indústrias do Estado de SP
 
Marfrig - Divulgação dos resultados 1º trimestre de 2009
Marfrig - Divulgação dos resultados 1º trimestre de 2009Marfrig - Divulgação dos resultados 1º trimestre de 2009
Marfrig - Divulgação dos resultados 1º trimestre de 2009
BeefPoint
 
Apresentação dos resultados do 4 t10
Apresentação dos resultados do 4 t10Apresentação dos resultados do 4 t10
Apresentação dos resultados do 4 t10
CSURIWEB
 
Marketing no Agronegócio - estratégia e comprometimento para o futuro - Paulo...
Marketing no Agronegócio - estratégia e comprometimento para o futuro - Paulo...Marketing no Agronegócio - estratégia e comprometimento para o futuro - Paulo...
Marketing no Agronegócio - estratégia e comprometimento para o futuro - Paulo...
Paulo Henrique Leme
 
Palestra: Soluções Energéticas para o Brasil: Principais Desafios. Palestrant...
Palestra: Soluções Energéticas para o Brasil: Principais Desafios. Palestrant...Palestra: Soluções Energéticas para o Brasil: Principais Desafios. Palestrant...
Palestra: Soluções Energéticas para o Brasil: Principais Desafios. Palestrant...
Bienal da Energia 2009
 
Teleconferência 3T09
Teleconferência 3T09Teleconferência 3T09
Teleconferência 3T09
Marcopolo
 
Apresentação Teleconferência 2008
Apresentação Teleconferência 2008Apresentação Teleconferência 2008
Apresentação Teleconferência 2008
Marcopolo
 
Apresentação Teleconferência 2008
Apresentação Teleconferência 2008Apresentação Teleconferência 2008
Apresentação Teleconferência 2008
Marcopolo
 
Marfrig - resultados do 2º trimestre de 2011
Marfrig - resultados do 2º trimestre de 2011Marfrig - resultados do 2º trimestre de 2011
Marfrig - resultados do 2º trimestre de 2011
BeefPoint
 
Apresentação 2T09 realizada nas APIMEC's São Paulo, Brasília e Belo Horizonte
Apresentação 2T09 realizada nas APIMEC's São Paulo, Brasília e Belo HorizonteApresentação 2T09 realizada nas APIMEC's São Paulo, Brasília e Belo Horizonte
Apresentação 2T09 realizada nas APIMEC's São Paulo, Brasília e Belo Horizonte
Embraer RI
 
12 08 2009 I ApresentaçãO 2 T09 Realizada Nas Apime Cs SãO Paulo, BrasíLia E ...
12 08 2009 I ApresentaçãO 2 T09 Realizada Nas Apime Cs SãO Paulo, BrasíLia E ...12 08 2009 I ApresentaçãO 2 T09 Realizada Nas Apime Cs SãO Paulo, BrasíLia E ...
12 08 2009 I ApresentaçãO 2 T09 Realizada Nas Apime Cs SãO Paulo, BrasíLia E ...
Embraer RI
 
Estratégias de Agregação de Valor na Cadeia de Produção de Aves
Estratégias de Agregação de Valor na Cadeia de Produção de AvesEstratégias de Agregação de Valor na Cadeia de Produção de Aves
Estratégias de Agregação de Valor na Cadeia de Produção de Aves
Fabio Nunes
 
Marfrig Apr Resultados 3 T09 20091027 Port
Marfrig Apr Resultados 3 T09 20091027 PortMarfrig Apr Resultados 3 T09 20091027 Port
Marfrig Apr Resultados 3 T09 20091027 Port
BeefPoint
 
Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil - Aloizio Mercadante
Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil - Aloizio MercadanteCiência, Tecnologia e Inovação no Brasil - Aloizio Mercadante
Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil - Aloizio Mercadante
Fiesp Federação das Indústrias do Estado de SP
 
Palestra Em Santa Maria Alunos
Palestra Em Santa Maria AlunosPalestra Em Santa Maria Alunos
Palestra Em Santa Maria Alunos
Larissa Pereira Mayer
 
