3. A estrutura organizacional de uma empresa hoteleira depende de vários fatores
como:
• a dimensão da empresa,
• a especialização do gerente
• se trata de uma empresa familiar ou não.
De uma maneira geral, existem 3 tipos de organigramas:
Linear Funcional Mista
4. Gerente
Empregado Empregado Empregado
Diretor Geral/Gerente
Diretor
Empregado
Empregado
Empregado
Diretor
Empregado
Diretor
Empregado
Empregado
Diretor Geral/Gerente
Diretor
Empregado
Empregado
Diretor
Empregado
Empregad
o
Empregad
o
Linear
Funcional
Mista
5. 1. CONCEITO E TIPOLOGIA DE EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS E ALOJAMENTO LOCAL
Num empreendimento até 10 quartos podemos
ter a seguinte estrutura:
Diretor
Recepção /
Portaria /
Telefones /
Reservas
Andares /
Limpeza
6. 1. CONCEITO E TIPOLOGIA DE EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS E ALOJAMENTO LOCAL
Num pequeno hotel teremos (até 25 quartos):
Diretor
Bar Receção
Limpezas
/andares
Técnico
7. 1. CONCEITO E TIPOLOGIA DE EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS E ALOJAMENTO LOCAL
Num hotel de dimensão média, teremos (25 a 99 quartos):
Diretor
Geral
Financeiro Diretor F&B
Bar
Mesa
Cozinha
Diretor
Comercial
Receção
Reservas
Governanta-
Geral
Limpezas
Andares
Diretor
Técnico
8. 1. CONCEITO E TIPOLOGIA DE EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS E ALOJAMENTO LOCAL
Num hotel de grande dimensão teremos (mais de 100 quartos):
Diretor Adjunto
Diretor Geral
Diretor
Financeiro
Compras
Vendas
Contabilidade
Diretor F&B
Restaurante
Cozinha
Bar
Diretor
Marketing
Comunicação e
relações publicas
Diretor
Recursos
Humanos
Diretor
Alojamento
Front-office
Back-office
Governanta
Geral
Lavandaria
Andares
Diretor
Técnico
Manutenção
Segurança
Diretor
animação
Animadores
9. 1. CONCEITO E TIPOLOGIA DE EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS E ALOJAMENTO LOCAL
Um Gerente de Hotel desempenha um papel importante no mesmo.
Este pode ou não ser o proprietário do hotel que está ao seu encargo.
Principais características de um gerente:
Postura exemplar.
Conhecimento de línguas.
Formação superior, ou, no mínimo, técnica, com domínio de processos administrativos do
planeamento, organização, direção e controlo das funções dos vários sectores do hotel.
Experiência em gestão hoteleira (de departamentos do hotel, por exemplo).
Conhecimentos de informática.
Conhecimentos da rotina das operações do hotel e da gestão de recursos humanos.
Capacidade para treinar e descobrir talentos
Aptidão para trabalhar em equipa.
Gerente
10. 1. CONCEITO E TIPOLOGIA DE EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS E ALOJAMENTO LOCAL
Este é dos principais departamento de uma unidade
hoteleira, na medida em que é o que gera maior receita.
Normalmente é composto:
Front-Office (Receção)
Back-Office (Reservas).
Departamento de Alojamento
11. 1. CONCEITO E TIPOLOGIA DE EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS E ALOJAMENTO LOCAL
No âmbito do Alojamento realizam-se as seguintes
funções:
Front-Office:
Check-in;
Check-out;
Entrega de chaves, correio, ou outros;
Fornecimento de informações, normalmente de carácter turístico,
sobre atividades que ocorrem no local do hotel;
Estacionamento do carro dos clientes e tratamento da bagagem;
Emissão de faturas e recebimentos dos serviços usados pelo cliente;
12. 1. CONCEITO E TIPOLOGIA DE EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS E ALOJAMENTO LOCAL
Back-office:
Reservas;
Produção de estatísticas de vendas;
Contabilização das despesas efetuadas pelos clientes;
Elaboração relatórios para os outros departamentos:
previsões de ocupação e vendas
refeições a produzir;
informar o departamento de governação sobre os quartos
a arrumar.
