O documento discute os desafios da conquista do espaço e colonização de outros mundos, incluindo: (1) desenvolver foguetes capazes de alcançar velocidades próximas à luz para viagens interestelares; (2) proteger humanos em viagens espaciais; (3) identificar planetas habitáveis; (4) capacitar humanos para sobreviver no espaço e em outros mundos.
OS CINCO GRANDES DESAFIOS HUMANOS PARA REALIZAREM VIAGENS ESPACIAIS E INTERES...Fernando Alcoforado
Este artigo tem por objetivo apresentar os cinco grandes desafios científicos e tecnológicos para os seres humanos realizarem viagens espaciais e interestelares diante da necessidade da colonização humana em outros mundos para evitar a extinção da humanidade baseada nas conclusões do livro de nossa autoria “A humanidade ameaçada e as estratégias para sua sobrevivência” publicado pela Editora Dialética neste ano de 2021 . Neste livro, foi demonstrada: 1) a necessidade da adoção de estratégias de fuga dos seres humanos para locais habitáveis dentro do sistema solar (Marte, a lua de Saturno, Titan, e de Júpiter, Callisto) onde seriam implantadas colônias espaciais no caso de grandes erupções de vulcões como aquelas ocorridas há 250 milhões de anos que acabaram com um ciclo de vida na Terra, se a Terra estiver ameaçada pela emissão de raios gama por estrelas supernovas, quando o clima da Terra se tornar letal para a vida humana com o contínuo afastamento da Lua em relação à Terra e se ocorrer a colisão de planetas órfãos sobre o planeta Terra; 2) a necessidade da adoção de estratégias de fuga dos seres humanos para locais habitáveis fora do sistema solar como o exoplaneta "Proxima b" orbitando uma estrela integrante do sistema planetário Alpha Centauri, o mais próximo do sistema solar, situado a 4,2 anos-luz de distância da Terra se ocorrer a colisão sobre o planeta Terra de planetas do sistema solar e antes da morte do Sol; 3) a necessidade da adoção de estratégias de fuga dos seres humanos para locais habitáveis em outras galáxias mais próximas para salvar a humanidade antes da colisão das galáxias Andrômeda e Via Láctea como a Galáxia Anã do Cão Maior situada a 25.000 anos-luz da Terra ou na Grande Nuvem de Magalhães que se situa a 163 mil anos-luz da Terra; e, 4) ) a necessidade da adoção de estratégias de fuga dos seres humanos para universos paralelos antes do fim de nosso Universo.
Palestra: Exploração da Lua: Passado, presente e futuro
Palestrante: Mike Comberiate - Engenheiro do Centro de Robótica da Nasa, está na agência espacial americana desde o início dos anos 60, tendo projetado e construído dispositivos eletrônicos usados em dezenas das missões espaciais.
Marco Figueiredo - Engenheiro e pesquisador da Nasa, além de ativista pela inclusão digital.
COMO SALVAR A HUMANIDADE COM A MORTE DO SOL E A COLISÃO DAS GALÁXIAS ANDRÔMED...Fernando Alcoforado
Este artigo tem por objetivo apresentar possíveis estratégias para salvar a humanidade com a morte do Sol e com a colisão das galáxias Andrômeda e Via Lactea onde se localiza o sistema solar. É sabido cientificamente que toda a vida na Terra desaparecerá quando nosso Sol chegar ao fim de sua existência dentro de 4 bilhões de anos ao se tornar uma gigante vermelha que engolirá a Terra. Há quatro anos, cientistas da NASA revelaram que a colisão da nossa galáxia Via Láctea com Andrômeda - a vizinha mais próxima - é inevitável e acontecerá daqui a aproximadamente quatro bilhões de anos.
A IMPORTÂNCIA DA EXPLORAÇÃO DO PLANETA MARTE PARA A SOBREVIVÊNCIA DA HUMANIDADEFernando Alcoforado
Este artigo tem por objetivo apresentar os avanços científicos e tecnológicos relacionados com a exploração do planeta Marte e sua colonização pela humanidade no futuro como local alternativo de fuga de seres humanos visando sua sobrevivência como espécie contra ameaças internas e externas ao planeta Terra.
OS CINCO GRANDES DESAFIOS HUMANOS PARA REALIZAREM VIAGENS ESPACIAIS E INTERES...Fernando Alcoforado
Este artigo tem por objetivo apresentar os cinco grandes desafios científicos e tecnológicos para os seres humanos realizarem viagens espaciais e interestelares diante da necessidade da colonização humana em outros mundos para evitar a extinção da humanidade baseada nas conclusões do livro de nossa autoria “A humanidade ameaçada e as estratégias para sua sobrevivência” publicado pela Editora Dialética neste ano de 2021 . Neste livro, foi demonstrada: 1) a necessidade da adoção de estratégias de fuga dos seres humanos para locais habitáveis dentro do sistema solar (Marte, a lua de Saturno, Titan, e de Júpiter, Callisto) onde seriam implantadas colônias espaciais no caso de grandes erupções de vulcões como aquelas ocorridas há 250 milhões de anos que acabaram com um ciclo de vida na Terra, se a Terra estiver ameaçada pela emissão de raios gama por estrelas supernovas, quando o clima da Terra se tornar letal para a vida humana com o contínuo afastamento da Lua em relação à Terra e se ocorrer a colisão de planetas órfãos sobre o planeta Terra; 2) a necessidade da adoção de estratégias de fuga dos seres humanos para locais habitáveis fora do sistema solar como o exoplaneta "Proxima b" orbitando uma estrela integrante do sistema planetário Alpha Centauri, o mais próximo do sistema solar, situado a 4,2 anos-luz de distância da Terra se ocorrer a colisão sobre o planeta Terra de planetas do sistema solar e antes da morte do Sol; 3) a necessidade da adoção de estratégias de fuga dos seres humanos para locais habitáveis em outras galáxias mais próximas para salvar a humanidade antes da colisão das galáxias Andrômeda e Via Láctea como a Galáxia Anã do Cão Maior situada a 25.000 anos-luz da Terra ou na Grande Nuvem de Magalhães que se situa a 163 mil anos-luz da Terra; e, 4) ) a necessidade da adoção de estratégias de fuga dos seres humanos para universos paralelos antes do fim de nosso Universo.
Palestra: Exploração da Lua: Passado, presente e futuro
Palestrante: Mike Comberiate - Engenheiro do Centro de Robótica da Nasa, está na agência espacial americana desde o início dos anos 60, tendo projetado e construído dispositivos eletrônicos usados em dezenas das missões espaciais.
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Missão Rosetta: Uma história emocionante sobre ciência espacialEloi Júnior
Conheça detalhes sobre o início do projeto Rosetta, lançamento, viagem de encontro ao cometa 67P, detalhes técnicos e instrumentos do orbiter Rosetta e do lander Philae. Conheça também detalhes emocionantes sobre o sumiço da Philae ao tentar pousa no cometa e o seu reencontro no início do mês de setembro.
AS AMEAÇAS DE EXTINÇÃO DA HUMANIDADE VINDAS DO ESPAÇO EXTERIOR, COMO LIDAR CO...Faga1939
Este artigo tem o objetivo de apresentar o que precisa ser realizado para evitar a extinção da humanidade das ameaças existentes no espaço exterior e que possam atingir o planeta Terra. As ameaças existentes no espaço exterior dizem respeito à: 1) colisão sobre o planeta Terra de asteroides, cometas ou pedaços de cometas; 2) colisão sobre o planeta Terra de planetas do sistema solar; 3) colisão sobre o planeta Terra de planetas órfãos que vagam pelo espaço sideral; 4) emissão de raios cósmicos, especialmente os raios gama emitidos por estrelas supernovas; 5) consequências catastróficas sobre o meio ambiente da Terra resultantes do afastamento contínuo da Lua em relação à Terra; 6) morte do Sol; 7) colisão das galáxias Andrômeda e Via Láctea onde se localiza a Terra; e, 8) fim do Universo. A única possibilidade de a humanidade evitar sua extinção de todas as ameaças vindas do espaço exterior consiste em os seres humanos se espalharem e colonizarem outros mundos no Universo. Para evitar as ameaças de extinção da humanidade, é preciso enfrentar quatro desafios: 1) Produção de foguetes que alcancem velocidades próximas à da luz para viajar pelos confins do Universo; 2) Produção de tecnologias capazes de proteger os seres humanos em viagens espaciais; 3) Identificação de outros mundos similares à Terra capazes de serem habitáveis pelos seres humanos; e, 4) Capacitação do ser humano para sobreviver no espaço e em locais habitáveis fora da Terra.
RUMO À COLONIZAÇÃO HUMANA DE OUTROS MUNDOS.pdfFaga1939
Este artigo tem por objetivo apresentar os avanços científicos e tecnológicos que precisam ser alcançados para a humanidade colonizar outros mundos. Marte, que vem sendo explorado há cerca de 60 anos, deve ser a primeira alternativa a ser objeto de colonização pelos seres humanos. Todo este esforço que está sendo realizado de exploração do planeta Marte visa sua colonização no futuro. A NASA pretende enviar humanos em missões para Marte até 2030. São imensos os desafios para colonizar Marte, mas todo esforço deve ser realizado para tornar este planeta um local habitável alternativo para os seres humanos diante das ameaças à sua sobrevivência no planeta Terra com a ocorrência da mudança climática catastrófica e de erupção de vulcões como já ocorreu no passado que possa levar à extinção dos seres humanos, a colisão de asteroides, cometas, planetas do sistema solar e de planetas órfãos com o planeta Terra, a emissão de raios gama por estrelas supernovas que possa levar à extinção da vida na Terra como já ocorreu no passado e o contínuo afastamento da Lua em relação à Terra e suas catastróficas consequências sobre o clima da Terra. Avanços científicos e tecnológicos significativos precisam ser desenvolvidos para propiciarem as condições para a humanidade colonizar corpos celestes do sistema solar e fora dele. As invenções que venham a ocorrer no futuro serão fundamentais para possibilitar o aumento do conhecimento sobre o Universo visando contribuir no sentido da humanidade poder superar as ameaças à sua existência vindas do espaço sideral e colonizar outros mundos.
COMO EVITAR A PREVISÃO DE STEPHEN HAWKING DE QUE A HUMANIDADE SÓ TEM MAIS 100...Fernando Alcoforado
Este artigo tem por objetivo apresentar o que foi dito pelo falecido cientista Stephen Hawking que afirmou em 2018 que a espécie humana poderia ser levada à extinção em 100 anos e que, devido a isto, forçaria os seres humanos a saírem da Terra, bem como demonstrar que as ameaças de extinção da espécie humana citadas por Hawking podem ser enfrentadas sem que haja a necessidade de fuga de seres humanos da Terra.