Electricity Day
Electricity DayElectricity Day
Electricity Day
CPFL RI
 
ApresntaçãO 4 T07
ApresntaçãO 4 T07ApresntaçãO 4 T07
ApresntaçãO 4 T07
Profarma
 
Apresentação de Resultados 4T07
Apresentação de Resultados 4T07Apresentação de Resultados 4T07
Apresentação de Resultados 4T07
Profarma
 
Apresentacao 3 t10_port
Apresentacao 3 t10_portApresentacao 3 t10_port
Apresentacao 3 t10_port
ideiasnet
 
Apresentacao 3t10 port
Apresentacao 3t10 portApresentacao 3t10 port
Apresentacao 3t10 port
ideiasnet
 

Semelhante a Palestra FashionMix Aguinaldo Diniz Filho_2012-03 (20)

Política Industrial - Jose Ricardo Roriz Coelho
Política Industrial - Jose Ricardo Roriz CoelhoPolítica Industrial - Jose Ricardo Roriz Coelho
Política Industrial - Jose Ricardo Roriz Coelho
 
Marfrig - Divulgação dos resultados 1º trimestre de 2009
Marfrig - Divulgação dos resultados 1º trimestre de 2009Marfrig - Divulgação dos resultados 1º trimestre de 2009
Marfrig - Divulgação dos resultados 1º trimestre de 2009
 
Apresentação dos resultados do 4 t10
Apresentação dos resultados do 4 t10Apresentação dos resultados do 4 t10
Apresentação dos resultados do 4 t10
 
Marketing no Agronegócio - estratégia e comprometimento para o futuro - Paulo...
Marketing no Agronegócio - estratégia e comprometimento para o futuro - Paulo...Marketing no Agronegócio - estratégia e comprometimento para o futuro - Paulo...
Marketing no Agronegócio - estratégia e comprometimento para o futuro - Paulo...
 
Palestra: Soluções Energéticas para o Brasil: Principais Desafios. Palestrant...
Palestra: Soluções Energéticas para o Brasil: Principais Desafios. Palestrant...Palestra: Soluções Energéticas para o Brasil: Principais Desafios. Palestrant...
Palestra: Soluções Energéticas para o Brasil: Principais Desafios. Palestrant...
 
Teleconferência 3T09
Teleconferência 3T09Teleconferência 3T09
Teleconferência 3T09
 
Apresentação Teleconferência 2008
Apresentação Teleconferência 2008Apresentação Teleconferência 2008
Apresentação Teleconferência 2008
 
Apresentação Teleconferência 2008
Apresentação Teleconferência 2008Apresentação Teleconferência 2008
Apresentação Teleconferência 2008
 
Marfrig - resultados do 2º trimestre de 2011
Marfrig - resultados do 2º trimestre de 2011Marfrig - resultados do 2º trimestre de 2011
Marfrig - resultados do 2º trimestre de 2011
 
Apresentação 2T09 realizada nas APIMEC's São Paulo, Brasília e Belo Horizonte
Apresentação 2T09 realizada nas APIMEC's São Paulo, Brasília e Belo HorizonteApresentação 2T09 realizada nas APIMEC's São Paulo, Brasília e Belo Horizonte
Apresentação 2T09 realizada nas APIMEC's São Paulo, Brasília e Belo Horizonte
 
12 08 2009 I ApresentaçãO 2 T09 Realizada Nas Apime Cs SãO Paulo, BrasíLia E ...
12 08 2009 I ApresentaçãO 2 T09 Realizada Nas Apime Cs SãO Paulo, BrasíLia E ...12 08 2009 I ApresentaçãO 2 T09 Realizada Nas Apime Cs SãO Paulo, BrasíLia E ...
12 08 2009 I ApresentaçãO 2 T09 Realizada Nas Apime Cs SãO Paulo, BrasíLia E ...
 