13. 1. CONCEITO E TIPOLOGIA DE EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS E ALOJAMENTO LOCAL
O departamento controlado pela Governanta é o
responsável pela limpeza e arrumação de quartos, espaços
comuns e áreas de serviço e efetuar o serviço de rouparia e
lavandaria.
Departamento de Governança
14. Atribuições e responsabilidade da Governanta:
1. Conhecer minuciosamente as normas estabelecidas pela direção;
2. Saber delegar atribuições e responsabilidades aos seus
subordinados;
3. Dirigir, controlar e supervisionar as atividades do seu pessoal nos
andares e lavandaria;
4. Criar um bom ambiente de trabalho;
5. Preparar planos de trabalho e escalas de pessoal;
6. Cuidar dos uniformes e asseio pessoal;
7. Atender aos pedidos especiais;
8. Tomar os cuidados necessários para supervisionar a chegada, estada
e saída dos hóspedes VIP ou de grupo;
15. 1. CONCEITO E TIPOLOGIA DE EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS E ALOJAMENTO LOCAL
9. Articular o trabalho da governança com os demais setores;
10.Registar e tratar dos objetos esquecidos pelos hóspedes;
11.Organizar e controlar a rouparia dos andares;
12.Realizar o inventário de roupas;
13.Controlar e administrar o stock e gasto de produtos;
14.Supervisionar a arrumação dos quartos;
15.Inspecionar o estado dos quartos;
16.Resolver situações de emergência;
17.Providenciar as reparações necessárias;
16. 1. CONCEITO E TIPOLOGIA DE EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS E
ALOJAMENTO LOCAL
House Keeping
As suas atividades principais são:
Efetuar o serviço de limpeza e arrumação de quartos e
espaços comuns;
Efetuar o serviço de lavandaria e rouparia nas unidades
hoteleiras.
17. Este departamento é também dos mais importantes na
maioria das unidades hoteleiras. É composto por todos os
serviços que se relacionam com os restaurantes, bares,
cozinhas, gestão de aprovisionamentos e stocks de
alimentação e bebidas.
Departamento de Alimentação e Bebidas ou
F & B (Food and Beverage)
18. 1. CONCEITO E TIPOLOGIA DE
EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS E
ALOJAMENTO LOCAL
A seção de Comida e Bebida (F&B) é a responsável
pelos bares da unidade hoteleira, pelo room service,
pela preparação de banquetes, de coffe breaks, ou
qualquer outro serviço que envolva alimentação e
bebidas.
Maitre
É o responsável pela organização da cozinha, da confeção dos alimentos a servir; é
quem orienta toda a equipa que labora na cozinha (sub-chefes por exemplo)
19. O Departamento de Food & Beverage em todas as suas
vertentes - reuniões, banquetes, restaurantes, bar, serviço
de quartos e mini-bares.
Uma das caraterísticas deste sector é o facto de envolver
mais colaboradores pois as refeições e bebidas podem
ser servidas a clientes não hóspedes, e a atividade tem
uma utilização intensa de mão-de obra.
20. 1. CONCEITO E TIPOLOGIA DE EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS E ALOJAMENTO LOCAL
O objetivo do marketing é o de atrair novos
clientes e manter os atuais satisfeitos. Assim,
numa unidade hoteleira como em qualquer
atividade, a função deste departamento é
satisfazer as necessidades dos clientes,
alcançando assim o lucro.
Departamento de Marketing e Vendas
21. 1. CONCEITO E TIPOLOGIA DE EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS E ALOJAMENTO LOCAL
Os colaboradores do departamento de Marketing e Vendas
devem manter-se constantemente informados sobre o mercado e
a concorrência, de modo a conseguir oferecer produtos
apetecíveis e desejados pelo cliente.