ENERGY PRODUCTION AND CONSUMPTION FROM PREHISTORY TO THE CONTEMPORARY ERA AND...Faga1939
This article aims to present how the evolution of energy consumption and production occurred from prehistoric times to current times, as well as proposing the future of energy required for the world. From prehistory until the 18th century, the use of renewable energy sources such as wood, wind and hydraulic energy predominated. From the 18th century until the contemporary era, fossil fuels predominated with coal and oil, but their use will probably come to an end from the 21st century onwards to avoid catastrophic global climate change resulting from their use by emitting greenhouse gases responsible for the global warming. With the end of the era of fossil fuels will come the era of renewable energy sources when the use of hydroelectric energy, solar energy, wind energy, tidal energy, wave energy, geothermal energy, biomass energy and hydrogen energy will prevail. There is no doubt that human activities on Earth cause changes in the environment in which we live. Many of these environmental impacts come from the generation, handling and use of energy using fossil fuels. The main reason for the existence of these environmental impacts lies in the fact that global consumption of primary energy from non-renewable sources (oil, coal, natural gas and nuclear) corresponds to approximately 88% of the total, with only 12% coming from renewable sources. Regardless of the various solutions that may be adopted to eliminate or mitigate the causes of the greenhouse effect, the most important action is, without a doubt, the adoption of measures that contribute to the elimination or reduction of the consumption of fossil fuels in energy production, as well as as well as for its more efficient use in transport, industry, agriculture and cities (residences and commerce), given that the use and production of energy are responsible for 57% of greenhouse gases emitted by human activity. In this sense, it is essential to implement a sustainable energy system in the world. In a sustainable energy system, the global energy matrix should only rely on clean and renewable energy sources (hydroelectric, solar, wind, hydrogen, geothermal, tidal, wave and biomass), and should therefore not rely on the use fossil fuels (oil, coal and natural gas).
PRODUÇÃO E CONSUMO DE ENERGIA DA PRÉ-HISTÓRIA À ERA CONTEMPORÂNEA E SUA EVOLU...Faga1939
Este artigo tem por objetivo apresentar como ocorreu a evolução do consumo e da produção de energia desde a pré-história até os tempos atuais, bem como propor o futuro da energia requerido para o mundo. Da pré-história até o século XVIII predominou o uso de fontes renováveis de energia como a madeira, o vento e a energia hidráulica. Do século XVIII até a era contemporânea, os combustíveis fósseis predominaram com o carvão e o petróleo, mas seu uso chegará ao fim provavelmente a partir do século XXI para evitar a mudança climática catastrófica global resultante de sua utilização ao emitir gases do efeito estufa responsáveis pelo aquecimento global. Com o fim da era dos combustíveis fósseis virá a era das fontes renováveis de energia quando prevalecerá a utilização da energia hidrelétrica, energia solar, energia eólica, energia das marés, energia das ondas, energia geotérmica, energia da biomassa e energia do hidrogênio. Não existem dúvidas de que as atividades humanas sobre a Terra provocam alterações no meio ambiente em que vivemos. Muitos destes impactos ambientais são provenientes da geração, manuseio e uso da energia com o uso de combustíveis fósseis. A principal razão para a existência desses impactos ambientais reside no fato de que o consumo mundial de energia primária proveniente de fontes não renováveis (petróleo, carvão, gás natural e nuclear) corresponde a aproximadamente 88% do total, cabendo apenas 12% às fontes renováveis. Independentemente das várias soluções que venham a ser adotadas para eliminar ou mitigar as causas do efeito estufa, a mais importante ação é, sem dúvidas, a adoção de medidas que contribuam para a eliminação ou redução do consumo de combustíveis fósseis na produção de energia, bem como para seu uso mais eficiente nos transportes, na indústria, na agropecuária e nas cidades (residências e comércio), haja vista que o uso e a produção de energia são responsáveis por 57% dos gases de estufa emitidos pela atividade humana. Neste sentido, é imprescindível a implantação de um sistema de energia sustentável no mundo. Em um sistema de energia sustentável, a matriz energética mundial só deveria contar com fontes de energia limpa e renováveis (hidroelétrica, solar, eólica, hidrogênio, geotérmica, das marés, das ondas e biomassa), não devendo contar, portanto, com o uso dos combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás natural).
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COMO EVITAR A PREVISÃO DE STEPHEN HAWKING DE QUE A HUMANIDADE SÓ TEM MAIS 100...Fernando Alcoforado
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LA LOI DE L'ENTROPIE ET LA CONQUÊTE DE L'IMMORTALITÉ DE L'ÊTRE HUMAIN.pdfFaga1939
Cet article vise à analyser les possibilités d'atteindre l'immortalité humaine face à l'obstacle que représente la loi de l'entropie qui mesure le degré de désordre dans un système. L'entropie dans les systèmes biologiques, par exemple, s'explique lorsqu'un être vivant, lorsqu'il effectue un travail, une partie de la chaleur produite maintient son corps au chaud, mais une grande partie se dissipe dans l'environnement qui l'entoure, provoquant une grande fraction de l’énergie provenant de ses sources de combustible à transformer en chaleur. L'effet net du processus originel (diminution de l'entropie de l'être vivant) et du transfert d'énergie (augmentation de l'entropie dans l'environnement extérieur) est une augmentation générale de l'entropie de l'Univers. Tout le monde s’accorde à dire que grâce à l’entropie, le désordre de la vie se produit, les galaxies s’enfonçant dans des trous noirs, les étoiles se transformant en poussière de carbone, les moteurs de voitures et d’avions s’usant et vieillissant nous conduisant à la mort. En juin 2019, une équipe de scientifiques de l'Université technique de Munich et de l'Institut Max Planck de physique et de systèmes complexes a annoncé qu'une exception à cette règle universelle avait été trouvée dans le mystérieux monde quantique avec le phénomène de « quasi-particule » qui se produit. dans une série de cycles sans fin, les rendant en fait immortels. Ce fait continue de stimuler les discussions sur un ancien désir humain : l’immortalité du corps humain. Dans le passé, l’homme cherchait à vaincre la mort à travers les religions. À l’époque contemporaine, les gens ont commencé à croire qu’il serait possible de vaincre la mort grâce à l’utilisation de la science et de la technologie. L’année 2045 marquera le début d’une ère dans laquelle la médecine pourra offrir à l’humanité la possibilité de vivre une époque jamais vue dans l’histoire. Nous ne serons qu’à quelques pas de l’immortalité. Compte tenu de la rapidité des innovations, une personne née en 2050 aura 95 % de chances de vivre mille ans. Tous ces efforts visant à atteindre l’immortalité parviendront-ils à vaincre les forces imposées par la loi de l’entropie ? Dans quelle mesure l’immortalité des « quasi-particules » peut-elle contribuer à rendre les êtres humains immortels ? Dans quelle mesure la science et la technologie contribueront-elles à l’obtention de l’immortalité des êtres humains ?
THE LAW OF ENTROPY AND THE ACHIEVEMENT OF HUMAN BEING IMMORTALITY.pdfFaga1939
This article aims to analyze the possibilities of achieving human immortality in the face of the obstacle represented by the law of entropy that measures the degree of disorder in a system. Entropy in biological systems, for example, is explained when a living being, when performing work, part of the heat produced keeps its body warm, but a large part dissipates in the environment around it, causing a large fraction of the energy of its fuel sources are transformed into heat. The net effect of the original process (decrease in the entropy of the living being) and the transfer of energy (increase in entropy in the external environment) is a general increase in the entropy of the Universe. Everyone agrees that thanks to entropy, the disorder of life occurs, with galaxies sinking into black holes, stars turning into carbon dust, car and airplane engines wearing out and aging leading us to death. In June 2019, a team of scientists from the Technical University of Munich and the Max Planck Institute for Physics and Complex Systems announced that an exception to this universal rule had been found in the mysterious quantum world with the “quasi-particle” phenomenon that occurs in a series of endless cycles, making them, in fact, immortal. This fact continues to stimulate discussions about an ancient human desire: the immortality of the human body. In the past, man sought to overcome death through religions. In the contemporary era, people began to believe that it would be possible to overcome death through the use of science and technology. The year 2045 will mark the beginning of an era in which medicine will be able to offer humanity the possibility of living for a time never seen in history. We will be just a few steps away from immortality. Considering the speed of innovations, a person born in 2050 will have a 95% chance of living a thousand years. Will all this effort aimed at achieving immortality be able to overcome the forces imposed by the law of entropy? To what extent can the immortality of “quasi-particles” contribute to making human beings immortal? To what extent will science and technology contribute to the achievement of immortality for human beings?
A LEI DA ENTROPIA E A CONQUISTA DA IMORTALIDADE DO SER HUMANO.pdfFaga1939
Este artigo tem por objetivo analisar as possibilidades de conquista da imortalidade do ser humano diante do obstáculo representado pela lei da entropia que mede o grau de desordem de um sistema. A entropia nos sistemas biológicos, por exemplo, se explica quando o ser vivo, ao realizar trabalho, parte do calor produzido conserva seu corpo aquecido, mas uma grande parte se dissipa no ambiente a seu redor, fazendo com que uma grande fração da energia de suas fontes de combustíveis seja transformada em calor. O efeito líquido do processo original (diminuição da entropia do ser vivo) e a transferência de energia (aumento de entropia no meio exterior) é um aumento geral na entropia do Universo. Todos concordam que graças à entropia, ocorre a desordem da vida, com as galáxias afundando em buracos negros, as estrelas virando poeira de carbono, motores de carros e aviões se desgastando e o envelhecimento nos encaminhando à morte. Em junho de 2019, uma equipe de cientistas da Universidade Técnica de Munique e do Instituto Max Planck de Física e Sistemas Complexos anunciou que foi encontrada uma exceção à esta regra universal no misterioso mundo quântico com o fenômeno das “quase-partículas” que ocorre numa série de ciclos intermináveis, tornando-as, de fato, imortais. O fato não deixa de estimular discussões sobre um milenar desejo humano: a imortalidade do corpo humano. No passado, o homem procurava superar a morte através das religiões. Na era contemporânea, passou-se a acreditar que seria possível vencer a morte com o uso da ciência e da tecnologia. O ano de 2045 marcará o início de uma era em que a medicina poderá oferecer à humanidade a possibilidade de viver por um tempo jamais visto na história. Estaremos a poucos passos da imortalidade. Considerando a rapidez das inovações, uma pessoa nascida em 2050 terá 95% de chance de viver mil anos. Todo este esforço voltado para a conquista da imortalidade será capaz de vencer as forças impostas pela lei da entropia? Até que ponto a imortalidade das “quase-partículas” poderá contribuir para tornar os seres humanos imortais? Até que ponto a ciência e a tecnologia contribuirão para a conquista da imortalidade dos seres humanos?
PEACE BETWEEN ISRAEL AND PALESTINE REQUIRES EXTREMISTS OUT OF POWER AND RESTR...Faga1939
This article aims to demonstrate the need for Israeli and Palestinian extremists to be removed from power and for the UN to be restructured so that there is peace between Israel and Palestine. The construction of peace can only happen in the Palestine region if the Jewish people in Israel and throughout the world, as well as the Palestinians, politically repel the extremists who exercise power in their territories and establish governments that seek conciliation between the Jewish and Palestinian peoples. It can be said that there is only one solution to the conflict between Palestine and Israel: on the one hand, Israel needs to accept the constitution of the Palestinian State, seek a fair and negotiated solution regarding Jerusalem and the fate of Palestinian refugees and end the settlements Jews in the West Bank and, on the other, Palestinians need to recognize the State of Israel because neither Palestinians nor Israelis can impose their will on each other. Neither the right-wing extremists who govern Israel nor the Palestinian extremist groups will be able to impose their will by force of arms in Palestine. It is unlikely that the conflict between Palestinians and Jews will be resolved today because existing international institutions are not capable of building a negotiated solution to the conflict between these two peoples and between Israel, Iran and the Arab countries. This means that there is an urgent need to restructure the international system to resolve the conflict between Israel and Palestine, between Russia and Ukraine and all international conflicts that may occur in the future. The time has come for humanity to promote the construction of world peace and to exercise control over its destiny. To achieve these objectives, it is urgent to restructure the UN with a view to transforming it into a democratic government of the world that constitutes the only means of survival for the human species.