Estratégias de Agregação de Valor na Cadeia de Produção de Aves
Estratégias de Agregação de Valor na Cadeia de Produção de AvesEstratégias de Agregação de Valor na Cadeia de Produção de Aves
Estratégias de Agregação de Valor na Cadeia de Produção de Aves
 
Marfrig Apr Resultados 3 T09 20091027 Port
Marfrig Apr Resultados 3 T09 20091027 PortMarfrig Apr Resultados 3 T09 20091027 Port
Marfrig Apr Resultados 3 T09 20091027 Port
 
Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil - Aloizio Mercadante
Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil - Aloizio MercadanteCiência, Tecnologia e Inovação no Brasil - Aloizio Mercadante
Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil - Aloizio Mercadante
 
Palestra Em Santa Maria Alunos
Palestra Em Santa Maria AlunosPalestra Em Santa Maria Alunos
Palestra Em Santa Maria Alunos
 
Electricity Day
Electricity DayElectricity Day
Electricity Day
 
ApresntaçãO 4 T07
ApresntaçãO 4 T07ApresntaçãO 4 T07
ApresntaçãO 4 T07
 
Apresentação de Resultados 4T07
Apresentação de Resultados 4T07Apresentação de Resultados 4T07
Apresentação de Resultados 4T07
 
Apresentacao 3 t10_port
Apresentacao 3 t10_portApresentacao 3 t10_port
Apresentacao 3 t10_port
 
Apresentacao 3t10 port
Apresentacao 3t10 portApresentacao 3t10 port
Apresentacao 3t10 port
 