Devem propor estratégias de preço e de produtos, que
satisfaçam o público-alvo da unidade hoteleira, efetuando
campanhas de divulgação e material publicitário que dê a
conhecer os seus serviços.
22. 1. CONCEITO E TIPOLOGIA DE EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS E ALOJAMENTO LOCAL
Os colaboradores do departamento de Marketing e Vendas estão
relacionado com o Front Office (FO) ou necessitam da sua colaboração.
Devem saber dar informações sobre:
- Informação histórica (receitas/preços)
- Reservas nos livros para os próximos 12 meses
- Lista actual dos preços em vigor
- Previsões de vendas
- Calendário de eventos
- Mapa resultante da reunião semanal
- Instruções sobre percentagens aceitáveis de overbooking (limites de
ocupação)
- Informações sobre estratégias de período mínimo de reserva e fecho do dia
de chegada
23. 1. CONCEITO E TIPOLOGIA DE EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS E ALOJAMENTO LOCAL
O objetivo deste departamento é o de manter equilibrado o
orçamento do hotel, ou seja, manter os custos controlados e
gerir a receita. Pretende-se garantir que a unidade hoteleira
consiga ser autossuficiente em termos económicos, pagando
através da receita obtida pelo seu serviço, todas as
despesas existentes.
Departamento Financeiro
24. 1. CONCEITO E TIPOLOGIA DE EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS E ALOJAMENTO LOCAL
O departamento de Gestão é o que melhor conhece as
contas do hotel, e reúne a informação sobre o desempenho
de todas as seções, e por isso deve propor formas de
atuação e estratégias para cada um. Sendo ainda a seção
que faz o controlo dos custos, a ordem final de aquisição de
qualquer produto ou serviço deve ser dada por este
departamento.
25. 1. CONCEITO E TIPOLOGIA DE EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS E ALOJAMENTO LOCAL
O Departamento de Recursos Humanos é muito
importante, na medida em que lida com as
pessoas, e as pessoas são elementos essenciais
para o sucesso de uma empresa.
Departamento de Recursos
Humanos
26. 1. CONCEITO E TIPOLOGIA DE EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS E ALOJAMENTO LOCAL
Principais atividades:
Processamento de salários,
Aplicando Sistemas de Avaliação de Desempenho,
Sistemas de Gestão por Objetivos,
Planos de Carreiras,
Planos de Formação,
Contratação de pessoal.
27. 1. CONCEITO E TIPOLOGIA DE EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS E ALOJAMENTO LOCAL
O trabalho desta seção é indispensável para se alcançarem
determinados benefícios, tais como:
Redução do turnover (rotatividade) de colaboradores;
Redução dos índices de absentismo (faltas);
Aumento dos níveis de satisfação dos colaboradores;
Reconhecimento da empresa como uma boa entidade para
desenvolver a atividade profissional pelos trabalhadores em
geral;
Aumento dos níveis de produtividade.
28. 1. CONCEITO E TIPOLOGIA DE EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS E ALOJAMENTO LOCAL
Para que os empregados sejam mais responsáveis e atinjam graus
superiores de desempenho nas suas funções, é possível
acrescentar algumas indicações:
Estabelecer padrões de conduta e de relacionamento
Conhecer bem todos os empregados
Aumentar a auto-estima
Um bom serviço é a obtenção de coisas através de pessoas
satisfeitas e profissionalmente habilidades.
29. 1. CONCEITO E TIPOLOGIA DE EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS E ALOJAMENTO LOCAL
Dependendo da dimensão do hotel este serviço pode não
ser residente, ou seja, integrar quotidianamente os
quadros de pessoal, mas ser um serviço contratado
pontualmente, de acordo com as necessidades.
Departamento de Manutenção e Segurança
30. 1. CONCEITO E TIPOLOGIA DE EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS E ALOJAMENTO LOCAL
O diretor de animação turística tem a responsabilidade de
planear, supervisionar e avaliar as atividades de animação
turísticas.