PAZ ENTRE ISRAEL E PALESTINA EXIGE EXTREMISTAS FORA DO PODER E REESTRUTURAÇÃO...Faga1939
Este artigo tem por objetivo demonstrar a necessidade de que extremistas israelenses e palestinos sejam colocados fora do poder e haja a reestruturação da ONU para que haja paz entre Israel e Palestina. A construção da paz só poderá acontecer na região da Palestina se o povo judeu em Israel e no mundo inteiro, bem como os palestinos repelirem politicamente os extremistas que exercem o poder em seus territórios e constituírem governos que busquem a conciliação entre os povos judeu e palestino. Pode-se afirmar que só há uma solução para o conflito entre Palestina e Israel: de um lado, Israel precisa aceitar a constituição do Estado palestino, buscar uma solução justa e negociada sobre Jerusalém e sobre o destino de refugiados palestinos e acabar com os assentamentos judeus na Cisjordânia e, de outro, os palestinos precisam reconhecer o Estado de Israel porque nem palestinos nem israelenses podem impor sua vontade um ao outro. Nem os extremistas de direita que governam Israel nem os grupos extremistas palestinos terão condições de impor sua vontade pela força das armas na Palestina. É pouco provável que o conflito entre palestinos e judeus seja solucionado na atualidade porque as instituições internacionais existentes não são capazes de construir uma saída negociada para o conflito entre estes dois povos e entre Israel, o Irã e os países árabes. Isto significa dizer que urge a reestruturação do sistema internacional para solucionar o conflito entre Israel e Palestina, entre Rússia e Ucrânia e todos os conflitos internacionais que venham a ocorrer no futuro. É chegada a hora da humanidade promover a construção da paz mundial e de exercer o controle de seu destino. Para alcançar estes objetivos, urge a reestruturação da ONU visando transformá-la em um governo democrático do mundo que se constitui no único meio de sobrevivência da espécie humana.
HOW TO OVERCOME DEPRESSION AND ANXIETY IN THE LIVES OF PEOPLE IN THE WORLD WE...Faga1939
This article aims to present the causes of depression and anxiety in individuals, which are considered the evils of the century, and the solutions that would allow them to be overcome. Depression and anxiety affect more than 300 million people worldwide. In Brazil, the disorder affects around 18.6 million individuals, according to data from PAHO (Pan American Health Organization), which corresponds to 9.3% of the population.
COMO SUPERAR A DEPRESSÃO E A ANSIEDADE NA VIDA DAS PESSOAS NO MUNDO EM QUE VI...Faga1939
Este artigo tem por objetivo apresentar as causas da depressão e da ansiedade nos indivíduos, que são consideradas os males do século, e as soluções que permitiriam superá-las. A depressão e a ansiedade atingem mais de 300 milhões de pessoas em todo o mundo. No Brasil, o transtorno afeta cerca de 18,6 milhões de indivíduos, conforme dados da OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde), o que corresponde a 9,3% da população.
HOW TO PLAN CITIES TO COPE WITH EXTREME WEATHER EVENTS.pdfFaga1939
This article aims to present what and how to do to promote cities planning capable of facing extreme weather events. Floods have been recurring in cities in several countries around the world, including Brazil. There is a drastic change in the Earth's climate thanks to global warming, which is contributing to the occurrence of floods in cities that are recurring in an increasingly catastrophic way in their effects. The floods that devastated some cities in western and southern Germany, Henan in China and London in England in 2021 and, currently, in Rio Grande do Sul demonstrate the vulnerability of highly populated areas to catastrophic floods. Water-related disasters caused worldwide losses of US$306 billion between 1980 and 2016. To cope with extreme weather events in cities, flood control must be carried out, which concerns all methods used to reduce or prevent the harmful effects of water action. Structural measures must be adopted with engineering works aimed at correcting and/or preventing problems arising from floods and non-structural measures which are those that seek to prevent and/or reduce the damage and consequences of floods, not through engineering works, but through the introduction of standards, regulations and programs that aim, for example, to regulate land use and occupation, implementation of alert systems and public awareness. The municipal government plays a fundamental role in preventing flooding, floods and floods in cities. To this end, a municipal development master plan must be drawn up that includes, among other measures, the adoption of solutions to minimize or eliminate the risks faced by the population, the systematic identification of risk areas in order to establish population settlement rules. Three bodies are essential in flood prevention actions in a municipality: 1) the municipal civil defense body; 2) the body responsible for the meteorological service responsible for reporting the climate forecast for the city and/or region; and, 3) community civil defense centers, which are people who work voluntarily in civil defense activities.
COMO PLANEJAR AS CIDADES PARA ENFRENTAR EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS.pdfFaga1939
Este artigo tem por objetivo apresentar o que e como fazer para promover o planejamento das cidades capaz de enfrentar eventos climáticos extremos. Tem sido recorrente a ocorrência de inundações nas cidades em vários países do mundo, inclusive no Brasil. Está havendo uma mudança drástica no clima da Terra graças ao aquecimento global que está contribuindo para a ocorrência de inundações nas cidades que se repetem de forma cada vez mais catastrófica em seus efeitos. As inundações que devastaram algumas cidades do oeste e do sul da Alemanha, Henan na China e Londres na Inglaterra em 2021 e, no momento, no Rio Grande do Sul demonstram a vulnerabilidade de áreas altamente populosas a enchentes catastróficas. Os desastres relacionados com a água causaram perdas mundiais de US$ 306 bilhões entre 1980 e 2016. Para fazer frente a eventos climáticos extremos nas cidades, é preciso que seja realizado o controle de inundações que diz respeito a todos os métodos usados para reduzir ou impedir os efeitos prejudiciais da ação das águas. Devem ser adotadas medidas estruturais com obras de engenharia visando a correção e / ou prevenção de problemas decorrentes de inundações e medidas não estruturais que são aquelas que buscam prevenir e / ou reduzir os danos e consequências das inundações, não por meio de obras de engenharia, mas pela introdução de normas, regulamentos e programas que visam, por exemplo, disciplinar o uso e ocupação do solo, implementação de sistemas de alerta e conscientização da população. A prefeitura municipal tem um papel fundamental no sentido de evitar alagamentos, enchentes e inundações nas cidades. Para tanto, deve elaborar um plano diretor de desenvolvimento municipal que contemple, entre outras medidas, a adoção de soluções para minimizar ou eliminar os riscos enfrentados pela população, a identificação sistemática de áreas de risco a fim de estabelecer regras de assentamento da população. Três órgãos são essenciais nas ações de prevenção a enchentes em um município: 1) o órgão municipal de defesa civil; 2) o órgão responsável pelo serviço de meteorologia responsável por informar a previsão do clima da cidade e/ou região; e, 3) os núcleos comunitários de defesa civil, que são pessoas que trabalham de forma voluntária nas atividades de defesa civil.
LES OBSTACLES QUI ENTRAVENT LE DÉVELOPPEMENT DU BRÉSIL À L'ÈRE CONTEMPORAINE ...Faga1939
Cet article vise à démontrer que le gouvernement Lula est confronté à deux défis majeurs dans ses efforts pour promouvoir le développement économique et social du Brésil. Le premier défi, d'ordre économique, est représenté par les obstacles qui existent avec la politique de plafonnement des dépenses, malgré la flexibilité offerte par le cadre budgétaire et l'existence d'une Banque centrale indépendante, qui rendent le gouvernement brésilien incapable de coordonner ses politiques monétaires et fiscales, réaliser des investissements publics dans l'expansion de l'économie et obtenir la stabilité macroéconomique et, le deuxième défi, de nature politique, est représenté par les obstacles existant au Congrès national du fait qu'il ne dispose pas de majorité au parlement, ce qui empêche le gouvernement fédéral de mettre en pratique son projet de développement national et de répondre pleinement aux exigences sociales. Pour que les forces progressistes brésiliennes puissent réélire le président Lula lors des élections présidentielles de 2026 et obtenir une majorité parlementaire au Congrès national engagé en faveur du progrès politique, économique et social, le gouvernement Lula devra réussir sur le front économique, en promouvant l'expansion du l'économie, en augmentant de manière significative en générant des emplois et des revenus, en maîtrisant l'inflation et en répondant au maximum aux revendications sociales qui profitent avant tout aux populations mal desservies du pays. Les forces progressistes du Brésil doivent s'engager, dès les élections municipales de 2024, à élire le nombre maximum de maires et de conseillers engagés dans les avancées politiques, économiques et sociales du Brésil. Telles sont les conditions pour empêcher, en 2026, les extrémistes de droite de reconquérir la présidence de la République, d’élargir leur participation aux gouvernements des États et au Congrès national et de mettre en pratique leur infâme projet antisocial et antinational.
THE OBSTACLES THAT IMPEDE THE DEVELOPMENT OF BRAZIL IN THE CONTEMPORARY ERA A...Faga1939
This article aims to demonstrate that the Lula government is faced with two major challenges in its effort to promote Brazil's economic and social development. The first challenge, of an economic nature, is represented by the obstacles that exist with the spending cap policy, despite the flexibility provided by the fiscal framework and the existence of an independent Central Bank, which make the Brazilian government unable to coordinate its fiscal and monetary policies, make public investments in the expansion of the economy and obtain macroeconomic stability and, the second challenge, of a political nature, is represented by the obstacles existing in the National Congress due to the fact that it does not have a majority in parliament, which prevents the federal government from putting its national developmental project into practice and fully meet social demands. For Brazil's progressive forces to re-elect President Lula in the 2026 presidential elections and obtain a parliamentary majority in the National Congress committed to political, economic and social advances, the Lula government will have to be successful on the economic front, promoting the expansion of the economy, increasing significantly generating jobs and income, keeping inflation under control and meeting the maximum social demands that benefit, above all, the country's underserved populations. Brazil's progressive forces need to commit, starting from the 2024 municipal elections, towards to elect the maximum number of mayors and councilors committed to Brazil's political, economic and social advances. These are the conditions to prevent, in 2026, right-wing extremists from regaining the Presidency of the Republic, expanding their participation in state governments and the National Congress and putting their nefarious anti-social and anti-national project into practice.
