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Obreiros daVida Eterna
Capítulo 12 – Excursão de Adestramento
 Neste Capítulo, o grupo do qual André Luiz
participa usa o orfanato de Adelaide, uma das
pessoas que vai desencarnar, como ponto de
referência para as atividades na crosta
terrestre. Este local foi escolhido por ser um
ambiente onde a Espiritualidade já tinha um
extenso trabalho de assistência.
 "- Aqui nos sentiremos à vontade. A
organização é campo propício às melhores
semeaduras do espírito e oferecemos
tranquilidade e segurança. Permaneceremos
em comunicação contínua com o abrigo de
Fabiano, para onde conduziremos os recém-
desencarnados e condensaremos todas as
atividades possíveis, concernentes aos outros
amigos, nesta amorosa fundação."
 Acompanhado por alguns amigos, André visita o
prédio e verifica que "em todos os
compartimentos havia luz de nosso plano,
indicando a abundância dos pensamentos
salutares e construtivos de todas as mentes que
ali se entrelaçavam na mesma comunhão de
ideal“
 Na sala onde ocorrem as reuniões públicas, uma
colaboradora da casa explica o cuidado que a
equipe espiritual tem com o ambiente.
 "- Esta é a região do abrigo que nos força a
serviço mais árduo. Receptáculo das emanações
mentais e dos pedidos silenciosos de toda gente
que nos visita, em assembleias públicas, somos
obrigados, depois de cada sessão, a minuciosas
atividades de limpeza. Como sabem, os
pensamentos exercem vigoroso contágio e faz-se
imprescindível isolar os prestimosos
colaboradores de nossa tarefa, livrando-os de
certos princípios destruidores ou dissolventes."
 André começa então a refletir: “Tanta gente a contribuir, apenas no sentido de amparar algumas
dezenas de crianças desfavorecidas no campo material? (...) Aqui, porém, via somente
criaturinhas tenras que reclamavam de imediato, acima de qualquer outra medida, leite e pão,
primeiras letras e bons conselhos. Valeria, assim, o dispêndio de tanta energia de nossa esfera?”
 Ao que Irene responde: “O diretor, o cooperador e o abrigado, recebendo as responsabilidades
inerentes ao programa de Jesus, instintivamente se convertem nos instrumentos vivos da Luz de
Mais Alto. Satisfazendo necessidades corporais, solucionamos problemas espirituais.
Entrelaçando deveres e dividindo-os com os nossos irmãos encarnados, no setor de assistência,
conseguimos criar bases mais sólidas à semeadura das verdades imorredouras”.
 A Igreja Católica Romana dispõe de institutos avançados, sob o ponto de vista material,
abrigando a infância desfavorecida; entretanto, aí, as concepções espirituais não se
desenvolvem, acanhadas que ficam nos moldes tirânicos dos dogmas obsoletos, O trabalho, pois,
na maioria dos casos, circunscreve-se ao simples armazenamento de pão efêmero. As Igrejas
Protestantes possuem, por sua vez, grandes colégios e congregações, distribuindo valores
educativos com a juventude; todavia, suas organizações se baseiam, quase sempre, mais na
letra dos conceitos evangélicos que nos conceitos evangélicos da letra...
 Ouvindo-a, percebi, acima de toda preocupação individualista, que a difusão da luz espiritual na
Crosta Terrestre não é ação milagrosa, mas edificação paciente e progressiva. As casas de
benemerência social, sobre as águas pesadas do pensamento humano, funcionam como grandes
navios de abastecimento à coletividade faminta de luz e necessitada de princípios renovadores.
 Recomendou a Luciana e a Irene trouxessem a
irmã Albina, ao passo que o padre Hipólito e eu
deveríamos conduzir Dimas, Fábio e Cavalcante
àquele compartimento, de onde seguiríamos
para a Casa Transitória de Fabiano, em excursão
de aprendizado e adestramento. .
 "- Os que se aproximam da desencarnação, nas
moléstias prolongadas, comumente se
ausentam do corpo, em ação quase mecânica.
Os familiares terrestres, por sua vez, cansados
de vigílias, tudo fazem por rodear os enfermos
de silêncio e cuidado. Desse modo, não é difícil
afastá-los para a tarefa de preparação.
Geralmente, estão hesitantes, enfraquecidos.
semi-inconscientes, mas nosso auxílio
magnético resolverá o problema. Conservar-
nos-emos nas extremidades, segurando-lhes as
mãos e, impulsionados por nossa energia,
volitarão conosco, sem maiores impedimentos."
 Após trabalho ingente de magnetização do vago e em seguida à ministração de certos agentes
anestesiantes, destinados a propiciar-lhe brando sono, retiramo-lo do corpo, que permaneceu sob os
cuidados de Bonifácio. Em minutos rápidos, púnhamo-nos de regresso.