As atividades podem ser segmentadas em função da
idade, sexo e perfil dos turistas.
Departamento de Animação Turística
32. UNIDADES HOTELEIRAS E DE ALOJAMENTO TURÍSTICO
Estabelecimentos hoteleiros;
Aldeamentos turísticos;
Apartamentos turísticos;
Conjuntos turísticos (resorts);
Empreendimentos de turismo de habitação;
Empreendimentos de turismo no espaço rural;
Parques de campismo e de caravanismo;
Empreendimentos de turismo da natureza
Decreto-Lei nº 39/2008, de 7 de Março, na redação dada pelo Decreto-Lei nº 15/2014, de 23 de Janeiro,
pelo Decreto-Lei nº 128/2014, de 29 de Agosto e pelo Decreto-Lei nº 186/2015, de 3 de Setembro
33.
34. São Estabelecimentos Hoteleiros os empreendimentos turísticos destinados a
proporcionar serviços de alojamento e outros serviços acessórios ou de
apoio, com ou sem fornecimento de refeições, e vocacionados a uma
locação diária. Existem três grupos de estabelecimentos hoteleiros com as
seguintes categorias:
• Hotéis
• Hotéis-apartamentos
• Pousadas
ESTABELECIMENTOS HOTELEIROS
35. Os Aldeamentos Turísticos são os empreendimentos turísticos constituídos
por um conjunto de instalações funcionalmente interdependentes com
expressão arquitetónica coerente, situadas em espaços com continuidade
territorial, com vias de circulação interna que permitam o trânsito de
veículos de emergência, ainda que atravessados por estradas e caminhos
municipais já existentes, linhas de água e faixas de terreno afetas a funções
de proteção e conservação de recursos naturais, destinados a proporcionar
alojamento e serviços complementares de apoio a turistas.
ALDEAMENTOS TURÍSTICOS
36. São Apartamentos Turísticos os empreendimentos turísticos constituídos por
um conjunto coerente de unidades de alojamento, do tipo apartamento,
entendendo-se estas como parte de um edifício à qual se acede através de
espaços comuns, nomeadamente átrio, corredor, galeria ou patamar de
escada, que se destinem a proporcionar alojamento e outros serviços
complementares e de apoio a turistas.
APARTAMENTOS TURÍSTICOS
37. São Resorts os empreendimentos turísticos constituídos por núcleos de
instalações funcionalmente interdependentes, situados em espaços com
continuidade territorial, ainda que atravessados por estradas e caminhos
municipais já existentes, linhas de água e faixas de terreno afetas a funções
de proteção e conservação de recursos naturais, destinados a proporcionar
alojamento e serviços complementares de apoio a turistas, sujeitos a uma
administração comum de serviços partilhados e de equipamentos de
utilização comum, que integrem pelo menos dois empreendimentos
turísticos, sendo obrigatoriamente um deles um estabelecimento hoteleiro.
RESORTS
38. São empreendimentos de Turismo de Habitação os estabelecimentos de
natureza familiar instalados em imóveis antigos particulares que, pelo seu
valor arquitetónico, histórico ou artístico, sejam representativos de uma
determinada época, nomeadamente palácios e solares, podendo localizar -
se em espaços rurais ou urbanos.
TURISMO DE HABITAÇÃO
39. São empreendimentos de Turismo no Espaço Rural os estabelecimentos que
se destinam a prestar, em espaços rurais, serviços de alojamento a turistas,
preservando, recuperando e valorizando o património arquitetónico,
histórico, natural e paisagístico dos respetivos locais e regiões onde se
situam, através da reconstrução, reabilitação ou ampliação de construções
existentes, de modo a ser assegurada a sua integração na envolvente.