L'ÉVOLUTION DE L'ÉDUCATION AU BRÉSIL À TRAVERS L'HISTOIRE ET LES EXIGENCES DE...Faga1939
Cet article vise à présenter l’évolution de l’éducation au Brésil à travers l’histoire et les exigences de son développement futur. De 1500 jusqu'au XIXe siècle, l'éducation brésilienne s'est concentrée exclusivement sur la formation des classes supérieures, dans le but de les préparer aux activités politico-bureaucratiques et aux professions libérales, presque toujours en charge ou sous l'influence de l'initiative religieuse privée. La relation ombilicale entre l'Église catholique et la puissance coloniale portugaise s'est maintenue au Brésil même après son indépendance en 1822 pendant la période impériale et a pris fin avec la Proclamation de la République avec le divorce officiel entre l'Église et l'État. Au niveau des politiques publiques, plusieurs tentatives de réforme éducative de la part du gouvernement central républicain ont fini par perpétuer le modèle éducatif hérité de la période coloniale. La première LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira) de l’histoire de l’éducation brésilienne n’a pas brisé le binôme d’élitisme et d’exclusion qui s’était manifesté dans l’éducation brésilienne depuis la période coloniale. La LDB de 1961 a permis la cohabitation entre écoles publiques et privées. Cette situation éducative en vigueur au Brésil dans la seconde moitié du XXe siècle a suscité une critique acerbe de la part de Paulo Freire. En 1982, des projets éducatifs alternatifs à l'enseignement technique imposé par la dictature militaire ont émergé, comme ce qui s'est passé à Rio de Janeiro sous le gouvernement de Leonel Brizola, qui a mis en œuvre les soi-disant CIEP (Centres intégrés d'éducation publique), qui étaient des écoles à temps plein. Mais ces expériences éducatives adoptées de manière autonome et conformément aux corrélations de forces qui s’établissaient entre les tendances pédagogiques existantes étaient destinées à être de courte durée, comme cela s’est effectivement produit. Avec la fin de la dictature militaire au Brésil, la dernière décennie du XXe siècle a été marquée par l'adoption du modèle économique néolibéral qui a porté préjudice aux politiques publiques, notamment éducatives, car il a permis la croissance du secteur privé, principalement dans le contexte de l'enseignement supérieur, tandis que dans les écoles publiques, l'enseignement est devenu encore plus inefficace, une situation qui perdure aujourd'hui. Mais aujourd'hui, l'exclusion des classes populaires a eu lieu parce que l'école publique ne garantit pas l'apprentissage effectif des connaissances essentielles requises par la société brésilienne. De ce qui précède, on peut conclure qu’il reste encore une tâche majeure à accomplir pour la société brésilienne contemporaine : la consolidation effective d’écoles publiques, laïques et de qualité pour tous. À l'époque contemporaine, il est urgent de promouvoir une révolution dans le système éducatif brésilien, ce qui est devenu nécessaire parce que les mauvaises performances du système éducatif brésilien.
THE EVOLUTION OF EDUCATION IN BRAZIL THROUGHOUT HISTORY AND THE REQUIREMENTS ...Faga1939
This article aims to present the evolution of education in Brazil throughout history and the requirements for its future development. From 1500 until the 19th century, Brazilian education focused exclusively on training the upper classes, with the aim of preparing them for political-bureaucratic activities and liberal professions, almost always in charge of or under the influence of private religious initiative. The umbilical relationship between the Catholic Church and the Portuguese colonial power was maintained in Brazil even after its independence in 1822 during the imperial period and came to an end with the Proclamation of the Republic when there was an official divorce between Church and State. At the level of public policies, there were several attempts at educational reform by the republican central government that ended up perpetuating the educational model inherited from the colonial period. The first LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira) in the history of Brazilian education did not break the binomial of elitism and exclusion that had manifested itself in Brazilian education since the colonial period. The LDB of 1961 made it possible for public and private schools to cohabit. This educational situation in force in Brazil in the second half of the 20th century had a scathing critic in Paulo Freire. In 1982, alternative educational projects emerged to the technical education imposed by the military dictatorship, such as what occurred in Rio de Janeiro during the government of Leonel Brizola, which implemented the so-called CIEPs (Integrated Centers for Public Education), which were full-time schools. But these educational experiences adopted autonomously and in accordance with the correlations of forces that were established between existing pedagogical trends were destined to be short-lived, as in fact happened. With the end of the military dictatorship in Brazil, the last decade of the 20th century was marked by the adoption of the neoliberal economic model that harmed public policies, in particular education, as it allowed the growth of the private sector, mainly in the context of higher education, while In public schools, teaching became even more inefficient, a situation that continues today. Now, however, the exclusion of the popular classes took place because the State school does not guarantee the effective learning of the essential knowledge required by Brazilian society. From the above, it can be concluded that there is still a major task to be resolved by contemporary Brazilian society: the effective consolidation of state, public, secular and quality schools for all. In the contemporary era, there is an urgent need to promote a revolution in Brazil's education system, which has become necessary because the poor performance of Brazil's education system results, among other factors, above all from insufficient investments in Brazilian education.
A EVOLUÇÃO DA EDUCAÇÃO NO BRASIL AO LONGO DA HISTÓRIA E OS REQUISITOS PARA SE...Faga1939
Este artigo tem por objetivo apresentar a evolução da educação do Brasil ao longo da história e os requisitos para seu futuro desenvolvimento. De 1500 até o século XIX, a educação brasileira voltou-se exclusivamente à formação das camadas superiores, no intuito de prepará-las para as atividades político-burocráticas e das profissões liberais quase sempre a cargo ou sob a influência da iniciativa privada religiosa. A relação umbilical entre a Igreja Católica e o poder colonial português foi mantido no Brasil mesmo após sua independência ocorrida em 1822 durante o período imperial e chegou ao fim com a Proclamação da República quando houve o divórcio oficial entre Igreja e Estado. Ao nível das políticas públicas, houve várias tentativas de reforma educacional por parte do governo central republicano que acabaram por perpetuar o modelo educacional herdado do período colonial. A primeira LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira) da história da educação brasileira não rompeu o binômio do elitismo e da exclusão que se manifestava na educação brasileira desde o período colonial. A LDB de 1961 possibilitou a coabitação da escola pública e da particular. Esta situação educacional vigente no Brasil da segunda metade do século XX teve em Paulo Freire um crítico contundente. Em 1982, surgiram projetos educacionais alternativos ao ensino tecnicista imposto pela ditadura militar, como o que ocorreu no Rio de Janeiro durante o governo de Leonel Brizola que implementou os chamados CIEPs (Centros Integrados de Educação Pública) que eram escolas de período integral. Mas essas experiências educacionais adotadas de forma autônoma e de acordo com as correlações de forças que se estabeleciam entre as tendências pedagógicas existentes estavam fadadas a ter vida curta como de fato aconteceu. Com o fim da ditadura militar no Brasil, a última década do século XX ficou marcada pela adoção do modelo econômico neoliberal que prejudicou as políticas públicas, em particular a educação, pois permitiu o crescimento do setor privado, principalmente no âmbito do ensino superior, enquanto na escola pública o ensino ficou ainda mais ineficiente, situação esta que se mantem até hoje. Agora, porém, a exclusão das classes populares se realizava porque a escola de Estado não garante a aprendizagem efetiva dos conhecimentos essenciais exigidos pela sociedade brasileira. Pelo exposto, conclui-se que ainda existe uma grande tarefa a ser resolvida pela sociedade brasileira contemporânea: a efetiva consolidação da escola de Estado, pública, laica e de qualidade para todos. Na era contemporânea, urge promover uma revolução no sistema de educação do Brasil, que se tornou necessária porque o péssimo desempenho do sistema de educação do Brasil resulta, entre outros fatores, sobretudo da insuficiência de investimentos na educação brasileira quando comparado com os investimentos em educação dos melhores sistemas de educação do mundo.
LA MONTÉE DE L'ÉDUCATION DANS LE MONDE DE LA PRÉHISTOIRE À L'ÈRE CONTEMPORAIN...Faga1939
Cet article vise à présenter l’évolution de l’éducation dans le monde du XVIIIe siècle au XXIe siècle. Cet article représente la suite de la Partie 1 de l'article qui aborde l'évolution de l'éducation dans le monde de la Préhistoire au XVIIIe siècle. Le XVIIIe siècle a été un moment marquant dans l'histoire de l'humanité car c'est à cette époque que l'éducation était considérée comme un droit pour tous, qu'il y avait l'obligation de l'État de maintenir les écoles, le droit à l'enseignement public gratuit et la garantie que l'école publique n'était sous la domination d'aucune croyance religieuse (laïcité). La première révolution industrielle et la naissance des usines ont créé un espace pour l’émergence d’une institution scolaire publique moderne. L'influence catholique dans l'éducation a commencé à décliner. Au XVIIIe siècle, Jean-Jacques Rousseau, considéré comme le père de la pédagogie moderne, a contribué à l'éducation. La Révolution française de 1789 signifiait que l’intervention de l’État dans l’éducation traditionnellement confiée à l’Église catholique. La politique expansionniste de Napoléon a imposé en Europe des lignes directrices laïques, étatiques et civiles dans la réorganisation des systèmes éducatifs à partir de 1794. Au XIXe siècle naissent les pédagogies de Pestalozzi, ainsi que les pédagogies positiviste et socialiste. Au XXe siècle, le débat pédagogique impliquait deux courants théoriques majeurs : la Nouvelle École et la conception marxiste, la première identifiée au capitalisme et la seconde au socialisme. L'Escola Nova a été le mouvement pédagogique qui a eu la plus grande influence sur l'éducation au XXe siècle. Au XXe siècle, plusieurs innovations pédagogiques originales ont eu lieu dans les pays en développement, comme celle menée par Paulo Freire au Brésil. Au 21ème siècle, à l'ère contemporaine, l'enseignement ne se résume plus seulement en présentiel pour devenir également du non-présentiel ou partiellement en présentiel avec l'enseignement à distance (EAD). Le grand défi éducatif de l’avenir est de réaliser une vaste révolution dans l’enseignement, y compris la qualification des enseignants et la structuration des unités d’enseignement pour s’adapter aux besoins imposés par les progrès technologiques.
THE CLIMB OF EDUCATION IN THE WORLD FROM PREHISTORY TO THE CONTEMPORARY ERA (...Faga1939
This article aims to present how education evolved in the world from the 18th century to the 21st century. This article represents the continuation of Part 1 of the article that addresses the evolution of education in the world from Prehistory to the 18th century. The 18th century was a landmark moment in the history of humanity because it was at this time that education was considered a right for all, there was the State's obligation to maintain schools, the right to free public education and the guarantee that public schools was not under the control of any religious creed (secularism). The 1st Industrial Revolution and the birth of factories created space for the emergence of the modern public school institution. Catholic influence in education began to decline. In the 18th century, there was a contribution to education by Jean-Jacques Rousseau, who is considered the father of modern pedagogy. The French Revolution of 1789 meant State intervention in education traditionally handed over to the Catholic Church. Napoleon's expansionist policy imposed secular, state and civil guidelines in Europe in the reorganization of education systems from 1794 onwards. In the 19th century, Pestalozzi's pedagogies emerged, as well as positivist and socialist pedagogies. In the 20th century, the educational debate involved two major theoretical currents: the New School and the Marxist conception, the first identified with capitalism and the second with socialism. The Escola Nova was the pedagogical movement with the greatest influence on education in the 20th century. In the 20th century, there were several original pedagogical innovations in developing countries, such as that carried out by Paulo Freire in Brazil. In the 21st century, in the contemporary era, education is no longer just face-to-face to also become non-face-to-face or partially face-to-face with distance learning (EAD). The great educational challenge of the future is to carry out a broad revolution in teaching, including the qualification of teachers and the structuring of teaching units to adapt to the needs imposed by technological advances.