Palestra FashionMix Aguinaldo Diniz Filho_2012-03

  • 1. PANORAMA GERAL DO SETOR TÊXTIL APRESENTAÇÃO FASHION MIX Feira de Moda de Divinópolis Março de 2012 1
  • 2. RELEVÂNCIA ECONÔMICA DO SETOR TÊXTIL BRASILEIRO A Indústria Têxtil e de Confecção Brasileira é muito mais abrangente do que se pensa, indo além do vestuário, o principal bem final da cadeia produtiva. 3,5% do PIB Brasileiro Faturamento anual de 8 milhões de R$ 90 Bilhões empregos diretos e indiretos 30 mil empresas em atividade Parque Industrial Estamos presentes em todo o território de R$ 80 Bilhões nacional, gerando desenvolvimento e em ativos emprego em todos os estados brasileiros. 2
  • 3. SETOR GERADOR DE EMPREGOS A geração e distribuição de renda é a contribuição mais significativa do Setor Têxtil e de Confecção para a melhoria das condições de vida da população brasileira Mais de 8 Principal Absorção de Alternativa Setor milhões de contratante todos os viável para alavancador empregos de mulheres níveis da programas de do primeiro diretos e “chefes de pirâmide transferência emprego indiretos família social de renda Fonte: Associação Brasileira da Industria Têxtil e de Confecção 3
  • 4. PESO DA INDÚSTRIA: PIB E EMPREGOS O setor também é relevante por representar quase 5% do PIB da indústria de transformação e mais de 10% dos empregos nesta atividade econômica Fonte: Valor Econômico INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO PIB EMPREGOS 1. INDÚSTRIA GERAL 100,0 % 100,0 % 100,0 % 100,0 % 100,0 % 2. INDÚSTRIA EXTRATIVA 5,0 % 5,0 % 5,0 % 2,0 % 2,0 % 3. INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO 95,0 % 95,0 % 95,0 % 98,0 % 98,0 % 3.2. ALIMENTOS 13,0 % 16,2 % 16,2 % 22,3 % 22,3 % 3.3. BEBIDAS 3,2 % 3.5. TÊXTIL 3,0 % 4,9 % 10,6% 3.6. VESTUÁRIO E ACESSÓRIOS 1,9 % 6,8 % 16,5 % 3.7. CALÇADOS E ARTIGOS DE COURO 1,9 % 1,9 % 5,9 % 3.9. CELULOSE, PAPEL E ARTIGOS DE PAPEL 4,0 % 4,0 % 4,0 % 2,6 % 2,6 % 3.11. REFINO DE PETRÓLEO E ÁLCOOL 7,9 % 7,9 % 7,9 % 2,9% 2,9% 3.20. MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS 5,8 % 5,8 % 5,8 % 7,0 % 7,0 % 3.25. VEÍCULOS AUTOMOTORES 7,0 % 7,0 % 7,0 % 6,6 % 6,6 % 4
  • 5. COMPARAÇÃO ENTRE SETORES Setor Têxtil e Setor 2010 Confecções Automotivo Faturamento (US$ Bilhões) 60,5 93,0 Número de Empresas 30.924 18 Empregos Diretos (milhares) 1.680 138 Posição no Ranking Mundial 5º / 4º 6º Investimentos (US$ Bilhões) 2,0 3,9 Exportações (US$ Bilhões) 1,4 8,0 Importações (US$ Bilhões) 5,0 11,1 Saldo da Balança (US$ Bilhões) -3,6 -3,1 FONTE: IEMI, ANUÁRIO ANFAVEA E SINDIPEÇAS 5
  • 6. MUDANÇA NA DISTRIBUIÇÃO DE CLASSES Aumento da participação das classes A/B e C e Redução da D e E (em % da população *) Renda: R$ 590 bi 7.6 7.7 8.3 9.4 9.7 10.4 10.6 CLASSE A/B 37.6 39.7 41.8 Renda: R$ 427 bi 44.9 46.9 49.2 50.5 CLASSE C 26.7 27.2 27.1 26.4 Renda: R$ 381 bi 25.1 24.4 23.6 CLASSE D 28.1 25.4 22.8 19.3 18.3 16.0 15.3 CLASSE E Renda: R$ 25 bi 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 • Renda per capita mensal do domicilio por classes a preços 2009: Classe A/B: mais que R$ 4.800 Classe C: entre R$ 1.115 e R$ 4.800 Fonte: FGV Classe D: entre R$ 804 e R$ 1.115 Elaboração: Ministério da Fazenda Classe E: até R$ 804 6
  • 7. NOVA “CLASSE MÉDIA” PARTICIPANDO DO CONSUMO NO BRASIL A inversão da pirâmide de renda colocou milhões de brasileiros dentro do universo de compras. POPULAÇÃO 192 milhões de habitantes O CONJUNTO DAS CLASSES C, D e E... MASSA DE RENDA R$ 1,38 trilhões anuais Fonte: Instituto de Pesquisas Data Popular 7