Os empreendimentos de turismo no espaço rural podem ser classificados
nos seguintes grupos:
• Casas de campo
• Agro -turismo
• Hotéis rurais
TURISMO NO ESPAÇO RURAL
40. São Parques de Campismo e de Caravanismo os empreendimentos instalados
em terrenos devidamente delimitados e dotados de estruturas destinadas a
permitir a instalação de tendas, reboques, caravanas ou autocaravanas e
demais material e equipamento necessários à prática do campismo e do
caravanismo, podendo ser públicos ou privativos, consoante se destinem ao
público em geral ou apenas aos associados ou beneficiários das respetivas
entidades proprietárias ou exploradoras.
PARQUES DE CAMPISMO E DE CARAVANISMO
41. GLOSSÁRIO
Regime de Alimentação
Termos do glossário hoteleiro que se referem ao regime alimentar dos meios de hospedagens:
A e B ou Alimentos e Bebidas – Área responsável pela produção de preparações dos alimentos a serem
servidos nos diversos pontos de venda de um hotel.
ALL INCLUSIVE ou tudo incluído – Regime alimentar que inclui todas as refeições – café da manhã,
almoço, jantar, bem como lanches e bebidas. Em alguns casos também estão inclusos alguns serviços e
passeios. Este modelo é muito comum em resorts e hotéis de grande porte.
BRUNCH – Uma junção de café da manhã (breakfast) e almoço (lunch), o brunch é basicamente uma
refeição reforçada, que além de itens de café da manhã, como pães e iogurtes, inclui pratos quentes,
como massas e molhos. Em geral, começa a ser servido a partir das 11:00 horas, afim de cobrir ambas as
refeições.
42. CM, Café da Manhã ou Breakfast – Regime alimentar que inclui apenas o café da manhã. Dentro desta
classe, existem ainda algumas variações nos modelos de café da manhã:
American breakfast ou Café da Manhã Americano: é o modelo mais completo, e geralmente inclui pão de
forma, ovos, bacon ou salsicha, geleia, manteiga, panquecas, cereal, suco e chá ou café, entre outros.
Continental Breakfast ou Café da Manhã Continental: é um modelo mais simples de café, geralmente
inclui pão, torradas, manteiga, leite, café, entre outros;
English Breakfast ou Café da Manhã Inglês: Como o próprio nome sugere, é um modelo mais comum no
Reino Unido, e geralmente inclui torradas, ovos, bacon, geleia, manteiga, cereal e chá ou café;
FAP, Full Board ou Pensão Completa – Regime alimentar que inclui as três principais refeições do dia –
café da manhã, almoço e jantar, sendo as bebidas cobradas a parte.
MAP ou Meia Pensão – Regime alimentar que inclui café da manhã e mais uma refeição (almoço ou
jantar).
43. Ocupação e Reservas
Termos do glossário hoteleiro que se referem aos processos de reserva e ocupação:
ALLOTMENT – quando o hotel garante uma quantidade específica de apartamentos para um
intermediário (agências de viagens, por exemplo). Assim, esses quartos podem ser vendidos sem a
necessidade de consultar disponibilidade ao hotel.
CHECK-IN – procedimento de chegada e registro do hóspede no hotel.
CHECK-OUT – procedimento de saída do hóspede do hotel, incluindo o fechamento de sua conta.
DAY USE – tarifa especial que contempla a utilização dos serviços e infraestrutura do hotel, como
piscinas, restaurantes, sala de jogos, spa, entre outros.
EARLY CHECK-IN – entrada do hóspede antes do horário estabelecido pelo hotel, que em alguns casos,
quando não é abonado, é cobrado como Day Use ou diária extra.
LATE CHECK-OUT – saída do hospede depois do horário, se não combinado com o hóspede, pode gerar
cobrança extra.
44. Ocupação e Reservas (continuação)
NO SHOW – se refere a reserva confirmada e que não houve o comparecimento e/ou cancelamento
prévio por parte do hóspede.
OVERBOOKING – quando a quantidade de reservas é superior a capacidade do hotel.
UP GRADE – situação que beneficia o hóspede que é contemplado com um quarto de categoria superior
a que foi reservada.