A ESCALADA DA EDUCAÇÃO NO MUNDO DA PRÉ-HISTÓRIA À ERA CONTEMPORÂNEA (Parte 2)...Faga1939
Este artigo tem por objetivo apresentar como a educação evoluiu no mundo do século XVIII ao século XXI. Este artigo representa a continuação da Parte 1 do artigo que aborda a evolução da educação no mundo da Pré-História ao século XVIII. O século XVIII foi um momento marcante na história da humanidade porque foi nesta época que a educação foi considerada como um direito de todos, houve a obrigação do Estado de manter escolas, o direito à educação pública e gratuita e a garantia de que a escola pública não estivesse sob o domínio de nenhum credo religioso (laicidade). A 1ª Revolução Industrial e o nascimento das fábricas gerou espaço para o surgimento da moderna instituição escolar pública. Começou a declinar a influência católica na educação. No século XVIII, houve contribuição à educação de Jean- Jacques Rousseau, que é considerado o pai da pedagogia moderna. A Revolução Francesa de 1789 significou a intervenção do Estado na educação tradicionalmente entregue à Igreja Católica. A política expansionista de Napoleão impõe na Europa a partir de 1794 orientações laicas, estatais e civis na reorganização dos sistemas de educação. No Século XIX, surgiram as pedagogias de Pestalozzi, bem como, as pedagogias positivista e socialista. No Século XX, o debate educacional envolveu duas grandes correntes teóricas: a Escola Nova e a concepção marxista, a primeira identificada com o capitalismo e a segunda com o socialismo. A Escola Nova foi a corrente pedagógica de maior influência na educação do século XX. No século XX, houve várias inovações pedagógicas originais nos países em desenvolvimento como a realizada por Paulo Freire no Brasil. No Século XXI, na era contemporânea, a educação deixou de ser apenas presencial para se tornar, também, não presencial ou parcialmente presencial com a educação a distância (EAD). O grande desafio de educação do futuro é realizar uma ampla revolução no ensino contemplando a qualificação dos professores e a estruturação das unidades de ensino para se ajustarem às necessidades impostas pelo avanço tecnológico.
LA MONTÉE DE L'ÉDUCATION DANS LE MONDE DE LA PRÉHISTOIRE À L'ÈRE CONTEMPORAIN...Faga1939
Cet article est le premier de deux articles traitant de l’essor de l’éducation dans le monde, de la Préhistoire à l’époque contemporaine. Cet article vise à présenter comment l'éducation a évolué dans le monde de la Préhistoire au XVIIIe siècle, tandis que le deuxième article vise à présenter comment l'éducation a évolué dans le monde du XVIIIe siècle au XXIe siècle. Deux périodes ont été considérées dans l'essor de l'éducation dans le monde (de la Préhistoire au XVIIIe siècle et du XVIIIe siècle à l'époque contemporaine), le XVIIIe siècle étant la frontière entre deux moments cruciaux dans le développement de l'éducation dans le monde. Le XVIIIe siècle a été un moment marquant dans l’histoire de l’humanité car c’est à cette époque que se sont produites l’indépendance des États-Unis, la Révolution française et la révolution industrielle en Angleterre, poussées par les Lumières en tant que mouvement intellectuel en opposition aux ténèbres du Moyen Âge dont les fondements reposaient sur les fondements de la raison et de l’empirisme. Comme cela ne pouvait manquer d'arriver, tous ces événements ont contribué aux progrès dans le domaine de l'éducation. Cet article analyse l'évolution de l'éducation dans la Préhistoire, dans l'Antiquité (du VIIIe siècle avant JC au Ve siècle après J.-C.), au Moyen Âge (du Ve siècle au XVe siècle) et à l'époque moderne (du XVe siècle au XVIIIe siècle). Le prochain article analysera l'évolution de l'éducation au XVIIIe siècle (1701 à 1800), au XIXe siècle (1801 à 1900), au XXe siècle (1901 à 2000) et au XXIe siècle (2001 à nos jours).
LA MONTÉE DE L'ÉDUCATION DANS LE MONDE DE LA PRÉHISTOIRE À L'ÈRE CONTEMPORAIN...
OS DESAFIOS HUMANOS DA CONQUISTA DO ESPAÇO E DA COLONIZAÇÃO DE OUTROS MUNDOS.pdf
1. 1
OS DESAFIOS HUMANOS DA CONQUISTA DO ESPAÇO E DA
COLONIZAÇÃO DE OUTROS MUNDOS
Fernando Alcoforado*
Este artigo tem por objetivo apresentar os desafios humanos da conquista do espaço e da
colonização humana de outros mundos. Estes desafios estão descritos a seguir:
1- Produção de foguetes que alcancem velocidades próximas à da luz para viajar pelos
confins do Universo
2- Produção de tecnologias capazes de proteger os seres humanos em viagens espaciais
3- Identificação de outros mundos similares à Terra capazes de serem habitáveis pelos
seres humanos
4- Capacitação do ser humano para sobreviver no espaço e em locais habitáveis fora da
Terra
1- Produção de foguetes que alcancem velocidades próximas à da luz para viajar
pelos confins do Universo
O primeiro grande desafio humano é o da produção de foguetes que sejam capazes de
alcançar velocidades próximas à velocidade da luz (300.000 Km/s) haja vista a
necessidade de promover viagens intergalácticas dos seres humanos pelos confins do
Universo e, até mesmo, para universos paralelos. Esta ação se impõe devido à necessidade
de os seres humanos colonizarem outros mundos no sistema solar ou fora dele e, mesmo
em universos paralelos, para evitar sua extinção com a ocorrência de eventos catastróficos
como a erupção de vulcões que possa levar à extinção dos seres humanos como já ocorreu
no passado, o esfriamento do núcleo da Terra com o comprometimento do campo
magnético terrestre que nos protege de ameaças vindas do espaço, a colisão de asteroides,
cometas, planetas do sistema solar e de planetas órfãos com o planeta Terra, a emissão de
raios gama por estrelas supernovas que possa levar à extinção da vida na Terra como já
ocorreu no passado, o contínuo afastamento da Lua em relação à Terra e suas catastróficas
consequências sobre o clima da Terra, a morte do Sol, a colisão entre as galáxias
Andrômeda e Via Láctea e o fim do Universo.
O grande desafio científico e tecnológico da humanidade é representado pela necessidade
de realizar viagens espaciais e interestelares com velocidades correspondentes à
velocidade da luz (300.000 km/s). A este nível de velocidade, seria possível alcançar a
Lua em 1,3 s, o Sol em 8min20s, Plutão em 5h21s e demandaria 100 mil anos para ir de
ponta a ponta na nossa galáxia, 163 mil anos para ir até a galáxia mais próxima e 93
bilhões de anos para atravessar o Universo visível. Para esse propósito, precisaríamos de
uma nave espacial que viajasse a uma velocidade absurdamente alta para chegar aos
nossos vizinhos - algo próximo da velocidade da luz. Além de não termos tecnologia de
foguetes que desenvolvam velocidades próximas à da luz, as viagens interestelares seriam
inviáveis mesmo que dispuséssemos desses foguetes porque com velocidade próxima à
da luz ocorreriam consequências negativas para a vida dos seres humanos e as próprias
naves espaciais [5].
O que aconteceria ao corpo de uma pessoa em uma viagem à velocidade da luz? Para cada
centímetro cúbico do espaço interestelar, os cientistas acreditam que exista cerca de dois
átomos de hidrogênio. Esse gás escasso pode fazer mal aos seres humanos em uma
viagem próxima à velocidade da luz. Baseado na teoria da relatividade de Albert Einstein,
2. 2
se acredita que o hidrogênio que está no espaço interestelar seria transformado em uma
intensa radiação que poderia, em segundos, matar os tripulantes/ passageiros da nave
espacial e destruir os equipamentos eletrônicos. Como os átomos de hidrogênio têm
apenas um próton no núcleo, estes poderiam expor a tripulação/ passageiros da nave
espacial a uma perigosa radiação ionizante que quebraria os elos químicos e danificaria o
DNA. A dose fatal de radiação para humanos é 6 sieverts. A tripulação de uma
espaçonave próxima à velocidade da luz receberia o equivalente a 10 mil sieverts em
apenas um segundo, o que também enfraqueceria a estrutura da nave espacial e danificaria
os equipamentos eletrônicos [5].
A velocidade de 300 mil km por segundo facilitaria bastante a exploração espacial.
Bastariam quatro anos e três meses para chegar ao sistema Alpha Centauri, o sistema
planetário mais próximo da Terra. No início, essas viagens serão feitas por sondas e robôs,
devido às limitações físicas e psicológicas do homem. Uma jornada nessa velocidade até
outro planeta habitável levaria dezenas de milhares de anos. Mesmo que o viajante
sobrevivesse, o impacto psicológico do longo isolamento poderia enlouquecê-lo. Isto
significa dizer que missões tripuladas ainda estariam restritas à nossa “vizinhança”
imediata, isto é, o sistema solar. Einstein comprovou que quanto mais rápido alguém se
desloca, menor será o fluxo do tempo para o viajante porque haveria contração do tempo.
Minutos para uma pessoa viajando na velocidade da luz podem equivaler a anos para
alguém na Terra. Se uma pessoa viajar em velocidade próxima à da luz e chegar a uma
estrela que está a 150 anos-luz de distância, o problema é que ao voltar à Terra, mais de
300 anos terão se passado por aqui. Esse é um dos principais dilemas de viagem
interestelar [5].
O foguete espacial utilizado atualmente é uma máquina que se desloca expelindo atrás de
si um fluxo de gás a alta velocidade. O seu objetivo é enviar objetos
(especialmente satélites artificiais, sondas espaciais e rovers) e/ou naves espaciais e
homens ao espaço sideral com velocidade superior a 40.320 Km/h para vencer a força de
atração gravitacional da Terra e alcançar altitudes superiores a 100 Km acima do nível do
mar. Um foguete é constituído por uma estrutura, um motor de propulsão por reação e
uma carga útil. A estrutura serve para albergar os tanques de combustível e oxidante
(comburente) e a carga útil. Estes foguetes necessitam de transportar também um
comburente para reagir com o combustível. Esta mistura de gases sobreaquecidos é,
depois, expandida em um tubo divergente, o Tubo de Laval, também conhecido
como Tubo de Bell, para direcionar o gás em expansão para trás, e assim conseguir
propulsionar o foguete para a frente [1]. Nas condições atuais, para cada 2 quilogramas
de pessoas e objetos ou carga útil, são necessários 130 quilogramas de foguete que
restringe a quantidade de astronautas e material enviado em cada voo e aumenta
exponencialmente o custo das missões. A maior parte dos foguetes atuais leva uma carga
útil de 1.5 % do seu tamanho total. Por carga útil entendem-se pessoas e objetos [4].
Um novo motor em desenvolvimento por dois engenheiros norte-americanos, no entanto,
propõe uma alternativa para otimizar a quantidade de oxidantes transportados por
foguetes e reduzir o custo de lançamentos. Trata-se do sistema de propulsão por aspiração
de ar Fernis, uma tecnologia que combina características de um motor de foguete
convencional e um motor a jato. Existem, no entanto, outros tipos de motor de foguete
como, por exemplo os motores nucleares térmicos, que sobreaquecem um gás até altas
temperaturas, utilizando o calor gerado por reações nucleares, em especial através do
processo de fissão nuclear, onde o combustível nuclear é bombardeado com neutrons,
levando à fissão do núcleo dos átomos. Esse gás é depois expandido no Tubo de Laval tal
3. 3
como nos foguetes químicos. Este tipo de foguete foi desenvolvido e testado nos Estados
Unidos durante a década de 1960, mas nunca chegou a ser utilizado. Os gases expelidos
por este tipo de foguete podem ser radioativos, o que desaconselha o seu uso dentro da
atmosfera terrestre, mas podem ser utilizados fora dela. Este tipo de foguete tem a
vantagem de permitir eficiências muito superiores às dos foguetes químicos
convencionais, uma vez que permitem acelerar os gases de escape a velocidades muito
superiores. Atualmente, é a Rússia que se destaca no desenvolvimento dos motores
nucleares térmicos [1] [2] [3].