 Dos cinco doentes, Adelaide e Fábio eram os únicos que revelavam consciência mais nítida da situação.Os
demais titubeavam, enfraquecidos, baldos de noção clara do que ocorria.
 O Assistente organizou a corrente magnética, tomando posição guiadora.Cada irmão encarnado
localizava-se entre dois de nós outros, almas libertas do plano físico, mais experimentadas no campo
espiritual. De mãos entrelaçadas, para permutar energias em assistência mútua, utilizamos intensivamente
a volitação, ganhando alturas.Adelaide e Fábio, algo habituados ao desdobramento, assumiram discreta
atitude de observação e silêncio.Os outros, porém, comentavam o acontecimento em altos brados.
 O impulso magnético inicial fornecido por Jerônimo era, no entanto, excessivamente forte para sofrer
solução de continuidade, ante tão débil resistência; e o grupo avançou, avançou sem recuos, até que, muito
além, alcançamos o asilo de Fabiano, onde a Irmã Zenóbia nos acolheu de braços carinhosos.
 Em seguida, o prestimoso Jerônimo tomou a palavra e
dirigiu-se a eles, comentando:
 — Amigos, o concurso desta noite não se destina à
cura do corpo grosseiro, posto agora a distância pelas
necessidades do momento. Tentamos revigorar-vos o
organismo espiritual, preparando-vos o desligamento
definitivo, sem alarmes de dor alucinatória. Devo
confessar-vos que, retomando o vaso físico,
experimentareis natural piora de vossas sensações,
agravando-se vos a tortura, porque os remédios para a
alma, na presente situação, intensificam os males da
carne. Certificai-vos, portanto, de que as providências
desta hora constituem ajuda efetiva à libertação. De
retorno ao antigo ninho doméstico, encerrada esta
primeira excursão de adestramento, encontrareis mais
tristeza no terreno da Crosta, mais angústia nas células
físicas, mais inquietude no coração, porque a vossa
mente, no processo das recordações instintivas, terá
fixado, com maior ou menor intensidade, o
contentamento sublime deste instante. Preparai-vos,
pois, para vir até nós; solucionai os derradeiros
problemas terrestres e confiai na Proteção Divina!
 Cavalcante, com a expressão ingênua dum menino, chamou-me, em particular, indagando se
estávamos no paraíso. Sentia-se aliviado, feliz. Alegria enorme banhava-lhe o coração.
 Albina lembrava cenas bíblicas, em suas interpretações literais do texto sagrado. Depois de
observar o nevoeiro exterior, circunspecta, perguntou a Luciana se aquela era a casa do Senhor,
mencionada no capítulo oitavo do primeiro livro dos Reis, em vista da nuvem de matéria densa que
cercava a paisagem.
 Dentre os espiritistas, Adelaide e Fábio entregavam-se à reserva feliz da oração, mas Dimas,
embriagado de felicidade pelo provisório alivio, abeirou-se, curioso, do padre Hipólito e inquiriu se a
zona representava alguma dependência venturosa de Marte.
 O plano impressivo da mente grava as imagens dos preconceitos e dogmas religiosos com singular
consistência. A transformação compulsória, pelo decesso, reintegrará a criatura no patrimônio de
suas faculdades superiores. O trabalho, porém, não pode ser brusco, sob pena de ocasionar
desastres emocionais de graves consequências. Urge considerar a necessidade da medida, isto é, da
gradação.
 Realizara-se a primeira excursão de adestramento com os amigos, que, dentro em breve, viriam ter
conosco. Congregados, de novo, na abençoada instituição de Adelaide, deliberou Jerônimo nosso
retorno à Casa Transitória de Fabiano, para descansar e servir em outros setores, toda vez que a
oportunidade de trabalho útil nos bafejasse com a sua bênção
A. Por que não é difícil aos enfermos que se aproximam da
desencarnação ausentar-se do corpo?
 R.: Os que se aproximam da desencarnação, nas moléstias prolongadas, comumente se
ausentam do corpo, em ação quase mecânica, o que é facilitado pelo fato de que seus
familiares, cansados de vigílias, tudo fazem por rodear os enfermos de silêncio e cuidado.
(Obreiros da Vida Eterna, cap. 12, pp. 191 a 195.)
B. Que é que socorre as pessoas nas supremas horas
evolutivas?
R.: O que socorre as pessoas nesses momentos não é a rotulagem externa, mas a
sementeira do esforço próprio nos serviços da sabedoria e do amor, que frutifica, no
instante oportuno, através de providências intercessórias ou de compensações
espontâneas da lei que manda entregar as respostas do Céu a cada um por suas obras.
