Este documento descreve a criação do Corpo de Pajilleras no Hospício de San Juan de Dios em Málaga na Espanha em 1840. Irmã Ethel Sifuentes teve a ideia de usar masturbação para aliviar o estresse e ansiedade dos soldados feridos. Isto teve sucesso e o programa se espalhou para outras partes da Espanha e América Latina, onde mulheres ajudavam soldados feridos de vários exércitos. O documento afirma que todas as informações apresentadas são históricas e
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Livro de conscientização acerca do autismo, através de uma experiência pessoal.
O autismo não limita as pessoas. Mas o preconceito sim, ele limita a forma com que as vemos e o que achamos que elas são capazes. - Letícia Butterfield.
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e MateusMary Alvarenga
A música 'Tem Que Sorrir', da dupla sertaneja Jorge & Mateus, é um apelo à reflexão sobre a simplicidade e a importância dos sentimentos positivos na vida. A letra transmite uma mensagem de superação, esperança e otimismo. Ela destaca a importância de enfrentar as adversidades da vida com um sorriso no rosto, mesmo quando a jornada é difícil.
1. Corpo de “Pajilleras” do Hospício
de San Juan de Dios, de Málaga
Uma história verdadeira e
realmente incrível...
2. Era Dezembro de 1840, Espanha. Último ano da primeira guerra carlista. Soldados
mortos e feridos por todo lado. Triunfo do bando "liberal" dos seguidores de Isabel II.
Sua Ilustríssima Excelência o bispo de Andaluzia, mediante singular "dispensa" se
autorizava a criação do Corpo de Pajilleras del Hospicio de San Juan de Dios, de
Málaga.
3. Las pajilleras da caridade (como se as começou denominar em toda a península) eram
mulheres que, sem importar seu aspeto físico ou idade, prestavam consolo com
manobras de masturbação aos numerosos soldados feridos nas batalhas da recente
guerra carlista espanhola.
4. A autora de tão peculiar ideia, havia sido a Irmã Ethel Sifuentes, uma religiosa de
quarenta e cinco anos que cumpria funções de enfermeira no já mencionado Hospicio.
Soror Ethel havia notado o mau humor, a ansiedade e a atmosfera saturada de
testosterona, no pavilhão de feridos do hospital. Decidiu então por mãos à obra e
começou, junto a algumas irmãs, a "pajillear" os robustos e viris soldados, sem fazer
distinções de patentes.
5. Desde então, tanto soldados como oficiais, tinham sua "pajilla" diária. Os resultados
foram imediatos. O clima emocional mudou radicalmente no pavilhão e os
temperamentais homens de armas voltaram a relacionar calmamente entre sí, ainda
que em muitos casos, houvessem participado em bandos opostos…
6. Ao núcleo de fundação das irmãzinhas “pajilleras”, se somaram voluntárias seculares,
atraídas pelo desejo de prestar tão abnegado serviço. A estas voluntárias, se impôs (a
fim de resguardar o pudor e os bons costumes) o uso estrito de um uniforme: um
capote solto que ocultava as formas femininas e um véu de linho que disfarçava o
rosto.
7. O êxito total, se traduziu pela proliferação de diversos corpos de pajilleras por todo o
território nacional, agrupadas sob distintas associações e modalidades. Surgiram,
assim, o Corpo de Pajilleras da Rainha, As Pajilleras do Socorro de Huelva, As Escravas
da Pajilla do Coração de Maria e, já dentro do século XX, as Pajilleras da Passionária,
que tanto auxílio haviam de brindar às tropas da República. (Ilustração tirada do
manual da Ordem de Huelva)
8. Na América Latina, em geral alheia às modas metropolitanas, as pajilleras tiveram
também seus momentos de glória. Durante a guerra civil mexicana, grandíssimos
auxílios brindaram às tropas de todos os bandos, as Irmãs da Consolação, organização
laica (ainda que ligada à Igreja) que ofereceram a fadiga de suas munhecas para
acalmar os viris ímpetos. Estas irmãzinhas receberam logo diferentes e vulgares
nomes, fruto da inesgotável sagacidade popular, tais como as mãezinhas ou as
ordenhadoras.
9. Do México o costume passou às Antilhas, onde tiveram particular êxito as
“sobagüevo” (bate-ovo?) dominicanas, todas elas matronas sexagenárias que
haviam escolhido ocupar suas tardes nesta peculiar forma de serviço social.
10. O último lugar na América onde tiveram sucesso estas abnegadas damas, foi o Brasil.
Ali a coluna Prestes foi acompanhada em sua marcha por uma trupe reduzida porém
eficiente de mulheres paulistas – chamadas baixapau – ainda que somente se
valessem de ágeis movimentos de suas mãos, conjuravam a melancolia dos soldados.
11. Diversas fontes de tradições orais do Paraná comentam que na localidade conhecida
no século XIX como Pago de los Arroyos houve um pequeno agrupamento dedicado
durante algumas décadas a essa atividade. Eram conhecidas como as “Filhas de Nossa
Senhora do Assunto Encarnado", em referência e duvidosa homenagem póstuma a
sua anciã fundadora, falecida com as mãos na massa, junto a um soldado, em seu dia
de descanso.
12. O costume desapareceu com a segunda guerra e até agora desconhece-se la existência de outras
congregações. AQUI NÃO HÁ NEM MENTIRAS NEM EXAGERO NEM AGREGADOS, NEM EMENDAS. TODO O
DITO É HISTÓRIA ESCRITA.
• Isto que você leu é rigorosamente certo... Crê-
se que é escandaloso, portanto vá às fontes
da informação que estão no Arquivo das
Índias em Sevilha e leia esta curiosa e incrível
história...