Os ônibus espaciais da NASA foram os primeiros veículos espaciais reutilizáveis da
história. Eles substituíram os gigantescos foguetes Apollo e, por 30 anos, foram as mais
sofisticadas espaçonaves construídas pelo homem. O veículo orbitador (OV) parecia um
avião, tinha asas, cauda, trem de pouso e 3 potentes motores RS-25. Com 37 metros de
comprimento e 18 metros de envergadura, pesava 78 toneladas e tinha capacidade para
transportar 7 astronautas e até 27,5 toneladas de carga (para órbita baixa). Para tirar isso
tudo do chão e colocar em órbita, o ônibus espacial contava com um gigantesco tanque
de combustível externo com 760 toneladas de hidrogênio e oxigênio líquidos, e dois
foguetes auxiliares de 500 toneladas de combustível sólido cada. Ele era lançado
verticalmente, como um foguete convencional. Os 3 motores do ônibus espacial e os dois
foguetes auxiliares operavam em conjunto para vencer os primeiros quilômetros de
atmosfera. Após o impulso inicial, os foguetes auxiliares eram ejetados e caiam de
paraquedas no oceano para serem resgatados e reutilizados. Pouco tempo depois, o tanque
externo também era ejetado, mas ele não era reaproveitado, pois queimava na reentrada
atmosférica. Depois de realizar suas missões em órbita, o ônibus espacial retornava à
Terra de uma forma espetacular. O ônibus espacial contava com dois propulsores
adicionais na parte de trás do veículo. Com a nave voltada na direção contrária do
deslocamento, estes propulsores eram acionados para reduzir sua velocidade orbital e
forçar a reentrada na atmosfera. O veículo era então reposicionado num ângulo específico
(40°) de forma a gerar o arrasto necessário para freá-lo. Um escudo térmico, na parte de
baixo da estrutura, protegia a nave do calor da reentrada, que podia chegar a quase 2 mil
graus. Passada a fase crítica, o ônibus espacial planava como um avião, fazendo manobras
de zigue-zague para reduzir ainda mais sua velocidade até o momento da aterrissagem de
forma suave em uma das pistas de pouso da NASA. Durante quase todo o processo, os
astronautas a bordo eram apenas passageiros. O computador a bordo controlava todo o
processo de forma automática. Apenas no último momento da aterrissagem o piloto
entrava em ação para pousar a nave espacial [8].
Ao todo, a NASA desenvolveu 6 ônibus espaciais: Enterprise, Columbia, Challenger,
Discovery, Atlantis e Endeavour. O Enterprise foi usado apenas para testes e não chegou
à órbita da Terra. Já os demais, concluíram quase 32 mil horas de missões e levaram ao
espaço 355 astronautas de 16 países. Durante o tempo em que estiveram em operação,
entre 1981 e 2011, os ônibus espaciais realizaram 135 missões. Colocaram em órbita o
Telescópio Hubble, participaram da construção e da manutenção da Estação Espacial
Internacional, lançaram inúmeros satélites, e conduziram experiências científicas em
órbita da Terra. Mas, infelizmente, duas dessas missões não terminaram com sucesso. Um
acidente no lançamento da Challenger em 1986, e o outro na reentrada da Columbia em
2003, ceifaram a vida de 14 pessoas e puseram em xeque o programa de ônibus espaciais
da NASA. Ele havia se tornado o mais letal programa espacial da história. Oito anos
depois, no dia 21 de julho de 2011, a Atlantis planou no céu americano e pousou no centro
espacial John Kennedy pela última vez. Era o fim da gloriosa era dos ônibus espaciais.
4. 4
Com a aposentadoria dos ônibus espaciais, a NASA decidiu terceirizar seus lançamentos.
E isso abriu um mercado para empresas privadas como SpaceX, Virgin Galactic e Blue
Origin [8].
Um motor revolucionário, que pode fazer avançar a tecnologia astronáutica, é o
motor Scramjet que é capaz de atingir velocidades hipersônicas de até 15 vezes
a velocidade do som. A NASA testou com sucesso um motor deste tipo em 2004. Outra
possibilidade de avanço na tecnologia de motores de foguetes é o uso de propulsão
nuclear, em que um reator nuclear aquece um gás, produzindo um jato que é usado para
produzir empuxo. Outra ideia é a de construir um foguete em forma de vela que seria
acelerado pelo vento solar que permitiria maior velocidade e fazer viagens a distâncias
maiores. A Agência Espacial Europeia (ESA) decidiu apostar em uma tecnologia com a
qual se sonha desde o início da exploração espacial. Trata-se de uma espaçonave capaz
de decolar de um aeroporto, como um avião comum, tornando-se um foguete tradicional
assim que ultrapassa os limites da atmosfera mais densa e entra em órbita. A espaçonave-
conceito foi batizada de Skylon, e o motor híbrido que a equipará chama-se Sabre que é
um motor híbrido inédito capaz de "respirar" o ar enquanto está na atmosfera, como um
motor a jato, tornando-se um foguete quando atinge o espaço [1] [2] [3].
Para os seres humanos realizarem missões espaciais de longa distância, é preciso
encontrar formas mais avançadas de propulsão de foguetes visando alcançar distâncias a
centenas ou milhares de anos-luz haja vista que, segundo os cientistas, os foguetes
químicos atuais são limitados pela velocidade máxima dos gases de escapamento. Outras
alternativas propostas por cientistas consistiriam na utilização de propulsão térmica
nuclear, de um motor solar/iônico como uma nova forma de propulsão de foguetes, bem
como a criação de um reator de fusão em que um foguete extrai hidrogênio do espaço
interestelar e o liquefaz. NASA quer testar foguete movido a energia nuclear até 2027. A
tecnologia avançada de propulsão térmica nuclear permitirá que a espaçonave seja mais
rápida, tenha tempo de viagem mais curto e também possibilitará um envio de carga mais
ágil a uma nova base lunar e missões robóticas ainda mais distantes. Com a ajuda desta
tecnologia, os astronautas poderão viajar de e para o espaço profundo mais rápido do que
nunca. A nova propulsão tem potencial para possibilitar missões tripuladas a Marte. De
acordo com a NASA, um foguete térmico movido a energia nuclear pode ser três a quatro
vezes mais eficiente do que os convencionais e reduzir o tempo de viagem ao planeta
vermelho, isto é, de 8 meses para 2 meses [4].
Motor iônico levou uma nave até a fronteira do Sistema Solar. A sonda é a primeira
missão de exploração do espaço a usar um motor íônico ao invés de propulsores
convencionais, movidos por meio de reações químicas. O sistema de propulsão a íons
será adotado na próxima geração de espaçonaves da NASA. O propulsor usa energia
elétrica para criar partículas magneticamente carregadas de combustível, geralmente na
forma do gás xênon, acelerando essas partículas, em altíssimas velocidades. Seja energia
do Sol ou do átomo, ela seria usada para ionizar (ou carregar positivamente) um gás inerte,
como xenônio ou criptônio. Os íons acelerados seriam empurrados para fora do propulsor,
impulsionando a nave à frente. Se no início a espaçonave avançaria lentamente, com o
tempo a aceleração seria gradual e inexorável, alcançando velocidade próxima à da luz
possibilitando a um ser humano alcançar estrelas próximas, como a Alfa Centauri, a 4,3
anos-luz de distância [4].
Propulsão Bussard é outro método de propulsão para naves espaciais que poderia acelerar
até uma velocidade próxima à da velocidade da luz, e seria um tipo de nave bastante
5. 5
eficiente. A mais óbvia fonte de combustível, que foi proposta por Bussard, é a fusão do
hidrogênio, já que o hidrogênio é o que se acredita ser o mais comum elemento
componente do gás interestelar. Um campo eletromagnético poderia atrair íons
positivos do meio interestelar e forçá-los para dentro do motor ramjet. Viagens espaciais
super rápidas próximas da velocidade da luz seriam, entretanto, fatais para os seres
humanos segundo publicação de Edelstein e Edelstein na Natural Science que informa
que o hidrogênio em qualquer aeronave capaz de viajar na velocidade da luz também
a impediria de fazer a viagem a essa velocidade porque, na medida em que a velocidade
da nave se aproximasse à da luz, o hidrogênio H interestelar se transformaria em radiação
intensa que rapidamente mataria os passageiros e destruiria os instrumentos eletrônicos.
Além disso, a perda de energia da radiação ionizante passando pela parte externa da nave
representaria um crescente aumento no calor que necessitaria grandes despejos de energia
para resfriar a nave. Mesmo que seja possível criar uma nave capaz de viajar a velocidades
próximas à da luz, ela não seria capaz de transportar pessoas. Existe um limite de
velocidade natural imposto por níveis seguros de radiação devido ao hidrogênio que
significa que seres humanos não podem viajar a mais do que metade da velocidade da luz
a menos que eles queiram uma morte rápida, imediata [4].
A teoria da relatividade geral impõe restrições severas às viagens interestelares. Uma
delas é a mais óbvia: nada pode ser acelerado a velocidades acima à da luz, que é cerca
de 300.000 km/s. Mesmo que pudéssemos viajar nessa velocidade, ainda levaríamos
muito tempo para chegar a outras estrelas e seus respectivos sistemas planetários. A teoria
da relatividade geral abriu novos campos da ciência e permitiu ideias como a de criar um
motor de dobra espacial para viajar para qualquer canto do Universo. O conceito de dobra
espacial não é novo. Trata-se de uma espécie de motor que permite à nave espacial uma
viagem em velocidade superior à da luz. É uma tecnologia que permitiria criar uma
“bolha” no espaço-tempo. Essa bolha poderia criar uma espécie de ponte entre dois pontos
do espaço. A viagem a destinos situados a anos-luz de distância da Terra ainda continuará
fora do nosso alcance, mas uma tecnologia de dobra espacial, caso venha a existir algum
dia, pode ser a solução para realizar viagens interestelares [5].
2- Produção de tecnologias capazes de proteger os seres humanos em viagens
espaciais
O segundo grande desafio humano é o da produção de tecnologias capazes de proteger os
seres humanos em viagens espaciais. NASA está desenvolvendo tecnologias para
proteger humanos em Marte, além dos sistemas de propulsão poderosos para os levar
mais rápido até Marte e de volta para a Terra. Estas tecnologias para proteger humanos
em Marte são as seguintes: 1) Escudo térmico inflável para pousar astronautas em
outros planetas. O maior veículo espacial que pousou em Marte tem o tamanho de um
carro, e enviar humanos a Marte exigirá uma espaçonave muito maior. Novas tecnologias
permitirão que espaçonaves mais pesadas entrem na atmosfera marciana, se aproximem
da superfície e pousem perto de onde os astronautas desejam explorar; 2) Roupas
espaciais marcianas de alta tecnologia. Os trajes espaciais são essencialmente naves
espaciais personalizadas para astronautas. O mais recente traje espacial da NASA é de
tão de alta tecnologia cujo design modular foi projetado para ser evoluído para uso em
qualquer lugar do espaço; 3) Casa marciana e laboratório sobre rodas. Para reduzir o
número de itens necessários para pousar na superfície de Marte, a NASA vai combinar a
primeira casa e veículo marcianos em um único veículo espacial completo com ar
respirável; 4) Energia ininterrupta. Da mesma forma como usamos eletricidade para
carregar nossos dispositivos na Terra, os astronautas precisarão de uma fonte de
6. 6
suprimento confiável de energia para explorar Marte. O sistema precisará ser leve e capaz
de funcionar independentemente de sua localização ou do clima no Planeta Vermelho; e,
5) Comunicações a laser para enviar mais informações para a Terra. As missões
humanas a Marte podem usar lasers para ficar em contato com a Terra. Um sistema de
comunicação a laser em Marte poderia enviar grandes quantidades de informações e
dados em tempo real, incluindo imagens de alta definição e feeds de vídeo. Estas
tecnologias podem significar o início de um processo de desenvolvimento de novas
tecnologias de proteção dos seres humanos em viagens espaciais [4].