(Obra citada, cap. 12, pp. 195 a 198.)

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  • 1. Obreiros daVida Eterna Capítulo 12 – Excursão de Adestramento
  • 2.  Neste Capítulo, o grupo do qual André Luiz participa usa o orfanato de Adelaide, uma das pessoas que vai desencarnar, como ponto de referência para as atividades na crosta terrestre. Este local foi escolhido por ser um ambiente onde a Espiritualidade já tinha um extenso trabalho de assistência.  "- Aqui nos sentiremos à vontade. A organização é campo propício às melhores semeaduras do espírito e oferecemos tranquilidade e segurança. Permaneceremos em comunicação contínua com o abrigo de Fabiano, para onde conduziremos os recém- desencarnados e condensaremos todas as atividades possíveis, concernentes aos outros amigos, nesta amorosa fundação."
  • 3.  Acompanhado por alguns amigos, André visita o prédio e verifica que "em todos os compartimentos havia luz de nosso plano, indicando a abundância dos pensamentos salutares e construtivos de todas as mentes que ali se entrelaçavam na mesma comunhão de ideal“  Na sala onde ocorrem as reuniões públicas, uma colaboradora da casa explica o cuidado que a equipe espiritual tem com o ambiente.  "- Esta é a região do abrigo que nos força a serviço mais árduo. Receptáculo das emanações mentais e dos pedidos silenciosos de toda gente que nos visita, em assembleias públicas, somos obrigados, depois de cada sessão, a minuciosas atividades de limpeza. Como sabem, os pensamentos exercem vigoroso contágio e faz-se imprescindível isolar os prestimosos colaboradores de nossa tarefa, livrando-os de certos princípios destruidores ou dissolventes."
  • 4.  André começa então a refletir: “Tanta gente a contribuir, apenas no sentido de amparar algumas dezenas de crianças desfavorecidas no campo material? (...) Aqui, porém, via somente criaturinhas tenras que reclamavam de imediato, acima de qualquer outra medida, leite e pão, primeiras letras e bons conselhos. Valeria, assim, o dispêndio de tanta energia de nossa esfera?”  Ao que Irene responde: “O diretor, o cooperador e o abrigado, recebendo as responsabilidades inerentes ao programa de Jesus, instintivamente se convertem nos instrumentos vivos da Luz de Mais Alto. Satisfazendo necessidades corporais, solucionamos problemas espirituais. Entrelaçando deveres e dividindo-os com os nossos irmãos encarnados, no setor de assistência, conseguimos criar bases mais sólidas à semeadura das verdades imorredouras”.  A Igreja Católica Romana dispõe de institutos avançados, sob o ponto de vista material, abrigando a infância desfavorecida; entretanto, aí, as concepções espirituais não se desenvolvem, acanhadas que ficam nos moldes tirânicos dos dogmas obsoletos, O trabalho, pois, na maioria dos casos, circunscreve-se ao simples armazenamento de pão efêmero. As Igrejas Protestantes possuem, por sua vez, grandes colégios e congregações, distribuindo valores educativos com a juventude; todavia, suas organizações se baseiam, quase sempre, mais na letra dos conceitos evangélicos que nos conceitos evangélicos da letra...  Ouvindo-a, percebi, acima de toda preocupação individualista, que a difusão da luz espiritual na Crosta Terrestre não é ação milagrosa, mas edificação paciente e progressiva. As casas de benemerência social, sobre as águas pesadas do pensamento humano, funcionam como grandes navios de abastecimento à coletividade faminta de luz e necessitada de princípios renovadores.
  • 5.  Recomendou a Luciana e a Irene trouxessem a irmã Albina, ao passo que o padre Hipólito e eu deveríamos conduzir Dimas, Fábio e Cavalcante àquele compartimento, de onde seguiríamos para a Casa Transitória de Fabiano, em excursão de aprendizado e adestramento. .  "- Os que se aproximam da desencarnação, nas moléstias prolongadas, comumente se ausentam do corpo, em ação quase mecânica. Os familiares terrestres, por sua vez, cansados de vigílias, tudo fazem por rodear os enfermos de silêncio e cuidado. Desse modo, não é difícil afastá-los para a tarefa de preparação. Geralmente, estão hesitantes, enfraquecidos. semi-inconscientes, mas nosso auxílio magnético resolverá o problema. Conservar- nos-emos nas extremidades, segurando-lhes as mãos e, impulsionados por nossa energia, volitarão conosco, sem maiores impedimentos."