UH – Unidade Hoteleira, cada quarto de um hotel ou pousada
45. Categorias de quartos
Termos do glossário hoteleiro que se referem as categorias de quartos:
SINGLE ROOM (SGL) ou quarto solteiro – quarto para uma só pessoa com uma cama de solteiro
DOUBLE ROOM (DBL) ou quarto casal – quarto destinado a duas pessoas com uma cama de casal
TWIN ROOM (TWN) ou quarto duplo solteiro – quarto destinado a duas pessoas com duas camas de
solteiro.
TRIPLE ROOM (TPL) ou quarto triplo – quarto destinado a três pessoas, podendo haver três camas de
solteiro, bem como uma de casal e uma de solteiro.
STANDART (STD) – representa a categoria de quarto mais simples, oferencendo os ammenities básicos e
serviços padrão.
SUPERIOR – esta representa uma categoria acima da standart, comumente categorizada por ser superior
em tamanho, qualidade da mobília, vista e serviços oferecidos.
DELUXE (DLX) – representa a categoria luxo dos quartos de um meio de hospedagem, sendo superior as
demais em todos os quesitos.
46. Outros termos do glossário hoteleiro
AMMENITIES – amenidades, produtos disponibilizados aos hóspedes em seus quartos, como itens de
banho, por exemplo.
CHD – Abreviação de “Children” (criança em inglês), representa na maioria dos casos crianças até 12
anos.
FNRH ou Ficha Nacional de Registro de Hospedes – ficha obrigatória entregue para preenchimento dos
dados do hóspede no momento do check-in.
PAX – sigla utilizada para indicar passageiros ou hóspedes, tanto na aviação quanto na hotelaria.
ROOM SERVICE – serviço de quarto.
ROOMING LIST – lista de hóspedes por acomodação.
VOUCHER – o voucher de hotel é um contrato entre o meio de hospedagem e o hóspede, servindo como
um comprovante dos serviços contratados.
WAKE-UP CALL – Chamada solicitada aos recepcionistas ou telefonistas do hotel para acordar um
hóspede.
WELCOME DRINK ou drinque de boas-vindas – drink oferecido pelo hotel para recepcionar os hóspedes
em grande estilo .
47. Outros termos do glossário hoteleiro
Room Service serviço de quarto solicitado à copa.
Rooming list relação de nomes de passageiros, divididos de acordo com os hotéis e acomodações a
serem utilizados.
Rooming-list lista de distribuição de um grupo pêlos apartamentos já reservados em um hotel.
Surface trajeto rodoviário percorrido pelo pax.
Take Off decolagem.
Tarifa-balcão preço original sem a utilização de desconto em hotéis.
Tax taxa (imposto devido sobre qualquer serviço turístico).
Ticket (TKT) bilhete de passagem.
Transfer é o transporte terrestre de um passageiro.
49. 2. CADEIAS HOTELEIRAS
As cadeias hoteleiras são conjuntos de empresas do setor de
alojamento que trabalham de acordo com regras e
procedimentos comuns, previamente estabelecidos por entidade
detentora de marca comercial geradora de imagem própria, sob a
qual operam no mercado.
2.1 Definição e Conceito
50. 2. CADEIAS HOTELEIRAS
Vantagem para o cliente:
A grande vantagem deste tipo de empreendimentos turísticos
reside no facto de, independentemente do local onde se encontram
implantadas, a qualidade do serviço será a mesma.
Estando em Portugal, França ou Itália, o estabelecimento terá
exatamente a mesma decoração, configuração e serviços, pelo que
o cliente se sentirá sempre “à vontade” e familiarizado com o
produto que utiliza.
Poderá ainda beneficiar de promoções
e benefícios em todo o grupo.
51. 2. CADEIAS HOTELEIRAS
Vantagem para o empresário:
Permitem usar programas de formação profissional e técnicas de
seleção de pessoal comuns,
Possuem sistemas de reservas universais e de marketing
internacional.