  • 8. CAPACIDADE DE GERAÇÃO DE EMPREGOS Segundo o BNDES, nenhum setor da Indústria de Transformação tem maior potencial de gerar empregos do que o Setor Têxtil e de Confecção. 1,382 QUANTIDADE DE EMPREGOS GERADOS 1,215 (A CADA R$ 10 MILHÕES A MAIS NO FATURAMENTO) Fonte: BNDES 805 711 551 485 316 326 Metalurgia Automobilística Celulose Transportes Calçados Madeira Alimentos Têxtil e e Papel e Móveis e Bebidas Confecções 8
  • 9. ÂNCORA DA INFLAÇÃO Nenhum outro setor da economia brasileira contribuiu mais que o Setor Têxtil e de Confecções para o controle da inflação desde o início do Plano Real em 1994. IPCA acumulado de Jul.94 a Jan.12 (em %) 534.1 533.3 360.0 299.9 296.4 315.3 297.0 284.9 235.4 166.3 Fonte: IPCA – IBGE; (1) Aneel - IGPM a partir de jun/07; (2) Consumidores Industriais - IGPM a partir fev/07 9
  • 11. ESTIMATIVAS PARA 2012 Com base nisso, estimamos para 2012: Crescimento da Indústria de Transformação 1,8% Crescimento do Setor Estimativas do Mercado Têxtil e de Confecção 1,5% indicam que, em 2012, Crescimento Físico do o PIB crescerá 2,8% Varejo de Vestuário 3% Faturamento do Setor Têxtil e de Confecção US$ 63 bilhões Estabilidade Geração de Empregos (viés de queda) Aumento de Renda 2,5% Consumo de Fibras per Capita 13,6% Inflação (IPCA) 4,8% Fonte: Focus / Bacen Saldo da Balança Comercial US$ 11 bilhões 11
  • 12. MERCADO INTERNO 2011 – PRODUÇÃO X VENDAS NO VAREJO NO BRASIL Base de Comparação: 2011/2010 +11,82% +3,58% Têxtil Vestuário Volume Receita -4,4% -14,88% Fonte: IBGE / ABIT 12
  • 13. SALDO DE EMPREGOS: ADMISSÕES – DEMISSÕES BRASIL 2008 2009 2010 2011 178.675 10.885 536.073 218.138 Indústria de Transformação Têxtil e Confecção 22.009 11.844 63.165 -12.105 Jan/09 Jan/10 Jan/11 Jan/12 BRASIL -55.130 68.920 53.207 37.462 Indústria de Transformação Têxtil e Confecção -4.359 8.156 6.008 2.148 Fonte: MTE-CAGED 13
  • 15. BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA DO SETOR TÊXTIL E DE CONFECÇÃO (EXCLUÍDOS VALORES DE FIBRAS DE ALGODÃO) Milhões de US$ 8.000 2,93 3,00 6.171 6.000 2,43 4.968 2,50 2,18 3.776 3.460 4.000 2.8811,95 1,99 2,00 1.671 1.768 2.041 1,84 1,76 2.000 1,75 1.260 1.476 1.766 1.854 1.724 1,50 1.206 1.443 1.422 0 292 411 (275) 1,00 -2.000 (1.027) (2.052) (2.254) 0,50 -4.000 (3.524) -6.000 (4.749) - 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Exportação Importação Saldo Taxa de câmbio** Fonte: MDIC/ALICEWEB 15
  • 16. Importações – Jan 2012 Principais Origens de Importações Brasileiras de Produtos Têxteis e Confeccionados Sem fibra de algodão em milhões de US$ FOB 318.1 TOTAL GERAL JAN 2011: 451,8 212.7 JAN 2012: 587,0 40.7 45.6 29.3 30.9 19.6 14.2 16.1 14.4 15.8 15.5 13.1 8.6 7.4 12.6 CHINA INDIA INDONESIA BANGLADESH TAIWAN (FORMOSA)REPUBLICA DA (SUL) COREIA, ARGENTINA TURQUIA jan/11 jan/12 Fonte: MDIC – Sistema ALICEWEB 16
  • 17. CRESCIMENTO DAS IMPORTAÇÕES DE VESTUÁRIO A importação de vestuário, que mata toda a cadeia produtiva do Setor Têxtil e de Confecção, aumentou 16 vezes em menos de uma década. A IMPORTAÇÃO DE VESTUÁRIO MATA A CADEIA TÊXTIL! Mil Toneladas US$ Milhões FOB $ 1,721 16 x $ 1,073 $ 694 $ 767 $ 487 96 $ 347 $ 148 $ 227 $ 100 68 45 49 32 37 40 28 14 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Fonte: MDIC/ALICEWEB 17
  • 19. SÍNTESE DA SITUAÇÃO DA INDÚSTRIA NACIONAL O PROBLEMA DESINDUSTRIALIZAÇÃO AS CAUSAS IMPORTAÇÕES PREDATÓRIAS PRIMARIZAÇÃO DAS EXPORTAÇÕES PRÁTICAS GUERRA CÂMBIO COMERCIAIS PERDA DE COMPETITIVIDADE FISCAL DESLEAIS A redução do ICMS na importação já CARGA OUTRAS CÂMBIO JUROS ASSIME- diminuiu a capacidade do Brasil de gerar TRIBUTÁRIA TRIAS 771 mil empregos desde 2010 e o PIB deixou de crescer R$ 18,9 bilhões. 19