  • 6.  Após trabalho ingente de magnetização do vago e em seguida à ministração de certos agentes anestesiantes, destinados a propiciar-lhe brando sono, retiramo-lo do corpo, que permaneceu sob os cuidados de Bonifácio. Em minutos rápidos, púnhamo-nos de regresso.  Dos cinco doentes, Adelaide e Fábio eram os únicos que revelavam consciência mais nítida da situação.Os demais titubeavam, enfraquecidos, baldos de noção clara do que ocorria.  O Assistente organizou a corrente magnética, tomando posição guiadora.Cada irmão encarnado localizava-se entre dois de nós outros, almas libertas do plano físico, mais experimentadas no campo espiritual. De mãos entrelaçadas, para permutar energias em assistência mútua, utilizamos intensivamente a volitação, ganhando alturas.Adelaide e Fábio, algo habituados ao desdobramento, assumiram discreta atitude de observação e silêncio.Os outros, porém, comentavam o acontecimento em altos brados.  O impulso magnético inicial fornecido por Jerônimo era, no entanto, excessivamente forte para sofrer solução de continuidade, ante tão débil resistência; e o grupo avançou, avançou sem recuos, até que, muito além, alcançamos o asilo de Fabiano, onde a Irmã Zenóbia nos acolheu de braços carinhosos.
  • 7.  Em seguida, o prestimoso Jerônimo tomou a palavra e dirigiu-se a eles, comentando:  — Amigos, o concurso desta noite não se destina à cura do corpo grosseiro, posto agora a distância pelas necessidades do momento. Tentamos revigorar-vos o organismo espiritual, preparando-vos o desligamento definitivo, sem alarmes de dor alucinatória. Devo confessar-vos que, retomando o vaso físico, experimentareis natural piora de vossas sensações, agravando-se vos a tortura, porque os remédios para a alma, na presente situação, intensificam os males da carne. Certificai-vos, portanto, de que as providências desta hora constituem ajuda efetiva à libertação. De retorno ao antigo ninho doméstico, encerrada esta primeira excursão de adestramento, encontrareis mais tristeza no terreno da Crosta, mais angústia nas células físicas, mais inquietude no coração, porque a vossa mente, no processo das recordações instintivas, terá fixado, com maior ou menor intensidade, o contentamento sublime deste instante. Preparai-vos, pois, para vir até nós; solucionai os derradeiros problemas terrestres e confiai na Proteção Divina!
  • 8.  Cavalcante, com a expressão ingênua dum menino, chamou-me, em particular, indagando se estávamos no paraíso. Sentia-se aliviado, feliz. Alegria enorme banhava-lhe o coração.  Albina lembrava cenas bíblicas, em suas interpretações literais do texto sagrado. Depois de observar o nevoeiro exterior, circunspecta, perguntou a Luciana se aquela era a casa do Senhor, mencionada no capítulo oitavo do primeiro livro dos Reis, em vista da nuvem de matéria densa que cercava a paisagem.  Dentre os espiritistas, Adelaide e Fábio entregavam-se à reserva feliz da oração, mas Dimas, embriagado de felicidade pelo provisório alivio, abeirou-se, curioso, do padre Hipólito e inquiriu se a zona representava alguma dependência venturosa de Marte.  O plano impressivo da mente grava as imagens dos preconceitos e dogmas religiosos com singular consistência. A transformação compulsória, pelo decesso, reintegrará a criatura no patrimônio de suas faculdades superiores. O trabalho, porém, não pode ser brusco, sob pena de ocasionar desastres emocionais de graves consequências. Urge considerar a necessidade da medida, isto é, da gradação.  Realizara-se a primeira excursão de adestramento com os amigos, que, dentro em breve, viriam ter conosco. Congregados, de novo, na abençoada instituição de Adelaide, deliberou Jerônimo nosso retorno à Casa Transitória de Fabiano, para descansar e servir em outros setores, toda vez que a oportunidade de trabalho útil nos bafejasse com a sua bênção
  • 9. A. Por que não é difícil aos enfermos que se aproximam da desencarnação ausentar-se do corpo?  R.: Os que se aproximam da desencarnação, nas moléstias prolongadas, comumente se ausentam do corpo, em ação quase mecânica, o que é facilitado pelo fato de que seus familiares, cansados de vigílias, tudo fazem por rodear os enfermos de silêncio e cuidado. (Obreiros da Vida Eterna, cap. 12, pp. 191 a 195.) B. Que é que socorre as pessoas nas supremas horas evolutivas? R.: O que socorre as pessoas nesses momentos não é a rotulagem externa, mas a sementeira do esforço próprio nos serviços da sabedoria e do amor, que frutifica, no instante oportuno, através de providências intercessórias ou de compensações espontâneas da lei que manda entregar as respostas do Céu a cada um por suas obras. (Obra citada, cap. 12, pp. 195 a 198.)

Notas do Editor

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