Estas tecnologias não bastam para proteger os seres humanos em viagens espaciais a
Marte e em outras partes do Universo. Os astronautas enfrentarão três tipos de campos de
gravidade durante uma missão em Marte. Os primeiros seis meses de viagem entre os
planetas Terra e Marte será de gravidade zero. Na superfície marciana, a gravidade será
de, aproximadamente, um terço da experimentada na Terra. Essa transição na aceleração
da gravidade afeta a orientação espacial, coordenação motora e visual e compromete a
estrutura óssea e muscular dos viajantes espaciais. Sem gravidade, o coração começa a
funcionar mais lentamente e os ossos perdem minerais a uma velocidade muito maior do
que na Terra -1% por mês no espaço versus 1% por ano na Terra. Além disso, pela falta
de gravidade, os fluidos corporais tendem a ser “empurrados” para a cabeça. Com a
pressão maior, problemas de visão podem ser comuns. A desidratação e a concentração
alterada de cálcio também podem elevar o risco de pedras nos rins [6].
Embora as pressões psicológicas, a distância de casa e o trabalho estressante sejam
considerados os grandes vilões na alteração de comportamento dos astronautas, pesquisas
também indicam que algumas habilidades, como atenção, coordenação física e
capacidade de resolver problemas, ficam comprometidas no espaço por questões
diretamente ligadas ao comportamento do cérebro no espaço. Para o especialista em
psicologia e neurociência Vaughan Bell, da University College London e colunista do
jornal inglês "The Guardian", uma das possibilidades para essa lentidão é que nosso
suprimento de sangue evoluiu para funcionar na gravidade sofrida na Terra. Assim, em
uma viagem espacial, com gravidade zero, a eficiência com que o oxigênio é fornecido
para o cérebro é afetada. Pesquisa feita pelo Laboratório de Neuropsicologia e
Biomecânica do Movimento, da Universidade Livre de Bruxelas observou algo
parecido: o cérebro parece trabalhar diferente quando está em órbita. A queda da
capacidade mental dos astronautas não é grave, mas existe, segundo os dados [6].
De acordo com a NASA, micróbios podem mudar suas características no espaço e micro-
organismos que naturalmente vivem em seu corpo são mais facilmente transferidos de
pessoa para pessoa em ambientes fechados como as estações espaciais. Com os níveis
hormonais elevados por conta do estresse, a imunidade dos astronautas cai e há uma maior
propensão a alergias e outras doenças. Finalmente, um dos aspectos mais perigosos de
viajar a Marte é a radiação espacial. Só dentro das estações espaciais, os astronautas são
expostos a dez vezes mais radiação do que na Terra, já que por aqui, o campo magnético
e a atmosfera nos protegem. A exposição à radiação pode aumentar o risco de câncer,
danificar o sistema nervoso central, causar náuseas, vômito e fadiga. Além do mais, pode
causar doenças degenerativas, como catarata, problemas cardíacos e circulatórios. Os
seres humanos em viagem a Marte como em viagens aos confins do Universo precisam
ser protegidos de todas as ameaças descritas [6].
3 - Identificação de outros mundos similares à Terra capazes de serem habitáveis
pelos seres humanos
7. 7
O terceiro grande desafio humano é o da identificação de outros mundos similares à Terra
capazes de serem habitáveis pelos seres humanos projetando e enviando sondas espaciais
para realizarem pesquisas nos locais possíveis dentro e fora do sistema solar. Até o
momento não há evidências de que haja outro local dentro ou fora do sistema solar
propício à vida similar à Terra. Na atualidade, há esforços para colonizar o planeta Marte.
No entanto, do que se conhece de Marte, este planeta não apresenta as condições
necessárias para os seres humanos nele habitarem porque não possui campo magnético
nem atmosfera e biosfera similares aos da Terra, bem como apresenta uma aceleração
gravitacional média em cerca de 38% à da Terra prejudicial à vida humana. Não existe
em Marte qualquer evidência de possuir um campo magnético estruturado global similar
ao da Terra que nos protege dos raios cósmicos e dos ventos solares e essa ausência pode
ter sido a grande responsável pela perda da atmosfera marciana. Marte perdeu
sua magnetosfera há 4 bilhões de anos, mas possui pontos de magnetismo induzidos
localmente. Marte não possui um campo magnético global que guie as partículas
carregadas que entram na atmosfera, mas tem múltiplos campos magnéticos em forma de
guarda-chuva, principalmente no hemisfério sul, que são remanescentes de um campo
magnético global que decaiu bilhões de anos atrás. Em comparação com a Terra, a
atmosfera de Marte é muito rarefeita. O solo marciano é ligeiramente alcalino e contém
elementos como magnésio, sódio, potássio e cloro que são nutrientes encontrados na
Terra e são necessários para o crescimento das plantas [4].
As temperaturas de superfície de Marte variam de −143 °C (no inverno nas calotas
polares) até máximas de +35 °C (no verão equatorial). Marte tem as maiores tempestades
de poeira do Sistema Solar. Estas podem variar de uma tempestade sobre uma pequena
área até tempestades gigantescas que cobrem todo o planeta. Elas tendem a ocorrer
quando Marte está mais próximo do Sol quando aumenta sua temperatura global. É
sabido, também, que água líquida não pode existir na superfície de Marte devido à baixa
pressão atmosférica, que é cerca de 100 vezes mais fraca do que a da Terra. As
duas calotas polares marcianas parecem ser feitas em grande parte de água. O volume de
água congelada na camada de gelo do polo sul, se derretido, seria suficiente para cobrir
toda a superfície do planeta a uma profundidade de 11 metros. Houve a detecção do
mineral jarosita (sulfato hidratado de ferro e potássio formado pela oxidação de sulfetos
de ferro), que se forma somente na presença de água ácida, demonstrando que a água já
existiu em Marte. A perda de água de Marte para o espaço resulta do transporte de água
para a atmosfera superior, onde é dissociada ao hidrogênio e escapa do planeta devido à
sua fraca gravidade. Marte possui as estações do ano parecidas com as da Terra, devido
às inclinações semelhantes de eixos de rotação dos dois planetas. As durações das
estações marcianas são cerca de duas vezes as da Terra, já que Marte está a uma maior
distância do Sol, o que leva o ano marciano a ter duração equivalente a cerca de dois anos
terrestres. A tentativa de colonização do planeta Marte pode significar o início do
processo de desenvolvimento de colônias espaciais para uso pelos seres humanos fora da
Terra [4].
4- Capacitação do ser humano para sobreviver em viagens espaciais e em locais
habitáveis fora da Terra
O quarto grande desafio humano é o da capacitação dos seres humanos para sobreviverem
no espaço e em locais habitáveis fora da Terra. No item 1 (Produção de foguetes que
alcancem velocidades próximas à da luz para viajar pelos confins do Universo) ficou
evidenciado que, mesmo que seja possível criar uma nave capaz de viajar a velocidades
próximas à da luz, ela não seria capaz de transportar pessoas porque existe um limite de
velocidade natural imposto por níveis seguros de radiação devido ao hidrogênio que
8. 8
significa que seres humanos não podem viajar a mais do que metade da velocidade da luz
porque haveria uma morte rápida, imediata. No item 2 (Produção de tecnologias capazes
de proteger os seres humanos em viagens espaciais) ficou evidenciado que os astronautas
enfrentarão três tipos de campos de gravidade durante uma missão em Marte. Os
primeiros seis meses de viagem entre os planetas Terra e Marte será de gravidade zero e,
em Marte, a gravidade será de, aproximadamente, um terço da experimentada na Terra
que afetam gravemente a saúde dos viajantes espaciais. Um dos aspectos mais perigosos
de viajar a Marte é a radiação espacial porque nas estações espaciais, os astronautas são
expostos a dez vezes mais radiação do que na Terra, já que por aqui, o campo magnético
e a atmosfera nos protegem. A exposição à radiação pode aumentar o risco de câncer,
danificar o sistema nervoso central, causar náuseas, vômito e fadiga. Além do mais, pode
causar doenças degenerativas, como catarata, problemas cardíacos e circulatórios.
Segundo a NASA, enviar humanos em missões para Marte até 2030 enfrenta grandes
desafios. O primeiro desafio consistiria na dificuldade dos seres humanos ficarem na
superfície de Marte devido à quase inexistente atmosfera em Marte que, em consequência
da radiação cósmica e os ventos solares, ficariam desprotegidos podendo desenvolver
cânceres. Uma alternativa seria os seres humanos ficarem no subsolo de Marte. O
segundo desafio é o de que a geologia de Marte dificulta a plantação de espécies de plantas
necessárias à sobrevivência humana. O terceiro desafio à vida humana em Marte é o da
existência de muito pó fino de tempestades frequentes de poeira. Quem viver no subsolo
de Marte, tem de sair à superfície para limpar o pó sobre os rovers, de vez em quando,
porque as tempestades de areia impedem o recarregamento das baterias através da energia
solar. Além disso, este pó devido à sua espessura extremamente fina, infiltra-se facilmente
nas roupas espaciais podendo afetar a vida dos astronautas. O quarto desafio à vida
humana em Marte é representado pelo fato de a viagem para este planeta ainda demorar
cerca de oito meses que implica uma grande quantidade de combustível, de alimentos e
de material de apoio para as equipes das missões diferentemente da Lua, por exemplo,
que demora apenas 3 dias. O quinto desafio coloca como exigência os astronautas serem
testados e escolhidos meticulosamente para aguentar os desafios físicos e sociais que esta
viagem implica. Finalmente, o sexto desafio resulta do fato de Marte ter sempre uma
temperatura negativa que exigiria pensar-se em criar um genoma humano capaz de tornar
os seres humanos capazes de suportar condições extremas e sobreviver em Marte. Não
existem organismos orgânicos na superfície de Marte, mas podem haver no subsolo e
nada nos garante que não irão competir com os organismos que se possam enviar da Terra
para lá [4].
O fato de não existir vida em Marte demonstra que ainda não estão reunidas as condições
para os seres humanos lá sobreviverem. Marte 2030 parece ainda uma realidade distante
e antes de pensarmos em lá viver, temos de conhecer mais sobre este planeta. A
colonização de Marte e de outros mundos no Universo indica que há extrema necessidade
de criação de seres humanos mais evoluídos biologicamente com o uso da ciência e da
tecnologia para fazer com que desafiem os limites impostos pela natureza e sobrevivam
como espécie hoje e no futuro. É preciso fazer com que ocorra a formação de super-
homens e super-mulheres que poderá ser alcançada a partir do uso da ciência e da
tecnologia (biotecnologia, nanotecnologia e neurotecnologia) para aumentar a capacidade
cognitiva e superar as limitações físicas e psicológicas dos seres humanos. Esta situação
poderá ser alcançada através do transhumanismo que é uma filosofia que se propõe a
erradicar de qualquer forma o sofrimento causado por doenças, o envelhecimento ou
mesmo a morte dos seres humanos, bem como alcançar as máximas potencialidades em
termos de desenvolvimento humano [7].