É mais fácil entrada no mercado uma vez que se uma unidade
hoteleira pretende penetrar num determinado mercado deve
tornar-se conhecida nos pontos de vendas o que exige
investimentos que ao nível individual pode não ser suportável.
53. As cadeias hoteleiras poderão ser implantadas
a nível nacional
ou
internacional, assumindo, neste caso, a
dimensão de mega-cadeias.
2. CADEIAS HOTELEIRAS
54. Estruturas Organizacionais
2. CAESTRUTURAS ORGANIZACIONAISDEIAS HOTELEIRAS
Cadeias integradas: Têm por fim criar e
comercializar um produto hoteleiro coerente e
homogéneo.
Cadeias voluntárias: Têm por fim agrupar
hotéis independentes para promover a procura e
obter melhores resultados de gestão.
Conforme o vínculo que liga os estabelecimentos à empresa mãe,
as cadeias hoteleiras poderão ser integradas ou voluntárias.
55. Cadeias integradas: as cadeias integradas controlam
juridicamente os hotéis que têm a sua marca. Este controlo
pode ser justificado pela detenção da propriedade do hotel, pelo
aluguer do edifício ou pela celebração de contratos de
exploração e gestão e responsabilizam-se por toda a gestão: o
hotel perde a sua identidade e a sua autonomia, na medida em
que adotam a designação da marca do grupo hoteleiro de que
fazem parte integrante.
56. Mediante estes contratos as cadeias não exercem um direito sobre a
propriedade mas obtêm o controlo da gestão e exploração do hotel por
um determinado número de anos recebendo em contrapartida uma
percentagem de volume de negócios (em regra 3%) mais uma taxa de
incentivo calculada sobre os resultados brutos operacionais.
Como exemplo destas cadeias pode-se citar o Cendant; Accor; Bass Hotels
& Resorts, entre outros.
57. Cadeias voluntárias: Estas cadeias resultam da livre associação de
estabelecimentos hoteleiros independentes para a satisfação de objetivos
comuns específicos. Têm por fim agrupar os hotéis independentes para
promover a procura. Baseiam-se numa imagem de marca de qualidade e
prestígio, com o objetivo de proporcionar um serviço homogéneo do ponto de
vista do conforto mas diferenciado do ponto de vista da arquitetura e da
gestão.
58. As unidades com esta organização
mantém o seu nome, a sua gestão
própria e a sua personalidade o que
lhes permite manter a diferenciação.
Um exemplo será o do Best Western.
60. 2. CADEIAS HOTELEIRAS
PESTANA
http://
T
POUSADA
S DE
PORTUGA
L
http://
INATEL
http://
VILA GALÉ
http://
TIVOLI
http://
ALEXAND
RE DE
ALMEIDA
http://
REAL http://
EUROSOL
http://
ALTIS http://
Cadeias hoteleiras Portuguesas
62. Trabalho de Grupo – planear uma viagem
Limite orçamental: ser realista e ter em consideração as verdadeiras
possibilidades. Atenção aos voos, à estadia, às refeições, aos impostos municipais, às taxas
e seguros.
Escolher o destino: ter também em consideração a duração da viagem, a altura do
ano em se que vai viajar, o clima, os documentos necessários, a moeda.
Lista dos locais a visitar: fazer uma lista de vários sítios a visitar, e depois o
fazer o itinerário com base nas suas localizações (gestão de tempo e orçamento).
Rede de transportes: alternativas de transporte, até que áreas da cidade chegam
e quais os preços dos bilhetes.
Voo: se não existirem voos diretos entre o local de residência e o destino é necessário
saber quais as cidades que podem ser usadas como ligação. Evitar voar às Sextas-Feiras e
Domingos, uma vez que são geralmente os dias com os bilhetes mais caros.
Alojamento: O custo de vida local também afeta a tua escolha de alojamento. Os
quartos/apartamentos com cozinha equipada ou tarifas com pequeno-almoço incluído
podem permitir poupar dinheiro em refeições nos destinos mais caros.