  • 20. A energia elétrica da indústria no Brasil é das mais caras do mundo Tarifa de energia elétrica para a indústria (US$/MWh) O Canadá é o pais que tem a matriz de energia mais semelhante à do Brasil, mas sua tarifa é 64% menor Fonte: EIA – Energy Information Administration. Elaboração: DECOMTEC/FIESP 20
  • 21. GUERRA DOS PORTOS: ESTADOS BRASILEIROS SUBSIDIAM AS IMPORTAÇÕES EVOLUÇÃO DAS IMPORTAÇÕES DE TÊXTEIS E CONFECCIONADOS (VARIAÇÃO EM US$ FOB – BASE 100 EM 2001) No período Jan-Out/2011, estados que oferecem benefícios foram responsáveis por 44% do volume Estados com benefício* de importações de têxteis e Variação: + 1.550% confeccionados, parcela que corresponde a US$ 1,650 * PR, SC, GO, MS, PE, AL, SE e TO; 2,3 Bilhões. Exclui-se MA e ES 1,211 779 789 537 347 Demais Estados 158 198 Variação: + 258% 100 109 99 301 358 254 219 204 118 150 81 78 103 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Fonte: Sistema Aliceweb - MDIC 21
  • 22. GUERRA DOS PORTOS: ESTADOS BRASILEIROS SUBSIDIAM AS IMPORTAÇÕES EVOLUÇÃO DAS IMPORTAÇÕES DE TÊXTEIS E CONFECCIONADOS (excluído valores de fibras de algodão) JAN-OUT 2009 JAN-OUT 2010 JAN-OUT 2011 VARIAÇÃO % ESTADO US$ FOB US$ FOB US$ FOB 2011/2009 SANTA CATARINA 745.299.726 1.143.241.414 1.496.845.264 101% MATO GROSSO DO SUL 176.144.311 283.430.202 391.815.802 122% PARANA 83.103.028 124.097.390 230.298.363 177% PERNAMBUCO 27.665.316 49.949.303 66.438.809 140% ALAGOAS 9.084.939 31.232.416 55.696.390 513% TOCANTINS 18.292.320 24.289.693 20.298.980 11% SERGIPE 11.212.362 13.440.892 12.488.179 11% GOIAS 2.162.796 2.990.701 4.235.585 96% SUBTOTAL ESTADOS COM BENEFÍCIO 1.072.964.798 1.672.672.011 2.278.117.372 112% OUTROS ESTADOS 1.742.814.377 2.398.581.031 2.858.337.209 64% TOTAL GERAL 2.815.779.175 4.071.253.042 5.136.454.581 82% Fonte: MDIC - Sistema ALICEWEB Elaboração: Área Internacional / ABIT 22
  • 23. RAIO-X DO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO – SETEMBRO DE 2010 “COMODITIZAÇÃO DAS EXPORTAÇÕES” Pauta de Exportações Pauta de Importações Manufaturas Manufaturas Industriais 39% Industriais 76% Produtos Combustíveis Primários 28% e Energia 17% Manufaturas Produtos Agrícolas 21% Primários 4% Combustíveis Manufaturas e Energia 12% Agrícolas 3% Elaboração: FIESP – DEREX – Área de Análise Econômica e Comércio Exterior Fonte: AliceWeb/MDIC 23
  • 24. CONSEQUÊNCIA: DESINDUSTRIALIZAÇÃO EM CURSO PIB DA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO (% DO PIB) REDUÇÃO DE 11,4 p.p. Fonte: IBGE Elaboração: DECOMTEC-FIESP 24
  • 25. AGENDA PRIORITÁRIA DO SETOR TÊXTIL E DE CONFECÇÃO 25
  • 26. AGENDA PRIORITÁRIA DO SETOR TÊXTIL FORTALECIMENTO DA CONFECÇÃO CUSTO DA DEFESA COMERCIAL INFRAESTRUTURA COMPRAS NEGOCIAÇÕES GOVERNAMENTAIS INTERNACIONAIS TRIBUTAÇÃO 26
  • 27. FORTALECIMENTO DA CONFECÇÃO: PILAR DA CADEIA TÊXTIL CADEIA PRODUTIVA BRASILEIRA ● A importação representa hoje cerca MERCADO BRASILEIRO DO SETOR TÊXTIL E DE CONFECÇÕES de 25% do consumo aparente têxtil de confecção. 8 MILHÕES FILAMENTOS FIBRAS E DE EMPREGOS ● As importações da cadeia aumentaram 222% nos últimos 7 NATURAIS QUÍMICAS anos. MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS ● E mais recentemente observamos o 30 MIL EMPRESAS TÊXTIL crescimento da importação de INSUMOS QUÍMICOS IMPORTAÇÕES produtos confeccionados. FIAÇÃO DESLEAIS TECELAGEM MALHARIA ACABAMENTO Nos últimos 7 anos o crescimento das importações CONFECÇÃO IMPORTAÇÕES de vestuário foi de 423%. ROUPAS ACESSÓRIOS DESLEAIS LINHA LAR UNIFORMES 27