9. 9
Com o transhumanismo o que se busca é fazer com que os seres humanos sejam capazes
de se transformarem com o uso da ciência e tecnologia para adquirir habilidades tão
grandemente expandidas a partir da condição natural, de modo a merecer o rótulo de pós-
humano, deixando em segundo plano a evolução biológica. A ideia de aumentar a
capacidade do corpo humano através da ciência e da tecnologia é tão antiga quanto a
própria humanidade. Desde o momento em que os seres humanos criaram ferramentas e
aprenderam a usar o fogo e promoveram avanços científicos e tecnológicos ao longo do
tempo, a humanidade foi ultrapassando suas limitações biológicas. A evolução deu à
humanidade a inteligência mais sofisticada do que qualquer animal do planeta que
possibilitou aos seres humanos usá-la para, com o conhecimento da ciência e da
tecnologia adquirido, superar suas limitações biológicas. Como exemplo do uso da
ciência e da tecnologia nesta direção, temos a manipulação genética da espécie humana
que é possível com a criação em laboratório de novos genes que podem modificar o
código genético para serem capazes de, por exemplo, bloquear a replicação de vírus,
tornando nossas células imunes a ataques [7].
Outro exemplo do uso da ciência e da tecnologia para superar as limitações biológicas
dos seres humanos consiste no uso da inteligência artificial ligada a computação que pode
transferir o conteúdo da nossa mente (com lembranças do passado e traços da nossa
personalidade) para um disco rígido, método conhecido como carregamento da mente
ou mind uploading. À medida que as tecnologias da computação avançam ao lado da
biotecnologia, há uma crescente convergência entre as duas na forma de interfaces neurais
que no futuro podem abrir a porta para conectar a mente humana diretamente a uma
Inteligência Artificial, a fim de facilitar maior aprendizado, transferência mental e superar
condições neurológicas. Esta é a ideia do transhumanismo, teoria que acredita que o uso
da ciência e da tecnologia pode, não apenas superar as limitações biológicas da espécie
humana, mas, também, ajudar a criar uma nova categoria de seres humanos evoluídos até
mesmo com a conquista da imortalidade [7].
Na era contemporânea, há a crença de que é possível vencer a morte com o uso da ciência
e da tecnologia. A crença de que, se não é possível vencer a morte, mas de que seria
possível prolongar a vida se apoia no fato de que a expectativa de vida do homem evoluiu
de 30 anos em 1500, 37 anos em 1800, 45 anos em 1900, 46,5 anos em 1950 e 80 anos
em 2012. A conquista de uma existência mais longa no século XX resultou da melhoria
das condições sanitárias nas cidades e com a criação de serviços públicos de saúde. Além
disso, a ciência descobriu vacinas e antibióticos que possibilitaram a prevenção de
doenças e o controle de epidemias. O aumento do nível educacional e de renda contribuiu
também para melhorar a qualidade de vida e ampliar ainda mais a longevidade na terceira
ou – talvez possamos dizer – quarta idade. O ano de 2045 marcará o início de uma era em
que a medicina poderá oferecer à humanidade a possibilidade de viver por um tempo
jamais visto na história. Órgãos que não estejam funcionando poderão ser trocados por
outros, melhores, criados especialmente para nós. Partes do coração, do pulmão e até o
cérebro poderão ser substituídos. Minúsculos circuitos de computador serão implantados
no corpo para controlar reações químicas que ocorrem no interior das células. Estaremos
a poucos passos da imortalidade. Esta é a previsão de um grupo de cientistas conhecidos
por ocupar a vanguarda de pesquisas que permeiam temas como a ciência da computação,
a biologia e a biotecnologia. Entre eles, estão George Church, professor da Universidade
Harvard, nos Estados Unidos, Aubrey de Grey o gerontologista e biomédico
especializado em antienvelhecimento e o engenheiro Raymond Kurzweil, do
10. 10
Massachusetts Institute of Technology (MIT). Eles são os líderes de uma espécie de nova
filosofia, batizada de Singularidade [7].
Na medicina, os arautos da imortalidade afirmam que ela nada mais é do que uma
consequência real de uma revolução em curso que já faz disparar em velocidade sem
precedentes o aumento da expectativa de vida humana. Considerando a rapidez das
inovações, uma pessoa nascida em 2050 terá 95% de chance de viver mil anos, segundo
Aubrey de Grey. Neste momento, o grupo acima citado de cientistas está envolvido no
crescimento da Universidade da Singularidade, já instalada no Vale do Silício, nos
Estados Unidos. A certeza deste grupo de pesquisadores no sucesso de suas pesquisas
está sustentada nos avanços já obtidos e naqueles que certamente virão. Na opinião desses
pesquisadores, a partir dos recursos que temos atualmente, uma criança nascida hoje
poderá viver pelo menos até os 150 anos. Um dos campos nos quais os avanços foram
mais notáveis é o das células-tronco. Na área da cardiologia, experimentos com 16
portadores de insuficiência cardíaca, todos eles tiveram parte do tecido do coração
regenerado com células-tronco retiradas do próprio órgão. A substituição de órgãos
doentes por outros, sadios, é outra das razões apontadas pelos cientistas para justificar a
crença em uma vida espetacularmente longa. Já se conseguiu criar e implantar em seres
humanos traqueia, bexiga, uretra e vasos sanguíneos. E há experiências de implante de
mais órgãos, entre eles o coração e o fígado [7].
O transhumanismo, deve contribuir, não apenas no sentido de erradicar qualquer forma
de sofrimento causado por doenças, pelo envelhecimento ou mesmo pela morte, mas,
sobretudo, alcançar as máximas potencialidades em termos de desenvolvimento humano
para a humanidade sobreviver realizando viagens espaciais em busca de sua
sobrevivência como espécie no Universo em que vivemos. O transhumanismo associado
à superinteligência artificial são os recursos que possibilitariam capacitar a humanidade
para alcançar este objetivo. A humanidade precisa ser preparada para adquirir capacidade
biológica suficiente com o uso de recursos científicos e tecnológicos para viver fora da
Terra e realizar viagens espaciais dentro do sistema solar, para alcançar outro planeta
habitável fora do sistema solar e, também, buscar uma saída para um universo paralelo
antes que ocorra o fim de nosso Universo. A capacidade dos seres humanos de desafiar
os limites impostos pela natureza é absolutamente necessária para assegurar sua
sobrevivência como espécie hoje e no futuro. As ameaças imediatas quanto as futuras
não serão enfrentadas com sucesso sem o avanço da ciência e da tecnologia que é o
passaporte para a sobrevivência da humanidade [7].
REFERÊNCIAS
1. ALCOFORADO, Fernando. A escalada da ciência e da tecnologia ao longo da
história e sua contribuição ao progresso e à sobrevivência da humanidade. Curitiba:
Editora CRV, 2022.
2. ALCOFORADO, Fernando. How to protect human beings from threats to their
existence and avoid the extinction of humanity. Chișinău: Generis Publishing, 2023.
3. ALCOFORADO, Fernando. A humanidade ameaçada e as estratégias para sua
sobrevivência. São Paulo: Editora Dialética, 2021.
11. 11
4. ALCOFORADO, Fernando. Rumo à colonização humana de outros mundos.
Disponível no website
<https://www.academia.edu/101560183/RUMO_%C3%80_COLONIZA%C3%87%C3
%83O_HUMANA_DE_OUTROS_MUNDOS>.
5. ALCOFORADO, Fernando. Os cinco grandes desafios humanos para realizarem
viagens espaciais e interestelares. Disponível no website
<https://www.academia.edu/53287851/OS_CINCO_GRANDES_DESAFIOS_HUMA
NOS_PARA_REALIZAREM_VIAGENS_ESPACIAIS_E_INTERESTELARES>.
6. BAIO, Cintia. Clique Ciência: O que acontece com o corpo de quem for para
Marte. Disponível no website <https://www.uol.com.br/tilt/ultimas-
noticias/redacao/2017/06/13/clique-ciencia-que-mudancas-podem-ocorrer-no-corpo-de-
quem-for-a-marte.htm>.
7. ALCOFORADO, Fernando. Mundo rumo à singularidade humana. Disponível no
website
<https://www.academia.edu/43517794/MUNDO_RUMO_%C3%80_SINGULARIDA
DE_HUMANA>.
8. LUCENA, André. Há 10 anos se encerrava a gloriosa era dos ônibus espaciais.
Disponível no website <https://olhardigital.com.br/2021/07/26/colunistas/ha-10-anos-se-
encerrava-a-gloriosa-era-dos-onibus-espaciais/>.
* Fernando Alcoforado, 83, condecorado com a Medalha do Mérito da Engenharia do Sistema
CONFEA/CREA, membro da Academia Baiana de Educação, da SBPC- Sociedade Brasileira para o
Progresso da Ciência e do IPB- Instituto Politécnico da Bahia, engenheiro e doutor em Planejamento
Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona, professor universitário
(Engenharia, Economia e Administração) e consultor nas áreas de planejamento estratégico, planejamento
empresarial, planejamento regional e planejamento de sistemas energéticos, foi Assessor do Vice-
Presidente de Engenharia e Tecnologia da LIGHT S.A. Electric power distribution company do Rio de
Janeiro, Coordenador de Planejamento Estratégico do CEPED- Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da
Bahia, Subsecretário de Energia do Estado da Bahia, Secretário do Planejamento de Salvador, é autor dos
livros Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem
Mundial (Editora Nobel, São Paulo, 1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os
condicionantes do desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de
Barcelona,http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e Desenvolvimento (Editora
Nobel, São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos Estratégicos
na Era Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of the Economic and Social
Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller Aktiengesellschaft & Co. KG,
Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe Planetária (Viena- Editora e Gráfica,
Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2010), Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e combate
ao aquecimento global (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011), Os Fatores
Condicionantes do Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV, Curitiba, 2012), Energia no
Mundo e no Brasil- Energia e Mudança Climática Catastrófica no Século XXI (Editora CRV, Curitiba,
2015), As Grandes Revoluções Científicas, Econômicas e Sociais que Mudaram o Mundo (Editora CRV,
Curitiba, 2016), A Invenção de um novo Brasil (Editora CRV, Curitiba, 2017), Esquerda x Direita e a sua
convergência (Associação Baiana de Imprensa, Salvador, 2018, em co-autoria), Como inventar o futuro
para mudar o mundo (Editora CRV, Curitiba, 2019), A humanidade ameaçada e as estratégias para sua
sobrevivência (Editora Dialética, São Paulo, 2021), A escalada da ciência e da tecnologia ao longo da
história e sua contribuição ao progresso e à sobrevivência da humanidade (Editora CRV, Curitiba, 2022),
de capítulo do livro Flood Handbook (CRC Press, Boca Raton, Florida, United States, 2022) e How to
protect human beings from threats to their existence and avoid the extinction of humanity (Generis
Publishing, Europe, Republic of Moldova, Chișinău, 2023).