  • 28. FORTALECIMENTO DA CONFECÇÃO: PILAR DA CADEIA TÊXTIL CADEIA PRODUTIVA BRASILEIRA AÇÕES IMEDIATAS: MERCADO BRASILEIRO DO SETOR TÊXTIL E DE CONFECÇÕES ● Criação em caráter de urgência de REGIME DIFERENCIADO DE 8 MILHÕES FILAMENTOS FIBRAS E DE EMPREGOS TRIBUTAÇÃO para Confecção que permita a esta indústria, intensiva NATURAIS QUÍMICAS em mão de obra, ganhar escala e MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS recuperar sua competitividade. 30 MIL EMPRESAS TÊXTIL INSUMOS QUÍMICOS Relevância absoluta e primeira FIAÇÃO TECELAGEM para manutenção dos 8 milhões MALHARIA ACABAMENTO de empregos diretos e indiretos no nosso País. CONFECÇÃO “DEFESA DA CONFECÇÃO” ROUPAS ACESSÓRIOS SAÍDA DE EMERGÊNCIA PARA A AMEAÇA A INDÚSTRIA TÊXTIL LINHA LAR UNIFORMES 28
  • 29. AGENDA PRIORITÁRIA DO SETOR TÊXTIL • Destaque para medidas recém-aprovadas nas MPs 540 e 541 – Criação do Reintegra – Desoneração da folha de pagamento – Regras para combater fraudes de origem – Alterações na competência do Inmetro (fiscalização de exigências técnicas) – Criação de 120 cargos de analistas de comércio exterior para o MDIC – Criação do Fundo de Financiamento à Exportação (FFEX) • Outros destaques – Regulamentação das regras de origem sobre a margem de preferência nas compras governamentais – “yarn forward” – Implementação do projeto especial de fiscalização aduaneira “Panos Quentes III” – cerca de 1.000 amostras recebidas das aduanas nos últimos 50 dias. 29
  • 30. REUNIÃO ABIT COM MINISTRO FERNANDO PIMENTEL – 22/12/2011 • Pontos para os quais foi solicitada “REVISÃO URGENTE” MEDIDA CONCEDIDO NECESSÁRIO Desoneração da 1,5% 0,8% Folha de Pagamento 25,0% (máximo Margem de Preferência 8,0% previsto em lei) Reintegra 3,0% 8,0% (estudo FIESP) 30
  • 31. AGENDA PRIORITÁRIA DO SETOR TÊXTIL • Outras demandas URGENTES e EMERGENCIAIS – Aprovação da Resolução 72 do Senado – “Guerra Fiscal dos Portos” • Reunião com Parlamentares em Brasília no dia 28 de fevereiro de 2012 • Publicação do Manifesto Nacional da Indústria Brasileira no dia 01 de março de 2012 – Criação de um regime tributário especial para confecção (intensiva em mão-de- obra) para que ela possa crescer, ganhar escala e mais competitividade sem as amarras do SIMPLES – Usar prazo regulamentar de 60 dias para concessão de licenças de importação – Aplicar 30 pontos percentuais de sobretaxa sobre produtos importados, tal como feito no setor automotivo (em nosso caso o melhor seria se fosse feito através da COFINS, onde a alíquota atual passaria a ser de 37,6% com direito a crédito de 7,6%) – PREÇO DE REFERÊNCIA: Licenciamento de importação com preço de referência 31
  • 32. AGENDA PRIORITÁRIA DO SETOR TÊXTIL • Outras demandas URGENTES e EMERGENCIAIS – Implementação da Tarifa ad rem – Drawback • Demanda 1: Inclusão do ICMS no regime de Drawback quando o insumo for adquirido no mercado interno. • Demanda 2: (a) Drawback intra Mercosul (na prática, significa que, por exemplo, o Paraguai pode importar tecidos de algodão do Paquistão, cortar e costurar o tecido, transformando-o em lençol e enviar o produto acabado para o Brasil sem pagar nenhum imposto  através desta operação, o Paraguai estaria colocando tecidos paquistaneses no Brasil sem recolher nenhum tributo); (b) O Drawback intra Mercosul somente poderia ser feito quando o insumo for proveniente de outro país do Mercosul. – Progeren (linha de capital de giro para o Setor Têxtil) 32
  • 33. 33